9. CONDIÇÕES DE VULNERABILIDADE À EXCLUSÃO

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1 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 9. CONDIÇÕES DE VULNERABILIDADE À EXCLUSÃO Fotografia 9.1. Serra

2 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez Educação e formação Tratam-se de domínios centrais de abordagem acerca da sustentabilidade de processos de desenvolvimento. No concelho, e segundo os resultados definitivos do último Recenseamento Geral da população (2001), apenas 15.7% da população residente no concelho frequentava o ensino, sendo o índice de escolarização (População escolar/população Residente) de 14.5%. De acordo com a mesma fonte de informação, a distribuição da população residente pelos diferentes níveis de ensino revela uma situação grave face ao contexto envolvente. Assim, e comparativamente com as escalas de análise em estudo, constata-se uma maior percentagem da população sem nenhum tipo de instrução escolar, sendo, simultaneamente, a frequência dos níveis de ensino superiores (secundário, média e superior) bastante menos expressiva. Nível de Instrução da População Residente, 2001 (%) 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 MINHO-LIMA VALE LIMA ARCOS VALDEVEZ Nenhum Básico Secundário Médio+Superior Fonte: Censos 2001 O índice de educação, assumindo como termos de comparação a média nacional, evidencia, uma vez mais, a posição desfavorável do concelho face ao panorama regional e nacional.

3 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 161 Índice de Educação 1981 (média 1997 (média nacional=0.911) nacional=0.844) Região Norte Minho-Lima Arcos de Valdevez Fonte: M.Planeamento, DPP Não obstante este diagnóstico pouco animador, são de referir as intervenções, que nos últimos 6 anos, têm sido realizadas no sentido de incrementar os níveis de escolarização e formação da população local, sendo de destacar a melhoria bastante significativa ao nível das infra-estruturas e equipamentos de apoio à actividade escolar (melhorias na rede pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico, construção das escolas EB2/3 de Távora e de Arcos de Valdevez e criação da Escola Profissional do Alto Lima - EPRALIMA), o aparecimento de um conjunto de agentes de formação público e privados, e a formalização de parcerias entre agentes económicos e entidades formadoras, no sentido da profissionalização, quer de jovens estudantes, quer de profissionais activos. A aposta no ensino e na formação não se encontra obviamente esgotada, constatando-se ainda a existência de um conjunto de objectivos a cumprir a curto/médio prazo. Referimo-nos, por exemplo, ao combate ao insucesso escolar, (por via de adaptação dos currículos escolares a alternativas mais profissionalizantes), à criação de condições de continuidade escolar (por via do desenvolvimento e apoio a actividades extra-curriculares já com alguma incidência no concelho) e a um maior esforço de articulação entre agentes promotores de formação, empresários e escolas (no sentido de se proceder a uma clara identificação das necessidades locais, que permita o desenvolvimento de um plano de actividades formativo mais adequado). No equacionamento das questões da exclusão territorial, a escola representa, também, um vector fundamental a ter em conta, principalmente, quando nos reportamos a populações jovens residentes em contextos de exclusão.

4 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 162 Quando se pretende fazer um estudo direccionado para população jovem, não podemos descurar a importância que as instituições escolares representam na organização e estruturação do quotidiano destes indivíduos, visto que, estes passam grande parte do tempo nestes espaços. Não podemos esquecer que a escola contribui directamente para a reprodução, e até para o reforço, de vários tipos de desigualdade social, o que acaba por limitar o alcance do impulso democratizador que a ideia de escolarização generalizada transporta, no sentido em que só parcialmente se cumpre o objectivo de correcção das desigualdades de oportunidade para o qual a instituição escolar se propõe contribuir. Neste sentido, a escola pode também ser encarada como um espaço estigmatizador, de violência simbólica, ou seja, através do sistema escolar a sociedade diz às pessoas o que são, uma vez que nesta, se inculcam posturas, valores e saberes da sociedade dominante que os indivíduos têm de acatar, sobre o perigo da exclusão. O insucesso e abandono escolar são dois fenómenos intrínsecos à problemática da escola, sendo que, os factores a eles associados são de natureza diversa (familiar, institucional, social, entre outros). O papel do professor nas questões do insucesso/ sucesso escolar afigura-se de suma importância, na medida em que, o professor poderá ser visto como um herói ou vilão, de acordo com a relação estabelecida, sendo que, as apreciações do professor contribuem para desenvolver em cada jovem atitudes de autovalorização ou de auto-desvalorização. As imagens socialmente desvalorizadas, que inicialmente os professores possam ter, fruto de um conjunto de representações sociais, passam muitas vezes, ainda que de forma inconsciente, para as práticas pedagógicas, o que se acaba por repercutir na relação quotidiana entre alunos e professor. Assim, o que se verifica na realidade é que se um professor está convencido de que determinados alunos estão destinados a terem insucesso escolar, então é mais provável que eles o tenham. Neste sentido, urge investir na procura de pedagogias e modos de comunicação, que contribuam para a eliminação

