Aplicação da Metrologia no Serviço de. Hospitalar
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- Ana Luísa Anjos Lencastre
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1 Aplicação da Metrologia no Serviço de Instalações e Equipamentos de uma Unidade Hospitalar Carlos Patrício, Presidente da ATEHP Director do Serviço de Instalações e Equipamentos do CHTS, EPE
2 Introdução Transporte Segurança Saúde Industria Importância da Metrologia Comércio Energia Ciência e Tecnologia Agricultura Comunicação Meio Ambiente
3 O conceito de Metrologia Segundo o Vocabulário Internacional de Metrologia - VIM: Metrologia é a Ciência da Medição A Metrologia abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos às medições, qualquer que seja a incerteza em qualquer campo da ciência ou tecnologia. Problema Central: Qualidade, Credibilidade, Universalidade dos resultados.
4 Metrologia na Saúde O uso da metrologia na área científica e industrial tem obtido grandes avanços. Na área da saúde apesar da óbvia importância, a sua aplicação é ainda incipiente. A acelerada evolução da tecnologia dos equipamentos eletromédicos tornouos mais complexos, caracterizando-os actualmente por um crescente número de medições de parâmetros fisiológicos. Tais equipamentos são essenciais para o diagnóstico, caracterização de riscos, tratamento e acompanhamento da evolução clínica de pacientes.
5 Metrologia na Saúde - A evolução tecnológica de dispositivos aplicados à saúde tem contribuído para o constante aperfeiçoamento de métodos e procedimentos médicos de diagnóstico e terapia. Doenças, antes consideradas incuráveis, graças a novos métodos de diagnóstico precoce, apresentam, hoje, melhores e consideráveis índices de cura. Os EEMs através de novas tecnologias, têm-se apresentado como fundamental neste processo. Desta forma, conhecer e, sobretudo saber controlar as fontes de erros intrínsecas e relacionadas com os diversos agentes do processo (equipamento, paciente, operador, ambiente e técnica utilizada) são fundamentais para assegurar a qualidade de serviços médicos
6 Metrologia na Saúde Como a ocorrência de eventos perigosos devido às falhas de desempenho de EEMs (e.g., erro de dosagem de medicamento entregue ao paciente pela bomba de infusão, não acionamento de alarmes nos equipamentos de monitorização e de suporte à vida), ineficiência nos sistemas de segurança elétrica (choque elétrico no paciente ou na equipe de saúde durante procedimentos cirúrgicos, tendo como causa problemas no sistema de isolamento e no aterramento elétrico dos EEMs), interferência eletromagnética, infecção hospitalar, dentre outros. Diante deste contexto, à medida que evoluímos tecnologicamente, aumentam as exigências de segurança na utilização de equipamentos nos ambientes hospitalares.
7 POR QUE CALIBRAR OS MEIOS DE MEDIÇÃO? Instrumentos / Meios de Medição Possuem Erros de Medição Afetam a Qualidade dos Resultados Influenciam diretamente na Incerteza de Medição Aumenta a Confiabilidade nas Decisões Calibrações Periódicas dos Instrumentos / Meios de Medição Garantia da Rastreabilidade das Medições Minimização de Erros através de Correções Conhecer a Incerteza de Medição requerida aos Processos Metrológicos Melhoria da Qualidade dos Resultados das Medições
8 REALIDADE DO SERVIÇO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS O contínuo desenvolvimento de novos testes, a disponibilidade de tecnologia tem mostrado a necessidade de se estabelecer uma rotina de testes de "performance" e de manutenção de equipamentos. Neste sentido, existem no mercado aparelhos projetados especialmente para avaliar a sua funcionalidade, desempenho e segurança, com rastreabilidade comprovada. São eles os equipamentos para análise de equipamentos médicos e serão descritos a seguir:
9 REALIDADE DO SERVIÇO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
10 REALIDADE DO SERVIÇO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
11 REALIDADE DO SERVIÇO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS SIMULADOR DE DESFIBRILHAÇÃO O aparelho de medida utilizado é o analisador de desfibrilhadores. O Simulador de desfibrilhadores possui um simulador que produz uma forma de onda equivalente ao ECG humano e durante a simulação este equipamento testa diversos parâmetros funcionais exigidos: - Energia libertada; - Valores de pico de tensão; - Valores da corrente; - Formas de onda; - Sincronia com o electrocardiograma (ECG).
12 REALIDADE DO SERVIÇO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS SIMULADOR DE INFUSÃO Este equipamento, possui alarmes e controlos possibilitando a infusão precisa e segura mesmo em baixas velocidades durante um longo período de tempo. Por estes motivos a manutenção preventiva segue as recomendações do fabricante, de forma a garantir uma maior confiabilidade, testando diversos parâmetros funcionais exigidos: - Verificação de taxas de fluxo e de volume a ser infundido; - Alarmes de oclusão; - Pressão da infusão.
13 REALIDADE DO SERVIÇO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS SIMULADOR DE ECG Este aparelho simula a forma da onda de um batimento cardíaco, o que permite alterar a velocidade dos batimentos cardíacos simulados. No simulador de ECG também é possível alterar a altura do pulso de saída e simular variações anormais nos batimentos cardíacos, simulando uma doença cardíaca. A manutenção é baseada numa "check list" definida pelo fabricante permitindo a realização de testes qualitativos. Para os electrocardiógrafos, devem ser feitos ainda testes quantitativos, que incluem: - Verificação dos alarmes; - Calibração da medida de taxa; - Medições de impedância de terra; - Corrente de fuga.
14 REALIDADE DO SERVIÇO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS SIMULADOR DE OXIMETRIA Este simulador contém uma extremidade semelhante a um dedo, onde é acoplado o sensor do oxímetro a ser testado. O dedo artificial contém um grau de densidade e de pulsação mecânica de acordo com a SpO2 e frequência cardíaca definidas pelo responsável pelos testes. Este aparelho permite verificar: - Alarmes do SpO2; - Medir o SpO2; - Medir a frequência cardíaca.
15 REALIDADE DO SERVIÇO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS SIMULADOR DE ECOGRAFIA Este simulador consiste na realização de um estudo do coração através de ultra som, utilizando o mesmo método que nos exames pré- natais de rotina que avalia o crescimento fetal e as outras estruturas anatómicas do bebé. Este vai simular o coração do bebé durante a presença dos ultra-som e avaliar os seguintes parâmetros: - Simulação do diagnóstico ecográfico (TOCO); - Simulação de ultra-som; - Simulação de ECG Maternal; - ECG fetal; - Monitor electrónico.
16 REALIDADE DO SERVIÇO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS PRÓXIMA ETAPA: - Analisador de Electrobisturis Analisador para Ventilação
17 REALIDADE DO SERVIÇO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS PRÓXIMA ETAPA: - Analisador para Incubadoras Analisador para Fototerapia
18 O Futuro Estabelecer procedimentos para assegurar que a medição e monitorização podem ser realizados e que são executados de uma maneira coerente com os requisitos de medição e monitorização. MEDIÇÃO Temperatura Eletricidade Pressão
19 Concluindo Formar os técnicos Internos do SIE, na área de Metrologia; Criar um gabinete interno de metrologia para garantir a calibração de equipamentos internamente; Obter uma maior contenção de custos, optando pela manutenção interna em detrimento dos Outsourcings; Sensibilizar os responsáveis máximos da instituição para os benefícios e mais valias da metrologia.
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