Capítulo 12 Alavancagem e estrutura de capital

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Capítulo 12 Alavancagem e estrutura de capital"

Transcrição

1 Copyright 2009 Pearson Prentice Hall. All rights reserved. Capítulo 12 Alavancagem e estrutura de capital Objetivos de aprendizagem 1. Discutir alavancagem, estrutura de capital, análise do ponto de equilíbrio, ponto de equilíbrio operacional e o efeito da variação dos custos sobre ele. 2. Compreender os conceitos de alavancagem operacional, financeira e total e as relações entre eles. 3. Descrever os tipos de capital, a avaliação externa da estrutura de capital, a estrutura de capital de empresas não norte-americanas e a teoria da estrutura de capital. slide 1 slide 2 Alavancagem 4. Explicar a estrutura de capital ótima usando uma representação gráfica das funções do custo de capital da empresa e um modelo de avaliação com crescimento nulo. 5. Discutir o enfoque LAJIR-LPA em relação à estrutura de capital. 6. Rever o retorno e o risco de estruturas de capital alternativas, sua vinculação com o valor de mercado e outras considerações importantes. A alavancagem resulta do uso de ativos ou fundos a custo fixo para multiplicar os retornos aos proprietários da empresa. De modo geral, aumentá-la resulta em maior retorno e risco, ao passo que reduzi-la, diminui ambos. O volume de alavancagem na estrutura de capital da empresa o mix de dívida de longo prazo e capital próprio que ela mantém pode afetar seu valor de maneira significativa ao afetar o retorno e o risco. slide 3 slide 4 Tabela 12.1 Demonstração de resultado genérica e tipos de alavancagem Análise do ponto de equilíbrio As empresas usam a análise do ponto de equilíbrio (breakeven analysis), também conhecida como análise custo-volume-lucro para: Determinar o nível de operações necessário para cobrir a totalidade dos custos. Avaliar a lucratividade associada a diferentes níveis de vendas. O ponto de equilíbrio operacional é o nível de vendas necessário para cobrir todos os custos operacionais. Nesse ponto, o lucro antes de juros e imposto de renda (LAJIR) é igual a $ 0. slide 5 slide 6

2 Análise do ponto de equilíbrio: enfoque algébrico Para identificar o ponto de equilíbrio operacional, o custo das mercadorias vendidas e as despesas operacionais devem ser classificados como fixos ou variáveis. Os custos variáveis variam diretamente com as vendas e em função do volume, não do tempo. Os custos de mão de obra direta e transporte são exemplos de custos variáveis. Os custos fixos são função do tempo, e não do volume de vendas. O aluguel é um exemplo de custo fixo. Usando as variáveis a seguir, podemos converter a parte operacional da demonstração de resultado da empresa da seguinte maneira: P = preço unitário de venda Q = quantidade de unidades vendidas CF = custo operacional fixo por período CV = custo operacional variável por unidade Admitindo LAJIR = 0 e solucionando Q, temos: LAJIR = (P Q) CF (CV Q) slide 7 slide 8 P = preço unitário de venda Q = quantidade de unidades vendidas CF = custo operacional fixo por período CV = custo operacional variável por unidade Tabela 12.2 Alavancagem operacional, custos e análise do ponto de equilíbrio LAJIR = (P Q) CF (CV Q) slide 9 slide 10 Exemplo: a Cheryl s Posters, um pequeno revendedor de pôster, tem custos operacionais fixos de $ 2.500, seu preço unitário de venda (por pôster) é de $ 10 e seu custo operacional variável unitário, de $ 5. Determine o ponto de equilíbrio operacional. Q = $ = 500 unidades $ 10 $ 5 Isso implica que, se a Cheryl vender exatamente 500 unidades, sua renda será igual a seus custos (LAJIR = $ 0). Isso pode ser confirmado pelas seguintes substituições: LAJIR = (P Q) CF (CV Q) LAJIR = ($ ) $ ($ 5 500) LAJIR = $ $ $ = $ 0 slide 11 slide 12

3 Análise do ponto de equilíbrio: enfoque gráfico Figura 12.1 Análise do ponto de equilíbrio Análise do ponto de equilíbrio: variação de custos e ponto de equilíbrio operacional Vamos supor que a Cheryl s Posters deseje avaliar o impacto de diversas opções: (1) aumentar os custos operacionais fixos para $ 3.000, (2) aumentar o preço unitário de venda para $ 12,50, (3) aumentar o custo operacional variável unitário para $ 7,50 e (4) implementar simultaneamente as três mudanças anteriores. slide 13 slide 14 (1) Ponto de equilíbrio operacional = $ 3.000/($ 10 $ 5) = 600 unidades Tabela 12.3 Sensibilidade do ponto de equilíbrio operacional a aumentos das variáveis fundamentais (1) (2) Ponto de equilíbrio operacional = $ 2.500/($ 12,50 $ 5) = 333 unidades (1) (3) Ponto de equilíbrio operacional = $ 2.500/($ 10 $ 7,50) = unidades (1) (4) Ponto de equilíbrio operacional = $ 3.000/($ 12,50 $ 7,50) = 600 unidades slide 15 slide 16 Alavancagem operacional Figura 12.2 Alavancagem operacional Tabela 12.4 LAJIR em diversos níveis de vendas slide 17 slide 18

4 Alavancagem operacional: mensuração do grau de alavancagem operacional O grau de alavancagem operacional (GAO) mede a sensibilidade a variações no LAJIR em relação a variações em vendas. O GAO de uma empresa pode ser calculado de duas maneiras: um cálculo fornecerá uma estimativa pontual, enquanto o outro, uma estimativa de intervalo. Somente as empresas que usam custos fixos no processo de produção terão alavancagem operacional. GAO = Variação percentual do LAJIR Variação percentual das vendas Aplicando essa equação aos casos 1 e 2 da Tabela 12.4, temos: Caso 1: GAO = (+100% +50%) = 2,0 Caso 2: GAO = ( 100% 50%) = 2,0 slide 19 slide 20 Uma fórmula mais direta para calcular o GAO no nível de vendas de referência, Q, é demonstrada a seguir. Substituindo Q = 1.000, P = $ 10, CV = $ 5 e CF = $ temos o seguinte resultado: Alavancagem operacional: custos fixos e alavancagem operacional Suponha que a Cheryl s Posters substitua parte de seus custos operacionais variáveis por custos operacionais fixos, eliminando as comissões de vendas e aumentando os salários dos vendedores. Essa mudança resulta em uma redução do custo operacional variável por unidade de $ 5 para $ 4,50 e um aumento dos custos operacionais fixos de $ para $ slide 21 slide 22 Tabela 12.5 Alavancagem operacional e aumento dos custos fixos Alavancagem financeira A alavancagem financeira resulta da presença de custos financeiros fixos na estrutura de resultados da empresa. Podemos definir alavancagem financeira como o uso potencial de custos financeiros fixos para ampliar os efeitos de variações no lucro antes de juros e imposto de renda sobre o lucro por ação. Os dois custos financeiros fixos que podem ser encontrados na demonstração do resultado são (1) os juros de dívida e (2) os dividendos preferenciais. slide 23 slide 24

