PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS DA ÁGUA DE ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE RIO BRILHANTE (MS), SEGUNDO A PORTARIA N 518
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- Gabriel Henrique Duarte Malheiro
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1 41 PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS DA ÁGUA DE ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE RIO BRILHANTE (MS), SEGUNDO A PORTARIA N 518 MICROBIOLOGICAL PARAMETERS OF WATER OF SCHOOLS OF THE RIO BRILHANTE CITY (MS), ACORDING TO THE LAW N. 518 PUPILE, Thaissinara 1 ; CARVALHO, Emerson Machado de 2 ; MONTEIRO, Perla Loureiro de Almeida 3 Resumo Garantir fontes de água de boa qualidade é uma tarefa difícil, porém, necessária uma vez que está diretamente ligada à saúde humana. Entretanto, o objetivo deste estudo foi analisar a qualidade microbiológica da água de seis centros educacionais de Rio Brilhante (MS), conforme a Portaria n 518. Foram analisadas seis amostras, sendo que três delas a água recebeu tratamento antes do consumo e as outras três a água é proveniente de poços artesianos sem o devido tratamento. Após a coleta de água (100 ml), as amostras foram conservadas a temperatura de 8ºC e processadas no Laboratório do Centro Universitário da Grande Dourados pela técnica de tubos múltiplos, para quantificação de coliformes totais e fecais. Na primeira análise nenhuma das amostras apresentou coliformes totais ou Escherichia coli, enquanto que na segunda análise a maioria das amostras foi positiva para E. coli e coliformes totais. Já na terceira análise todas as amostras foram positivas para E. coli e coliformes totais. Dessa forma, concluímos que as seis amostras estavam fora dos padrões exigidos pela portaria n 518, portanto, não estão aptas para o consumo humano. Palavras chave: coliformes fecais, coliformes totais, microbiologia, qualidade da água. Abstract To allow sources of water of good quality is a difficult work, however, necessary once it is directly related to the human health. However, the aim of this work was to assess microbiologic quality of the water of six education centers at Rio Brilhante (MS), according to the Law n 518. Six samples were analyzed, and three of them the water received treatment before the consumption and the other ones three the water is originating from artesian wells without the due treatment. After the sampling of the water (100 ml), the samples were conserved the temperature of 8ºC and processed at the Laboratory of the Centro Universitário da Grande Dourados by the technique of multiple tubes, for quantification of total and fecal coliforms. In the first analysis none of the samples presented total coliforms or Escherichia coli, while in the second analysis most of the samples was positive for E. coli and total coliforms. Already in the third analysis all of the samples were positive for E. coli and total coliforms. In that way, we concluded that the six samples were out of the patterns demanded by the Law n 518, therefore, they are not capable for the human consumption Key-words: fecal coliforms, total coliforms, microbiology, quality of the water. 1 Discente do curso de Farmácia do Centro Universitário da Grande Dourados, Dourados, MS, Brasil. thaissinara88@hotmail.com 2 Biólogo Doutor em Ciências Biológicas (Zoologia). Pesquisador do Centro de Pesquisa em Biodiversidade (CPBio), carvalho.em@gmail.com 3 Bióloga Mestre em Ciências da Saúde. Docente do Centro Universitário da Grande Dourados, Dourados, MS, Brasil.