5 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 163 de algumas visões fatalistas dos agentes educativos, passando a escola a ser vista como um lugar atractivo e onde os alunos se sentem bem. Dados relativos às escolas do concelho de Arcos de Valdevez, recolhidos em Maio de 2003, apontavam o seguinte cenário em relação aos Jardins de Infância e 1ºCiclo do Ensino Básico. Estabelecimentos de ensino não integrados em agrupamentos Estabelecimento Escolar Freguesia Nº Alunos Nº Professores Racio Prof./Aluno EB 1 Burguete Ázere ,125 EB 1 Portela Cabana Maior ,077 EB 1 Sobreira Cabreiro 9 2 0,222 EB 1 Bouça Couto ,091 EB 1 Roussas Gavieira ,200 EB 1 Mondão Gondoriz 8 2 0,250 EB 1 Vilaboa n.º 1 Gondoriz 2 1 0,500 EB 1 Vilaboa n.º 2 Gondoriz 2 1 0,500 EB 1 Zebra n.º 1 Gondoriz ,077 EB 1 Zebra n.º 2 Gondoriz 7 1 0,143 EB 1 Coto Seixo n.º 1 Grade ,120 EB 1 Figueiredo Oliveira ,063 EB 1 Fonteirinha Sá 4 1 0,250 EB 1 Cerca S. Cosme 8 1 0,125 EB 1 Gração S. Jorge 3 1 0,333 EB 1 Souto da Lama S. Jorge ,130 EB 1 Igreja Sistelo 5 1 0,200 EB 1 Cunhas Soajo 5 1 0,200 EB 1 Eira do Penedo Soajo ,087 EB 1 Moinhos Vale ,120 EB 1 Telhado Vilela 6 1 0,167 EBM Peneda n.º 999* Gavieira 5 2 0,400 EBM Coto do Seixo n. 997* Grade 5 2 0,400 EBM Souto da Lama n.º 1001* S. Jorge ,167 EBM Eira do Penedo n.º 515* Soajo ,200 Total ,148 Fonte: Ministério da Educação Delegação Escolar de Arcos de Valdevez, * 5º e 6º anos.

6 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 164 Estabelecimentos de ensino não integrados em agrupamentos: Jardins de Infância Jardim de Infância Freguesia Nº Alunos Nº Educadores Racio Educ./Aluno JI Bouça Couto ,044 JI Eira do Penedo Soajo ,071 JI Vila Fonche Vila Fonche ,050 Total ,053 Fonte: Ministério da Educação Delegação Escolar de Arcos de Valdevez, Agrupamento de Escolas de Valdevez Estabelecimento Escolar Freguesia Nº Alunos Nº Professores Racio Prof./Aluno EB 1 Arcos de Valdevez Arcos (Salvador) ,072 EB 1 Chã da Pereira Arcos (S. Paio) ,100 EB 1 Secas Giela 6 2 0,333 EB 1 Casas Novas Guilhadeses ,107 EB 1 Cruz Paçô ,090 EB 1 Coto Parada 7 1 0,142 EB 1 Igreja Santar 9 1 0,111 EB 1 Casa Nova Tabaçô 9 1 0,111 EB 1 Tourim Vila Fonche ,059 Total ,084 Fonte: Ministério da Educação Delegação Escolar de Arcos de Valdevez, Agrupamento de Escolas de Valdevez: Jardins de Infância Jardim de Infância Freguesia Nº Alunos Nº Educadores Racio Educ./Aluno JI Bairro do Sobreiro Giela ,053 JI Assento Paçô ,044 Total ,050 Fonte: Ministério da Educação Delegação Escolar de Arcos de Valdevez, 2003.

7 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 165 Agrupamento de Escolas Moinhos do Vez Estabelecimento Escolar Freguesia Nº Alunos Nº Professores Racio Prof./Aluno EB 1 Paço Abiom das Choças 6 S/d S/d EB 1 Igreja Aguiã 26 S/d S/d EB 1 S. Martinho Álvora 6 S/d S/d EB 1 Eirado Eiras 10 S/d S/d EB 1 Coutada de Cima Extremo 4 S/d S/d EB 1 Paradela Loureda 10 S/d S/d EB 1 Devesa Mei 3 S/d S/d EB 1 Boavista Monte Redondo 21 S/d S/d EB 1 Rua Padroso 3 S/d S/d EB 1 Alemparte Portela 3 S/d S/d EB 1 Cimo de Vila Prozelo 27 S/d S/d EB 1 Grova Rio Frio 2 S/d S/d EB 1 Rodelas Rio Frio 10 S/d S/d EB 1 Torre Rio Frio 5 S/d S/d EB 1 Outeiro Rio de Moinhos 3 S/d S/d EB 1 Sanfins Sabadim 12 S/d S/d EB 1 S. Mamede Senharei 5 S/d S/d EB 1 Travassos Senharei 1 S/d S/d Total 169 S/d S/d Fonte: Ministério da Educação Delegação Escolar de Arcos de Valdevez, S/d Dados não disponíveis. Agrupamento de Escolas Moinhos do Vez: Jardins de Infância Jardim de Infância Freguesia Nº Alunos Nº Educadores Racio Educ./Aluno JI Chedas Aguiã 21 S/d S/d JI Cimo de Vila Prozelo 12 S/d S/d JI Chã Loureda 20 S/d S/d JI Rodelas Rio Frio 13 S/d S/d Total 66 S/d S/d Fonte: Ministério da Educação Delegação Escolar de Arcos de Valdevez, S/d Dados não disponíveis.

