Mesa: António Sampaio, Bernardete Pessoa, Filipe Henriques

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1 08:30 CL110- RESULTADOS DA VITRECTOMIA VIA PARS PLANA EM MEMBRANAS EPIRETINIANAS ASSOCIADAS A TOXOPLASMOSE Ana Filipa Miranda 1, Gabriel Costa de Andrade 2, Eduardo A Novais 3, André Maia 2, Heloísa Nascimento 3, Cristina Muccioli 3, Rubens Belfort Jr 3 ( 1 Hospital Garcia de Orta, EPE, 2 Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais, Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, Brasil; Retina Clinic, São Paulo, Brasil, 3 Departamento de Oftalmologia e Ciências Visuais, Escola Paulista de Medicina (EPM), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, Brasil) Introdução: O objectivo do estudo foi avaliar os resultados e complicações da vitrectomia via pars plana (VVPP) em doentes com membrana epiretiniana (MER) secundária a retinocoroidite toxoplásmica (RT). Material e Métodos: Análise retrospectiva dos registos de 14 doentes submetidos a VVPP por MER secundária a RT no Departamento de Uveítes da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Retina Clinic em São Paulo, Brasil. A melhor acuidade visual corrigida (MAVC), complicações intra e pós-operatórias e a tomografia de coerência óptica (OCT) macular foram analisados. Resultados: Catorze doentes, 6 do sexo masculino e 8 do sexo feminino, foram incluídos. A moda da MAVC préoperatória foi 20/125 e pós-operatória 20/63. Não se verificaram complicações intraoperatórias. Três doentes desenvolveram opacificação da cápsula posterior (OCP) e um desenvolveu catarata. Conclusões: Este estudo incluiu o maior número de doentes submetidos a VVPP por MER associada a RT alguma vez publicado. Concluiu que a VVPP é um procedimento seguro e eficaz em doentes com MER secundária a RT, melhorando a MAVC e o resultado anatómico no OCT macular. As complicações pós-operatórias mais frequentes foram a OCP e catarata. Não se registaram recorrências da doença.

2 08:37 CL111- VITRECTROMIA 27-GAUGE: A NOSSA EXPERIÊNCIA João Luís Silva 1, Cátia Azenha 1, Paula Ramos 1, Mário Neves 1, Filipe Henriques 1, João Figueira 2, Mário Alfaiate 1 ( 1 Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, 2 Centro de Responsabilidade Integrado de Oftalmologia, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; Unidade de Oftalmologia de Coimbra, Idealmed) Introdução: Desde a sua introdução em 1971, a vitrectomia revolucionou a abordagem das patologias do segmento posterior. A evolução tecnológica levou à era da Cirurgia Vitreo-retiniana por Microincisão (MIVS), há cerca de 13 anos, com a introdução dos sistemas de 23 e 25-gauge. A procura de uma abordagem cada vez menos invasiva, bem como de cirurgias sem necessidade de suturas, aliada à melhoria dos equipamentos disponíveis e da resistência dos instrumentos utilizados, culminou no desenvolvimento dos sistemas de vitrectomia 27-gauge. Embora os primeiros casos descritos na literatura datem de 2010, esta tecnologia ainda não se encontra amplamente disponível no mercado e apenas é utilizada por um grupo limitado de cirurgiões. Estes kits são também mais dispendiosos e existem menos instrumentos disponíveis do que nos sistemas de 23 ou 25-gauge. O objetivo deste estudo é avaliar os resultados anatómicos e funcionais bem como as eventuais complicações nas cirurgias realizadas pelos cirurgiões do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra com recurso a vitrectomia 27- gauge. Métodos: Análise retrospetiva da série de casos clínicos intervencionados com sistema 27-gauge (27+ Constellation, Alcon, EUA). Fez-se uma revisão dos processos clínicos, exames complementares de diagnóstico e vídeos cirúrgicos. Foram avaliadas as causas que motivaram o tratamento cirúrgico, o tipo de cirurgia, as dificuldades técnicas com o equipamento, as complicações intra e pós-operatórias, bem como o resultado anatómico e funcional. O período de análise compreende aos últimos três anos ( ). Resultados: Dez doentes foram intervencionados com recurso a este sistema no período mencionado. A idade dos doentes variou entre 34 e 80 anos; 8 doentes eram do sexo feminino. As patologias em causa foram: descolamento regmatógeno da retina (1), membrana epirretiniana (6), maculosquisis não miópica (1), buraco lamelar em doente míope (1) e buraco macular de toda a espessura (1, com recurso a técnica de flap invertido). Uma das cirurgias a membrana epirretiniana foi combinada com cirurgia do cristalino, utilizando laser femtosegundo. Todas as cirurgias decorram sem intercorrências e sem necessidade de sutura das esclerotomias. Nenhum dos doentes apresentou complicações relevantes no pós-operatório e foi obtido sucesso anatómico e funcional em todos os casos. Conclusões: A nossa experiência com sistema 27-gauge, apesar do número limitado de casos, leva-nos a considerar que esta é uma alternativa eficaz e prometedora em relação aos sistemas de vitrectomia mais estabelecidos neste momento, marcando um passo na direção da verdadeira cirurgia vítreo-retiniana minimamente invasiva.