5 A Chen Foods, uma pequena empresa de comida oriental, espera obter um LAJIR de $ no ano em curso. Tem uma obrigação de $ com cupom (anual) de 10% e 600 ações preferenciais de $ 4 (dividendo anual por ação) em circulação. Também possui ações ordinárias em circulação. Tabela 12.6 LPA para diversos níveis de LAJIR a O juro anual sobre a emissão de obrigações é de $ (0,10 $ ), e os dividendos anuais para as ações preferenciais, de $ ($ 4,00/ação 600 ações). slide 25 slide 26 Alavancagem financeira: mensuração do grau de alavancagem financeira O grau de alavancagem financeira (GAF) mede a sensibilidade a variações no LPA em relação a variações no LAJIR. Como o GAO, o GAF pode ser calculado de duas maneiras: um cálculo fornecerá uma estimativa pontual, enquanto o outro, uma estimativa de intervalo. Somente as empresas que usam capital de terceiros ou outras formas de financiamento a custo fixo (como ações preferenciais) terão alavancagem financeira. Aplicando essa equação aos casos 1 e 2 da Tabela 12.6, temos: slide 27 slide 28 Alavancagem total Uma fórmula mais direta para calcular o grau de alavancagem financeira no nível de referência de LAJIR é demonstrada a seguir. Substituindo LAJIR = $ , I = $ 2.000, DP = $ e a alíquota do imposto de renda (T = 0,40) temos o seguinte resultado: A alavancagem total resulta do efeito combinado de uso de custos fixos, tanto operacionais quanto financeiros, para ampliar os efeitos de variações nas vendas sobre o lucro por ação da empresa. A alavancagem total pode, portanto, ser vista como o impacto total dos custos fixos presentes na estrutura operacional e financeira da empresa. slide 29 slide 30

6 A Cables Inc., uma fabricante de cabos para computadores, espera vender unidades a $ 5 cada no próximo ano e precisa cobrir as seguintes obrigações: custos operacionais variáveis de $ 2 por unidade, custos operacionais fixos de $ , despesa financeira de $ e dividendos preferenciais de $ A empresa está na faixa de 40% da alíquota do imposto de renda e tem ações ordinárias em circulação. A Tabela 12.7 a seguir resume esses números. Alavancagem total: mensuração do grau de alavancagem total Aplicando essa equação aos dados da Tabela 12.7, temos: slide 31 slide 32 Uma fórmula mais direta para calcular o GAT no nível de referência de vendas, Q, é demonstrada a seguir. Substituindo Q = , P = $ 5, CV = $ 2, CF = $ , J = $ , DP = $ e a alíquota do imposto de renda (T = 0,40), temos o seguinte resultado: Alavancagem total: relação entre alavancagem operacional, financeira e total A relação entre o grau de alavancagem total (GAT) e os graus de alavancagem operacional (GAO) e financeira (GAF) é dada pela equação a seguir: GAT = GAO GAF Aplicando isso a nosso exemplo anterior, temos: GAT = 1,2 5,0 = 6,0 slide 33 slide 34 Tabela 12.7 Efeito da alavancagem total Estrutura de capital da empresa A estrutura de capital é uma das áreas mais complexas da tomada de decisões financeiras por causa de sua interação com outras variáveis de decisão em finanças. Decisões equivocadas de estrutura de capital podem resultar em um custo de capital elevado, reduzindo, assim, o VPL dos projetos e fazendo com que um número maior deles seja inaceitável. Decisões eficazes quanto à estrutura de capital podem reduzir o custo de capital, resultando em VPLs maiores e mais projetos aceitáveis, e, com isso, aumentar o valor de uma empresa. slide 35 slide 36

7 Tipos de capital Avaliação externa da estrutura de capital Tabela 12.8 Índices de endividamento para alguns setores e ramos de atividade selecionados (anos fiscais encerrados entre 1 o de abril de 2005 e 31 de março de 2006) slide 37 slide 38 Estrutura de capital de empresas não norte-americanas Nos últimos anos, os pesquisadores têm concentrado a atenção nas estruturas de capital não somente das empresas norte-americanas, mas também das estrangeiras. De modo geral, empresas não norte-americanas apresentam graus de endividamento mais elevados do que seus pares norte-americanos. Na maioria dos países da Europa e do Pacífico Asiático, grandes bancos comerciais estão mais ativamente envolvidos no financiamento da atividade empresarial do que se verifica nos Estados Unidos. Ademais, em muitos desses países, é permitido aos bancos fazer grandes investimentos de capital próprio em empresas não financeiras uma prática proibida nos Estados Unidos. Por outro lado, há semelhanças entre as empresas norte- -americanas e as de outros países. Por exemplo, os mesmos padrões setoriais de estrutura de capital podem ser encontrados em todo o mundo. Além disso, as estruturas de capital das maiores multinacionais com sede nos Estados Unidos tendem a assemelhar-se às de multinacionais de outros países. slide 39 slide 40 slide 41 Teoria da estrutura de capital De acordo com a teoria financeira, as empresas possuem uma meta de estrutura de capital que minimizará seu custo de capital. Infelizmente, ainda não é possível fornecer aos administradores financeiros uma metodologia específica que possa ser usada na determinação da estrutura de capital ótima de uma empresa. Todavia, em tese, a estrutura de capital ótima de uma empresa vai equilibrar os benefícios e os custos do financiamento com capital de terceiros. O principal benefício do financiamento com capital de terceiros é o benefício fiscal oferecido pelo governo federal em relação ao pagamento de juros. O custo do financiamento com capital de terceiros resulta: da maior probabilidade de falência causada por obrigações de dívida, da restrição da liberdade de ação da empresa pelos custos de agency do credor e dos custos associados ao fato de que os administradores têm mais informações sobre as perspectivas da empresa do que seus investidores (informação assimétrica). slide 42

8 slide 43 Teoria da estrutura de capital: benefícios fiscais Permitir que as empresas deduzam os pagamentos de juros de seu lucro tributável reduz a parcela de seus lucros paga ao imposto de renda. Por conseguinte, isso aumenta os fluxos de caixa da empresa e deixa maior valor disponível aos investidores. Em essência, o governo está subsidiando o custo do financiamento com capital de terceiros em relação ao financiamento com capital próprio. slide 44 Teoria da estrutura de capital: probabilidade de falência A chance de uma empresa quebrar por se ver incapaz de honrar pontualmente suas obrigações depende muito de seu nível de risco econômico e risco financeiro. O risco econômico é o risco de uma empresa não ser capaz de cobrir seus custos operacionais. De modo geral, quanto maior a sua alavancagem operacional o uso que faz de custos operacionais fixos maior o risco econômico. O risco econômico também é afetado pela estabilidade da receita e de custo. Risco econômico A estrutura de capital de uma emrpesa o mix entre capital de terceiros e capital próprio impacta de forma direta a alavancagem financeira. A alavancagem financeira mede até que ponto uma empresa emprega fontes de financiamento a custo fixo, tais como dívida e ações preferenciais. Quanto maior a alavancagem financeira de uma empresa, maior seu risco financeiro o risco de ser incapaz de honrar o pagamento de juros fixos e os dividendos das ações preferenciais. A fabricante de refrigerantes Cooke Company está se preparando para tomar uma decisão de estrutura de capital. Ela obteve de sua equipe de projeções as estimativas de vendas e os níveis de lucros antes de juros e imposto de renda (LAJIR) como mostra a Tabela Tabela 12.9 Vendas e cálculo do LAJIR para a Cooke Company (em $ mil) slide 45 slide 46 Risco econômico Ao desenvolver a estrutura de capital da empresa, o administrador financeiro deve aceitar esses níveis de LAJIR e as probabilidades a eles associadas como dados. Esses dados de LAJIR refletem um determinado nível de risco econômico que capta a alavancagem operacional, a variabilidade da receita de vendas e a previsibilidade de custo da empresa. Risco financeiro Admitindo que (1) a empresa não tenha passivo circulante, (2) sua estrutura de capital contenha atualmente apenas ações ordinárias e (3) o montante total de capital mantenha-se constante em $ , o mix de capital de terceiros e próprio associado aos vários índices de endividamento seria como consta da Tabela slide 47 slide 48