8 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 166 Agrupamento de Escolas Padre Himalaia Estabelecimento Escolar Freguesia Nº Alunos Nº Professores Racio Prof./Aluno EB 1 Crasto Cendufe 12 S/d S/d EB 1 Lages Jolda Madalena 15 S/d S/d EB 1 Breia Jolda S. Paio 22 S/d S/d EB 1 Agrochão Miranda 10 S/d S/d EB 1 Ribeiro Miranda 6 S/d S/d EB 1 Cruzeiro Padreiro Salvador 8 S/d S/d EB 1 Igreja Rio Cabrão 5 S/d S/d EB 1 Capela Souto 22 S/d S/d EB 1 Salgueiral Távora Sta. Maria 22 S/d S/d EB 1 Buçaco Távora S. Vicente 5 S/d S/d Total 127 S/d S/d Fonte: Ministério da Educação Delegação Escolar de Arcos de Valdevez, S/d dados não disponíveis Agrupamento de Escolas Padre Himalaia: Jardins de Infância Jardim de Infância Freguesia Nº Alunos Nº Educadores Racio Educ./Aluno JI Lages Jolda Madalena 20 S/d S/d Fonte: Ministério da Educação Delegação Escolar de Arcos de Valdevez, S/d Dados não disponíveis. Centrando a nossa análise no tecido escolar concelhio, podemos asseverar que os dados acima apresentados dizem respeito apenas aos Jardins de Infância e Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico e EBM; faltam, pois, os dados referentes às Escolas EB 2, 3 e à Escola Secundária de Arcos de Valdevez, o que é negativo, impedindo uma análise mais aprofundada da realidade do ensino no concelho. Assim, podemos considerar que os dados estão bastante incompletos: dois dos agrupamentos não fornecem dados sobre o número de professores/educadores, impossibilitando a determinação da razão professor/aluno;

9 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 167 Acresce ainda que no ano lectivo de 2003/2004 o tecido escolar já se encontra dividido em dois agrupamentos: Agrupamento de Escolas de Valdevez e Agrupamentos de Escolas Padre Himalaia. Note-se que as recentes medidas emanadas do Ministério da Educação caminham no sentido de um progressivo encerramento das escolas EB 1 do interior do país que tenham poucos alunos; Arcos de Valdevez poderá vir a ser afectado, a curto prazo, por esta situação. O reduzido número de alunos reflecte o envelhecimento da população que se verifica, em termos gerais, no concelho de Arcos de Valdevez; seria importante possuir dados anteriores para proceder a uma análise diacrónica da evolução da população estudantil no concelho;. Note-se também a concentração de estabelecimentos de ensino na parte mais dinâmica do concelho, ou seja, na zona sudoeste, o que vai de encontro ao dito no Capítulo 4 e à tipologia construída para Arcos de Valdevez. Apesar de a dinâmica demográfica ser profundamente negativa, parece existir ainda uma escassa e insuficiente oferta ao nível do ensino pré-escolar: existem poucos jardins de infância e há mesmo muitas freguesias que não usufruem deste importante serviço, o que não deixa de ser grave. O nível de instrução e, associado a ele, o nível de qualificação profissional são muitas vezes considerados dois grandes espelhos do nível de desenvolvimento social das regiões e dos concelhos, condicionando frequentemente as condições de emprego e de vida das populações e o seu grau de vulnerabilidade face à pobreza e à exclusão social. O caso de Arcos de Valdevez não estará longe, a este nível, da maior parte dos concelhos rurais do interior do país, apresentando uma elevada taxa de analfabetismo, níveis insuficientes de instrução básica, elevadas taxas de

10 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 168 absentismo e abandono escolar e fracos níveis de formação e qualificação profissional. Relativamente à taxa de analfabetismo, e segundo os Censos 2001, ela era de 20,3% (4635 indivíduos), valor que, apesar de apresentar uma tendência decrescente (em 1991 era de 21,3%), é ainda muito significativo. O número de residentes sem qualquer nível de ensino fixava-se em 5788 indivíduos (23,3% da população total), com o 1º Ciclo do Ensino Básico em indivíduos (44,3%), com o 2º Ciclo em 2936 indivíduos (11,9%), com o 3º Ciclo em 1748 indivíduos (7%), com o Ensino Secundário em 2134 indivíduos (8,6%) e com Licenciatura em 1133 indivíduos (4,6%). Dados do Abandono Escolar Escola Secundária de Arcos de Valdevez Agrupamento Padre Himalaia Escola do 2º e 3º ciclo de Arcos de Valdevez Escola do 1ºciclo do Ensino Básico de Arcos de Valdevez M 33 M 1 M 3 M F 16 F F 5 F 1 Total 49 Total 1 Total 8 Total 1 Fonte: Escolas A Educação pré-escolar é ainda um domínio bastante carenciado neste concelho, o que se reflecte nas dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos no 1º ciclo. Apesar desta etapa da educação se revestir de extrema importância no desenvolvimento pessoal e social das crianças, a população e os poderes de Arcos de Valdevez não estão ainda consciencializados para a sua importância fulcral. É de referir que o número de estabelecimentos de educação pré-escolar é manifestamente insuficiente (existem no concelho 11 jardins de infância com listas de espera extensas) para fazer face à totalidade das crianças, já que grande parte das freguesias não dispõe deste espaço. Ainda que o número de crianças em algumas freguesias não justifique a existência de um