3 08:44 CL112- TO BUCKLE OR NOT TO BUCKLE? CASE SERIES Nuno Pinto Ferreira 1, David Cordeiro Sousa 1, Rita Couceiro 1, Mun Faria 1 (Hospital de Santa Maria - CHLN; Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa) Introduction: Scleral buckling remains a valuable procedure in the management of regmatogenous retinal detachment (RRD) and continues to be part of retina surgical education. However, there is no consensus regarding its use in the optimal management of RRD. Purpose: To evaluate pars plana vitrectomy (PPV) versus combined PPV and scleral buckle (PPV/SB) for repair of RRD. Material and Methods: Retrospective observational study of a total of 120 patients (61 who underwent PPV and 59 submitted to PPV/SB) for primary repair of primary retinal detachment (RD) between Jan-2010 and May-2015 in Hospital de Santa Maria - Lisbon. Mean follow-up time was 9 months. Only primary retinal detachment cases were considered. Two groups, PPV and PPV/SB, were created. The following clinical data were collected: age, sex, best-corrected visual acuity before and after surgery (logmar), follow-up time, phakic and macular status, as well as RD recurrence. These parameters were then compared between both groups. In further data analysis, three paired subgroups were used: 1) SF6 gas; 2) C3F8 gas; and 3) Silicone oil. Main outcome measures were 1) Single surgery anatomic success, 2) Postoperative visual acuity gain, and 3) Recurrence. Results: Studied population included 120 subjects (50 female). Mean age in the PPV and PPV/SB groups were 60.5±10.5 years and 61.7±15.3 years, respectively. In the PPV group and PPV/SB groups, 18 (30%) and 10 (17%) had macula-on, respectively. In total, 86 eyes had tamponade with SF6 (31 PPV/SB), 18 with C3F8 (9 PPV/SB) and 26 with silicone oil (19 PPV/SB). Age, phakic and macular status were not different in each paired subgroup (PPV vs PPV/SB). In SF6 subgroup there was no statistical significant difference in lines gained and recurrence between PPV and PPV/SB groups. However, there is a trend for a better visual gain in the eyes with a SB (p=0,07). In the C3F8 subgroup there was no statistical significant difference in recurrence between PPV and PPV/SB groups. A sub-analysis showed that those without SB gained more lines (p<0,05). In the silicone oil subgroup there was no statistical significant difference in lines gained and recurrence between PPV and PPV/SB groups. However, there is a trend for less recurrence in the eyes with a SB (p=0,08). Conclusions: The selection of PPV/SB or PPV alone depended mainly on the type of retinal detachment, position of retinal tear or hole, proliferative vitreoretinopathy and preferences of retinal surgeon. In this study, PPV and PPV/SB seem to have similar efficacy in the repair of RRD in all the analyzed sub groups: SF6, C3F8 and silicone oil. Within the silicon group there is a trend for less recurrence of RD when a scleral buckle is performed. Although limited by the difficulty in controlling for selection bias, our study stresses the importance of clarifying the indications and procedure to better manage each individual case.

4 08:51 CL113- ADESÃO OU TRAÇÃO VITREOMACULAR NO EDEMA MACULAR DIABÉTICO - EXPERIÊNCIA COM OCRIPLASMINA Bernardete Pessoa, João Coelho, Sílvia Monteiro, Natália Ferreira, Melo Beirão, Angelina Meireles (Centro Hospitalar do Porto - Hospital de Santo António) Introdução: A adesão vítreo-macular parece ter importância na progressão da retinopatia diabética.até ao aparecimento da vitreolise enzimática a vitrectomia era o único tratamento para a tração vítreo-macular, contudo os seus riscos atrasam a sua aplicação até que exista uma perda significativa da acuidade visual, muitas vezes com comprometimento do resultado anatómico anatómico e funcional finais. Material e métodos: Estudo observacional prospetivo de una serie de casos com EMD associados a adesão ou tração vítreo-macular (AVM/TVM) tratados com uma injeção intravítrea de Ocriplasmina. Avaliação inicial com SD- OCT (3D-OCT Topcon e Spectralis -Heidelberg ) e angiografia fluoresceínica, bem como exame oftalmológico completo e SD-OCT, pré-injeção, entre o 1º e o 4ºdia; ao 1º, 3º, 6º, 9º e 12º mês. Tratamento com laser retiniano (macular e/ou periferico) e injeções intravítreas de corticoides e/ou antiangiogénicos antes ou depois da injeção de ocriplasmina, sempre que necessário. Como outcome primário foi avaliada a percentagem de libertação da TVM e como outcome secundário analisou-se a alteração sobre a melhor acuidade visual, o efeito sobre a evolução do edema macular e o impacto sobre o número de injeções intra-vítreas após a injeção de ocriplasmina. Resultados: Foram tratados 11 olhos (9 doentes). O follow-up médio foi de 93 dias (com um intervalo entre 18 e 223 dias). 36% dos doentes tratados são do sexo feminino, com uma idade média de 68,8 anos. 55% dos casos são fáquicos e apresentam uma acuidade visual média pré-injeção de 0,39 (Escala de Snellen). O tempo de duração média da tração vítreo-macular foi de 11 meses. 91% apresentavam retinopatia diabética não proliferativa e 9% membrana epi-retiniana. A medida de tração média foi de 911µm (valores mínimo e máximo de 128µm e 2765µm, respetivamente). Verificou-se história prévia de injeções intravítreas (anti-angiogénicos e/ou corticoides) em 82% e de laserterapia em 100%. A libertação da TVM ocorreu em 64% dos casos. Relativamente à melhor acuidade visual corrigida (MAVC) final verificou-se um aumento em 55% (n=6) dos casos, em 27% (n=3) não se registou alteração e em 18% (n=2) ocorreu agravamento - um caso com follow-up <1 mês e outro caso associado à evolução da catarata. O EM diminuiu em 55%, aumentou em 18% e manteve-se estável em 9%. Conclusões: A injeção intravítrea de ocriplasmina no EMD associado a TVM revelou-se um tratamento seguro e eficaz na libertação da TVM. Os resultados preliminares anatómico-funcionais, apesar do pequeno tamanho da amostra e do follow-up curto sugerem que esta abordagem pode vir a ser uma alternativa terapêutica no EMD com TVM, sendo a escolha do paciente e o timing certos cruciais para o sucesso do tratamento.