2 42 Introdução A abundância de água no planeta causa uma falsa sensação de recurso inesgotável. Mas segundo especialistas em meio ambiente, 95,1% da água é salgada, sendo imprópria para consumo humano. Dos 4,9% restantes, 4,7% estão na forma de geleiras ou regiões subterrâneas de difícil acesso, e somente os 0,147% estão aptos para o consumo em lagos, nascentes e em lençóis subterrâneos (BETTEGA et al., 2006). A água própria para consumo é aquela chamada de água potável, cujas características são incolores, inodora, e insípida, e que também esteja em conformidade com os parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos, atendendo assim ao padrão de potabilidade exigido pela Portaria n 518, antiga portaria nº (PELCZAR et al., 1997; BRASIL, 2000). A água subterrânea é um bem econômico, sendo assim uma fonte essencial de abastecimento para consumo humano e considerada segura in natura, pois dependendo da capacidade filtrante do solo, elas podem apresentar-se livres de contaminação. Por outro lado, os lençóis aquáticos de pouca profundidade são influenciados pela água que percola da superfície e, portanto, sujeitos à contaminação (AMARAL et al., 1994; FREITAS et al., 2001). Além disso, existem outras formas de contaminação e ou poluição da água, principalmente aquelas superficiais, encontradas em lagos, riachos e rios. A água poluída é aquela que perdeu as características organolépticas, devido à presença de substâncias tóxicas, detritos, ou agentes causadores de doenças, sendo, portanto, não propicia para o consumo humano (TORTORA et al., 2005). A qualidade da água, Segundo Bueno et al. (2005), é reflexo do efeito combinado de muitos processos que ocorrem ao longo do curso da água. As contaminações hídricas e ambientais se proliferaram não só pela transformação das sociedades agrárias em urbano-industriais, mas também pelo conseqüente aumento na produção de bens de consumo para atender populações ansiosas por novidades tecnológicas e supérfluas (PEREIRA; LIMA, 2007). Para um microorganismo ser considerado indicador ideal, são necessárias algumas características, tais como: ser aplicável a todos os tipos de água, ter uma população mais numerosa no ambiente que outros patógenos; sobreviver melhor que os possíveis patógenos; possuir resistência equivalente a dos patógenos aos processos de autodepuração; ser detectado por uma metodologia simples e barata. No entanto, não existe um indicador ideal de qualidade sanitária da água, mas sim alguns organismos que se aproximam das exigências referidas (BETTEGA et al., 2006). Um indicador da qualidade da água é a bactéria Escherichia coli (E. coli), que pertence ao grupo dos Coliformes fecais e um dos habitantes mais comuns do trato gastrointestinal. Sua presença na água e alimentos é um indicativo de contaminação fecal, ou seja, por dejetos humanos ou animais de sangue quente. Dessa forma, E. coli são bactérias indicadoras de qualidade da água e devem estar ausentes nas águas destinadas ao consumo humano (TORTORA et al., 2005). Garantir fontes de água de boa qualidade é uma tarefa difícil, porém, necessária uma vez que está diretamente ligada à saúde humana. Entretanto, determinar e controlar as características microbiológicas da água faz-se necessário para garantir a segurança quanto ao consumo de água pela população. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade microbiológica da água de seis Centros Educacionais de Rio Brilhante MS, sendo que três apresentam água tratada e os outros três a água é proveniente de poço artesiano sem o devido tratamento, utilizando a técnica de tubo múltiplo. Material e Métodos
3 43 Local da pesquisa A pesquisa foi realizada com as amostras de água advindas de Centros Educacionais, sendo que três centros estão localizados na cidade de Rio Brilhante - MS, e os outros três centros estão localizados no Distrito de Prudêncio Thomaz de Rio Brilhante MS. As análises para determinação da qualidade microbiológica das águas foram realizadas no Laboratório Multidisciplinar de Microbiologia do Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN. Características da amostra Foram analisadas três amostras de cada um dos Centros Educacionais de Rio Brilhante MS, sendo que as escolas selecionadas foram Escolas A, B, C que possuem água tratada e Escolas D, E, F não possuem água tratada. As amostras foram coletadas em pontos onde existe consumo direto de água (ex. torneira, bebedouros), em meses diferentes (fevereiro, março e abril de 2009). Delineamento experimental A fim de realizar a quantificação de coliformes totais e fecais nas amostras coletadas, foi utilizada a técnica tradicional de tubos múltiplos, que é utilizada pela Vigilância Sanitária e outros órgãos