Destilação é uma operação unitária cujo objectivo é separar ou fraccionar, por vaporização, uma mistura de líquidos voláteis e miscíveis, nos seus com

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Destilação é uma operação unitária cujo objectivo é separar ou fraccionar, por vaporização, uma mistura de líquidos voláteis e miscíveis, nos seus com"

Transcrição

1

2 Destilação é uma operação unitária cujo objectivo é separar ou fraccionar, por vaporização, uma mistura de líquidos voláteis e miscíveis, nos seus componentes

3 A separação é possível aproveitando as diferenças entre a pressão de vapor dos diferentes componentes da mistura A destilação é uma das operações unitárias mais importantes na indústria química, na indústria petrolífera e também na indústria alimentar

4 Diagrama de fases

5

6 Equilíbrio Líquido Vapor A(l) F A(g)

7 Lei de Dalton "Numa mistura gasosa, a pressão de cada componente é independente da pressão dos demais, a pressão total ( P) é igual à soma das pressões parciais dos componentes" Lei de Raoult Numa solução ideal, a pressão parcial de cada componente da solução é igual à pressão de vapor do componente puro multiplicada pela sua fração molar Lei de Henry P i = x i H A solubilidade de um gás num líquido é directamente proporcional à pressão parcial do gás em equilíbrio com a solução (T=const)

8 Volatilidade Relativa A volatilidade pode ser utilizada para relacionar as composições, em equilíbrio, das fases líquidas e gasosas A volatilidade de um componente pode ser definida como a razão entre a pressão parcial do componente na fase gasosa e a fracção molar na fase líquida:

9 Equilíbrio Líquido Vapor A (l) + B(l) F A(g) + B(g)

10 Pressão de vapor Pressão de vapor vapor de A puro fracção molar

11 Pressão de vapor Pressão de vapor vapor de B puro vapor de A puro fracção molar

12 Pressão de vapor Pressão de vapor vapor de B puro pressão de vapor total da mistura vapor de A puro fracção molar

13 Ponto de Ebulição PE de A puro PE de B puro fracção molar

14 Pressão de vapor B puro pressão de vapor total A puro fracção molar Ponto de Ebulição Ponto de Ebulição PE de A puro PE de B puro fracção molar

15 Ponto de Ebulição O líquido entra em ebulição a esta temperatura Ponto de Ebulição PE de A puro PE de B puro fracção molar composição da mistura

16 Ponto de Ebulição dando origem a um vapor com esta composição O líquido entra em ebulição a esta temperatura Ponto de Ebulição PE de A puro PE de B puro fracção molar composição do vapor sobre o líquido em ebulição composição da mistura

17 Ponto de Ebulição composição do vapor Ponto de Ebulição PE de A puro composição do líquido PE de B puro fracção molar

18

19 Curva dos pontos de condensação Mistura binária ideal (a+b) Aquecimento de líquido (composição do líquido = x a1 ) Curva dos pontos de ebulição 1 - t = t 1 estado líquido 2 - t = t 1 início ebulição (fase vapor - y a1 ; fase líquida - x a1 ) 3 - t = t 2 (vapor - y a2 ; líquido - x a2 ) 4 - t = t 3 (só vapor - y a3 = x a1 ) 5 - t = t vapor sobreaquecido

20 Mistura binária não ideal com um mínimo (metanol clorofórmio) azeótropo

21 Mistura binária não ideal com um máximo (água ácido fórmico) azeótropo

22 Destilação simples Cálculo analítico Considere-se um líquido que contém um soluto a, volátil, que se vai destilar. À medida que a volatiliza, o líquido fica mais pobre em a (destilação diferencial) A composição das fases L e V varia com o tempo (processo não estacionário) m massa do soluto a no destilado dm massa de a no elemento de volume dv do destilado dv elemento de volume do destilado v volume de destilado

23 Destilação simples K a razão entre as concentrações de a no destilado e no resíduo M massa inicial de a na solução a ser destilada v L volume da solução inicial a destilar E fracção extraída de a (m/m) (v volume de destilado; m massa de soluto a no destilado)

24 K a razão entre as concentrações de a no destilado e no resíduo M massa inicial de a na solução a ser destilada v L volume da solução inicial a destilar E fracção extraída de a (m/m) (v volume de destilado; m massa de soluto a no destilado)

25 Se K a se mantém aproximadamente constante e se v << v L (E=m/M) 1-E

26 Se K a se mantém aproximadamente constante e se v não é desprezável

27 Se K a variar e se v não é desprezável

28 Em resumo: 1. Ka constante e v do destilado desprezável v = - v L /K a ln (1-E) 2. Ka constante e v do destilado não é desprezável ln [(v L -v)/v L ] = (1/K a ) ln (1-E) 3. Ka não é constante e v do destilado não é desprezável v 0 K a /(v L -v)dv] = - ln (1-E)

29 Equipamento para destilação simples Condensador Balão Cabeça de destilação Núcleos de ebulição

30 Equipamento para Destilação simples Balões Balão de Claisen

31 Equipamento para Destilação simples Cabeças de destilação Cabeças de Claisen

32 Equipamento para Destilação simples Tipos de condensadores Liebig Graham Allihn Friedrichs Dimroth

33 Equipamento para Destilação simples Tipos de condensadores J. B. Hill, S. W. Ferris, Laboratory Fractionating Columns, Ind. Eng. Chem., 1927, 19 (3), pp

34 Equipamento para Destilação simples Alongas de recolha de destilado

35 Vídeos sobre Destilação

36 Destilação Instantânea Destilação Súbita Destilação Flash A destilação súbita ou instantânea é uma operação contínua de um andar de equilíbrio onde uma mistura líquida de dois ou mais componentes é parcialmente vaporizada através da passagem por uma válvula de expansão. É o processo de destilação em contínuo mais simples, ocorrendo num único andar com a formação de uma fase vapor em equilíbrio com um líquido a partir da corrente de alimentação

37 Destilação Instantânea A destilação súbita não é muito eficiente. Se as volatilidades relativas não forem muito distintas a separação é fraca. Este método é normalmente usado, na indústria, como um processo Este método é normalmente usado, na indústria, como um processo prévio de separação

38 Destilação Instantânea F caudal molar da fase da corrente de alimentação V - caudal molar da fase vapor L - caudal molar da fase líquida Q H Quantidade de calor fornecida pelo permutador de calor Q Calor trocado pela câmara flash z F fração molar do componente mais volátil x, y - fração molar do componente mais volátil, no líquido e no vapor, respetivamente h - entalpia

39 Destilação Instantânea Balanço de massa Balanço de energia sendo: Na maior parte dos casos Q =0 (processo adiabático)

40 Destilação Instantânea Balanço de massa: Representando por f a fração da alimentação vaporizada: Reta operatória (y em função de x): Declive = -(1-f)/f Ordenada na origem = z F /f