5 08:58 CL114- A CLASSIFICAÇÃO DO IVTS NA NOSSA PRÁTICA CLÍNICA DA CIRURGIA DO BURACO MACULAR Vanessa Lemos, André Vicente, Ana Cabugueira, Manuel Noronha, Lívio Costa, Arnaldo Santos, João Branco (Centro Hospitalar de Lisboa Central) Introdução: A classificação do buraco macular (BM) do International Vitreomacular Traction Study (IVTS) é baseada na medição de uma linha paralela ao epitélio pigmentar retiniano na zona do defeito de menor diâmetro de bordo a bordo com o caliper do Spectral Domain - tomografia de coerência óptica (SD-OCT). Esta classificação veio substituir a anterior classificação de Gass, que era baseada na clínica sem OCT e que dividia os buracos maculares em 4 estadios. Objectivo: Avaliar o resultado visual e estrutural de doentes submetidos a cirurgia de BM e sua correlação com a classificação do IVTS do BM. Métodos e Materiais: Estudo retrospectivo no qual foram incluídos 36 olhos de 36 doentes com diagnóstico clínico e imagiológico de BM submetidos a vitrectomia pars plana, pelagem da membrana limitante interna (MLI) com corante verde indocianina e gás expansivo (SF6 ou C3F8), sendo que 25 olhos foram submetidos a facoemulsificação e a colocação de lente intra-ocular no mesmo tempo operatório. O diâmetro dos BM foi avaliado com caliper do SD-OCT no pré e no pós-operatório. A amostra apresentava um seguimento de pós-operatório superior a 6 meses. Todos os doentes tiveram indicação para cumprir posicionamento de decúbito ventral durante pelo menos 5 dias no pósoperatório imediato. Resultados: A amostra apresentava uma idade média cirúrgica de 69 anos de idade, 64% do sexo feminino, com um tempo médio de seguimento de pós-operatório de 27 meses. De acordo com a classificação do IVTS, revista com base no OCT, a amostra apresentava 5 buracos maculares pequenos, 10 médios e 11 grandes. O diâmetro médio dos BM no pré-operatório foi de 431 ± 437 µm. Os BM pequenos apresentaram uma taxa de encerramento cirúrgico de 85,7%, os médios uma taxa de 77,8% e os grandes uma taxa de 55%. A acuidade visual média (logmar) no préoperatório foi de 0,8 e a do pós-operatório de 0,47. Registou-se uma acuidade visual média no pós-operatório de 0,34 nos BM pequenos, de 0,44 nos BM médios e de 0,68 nos BM grandes. Apenas em dois casos foi necessária uma reintervenção. Conclusões: Verificou-se uma maior taxa de sucesso funcional e estrutural quanto menor era o diâmetro do BM. A menor taxa de sucesso dos BM grandes da nossa amostra poderá estar associada ao facto de um terço desse subgrupo apresentar BM de grandes dimensões (diâmetros superiores a 600 µm).

6 09:05 CL115 - VARIAÇÃO SAZONAL E INFLUÊNCIA DE FATORES METEREOLÓGICOS NA INCIDÊNCIA DE DESCOLAMENTOS REGMATÓGENOS DA RETINA NA ZONA CENTRO DE PORTUGAL E NA MADEIRA João Pedro Marques 1, Catarina Rodrigues 2, Miguel Raimundo 1, Sandra Moniz 3, Fábio Trindade 3, Mário Alfaiate 1, João Figueira 4 ( 1 Centro de Responsabilidade Integrado em Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CRIO- CHUC), 2 Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), 3 Hospital Doutor Nélio Mendonça, Funchal, 4 Centro de Responsabilidade Integrado em Oftalmologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CRIO- CHUC); Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC)) Introdução: O descolamento regmatógeno da retina (DRR) é uma importante causa de comprometimento visual com fatores de risco hereditários, oculares e ambientais já estabelecidos. Alguns estudos populacionais reportaram a existência de uma variação sazonal na incidência de DRR, tendo por base um potencial efeito da luminosidade e temperatura ambiente no vítreo. Contudo, os resultados não foram consensuais e a eventual relação com outros fatores metereológicos não foi confirmada. Este trabalho teve como objetivo analisar a variação sazonal e a influência de fatores metereológicos na incidência a 5 anos de DRR, em duas regiões diferentes de Portugal: a região centro e a Madeira. Material e métodos: Série de casos consecutiva, retrospetiva e multicêntrica. Todos os doentes submetidos a cirurgia de DRR no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Hospital Doutor Nélio Mendonça entre Janeiro 2010 e Dezembro 2014 foram identificados através da codificação ICD-9-CM (códigos 361, 361.0, e 361.9). Posteriormente, analisou-se o processo clínico de cada um destes doentes para verificar se se cumpriam os critérios de inclusão, nomeadamente: 1) idade 18 anos; 2) DRR de novo; 3) reparação cirúrgica do DRR. Consideraram-se critérios de exclusão: 1) DR tracional, exsudativo ou misto; 2) DR antigo ou re-descolamento; 3) soluções de continuidade ou lesões regmatógenas tratadas apenas com fotocoagulação laser. Obtiveram-se os dados metereológicos diários (temperatura, humidade, precipitação, pressão atmosférica, etc) das estações metereológicas de Coimbra, Leiria, Aveiro, Viseu, Guarda, Castelo Branco e Funchal, através do Instituto Português do Mar de da Atmosfera. Resultados: Foram incluídos 1013 indivíduos (264 de Coimbra, 189 de Viseu, 169 de Aveiro, 110 da Guarda, 99 do Funchal, 91 de Castelo Branco e 91 de Leiria). A idade média foi de 61±14 anos, com 65% pertencendo ao sexo masculino. Considerando toda a amostra, o número de DRR atingiu um valor máximo nos meses de verão (n=277) e mínimo nos meses de inverno (n=221). Setembro foi o mês em que se observaram mais DRR (n=110) e Março foi o mês em que este número foi menor (n=62). A análise da subpopulação da Madeira (n=99), zona de clima subtropical com temperatura média no período de estudo 19,6±2,97ºC, não revelou diferenças sazonais significativas na incidência de DRR. Conclusão: Este é o primeiro estudo epidemiológico português a avaliar a influência da sazonalidade e de vários fatores metereológicos na incidência de DRR. Os nossos resultados sugerem que a incidência mensal de DRR pode ser influenciada por fatores metereológicos. O facto de na subpopulação da ilha da Madeira não se ter encontrado uma variação sazonal significativa é concordante com o tipo de clima da região, que se mantém mais ou menos estável ao longo do ano. Este estudo alerta para a necessidade de uma gestão adequada de recursos humanos nos serviços de oftalmologia para poder dar uma resposta cirúrgica adequada nestes casos.