regulamentadores (BRASIL, 2004). Foram então coletadas 100 ml da amostra em frasco estéril, identificados com o nome do local, sendo conservada a uma temperatura baixa até o processamento o Laboratório Multidisciplinar de Microbiologia do Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN). Para as amostras coletadas, foi utilizando a técnica de tubos múltiplos (método quantitativo) que determina o Número Mais Provável (NMP) dos microorganismos alvo na amostra, através da distribuição de alíquotas em uma série de tubos contendo um meio de cultura diferencial para o crescimento dos microorganismos alvo (SILVA et al., 2005). Foram utilizados para as análises os caldos Lauril Sulfato de Sódio, Verde Brilhante e EC. No caldo Lauril Sulfato de Sódio a presença presuntiva de coliformes é evidenciada pela formação de gás nos tubos de Durham, produzida pela fermentação da lactose presente no meio. Para a prova confirmativa de coliformes totais é utilizado o caldo verde brilhante, neste são inoculados os tubos positivos confirmados no caldo Lauril Sulfato de Sódio. Na composição do caldo verde brilhante a bile bovina e corante derivado de trifenilmetano está presente, estes são responsáveis pela inibição dos microorganismos gram positivos, logo, sabemos que o grupo de coliformes são definidos como bacilos gram negativos, fermentadores de lactose, evidenciado pela presença de gás no tubo de Durham. Já a confirmação da presença de coliformes fecais é feita através da inoculação dos tubos de caldo lauril sulfato de sódio, positivos para a fermentação de lactose, em caldo EC, e posteriormente à incubação à temperatura de ± 45 C em banho-maria. A determinação do número mais provável de coliformes pelo método de tubos múltiplos foi realizada utilizando Caldo Lauril Sulfato de Sódio nas diluições de 1/1, 1/10 e 1/100, e Caldo Lactosado Verde Brilhante na diluição de 1/1. Já, para determinação de coliformes fecais foi empregado o Caldo E.C. 45 C. Alíquotas de 10 ml, 1 ml e 0,1 ml de cada amostra foram transferidas para séries de três tubos contendo Caldo Lauril Sulfato de Sódio nas concentrações de 1/1, 1/10 e 1/100 respectivamente, com tubos de Durham invertidos. Os tubos foram incubados a C durante 24 e 48H, e uma alçada de cada tubo apresentando crescimento e produção de gás foi semeada em tubos contendo 10 ml de Caldo Verde Brilhante e E.C., com tubos de Durham invertidos. Resultados e Discussão
4 44 Os microorganismos desempenham diversas funções de fundamental importância, principalmente as relacionadas com a transformação da matéria dentro dos ciclos biogeoquímicos (TORTORA et al., 2005; SPERLING, 2005). Porém, outro aspecto de grande relevância em termos de qualidade biológica da água esta relacionado à possibilidade da transmissão de doenças (SPERLING, 2005). Entretanto, para analisar a qualidade da água faz-se necessário um estudo dos chamados organismos indicadores de contaminação fecal, dando uma satisfatória indicação de quando uma água apresenta contaminação por fezes humanas ou de animais e da sua potencialidade para transmitir doenças (SPERLING, 2005). Segundo a Portaria 518/2004, antiga Portaria 1.469/2000, a água para ser utilizada no consumo humano deve ter ausência de Escherichia coli ou coliformes termotolerantes em 100 ml de água. Entretanto, em conformidade com a Portaria 518 a detecção de Escherichia coli deve ser preferencialmente adotada. Também em amostras individuais procedentes de poços, nascentes e outras formas de abastecimento sem distribuição canalizada, tolera-se a presença de coliformes totais, na ausência de Escherichia coli. Tabela 1 Prova presuntiva de coliformes totais em Caldo Lauril Sulfato de Sódio (LSS Nmp/ 100 ml) coletado em tubo de Durhan. Escolas com água tratada Escolas sem água tratada Data de Coleta A B C D E F 10 de fevereiro < 2 23 < de março de abril * Valor de Referência: ausência em 100 ml De acordo com os valores de coliformes totais apresentados na Tabela 1, observa-se que a maioria das amostras apresentou crescimento de bactérias do grupo dos coliformes, com exceção da escola C e E na primeira coleta, que não apresentou crescimento significativo. Assim, nota-se que a presença de coliformes totais nas amostras independe da forma de abastecimento da água, uma vez que tanto as escolas que recebem água tratada e não tratada apresentaram produção de gás por fermentação da lactose em tubos de Durhan. Porém, de acordo com a Portaria 518, amostras de água procedentes de poços toleram-se a presença de coliformes totais. Neste sentido, somente as amostras das escolas sem o tratamento de água encontram-se dentro do padrão microbiológico de potabilidade da água para consumo humano de acordo com o grupo de coliformes