41 Destilação Instantânea No caso do balanço energético: Em condições adiabáticas: Exprimindo em função de f (f = V/F):

42 Destilação Instantânea (f = V/F) Reta operatória (y em função de x): Declive = -(1-f)/f Ordenada na origem = z F /f - Fração vaporizada f declive - Composição da alimentação ordenada na origem - Ou: quando z f = x então x = y = z f (equação)

43 Destilação Instantânea

44 Destilação Instantânea (Diagrama Entalpia Composição) A entalpia de uma mistura de dois componentes A e B pode ser calculada pela equação:

45 Destilação Instantânea

46 Destilação Instantânea

47 Destilação Instantânea Dados: z f = 0,5; V/F = 0,6 = f Equação da reta operatória: y = 0,83 0,67 x Resposta: x = 0,39; y = 0,58

48 Destilação Instantânea PROBLEMA

49 Resposta (alínea a) 10 kmol/hr 0,5 Não: 4 incógnitas (x, y, F, V, L, zf) 3 equações

50 Resposta (alínea b) 0,98 10 kmol/hr 0,5 = 0,98 3 incógnitas (x, y, F, V, L, zf) 3 equações: Resultado: L = 6,1 kmol/h; V = 3,9 kmol/h

51 Destilação Instantânea (misturas multicomponentes)

52 Destilação Instantânea (misturas multicomponentes) (mistura binária) Em vez de 2 componentes, temos i componentes, com i 3: As relações de equilíbrio são:

53 Destilação Instantânea (misturas multicomponentes) F = V + L L = F - V z i F = x i (F-V) + k i x i V Sabendo K i e V/F, pode-se calcular x i e y i.

54 Destilação Instantânea (misturas multicomponentes) Se K i ou V/F não for conhecido: C = 1,0 i=1 C = 1,0 i=1 Como há C componentes, as equações não são de resolução fácil (polinómios)

55 Destilação Instantânea (misturas multicomponentes) Método iterativo de Rachford - Rice C = 0 i=1 Z i (K i - 1)

56 Destilação Instantânea (misturas multicomponentes) Problema - Limites superior e inferior da temperatura na câmara de flash: 94 ºC e 112 ºC (t em ºC

57 a) Temperatura no interior da câmara de flash Admitindo como válidas as leis de Dalton e Raoult para esta mistura, as razões de equilíbrio Ki são obtidas de: K 1 = 2,92; K 2 = 1,02; K 3 = 0,458; Uma vez que 60% da alimentação são vaporizados (V/F=0,6): C =1,0 i=1

58 b) As composições do vapor e do líquido produzidos

59 c) A temperatura da corrente de alimentação (diapositivo 41): x (t 106) x (t 106) =

60 PROBLEMA 3.1 K B K T

61 Destilação por Andares A eficiência de uma separação por destilação aumenta se forem conseguidos múltiplos contactos entre a fase líquida e a fase vapor. Os múltiplos contactos entre as fases permitem o enriquecimento progressivo da fase vapor no componente mais volátil. Este procedimento tem a designação de rectificação ou destilação contínua em andares de equilíbrio Nesta operação a separação é efectuada numa sucessão de andares de equilíbrio, nos quais ambas as fases entram em contacto, misturam-se, transferem energia e massa e saem, teoricamente, em equilíbrio

62 Destilação por Andares Os andares de equilíbrio devem garantir o contacto íntimo entre as fases, proporcionar uma grande interface entre elas, de modo a permitir uma transferência de massa eficiente. O tempo de residência da mistura líquido-vapor em cada andar deve ser o adequado para garantir que o equilíbrio seja atingido. Equipamento é constituído por um reservatório cilindrico sob pressão controlada (superior ou inferior à pressão atmosférica) designada por coluna de destilação.

63 Destilação por Andares Na coluna de destilação circulam duas correntes em contracorrente: - Corrente ascendente de vapor; - Corrente descendente de líquido. O contacto entre as duas fases faz-se por dispersão do vapor no líquido ou do líquido no vapor. Podem ser consideradas 2 partes na coluna de destilação (acima e abaixo da alimentação): - Secção de Retificação - Secção de Esgotamento No fundo da coluna parte do líquido é vaporizada e reenviada para a coluna. No cimo da coluna o vapor é condensado e parte é reenviada para a coluna.

64 Destilação por Andares Existem vários tipos de colunas. As mais utilizadas em aplicações industriais são: - Colunas de pratos (contacto por andares) - Colunas de enchimento (contacto contínuo)

65 Destilação por Andares Colunas de pratos (contacto por andares) Esquema de operação de um prato perfurado numa coluna de separação líquido-vapor

66 Destilação por Andares Colunas de enchimento (contacto contínuo) Enchimentos aleatórios Coluna de enchimento típica de um processo de absorção. Na destilação as colunas são mais complexas, porque têm vários distribuidores de líquido (e até de gás), separadores gás-líquido, etc. Enchimentos estruturados

67 Destilação por Andares Material de enchimento Enchimentos aleatórios

68 Destilação por Andares Colunas de enchimentoversus Colunas de andares As colunas de enchimento: - têm uma maior área interfacial de contacto líquido-vapor - apresentam uma melhor eficiência de separação para a mesma altura de coluna - são mais curtas dos que as de andares

69 Destilação por Andares Distribuidores de líquido

70 Destilação por Andares O projecto de uma coluna de destilação envolve a resolução de várias equações: -Balanços de massa (global e do componente mais volátil); -Balanços de energia (balanços entálpicos). É necessário fazer algumas aproximações, como a de que se estabelece o equilíbrio líquido-vapor em cada andar

71 Destilação por Andares O projecto da coluna envolve, tipicamente, os seguintes passos:

72 Destilação por Andares Utilizando métodos gráficos e numéricos é possível calcular aproximadamente o número de andares de equilíbrio ou a composição do vapor e do líquido à saída da coluna Dos métodos existentes, o de uso mais vulgarizado é o método gráfico de McCabe-Thiele usado nos cálculos da separação de misturas binárias

73 Destilação por Andares Lewis verificou que em muitos sistemas (p. ex. em misturas de hidrocarbonetos) as entalpias de vaporização são aproximadamente constantes, pelo que é razoável admitir que os caudais de vapor e de líquido em cada secção são também constantes. L 1 = L 2 =...=L j =...= L V 1 = V 2 =...=V j =...= V L f = L f+1 =...=L N-1 =...= L V f = V f+1 =...=V N-1 =...= V

