INTRODUÇÃO. Um pouco de História...

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INTRODUÇÃO. Um pouco de História..."

Transcrição

1 INTRODUÇÃO Um pouco de História...

2 Mundo na Antigüidade Estrelas (6000) Lua Marte Mercúrio Júpiter Vênus Saturno S l

3 Um pouco de história Antigamente, antes dos telescópios serem usados nas observações astrônomicas, o homem conhecia pouco sobre o universo. Sabia-se da existência de cerca de 6000 estrelas, da Lua, do Sol, e de alguns planetas: Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno, ou seja, apenas os planetas que podiam ser vistos a olho nu. Mesmo assim, muito pouco ou quase nada sabia-se sobre esses planetas, apenas que diferiam das estrelas por se moverem no céu entre elas. A Terra na antiguidade não era contada como planeta. Esse desconhecimento dos astros gerou muita superstição e acabou-se atribuindo uma divindade a cada corpo celeste.

4 Períodos importantes Os fenômenos envolvendo Sol - Terra - Lua, bem como os planetas conhecidos na antiguidade, Mecúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno, definem os seguintes períodos importantes: Dia Período fundamental Semana Origem astrológica Mês Ligado às fases da Lua Ano Ligado às estações do ano

5 Um dia (período claro) e uma noite (período escuro) definem naturalmente um período de tempo fundamental. Em média o Sol demora o que chamamos de 1 dia, 24 horas, para passar consecutivamente pelo mesmo meridiano local. Dividindo esse intervalo em 24 partes iguais temos as horas, e divindo as horas em 60 partes iguais teremos os minutos. Estes por sua vez divididos em 60 partes iguais definem o segundo. Daqui para a frente a divisão é por dez, definindo o décimo, o centésimo, etc, de segundo. Dissemos que em média o Sol demora 24 horas para retornar ao mesmo meridiano, pois, seu movimento não é uniforme. A Terra não revoluciona o Sol com velocidade constante: ela é mais rápida em janeiro, quando está levemente mais perto do Sol e mais lenta em julho, quando está levemente mais longe do Sol.

6 Origem da Semana Dedicado Dia da Astro ao deus semana Lua da Noite Segunda Marte da Guerra Terça Mercúrio do Comércio Quarta Júpiter do Olimpo Quinta Vênus da Beleza Sexta Saturno do Tempo Sábado Sol do Dia Domingo

7 O período conhecido por semana ao que tudo indica não está ligado à astronomia. Os Judeus, e posteriormente os Romanos, tinham o costume de se abster por um dia a cada período de sete. Os Romanos acabaram associando esses sete dias aos sete deuses conhecidos, conforme a tabela no slide.

8 TABELA 1 - Nomes dos planetas históricos e dias da semana. Planeta Latim Espanhol Italiano Inglês Português Sol Solis Domingo Domenica Sunday Domingo Marte Martis Martes Materdi Tuesday Terça-feira Mercúri o Mercurie Miercoles Mercoledi Wednesda y Lua Lunae Lunes Lunedi Monday Segundafeira Quartafeira Júpiter Jovie Jueves Giovedi Thursday Quinta-feira Vênus Veneris Viernes Vernedi Friday Sexta-feira Saturno Saturni Sabado Sabato Saturday Sábado 8

9 Em português, não seguiu essa denominação porque sofreu influência do cristianismo. Páscoa Cristã durava uma semana de orações. Os dias da Páscoa eram denominados FERIAES (Feriado). Domingo Dia do Senhor Sábado Shabbath dia do descanso dos hebreus.

10 Fases da Lua Nova Quarto Crescente Cheia Quarto Minguante Nova Nova Crescente Cheia Minguante Crescente Minguante Lunação ou Mês Sinódico 29, dias ~ 29 d 12 h 44 m 03 s Mês Lunar : 29 ou 30 dias

11 O período compreendido entre duas fases consecutivas da Lua é denominado de Lunação, ou Mês Sinódico, e dura aproximadamente dias. Isso permitiu que se agrupasse os dias em blocos de 29 ou 30, com o nome de Mês Lunar.

12 O Ano Primavera Verão Outono Inverno Ano Trópico Ano Trópico ou Ano Solar 365, dias 365 dias ~ 1/4-1/100 0, dias = /4-1/ /400-1/3300 Juliano 365,25 Gregoriano 365,24 365, ,

13 Ano Trópico ou Ano Solar O período entre duas primaveras, ou qualquer outra estação do ano, se chama ano trópico ou solar e corresponde a aproximadamente 365 dias, mais precisamente 365, dias. Construir um calendário consiste em agrupar um número inteiro de meses, cada um com um número inteiro de dias, que no final resultem em 365, dias. Isso é possível, na verdade, aproximadamente, sendo necessárias correções de tempos em tempos. Nosso calendário atual é chamado de Gregoriano, após a reforma feita no calendário Juliano em 1582, ordenada pelo papa Gregorio XIII. Pequenas correções atuais fazem com que o erro desse calendário seja da ordem de um dia a cada anos! Nada mal.

14 Data da Páscoa O dia da Páscoa é o 1º domingo depois da Lua Cheia (13 dias a Lua nova eclesiástica) que ocorre no dia ou depois do equinócio da Primavera eclesiástica (21 março). Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas a definida nas Tabelas Eclesiásticas. Caso o dia assim definido esteja além de 25 de abril, a Páscoa ocorre no domingo anterior. Caso a Lua Cheia eclesiástica ocorra no dia 21 de março e esse dia seja domingo, a Páscoa será no dia 25 de abril.

15 Como calcular a data de acordo com Gauss Para calcular a data da Páscoa para qualquer ano no calendário Gregoriano (o calendário civil no Brasil), usa-se a seguinte fórmula:

16 a = R(ano/19) b = R(ano/4) c = R(ano/7) d = R((19a + M)/30) e = R((2b+4c+6d+N)/7) onde M = 24 e N = 5 para 2000 ano 2099 Calculemos o valor de P dado por: P = 22 + d + e

17 Se P 31, então a data da Páscoa será no dia P de março. Caso P > 31, então calculamos P = d +e 9 E a Páscoa será em P de abril. Se, no entanto, P > 25 então a Páscoa será em P = P 7 de abril.

18 Outras festas religiosas Domingo de carnaval: P-49 Terça-feira de carnaval: P-47 Quarta-feira de Cinzas: P-46 Domingo de Ramos: P-7 Sexta-feira da paixão: P-2 Corpos Christi: P+60

19 Esfera das estrelas fixas Sistema Geocêntrico ( Ptolomeu, séc. II ) Neste sistema, tudo gira em torno da Terra Lua Ter Mer Vên Júp Sat Sol Mar

20 Como os planetas se movem em relação às estrelas eles passaram a ser observados com atenção e suas posições no céu determinadas com muita precisão. Ptolomeu, no século II, desenvolveu o Sistema Geocêntrico, onde os planetas (todos) giravam em torno da Terra, com as estrelas estando fixas em uma esfera, ao fundo, que também girava ao redor da Terra. Nesse sistema, inclusive o Sol girava em torno da Terra. Todos acreditavam que a Terra era o centro do Universo. Esse Sistema Geocêntrico, no entanto, não explicava corretamente os movimentos de todos os planetas, o que foi percebido com observações mais cuidadosas de seus movimentos no céu. Percebeu-se que o planeta Marte, por exemplo, dava estranhas laçadas no céu, a medida que ia caminhando. Isso não era explicado pela teoria geocêntrica; alguma coisa estava errada.

