REGULAMENTO EMENTÁRIO DE ORIENTAÇÕES PRÁTICAS DIREITO NOTARIAL E DE REGISTRO
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- Branca Flor Figueiroa Lima
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1 REGULAMENTO EMENTÁRIO DE ORIENTAÇÕES PRÁTICAS DIREITO NOTARIAL E DE REGISTRO O CONSELHO DIRETOR DA ENNOR ESCOLA NACIONAL DE NOTÁRIOS E REGISTRADORES, no uso das atribuições previstas no Estatuto, aprovado em , resolve: CAPÍTULO I - DAS ORIENTAÇÕES PRÁTICAS Da competência para sua aprovação Art. 1º As decisões reiteradas e uniformes do Conselho Diretor da ENNOR serão consubstanciadas em Orientações Práticas de observância pelos notários e registradores a ser aplicada, ressalvadas as normatizações de cada Estado, em todo território brasileiro. Do Quorum para aprovação Art. 2º As Orientações Práticas serão aprovadas pela maioria absoluta da totalidade dos Conselheiros, escolhidos dentre os Congressistas Associados, de acordo com critério estabelecido pelo Conselho Diretor, sempre que possível em sessão realizada durante os Congressos nacionais da Anoreg-BR. Das propostas de Orientações Art. 3º As propostas de Orientações Práticas serão de iniciativa da Diretoria da Anoreg-BR, das Anoregs Estaduais, dos Institutos Membros, dos Sindicatos de Notários e Registradores e do Conselho Diretor da ENNOR. 1º As propostas deverão ser apresentadas utilizando-se o formulário constante deste Regulamento. 2º As propostas serão dirigidas ao Presidente da ENNOR indicando a Orientação Prática proposta e será instruída com fundamentação que a justifique,;
2 3º As propostas de Orientações Práticas deverão ser limitadas a 10 (dez) itens por entidade; 2º As propostas deverão ser enviadas até o dia 20 (vinte) de outubro do corrente. Da Formação de Grupo de Trabalho Art. 4º Compete ao Presidente da ENNOR designar Grupo de Trabalho, integrado pelo Conselho Diretor de cada especialidade, que se encarregará da análise das propostas de Orientações Práticas. 1º O Grupo de Trabalho preparará relatório conclusivo acerca dos enunciados de Orientações Práticas até o dia 30 ( trinta) de outubro do corrente e o encaminhará ao Presidente da ENNOR para análise e aprovação no prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento das propostas. Da Manifestação das Entidades de classe Art. 5º Compete ao Presidente da ENNOR encaminhar enunciados de Orientações Práticas propostas a presidência da ANOREG-BR e dos INSTITUTOS MEMBROS para conhecimento e, no prazo máximo de quinze dias, manifestação. 1º Ocorrendo manifestação, compete ao Presidente da ENNOR convocar o Grupo de Trabalho de que trata o art. 4º para análise da manifestação e, caso necessário, retificação das Orientações Práticas em 2 (cinco) dias. 2º Compete ao Presidente da ENNOR, observado o disposto no 1º deste, convocar os Conselheiros com competência para julgamento da matéria objeto das Orientações Práticas, para análise, discussão e votação dos enunciados propostos, durante o Congresso da Anoreg-BR. Da convocação Art. 6º Compete ao Presidente da ENNOR expedir ofício de convocação do Conselho para análise, discussão e votação das Orientações Práticas, da qual constará, entre outras: I - a data, horário e local da reunião extraordinária. II - as Orientações Práticas que serão submetidos à apreciação.
3 III - data a partir da qual as secretaria da ENNOR divulgará os conjuntos de Orientações Práticas. IV - a indicação dos meios e prazo para inscrição prévia de Conselheiros interessados em defender tese quanto à aprovação de Orientações Práticas. Do procedimento a ser seguido na sessão do Conselho Art. 7º A sessão do Conselho do CONNOR para análise, discussão e votação das Orientações Práticas seguirá o seguinte rito procedimental: I - verificação do quorum regimental; II - apresentação dos trabalhos pelo Presidente ou Coordenador da ENNOR; e III - votação de cada proposta de Ementários de Orientações Práticas. Da votação Art. 8º A votação de cada proposta de Orientações Práticas seguirá o seguinte rito: I - leitura do enunciado de Orientações Práticas objeto de votação, limitado em até 10 propostas por especialidade; II - o presidente da sessão dará a palavra, por cinco minutos, aos conselheiros inscritos para defesa de posições favoráveis ou contrárias a aprovação do enunciado; III - encerrada a fase de defesa de posições, o Presidente tomará nominalmente os votos dos Conselheiros e votará por último; IV - proclamação do resultado da votação. Da Vigência Art. 9º As Orientações Práticas entrarão em vigor na data de suas publicações no site e na a Revista da ENNOR.
4 Da Revisão de Orientações Práticas Art. 11. Por proposta do Presidente das entidades competentes para propô-las, habilitada à indicação de Conselheiros, as Orientações Práticas poderão ser revistas ou canceladas. 3º A revisão ou o cancelamento das Orientações Práticas observará, no que couber, o procedimento adotado para sua edição. 4º A revogação de Orientações Práticas entrará em vigor na data estabelecida pelo Conselho Diretor da ENNOR. Do procedimento e do rito a ser aplicado na análise, discussão e votação das Orientações Práticas Art. 16. Aplica-se, no que couber, à análise, discussão e votação das Orientações Práticas de uniformização, o procedimento e o rito previstos neste regulamento, de acordo com a necessidade e urgência. 1º O modelo de trabalho do dia da votação, deverá ser o de duas mesas diretoras nas compostas pelos Conselheiros escolhidos dentro do Conselho Diretor da ENNOR, presididas pelo presidente da ENNOR ou por um Coordenador determinado com antecedência. 2º Poderá haver substituição dos Conselheiro que irão votar durante o Congresso da Anoreg-BR por motivo de ausência justificada. Definições Transitórias e Gerais Art. 17. Sempre que possível, as votações serão durante o Congresso anual da Anoreg-BR. Art. 18. Haverá tantos coordenadores jurídicos (advogados ou notários e registradores) para secretariar o Presidente da ENNOR quanto necessário para melhor desempenho das funções. Rogério Portugal Bacellar Presidente da ENNOR
5 ANEXO I CONSELHO-DIRETOR DA ENNOR Francisco José Resende dos Santos (MG) diretor-presidente Zeno Veloso (PA) diretor Léa Portugal (DF) diretora João Pedro Lamana Paiva (RS) diretor Jose Maria Siviero (SP) - diretor Carlos Alberto Chermont (PA) diretor Rodolfo Pinheiro (RJ) diretor Jose Antonio Teixeira Marcondes (RJ) diretor Germano Carvalho Toscano de Brito (PB) - diretor Claudio Marçal Freire (SP) diretor Marcio Braga (RJ) diretor José Augusto Pontes Morais (PA) diretor Mário Camargo (SP) diretor Ubiratan Pereira Guimarães (SP) diretor* Nilo Nogueira (MG) diretor * a confirmar Coordenador Acadêmico: Prof. Christiano Cassettari (Doutorando pela USP)
6 ANEXO II REQUERIMENTO PARA APRESENTAÇÃO ORIENTAÇÕES PRATICAS DE DIREITO NOTARIAL E DE REGISTRO Entidade:... Data:... Tema:... Proposta de Orientação: Legislação Aplicada:... Justificação: (apenas uma lauda)
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