74 Destilação por Andares Sendo os caudais molares em cada secção constantes, as equações dos balanços mássicos da alimentação, secções de rectificação e esgotamento são equações de rectas Com base nestes resultados McCabe-Thiele desenvolveram um método gráfico construído com base nos seguintes pressupostos: - A coluna é adiabática - Desprezam-se as variações de calor devido ao aquecimento e arrefecimento das correntes (cp T), o que implica que a diferença de temperatura entre ebulidor e condensador deverá ser < 50ºC - A entalpia de mistura das correntes é desprezável; h vap dentro da coluna é constante

75 Destilação por Andares Para substâncias com pontos de ebulição próximos (e com entalpias de ebulição também próximas) a regra de Trouton estabelece que: h vap vap (J/mol)= 85 T eb eb Como consequência da igualdade das entalpias de vaporização dentro da coluna, o número de moles de líquido que se evapora é igual ao número de moles de vapor que se condensa (o calor necessário para evaporar o líquido provém do calor que se liberta na condensação do vapor)

76 Destilação por Andares Secção de retificação Tendo em conta que a numeração dos pratos começa por cima e as composições de líquido e vapor que saem do prato estão em equilíbrio: y n+1 +1V= V=x n L + Dx D y n+1 +1=x n L + D x D V V Em que: V = L R + D L R - fração de líquido reintroduzido na coluna (refluxo); D - destilado

77 Destilação por Andares Secção de retificação: num andar qualquer, n, as correntes de líquido e de vapor (com composição x n e y n+1 ) são correntes de passagem que podem ser relacionadas pelo balanço mássico ou pela linha operatória y n+1 +1V= V=x n L + Dx D y n+1 +1=x n L + D x D V V y = L V D V x + x D (para qualquer andar na secção de retificação)

78 Destilação por Andares Secção de esgotamento: x n e y n são correntes de saída do andar n y m+1 +1V V + V + Wx w =x m L _ y = _ L x - x w V W V _ (para qualquer andar na secção de esgotamento)

79 Destilação por Andares Secção de esgotamento O último ponto da linha operatória de esgotamento é o correspondente ao último prato, isto é ao líquido que deixa o andar N-1, com a composição x N-1, e ao vapor proveniente do ebulidor y W y x - x w = L V W V _

80 Destilação por Andares Corrente de alimentação A relação entre os caudais das secções de retificação e de esgotamento depende do caudal e do estado térmico da corrente de alimentação, que determina a sua entalpia. É necessário,por isso, fazer um balanço molar e um balanço entálpico ao prato de alimentação:

81 Destilação por Andares Definindo uma grandeza adimensional q como a razão entre o aumento de caudal molar do líquido no prato de alimentação por mole da corrente de alimentação (representa a condição térmica da alimentação): - F + -V - V V - V q = = 1 + F -L L = F + -V - V - V - V F Ou ainda:

82 Destilação por Andares A partir de: Podem exprimir-se os caudais das secções de rectificação e de esgotamento em função de q: Podem, ainda, relacionar-se as entalpias da alimentação, secção de esgotamento e de rectificação: h V, h L e h F são as entalpias do vapor saturado(para y=z F ), do líquido saturado (para x=z F ) e da alimentação.

83 Destilação por Andares y = L V D V x + x D Reta operatória (retificação) _ y = _ L x - x w V W V _ Reta operatória (esgotamento) Combinando as equações anteriores e tendo em conta o balanço mássico do componente mais volátil chegamos à equação da recta operatória da alimentação: Reta operatória de alimentação

84 Destilação por Andares Explicação gráfica do significado de q

85 Destilação por Andares Valores possíveis de q e a sua relação com os caudais de líquido e de vapor no interior da coluna de destilação

86 Destilação por Andares (Resumo) Rectas operatórias: y = L V D V x + x D Secção de retificação _ y = _ L x - x w V W V _ Secção de esgotamento Alimentação

87 Destilação por Andares (Resumo) Efeito das condições térmicas da alimentação no declive da linha q

88 Destilação por Andares

89 Destilação por Andares Resolução:

90 Destilação por Andares

91 Destilação por Andares

92 Destilação por Andares Declive = q / (q-1) = 1,5

93 Destilação por Andares

94 Destilação por Andares

95 Destilação por Andares diapositivo seguinte fração mássica

96 Destilação por Andares

97 Destilação por Andares

98 Destilação por Andares

99 Destilação por Andares Cálculo do nº de andares de equilíbrio O número de andares teóricos é igual ao número de pratos + 1 (porque as colunas têm o ebulidor que não constitui um prato da coluna mas onde ocorre um equilíbrio entre líquido e vapor)

100 Destilação por Andares O cálculo do nº de andares de equilíbrio pelo método gráfico de McCabe-Thiele inicia-se pela marcação num diagrama x-y das retas operatórias de retificação e alimentação (ou esgotamento): Retificação declive y = (L/V)x + (D/V)x d x = y = x d ponto da reta Alimentação - q = (L L)/F declive y = [q/(q-1)]x -z F /(q-1) x = y = z F ponto da reta Esgotamento declive _ y = (L/V)x - (D/V)x w x = y = x w ponto da reta

101 Destilação por Andares Se, por exemplo, se tiverem traçado as retas operatórias de retificação e de esgotamento, a de alimentação pode ser obtida unindo o ponto encontro dessas duas retas com o ponto x=y=z F. y = (L/V)x + (D/V)x d x = y = x d y = [q/(q-1)]x -z F /(q-1) x = y = z F y = (L/V)x - (D/V)x w x = y = x w

102 Destilação por Andares Nº de andares para obter um destilado com a composição x D : 1 ponto x = y = x D (reta de retificação) e ponto x = y = x w (reta de esgotamento) 2 declives das retas (retificação = L/V; esgotamento = L/V) 2 união do ponto de interseção das duas retas com x = y= z F (reta de alimentação) 3 marcação dos degraus a partir de cima (equilíbrio/linha operatória) - - Construção de McCabe-Thiele O nº de degraus ou de triângulos traçados é o nº de andares teóricos, isto é, o nº de pratos de destilação + 1 (o do ebulidor, que é o último andar)

103 Destilação por Andares Coluna de destilação com refluxo total: F = D = 0 (R = ) (não há qualquer entrada ou saída e N = N mínimo mínimo ) R = L R /D = razão de refluxo Dado que L=V e L=V as duas retas operatórias (retificação e esgotamento) tem um declive igual a 1 (y=x) e, portanto, coincidem com a linha y=x.