21 Movimento aparente não perfeito Leste Oeste? Laçada A laçada dos planetas sugeria que eles não giravam em torno da Terra

22 Sistema de Epiciclos E Epiciclo Planeta D Terra Apolônio, séc. III a.c. Círculo Deferente

23 Para solucionar esse problema, o grego Apolônio propôs um sistema de epiciclos, que ainda era baseado no sistema geocêntrico de Ptolomeu. Nesse sistema, cada planeta girava num círculo chamado epiciclo centrado num ponto E, que girava sobre o círculo deferente por sua vez centrado no centro do deferente (ponto D). A Terra situava-se levemente fora do ponto D, mas isso não feria as convicções filosóficas da época, que obrigavam a Terra a ser o centro do universo, pois era considerado apenas um artifíco geométrico para se obter maior concordância com as observações. É fácil ver que esse sistema explicava os movimentos de laçada de alguns planetas, pois, visto da Terra, o planeta as vezes está indo numa direção, ora está vindo na direção contrária. Embora sabemos hoje que as órbitas dos planetas são elipses em torno do Sol, o sistema de Apolônio era suficientemente preciso para a época.

24 Geocentrismo com epiciclos Mar Céu Sat Lua Mer Ter Vên Júp

25 Assim, o sistema com epiciclos passou a ser adotado na determinação da posição do Sol e de todos os cinco planetas conhecidos na época. Era bom para as finalidades, essencialmente astrológicas, religiosas ou para a determinação de inícios das estações do ano. Observações mais precisas, no entanto, levaram os antigos a notaram uma certa diferença entre a posição prevista pelos epicliclos e a observada. Para melhorar a precisão na determinação da posição Para melhorar a precisão na determinação da posição dos planetas, os astrônomos começaram a adotar um sistema complexo de epiciclos, ou seja, epiciclos em epiciclos! Os astrônomos simplesmente iam adicionando alguns pontos sobre os quais giravam outros pontos, e outros, até os cálculos de movimento dos planetas baterem com as observações. Um tanto quanto complicado, não é? Mas esse sistema tinha uma precisão surpreendente e foi utilizado por mais de 1400 anos.

26 Sistema Complexo de Epiciclos Epiciclo Planeta E Terra Com epiciclos, o planeta não gira em torno da Terra em órbitas circulares Deferente

27 Havia, contudo, um sério problema com o sistema geocêntrico. Se Mercúrio e Vênus girassem em torno da Terra eles poderiam ser vistos em qualquer posição no céu durante a noite, como acontece com os demais planetas. No entanto, simples observação constata que Mercúrio e Vênus não se afastam muito do Sol; são vistos sempre acompanhando o pôr do Sol ou o nascer do Sol. Na verdade, não vemos Mercúrio e Vênus perto do Sol durante o dia devido ao ofuscamento da luz solar. Como então resolver esse problema? Para colocar Vênus e Mercúrio girando em torno do Sol, e a Terra continuar no centro, Heráclides inventou o sistema Híbrido, em que o Sol continuava girando em torno da Terra, mas Vênus e Mercúrio giravam em torno do Sol. Desse jeito, tudo continuava girando ao redor da Terra, como convinha à filosofia da época.

28 Posição de Mercúrio ou de Vênus em relação ao Sol Vênus após o pôr-do-sol Oeste Vênus antes do nascer do Sol Leste

29 Sistema Híbrido ( Heráclides, séc. IV a.c. ) Esfera das estrelas fixas Mer Lua Vên Neste sistema, Mercúrio e Vênus giram em torno do Sol e este gira em torno da Terra Ter Júp Sat Mar

30 Antes dessa construção de Heráclides, não havia corpos nos centros dos epiciclos. Os planetas giravam nos epiciclos mas em torno de nada, o que para nós hoje é inconcebível já que tudo que gira precisa ser atraído para um centro. Portanto, precisa ter um corpo nesse centro. Veja que no sistema de Heráclides, Mercúrio e Vênus giram em epiciclos, mas no centro há o Sol. Esse parece ter sido o começo de um novo pensamento, embora podemos questionar se os gregos assim pensavam, ou apenas estavam sugerindo uma construção geométrica capaz de fazer predições a respeito da posição dos planetas, sem compromisso com as causas dos movimentos.

31 Filósofos e Astrônomos Pitágoras Heráclides Aristóteles Aristarco Eratóstenes Hiparcos Famosos Ptolomeu Ulugh Beg Copérnico Tycho Brahe Galileu Kepler Newton

32 A régua do tempo mostra alguns dos personagens responsáveis pela revolução da astronomia desde os tempos antigos até a idade média. Contrário de astrônomos Egípcios e Babilônios, que tinham a astronomia muito ligada à religião ou à astrologia, os astrônomos Gregos foram mais científicos tentando dar razões para o universo ser como é. Tales de Miletos ( a.c.) Era convicto que o universo era racional e o os humanos, portanto, poderiam entendê-lo. Pitágoras ( a.c.) Tornou essa idéia de Tales concreta ao notar que muitas coisas podiam ser expressas por relações matemáticas (exemplo, o teorema de Pitágoras).

33 Aristóteles ( a.c.) Concluiu que a Terra é redonda baseado na forma da sombra na Lua durante um eclipse lunar. Propôs a Terra imóvel no centro de um universo em rotação. Sua reputação como grande filósofo fez suas idéias em Astronomia perdurarem por quase 2000 anos. Eratóstenes (200 a.c.) Trabalhando na biblioteca de Alexandria, fez a primeira medição do raio da Terra.

34 Cálculo do raio da Terra Eratóstenes era bibliotecário-chefe da famosa Biblioteca de Alexandria, e foi lá que encontrou, num velho papiro, indicações de que ao meio-dia de cada 21 de junho na cidade de Siena, 800 km ao sul de Alexandria, uma vareta fincada verticalmente no solo não produzia sombra. Isso ocorre porque nesse momento o Sol está alinhado a cidade de Siena.

35 Como o grande sábio que era, percebeu que o mesmo fenômeno não ocorria no mesmo dia e horário em Alexandria e pensou que se a Terra fosse plana, então as sombras das varetas deveriam ser iguais em qualquer lugar, se isso não acontecia é porque a Terra deveria ser curva.

36 E pensou mais, pois quanto maior fosse a diferença entre o comprimento das sombras, maior seria a curvatura da superfície terrestre. Desse modo o Sol deveria estar tão longe que seus raios de luz chegam à Terra paralelos. Seguindo essa observação Eratóstenes pensou que se varetas fossem fincadas verticalmente no chão em lugares diferentes lançariam sombras de comprimentos distintos, então ele decidiu fazer um experimento. Mediu o comprimento da sombra em Alexandria ao meio-dia de 21 de junho, quando a vareta em Siena não produzia sombra.

37 Eratóstenes mediu A 7,2º. Se as varetas estão na vertical, dá para imaginar que se fossem longas o bastante iriam se encontrar no centro da Terra. A distância entre Siena e Alexandria, que era conhecida por Eratóstenes, cerca de 800 km.

38 Hiparco (200 d.c.) Um dos maiores astrônomos da antiguidade, descobriu o movimento de precessão do eixo da Terra Fez o primeiro catálogo estelar. Para ele, os astros não se moviam em esferas, mas em círculos ao redor da Terra. Ptolomeu (140 d.c.) Ptolomeu (140 d.c.) É o grande astrônomo e matemático da antiguidade. Deu fundamento matemático às idéias de Aristóteles. Para ele, os corpos giravam em torno da Terra em movimento circular uniforme, mas com epiciclos, deferentes e equante, para prever mais corretamente a posição dos astros e explicar as laçadas.

39 Seu livro, hoje conhecido por Almagesto (do Árabe, Al Magisti, o maior), coloca em base matemática a astronomia antiga. Por mais de 1000 anos os Árabes estudaram e adotaram esse livro como representante da ciência Astronomia.

40 Filósofos e Astrônomos Pitágoras Heráclides Aristóteles Aristarco Eratóstenes Hiparcos Famosos Ptolomeu Ulugh Beg Copérnico Tycho Brahe Galileu Kepler Newton

41 Embora o sistema geocêntrico de Ptolomeu, com dezenas de epiciclos, pudesse prever com boa precisão a posição dos astros por digamos um ano, após séculos falhava e eram então necessárias correções. No século XIII um time de astrônomos trabalhando por dez anos construiu a famosa tabela de Alfonsine, a última correção ao sistema Ptolomáico. Nicolau Copérnico ( ) Fez uma das maiores revoluções da Astronomia. Defendeu a idéia que os planetas, incluindo a Terra, giravam em torno do Sol. Era o nascimento do sistema heliocêntrico.