11 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 169 estabelecimento deste tipo, não estão criadas as condições óptimas de transporte das crianças para outras escolas, algo que deveria ser assegurado o mais rapidamente possível. Perante estes constrangimentos, há necessidade, por um lado, de criar estratégias de intervenção que poderão passar por uma actuação junto das famílias, no sentido de lhes incutir a importância de as crianças iniciarem um processo de socialização com outras crianças e tomarem um contacto com a escola. Por outro lado, há também necessidade de sensibilizar a comunidade, nomeadamente as Juntas de Freguesia, Associações Sociais e Recreativas e Paróquias, para, através de uma intervenção articulada, criar circuitos de transporte que possibilitem às crianças frequentar o estabelecimento préescolar mais próximo. Em relação ao 1º ciclo do Ensino Básico, o total de alunos matriculados nas 58 escolas dos concelho no ano de 1999/2000 era de 975. Neste mesmo ano, ficaram retidos 121 alunos, o que corresponde a uma taxa de reprovação de 12,4%. A taxa de abandono escolar fica-se pelos 0,3%, o que reflecte os esforços tendentes ao cumprimento do 1º ciclo do Ensino Básico. Fonte: Delegação Escolar de A.V.V., Agrupamento de Escolas de Moinhos do Vez e Agrupamento de Escolas de Valdevez 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO Ano Lectivo de 99/2000 MATRICULADOS RETIDOS ABANDONOS ,4% 3 0.3% Segundo informações recolhidas junto de vários professores, foi possível saber que existe um grande número de alunos que revelam dificuldades de aprendizagem a vários níveis, e que não possuem o acompanhamento necessário, uma vez que o número de apoios educativos é muito reduzido. O

12 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 170 facto, em muitas escolas do concelho, existir apenas um professor para todos os alunos dos quatro anos de escolaridade agrava ainda mais a situação de grande parte dos alunos, impossibilitando, não raras vezes, o seu sucesso escolar. A desvalorização da escola e dos títulos escolares, profundamente enraizada ainda no seio de um conjunto alargado de famílias, torna esta situação ainda mais problemática, pela desmotivação que essa desvalorização induz nas crianças. Além dos aspectos referidos, há que notar também que muitas das residências dos alunos se encontram a uma distância considerável da escola, o que condiciona a sua aprendizagem e a sua motivação, uma vez que os jovens são obrigados a efectuar longos percursos a pé, estando sujeitos às condições climatéricas e ao estado dos caminhos. Como facilmente se concluirá, não são facilitadas aos alunos do 1º ciclo as melhores condições para uma aprendizagem satisfatória. Dado que neste ciclo são incutidas aprendizagens básicas, estes obstáculos virão eventualmente a afectar a trajectória e o sucesso escolar dos alunos. Relativamente ao 2º e 3º ciclos do Ensino Básico, estavam matriculados, no ano lectivo de 1999/2000, 1467 alunos, divididos pelas escolas EB 2, 3 de Arcos de Valdevez Salvador e de Távora Sta. Maria e ainda pela Escola Secundária de Arcos de Valdevez. Destes, 147 ficaram retidos e 53 abandonaram o sistema de ensino, o que corresponde a uma taxa de 16,8% e 3,6%, respectivamente. Fonte: EB 2,3 de Arcos de Valdevez e de Távora Sta. Maria 2º E 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO Ano Lectivo de 99/2000 MATRICULADOS RETIDOS ABANDONOS ,8% 53 3,6%

13 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 171 Quanto aos alunos matriculados no Ensino Secundário no ano lectivo de 1999/2000, eles eram 657 dos quais 260 ficaram retidos e 47 abandonaram o que corresponde a taxas de 39,5% e 5,8% respectivamente. Fonte: Escola Secundária de Arcos de Valdevez ENSINO SECUNDÁRIO Ano Lectivo de 99/2000 MATRICULADOS RETIDOS ABANDONOS ,5% 47 5,8% Os valores que acabámos de apresentar não podem deixar de ser analisados com alguma preocupação. Tanto a taxa de reprovação como a taxa de abandono revelam valores elevados que radicarão em causas como a dificuldade de acesso à escola, principalmente para os jovens das freguesias geograficamente mais isoladas, o trabalho suplementar realizado por muitos jovens ou a desvalorização da escola e dos títulos escolares que caracteriza as representações de muitas das famílias do concelho. Os alunos do 2º e 3º ciclo e secundário deslocam-se das suas residências até aos estabelecimentos escolares através de uma rede de transportes que, apesar das melhorias, não corresponde ainda às necessidades ao nível de percursos e horários. Um factor agravante desta situação prende-se com o facto de muitos alunos terem que percorrer a pé longos caminhos até às paragens de autocarro. A desvalorização da escola e dos títulos escolares de que falávamos reflectese no facto de muitas famílias atribuírem tarefas domésticas aos filhos. O projecto educativo para o ano lectivo de 1999/2000 da Escola Secundária revela que, numa amostra de 92 encarregados de educação, 72,8% (67) vêem a escola como uma possibilidade de garantir um futuro melhor, um bom emprego para os seus filhos. Se, por um lado, este número parece positivo, por outro, há que notar que ele significa que os encarregados de educação