9 Risco financeiro Tabela Estruturas de capital associadas a índices alternativos de endividamento da Cooke Company Risco financeiro Tabela Nível de endividamento, taxa de juros e valor monetário dos juros anuais associados às estruturas de capital alternativas da Cooke Company slide 49 slide 50 Risco financeiro Tabela Cálculo do LPA (em $ mil) para alguns índices de endividamento geral selecionados da Cooke Company slide 51 slide 52 Risco financeiro Tabela LPA esperado, desvio padrão e coeficiente de variação para estruturas de capital alternativas da Cooke Company slide 53 slide 54

10 Risco financeiro Figura 12.3 Distribuições de probabilidade Risco financeiro Figura 12.4 LPA esperado e coeficiente de variação do LPA slide 55 slide 56 Teoria da estrutura de capital: custos de agency impostos pelos credores Quando um credor fornece fundos a uma empresa, a taxa de juros cobrada baseia-se em sua avaliação do risco do negócio. Após obter um empréstimo a uma determinada taxa, a empresa pode aumentar o seu risco ao investir em projetos arriscados ou incorrer em mais dívidas. Se os investimentos arriscados derem certo, os proprietários receberão todos os benefícios; se derem errado, os credores compartilharão os custos. Para evitar essa situação, os credores impõem determinados custos de monitoramento aos tomadores. Exemplos desses custos de monitoramento incluem: aumentar o custo de empréstimos futuros à empresa, negar solicitações posteriores de empréstimo e impor cláusulas restritivas nos contratos de empréstimo. slide 57 slide 58 Teoria da estrutura de capital: informação assimétrica A informação assimétrica surge quando os administradores de uma empresa dispõem de mais informações do que os investidores sobre as operações e as perspectivas futuras. A informação assimétrica pode impactar a estrutura de capital da empresa da seguinte maneira: Suponhamos que a administração tenha identificado um investimento valioso que exigirá financiamento adicional. Ela acredita que as perspectivas sejam muito boas e que o mercado, como indica o atual preço da ação da empresa, não percebe inteiramente seu valor. slide 59 A informação assimétrica surge quando os administradores de uma empresa dispõem de mais informações do que os investidores sobre as operações e as perspectivas futuras. A informação assimétrica pode impactar a estrutura de capital da empresa da seguinte maneira: Nesse caso, a administração levantará os fundos necessários por meio de dívida, por acreditar/saber que as ações estão subavaliadas. Nesse caso, usar dívida para levantar fundos é tido como um sinal positivo aos investidores a respeito das perspectivas da empresa. slide 60

11 A informação assimétrica surge quando os administradores de uma empresa dispõem de mais informações do que os investidores sobre as operações e as perspectivas futuras. A informação assimétrica pode impactar a estrutura de capital da empresa da seguinte maneira: Estrutura de capital ótima Acredita-se, de modo geral, que o valor de uma empresa é maximizado quando se minimiza o custo de capital (a taxa de desconto da empresa). O valor da empresa pode ser definido algebricamente da seguinte maneira: Se, contudo, o panorama futuro para a empresa for ruim, sua administração poderá entender que a ação esteja superavaliada. Nesse caso, atenderia melhor aos interesses dos acionistas emitir novas ações. Portanto, os investidores muitas vezes interpretam o anúncio de uma emissão de ações como um sinal negativo. slide 61 slide 62 slide 63 Figura 12.5 Funções de custo e valor Enfoque LAJIR-LPA para análise da estrutura de capital O enfoque LAJIR-LPA na estrutura de capital envolve selecionar a estrutura de capital que maximiza o LPA na faixa esperada de lucro antes de juros e imposto de renda (LAJIR). Usando esse enfoque, a ênfase está em maximizar o retorno dos proprietários (LPA). Uma das limitações desse enfoque é o fato de que os lucros constituem apenas um dos determinantes da maximização de riqueza dos acionistas. Esse método não avalia de forma explícita o impacto do risco. slide 64 Exemplo Figura 12.6 Enfoque LAJIR -LPA As coordenadas de LAJIR-LPA podem ser encontradas supondo valores específicos para LAJIR e calculando o LPA a eles associado. A Tabela mostra esses cálculos para três estruturas de capital índices de endividamento de 0%, 30% e 60% da Cooke Company. Para valores de LAJIR de $ e $ , os valores de LPA correspondentes encontram-se resumidos na tabela da Figura slide 65 slide 66

12 Limitação básica da análise LAJIR-LPA Embora a maximização do LPA seja geralmente boa para os acionistas da empresa, a limitação básica desse método é que ele não necessariamente maximiza a riqueza dos proprietários porque ignora o risco. Se os investidores não exigissem prêmios pelo risco (retornos adicionais) à medida que aumentasse a proporção de capital de terceiros na estrutura de capital da empresa, a estratégia que envolve a maximização do LPA também maximizaria o preço da ação. Infelizmente, não é esse o caso. Escolha da estrutura de capital ótima A discussão a seguir tentará criar uma estrutura para tomada de decisões sobre orçamento de capital que maximize a riqueza dos proprietários ou seja, que leve em conta tanto o risco quanto o retorno. Provavelmente a melhor maneira de demonstrar isso seja por meio do seguinte exemplo: A Cooke Company, usando como medida de risco os coeficientes de variação do LPA associados a cada uma das sete estruturas de capital alternativas, estimou os retornos requeridos a elas associados e mostrados na Tabela slide 67 slide 68 Tabela Retornos requeridos para as estruturas de capital alternativas da Cooke Company Substituindo na Equação o nível esperado de LPA e o retorno requerido a ele associado, podemos estimar o valor por ação de uma empresa, P 0. slide 69 slide 70 Tabela Cálculo de estimativas do valor da ação associado às estruturas de capital alternativas da Cooke Company Figura 12.7 Estimativa do valor slide 71 slide 72

13 Tabela Fatores importantes a serem considerados na tomada de decisões sobre a estrutura de capital slide 73

Curso de Administração ADM-115 Gestão Financeira

Curso de Administração ADM-115 Gestão Financeira Curso de Administração ADM-115 Gestão Financeira Aula 6 Ponto de equilíbrio, alavancagem operacional e financeira, e estrutura de capital Prof. Cleber Almeida de Oliveira Universidade Gama Filho slide

Leia mais

Administração Financeira 4º SEMESTRE. Profª Silvia Flores Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Administração Financeira 4º SEMESTRE. Profª Silvia Flores Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Administração Financeira 4º SEMESTRE Profª Silvia Flores slide 1 Fontes de Recursos Financeiros Recursos Próprios Recursos de Terceiros slide 2 RECURSOS DE TERCEIROS Se a empresa utilizar a dívida para

Leia mais

Análise do Ponto de Equilíbrio, Margem de Segurança e Grau de Alavancagem.