104 Destilação por Andares Coluna de destilação com refluxo mínimo (R = mínimo) (valor máximo possível de destilado D e N = ) R = L R /D = mínimo razão de refluxo Condições operacionais: R op 1,2 x R min

105 Destilação por Andares Resumo dos passos de construção gráfica McCabe-Thiele: 1-traçar a linha de equilíbrio y-x e a linha auxiliar a 45º (y=x) 2-marcar as composições conhecidas (em geral: x D, z F e x W ) 3-traçar a linha q [declive = q/(q-1) e ponto x=y=z F ] 4-determinar R min L/V = R/(R+1) [L/V = declive da reta de retificação que une à linha de equilíbrio] 5-determinar R op (em geral: R op = 1,2 x R mín ) 6-traçar a recta operatória de rectificação R/(R+1) 7-traçar a recta operatória de esgotamento (unir x=x w com a interseção das outras 2 retas) 8-traçar o número de andares de equilíbrio (número de degraus)

106 Destilação por Andares

107 Destilação por Andares

108 Destilação por Andares Localização da corrente de alimentação No caso de colunas já existentes, a corrente de alimentação pode não entrar na localização ótima (mais abaixo ou mais acima), o que pode alterar a sua eficiência (nº de andares) Localização ótima 1 andar acima 1 andar abaixo

109 Destilação por Andares Balanço energético à coluna A quantidade de calor (Q c,5) libertada no condensador, admitindo que há condensação total e se forma líquido saturado, é igual a: Q C = V x h vap Sabendo Q C, é possível calcular o valor do calor a fornecer ao ebulidor parcial, Q B, através de um balanço energético à coluna: Fh F + Q B = Dh D + Wh W + Q C

110 Recursos na internet sobre destilação

111 ep/slide.php?chapter=/chemsep/distil lation/&last=34&slide=20

112 PROBLEMAS FINAIS 1. Uma coluna de destilação opera a 1 atm e recebe kg/h de uma solução aquosa com 8,6% (em massa) de álcool. Pretende-se que as composições do destilado e do resíduo sejam, respetivamente, 95,4% e 0,1% em álcool. Calcule: a) Sistema de 2 equações a 2 incógnitas (D e W): 0,086 x = 0,954 x D + 0,001 x W (balanço material ao etanol) = D + W (balanço material à coluna). Resultado: D = 446 kg/h; ; W = 4554kg/h etanol 95,4% b) Massa de álcool na alimentação = 0,086 x kg = 430 kg Massa de álcool no resíduo = 0,001 x kg = 4,55 kg Resultado: % álcool perdido = 4,55 /430 x 100 = 1,1% kg/h etanol 8,6 % etanol 0,1%

113 PROBLEMAS FINAIS 2.

114 PROBLEMAS FINAIS 2. Resolução idêntica à anterior (sistema de 2 equações) Usando CF, o componente mais volátil: 200 x 0,55 = D x 0,95 + W x 0,03 D + W = 200 kmol/h Resultado: D = 113 kmol/h; W = 87 kmol/h CF 95% n CF (entrada) = 200 kmol/h x 0,55 = 110 kmol/h n CF (destilado) = 113 kmol/h x 0,95 = 107,4 kmol/h Fração de recuperação (CF) = 107,4/110= 0, kmol/h (CF-55%; AA-45%) n AA (entrada) = 200 kmol/h x 0,45 = 90 kmol/h n AA (resíduo) = 87 kmol/h x 0,97 = 84,4 kmol/h Fração de recuperação (AA) = 84,4/90 = 0,938 AA 97%

115 PROBLEMAS FINAIS 2. CF 95% 200 kmol/h (CF-55%; AA-45%) Balanços materiais: calculado em a) R = 1 L R = D = 113 kg/h; logo: L = 113 kmol/h Como F é 50%V e 50%L L = L = 213 kmol/h Como V = L R + D V = = 226 kmol/h Como V = V V = = 126 kmol/h AA 97%

116 PROBLEMAS FINAIS 2. ( ) No ebulidor são vaporizados 126 kmol/h (valor de V). É preciso calcular a composição deste vapor. A partir de α: 6,15 = (y CF /x CF )/(y AA /x AA ) e y CF + y AA = 1. Temos 2 equações e 2 incógnitas, uma vez x CF e x AA são conhecidos. Então: 6,15 = (y CF /0,03)/(y AA /0,97) y CF = 0,235; y AA = 0,765. CF AA kmol/h (CF-55%; AA-45%) CF 95% Sabendo a composição do vapor, podemos calcular Q B : Q B = x [0,235x29,24 + 0,765x23,68] = 3,15x10 6 kj/h Mas como 1 kw = 1 kj/s = 3600 kj/h Q B = 875 kw (gastos) AA 97% No condensador são condensados 226 kmol/h (valor de V): Q C = x[0,95x29,24 + 0,05x23,68] = 6,55x10 6 kj/h Q C = 1819 kw (produzidos)

117 PROBLEMAS FINAIS 3. Uma câmara de destilação instantânea opera a kpa e separa uma mistura etanol água. A alimentação tem 60 % de água. a) Se a razão V/F for de 2/3 calcule a composição do líquido e do vapor. b) Caso pretenda a produção de 100 kmol/h de vapor qual deverá ser a alimentação a usar. c) Se duplicar o valor da alimentação, calculado na alínea anterior, qual a composição do líquido e do vapor nestas novas condições.

118 PROBLEMAS FINAIS 3. Uma câmara de destilação instantânea opera a kpa e separa uma mistura etanol água. A alimentação tem 60 % de água. a) Se a razão V/F for de 2/3 calcule a composição do líquido e do vapor. Composição do vapor (y) e do líquido (x) (intercepção da linha operatória com a linha de equilíbrio líquido-vapor): x = 0,17; y = 0,51

119 PROBLEMAS FINAIS 3. Uma câmara de destilação instantânea opera a kpa e separa uma mistura etanol água. A alimentação tem 60 % de água. b) Caso pretenda a produção de 100 kmol/h de vapor qual deverá ser a alimentação a usar. V=2/3F F = 3/2V =3/2x100=150 kmol/h c) Se duplicar o valor da alimentação, calculado na alínea anterior, qual a composição do líquido e do vapor nestas novas condições. Não há efeito sobre a composição. x = 0,17; y = 0,51

120 PROBLEMAS FINAIS 4. Diagrama de composição da fase gasosa em função da composição da fase líquida para a mistura dissulfureto decarbono/tetracloretodecarbonoa1atm.

121 PROBLEMAS FINAIS 4. a) Estabeleça a equação da reta operatória de retificação. Igualando as equações das 2 retas, obtemos o ponto de interseção: -x + 1 = 0, ,833x x = 0,46 e y = 0,54. Portanto, a reta de esgotamento pode ser obtida ligando os pontos (0,05; 0,05) e (0,46; 0,54).

122 PROBLEMAS FINAIS 4. c) Calcule o número de pratos de equilíbrio necessários. Por análise do gráfico, depois de construídos os andares (a construção é efectuada do topo para o fundo) podemos verificar que existem 8 andares teóricos que correspondem a sete pratos ou andares na coluna de destilação mais 1 ebulidor parcial (topo). (0,95; 0,95) (0,46; 0,54) 4. d) Determine a localização ótima do prato da alimentação. A alimentação deve ser efectuada no 4º andar da coluna de destilação (5º andar teórico). (0,05; 0,05) Diagrama de composição da fase gasosa em função da composição da fase líquida para a mistura dissulfureto decarbono/tetracloretodecarbonoa1atm.