14 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 172 colocam em destaque o carácter meramente instrumental da escola. Além disso, há que ter em conta a distância que frequentemente separa as práticas declaradas das práticas efectivas. 16,3% dos encarregados de educação (15), embora reconheçam essa importância, nem sequer apresentam qualquer justificação. Esta opinião está directamente relacionada com o baixo nível de escolaridade dos encarregados de educação. Este estudo também permitiu concluir que 42,3% dos pais só comparecem na escola no final de cada período e por iniciativa do director de turma que os convoca. Verifica-se, assim, a falta de iniciativa e interesse dos pais em relação à situação dos filhos. Estes acabam por interiorizar estas representações acerca da escola, valorizando o trabalho em detrimento da educação. Os alunos que encaram a escola desta forma seguem normalmente duas vias: ou se inserem precocemente no mundo do trabalho, sem completarem a escolaridade obrigatória, ou optam pela formação profissional, com o intuito de assegurar uma integração mais fácil no mercado de trabalho. Tem-se constatado um aumento progressivo do número de alunos que abandonam o ensino para ingressar num curso de formação profissional, onde procuram uma qualificação profissional que vá de encontro às suas necessidades e expectativas. Neste aspecto em particular, é de salientar a existência no concelho de uma escola profissional a EPRALIMA. No entanto, as possibilidades de inserção profissional destes jovens não estão completamente avaliadas. Embora os responsáveis reconheçam as dificuldades inerentes a estes processos de inserção, a expectativa é de que seja possível integrar um número razoável de jovens com formação profissional. Esta é uma modalidade de ensino que deve ser valorizada, pois ao mesmo tempo que permite a obtenção da escolaridade mínima obrigatória, facilita a inserção profissional.

15 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 173 O Ensino Recorrente dirige a sua actividade para a elevação dos níveis educativos da população, essencialmente para a resolução do problema de fuga à escolaridade obrigatória por parte dos jovens (a partir dos 15 anos) e para a escolarização de adultos. A educação de adultos assume extrema importância neste concelho, uma vez que grande parte da população não possui sequer o 1º ciclo, assumindo-se assim como veículo de obtenção de diplomas do 1º, 2º e 3º ciclo e até do secundário. Dado que o acesso ao emprego, no serviço público, está vedado a quem não possui a escolaridade mínima obrigatória (de acordo com a idade), e que uma parte significativa da população não o possui, há necessidade de sensibilizar as pessoas para a obtenção deste diploma.. Atentos a estas realidades várias entidades locais (IEFP, Cruz Vermelha, Vale do Lima, etc) já desenvolvem formações que conferem, equivalências escolares a vários níveis (consoante a escolaridade base dos formandos). No ano lectivo de 1999/2000 encontrava-se em funcionamento apenas um curso do 1º ciclo do Ensino Básico, na freguesia de Senharei, abrangendo um total de 12 alunos. No entanto, nesse mesmo ano, estavam previstos mais cursos, estando inscritas 47 pessoas para o 1º ciclo e 42 para o 2º ciclo do Ensino Básico. Em relação a estes números, não deve ser ignorado a elevada proporção de beneficiários do RMG, cujo Programa de Inserção passa pelo cumprimento da escolaridade obrigatória (178). Perante o exposto, é possível identificar vários problemas ao nível da educação no concelho de Arcos de Valdevez, nomeadamente: oferta reduzida do pré-escolar; isolamento geográfico e social de um número relevante de escolas do 1º ciclo do Ensino Básico; localização na sede do concelho das escolas do 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, o que obriga a grandes deslocações por parte de um conjunto alargado de jovens;

16 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 174 abandono escolar; elevado número de alunos retidos e que apresentam dificuldades de aprendizagem a vários níveis; fraca oferta de modalidades alternativas de ensino e formação (à excepção do IEFP e da EPRALIMA); dificuldades de socialização aquando da transição de um estabelecimento de ensino para outro; envolvimento pouco significativo dos encarregados de educação no processo de aprendizagem dos encarregandos. Apesar dos problemas apontados, não deve ser ignorado o aumento das frequências e níveis de ensino atingidos nos últimos anos, a existência de instituições vocacionadas para intervir na área da formação profissional e a existência de alguma oferta de modalidades alternativas de ensino. A necessidade de intervenção, porém, continua muito premente, pelo que seria importante: introduzir nos programas educativos problemáticas de carácter local e regional, no sentido de dar consistência à identidade do cidadão em formação; fomentar o diálogo interinstitucional, no sentido de proporcionar aos jovens formação ajustada às suas motivações e à realidade sócioeconómica do meio envolvente; realizar programas que proporcionem aos alunos do ensino básico, em risco de abandono escolar, experiências pré-profissionalizantes e que garantam o cumprimento da escolaridade obrigatória, e consciencializá-los para a sua importância; aprofundar o diálogo com as escolas locais, no sentido de articular as aprendizagens; investir fortemente na formação profissional e na educação ao longo da vida;