7 09:12 CL116 - IMPORTÂNCIA DA CORIORRETINECTOMIA NOS TRAUMATISMOS OCULARES ABERTOS: EXPERIÊNCIA DE 35 CASOS Sílvia Monteiro, Inês Casal, Ana Carolina Abreu, Vânia Lages, Natália Ferreira, Angelina Meireles (Centro Hospitalar do Porto) Introdução: Os traumatismos oculares constituem uma das causas de maior morbilidade e cegueira unilateral. Apesar dos avanços na cirurgia vitreo-retiniana, o prognóstico visual e anatómico permanece muitas vezes pouco satisfatório, principalmente nos traumas oculares abertos, devido em boa parte à proliferação vitreo-retiniana (PVR). Desde a descrição da coriorretinectomia profilática em 2004, por Kuhn, que as taxas de PVR descritas têm diminuído, com consequente melhoria do prognóstico destes olhos. Este estudo tem por objectivo apresentar os resultados anatómicos e funcionais de doentes submetidos a coriorretinectomia profiláctica após traumatismo ocular. Métodos: Estudo retrospectivo, consecutivo,não comparativo e descritivo dos doentes registados na base de dados de traumatologia ocular, submetidos a vitrectomia associada a coriorretinectomia entre Janeiro de 2006 e Dezembro de 2014 com follow-up mínimo de 3 meses. Foram analisados os dados demográficos, características do traumatismo, acuidade visual pré e pós-operatória, tempo de follow-up, presença de PVR, sucesso anatómico e funcional. Resultados: Foram encontrados 35 doentes, cuja média de idades era de 39,9 anos, dos quais 32 homens e 3 mulheres. De todos, 20 tinham sofrido um traumatismo ocular penetrante e 15 um traumatismo perfurante (dos quais 8 tinham um corpo estranho na órbita). Em 82,9% dos olhos a melhor acuidade visual corrigida (MAVC) inicial variava entre percepção luminosa e 4/200. Todos os doentes foram submetidos a vitrectomia com coriorretinectomia e a maioria dos olhos foram tamponados com óleo de silicone. A média de tempo de follow-up foi de 13 meses. No fim do follow-up, apenas 6,5% dos doentes apresentava PVR. Em 67,7% dos doentes a MAVC final era igual ou superior a 5/200. A sobrevida do globo foi de 100% e o sucesso anatómico foi atingido em 83,9% dos olhos. Conclusões: A coriorretinectomia profilática é um procedimento cirúrgico que previne o aparecimento de PVR, melhorando por conseguinte o prognóstico anatómico e visual dos doentes com traumatismos oculares abertos com alto risco de desenvolvimento de PVR.

8 09:19 CL117- TOMOGRAFIA DE COERÊNCIA ÓTICA EN FACE: IMPORTÂNCIA NA CIRURGIA DA PATOLOGIA DA INTERFACE VITREO-RETINIANA Sílvia Monteiro, Inês Casal, Nuno Correia, Bernardete Pessoa, Natália Ferreira, Melo Beirão, Angelina Meireles (Centro Hospitalar do Porto) Introdução: Atualmente, a tomografia de coerência ótica (OCT) é essencial no diagnóstico e follow-up da patologia da interface vitreo-retiniana. A tecnologia en face permite a obtenção de cortes frontais da retina e uma visão global da superfície da mesma, que não é possível apenas com os cortes longitudinais. Este trabalho tem por objetivo descrever a relevância clínica do OCT en face antes e depois da cirurgia da patologia da interface vitreo-retiniana. Métodos: Foi realizada a análise retrospetiva das imagens de OCT en face nos períodos pré e pós-operatório de doentes submetidos a vitrectomia com pelagem da membrana limitante interna por membrana epirretiniana (MER) ou buraco macular (BM) e de doentes submetidos a injeção intra-vítrea de ocriplasmina por tração vitreo-macular (TVM). Resultados: Foram analisadas as imagens de OCT en face de20 doentes com membrana epirretiniana, 5 doentes com buraco macular e 3 doentes com TVM. Nas imagens pré-operatórias da superfície retiniana, observaram-se placas rodeadas de pregas nos casos de MER, assim como áreas desprovidas de membrana limitante interna secundárias à contração da MER. Nos casos de BM para além da medição exata do seu diâmetro foi possível avaliar a extensão das alterações na morfologia da retina. No período pós-operatório, foi avaliada a morfologia das áreas sem membrana limitante interna e foi possível observar o aparecimento de dimples, assim como áreas de tecido epirretiniano residual. Conclusões: O OCT en face é uma tecnologia complementar ao OCT standard que permite uma visualização global da superfície retiniana. Com este novo equipamento é possível detetar e classificar pequenas alterações morfológicas que ocorrem na superfície da retina, assim como nas diversas camadas retinianas, a sua evolução ao longo do seguimento dos doentes, quer após a pelagem da membrana limitante interna, quer após o tratamento com ocriplasmina.