123 PROBLEMAS FINAIS 4. e) Determine os caudais do líquido e do vapor na secção de esgotamento Como se viu, o declive da reta de retificação, L/V, é igual a 0,833. O declive da reta de esgotamento, L/V, pode calcular-se a partir de 2 pontos da reta: L/V = (0,54 0,05) / (0,46 0,05) = 1,2. Então: 1,2 = (L+L F )/(V-V F ) = (L+0,5F)/(V-0,5F) = (L+50)/(V-50). Ou seja: 1,2 = (0,833V+50)/(V-50) V = 297 mol/h Sabendo V, facilmente se calculam os outros caudais: L = 0,833V = 247 mol/h L = L + 50 = 297 mol/h V = V 50 = 247 mol/h

124 PROBLEMAS FINAIS 5. Pretende-se projetar uma coluna de destilação contínua para separar kg por hora de uma mistura líquida metanol/água, em que a fração molar de metanol é de 40%. O objetivo é obter um destilado com uma fração molar de metanol de 97% e um resíduo com uma fração molar de água de 98%. Sabendo que a razão de refluxo molar é igual a 3 e conhecendo a curva de equilíbrio líquido/vapor de misturas de metanol/água (figura anexa), calcular: (i) O fluxo de destilado, D (ii) O número de pratos ideais e a localização do prato de alimentação Curva de equilíbrio Líquido (x) / Vapor (y) CH 3 OH

125 PROBLEMAS FINAIS (i) Fluxo de destilado, D M(CH 3 OH) M(H 2 O) Massa molecular média da alimentação = 0.4 x x 18 = 23.6 Fluxo molar da alimentação = 10000/23.6 = kmol/hr Balanços materiais: F = D + W F z F = D x D + W x W = D + W x 0.4 = 0.97 D W 97% CH 3 OH = 0.97 D ( D) kmol/h (60% H 2 O; 40% CH 3 OH) D = / 0,95 = kmol/hr 98% H 2 O

126 PROBLEMAS FINAIS (ii) Número de pratos ideais e localização do prato de alimentação Reta de alimentação: q-1 = 0 reta vertical (a amarelo) Reta de retificação: yv = xl + x D D (balanço material) y = (L/V)x + (D/V)x D Mas como: R = L/D L = RD V = L+D = D (1+R) CH 3 OH y = [R/(1+R)]x + [(1/(1+R)]x D y = (3/4)x + (1/4)x D y = 0,75x + 0,24 (reta a azul claro) Número de pratos teóricos = 7 Alimentação no 5º prato teórico

DESTILAÇÃO FRACIONADA OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2. Profa. Roberta S. Leone

DESTILAÇÃO FRACIONADA OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2. Profa. Roberta S. Leone DESTILAÇÃO FRACIONADA OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2 INTRODUÇÃO O equipamento que promove a transferência de massa e calor entre correntes líquidas e de vapor saturadas é a conhecida Coluna de Destilação Fraccionada

Leia mais

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte A) Profº Carlos Henrique Ataíde (julho de 2013)

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte A) Profº Carlos Henrique Ataíde (julho de 2013) Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte A) Profº Carlos Henrique Ataíde (julho de 2013) 1) Concurso Petrobras: Engenheiro de Processamento Junior (questão

Leia mais

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues Lista 2 de Destilação Binária por Estágios

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues Lista 2 de Destilação Binária por Estágios Curso de Engenharia Química Operações Unitárias II 216/2 Prof. Rodolfo Rodrigues Lista 2 de Destilação Binária por Estágios Exercício 1* (Wankat, 212, Exemplo 4-2) Calcule o coeficiente angular da linha

Leia mais

Destilação Binária por Estágios

Destilação Binária por Estágios Destilação Binária por Estágios Prof. Universidade Federal do Pampa BA310 Curso de Engenharia Química Campus Bagé 16 de agosto de 2016 Destilação Binária por Estágios 1 / 33 Introdução Destilação Binária

Leia mais

Destilação Binária por Estágios

Destilação Binária por Estágios Destilação Binária por Estágios Prof. Universidade Federal do Pampa BA310 Curso de Engenharia Química Campus Bagé 21 de agosto de 2018 Destilação Binária por Estágios 1 / 40 Introdução Destilação Binária

Leia mais

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA DESTILAÇÃO DIFERENCIAL PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA DESTILAÇÃO DIFERENCIAL PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA DESTILAÇÃO DIFERENCIAL PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA INTRODUÇÃO ETAPAS DE UM PROCESSO QUÍMICO INDUSTRIAL DIAGRAMA OPERAÇÕES UNITÁRIAS

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br DESTILAÇÃO 1 Semestre de 2015 Introdução Destilação: método utilizado

Leia mais

3.ª ED., IST PRESS (2017) ÍNDICE

3.ª ED., IST PRESS (2017) ÍNDICE ENGENHARIA DE PROCESSOS DE SEPARAÇÃO 3.ª ED., IST PRESS (2017) ÍNDICE PREFÁCO LISTA DE SÍMBOLOS 1 ENGENHARIA DE PROCESSOS DE SEPARAÇÃO1 1.1 Processos de Separação 1.2 Mecanismos de Separação 1.2.1 Separação

Leia mais

564 E V A P O R A Ç Ã O

564 E V A P O R A Ç Ã O 564 E V A P O R A Ç Ã O FIGURA 10-5: Esquema de cálculo de um evaporador de multiefeitos (caso de um evaporador triplo, em que i 1, 2, 3). V i e L i são, respectivamente, os caudais de vapor provenientes

Leia mais

Capítulo 7 Processos Envolvendo Equilíbrio Líquido Vapor

Capítulo 7 Processos Envolvendo Equilíbrio Líquido Vapor Capítulo 7 Processos Envolvendo Equilíbrio Líquido Vapor Numa mistura de duas fases, líquida e vapor, em equilíbrio, um componente de uma das fases está em equilíbrio com o mesmo componente na outra fase.