Análise do Ponto de Equilíbrio, Margem de Segurança e Grau de Alavancagem. Análise do Ponto de Equilíbrio, Margem de Segurança e Grau de Alavancagem. Ponto de equilíbrio (break-even point) é um nível de atividades em que as receitas são iguais às despesas e, conseqüentemente,

Leia mais

Custos Fixos e Variáveis

Custos Fixos e Variáveis Objetivos Custos Fixos e Variáveis Exercício Mais exemplos de Custos Análise de ponto de equilíbrio Cálculo do ponto de equilíbrio Abordagem Algébrica P = preço unitário de venda Q = número de unidades

Leia mais

Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Estrutura de Capital Tópico 11

Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Estrutura de Capital Tópico 11 Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Estrutura de Capital Tópico 11 1 Objetivos da disciplina 30h Objetivo Decidir o mix ótimo entre Capital de Terceiros e Próprio, para propiciar a melhor Estrutura

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Alavancagem e Estrutura de Capital GITMAN Prof. João Batista

EXERCÍCIOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Alavancagem e Estrutura de Capital GITMAN Prof. João Batista EXERCÍCIOS DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Alavancagem e Estrutura de Capital GITMAN Prof. João Batista (GÆ([HUFtFLR3$±SiJLQD (GÆ([HUFtFLR$$±SiJLQD A Hawaiian Macademia Nut Company coletou os seguintes dados

Leia mais

Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital

Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Objetivos da disciplina 30h Decisão de Financiamento e Estrutura de Capital Estrutura de Capital Tópico 11 Objetivo Decidir o mix ótimo entre Capital de Terceiros e Próprio, para propiciar a melhor Estrutura

Leia mais

GST0071- Administração Financeira

GST0071- Administração Financeira 8 GST0071- Administração Financeira Objetivos üentender o conceito de alavancagem; üconhecer As classificações de alavancagem; ücompreender o crescimento na visão da alavancagem 29 November 2016 CCE0370

Leia mais

Curso de Administração

Curso de Administração Curso de Administração ADM-217 Gestão Aula 6 equilíbrio, alavancagem operacional e financeira Prof. Cleber Almeida de Oliveira Universidade Gama Filho 2012 ADM-217 Prof: Cleber Almeida de Oliveira 1 OBJETIVO

Leia mais

Disciplina: GST0071 Administração Financeira AULA 08 1 ª. Questão

Disciplina: GST0071 Administração Financeira AULA 08 1 ª. Questão Disciplina: GST0071 Administração Financeira AULA 08 1 ª. Questão O princípio da alavancagem operacional nas empresas é muito utilizado no intuito de obter maior rentabilidade em seus negócios pelas organizações.

Leia mais

CUSTO DE CAPITAL. Visão geral do custo de capital 12/03/2015. Prof. Dr. Osiris Marques

CUSTO DE CAPITAL. Visão geral do custo de capital 12/03/2015. Prof. Dr. Osiris Marques MBA em Controladoria e Finanças Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 7 Prof. Dr. Osiris Marques Março/2015 CUSTO DE CAPITAL Visão geral do custo de capital O custo de capital

Leia mais

O que é risco de negócio? Decisões de Estrutura de Capital: Conceitos Básicos

O que é risco de negócio? Decisões de Estrutura de Capital: Conceitos Básicos Decisões de Estrutura de Capital: Conceitos Básicos Prof. Antonio Lopo Martinez Risco do negócio vs. risco financeiro Teoria da estrutura de capital Exemplo de fluxo de caixa perpétuo Estabelecendo a estrutura

Leia mais

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Custo de Capital

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Custo de Capital Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital Custo de Capital Objetivos 1. Compreender as hipóteses básicas subjacentes ao custo de capital, seu conceito fundamental e as fontes específicas de capital

Leia mais

Administração Financeira - Investimentos. Prof. Alexandre Santos

Administração Financeira - Investimentos. Prof. Alexandre Santos Administração Financeira - Investimentos Prof. Alexandre Santos Objetivos Introdução sobre Investimentos; Risco e Retorno (Beta); Modelo CAPM; Risco Sistemático e não sistemático; Mercado Eficiente; Variação

Leia mais

CONTEÚDO DA AULA DE HOJE

CONTEÚDO DA AULA DE HOJE CONTEÚDO DA AULA DE HOJE DECISÕES FINANCEIRAS DE LONGO PRAZO: VISÃO GERAL DO CUSTO DE CAPITAL CUSTO DO CAPITAL DE TERCEIROS CUSTO DAS AÇÕES PREFERENCIAIS CUSTO DAS AÇÕES ORDINÁRIAS CUSTO MÉDIO PONDERADO

Leia mais

GESTÃO DE INVESTIMENTOS. Unidade 5 Ponto de Equilíbrio, Alavancagem operacional e financeira

GESTÃO DE INVESTIMENTOS. Unidade 5 Ponto de Equilíbrio, Alavancagem operacional e financeira GESTÃO DE INVESTIMENTOS Gestão de Investimentos Unidade 5 Ponto de Equilíbrio, Alavancagem operacional e financeira 1. Introdução Prof: Cleber Almeida de Oliveira Nesta unidade analisaremos a estrutura

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II Prof. Msc. Roberto Otuzi de Oliveira Capítulo 5 Alavancagem Financeira 1 Análises de Desempenho: Grau de Alavancagem Objetivos deste capítulo Apresentar aos alunos

Leia mais

17/10/2017 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II. Capítulo 5 Alavancagem Financeira. Prof. Msc. Roberto Otuzi de Oliveira

17/10/2017 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II. Capítulo 5 Alavancagem Financeira. Prof. Msc. Roberto Otuzi de Oliveira ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA II Prof. Msc. Roberto Otuzi de Oliveira Capítulo 5 Alavancagem Financeira Análises de Desempenho: Grau de Alavancagem Objetivos deste capítulo Apresentar aos alunos

Leia mais

Prof. Dr. José Francisco Calil Teoria Superior de Finanças Programa de Pós-graduação stricto sensu Doutorado em Administração, Campus Taquaral

Prof. Dr. José Francisco Calil Teoria Superior de Finanças Programa de Pós-graduação stricto sensu Doutorado em Administração, Campus Taquaral Teoria Superior de Finanças Programa de Pós-graduação stricto sensu Doutorado em Administração, Campus Taquaral Aula expositiva Ementa: Estudo da Moderna Teoria de Finanças e dos métodos que os administradores

Leia mais

Administração Financeira II 2016/2

Administração Financeira II 2016/2 Administração Financeira II 2016/2 Professor Me. Gleison de Abreu Pontes Bacharel em Administração de Empresas (Faculdade Politécnica de Uberlândia, 2007) Especialista em Finanças (Universidade Federal