42 As idéias de Aristóteles ainda reinavam e com o apoio da igreja que era bem conservadora. Copérnico foi cuidadoso ao expor suas idéias, senão teria sido vítima da Inquisição. Seu trabalho, escrito na obra De Revolutionibus Orbium Coelestium, Sobre a Revolução dos Corpos Celestes, só foi publicado após sua morte. Por essa época a autoridade da Igreja já era questionada de forma que essas novas idéias tiveram adeptos.

43 Sistema Heliocêntrico Copérnico, Esfera das estrelas fixas Neste sistema, tudo gira em torno do Sol Mer Vên Sol Júp Sat Ter Lua Mar

44 A teoria de Copérnico, que o Sol está no centro, se mostrou com o tempo correta, mas seu sistema planetário ainda continha epiciclos e deferentes e não fazia previsões melhores que as da tabela de Alfonsine. Talvez a busca por idéias revolucionárias, ou que simplesmente contrariavam aquelas vigentes na época, fez com que o sistema heliocêntrico ganhasse adeptos. 70 anos após a morte de Copérnico ainda se discutia a validade de suas idéias.

45 Um grande defensor do sistema heliocêntrico, e que teve que se explicar perante a Inquisição, foi Galileu Galilei, Em seu livro Sidereus Nuncius, Mensageiro Sideral, de 1610, ele relata suas observações sistemáticas ao telescópio e como elas condizem com o sistema heliocêntrico. Sua grande obra, no entanto, sai em 1629, Dialogo Dei Due Massimi Sistemi, Diálogo Sobre os dois Principais Sistemas do Mundo. É escrita na forma de uma conversa entre três personagens debatendo sobre os sistemas de Ptolomeu e de Copérnico.

46 Explicação das laçadas no sistema heliocêntrico 3 4 M3 M4 T4 T3 Sol T2 T1 M2 M1 2 1 Esfera das estrelas fixas

47 Talvez um ponto importante a favor do heliocentrismo,e que deve ter atraído muita atenção pela sua beleza, é que todos os planetas são tratados de forma semelhante: todos giram em torno de um centro comum, o Sol. A explicação das laçadas também fica muito simples nesse sistema, como ilustra o slide (T refere-se à Terra e M à Marte). Quantitativamente a favor do modelo de Copérnico foi a discrepância que ele percebeu entre a previsão baseada no sistema geocêntrico e a posição observada de uma conjunção dos cinco planetas, e também da Lua, ocorrida na constelação de Câncer. Como o modelo heliocêntrico de Copérnico mostrou-se correto com o tempo, acabou sendo aceito, e é utilizado até hoje, apenas com algumas diferenças na forma das órbitas, que hoje sabemos não serem perfeitamente circulares mas sim elípticas. Outros planetas também foram descobertos deste então.

48 Sistema Heliocêntrico Mer Vên Sol Ter Lua Mar Júp Sat Ura Net Plu

49 Kepler as leis cinéticas do movimento dos planetas Galileu as bases do método científico telescópio Newton a nova mecânica celeste

50 Tycho Brahe ( ) Astrônomo Dinamarquês. Descobriu que tanto as Tabelas Afonsinas quanto as de Ptolomeu estavam erradas na previsão de uma aproximação aparente entre Júpiter e Saturno. Tycho decidiu ele mesmo compilar tabelas mais precisas.

51 Não conseguiu formular um modelo que ajustasse as observações, contendo o movimento dos planetas ao redor do Sol. O principal problema era o planeta Marte. Órbitas circulares não ajustavam o movimento de Marte (excentricidade 0,1). Em 1599 mudou-se para Praga, onde foi nomeado Matemático Imperial. Em 1600 contratou o jovem Johannes Kepler para ajudá-lo em suas observações.

52 Johannes Kepler ( ) Em 1602 descobriu a Lei das Áreas (Segunda Lei de Kepler), mas não conseguiu ajustar a forma das órbitas.

53 Analisando arduamente as anotações e observações de Brahe, Kepler concluiu que os planetas se movem ao redor do Sol em órbitas eclípticas, com o Sol em um dos focos (Primeira Lei de Kepler). Esses resultados foram publicados no Astronomia Nova em Em 1619, publicou Harmonices Mundi (Harmonia do Mundo), introduzindo a Terceira Lei de Kepler, descoberta em 15 de Maio de 1618: o quadrado do período é proporcional ao cubo da distância média do planeta ao Sol.

54 Primeira Lei de Kepler (Lei das órbitas elípticas) As órbitas dos planetas são elipses com o Sol como foco. Um corpo ligado a outro gravitacionalmente gira em torno dele numa órbita elíptica, sendo que um deles ocupa o foco da elipse.

55 Segunda Lei de Kepler (Lei das áres) t A Foco A t Um corpo ligado a outro gravitacionalmente gira em torno dele, com seu raio vetor varrendo áreas iguais em tempos iguais.

56 A velocidade de translação dos planetas ao redor do Sol: não é uniforme. Os planetas andam mais rápido quando estão mais próximos do Sol e mais devagar quando estão mais afastados.

57 M r m r T m T Terceira Lei de Kepler (Lei harmônica) ( r / r ) 3 = ( T / T ) 2 r 3 = T 2 = constante 2 π r 3 = G ( M + m ) T 2 O tempo que um planeta leva para completar uma volta em torno do Sol (período orbital) está relacionado com o tamanho de sua órbita segundo a mesma relação para todos os planetas. Os quadrados dos períodos orbitais são proporcionais aos cubos dos semi-eixos maiores das órbitas.

58 Issac Newton ( ) Inglês, que sessenta anos depois, foi quem deu uma explicação completa ao movimento e à forma como as forças atuam. A descrição está contida nas suas 3 leis. Seu trabalho mais importante foi em Mecânica Celeste, que culminou com a Teoria da Gravitação Universal. Em 1666, deduziu a lei da atração gravitacional usando a Terceira Lei de Kepler e sua lei para a aceleração centrípeta.

59 Primeira Lei de Newton: (Lei da Inércia) "Qualquer corpo permanece no estado de repouso ou de movimento retilíneo uniforme se a resultante das forças que atuam sobre esse corpo for nula". Quando o cavalo freia subitamente, o cavaleiro é projetado r = 0 r F

60 Segunda Lei de Newton: r (Lei da Força) F = r ma A aceleração adquirida por um corpo é diretamente proporcional à intensidade da resultante das forças que atuam sobre o corpo, tem direção e sentido dessa força resultante e é inversamente proporcional à sua massa. Terceira Lei de Newton: (Ação e reação) Quando dois corpos interagem, a força que o corpo 1 exerce sobre o corpo 2 é igual e oposta à força que o corpo 2 exerce sobre o corpo 1 r F = - r 12 F 21

61 A taxa de mudança do momento linear (ou quantidade de movimento) é proporcional à força e na mesma direção de força. r d( mv) dt = r F Como m é constante r F = r ma r a = r dv dt

62 Dois corpos atraem um ao outro com forças iguais e opostas. A magnitude desta força é proporcional ao produto das massas dos corpos e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre os centros de massa dos dois corpos r Mm Em módulo F = G: F = rˆ G 2 r Mm r 2 F 12 = - F 21 onde G 11 2 = 6, Nm Kg 2

INTRODUÇÃO. Um pouco de História...