9 09:26 CL118- LUXAÇÃO DE LENTES INTRA-OCULARES E COMPLEXO LENTE E SACO CAPSULAR FACTORES DE RISCO E OUTCOMES CIRÚRGICOS E FUNCIONAIS João Coelho, Nuno Correia, Natália Ferreira, Miguel Gomes, Bernardete Pessoa, Melo Beirão, Angelina Meireles (Centro Hospitalar do Porto) Introdução: A luxação tardia de lentes intraoculares (LIO) e do complexo lente e saco capsular é uma das complicações tardias associadas à cirurgia de catarata. A popularização da cirurgia de catarata e o facto de esta se realizar cada vez mais precocemente são causas possíveis para o aumento da incidência observado nos últimos anos. Objetivos: Avaliar as características e os fatores de risco associados à luxação de LIO e luxação de LIO e saco capsular analisando as opções cirúrgicas para a sua correção e os resultados funcionais e refrativos. Materiais e métodos: Estudo retrospetivo de casos intervencionados entre Janeiro de 2014 e Julho de 2015 na Secção de Retina Cirúrgica do Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar do Porto, Portugal. População: 34 olhos de 32 doentes com luxação de LIO ou luxação do complexo LIO e saco capsular referenciados para as consultas de Vitrectomia. Os parâmetros avaliados foram o intervalo de tempo entre a cirurgia de catarata e a luxação, o tipo de luxação, os fatores predisponentes e antecedentes oftalmológicos, o tipo de LIO prévio, a proveniência da referenciação do doente, a lente implantada, a técnica e as complicações cirúrgicas e a melhor acuidade visual corrigida pré e pós-cirúrgica. Os valores são apresentados na forma de média e desvio padrão da média. Foi usado o teste de t Student, ou correspondente, para comparação entre médias. Resultados: Foram analisados 34 olhos de 32 doentes, 50% do sexo masculino. A média da idade da população foi de 76 anos, variando entre os 55 e os 94 anos. O intervalo de tempo entre a cirurgia de catarata e a luxação foi de 7,8 anos, variando entre 1 a 16 anos. O principal fator de risco identificado foi a pseudoexfoliação (32,3%). Em 41,2% dos olhos avaliados a referenciação do doente aconteceu após recurso ao serviço de urgência sendo que em 14,7% existia história recente de trauma. Na avaliação inicial, 44,1% dos casos apresentavam luxação completa do complexo LIO e saco capsular. A opção cirúrgica inicial foi a colocação de lente em suspensão escleral em 52,9%; implante de LIO de câmara anterior (Artisan) em 20,6% e recolocação da LIO no sulco em 20,6%, sendo que nestes a taxa de recidiva, com nova intervenção e colocação de lente em suspensão escleral foi de 71,4%. Em apenas 5,9% a opção cirúrgica inicial foi a afaquia. A média da melhor acuidade visual corrigida aumentou significativamente sendo de 0,096 ± 0,022 na avaliação pré-operatória e de 0,292 ± 0,053 no pós-operatório tardio (p<0,001). Conclusão: A luxação de LIO e do complexo LIO e saco capsular na população analisada apresenta como principal factor de risco a pseudoexfoliação. A opção cirúrgica primária, na maioria dos casos, foi a colocação de LIO em suspensão escleral, apresentando esta técnica bons resultados funcionais e uma baixa taxa de complicações. São, no entanto, necessários mais estudos para avaliar as diferentes opções cirúrgicas e incidência desta complicação da cirurgia de catarata.

10 09:33 CL119- SÍNDROME DE TRAÇÃO VÍTREO-MACULAR QUANDO TRATAR E QUANDO ESPERAR José Pita Negrão 1, Arnaldo Santos 2, Francisco Trincão 2, Hernâni Monteiro 2 ( 1 Hospital CUF Descobertas, 2 Centro Hospitalar de Lisboa Central) Introdução: Nos últimos anos, a melhoria dos métodos de imagem possibilitou uma melhor compreensão da fisiopatologia dos síndromes da interface vítreo-macular. Neste contexto, o advento da vitreólise farmacológica trouxe uma alternativa terapêutica menos invasiva comparativamente à técnica cirúrgica clássica. Porém, sabe-se hoje também que uma percentagem importante destes casos resolve espontaneamente, pelo que a abordagem ideal é tema de debate na comunidade oftalmológica. Métodos: apresentação de 4 casos clínicos de síndrome de tração vítreo-macular com diferentes abordagens terapêuticas. Resultados: Os autores apresentam 4 casos clínicos de síndrome de tração vítreo-macular. O primeiro caso de um doente de 65 anos a quem foi instituída terapêutica com uma injeção intravítrea de ocriplasmina e os outros 3 casos, de 71, 65 e 64 anos, nos quais se optou por uma abordagem expectante com realização de exames seriados de tomografia de coerência ótica e que acabaram por resolver espontaneamente. Os resultados foram favoráveis nos 4 casos, com sucesso anatómico e funcional, não se tendo verificado complicações. Discussão: A injeção intravítrea de ocriplasmina é uma alternativa terapêutica válida no síndrome de tração vítreomacular em doentes selecionados. Os autores discutem as indicações e resultados das várias abordagens com base na sua experiência clínica e na revisão da literatura.