totais. No entanto não é comum encontrar valores comparativos na literatura adotando a prova presuntiva de coliformes fecais (LSS), uma vez que este teste não é definitivo, com possibilidade de apresentar resultado falso positivo (SILVA et al., 2005). Após o crescimento das amostras no Caldo Lauril Sulfato de Sódio foi coletado uma porção do crescimento e inoculadas no Caldo Verde Brilhante, que é um teste confirmatório para Coliformes Totais. Nos resultados da primeira amostragem realizada no dia 10 de fevereiro não foi verificado o crescimento de nenhum microorganismo e ausência de formação de gás (Tabela 2). Na segunda amostragem realizada no dia 09 de março apenas a amostras B manteve-se ausente para o grupo de coliformes totais, enquanto as
5 45 demais amostras apresentaram valores positivos de 23 Nmp/100ml (número mais provável de coliformes totais em 100ml de água; Tabela 2). Na terceira amostragem do dia 14 de abril todas as amostras apresentaram valores positivos de 23 Nmp/100ml de colifomes totais. Estes valores reforçam os resultados do teste presuntivo (LSS) anteriormente mencionados. Além disso, os valores apresentados indicam que apenas as amostras provenientes de poços artesianos estão dentro dos padrões exigidos pela portaria 518, que tolera a presença de coliformes totais. No entanto, para determinar se estas amostras são próprias para consumo deve-se analisar quanto à presença ou não de coliformes fecais, o qual pode ser obtido através dos tubos com Caldo E. coli (EC) (SILVA et al., 2005). Tabela 2 Análise Confirmatória de Coliformes Totais (Nmp/100ml) da água de seis Centros Educacionais em três dias de coleta (Caldo Verde Brilhante). Escolas com água tratada Escolas sem água tratada Data de Coleta A B C D E F 10 de fevereiro de março de abril * Valor de Referência: ausência em 100 ml No caldo E.C., que é um teste para verificação de contaminação de origem fecal, os padrões foram semelhantes ao verificado para Coliformes Totais (Tabela 3). Na primeira amostragem não foi verificado crescimento em nenhuma das amostras, enquanto que na segunda amostragem apenas a amostra B não apresentou crescimento, já na terceira amostragem todas as amostras apresentaram resultados positivos para E. coli com valores iguais a 23Nmp/100ml. Dessa forma, fica evidente que tanto nas escolas que recebem água tratada como nas escolas abastecidas com água sem tratamento os resultados para coliformes de origem fecal encontravam-se acima dos padrões estabelecidos pela Vigilância Sanitária (Portaria 518), sendo impróprias para o consumo humano. De acordo como Ministério da Saúde, a água potável é aquela que apresenta a qualidade adequada ao consumo humano, respeitandose os padrões de potabilidade, quanto às características bacteriológicas, além de outras propriedades. Dessa forma, o Ministério da Saúde recomenda que água potável deve apresentar ausência de bactéria do grupo coliforme/100ml. Tabela 3 Análise Microbiológica de Escherichia coli (Nmp/100ml) da água de seis Centros Educacionais em três dias de coleta (Caldo E.C.). Escolas com água tratada Escolas sem água tratada Data de Coleta A B C D E F 10 de fevereiro de março de abril
6 46 * Valor de Referência: ausência em 100 ml De acordo com Elpo et al. (1993), que realizaram um levantamento da qualidade microbiológica da água através da técnica de tubos múltiplos, a água encontrava-se dentro dos padrões destinados para consumo humano. As amostras foram decorrentes da distribuição pela Sanepar na Subsede do setor de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e, segundo os autores, controles como tratamento correto, manutenção e limpeza de cisternas foram fundamentais para os níveis de aceitabilidade da água verificados em seus resultados. A importância deste controle nas condições sanitárias da água para o consumo humano ficou bastante evidente no estudo de Junior et al. (2008), que verificaram uma correlação entre as amostras contaminadas e as condições sanitárias do entorno dos poços artesianos amostrados. Segundo os autores, dentre as 26 amostras de água advindas de poços artesianos, cinco amostras estavam contaminadas por coliformes totais e três por coliformes fecais. Além disso, as amostras contaminadas foram obtidas de poços que se encontravam à apenas 10 metros da fossa e ou próximo de um canil, os quais facilitavam a contaminação por coliformes nos períodos de chuva. Vasconcelos e Aquino (1995), que realizaram um levantamento das condições sanitárias da água consumida em escolas públicas de conjuntos habitacionais da zona oeste de Manaus (Amazonas), verificaram valores microbiológicos que não correspondem ao aceitável para consumo humano. Os autores analisaram 66 amostras de água oriundas