INTRODUÇÃO. Um pouco de História... INTRODUÇÃO Um pouco de História... Mundo na Antigüidade Estrelas (6000) Lua Marte Mercúrio Júpiter Vênus Saturno S l Esfera das estrelas fixas Sistema Geocêntrico ( Ptolomeu, séc. II ) Neste sistema, tudo

Leia mais

Fundamentos de Astronomia Turma (T)

Fundamentos de Astronomia Turma (T) Nelson Vani Leister IAG- Dep.Astronomia Os Babilônios Os Gregos Uma visão Geral AGA-0215 Fundamentos de Astronomia Turma 201704 (T) Aula #2 Thales Escola Pitagórica A noção detempo sempre Ordem dominava

Leia mais

-Tales de Mileto (585 a.c.) geometria dos egípcios aplicada ao céu- previsão de um eclipse solar em 5 de Maio de 585 a.c. -Pitágoras (500 a.c.

-Tales de Mileto (585 a.c.) geometria dos egípcios aplicada ao céu- previsão de um eclipse solar em 5 de Maio de 585 a.c. -Pitágoras (500 a.c. -Tales de Mileto (585 a.c.) geometria dos egípcios aplicada ao céu- previsão de um eclipse solar em 5 de Maio de 585 a.c. -Pitágoras (500 a.c.) círculo e esfera como símbolos da perfeição -Aristóteles

Leia mais

-Tales de Mileto (585 a.c.) geometria dos egípcios aplicada ao céu- previsão de um eclipse solar em 5 de Maio de 585 a.c. -Pitágoras (500 a.c.

-Tales de Mileto (585 a.c.) geometria dos egípcios aplicada ao céu- previsão de um eclipse solar em 5 de Maio de 585 a.c. -Pitágoras (500 a.c. -Tales de Mileto (585 a.c.) geometria dos egípcios aplicada ao céu- previsão de um eclipse solar em 5 de Maio de 585 a.c. -Pitágoras (500 a.c.) círculo e esfera como símbolos da perfeição -Aristóteles

Leia mais

Movimento dos Planetas

Movimento dos Planetas Elementos de Astronomia Movimento dos Planetas eclipse.txt Rogemar A. Riffel Planetas Planetas são corpos que orbitam estrelas e não tem nem nunca tiveram reações nucleares, além de terem forma determinada

Leia mais

-Tales de Mileto (585 a.c.) geometria dos egípcios aplicada ao céu- previsão de um eclipse solar em 5 de Maio de 585 a.c. -Pitágoras (500 a.c.

-Tales de Mileto (585 a.c.) geometria dos egípcios aplicada ao céu- previsão de um eclipse solar em 5 de Maio de 585 a.c. -Pitágoras (500 a.c. -Tales de Mileto (585 a.c.) geometria dos egípcios aplicada ao céu- previsão de um eclipse solar em 5 de Maio de 585 a.c. -Pitágoras (500 a.c.) círculo e esfera como símbolos da perfeição -Aristóteles

Leia mais

Sistema geocêntrico Epiciclos Sistema heliocêntrico Pontos cardeais Movimentos de revolução e rotação da Terra Fases da Lua Eclipses lunar e solar

Sistema geocêntrico Epiciclos Sistema heliocêntrico Pontos cardeais Movimentos de revolução e rotação da Terra Fases da Lua Eclipses lunar e solar Sistema geocêntrico Epiciclos Sistema heliocêntrico Pontos cardeais Movimentos de revolução e rotação da Terra Fases da Lua Eclipses lunar e solar Estações do ano Mundo na Antigüidade: antes dos telescópios

Leia mais

Capítulo 6. Gravitação Universal

Capítulo 6. Gravitação Universal Capítulo 6 Gravitação Universal Os céus manifestam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem,

Leia mais

POR QUE GEOCENTRISMO PREVALECEU?

POR QUE GEOCENTRISMO PREVALECEU? POR QUE GEOCENTRISMO PREVALECEU? Não percebemos a Terra se movendo contraintuitivo Modelo heliocêntrico contrariava frontalmente o pensamento aristotélico. Aristóteles: Sol jamais poderia ocupar o centro

Leia mais

Movimentos da Terra e da Lua e eclipses. Gastão B. Lima Neto IAG/USP

Movimentos da Terra e da Lua e eclipses. Gastão B. Lima Neto IAG/USP Movimentos da Terra e da Lua e eclipses Gastão B. Lima Neto IAG/USP AGA 210 2 semestre/2006 Nascer do Sol Movimento aparente do Sol Movimento aparente dos astros frequência quotidiana. Interpretação? (1)

Leia mais

Profº Carlos Alberto

Profº Carlos Alberto Gravitação Disciplina: Mecânica Básica Professor: Carlos Alberto Objetivos de aprendizagem Ao estudar este capítulo você aprenderá: As leis que descrevem os movimentos dos planetas, e como trabalhar com

Leia mais

PARTE 2 do curso Ptolomeu, Copérnico e Galileu

PARTE 2 do curso Ptolomeu, Copérnico e Galileu PARTE 2 do curso Ptolomeu, Copérnico e Galileu O que será abordado neste curso: O Caminho até a Teoria da Gravitação de Newton: Parte 1 (4 aulas) Conceitos básicos de Astronomia: Movimento do Sol e dos

Leia mais

PARTE 2 do curso Ptolomeu, Copérnico e Galileu

PARTE 2 do curso Ptolomeu, Copérnico e Galileu PARTE 2 do curso Ptolomeu, Copérnico e Galileu O que será abordado neste curso: O Caminho até a Teoria da Gravitação de Newton: Parte 1 (4 aulas) Conceitos básicos de Astronomia: Movimento do Sol e dos

Leia mais

Modelos do Sistema Solar. Roberto Ortiz EACH/USP

Modelos do Sistema Solar. Roberto Ortiz EACH/USP Modelos do Sistema Solar Roberto Ortiz EACH/USP Grécia antiga (750 a.c. 146 a.c.) Desenvolvimento da Matemática, Geometria, Astronomia, Filosofia, Política, etc. Em sua obra Metafísica, Aristóteles (384

Leia mais

Física Básica RESUMO. Física dos corpos celestes. Física 1

Física Básica RESUMO. Física dos corpos celestes. Física 1 Física dos corpos celestes RESUMO Estudar gravitação é tentar entender um pouco mais sobre o Universo que nos cerca. Desde que o Homem começou a pensar e a filosofar sobre a vida, começou também a pensar

Leia mais

PARTE 2 do curso Ptolomeu, Galileu e Copérnico

PARTE 2 do curso Ptolomeu, Galileu e Copérnico PARTE 2 do curso Ptolomeu, Galileu e Copérnico O que será abordado neste curso: O Caminho até a Teoria da Gravitação de Newton: Parte 1 (4 aulas) Conceitos básicos de Astronomia: Movimento do Sol e dos

Leia mais

Leis de Kepler Miguel Migu Net N a, 2, j 0 a 0 n 8 eiro de 2019 [Imagem:

Leis de Kepler Miguel Migu Net N a, 2, j 0 a 0 n 8 eiro de 2019 [Imagem: Miguel Neta, 2008 janeiro de 2019 [Imagem: www.wonderwhizkids.com] Sistema Geocêntrico Grécia antiga A Terra como centro geométrico do Universo. Lua Mercúrio Vénus Sol Marte Júpiter Saturno estrelas numa

Leia mais

SISTEMA SOLAR: O MOVIMENTO DOS PLANETAS E SATÉLITES

SISTEMA SOLAR: O MOVIMENTO DOS PLANETAS E SATÉLITES SISTEMA SOLAR: O MOVIMENTO DOS PLANETAS E SATÉLITES Mundo antes dos telescópios Terra não era contada como um planeta... Estrelas (6000) S l Lua Mercúrio Vênus Marte Júpiter Saturno Planetas estrelas :

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogéri

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogéri Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogério Riffel Geometria da Sombra nos eclipses: Revisão:

Leia mais

Introdução à Astronomia Semestre:

Introdução à Astronomia Semestre: Introdução à Astronomia Semestre: 2015.1 Sergio Scarano Jr 22/10/2013 Horário de Atendimento do Professor Professor: Sergio Scarano Jr Sala: 119 Homepage: http://www.scaranojr.com.br/ * http://200.17.141.35/scaranojr/

Leia mais

SISTEMA SOLAR: O MOVIMENTO DOS PLANETAS E SATÉLITES

SISTEMA SOLAR: O MOVIMENTO DOS PLANETAS E SATÉLITES SISTEMA SOLAR: O MOVIMENTO DOS PLANETAS E SATÉLITES Mundo antes dos telescópios Terra não era contada como um planeta... Estrelas (6000) S l Lua Mercúrio Vênus Marte Júpiter Saturno Planetas estrelas :

Leia mais

AS LEIS DE KEPLER A LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

AS LEIS DE KEPLER A LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL AS LEIS DE KEPLER A LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL Um pouco de História Grécia antiga: Determinação da diferença entre as estrelas fixas e errantes (planetas) Primeiros modelos planetários explicando o movimento

Leia mais

Questão 01) TEXTO: 1 - Comum à questão: 2

Questão 01) TEXTO: 1 - Comum à questão: 2 Questão 0) "Eu medi os céus, agora estou medindo as sombras. A mente rumo ao céu, o corpo descansa na terra." Com esta inscrição, Johannes Kepler encerra sua passagem pela vida, escrevendo seu próprio

Leia mais

Modelos do Sistema Solar. Roberto Ortiz EACH/USP

Modelos do Sistema Solar. Roberto Ortiz EACH/USP Modelos do Sistema Solar Roberto Ortiz EACH/USP Grécia antiga (750 a.c. 146 a.c.) Desenvolvimento da Matemática, Geometria, Astronomia, Filosofia, Política, etc. Em sua obra Metafísica, Aristóteles (384

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Professor Rafael Rodrigues Disciplina: Física Série: 1º ano EM

Aulas Multimídias Santa Cecília Professor Rafael Rodrigues Disciplina: Física Série: 1º ano EM Aulas Multimídias Santa Cecília Professor Rafael Rodrigues Disciplina: Física Série: 1º ano EM É o estudo das forças de atração entre massas (forças de campo gravitacional) e dos movimentos de corpos submetidos

Leia mais

Tarefa online 8º EF. Física - Prof. Orlando

Tarefa online 8º EF. Física - Prof. Orlando Tarefa online 8º EF Física - Prof. Orlando LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL - ISSAC NEWTON A fim de entender o movimento planetário, Isaac Newton, renomado físico inglês, se fundamentou no modelo heliocêntrico

Leia mais

Dinâmica: Algumas Forças Especiais Parte 1

Dinâmica: Algumas Forças Especiais Parte 1 Dinâmica: Algumas Forças Especiais Parte 1 Física_1 EM Profa. Kelly Pascoalino Tópicos da aula: Leis de Kepler; Lei da gravitação universal; Peso. Leis de Kepler Denomina-se gravitação, a área da Física

Leia mais

/augustofisicamelo. 16 Terceira Lei de Kepler (2)

/augustofisicamelo. 16 Terceira Lei de Kepler (2) 1 Introdução (Vídeo) 2 Modelo Geocêntrico 3 Modelo Heliocêntrico (1) 4 Modelo Heliocêntrico (2) 5 Sistema Solar 6 Primeira Lei de Kepler 7 Primeira Lei de Kepler (simulador) 8 Segunda Lei de Kepler 9 Segunda

Leia mais

Sumário. O Universo. Modelo geocêntrico

Sumário. O Universo. Modelo geocêntrico Sumário 2- Estudo do Universo - Modelos de organização do Universo: Teoria Geocêntrica e Teoria Heliocêntrica. - Da Astronomia a olho nu às lunetas e telescópios. Explorando o espaço. - Teoria do Big Bang

Leia mais

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. 1- Gravitação Física II

Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. 1- Gravitação Física II Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Ciências Exatas e Naturais 1- Gravitação Física II Ferreira ÍNDICE 1) - Introdução; 2) - Força Gravitacional; 3) - Aceleração Gravitacional; 4)

Leia mais

1. GRAVITAÇÃO PARTE I

1. GRAVITAÇÃO PARTE I 1. GRAVITAÇÃO PARTE I CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 1- GRAVITAÇÃO 1.1. Lei da Gravitação de Newton; 1.. Energia potencial gravitacional; 1.3. Leis de Kepler; Modelo Geocêntrico Vs Modelo Heliocêntrico Modelo

Leia mais

Movimentos da Terra. Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP. Agradecimento ao Prof. Roberto Boczko pelo material cedido

Movimentos da Terra. Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP. Agradecimento ao Prof. Roberto Boczko pelo material cedido Movimento aparente diurno e anual Sistemas geocêntrico e heliocêntrico Leis de Kepler Rotação e translação da Terra Definição de dia e ano Precessão e nutação Estações do ano Movimentos da Terra Gastão

Leia mais

telescópios, apenas utilizando intrumentos inspirados nos instrumentos gregos e das grandes navegações para medidas precisas das posições de

telescópios, apenas utilizando intrumentos inspirados nos instrumentos gregos e das grandes navegações para medidas precisas das posições de Introdução à Astronomia Semestre: 2014.1 1 Sergio Scarano Jr 22/10/2013 Convite para Lual Astronômico Tycho Brahe e seu Observatório Tycho T h B h fez Brahe f observações b õ muito it acuradas d d do céu

Leia mais

Movimento dos Planetas

Movimento dos Planetas Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Movimento dos Planetas eclipse.txt Rogemar A. Riffel e-mail: rogemar@ufrgs.br http://www.if.ufrgs.br/~rogemar Sala: N101 Livro texto: Astronomia e Astrofísica Kepler

Leia mais

GRAVITAÇÃO UNIVERSAL. Professor Danilo. Folha 33

GRAVITAÇÃO UNIVERSAL. Professor Danilo. Folha 33 GRAVITAÇÃO UNIVERSAL Professor Danilo Folha 33 Q. 01 MODELOS ANTIGOS Q. 01 MODELOS ANTIGOS Os primeiros modelos de mundo Q. 01 MODELOS ANTIGOS Os primeiros modelos de mundo Movimento retrógrado dos planetas

Leia mais

Gravitação Universal. Física_9 EF. Profa. Kelly Pascoalino

Gravitação Universal. Física_9 EF. Profa. Kelly Pascoalino Gravitação Universal Física_9 EF Profa. Kelly Pascoalino Nesta aula: Introdução; Modelos planetários; As leis de Kepler; Lei da gravitação universal. INTRODUÇÃO Denomina-se gravitação, a área da Física

Leia mais

Introdução à Astronomia Fundamental. A Astronomia da Antiguidade aos Tempos Modernos

Introdução à Astronomia Fundamental. A Astronomia da Antiguidade aos Tempos Modernos A Astronomia da Antiguidade aos Tempos Modernos Introdução à Astronomia Fundamental A Astronomia é provavelmente a ciência natural mais antiga, datando a épocas da antiguidade, com suas origens em praticas

Leia mais

Ensino de Astronomia

Ensino de Astronomia Ensino de Astronomia História Aula I Astronomia antiga Curso de extensão Ensino de Astronomia no ABC Em algum lugar, algo maravilhoso está esperando para ser descoberto Carl Sagan O que é Astronomia? Astronomia

Leia mais

EAC-082: Geodésia Física. Aula 2: Introdução à Teoria do Potencial

EAC-082: Geodésia Física. Aula 2: Introdução à Teoria do Potencial EAC-082: Geodésia Física Prof. Paulo Augusto Ferreira Borges Aula 2: Introdução à Teoria do Potencial 1 https://intranet.ifs.ifsuldeminas.edu.br/~paulo.borges/ 1/18 Lei da Gravitação Universal Embora os

Leia mais

I Curso Introdução à Astronomia Jan A Terra e a Lua. Daniel R. C. Mello. Observatório do Valongo - UFRJ