Leia mais

Tema 05 Estrutura de Capital

Tema 05 Estrutura de Capital Tema 05 Estrutura de Capital FEA -USP Graduação em Ciências Contábeis EAC0511 Profa. Joanília Cia Tema 05 Estrutura de Capital I. INTRODUÇÃO II. RISCO DO NEGÓCIO E RISCO FINANCEIRO: Alavancagem Operacional

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: ANÁLISE DE BALANÇO II PROFESSOR: Héber Lavor Moreira

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: ANÁLISE DE BALANÇO II PROFESSOR: Héber Lavor Moreira 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CENTRO SÓCIO ECONÔMICO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS DISCIPLINA: ANÁLISE DE BALANÇO II PROFESSOR: Héber Lavor Moreira Elaborado por: TELMA ÁUREA DUARTE CANCELA MATRÍCULA: 0001000301

Leia mais

Estrutura de Capital

Estrutura de Capital Estrutura de Capital Estrutura de Capital Capital de Terceiros 25% Capital Próprio 50% Capital de Terceiros 50% Capital Próprio 75% Estrutura de Capital AC PC RLP Capital de Terceiros (exigível) AP Capital

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 O objetivo deste capítulo é ensinar a calcular o custo de um produto por meio do sistema de custeio variável, identificando a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio e a margem de segurança para

Leia mais

E [ ] É o problema que ocorre quando uma empresa identifica baixa rentabilidade em relação ao que foi projetado.

E [ ] É o problema que ocorre quando uma empresa identifica baixa rentabilidade em relação ao que foi projetado. 1 ª. Questão Com base na Administração Financeira, é incorreto afirmar que: A [ ] Os administradores devem gerir ativamente os assuntos financeiros de qualquer tipo de empresa, exceto se a empresa for

Leia mais

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Professor: Francisco Tavares

Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital. Professor: Francisco Tavares Decisões de Financiamentos e Estrutura de Capital Professor: Francisco Tavares RISCO E RETORNO Definição de risco Em administração e finanças, risco é a possibilidade de perda financeira. Os ativos (reais

Leia mais

O que será visto neste tópico...

O que será visto neste tópico... FEA -USP Graduação em Ciências Contábeis EAC0511-2014/2 Turma 01 Profa. Joanília Cia 1. Introdução Tema 01 Introdução I. Evolução de Finanças II. Questões de Finanças x Oquestões Oportunidades de Carreira

Leia mais

Avaliação de Empresas através do Fluxo de Caixa Descontado (FCD)

Avaliação de Empresas através do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) Avaliação de Empresas através do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) Quanto vale essa empresa? Modelos de Avaliação de Empresa Fluxo de Caixa Múltiplos Opções Onde é utilizado? - Mercado acionário; - Compra

Leia mais

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade I AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Introdução No curso dos negócios existem ocasiões em que é necessário estimar, total ou parcialmente, o valor de mercado de uma empresa. Entre essas

Leia mais

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 6

Curso Preparatório Suficiência CRC. Parte 6 Curso Preparatório Suficiência CRC Parte 6 Contabilidade Gerencial Pode ser definida como um conjunto de técnicas e procedimentos contábeis, como a contabilidade financeira, a de custos e a análise das

Leia mais

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários

Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Curso de Especialização em Gerenciamento da Construção Civil Avaliação Financeira de Empresas e Empreendimentos Imobiliários Prof. MSC Miguel Adriano Gonçalves 1- Funções da administração financeira Setor

Leia mais

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS

EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS CUSTOS E DESPESAS EM NEGÓCIOS DOIS CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS ECONÔMICO BENS / PATRIMÔNIO RESULTADOS FINANCEIRO DINHEIRO PAGAMENTOS / RECEBIMENTOS LUCROS / PREJUÍZOS TESOURARIA/ CAIXA PROCESSOS DECISÓRIOS

Leia mais

Custo de Oportunidade do Capital

Custo de Oportunidade do Capital Custo de Oportunidade do Capital É o custo de oportunidade de uso do fator de produção capital ajustado ao risco do empreendimento. Pode ser definido também como a taxa esperada de rentabilidade oferecida

Leia mais

Disciplina: Fundamentos de Finanças Coordenadora da Disciplina: Ana Luiza Barbosa da Costa Veiga

Disciplina: Fundamentos de Finanças Coordenadora da Disciplina: Ana Luiza Barbosa da Costa Veiga Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Avaliação a Distância AD eríodo - /º Disciplina:

Leia mais

Método do Fluxo de Caixa Descontado - FCD

Método do Fluxo de Caixa Descontado - FCD 1 Método do Fluxo de Caixa Descontado - FCD Michele Nascimento Jucá José Savoia 2 Agenda 5 Método do Fluxo de Caixa Descontado (FCD) 5.1 Introdução 5.2 Princípios Gerais 5.3 Metodologia de Cálculo 5.4

Leia mais

Aula 7. Fluxo de caixa. Professor: Cleber Almeida de Oliveira. slide 1

Aula 7. Fluxo de caixa. Professor: Cleber Almeida de Oliveira. slide 1 Aula 7 Fluxo de caixa Professor: Cleber Almeida de Oliveira slide 1 slide 2 Figura 1 - Fluxos de caixa Elaboração da demonstração dos fluxos de caixa A demonstração dos fluxos de caixa resume o fluxo de

Leia mais

MARGEM DE SEGURANÇA GRAU DE ALAVANCAGEM. Prof. Caroline Camera

MARGEM DE SEGURANÇA GRAU DE ALAVANCAGEM. Prof. Caroline Camera MARGEM DE SEGURANÇA GRAU DE ALAVANCAGEM Prof. Caroline Camera Margem de Segurança É a quantia das vendas que excede o ponto de equilíbrio. Logo, mesmo que as vendas caiam, se mantiver dentro do percentual

Leia mais

Estrutura Ótima de Capital

Estrutura Ótima de Capital Estrutura Ótima de Capital Estrutura de Capital Objetivo dos gestores: maximizar o valor de mercado da empresa (V): V = D + CP Mas qual a relação ótima entre CP (capital próprio) e D (dívida com terceiros)?

Leia mais

9. Assimetria de informação e restrição de crédito a visão novokeynesiana

9. Assimetria de informação e restrição de crédito a visão novokeynesiana 9. Assimetria de informação e restrição de crédito a visão novokeynesiana Carvalho et al. (2015: cap. 5) Canuto, O. e Ferreira Jr., R.R. Assimetrias de informação e ciclos econômicos: Stiglitz é keynesiano

Leia mais

ALAVANCAGEM OPERACIONAL, FINANCEIRA E COMBINADA

ALAVANCAGEM OPERACIONAL, FINANCEIRA E COMBINADA TEXTO 11 ALAVANCAGEM OPERACIONAL, FINANCEIRA E COMBINADA TOMISLAV FEMENICK Em física, alavancagem é o emprego de uma alavanca para mover ou levantar um objeto ou volume pesado, empregando-se força bastante

Leia mais

Análise do fluxo de caixa da empresa 19/08/2016. Prof. Dr. Osiris Marques

Análise do fluxo de caixa da empresa 19/08/2016. Prof. Dr. Osiris Marques MBA em Gestão de Negócios Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 3 Prof. Dr. Osiris Marques Agosto/2016 FLUXO DE CAIXA E PLANEJAMENTO FINANCEIRO Análise do fluxo de caixa da