Leia mais

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues Curso de Engenharia Química Operações Unitárias II 26/2 Prof. Rodolfo Rodrigues Lista 5: Absorção e Regeneração Exercício * (Geankoplis, 23, Exemplo.3-2) Deseja-se absorver 9% da acetona de uma corrente

Leia mais

Diagrama de Fases de Misturas

Diagrama de Fases de Misturas Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Diagrama de Fases de Misturas Diagramas de pressão de vapor Diagramas de Temperatura x Composição Equilíbrios líquido líquido Equilíbrios sólido líquido Diagrama

Leia mais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Diagrama de Fases. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Diagrama de Fases. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Diagrama de Fases Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Sistemas Binários O equilíbrio de fases de sistemas com dois componentes

Leia mais

MÉTODO DE MCCABE-THIELE REVERSO PARA SIMULAÇÃO DE UNIDADE DE DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTE

MÉTODO DE MCCABE-THIELE REVERSO PARA SIMULAÇÃO DE UNIDADE DE DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTE MÉTODO DE MCCABE-THIELE REVERSO PARA SIMULAÇÃO DE UNIDADE DE DESTILAÇÃO MULTICOMPONENTE Julita Savant Carvalho, 2 Luiz Fernando de Moura Discente do curso de Engenharia Química da UFSCar 2 Professor do

Leia mais

Destilação Fracionada e Misturas Azeotrópicas

Destilação Fracionada e Misturas Azeotrópicas 1. Introdução Destilação Fracionada e Misturas Azeotrópicas O ponto de ebulição normal de uma mistura binária líquida é a temperatura na qual a pressão de vapor total da mistura é igual a 1 atm. Ou seja,

Leia mais

Operações Unitárias Parte II

Operações Unitárias Parte II Operações Unitárias Parte II Apresentação Aula anterior: - Grandezas físicas; - Balanço de massa; - Balanço de energia; - Conversão; - Reciclo; - Rendimento; - Fração convertida; - Umidade relativa; -

Leia mais

DESTILAÇÃO Lei de Raoult

DESTILAÇÃO Lei de Raoult DESTILAÇÃO Operação que consiste na separação de líquidos de suas eventuais misturas, por passagem de vapor e posterior condensação com retorno ao estado líquido, com auxílio de calor e/ou por redução

Leia mais

Destilação Binária em Batelada

Destilação Binária em Batelada Destilação Binária em Batelada Prof. Universidade Federal do Pampa BA310 Curso de Engenharia Química Campus Bagé 30 de agosto de 2016 Destilação Binária em Batelada 1 / 16 Destilação Batelada 1 Destilação

Leia mais

Capítulo 6 Processos Envolvendo Vapores

Capítulo 6 Processos Envolvendo Vapores Capítulo 6 Processos Envolvendo Vapores Pressão de vapor Define-se vapor como um componente no estado gasoso que se encontra a pressão e temperatura inferiores às do ponto crítico. Assim, um vapor pode

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II Prof. MSc.. Sérgio S R. Montoro 1º semestre de 2013 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II DESTILAÇÃO 1º semestre de 2012 DESTILAÇÃO Operação baseada na separação de misturas

Leia mais

Destilação Fracionada e Misturas Azeotrópicas

Destilação Fracionada e Misturas Azeotrópicas 1. Introdução Destilação Fracionada e Misturas Azeotrópicas O ponto de ebulição normal de uma mistura binária líquida é a temperatura na qual a pressão de vapor total da mistura é igual a 1 atm. Ou seja,

Leia mais

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte B) Profº Carlos Henrique Ataíde (agosto de 2013)

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte B) Profº Carlos Henrique Ataíde (agosto de 2013) Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 2ª Lista de Exercícios (parte B) Profº Carlos Henrique Ataíde (agosto de 2013) 1) Concurso Petrobras Engenheiro(a) de Processamento Junior

Leia mais

DESTILAÇÃO. Prof.: Dr. Joel Gustavo Teleken

DESTILAÇÃO. Prof.: Dr. Joel Gustavo Teleken DESTILAÇÃO Prof.: Dr. Joel Gustavo Teleken Definição A destilação é o método de separação baseado no equilíbrio líquido-vapor de misturas. Quando temos duas ou mais substâncias formando uma mistura líquida,

Leia mais

SISTEMAS DE DOIS COMPONENTES: EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR. LÍQUIDOS MISCÍVEIS

SISTEMAS DE DOIS COMPONENTES: EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR. LÍQUIDOS MISCÍVEIS SISTEMS DE DOIS COMPONENTES: EQUILÍRIO LÍQUIDO-VPOR. LÍQUIDOS MISCÍVEIS Prof. Harley P. Martins Filho plicação da regra das fases F = 2 + 2 P = 4 P máxima variância (uma fase): F = 3 Fixando o valor de

Leia mais

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues Curso de Engenharia Química Operações Unitárias II 26/2 Prof. Rodolfo Rodrigues Lista : Destilação Flash Exercício * (McCabe, Smith & Harriot, 993, Exemplo 8.) Uma mistura equimolar de benzeno e tolueno

Leia mais

Calcule o valor mínimo de M para permitir o degelo (e recongelação) do bloco à medida que é atravessado pela barra.

Calcule o valor mínimo de M para permitir o degelo (e recongelação) do bloco à medida que é atravessado pela barra. Termodinâmica Aplicada (PF: comunicar eventuais erros para pmmiranda@fc.ul.pt) Exercícios 7. Uma barra metálica rectangular fina, com 0 cm de comprimento e mm de largura, está assente num bloco de gelo

Leia mais

EXPERIÊNCIA 02 DESTILAÇÃO

EXPERIÊNCIA 02 DESTILAÇÃO EXPERIÊNCIA 02 DESTILAÇÃO 1- INTRODUÇÃO Destilação é uma técnica utilizada, geralmente, para remover um solvente, purificar um líquido ou para separar os componentes de uma mistura de líquidos, ou ainda

Leia mais

SOLUÇÕES - SOLUÇÃO IDEAL E AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS

SOLUÇÕES - SOLUÇÃO IDEAL E AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP TERMODINÂMICA QUÍMICA PROF. ANTONIO CARLOS DA SILVA SOLUÇÕES - SOLUÇÃO IDEAL E AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS 1. TIPOS DE SOLUÇÕES Solução é uma mistura homogênea de

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO SISTEMA ACETONA- METANOL PARA OBTENÇÃO DE METANOL EM COLUNAS DE DESTILAÇÃO

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO SISTEMA ACETONA- METANOL PARA OBTENÇÃO DE METANOL EM COLUNAS DE DESTILAÇÃO MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO SISTEMA ACETONA- METANOL PARA OBTENÇÃO DE METANOL EM COLUNAS DE DESTILAÇÃO SILVA J. O (1); MARCELINO T. O. A. C (1); SILVA M. C (2) e RAMOS B. W (4) Universidade Federal de Campina

Leia mais

SOLUÇÕES MAIS DE UM COMPONENTE VOLÁTIL A SOLUÇÃO DILUÍDA IDEAL

SOLUÇÕES MAIS DE UM COMPONENTE VOLÁTIL A SOLUÇÃO DILUÍDA IDEAL ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL/USP TERMODINÂMICA QUÍMICA PROF. ANTONIO CARLOS DA SILVA SOLUÇÕES MAIS DE UM COMPONENTE VOLÁTIL A SOLUÇÃO DILUÍDA IDEAL 1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA SOLUÇÃO IDEAL Para