I Curso Introdução à Astronomia Jan A Terra e a Lua. Daniel R. C. Mello. Observatório do Valongo - UFRJ I Curso Introdução à Astronomia Jan 2017 A Terra e a Lua Daniel R. C. Mello Observatório do Valongo - UFRJ Nesta aula veremos: O sistema Terra-Lua (dimensões e distâncias) Os Movimentos da Terra, da Lua

Leia mais

Movimento dos Planetas

Movimento dos Planetas Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Movimento dos Planetas eclipse.txt Rogério Riffel e-mail: riffel@ufrgs.br http://www.if.ufrgs.br/~riffel Sala: N106 Livro texto: Astronomia e Astrofísica Kepler

Leia mais

Colégio Santa Cruz - Profª Beth

Colégio Santa Cruz - Profª Beth 1 Andreas Cellarius (1660) 2 3 Aristóteles (sec. IV ac): Tratado Do Céu: Mundo terrestre (sublunar): 4 elementos fundamentais (terra, água, fogo e ar) Não é descrito com a matemática Mundo celeste (supra-lunar):

Leia mais

Colégio Santa Cruz - Profª Beth

Colégio Santa Cruz - Profª Beth 1 2 Andreas Cellarius (1660) 3 Aristóteles (sec. IV ac): 4 Camille Flammarion L atmosphère: météorologie populaire (1888) Tratado Do Céu: Mundo terrestre (sublunar): 4 elementos fundamentais (terra, água,

Leia mais

Movimento dos Planetas

Movimento dos Planetas Introdução Astrofísica Movimento dos Planetas eclipse.txt Rogemar A. Riffel Revisão - Eclipses Os eclipses acontecem quando ocorre o alinhamento entre Sol, Terra e Lua, de forma que a sombra da Lua atinge

Leia mais

continuação Mais do eclipse lunar Marés Precessão do eixo de rotação da Terra Períodos

continuação Mais do eclipse lunar Marés Precessão do eixo de rotação da Terra Períodos continuação Mais do eclipse lunar Marés Precessão do eixo de rotação da Terra Períodos Eclipse Lunar Porque os planos das órbitas da Lua em torno da Terra e da Terra em torno da Lua não são coincidentes.

Leia mais

O Universo e o Sistema Solar

O Universo e o Sistema Solar O Universo e o Sistema Solar 1 O cientista não estuda a natureza porque ela é útil; ele a estuda porque tem prazer nisso, e ele tem prazer nisso porque ela é linda. Se a natureza não fosse linda, não valeria

Leia mais

Colégio Santa Cruz - Ensino Médio - Profª Beth

Colégio Santa Cruz - Ensino Médio - Profª Beth 1 Andreas Cellarius (1660) 2 3 Aristóteles (sec. IV ac): 4 Camille Flammarion L atmosphère: météorologie populaire (1888) Tratado Do Céu: Mundo terrestre (sublunar): 4 elementos fundamentais (terra, água,

Leia mais

Algumas Dúvidas Frequentes

Algumas Dúvidas Frequentes Algumas Dúvidas Frequentes - Usando a sombra de um gnomon. -O que há de incorreto/incompleto nas respostas abaixo? Como você pode saber quando é meio-dia? R: Quando não houver sombra na estaca (comprimento

Leia mais

Esfera Celeste: estrelas fixas

Esfera Celeste: estrelas fixas Esfera Celeste: estrelas fixas http://astro.if.ufrgs.br/coord/esferaceleste.jpg App interessante: Google Sky Map Sistema Horizontal de Coordenadas h z A Coordenadas (ângulos): altura (h): -90 o h 90 o

Leia mais

GALILEU GALILEI ( )

GALILEU GALILEI ( ) GALILEU GALILEI (1564-1642) Um dos principais defensores do modelo heliocêntrico de Copérnico. Acreditava na perfeição geométrica. Por isso, não aceitava que as órbitas dos planetas eram elípticas, mesmo

Leia mais

Exercícios Gravitação Universal

Exercícios Gravitação Universal Exercícios Gravitação Universal DISCIPLINA: FÍSICA SÉRIE: 9ª EF PROFESSOR: PATRICK DE ALMEIDA 01) Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as afirmações falsas. ( ) 1. Os planetas ao descreverem

Leia mais

AGA Introdução à Astronomia Resolução da Lista 1

AGA Introdução à Astronomia Resolução da Lista 1 AGA0210 - Introdução à Astronomia Resolução da Lista 1 Prof. Dr. Alex Cavaliéri Carciofi Monitor: Bruno C. Mota (Dated: 9 de outubro de 2012) I. QUESTÃO 1 Suponha que você esteja em um planeta estranho

Leia mais

HISTÓRICO GEOCÊNTRICO MODELOS: HELIOCÊNTRICO

HISTÓRICO GEOCÊNTRICO MODELOS: HELIOCÊNTRICO HISTÓRICO MODELOS: GEOCÊNTRICO HELIOCÊNTRICO Modelo geocêntrico Cláudio Ptolomeu, no século II d.c. formulou o universo com a terra ao centro. Modelo que duraria até o século XVI, com discussões de Galileu

Leia mais

Esfera Celeste: estrelas fixas

Esfera Celeste: estrelas fixas Esfera Celeste: estrelas fixas http://astro.if.ufrgs.br/coord/esferaceleste.jpg App interessante: Google Sky Map Sistema Horizontal de Coordenadas h z A Coordenadas (ângulos): altura (h): -90 o h 90 o

Leia mais

1. Mecânica do Sistema Solar (I)

1. Mecânica do Sistema Solar (I) 1. Mecânica do Sistema Solar (I) AGA 215 Elisabete M. de Gouveia Dal Pino Astronomy: A Beginner s Guide to the Universe, E. Chaisson & S. McMillan (Caps. 0 e 1) Introductory Astronomy & Astrophysics, M.

Leia mais

das primeiras galáxias estrelas Idade das trevas Galáxias modernas 380 mil anos 300 milhões de anos 1 bilhão de anos Hoje

das primeiras galáxias estrelas Idade das trevas Galáxias modernas 380 mil anos 300 milhões de anos 1 bilhão de anos Hoje O planeta Terra é, entre os planetas do Sistema Solar, o único em que há todas as condições para haver seres vivos. Um dos motivos é que o nosso planeta não possui temperaturas tão extremas, a média é

Leia mais

Ensino de Astronomia

Ensino de Astronomia Ensino de Astronomia História Aula II O surgimento da Astronomia moderna Curso de extensão Ensino de Astronomia no ABC Se enxerguei mais longe, foi porque me apoiei sobre os ombros de gigantes Isaac Newton

Leia mais

IFRS Câmpus Rio Grande Física IV LISTA I - GRAVITAÇÃO UNIVERSAL

IFRS Câmpus Rio Grande Física IV LISTA I - GRAVITAÇÃO UNIVERSAL IFRS Câmpus Rio Grande Física IV LISTA I - GRAVITAÇÃO UNIVERSAL - 2018 1. (FUNREI-97) Duas, entre as luas de Júpiter, Têm raios de órbitas que diferem por um fator de 2. Qual a razão entre os seus períodos

Leia mais

Educação Matemática MATEMÁTICA LICENCIATURA. Professora Andréa Cardoso

Educação Matemática MATEMÁTICA LICENCIATURA. Professora Andréa Cardoso Educação Matemática MATEMÁTICA LICENCIATURA Professora Andréa Cardoso OBJETIVO DA AULA: Reconhecer a importância da Trigonometria na compreensão de fenômenos naturais 2 UNIDADE I: EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E

Leia mais

Ensino de Astronomia. Curso de extensão Ensino de Astronomia no ABC

Ensino de Astronomia. Curso de extensão Ensino de Astronomia no ABC Ensino de Astronomia Curso de extensão Ensino de Astronomia no ABC Confronto com as instituições religiosas Ofensa às escrituras O questionamento é perigoso Surgem as primeiras evidências do heliocentrismo