de poços e da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), mediante a técnica da membrana filtrante para os coliformes totais e fecais e da contagem padrão em placa para microrganismos mesófilos. Estes autores verificaram que a água fornecida pela Cosama nas 11 escolas estava poluída por coliformes de origem fecal, com exceção de duas, que apresentaram coliformes provenientes do solo e/ou de vegetais. Os resultados verificados no presente estudo, assim como os resultados verificados por Vasconcelos e Aquino (1995) chamam a atenção para a qualidade da água que está chegando até as escolas. De acordo com Rocha et al. (2006), as condições sanitárias podem afetar a saúde da população e trazer, como conseqüências, maiores gastos hospitalares. Segundo os autores, as diarréias representam 90% das causas dessas internações. Dados epidemiológicos levantados por Almeida et al. (2004) também indicaram que a maioria das pessoas que utilizam água provenientes de poços artesianos contaminados, utilizaram o hospital como principal alternativa no tratamento de doenças como diarréia (23%), dores abdominais (30%), doença de pele (22%), febre (26%) e vômito (15%). Os autores também associaram a baixa qualidade da água consumida com os altos índices de parasitoses na comunidade amostradas. Assim, torna-se evidente a necessidade de novos estudos nas escolas amostradas no presente trabalho de forma a investigar sobre os possíveis agentes contaminantes e, conseqüentemente, adotar medidas sanitárias adequadas para o controle da qualidade da água. Conclusões De acordo com a Portaria 518, os resultados microbiológicos obtidos para a água tratada e não tratada de seis escolas do município de Rio Brilhante - MS não estavam aptas para o consumo humano, pois apresentaram em algum momento da amostragem crescimento de Coliformes fecais, que é um indicador de poluição da água. Dessa forma, tornam-se necessárias medidas sanitárias urgentes para garantir a saúde e bem estar da comunidade que consome a água amostrada. Referências Bibliográficas ALMEIDA, J. C. A. et al. Estudo da Contaminação de Poços Superficiais da Comunidade de Parque Santuário e Conceitos Associados à Água. In: VII
7 47 Congresso Ibero Americano de Extensão Universitária, 2005, Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Extensão Universitária. Rio de Janeiro: UFRJ/UNIRIO, AMARAL, L. A. et al. Avaliação da qualidade higiênico-sanitária da água de poços rasos localizados em uma área urbana: utilização de colifagos em comparação com indicadores bacterianos de poluição fecal. Revista de Saúde Pública, v.28, n.5, p , BETTEGA, J. M. P. R. et al. Métodos analíticos no controle microbiológico da água para consumo humano. Ciências Agro Tecnológicas, v. 30, n. 5, SPERLING, M. V. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3º ed. Belo Horizonte: UFMG, v p. TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre, Brasil: Artmed, p. VASCONCELOS, J.C.; AQUINO, J. S. Análise microbiológica (potabilidade) da água consumida em Escolas Públicas de conjuntos habitacionais da Zona Oeste de Manaus-Amazonas. Boletim do Centro de Pesquisa e Processamento de Alimentos, v. 13, n. 2, p , jul/dez Disponível em: < Acesso em 09/fev/2009. BUENO, Lara F et al.. Monitoramento de variáveis de qualidade da água do Horto Ouro Verde - Conchal - SP. Engenharia Agrícola, v. 25, n. 3, BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n 1.469, de 29 de dezembro de BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n 518/GM, de 25 de março de ELPO E. R. S. et al. Análise Bacteriológica da Água na Universidade Federal do Paraná. São Paulo: 1993, 39p. Disponível em: Acesso em: 30/dez/2008. FREITAS, M. B. et al. Importância da análise de água para a saúde pública em duas regiões do Estado do Rio de Janeiro: enfoque para coliformes fecais, nitrato e alumínio. Caderno de Saúde Pública, v. 17, n. 3, JUNIOR, P. R. S. et al. Qualidade Microbiológica da Água de Poços Residenciais do Bairro Centro Educacional da Cidade de Fátima do Sul MS. Interbio, v. 2, n. 2, PELCZAR, M. J. et al.. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2 ed. São Paulo: Mac Graw-Hill, v.1, p. PEREIRA, P. de A.; LIMA, O. A. L. Estrutura elétrica da contaminação hídrica provocada por fluidos provenientes dos depósitos de lixo urbano e de um curtume no município de Alagoinhas, Bahia. Revista Brasileira de Geofísica, v. 25, n. 1, ROCHA, C. M. B. M. et al. Avaliação da qualidade da água e percepção higiênico-sanitária na área rural de Lavras, Minas Gerais, Brasil, Caderno de Saúde Pública, v. 22, n. 9., SILVA, N. et al. Manual de métodos de análise microbiológica de água. São Paulo: Varela, p.
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