11 09:40 CL120- AVALIAÇÃO RETROSPETIVA DE 200 CIRURGIAS CONSECUTIVAS DE DESCOLAMENTO DE RETINA REGMATÓGENO Arnaldo Santos 1, Francisco Trincão 1, Hernâni Monteiro 1, José Pita Negrão 2 ( 1 Hospital CUF Descobertas; Centro Hospitalar de Lisboa Central, 2 Hospital Cuf Descobertas) Introdução: O descolamento de retina regmatógeno (DRR) é uma importante causa de diminuição da acuidade visual. O tratamento cirúrgico do DRR tem classicamente sido caracterizado por uma maior incerteza quanto aos resultados funcionais. Porém, nos últimos anos, o apuramento da técnica tem contribuído para a obtenção de resultados funcionais significativamente melhores. Objectivo: Caracterização clínica sistémica e ocular e análise de resultados anátomo-funcionais de doentes com o diagnóstico de descolamento de retina regmatógeno. Identificação de factores que possam interferir no prognóstico visual destes doentes, conferindo uma maior previsibilidade funcional. Material e Métodos: Estudo retrospectivo de 200 doentes, com o diagnóstico de descolamento de retina regmatógeno submetidos a cirurgia reparadora efectuada pela mesma equipa cirúrgica, no serviço de Oftalmologia do Hospital CUF Descobertas. Foi feita caracterização clínica através de idade, sexo e antecedentes oftalmológicos e sistémicos. Procedeu-se também à caracterização do descolamento e ainda do tempo até à intervenção cirúrgica. Registou-se o protocolo cirúrgico, acuidade visual (AV) pré e pós cirurgia e complicações associadas a este procedimento. Resultados: 200 olhos de 180 doentes (com follow-up de 1 a 124 meses), com idade média de 58,6 anos, 68,5 % do sexo masculino. 58,4 % apresentavam antecedentes oftalmológicos (47,2 % eram pseudofáquicos, 21,3 % com alta miopia, 3 % com glaucoma e 9 % com intervenção vítreoretiniana prévia (injectável, por laser ou por cirurgia)) e 22,4 % apresentavam comorbilidades sistémicas (90 % das quais cardiovasculares). 53 % dos doentes tinham descolamento de retina com mácula on, tendo 57 % sido operados antes de decorridas 72 horas desde o início dos sintomas. 92,1 % dos doentes foram submetidos a vitrectomia via pars plana com ou sem indentação escleral e 7,9 % a indentação escleral sem vitrectomia. 92,1 % apresentaram adesão retiniana mantida e ganho funcional, sendo a AV média de 0.7 na última avaliação de follow-up. Pela análise de subgrupos verificou-se uma relação mantida entre comorbilidades oculares e sistémicas e o resultado funcional. Conclusões: Além do tipo mácula on/off, tempo de espera até à cirurgia e estado anatómico, outros factores como a presença de comorbilidades sistémicas ou oculares permitem sugerir que estes possam ter um papel importante no resultado funcional da cirurgia do descolamento de retina regmatógeno.

12 09:47 CL121- EDEMA MACULAR PÓS-VITRECTOMIA NA RETINOPATIA DIABÈTICA David Afonso Dias, João Coelho, Vânia Lages, Bernardete Pessoa, Angelina Meireles (Centro Hospitalar do Porto) Introdução: A abordagem do edema macular (EM) pós-vitrectomia é baseada em evidência científica limitada. Assim este trabalho pretende apresentar a nossa experiência no tratamento desta situação Material e Métodos: Estudo retrospetivo de uma população de doentes com retinopatia diabética (RD) submetidos a vitrectomia entre 2012 e 2014, seguidos no Centro Hospitalar do Porto. Neste estudo pretende-se caracterizar uma população de doentes com RD que desenvolveu EM pós-vitrectomia. Foram registados os seguintes parâmetros: melhor acuidade visual corrigida (MAVC), espessura foveal central (EFC), tempo entre vitrectomia e desenvolvimento de EM, injeções intravítreas realizadas. Resultados: No período de 2012 a 2014, 220 dos 1484 doentes com RD, seguidos em consulta, foram submetidos a vitrectomia. Destes, 25 (11.4%) desenvolveram EM pós-vitrectomia. O tempo médio para desenvolvimento de EM foi de 15.7 ± 10.6 meses. Destes, 9 (36%) ocorreram no 1º ano pós vitrectomia. Para resolução do EM, os doentes foram submetidos a uma ou mais injeções intra-vitreas. Foram realizadas, em média, 3.7 injeções por doente. A evolução da EFC variou, em média, de 501 µm pré-vitrectomia para 465 µm antes da 1ª injeção. No último follow-up, a EFC foi, em média, de µm, sendo que 15 (60%) responderam favoravelmente ao curso de injeções, 4 (16%) pioraram, 3 (12%) mantiveram-se estáveis e 3 ainda não realizaram injeções intra-vitreas. Relativamente ao tipo de produto injectado, dividiu-se a população em dois grupos: os que foram submetidos a corticóides intra-vitreos e os restantes, submetidos a injeções intra-vitreas de anti-vegf. Assim, no grupo de doentes que recebeu corticóides intra-vítreos (n=13; 52%) houve uma diminuição da EFC em 7 (53.8%), 4 (30.8%) pioraram e 2 (15.4%) mantiveramse inalterados. Dos que receberam anti-vegf (n=8; 32%), 6 (75%) melhoraram, 1 piorou (12.5%) e 1 (12.5%) manteve-se inalterado. No geral, a evolução das MAVC variou, em média, de 0.2 pré-vitrectomia para 0.3 antes da 1ª injeção. No último follow-up, a MAVC foi, em média de 0.31, sendo que 15 (60%) melhoraram a MAVC comparativamente ao período antes da vitrectomia; 3 pioraram (12%) e 4 (16%) mantiveram a mesma MAVC quando comparada com a acuidade visual antes da vitrectomia. No grupo que recebeu corticóides intra-vitreos a MAVC melhorou em 6 (46.1%) doentes; 4 (30.8%) mantiveram a mesma acuidade visual e 3 (23.1%) pioraram. No grupo submetido a anti-vegf, a MAVC melhorou em 4 (50%) dos doentes; manteve-se inalterada em 1 (12.5%) e piorou em 3 (37.5%). Conclusão: Verifica-se que é pouco frequente o desenvolvimento de EM a seguir a vitrectomia em doentes com retinopatia diabética (11.4% da nossa população) e que este, apesar da ausência de suporte vítreo, tem uma taxa de resposta de cerca de 60% a injeções intra-vítreas com 60% dos doentes a manifestarem uma melhoria na AV.