Leia mais

Gravitação. Aron Maciel

Gravitação. Aron Maciel Gravitação Aron Maciel 1 Contexto Histórico Assim como a maior parte da física clássica, quase tudo que nós sabemos sobre Gravitação se baseia na observação do universo. Há registros dessas observações

Leia mais

Universidade Federal Fluminense

Universidade Federal Fluminense Universidade Federal Fluminense Curso de Formação continuada em Astronomia Para professores de Educação Básica Prof. Dr. Tibério Borges Vale Projeto de Extensão O uso da Astronomia como elemento didático

Leia mais

Movimentos da Terra. Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP. Agradecimento ao Prof. Roberto Boczko pelo material cedido

Movimentos da Terra. Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP. Agradecimento ao Prof. Roberto Boczko pelo material cedido Movimento aparente diurno e anual Sistemas geocêntrico e heliocêntrico Leis de Kepler Rotação e translação da Terra Definição de dia e ano Precessão e nutação Estações do ano Movimentos da Terra Gastão

Leia mais

Física 1 Mecânica. Instituto de Física - UFRJ

Física 1 Mecânica. Instituto de Física - UFRJ Física 1 Mecânica Sandra Amato Instituto de Física - UFRJ Lei da Gravitação de Newton 1/ 33 (Vetores) Física 1 1/33 Física 1 Mecânica Sandra Amato Instituto de Física - UFRJ Lei da Gravitação de Newton

Leia mais

Atividades de Lei de Kepler e Gravitação Universal

Atividades de Lei de Kepler e Gravitação Universal DISCIPLINA: Física DATA: 30/08/2017 Atividades de Lei de Kepler e Gravitação Universal 01 - A figura ilustra o movimento de um planeta em torno do sol. 04 - A sonda Galileu terminou sua tarefa de capturar

Leia mais

Movimentos e fases da Lua Eclipses. Matheus Francioni Kuhn

Movimentos e fases da Lua Eclipses. Matheus Francioni Kuhn Movimentos e fases da Lua Eclipses Matheus Francioni Kuhn Índice Lua Características Fases Mês lunar e sideral Dia lunar Rotação Eclipses História Sombras Eclipse solar Eclipse lunar Temporadas de eclipses

Leia mais

A Lua, satélite natural da Terra. Roberto Ortiz EACH/USP

A Lua, satélite natural da Terra. Roberto Ortiz EACH/USP A Lua, satélite natural da Terra Roberto Ortiz EACH/USP Nesta aula veremos: O que são as lunações? Qual é o período de rotação da Lua? A rotação da Lua e suas faces Fases da Lua Horários de nascer e ocaso

Leia mais

HISTÓRIA DA ASTRONOMIA

HISTÓRIA DA ASTRONOMIA UNIFORTE PRÉ-VESTIBULAR HISTÓRIA DA ASTRONOMIA Prof. Giovane Irribarem de Mello ASTRONOMIA ANTIGA Registros astronômicos mais antigos datam de aproximadamente 3000 a.c. e se devem aos chineses, babilônios,

Leia mais

Movimentos da Terra. Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP. Agradecimento ao Prof. Roberto Boczko pelo material cedido

Movimentos da Terra. Gastão B. Lima Neto Vera Jatenco-Pereira IAG/USP. Agradecimento ao Prof. Roberto Boczko pelo material cedido Movimento aparente diurno e anual Sistemas geocêntrico e heliocêntrico Leis de Kepler Rotação e translação da Terra Definição de dia e ano Precessão e nutação Estações do ano Movimentos da Terra Gastão

Leia mais

Sala de Estudos FÍSICA Lucas 3 trimestre Ensino Médio 1º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Gravitação

Sala de Estudos FÍSICA Lucas 3 trimestre Ensino Médio 1º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Gravitação Sala de Estudos FÍSICA Lucas 3 trimestre Ensino Médio 1º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Gravitação 1. (Unicamp 015) A primeira lei de Kepler demonstrou que os planetas se movem em órbitas

Leia mais

Modelos astronômicos

Modelos astronômicos Astronomia Modelos astronômicos Durante muitos séculos a ideia de que a Terra era o centro do universo foi aceita, esta teoria se baseava no movimento aparente do Sol. Esta teoria se chama Geocentrismo

Leia mais

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 31/08/2017

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 31/08/2017 Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 31/08/2017 Nome: Identficação USP: 1- A figura abaixo exibe a configuração geométrica de 2 tipos de eclipses. Explique qual a condição necessária para ocorrer um

Leia mais

Curso de aprofundamento em Física Assunto: Gravitação Universal; Leis de Kepler Prof: Marcelo Caldas Chaves

Curso de aprofundamento em Física Assunto: Gravitação Universal; Leis de Kepler Prof: Marcelo Caldas Chaves Curso de aprofundamento em Física Assunto: Gravitação Universal; Leis de Kepler Prof: Marcelo Caldas Chaves 01- (Enem 2002) Nas discussões sobre a existência de vida fora da Terra, Marte tem sido um forte

Leia mais

Ondas & Mecânica MEEC/IST Aula # 14

Ondas & Mecânica MEEC/IST Aula # 14 Ondas & Mecânica MEEC/IST Aula # 14 Sumário Prof. Pedro T. Abreu abreu@lip.pt Atrito e Rolamento As Leis de Kepler e a sua dedução a partir do Movimento num campo de Forças central. O Universo está escrito

Leia mais

Noções de Astronomia e Cosmologia

Noções de Astronomia e Cosmologia Noções de Astronomia e Cosmologia 2. O Universo Mecânico. O Nascimento da Astrofísica. Prof. Pieter Westera pieter.westera@ufabc.edu.br http://professor.ufabc.edu.br/~pieter.westera/astro.html As Observações

Leia mais

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 15/08/2015

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 15/08/2015 Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 15/08/2015 Nome: Identficação USP: 1 - A figura abaixo exibe a configuração geométrica de 2 tipos de eclipses. Identifique cada um deles e assinale no caso do ítem

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 02: Noções de Astronomia

Astrofísica Geral. Tema 02: Noções de Astronomia es de Astronomia Outline 1 Forma e movimentos da Terra 2 Constelações 3 Estações do ano 4 Esfera celeste 5 Medidas de tempo 6 Bibliografia 2 / 49 Índice 1 Forma e movimentos da Terra 2 Constelações 3 Estações

Leia mais

Introdução. Aula 5 - Movimento dos planetas: o modelo heliocêntrico de Copérnico.

Introdução. Aula 5 - Movimento dos planetas: o modelo heliocêntrico de Copérnico. Aula 5 - Movimento dos planetas: o modelo heliocêntrico de Copérnico. Área 1, Aula 5 Alexei Machado Müller, Maria de Fátima Oliveira Saraiva & Kepler de Souza Oliveira Filho Simulação do movimento aparente

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 02: Noções de Astronomia

Astrofísica Geral. Tema 02: Noções de Astronomia ma 02: Noções de Astronomia Outline 1 Forma e movimentos da rra 2 Constelações 3 Estações do ano 4 Esfera celeste 5 Medidas de tempo 6 Bibliografia 2 / 48 Outline 1 Forma e movimentos da rra 2 Constelações

Leia mais

Exterior. Interior. C = Conjunção O = Oposição Q = Quadratura Oc. = Ocidental (W) Or. = Oriental (E) S = Superior I = Inferior ME = Máxima Elongação

Exterior. Interior. C = Conjunção O = Oposição Q = Quadratura Oc. = Ocidental (W) Or. = Oriental (E) S = Superior I = Inferior ME = Máxima Elongação Introdução à Astronomia Semestre: 2014.1 1 Sergio Scarano Jr 22/10/2013 Configurações Planetárias C Exterior CS Interior C = Conjunção O = Oposição Q = Quadratura Oc. = Ocidental (W) Or. = Oriental (E)