17 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 175 tentar consciencializar os pais e encarregados de educação para a importância da escola na vida dos seus filhos e encarregandos Emprego É unânime considerar o emprego um dos principais mecanismos de integração social, pois estar desempregado implica, além de estar privado da fonte normal de rendimento, uma ruptura com o mais forte elo de ligação à sociedade. Num patamar semelhante ao do desemprego, está o emprego precário (emprego com contrato a termo, a tempo parcial involuntário, sem contrato, com baixos salários, com más condições de trabalho e segurança), que também pode desencadear situações de grande vulnerabilidade económica e social. Ao analisar a realidade do emprego no concelho de Arcos de Valdevez, deve ter-se em conta as suas especificidades geográficas, sociais e demográficas, como sejam as suas características de território rural, montanhoso, com deficientes vias de acesso, povoamento disperso, população envelhecida e dinâmicas demográficas negativas. O mercado local de emprego revela fortes desajustamentos entre a procura e a oferta, até porque o que está em causa é uma população activa com um nível de qualificação escolar e profissional reduzido, com níveis de mobilidade reduzidos, pouco moderna e muito ligada a práticas agrícolas tradicionais. A diminuição e envelhecimento consideráveis da população activa a que se tem vindo a assistir nos últimos tempos, reflecte-se no decréscimo da taxa de actividade: de 35,2% em 1991 para 33,7% em Este decréscimo é produto de um conjunto de factores que tivemos oportunidade de analisar

18 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 176 anteriormente e que passam pela diminuição da número de jovens e da população activa, bem como pela emigração e êxodo rural. A população activa (8356 indivíduos, dos quais 7794 estavam empregados em 2001) apresenta ainda uma distribuição e características típicas das zonas rurais do interior do país, com forte peso no sector primário, tradicional, pouco qualificada e pouco permeável à formação. Segundo o Departamento de Estatística do Ministério do Emprego e da Segurança Social, em 1992, a actividade agrícola absorvia a maior parte da população activa do concelho 86%. Este número, bastante significativo, engloba um conjunto alargado de indivíduos que, não vivendo exclusivamente desta actividade, estão declarados como agricultores. A agricultura praticada caracteriza-se pela exploração de pequenas porções de terreno (minifúndio) em regime predominantemente de subsistência, onde a família organiza o espaço que lhe pertence de forma a obter uma adequada gestão dos recursos disponíveis. As condições climáticas possibilitam a diversificação das culturas e as produções animais, nomeadamente de bovinos, existindo boas possibilidades de rentabilidade com produtos típicos como a carne barrosã, os caprinos, os garranos, o mel e o vinho verde, para os quais a procura está em crescimento; existem ainda boas condições para o fomento da agricultura biológica, cuja procura também se encontra em crescimento. No entanto, a estrutura fundiária dificulta a rentabilização das explorações e a organização da produção e dos circuitos de comercialização. Nos últimos anos, tem-se assistido a um fenómeno preocupante de abandono das explorações agrícolas, devido à desertificação e envelhecimento do concelho e à falta de mão-de-obra.

19 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 177 De destacar também as condições óptimas que o concelho de Arcos de Valdevez oferece para o desenvolvimento do turismo rural, área na qual valerá a pena apostar, quer em termos de informação, quer em termos de organização da oferta turística e formação nas profissões ligadas a este sector. O sector secundário tem vindo a ganhar alguma expressão, mantendo-se, no entanto, com índices relativos baixos em 1992, ocupava apenas 10,8% da população activa. Sobressaem como actividades mais significativas as serrações, as fábricas de cimento e betão, as indústrias de construção civil e as fábricas de cartonagem e confecções. Quanto ao sector terciário, era o que assumia menor expressão, com índices relativos de 3,7% do total da população activa do concelho. A juntar aos serviços administrativos prestados pela autarquia e pelo Estado e ainda a um tecido comercial baseado no comércio tradicional, vem assumindo algum destaque um conjunto de filiais bancárias e seguradoras. Os dados fornecidos pelos Censos 2001 referem que, de entre a população empregada, 1557 indivíduos (20%) estavam integradas no sector 0 da Classificação das Actividades Económicas (actividades mal definidas, possivelmente muitas delas ligadas à agricultura), 2613 (33,5%) estavam integrados nos Sectores 1 a 4 (Agricultura e Indústrias) e 3624 (46,5%) estavam integrados nos Sectores 5 a 9 (Construção e Obras Públicas, Serviços, etc.). A análise destas questões revela-nos que Arcos de Valdevez possui um tecido empresarial frágil, constituído maioritariamente por pequenas e micro empresas de tipo familiar, com fraca capacidade empregadora. A reduzida dimensão das empresas e o individualismo dos empresários reflectem-se na inexistência no concelho de serviços especializados de apoio às empresas (a maior parte dos empresários não procura serviços especializados, o que inviabiliza a sua fixação na região), bem como de associações representativas dos seus interesses.