Leia mais

PLANEJEMAENTO,CONTROLE E TOMADA DE DECISÃO- ATRAVÉS CVL Mary Stuart é a vice-presidente de operações da CodeConnect, uma empresa que fabrica e vende

PLANEJEMAENTO,CONTROLE E TOMADA DE DECISÃO- ATRAVÉS CVL Mary Stuart é a vice-presidente de operações da CodeConnect, uma empresa que fabrica e vende 1 PLANEJEMAENTO,CONTROLE E TOMADA DE DECISÃO- ATRAVÉS CVL Mary Stuart é a vice-presidente de operações da CodeConnect, uma empresa que fabrica e vende dispositivos de leitura de códigos de barras. Como

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Luis Guilherme Magalhães professor@luisguilherme.adm.br www.luisguilherme.adm.br (62) 9607-2031 OS RELATÓRIOS DA As empresas com ação na bolsa de valores têm a obrigação de publicação de seus

Leia mais

Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade I INTERPRETAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Introdução No curso dos negócios existem ocasiões em que é necessário estimar total ou parcialmente o valor de mercado de uma empresa.

Leia mais

DECISÕES DE FINANCIAMENTOS E ESTRUTURA DE CAPITAL

DECISÕES DE FINANCIAMENTOS E ESTRUTURA DE CAPITAL DECISÕES DE FINANCIAMENTOS E ESTRUTURA DE CAPITAL Professor : Francisco Tavares Prof. Ms Francisco J. Siqueira Tavares 1 Gestão Financeira - Área ampla e Dinâmica, que afeta diretamente a vida de todas

Leia mais

Copyright 2004 Pearson Education, Inc. Slide 1-1. Copyright 2004 Pearson Education, Inc. Slide 1-3. Nível micro. Capital de giro

Copyright 2004 Pearson Education, Inc. Slide 1-1. Copyright 2004 Pearson Education, Inc. Slide 1-3. Nível micro. Capital de giro Objetivos de aprendizagem Capítulo 1 O papel e o ambiente da administração financeira 1. Definir finanças, as principais áreas de finanças e as oportunidades de carreira disponíveis nessa área, bem como

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CAMPUS DOM PEDRITO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO DISCIPLINA: Administração Financeira CÓDIGO: DP 0231 PROFESSOR: Nelson de Mello AULA 8 21/10/2016 Administração

Leia mais

Aula FN. FINANÇAS Professor: Pedro Pereira de Carvalho Finanças para Empreendedores Prof. Pedro de Carvalho

Aula FN. FINANÇAS Professor: Pedro Pereira de Carvalho Finanças para Empreendedores Prof. Pedro de Carvalho FINANÇAS Professor: Pedro Pereira de Carvalho pedro.carvalho@fmu.br Finanças para Empreendedores Prof. Simulação de um orçamento para o fornecimento de materiais e serviços para uma rede LAN, em uma empresa.

Leia mais

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel Custos e Formação de Preços Prof.ª Rachel Formação de preços Preço de venda Fator : Que influencia o cliente em suas decisões de compra. Empresas : Precisam ter certeza de que estão oferecendo a melhor

Leia mais

Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Fundamentos de Risco e Retorno:

Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Fundamentos de Risco e Retorno: Risco x Retorno Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Fundamentos de Risco e Retorno: Em administração e finanças, risco é a possibilidade de perda

Leia mais

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel

Custos e Formação de Preços. Prof.ª Rachel Custos e Formação de Preços Prof.ª Rachel Formação de preços Preço de venda Fator : Que influencia o cliente em suas decisões de compra. Empresas : Precisam ter certeza de que estão oferecendo a melhor

Leia mais

Análise de Investimentos Ricardo Suñer Romera Neto

Análise de Investimentos Ricardo Suñer Romera Neto Análise de Investimentos Ricardo Suñer Romera Neto rsromera@hotmail.com Decisão de Investimento Questões a serem respondidas Ativo Circulante / Realizável de Longo Prazo / Ativo Permanente Onde estão aplicados

Leia mais

ADM-217 Gestão Financeira Curso de Administração. Aula 1.1 Introdução Administração Financeira

ADM-217 Gestão Financeira Curso de Administração. Aula 1.1 Introdução Administração Financeira ADM-217 Gestão Financeira Curso de Administração Aula 1.1 Introdução Administração Financeira Prof. Cleber Almeida de Oliveira Universidade Gama Filho Última Revisão: MAR2012 slide 1 Curso Ementa Visão

Leia mais

REVISÃO DO CAPÍTULO 05

REVISÃO DO CAPÍTULO 05 Revisão do Capítulo #05 1 REVISÃO DO CAPÍTULO 05 MÉTODOS DE ANÁLISE DE ALTERNATIVAS DE INVESTIMENTOS CONCEITOS PARA REVISÃO Este capítulo inicia a nossa discussão das técnicas de avaliação de ativos não

Leia mais

O que significa criar valor para o acionista? Planejamento Financeiroi. e Criação de Valor. O que define o valor de uma empresa?

O que significa criar valor para o acionista? Planejamento Financeiroi. e Criação de Valor. O que define o valor de uma empresa? O que significa criar valor para o acionista? Planejamento Financeiro e Criação de Valor Ações Cia. Tabajara Valor de Mercado = $ 1. 31-Dez-X1 Ações Cia. Tabajara Valor de Mercado = $ 1.2 31-Dez-X2 Rendimento

Leia mais

Sumário. Prefácio à 11 a edição, xvii. Prefácio à 10 a edição, xix. Prefácio à 9 a edição, xxi

Sumário. Prefácio à 11 a edição, xvii. Prefácio à 10 a edição, xix. Prefácio à 9 a edição, xxi Sumário Prefácio à 11 a edição, xvii Prefácio à 10 a edição, xix Prefácio à 9 a edição, xxi Parte I Administração financeira e mercados financeiros, 1 1 introdução à administração financeira, 3 1.1 Administração

Leia mais

Sumário. Parte I Administração Financeira e Mercados Financeiros, 1

Sumário. Parte I Administração Financeira e Mercados Financeiros, 1 Sumário Prefácio à 12 a Edição, xvii Parte I Administração Financeira e Mercados Financeiros, 1 1 Introdução à Administração Financeira, 3 1.1 Administração financeira nas empresas, 3 1.1.1 Objetivos das

Leia mais

Finanças. Prof. Milton Henrique

Finanças. Prof. Milton Henrique Finanças Prof. Milton Henrique mcouto@catolica-es.edu.br Organizações e Recursos As empresas são organizações sociais que utilizam recursos para atingir objetivos. Capital Mão de Obra Conhecimento Máquinas

Leia mais

FINANÇAS COMO PILAR DA GOVERNANÇA CORPORATIVA Prof. Haroldo Moura Vale Mota 2014

FINANÇAS COMO PILAR DA GOVERNANÇA CORPORATIVA Prof. Haroldo Moura Vale Mota 2014 FINANÇAS COMO PILAR DA GOVERNANÇA CORPORATIVA Prof. Haroldo Moura Vale Mota 2014 O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE RIQUEZA O objetivo da empresa é a maximização da riqueza do acionista no longo prazo Decisão de

Leia mais

Demonstrações Financeiras e sua Análise. Administração Financeira Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez

Demonstrações Financeiras e sua Análise. Administração Financeira Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez Demonstrações Financeiras e sua Análise Administração Financeira Prof. Fabini Hoelz Bargas Alvarez Relatório da Administração Carta aos acionistas: comunicação de iniciativa da administração da empresa.