Leia mais

1. Observe a ilustração de um planeta do Sistema Solar:

1. Observe a ilustração de um planeta do Sistema Solar: Exercitando Ciências Tema: Sistema Solar, Movimentos Terrestres e Estações do Ano Esta lista de exercícios aborda o conteúdo curricular: Sistema Solar, Movimentos Terrestres e Estações do Ano. 1. Observe

Leia mais

MODELANDO O COSMO CSA 9ºANO

MODELANDO O COSMO CSA 9ºANO MODELANDO O COSMO CSA 9ºANO - Característica e importância dos modelos e teorias científicas; - Disputas entre teorias científicas; - Modelos geocêntrico e heliocêntrico para o cosmo; - Introdução do conceito

Leia mais

Curso Astronomia Básica. O sistema solar. Marcelo Moura. Abril Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais

Curso Astronomia Básica. O sistema solar. Marcelo Moura. Abril Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais Curso Astronomia Básica O sistema solar Marcelo Moura Abril - 2016 Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais O sistema solar 2 Disco de acresção 3 Foto evaporação 4 Foto evaporação 5 Era das grandes

Leia mais

Gravitação IME. Lista de Exercícios 3

Gravitação IME. Lista de Exercícios 3 Gravitação 4300156 IME Lista de Exercícios 3 Q1 Considere as afimações abaixo e considere se são corretas ou incorretas, justificando. a) A segunda Lei de Kepler implica que velocidade dos planetas ao

Leia mais

Curso dedicado à formação de astrólogo clássico.

Curso dedicado à formação de astrólogo clássico. M A T E R I A L C U R S O ASTROLOGIA CLÁSSICA Curso dedicado à formação de astrólogo clássico. A Astrologia tem o propósito de nos apresentar potencialidades em termos de eventos, que podem ser expressos

Leia mais

Idade Moderna. Revolução copernicana. Com diversos slides de Roberto Boczko

Idade Moderna. Revolução copernicana. Com diversos slides de Roberto Boczko Idade Moderna Revolução copernicana Com diversos slides de Roberto Boczko 1 Copérnico 1550 Não há deferente ou equante 2 Explicação das laçadas M3 T3 3 4 M4 T4 Sol T2 T1 M2 M1 1 2 Esfera das estrelas fixas

Leia mais

Escola de Atenas, Rafael, 1509

Escola de Atenas, Rafael, 1509 R. Boczko CDA Escola de Atenas, Rafael, 1509 Ven Sol Mar Terra Mer - 140 dc - 1564-1642 Fases de Vênus Terra Ven Vênus deve girar em torno do Sol, e mais, entre o Sol e a Terra Pitágoras Heráclides Aristóteles

Leia mais

A Lua, satélite natural da Terra. Roberto Ortiz EACH/USP

A Lua, satélite natural da Terra. Roberto Ortiz EACH/USP A Lua, satélite natural da Terra Roberto Ortiz EACH/USP A Lua, em números Distância média à Terra (centro a centro): 384 mil km = 30 x diâmetro terrestre Perigeu: menor distância à Terra = 363 mil km Apogeu:

Leia mais

Esse planeta possui maior velocidade quando passa pela posição: a) ( ) I b) ( ) II c) ( ) III d) ( ) IV e) ( ) V

Esse planeta possui maior velocidade quando passa pela posição: a) ( ) I b) ( ) II c) ( ) III d) ( ) IV e) ( ) V 1. Desde a antiguidade, existiram teorias sobre a concepção do universo. Por exemplo, a teoria Aristotélica propunha que a Terra seria o centro do universo e todos os astros descreveriam órbitas circulares

Leia mais

GRAVITAÇÃO: UMA ABORDAGEM HISTÓRICA

GRAVITAÇÃO: UMA ABORDAGEM HISTÓRICA GRAVITAÇÃO: UMA ABORDAGEM HISTÓRICA Francisco Mateus Alves Guimarães 1, Ismael da Graça Albuquerque 2, Joel Lopes de Castro 3, Karla Bianca Soares Xavier 4, Michel Lopes Granjeiro 5 Resumo: O GEPPAA (Grupo

Leia mais

Lista Extra 2. Lua e Sistema Solar

Lista Extra 2. Lua e Sistema Solar Lista Extra 2 Lua e Sistema Solar 1. (Ufpe) Analise as proposições a seguir: 1. O Sol é uma estrela de 5 a grandeza que fornece luz e calor ao Sistema Solar. 2. Os astros do Sistema Solar mantêm um equilíbrio

Leia mais

MARATONA PISM I PROFESSOR ALEXANDRE SCHMITZ FÍSICA

MARATONA PISM I PROFESSOR ALEXANDRE SCHMITZ FÍSICA MARATONA PISM I PROFESSOR ALEXANDRE SCHMITZ FÍSICA RAIO X DA PROVA TÓPICO 1 - MECÂNICA 1.1 CINEMÁTICA CINEMÁTICA ESCALAR VETORIAL MU MUV ANGULAR MCU MU v = CONSTANTE V = Δs Δt s = s 0 + v. t ESCALAR s

Leia mais

Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul FIS2001 - FUNDAMENTOS DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA 1.a PROVA 2007/2 TURMAA Prof.a Maria de Fátima O. Saraiva NOME:

Leia mais

Geodésia II - Astronomia de Posição: Aula 02

Geodésia II - Astronomia de Posição: Aula 02 Engenharia Cartográfica Geodésia II - Astronomia de Posição: Aula 02 Capítulos 03, 04 e 05 Prof. Gabriel Oliveira Jerez SUMÁRIO Noções Preliminares de Cosmografia o Astros Fixos e Errantes; o Sistema Solar;

Leia mais

REFORMULAÇÃO DA LEI DOS PERÍODOS A PARTIR DOS PRINCÍPIOS NEWTONIANOS

REFORMULAÇÃO DA LEI DOS PERÍODOS A PARTIR DOS PRINCÍPIOS NEWTONIANOS REFORMULAÇÃO DA LEI DOS PERÍODOS A PARTIR DOS PRINCÍPIOS NEWTONIANOS Lucas Lopes da Silva Santos; Manuella de Andrade Albuquerque; Allan Giuseppe de Araújo Caldas; Arthur Vinicius Ribeiro de Freitas Azevedo;

Leia mais

UNIDADE GRAVITAÇÃO

UNIDADE GRAVITAÇÃO UNIDADE 1.5 - GRAVITAÇÃO 1 MARÍLIA PERES 010 DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL DE NEWTON Cada partícula no Universo atraí qualquer outra partícula com uma força que é directamente proporcional ao produto das suas

Leia mais

O que é a gravidade? Thiago R. P. Caramês

O que é a gravidade? Thiago R. P. Caramês O que é a gravidade? Thiago R. P. Caramês Vitória, 11 de Novembro de 2018 As quatro forças fundamentais 1. Força Nuclear Forte: mantém a coesão do núcleo atômico (intensidade: 1) 2. Força Nuclear Fraca:

Leia mais

A Ciência em Alexandria. Reconstrução do Átrio da Biblioteca de Alexandria

A Ciência em Alexandria. Reconstrução do Átrio da Biblioteca de Alexandria A Ciência em Alexandria Reconstrução do Átrio da Biblioteca de Alexandria A Escola de Alexandria Após a morte de Alexandre Magno (325 a. C.) o seu império fragmentou-se. O Egipto passou a ser governado

Leia mais

Lista de Revisão Prova Mensal de Física 3 o Bimestre Professor Fábio Matos 3 o EM

Lista de Revisão Prova Mensal de Física 3 o Bimestre Professor Fábio Matos   3 o EM Lista de Revisão Prova Mensal de Física 3 o Bimestre Professor Fábio Matos https://matematicaeafins.com.br/aulas/aliadojg/ 3 o EM Entrega dia 30/08/2018; A atividade deverá ser resolvida em papel almaço

Leia mais