20 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 178 Em 1996, o concelho contava com 288 empresas, das quais se destacavam o comércio a retalho (26,4%) e a construção e obras públicas (22,9%), sendo também estas actividades as que empregavam um maior número de trabalhadores; seguem-se os restaurantes e cafés (9,4%), as indústrias da madeira (5,6%) e os serviços de reparação diversos (4,9%). Relativamente ao número de trabalhadores por empresa, podemos dizer que, em 1996, 65% dos estabelecimentos tinham até 4 trabalhadores e 26,4% tinham entre 5 e 9 trabalhadores. Fonte: Mapas de Quadro do Pessoal Ministério do Trabalho e da Solidariedade, 1996 Número de estabelecimentos por CAE Número de trabalhadores Indústria da madeira Construção e obras públicas Comércio a retalho Restaurantes e cafés Serviços de reparação diversos Quadro n.º 3.5 (II) Fonte: Mapas de Quadro do Pessoal Ministério do Trabalho e da solidariedade, 1996 Nº estabelecimentos Nº trabalhadores Indústrias de madeira Construção e obras públicas Comércio a retalho Restaurantes e cafés Transportes terrestres

21 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 179 É de referir que a indústria transformadora tem ganho algum peso em termos de emprego, apesar de continuar a não ser significativo, quando comparado com a mão-de-obra e o número de estabelecimentos de outros sectores de actividade. As opções em termos de emprego são reduzidas, não correspondendo às expectativas da população, sobretudo a mais jovem e mais escolarizada, que procura nos grandes centros urbanos as suas respostas profissionais. Relativamente aos desempregados, os dados fornecidos pelo Centro de Emprego de Arcos de Valdevez, respeitantes ao ano de 2002 revelam-nos que eles são 599,226 homens e 373 mulheres. Destes 599,151 encontram-se à procura do primeiro emprego e 448 à procura de novo emprego. A taxa de desemprego situa-se, em 2002, nos 7,1%, valor ligeiramente superior ao registado em termos nacionais 6,8% e inferior em termos de média da União Europeia 8,2% (dados do Eurostat relativos a 2000). De referir que estes dados se referem apenas ao desemprego declarado, deixando de fora um número considerável de desempregados que continuam sem se dirigir aos Centros de Emprego e sem declararem a sua situação. Pode ainda constatar-se que o desemprego afecta mais as mulheres do que os homens; aquelas correspondem 62,27 % do total de desempregados. De resto, esta é uma tendência que se faz sentir também na esmagadora maioria dos países europeus. Segundo informações dos técnicos de emprego, as mulheres em idade activa encontram mais dificuldades em empregar-se, uma vez que neste concelho existem poucas actividades económicas tradicionalmente empregadoras de mão-de-obra feminina (industrias têxteis, confecções, indústrias de calçado, etc.). A insuficiência de estruturas de apoio à infância desincentivam também, muitas vezes, as mulheres a procurar emprego. Por outro lado, mantêm-se fenómenos de discriminação de género, fundados na tradição patriarcal que caracteriza ainda uma grande parte das regiões do interior do país.

22 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 180 Em relação a esta questão, o mais grave prende-se com o facto da taxa de desemprego ter aumentado, entre 1991 e 2001, de 3,8 para 6,7%! Quadro n.º 3.5 (II) Desempregados por tempo de inscrição e sexo menos de 25 anos dos 25 aos 49 anos 50 e mais anos Total H M Total H M Total H M Total % 30,29% 69,71% 40,03% 33,33% 66,67% 49,34% 68,75% 31,25% 10,63% % 26,52% 73,48% 34,35% 33,22% 66,78% 53,70% 66,67% 33,33% 11,95% % 23,78% 76,22% 30,78% 31,45% 68,55% 56,07% 60,76% 39,24% 13,14% % 35,48% 64,52% 24,03% 31,89% 68,11% 58,33% 56,04% 43,96% 17,64% % 29,76% 70,24% 28,05% 34,77% 65,23% 54,26% 59,43% 40,57% 17,70% Fonte: IEFP, 2003 Relativamente às habilitações dos desempregados inscritos no Concelho de Arcos de Valdevez, os dados registam que 65% tinham, em 2002 habilitações inferiores a nove anos de escolaridade. Este facto é tanto mais grave quanto 42% tinham 4 ou menos anos de escolaridade e apenas 4,34 possuíam mais de 12 anos de escolaridade. Fonte: IEFP, anos ou - 6 anos de 9 a 11 anos 12 anos mais de 12 anos Total % 39,04% 26,08% 23,42% 8,47% 2,99% % 40,23% 18,60% 22,77% 14,99% 3,42% % 45,26% 23,13% 19,30% 8,82% 3,49% % 51,74% 17,83% 15,31% 9,50% 5,62% % 42,07% 23,21% 19,37% 11,02% 4,34%

23 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 181 Freguesias com 20 ou + desempregados inscritos Primeiro Emprego Novo Emprego Total A.V.S.Paio A.V.Salvador Aguiã Couto Giela Gondoriz Guilhadezes Paçô Prozelo S.Jorge Souto Vale Fonte: IEFP, Dezembro de 2003 As freguesias com maior número de desempregados são as mais populosas e simultaneamente as que se encontram mais próximas da sede do concelho.