Leia mais

Unidade: Risco e Retorno. Unidade I:

Unidade: Risco e Retorno. Unidade I: Unidade I: 0 Unidade: Risco e Retorno A análise de investimentos está baseada nas estimativas dos fluxos de caixa de um projeto. Nem sempre essas previsões de fluxo de caixa coincidem com os resultados

Leia mais

7 ANÁLISE DE LUCRATIVIDADE

7 ANÁLISE DE LUCRATIVIDADE 7 ANÁLISE DE LUCRATIVIDADE 7.1 Não use barômetro para medir temperatura Na vida cotidiana usamos diferentes instrumentos de acordo com os diferentes objetivos que temos, ou seja, usamos termômetro para

Leia mais

Ilustrações Roberto Bellini 76 DOM

Ilustrações Roberto Bellini 76 DOM Ilustrações Roberto Bellini 76 DOM finanças Modelo de administração do fluxo de caixa por German Torres Salazar e Virginia Izabel de Oliveira O desempenho financeiro de qualquer empresa depende de sua

Leia mais

Sumário Resumido. PARTE I Avaliação da Saúde Financeira da Empresa 1. PARTE IV Avaliando Oportunidades de Investimento 245

Sumário Resumido. PARTE I Avaliação da Saúde Financeira da Empresa 1. PARTE IV Avaliando Oportunidades de Investimento 245 Sumário Resumido PARTE I Avaliação da Saúde Financeira da Empresa 1 Capítulo 1 Interpretação de Demonstrações Financeiras 3 Capítulo 2 Avaliação do Desempenho Financeiro 37 PARTE II Planejamento do Desempenho

Leia mais

4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.3. Assimetria de informação e racionamento de crédito

4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.3. Assimetria de informação e racionamento de crédito 4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.3. Assimetria de informação e racionamento de crédito Carvalho et al. (2015: cap. 5) Sobreira, R. Racionamento de Crédito e Comportamento da Frima Bancária:

Leia mais

Unidade II FINANÇAS EM PROJETO DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade II FINANÇAS EM PROJETO DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade II FINANÇAS EM PROJETO DE TI Prof. Fernando Rodrigues Introdução à análise de risco Um projeto de TI, como qualquer outro projeto está sujeito a riscos no decorrer do seu desenvolvimento. Alguns

Leia mais

5.1 CUSTO DO CAPITAL DE TERCEIROS

5.1 CUSTO DO CAPITAL DE TERCEIROS ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA AULA 06: DECISÕES DE FINANCIAMENTO DE LONGO PRAZO TÓPICO 05: ALAVANCAGEM Do que foi exposto até aqui, fica evidente que algumas (ou todas) as empresas devem em princípio

Leia mais

RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO

RELAÇÃO CUSTO/VOLUME/LUCRO 1. CUSTOS / PLANEJAMENTO E DECISÓRIO 1.1 Relação Custo/Volume/Lucro A relação Custo/Volume/Lucro é a relação que o volume de vendas tem com os custos e lucros. 1.1.1 Custos e Despesas Variáveis Os custos

Leia mais

Disciplina: Constituição de Novos Empreendimentos

Disciplina: Constituição de Novos Empreendimentos Disciplina: Constituição de Novos Empreendimentos Assunto: Plano Financeiro (II parte) Prof Ms Keilla Lopes Mestre em Administração pela UFBA Especialista em Gestão Empresarial pela UEFS Graduada em Administração

Leia mais

Unidade IV AVALIAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas

Unidade IV AVALIAÇÃO DAS. Prof. Walter Dominas Unidade IV AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Prof. Walter Dominas Conteúdo da unidade IV 1) Análise do capital de giro Ciclo operacional, Ciclo Econômico e Financeiro Importância do Capital Circulante

Leia mais

4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.3. Assimetria de informação e racionamento de crédito

4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.3. Assimetria de informação e racionamento de crédito 4. Modelos Neoclássicos de Demanda por Moeda 4.3. Assimetria de informação e racionamento de crédito Carvalho et al. (2015: cap. 5) Sobreira, R. Racionamento de Crédito e Comportamento da Firma Bancária:

Leia mais

3 Metodologia. Lucro empresa privada = a + b Valorização Ibovespa

3 Metodologia. Lucro empresa privada = a + b Valorização Ibovespa 3 Metodologia Segundo a metodologia de Aswath Damodaran 15, a avaliação de empresas de capital fechado possui, porque a informação disponível para avaliação é limitada e as empresas fechadas não possuem

Leia mais

INTRODUÇÃO À FINANÇAS CORPORATIVAS

INTRODUÇÃO À FINANÇAS CORPORATIVAS INTRODUÇÃO À FINANÇAS CORPORATIVAS OBJETIVO GERAL Identificar e explicar alguns conceitos básicos de finanças corporativas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Discutir e identificar as 3 diferentes áreas de finanças;

Leia mais

LL = Q x PVu Q x CVu CF

LL = Q x PVu Q x CVu CF UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ANÁLISE FINANCEIRA 2745 CARGA HORÁRIA: 68 PROFESSOR: MSc Vicente Chiaramonte

Leia mais

VERSÃO RESPOSTAS PROVA DE FINANÇAS

VERSÃO RESPOSTAS PROVA DE FINANÇAS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES PROCESSO SELETIVO MESTRADO EDITAL 01/2011 PROVA

Leia mais

Gestão Financeira Dinâmica Local 1

Gestão Financeira Dinâmica Local 1 (1) A empresa Mambo-Já produz e vende 3 produtos: A, B e C. As vendas projetadas do produto A para o próximo ano são de 2. unidades. As vendas projetadas do produto B para o próximo ano são de 15. unidades.

Leia mais

ESTRUTURA DE CAPITAL PARTE 1. t d f r a n z o t g m a i l. c o m

ESTRUTURA DE CAPITAL PARTE 1. t d f r a n z o t g m a i l. c o m ESTRUTURA DE CAPITAL PARTE 1 Tatiane Del Arco Franzotti t d f r a n z o t ti @ g m a i l. c o m AGENDA Contexto Estrutura de capital e a teoria da pizza Maximização de valor Alavancagem financeira Modigliani

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS CIESA 2015 IV BIMESTRE

GESTÃO ESTRATÉGICA DE CUSTOS CIESA 2015 IV BIMESTRE PONTO DE EQUILÍBRIO Até parece uma pergunta fácil de responder e, geralmente, vemos os empreendedores considerando apenas os custos diretos envolvidos na elaboração do produto ou prestação do serviço,

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Professor: Renê Coppe Pimentel Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 TEORIAS DE ESTRUTURA DE CAPITAL Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 2 RISCO FINANCEIRO x OPERACINAL Risco Operacional depende

Leia mais

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI

FINANÇAS EM PROJETOS DE TI FINANÇAS EM PROJETOS DE TI 2012 Material 3.1 Prof. Luiz Carlos Valeretto Jr. 1 Finanças Finança é a ciência de gerenciar recursos, ou aquela que lida com o emprego do dinheiro num projeto, empresa ou pessoa.