13 09:54 CL122- OCRIPLASMINA NO SERVIÇO DE OFTALMOLOGIA DO CENTRO HOSPITALAR DE LEIRIA Pedro Alfaiate, JP Castro Sousa, Arminda Neves, Joana Campos, Luís Violante, Mónica Santos (Centro Hospitalar de Leiria) Introdução: A Síndrome de Tracção Vitreomacular (STVM) ocorre na interface vitreorretiniana. A existência de uma forte adesão da hialoide posterior à mácula, juntamente com a sinérese vítrea, provoca um fenómeno de tracção sobre a mácula. De acordo com a última classificação, e por oposição à adesão vitreomacular, a STVM está associada a alterações da estrutura intrarretiniana, distorção da superfície foveal ou elevação da fóvea sobre o Epitélio Pigmentar da Retina (EPR). O estudo Microplasmin for Intravitreous Injection Traction Release without Surgical Treatment (MIVI-TRUST) mostrou que a vitreólise enzimática com ocriplasmina permitiu a resolução do STVM e de Buracos Maculares (BM) num número significativamente superior de doentes face à injecção intravítrea de placebo. Material e Métodos: Descrição de 3 casos clínicos (3 olhos) com STVM submetidos a tratamento com injecção intravítrea de ocriplasmina. Dados colhidos com base na consulta dos processos clínicos e exames complementares de diagnóstico. Resultados: Esta amostra é constituída por três doentes com idades de 70, 74 e 77 anos, existindo dois doentes do sexo masculino e um do sexo feminino. Dois doentes apresentam história médica conhecida de Diabetes mellitus tipo 2. Todos os doentes submetidos a injecção intravítrea de ocriplasmina apresentavam STVM focal (adesão <1500 µm) e dois apresentavam Membrana Epirretiniana (MER). A média das Acuidade Visuais (AV) inicial era de 66,6 Letras (L) variando entre 60L e 70L. A dose utilizada foi de 125µg de ocriplasmina diluída em 0,1mL de Cloreto de Sódio 0.9%. Nenhum doente alcançou a resolução do STVM no primeiro mês após o tratamento. Um doente obteve resolução do STVM após Vitrectomia via pars plana (VPP). Dos dois doentes não submetidos a VPP, um obteve a resolução do STVM ao 5º mês de evolução. A melhoria da AV foi 1 linha (5L) em dois doentes. O doente submetido a VPP manteve a mesma AV (70L). Discussão/Conclusões: Não foi possível obter a resolução do STVM em nenhum doente ao primeiro mês, no entanto, trata-se de uma amostra pequena. Sabe-se ainda que a eficácia da ociplasmina na literatura para resolução da Adesão Vitreomacular é de apenas ±26%. O único doente submetido a VPP, por resposta refractária à ocriplasmina, alcançou a resolução do STVM. Dado ser um fármaco com custo elevado e com indicações muito restritas, seria interessante um estudo nacional com vários centros a fim de obter uma amostra considerável para podermos estudar melhor a sua eficácia.

14 10:01 CL123- COMPARAÇÃO DA VITRECTOMIA VIA PARS PLANA COM E SEM INDENTAÇÃO ESCLERAL NO TRATAMENTO DO DESCOLAMENTO REGMATOGÈNEO DA RETINA João Cardoso da Costa, Filipe Neves, Miguel Bilhoto (Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho) Introdução: Atualmente, existem várias técnicas cirúrgicas descritas na bibliografia para o tratamento do descolamento de retina regmatogéneo (DRR), das quais se destacam a indentação escleral (IE) e a vitrectomia via pars plana com ou sem indentação escleral (VPP e VPP/IE). Apesar do sucesso cirúrgico da indentação escleral, este procedimento pode estar associado a várias complicações, algumas com repercussões graves para o paciente. Neste estudo retroespectivo, os autores comparam a VPP com VPP/IE no tratamento do DRR. Materiais e Métodos: No estudo foram incluídos 120 olhos de 120 pacientes com DRR tratados cirurgicamente pelo mesmo cirurgião, no período compreendido entre o ano de 2007 e Dos 120 pacientes, 70 foram submetidos a VPP e 50 a VPP/IE. Os principais resultados avaliados incluem a taxa de sucesso cirúrgico, a melhor acuidade visual (MAV) e a taxa de complicações associadas à cirurgia. Resultados: Sucesso cirúrgico anatómico foi obtido com uma única cirurgia em 99% dos pacientes do grupo VPP e em 88% dos pacientes do grupo VPP/IE (Teste de Fisher, p=0,04). A taxa final de reaplicação da retina foi de 96% no grupo VPP/IE e 100% no grupo VPP (Teste de Fisher, p=0,2). A mediana da variação da MAV (LogMAR) com a cirurgia foi de 1.0 ( IQ=1,08) no grupo VPP e de 0,4 (IQ=1,30) no grupo VVP/IE (p=0,21). Na avaliação dos resultados visuais, verificou-se uma correlação entre a melhoria da acuidade visual e o tempo de evolução dos descolamentos com mácula off nos pacientes do grupo VPP/IE (Correlação Spearman 0,42, p=0,008), a qual não se verificou no grupo VPP (p=0,19). Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no tempo de evolução do descolamento com mácula off entre os dois grupos (VPP/IE mediana=10, VPP mediana=13; p=0,6). A incidência de complicações pós-operatórias relacionadas com o procedimento cirúrgico foi de 8% (n=4) no grupo VPP/IE e 0% no grupo VPP (Teste de Fisher, p=0,03). O controlo tensional com recurso a anti hipertensor ocular foi necessário em 16% dos pacientes no grupo VPP/IE e 10% no grupo VPP (p=0,24). Conclusões: Neste estudo, a eficácia da VPP na reparação do DDR foi superior à do grupo VPP/IE. Apesar de o grupo VPP apresentar melhores resultados visuais, a diferença entre os grupos não foi estatisticamente significativa. Para além disso, a associação da indentação escleral à vitrectomia esteve associada a uma maior taxa de complicações relacionadas com o procedimento cirúrgico. O tempo de evolução dos descolamentos com mácula off parece influenciar de forma significativa os resultados visuais dos pacientes submetidos a VPP/IE. Este estudo permite-nos concluir que, para além de estar associada a uma maior taxa de complicações cirúrgicas, a combinação da IE com VPP pode não trazer benefício no tratamento do DRR.