Leia mais

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues. Formulário para a Prova 1 11/10/2016

Curso de Engenharia Química. Prof. Rodolfo Rodrigues. Formulário para a Prova 1 11/10/2016 Curso de Engenharia Química Operações Unitárias II 206/2 Prof. Rodolfo Rodrigues Formulário para a Prova /0/206 Destilação Flash ˆ Volatilidade relativa: F, z Flash V, y α AB = K A K B = y A/x A y B /x

Leia mais

Roteiro das Práticas 1 a 3

Roteiro das Práticas 1 a 3 Roteiro das Práticas 1 a 3 Destilação e Absorção/Umidificação Prof. Universidade Federal do Pampa Curso de Engenharia Química Campus Bagé 10 de agosto de 2017 Destilação e Absorção 1 / 13 Operações por

Leia mais

Exercício. Questão 48 Engenheiro de Processamento Petrobras 02/2010

Exercício. Questão 48 Engenheiro de Processamento Petrobras 02/2010 Operações Unitárias Apresentação Grandezas Físicas Questão 48 Engenheiro de Processamento Petrobras 02/2010 O número de cavitação (Ca) é um número adimensional empregado na investigação da cavitação em

Leia mais

DESTILAÇÃO EM PROCESSO CONTÍNUO DE MISTURA ÁGUA-ÁCIDO ACÉTICO

DESTILAÇÃO EM PROCESSO CONTÍNUO DE MISTURA ÁGUA-ÁCIDO ACÉTICO DESTILAÇÃO EM PROCESSO CONTÍNUO DE MISTURA ÁGUA-ÁCIDO ACÉTICO A. C. G. S. COSTA 1, B. S. GONÇALVES 1, G. S. COSTA 1, N. C. CRUZ 1, R. C. CAMPOS 1 e M. S. BATISTA 2 1 Universidade Federal de São João del-rei,

Leia mais

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 4ª Lista de Exercícios (parte B Extração Líquido-Líquido)

Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 4ª Lista de Exercícios (parte B Extração Líquido-Líquido) Faculdade de Engenharia Química (FEQUI) Operações Unitárias 2 4ª Lista de Exercícios (parte B Extração Líquido-Líquido) Profº Carlos Henrique Ataíde (novembro de 2013) 1ª) Concurso Petrobras Químico (a)

Leia mais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Misturas Simples Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade Misturas Simples Misturas de substâncias que não reagem Modelo simples para posteriormente

Leia mais

Extração e Purificação do Limoneno Parte II

Extração e Purificação do Limoneno Parte II Extração e Purificação do Limoneno Parte II Alan Cesar Pilon Andrey Pinheiro Técnicas para extração e purificação do Limoneno Extração com Solvente Destilação por arraste de vapor Destilação Fracionada

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 9: EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 9: EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 9: EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO Profa. Dra. Milena Martelli Tosi EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO Características da evaporação e do líquido a ser evaporado Principais tipos de

Leia mais

Prefácio. Lista de Símbolos. Modelo do Gás Perfeito 2 Mistura de Gases Perfeitos. Lei de Dalton 4 Problemas 6

Prefácio. Lista de Símbolos. Modelo do Gás Perfeito 2 Mistura de Gases Perfeitos. Lei de Dalton 4 Problemas 6 Índice Geral Prefácio xv Lista de Símbolos xvii 1 Modelo do Gás Perfeito 1 Modelo do Gás Perfeito 2 Mistura de Gases Perfeitos. Lei de Dalton 4 Problemas 6 2 Princípio da Conservação da Energia. A 1.ª

Leia mais

Seminário de química orgânica Experimental I Destilação fracionada do limoneno. Edvan Ferreira de Oliveira Letícia Naomi Higa

Seminário de química orgânica Experimental I Destilação fracionada do limoneno. Edvan Ferreira de Oliveira Letícia Naomi Higa Seminário de química orgânica Experimental I Destilação fracionada do limoneno Edvan Ferreira de Oliveira Letícia Naomi Higa *Introdução *Destilação *Explicação da destilação fracionada *Coluna de fracionamento

Leia mais

calculadora científica

calculadora científica Lista de Exercícios Obs.:.. a maioria desses exercícios (além dos apresentados nos slides ) estão sendo resolvidos durante as aulas. Caso, não tenha comparecido em alguma aula, verifique com os colegas

Leia mais

4.2. Separação dos componentes de misturas homogéneas

4.2. Separação dos componentes de misturas homogéneas 4.2. Separação dos componentes de misturas homogéneas Separação dos componentes de misturas homogéneas Os componentes das misturas homogéneas podem ser separados por processos físicos de separação. Usam-se

Leia mais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Misturas Simples Físico-Química, cap. 5: Transformações Físicas de Substâncias Puras Misturas Simples Misturas de substâncias que não reagem Modelo simples para

Leia mais

Combustível adicional se necessário 10

Combustível adicional se necessário 10 Esta colecção contem enunciados de problemas utilizados na avaliação da disciplina Termotecnia da licenciatura de Eng. Electrotécnica entre e 000. Nos enunciados existem por vezes mais dados do que os

Leia mais

TERMODINÂMICA APLICADA CAPÍTULO 2

TERMODINÂMICA APLICADA CAPÍTULO 2 TERMODINÂMICA APLICADA CAPÍTULO 2 PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS PURAS SUMÁRIO Neste capítulo o conceito de substância pura é introduzido e as várias fases, bem como as propriedades físicas dos processos

Leia mais

(8) Isolamento e Purificação do Limoneno II

(8) Isolamento e Purificação do Limoneno II UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Instituto de Química ARARAQUARA / SP (8) Isolamento e Purificação do Limoneno II Discentes: Grupo XIX Andrezza Fernandes Chagas Júlia Pinto Piccoli Profº. Dr. José Eduardo

Leia mais

5ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS Lei de Raoult

5ª LISTA - EXERCÍCIOS DE PROVAS Lei de Raoult Pg. 1/6 1 a Questão Metanol, CH 4 O, e etanol, C 2 H 6 O, são dois álcoois voláteis a 25 C. Ambos podem ser usados como solvente ou combustível e muitas vezes a mistura dos dois é empregada em processos

Leia mais

Destilação Binária em Batelada

Destilação Binária em Batelada Destilação Binária em Batelada Prof. Universidade Federal do Pampa BA310 Curso de Engenharia Química Campus Bagé 29 de agosto de 2017 Destilação Binária em Batelada 1 / 24 Destilação Batelada São de 2

Leia mais

PME 3344 Exercícios - Ciclos

PME 3344 Exercícios - Ciclos PME 3344 Exercícios - Ciclos 13) Exercícios sobre ciclos 1 v. 2.0 Exercício 01 Água é utilizada como fluido de trabalho em um ciclo Rankine no qual vapor superaquecido entra na turbina a 8 MPa e 480 C.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 4. Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Vapor