Leia mais

Risco x Retorno. Fundamentos de Risco e Retorno: Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos.

Risco x Retorno. Fundamentos de Risco e Retorno: Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Risco x Retorno Fundamentos de Risco e Retorno. Risco de um Ativo Individual. Risco de uma Carteira de Ativos. Fundamentos de Risco e Retorno: Em administração e finanças, risco é a possibilidade de perda

Leia mais

CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA NA FORMA DE UM PROJETO DE INVESTIMENTO

CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA NA FORMA DE UM PROJETO DE INVESTIMENTO CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA NA FORMA DE UM PROJETO DE INVESTIMENTO! Revisão de conceitos importantes! O preço como variável em projetos de investimentos! Como eliminar o método de tentativa e erro na definição

Leia mais

ENCONTRANDO OS PONTOS DE RUPTURA

ENCONTRANDO OS PONTOS DE RUPTURA CUSTO MARGINAL PONDERADO DE CAPITAL - CMaPC O custo médio ponderado de capital pode variar a qualquer momento, dependendo do volume de financiamento que a empresa possa levantar. Conforme o volume de financiamento

Leia mais

FORMAÇÃO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PADRÃO DE RESPOSTA (2 a FASE)

FORMAÇÃO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS PADRÃO DE RESPOSTA (2 a FASE) Questão n o 1 a) Pontos de equilíbrio contábil, econômico e financeiro: PEC = CDF 8.000.000 = 400.000 U MCU 20 PEE = CDF + LD 8.000.000 + 200.000 410.000 U MCU 20 PEF = CDF DND 8.000.000 800.000 = 360.000

Leia mais

MAT-103 Complementos de Matemáticas para Contabilidade Prof. Juan Carlos Gutierrez Fernandez

MAT-103 Complementos de Matemáticas para Contabilidade Prof. Juan Carlos Gutierrez Fernandez MAT-03 Complementos de Matemáticas para Contabilidade Prof Juan Carlos Gutierrez Fernandez Lista : Números é funções Ano 206 Em uma pesquisa foram encontrados os seguintes resultados: 60% das pessoas entresvistadas

Leia mais

Avaliação de Investimentos. Prof. Adriano Paranaiba

Avaliação de Investimentos. Prof. Adriano Paranaiba Avaliação de Investimentos Prof. Adriano Paranaiba 1 Conceito de Investimento Aplicação de Capital ou Investimento é o fato de se empregar recursos visando obter benefícios futuros. Abertura de uma nova

Leia mais

PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO

PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO 3 Planejamento de Caixa PROCESSO DE PLANEJAMENTO FINANCEIRO O planejamento financeiro é um aspecto importante das operações das empresas porque fornece um mapa para a orientação, a coordenação e o controle

Leia mais

comportamento dos custos e do lucro mediante a variação de volume é denominada análise de custo-volume-lucro (CVL)..

comportamento dos custos e do lucro mediante a variação de volume é denominada análise de custo-volume-lucro (CVL).. 1 PLANEJEMAENTO,CONTROLE E TOMADA DE DECISÃO- ATRAVÉS CVL Mary Stuart é a vice-presidente de operações da CodeConnect, uma empresa que fabrica e vende dispositivos de leitura de códigos de barras. Como

Leia mais

SEM0530 Problemas de Engenharia Mecatrônica II

SEM0530 Problemas de Engenharia Mecatrônica II SEM0530 Problemas de Engenharia Mecatrônica II Prof. Marcelo A. Trindade Departamento de Engenharia Mecânica Escola de Engenharia de São Carlos - USP Sala 2º andar Prédio Engenharia Mecatrônica (ramal

Leia mais

Finanças 1. Aulão Quiz 1

Finanças 1. Aulão Quiz 1 Finanças 1 Aulão Quiz 1 Conceitos 1. Fluxos de caixa financeiros 2. Projeção de crescimento da empresa 3. Análise de fluxos de caixa descontados 4. Análise de projetos 1. Fluxos de caixa financeiros a.

Leia mais

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha

Macroeconomia para executivos de MKT. Lista de questões de múltipla escolha Macroeconomia para executivos de MKT Lista de questões de múltipla escolha CAP. 3. Ambiente Externo, Cenário Macroeconômico e Mensuração da Atividade Econômica 5.1) A diferença entre Produto Nacional Bruto

Leia mais

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI

Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Orçamento Empresarial PROFA. DRA. NATÁLIA DINIZ MAGANINI Agenda Decisões de investimento orçamento de capital Orçamento de caixa Projeção da DRE Novas Técnicas Orçamentárias 2 Vendas Estrutura Orçamento

Leia mais

29/09/2010. Objetivos. Orçamento Empresarial UFRN Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos da Aula BIBLIOGRAFIA

29/09/2010. Objetivos. Orçamento Empresarial UFRN Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho. Tópicos da Aula BIBLIOGRAFIA Objetivos Orçamento Empresarial UFRN 2010.2 Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho 1. Apresentar um conceito de orçamento de investimentos 2. Elaborar o quadro de usos e fontes de um negócio 3. Calcular

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Gestão Financeira 1 Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2010

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Gestão Financeira 1 Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2010 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Gestão Financeira 1 Prof.ª Thays Silva Diniz 1º Semestre 2010 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Cap.1 A decisão financeira e a empresa 1. Introdução 2. Objetivo e Funções da

Leia mais

Objetivos de aprendizagem

Objetivos de aprendizagem RISCO E RETORNO 1 Objetivos de aprendizagem 1. Entender o significado e os fundamentos de risco, retorno e preferências em relação ao risco 2. Descrever procedimentos de avaliação e mensuração do risco

Leia mais

Apresentação da série Manuais Práticos para Negócios, V. Parte I Conceitos e Ferramentas Essenciais

Apresentação da série Manuais Práticos para Negócios, V. Parte I Conceitos e Ferramentas Essenciais CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS I Apresentação da série Manuais Práticos para Negócios, V Prefácio, VII Parte I Conceitos e Ferramentas Essenciais SUMÁRIO 1 CONCEITOS ESSENCIAS SOBRE CUSTOS, 3 1.1 Aplicação,

Leia mais

Unidade 6 Aplicações do estudo das derivadas

Unidade 6 Aplicações do estudo das derivadas Unidade 6 Aplicações do estudo das derivadas Máximos e mínimos de uma função Definição 6.. Dada a função f : I, um ponto x I é chamado de (i) ponto de máximo relativo (ou local) da função quando f ( x)

Leia mais

19/08/2016. Prof. Dr. Osiris Marques. Agosto/2016

19/08/2016. Prof. Dr. Osiris Marques. Agosto/2016 MBA em Gestão de Negócios Universidade Federal Fluminense Gestão Financeira de Empresas Aula 1 Prof. Dr. Osiris Marques Agosto/2016 Programa da disciplina Aula 1 Introdução/Demonstrações Financeiras Aula

Leia mais

Aluno (a): Paulo Ricardo Silveira Lima Matrícula: Pólo: Piraí

Aluno (a): Paulo Ricardo Silveira Lima Matrícula: Pólo: Piraí Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA AD2 PERÍODO - 2012/1º Disciplina:

Leia mais