15 10:08 CL124- EFEITO DA OCRIPLASMINA NO TRATAMENTO DA TVM COM OU SEM BM Angelina Meireles, Natália Ferreira, Bernardete Pessoa, David Afonso Dias, Nuno Correia, Melo Beirão (Centro Hospitalar Porto - HSA) Introdução: após a sua disponibilidade como alternativa terapêutica na abordagem da adesão vitreomacular sintomática e do buraco macular, torna-se importante, tanto para a comunidade científica como para os doentes, saber se a ocriplasmina vem alterar o paradigma no tratamento desta patologia ou se é apenas mais uma opção em alguns grupos de doentes. Material e métodos: série consecutiva de casos sintomáticos de adesão vitreoretiniana, confirmados por sd-oct submetidos a injeção intravitrea da dose aprovada de ocriplasmina no Centro Hospitalar do Porto-HSA com follow-up mínimo de 1 mês. Foram analisados: os dados demográficos, estado fáquico, doenças concomitants, taxa de libertação da tração e encerramento do buraco macular, alterações na melhor acuidade visual corrigida (MAVC) e as características morfológicas no sd-oct. Resultados: Receberam uma injeção de ocriplasmina 26 olhos de 23 doentes cuja media de idades era de 74 anos, sendo 13 do género feminino. Relativamente ao estado fáquico, 16 eram fáquicos e os restantes pseudofáquicos. Em mais de metade dos doentes a tração era primária, estando associada a retinopatia diabetica com edema macular em 11 pacientes.todos os olhos tinham tração vitreo-macular e um olho tinha um buraco macular pequeno. A extensão da adesão various entre 127 e 2765 micras (media de 658,6 micras), tendo 61% tração em U e os restantes em V. A taxa de libertação da tração foi de 53,9% tendo ocorrido na primeira semana em 38,5%. A espessura macular diminuiu progressivamente ao longo do follow-up, cuja media foi de cerca de 50 micra aos 3 meses relativamente à baseline. Verificou-se uma melhoria progressiva da acuidade visual, no final do follow-up após a transitória perda inicial verificada na primeira semana depois do tratamento. Conclusão: na prática clínica, a injeção intravítrea de ocriplasmina, oferece uma alternativa terapêutica, ou pelo menos um risco/benefício suficientemente favorável para uma intervenção mais precoce nos estadios iniciais da TVM primária ou concomitante a algumas patologias.

16 10:15 CL125- BURACOS MACULARES- APRESENTAÇÃO DE UMA TÉCNICA DIFERENTE DO FLAP INVERTIDO David Martins, Inês, Pedro Neves, Raquel Brito, Margarida Santos (Centro Hospitalar de Setúbal) Introdução: Os buracos maculares são defeitos anatómicos da fóvea, com interrupção de todas as camadas da retina neurosensorial, daí resultando alterações visuais e funcionais, com impacto significativo na qualidade de vida dos doentes. Atualmente, a melhor abordagem terapêutica para os buracos maculares, mantém-se ainda em discussão. Vários métodos cirúrgicos têm sido sugeridos para um maior sucesso anatómico, ou seja, vitrectomia com pelagem da MLI, com ou sem flap invertido, dependendo da causa, tempo de evolução e dimensão dos mesmos. Alguns autores preferem escolher a técnica do flap invertido para buracos de maiores dimensões e de longa evolução. Em casos de insucesso, e após peeling da MLI em cirurgia anterior várias soluções foram idealizadas: incisão arqueada temporal, incisões radiárias, enxerto de MLI, entre outras. Materiais e Métodos: Neste estudo, os autores apresentam 4 casos clínicos e técnicas utilizados no Serviço de Oftalmologia do Centro Hospitalar de Setúbal, para o encerramento dos buracos maculares: um caso de buraco macular idiopático tratado com vitrectomia 23G, peeling da MLI e tamponamento interno com SF6; um caso de buraco macular operado anteriormente, sem sucesso, sendo feita uma revisão da vitrectomia, enxerto de MLI com a ajuda de líquido pesado (perfluorocarbono), utilizando um truque, seguido por tamponamento interno com SF6 ; e dois, de seis casos, operados com sucesso, usando uma variante da técnica do flap invertido. Não houve complicações intra ou pós-operatórias. Discussão e Conclusão: As diferentes técnicas utilizadas na cirurgia dos buracos maculares levaram a um sucesso cada vez maior, tanto do ponto de vista anatómico, como funcional. No entanto, nem todas as abordagens cirúrgicas são consensuais entre os cirurgiões de retina. É preciso também refletir-se quanto à diferença entre o sucesso anatómico e o sucesso funcional, que depende de vários fatores, nomeadamente a existência de tração vítreoretiniana, causa, duração e dimensão dos buracos maculares. Os autores apresentam uma versão diferente da técnica do flap invertido com a utilização de perfluorocarbono líquido. Os seis casos operados por esta variante da técnica, obtiveram sucesso anatómico e funcional.

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