24 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 182 Os dados do Gráfico n.º 3.5 (1) mostram-nos que, dos 324 postos de trabalho oferecidos pelas empresas apenas foram satisfeitos 187, o que nos dá um grau de ajustamento de 58%. Este dado revela-nos por um lado que o tecido económico local não tem capacidade para absorver grande parte da mão de obra disponível e desempregada, e por outro lado, tendo em atenção que nem todas as ofertas são satisfeitas, o desajustamento entre a procura e a oferta de emprego. Gráfico n.º 3.5 (1) Fonte: IEFP no fim de Outubro de colocações ofertas

25 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 183 Estes números são um indicador das dificuldades de colocação e da necessidade de transformar a procura, dotando os utentes de uma qualificação que lhes permita uma mais fácil integração no mercado de emprego. A tarefa é tanto mais difícil quanto é de salientar que a grande resistência por parte dos desempregados à formação profissional e pouca exigência por parte do tecido empresarial, que não pede aos trabalhadores uma formação média nem qualquer tipo de qualificação. A conjugação destes factos gera um ciclo vicioso: porque não existe uma mão-de-obra qualificada, as empresas com tecnologias avançadas têm dificuldades em instalar-se e os problemas relacionados com o emprego tendem a prolongar-se. Este facto torna-se mais relevante com as actuais exigências de qualificação, actualização e reconversão que transformam a formação profissional numa tarefa que deixa de estar circunscrita a um determinado período, passando a atravessar todo o ciclo de vida. Uma das apostas deve ir no sentido de promover o crescimento do nível de escolarização e da oferta formativa virada para as necessidades presentes ou potenciais da região (turismo, economia social, etc.), pelo que é de valorizar os projectos que insistam na promoção de estratégias de criação de postos de emprego industrial e não industrial voltadas para sectores de actividade alternativos, inovadores, para o auto-emprego, etc. A análise das características do mercado local de emprego e das actividades económicas do concelho de Arcos de Valdevez permite-nos, todavia, afirmar que estamos perante um território com fortes potencialidades ao nível não só da agricultura, mas também ao nível do património natural, histórico,

26 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 184 arquitectónico e cultural, potencialidades cuja promoção e valorização poderão ir de encontro a uma crescente procura de determinados sectores da população dos centros urbanos do norte do país e até de Espanha. De todo o modo, não podemos deixar de concluir que o concelho de Arcos de Valdevez apresenta um tecido empresarial pouco denso, constituído maioritariamente por pequenas empresas, pouco inovadoras e pouco competitivas, que utilizam uma mão de obra pouco qualificada e que não valorizam a formação profissional. A qualificação dos recursos humanos, através da formação profissional é uma área a ter em conta, como forma de modernizar o tecido as forças de trabalho e o tecido produtivo e, desse modo, atrair actividades mais qualificadas e empresas que promovam a criação de novos postos de trabalho e a fixação dos jovens no concelho. Por outro lado, há que procurar promover e dinamizar o tecido empresarial, num esforço concertado entre o Poder Central, o Município, as associações empresariais e outros agentes institucionais Há ainda necessidade de reforçar e dinamizar as lideranças locais numa estratégia de desenvolvimento da região. Regista-se contudo no concelho alguma dinâmica ao nível da formação de activos e no desenvolvimento de condições de aprendizagem para jovens. A criação de emprego no concelho tem sido conseguida por via da dinâmica empresarial crescente, fruto sobretudo da política de atracção empresarial/industrial que tem vindo a ser implementada. A atracção de novos recursos, mais qualificados, vê concretizadas no local algumas das condições necessárias, nomeadamente no que concerne ao incremento da qualidade de vida urbana, por meio de intervenções físicas.

27 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 185 De facto, os últimos anos têm sido caracterizados por uma política de ordenamento de território eficaz, e que tem dotado o concelho, sobretudo a sua sede, de condições propícias à fixação de novos quantitativos populacionais. Aliás, o futuro Centro de Formação e Exposições de Arcos de Valdevez promovido pela autarquia e tendo como parceiros o IEFP, a ACIAB, a VALIMA e o CENFIM, parece ser uma dinâmica importante do ponto de vista de criação de mais valias locais em termos de formação e de aumento de qualificações.

28 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 186

29 Diagnóstico Social do Concelho de Arcos de Valdevez 187

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Lei nº 169/99 de 18/09-Art. 64 nº4 al. b) A.D.E.C.A.S. 19.377,50 Lei nº 169/99 de 18/09-Art. 64 nº2 al. j) A.D.E.R.E - PENEDA GERES 20.183,72 Lei nº 169/99 de 18/09-Art. 64 nº4 al. b) A.R.C.A.S.-ASS.REC.CULT.

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