LISTA DE EXERCÍCIOS 4. Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Vapor DEPARTAMENTO DE FÍSICO-QUÍMICA DISCIPLINA QUI 03310 FÍSICO-QUÍMICA II-B INTRODUÇÃO LISTA DE EXERCÍCIOS 4 Equilíbrio de Misturas Líquidas Binárias com o Vapor Na presente unidade, será examinado o comportamento

Leia mais

1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1. 2 Princípio da Conservação da Energia: A 1.ª Lei da Termodinâmica 13

1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1. 2 Princípio da Conservação da Energia: A 1.ª Lei da Termodinâmica 13 Prefácio Lista de Símbolos xiii xvii 1 Termodinâmica: Modelos e Leis 1 1.1 Introdução 1 1.2 Modelo do Gás Perfeito 3 1.3 Mistura de Gases Perfeitos: Lei de Dalton 6 1.4 Leis da Termodinâmica 7 1.5 Expansão

Leia mais

Química. APL 2.1 Destilação fracionada de uma mistura de três compostos

Química. APL 2.1 Destilação fracionada de uma mistura de três compostos Química APL 2.1 Destilação fracionada de uma mistura de três compostos Luísa Neves, 12ºCT 9 de março de 2015 Índice Introdução...2 Material e Reagentes...3 Procedimento..4 Perigos específicos e conselhos

Leia mais

Parte II. Meneah Renata Talita

Parte II. Meneah Renata Talita Extração e Purificação do Limoneno Parte II Meneah Renata Talita Objetivo da prática Isolar e Purificar o Limoneno a partir de uma fase orgânica contendo n-hexano, limoneno, traços de substâncias voláteis

Leia mais

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Parte 2

Curso de Farmácia. Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Parte 2 Curso de Farmácia Operações Unitárias em Indústria Prof.a: Msd Érica Muniz 6 /7 Período DESTILAÇÃO Parte 2 1 Destilação Fracionada As operações até agora descritas propiciam pouco enriquecimento do vapor

Leia mais

FUNCIONAMENTO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO

FUNCIONAMENTO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO FUNCIONAMENTO DE UMA COLUNA DE DESTILAÇÃO DESTILAÇÃO MULTI-ESTÁGIOS Obtém a concentração desejada porém em quantidades reduzidas MULTI-ESTÁGIOS FRACIONADA fonte de resfriamento fonte de aquecimento O vapor

Leia mais

DRAFT. Operações Unitárias CONCURSO PETROBRAS. Questões Resolvidas ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JÚNIOR

DRAFT. Operações Unitárias CONCURSO PETROBRAS. Questões Resolvidas ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JÚNIOR CONCURSO PETROBRAS ENGENHEIRO(A) DE PROCESSAMENTO JÚNIOR ENGENHEIRO(A) JÚNIOR - ÁREA: PROCESSAMENTO QUÍMICO(A) DE PETRÓLEO JÚNIOR Operações Unitárias Questões Resolvidas QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS DA

Leia mais

Absorção & Regeneração

Absorção & Regeneração Absorção & Regeneração Prof. Universidade Federal do Pampa BA310 Curso de Engenharia Química Campus Bagé 06 de setembro de 2016 Absorção & Regeneração 1 / 28 Introdução Absorção & Regeneração 2 / 28 Introdução

Leia mais

PROJETO/ANÁLISE DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO BINÁRIA ASSISTIDOS POR COMPUTADOR FASE 1: MÉTODO McCABE-THIELE

PROJETO/ANÁLISE DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO BINÁRIA ASSISTIDOS POR COMPUTADOR FASE 1: MÉTODO McCABE-THIELE VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 1/7 PROJETO/ANÁLISE DE COLUNAS DE DESTILAÇÃO BINÁRIA ASSISTIDOS POR COMPUTADOR FASE 1: MÉTODO McCABE-THIELE Souza, L. C. 1, Lossávaro,

Leia mais

PQI 3103 LISTA DE EXERCÍCIOS II 2018 BALANÇOS MATERIAIS SISTEMAS EM REGIME PERMANENTE SEM REAÇÕES QUÍMICAS

PQI 3103 LISTA DE EXERCÍCIOS II 2018 BALANÇOS MATERIAIS SISTEMAS EM REGIME PERMANENTE SEM REAÇÕES QUÍMICAS Pág. 1/6 PQI 3103 LISTA DE EXERCÍCIOS II 2018 BALANÇOS MATERIAIS SISTEMAS EM REGIME PERMANENTE SEM REAÇÕES QUÍMICAS Exercícios para apoio ao estudo não é necessário entregar a solução da lista Observação:

Leia mais

DESTILAÇÃO DE UMA MISTURA BINÁRIA AZEOTRÓPICA

DESTILAÇÃO DE UMA MISTURA BINÁRIA AZEOTRÓPICA Instituto Superior de Engenharia de Coimbra DESTILAÇÃO DE UMA MISTURA BINÁRIA AZEOTRÓPICA M.N. Coelho Pinheiro, B.P.M. Duarte, M.J. Moura, L.M.T. Santos 1 TRABALHO: Destilação de uma mistura binária azeotrópica

Leia mais

Extração e Purificação do Limoneno Parte II

Extração e Purificação do Limoneno Parte II Extração e Purificação do Limoneno Parte II Alan Cesar Pilon Andrey Pinheiro Técnicas para extração e purificação do Limoneno Extração com Solvente Destilação por arraste de vapor Destilação Fracionada

Leia mais

UTFPR Termodinâmica 1 Avaliando Propriedades Termodinâmicas

UTFPR Termodinâmica 1 Avaliando Propriedades Termodinâmicas UTFPR Termodinâmica 1 Avaliando Propriedades Termodinâmicas Princípios de Termodinâmica para Engenharia Capítulo 3 Parte 2 Tabelas de Saturação As Tabelas A-2 e A-3 listam os valores de propriedades para

Leia mais

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11

P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11 P1 - PROVA DE QUÍMICA GERAL 09/04/11 Nome: Nº de Matrícula: GABARITO Turma: Assinatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 Dados R = 0,0821 atm L mol -1 K -1 T (K) =

Leia mais

Nome: Nº Sala. Hipóteses: o ar é gás perfeito ( R

Nome: Nº Sala. Hipóteses: o ar é gás perfeito ( R Termodinâmica I Ano Lectivo 2011/12 1º Ciclo-2ºAno/2º semestre (LEAmb LEAN MEAer MEMec) Exame, 26 / Junho/ 2012 P1 Nome: Nº Sala Problema 1 (5v) A figura representa um tanque rígido e adiabático com uma

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS

MÁQUINAS TÉRMICAS UNIVERSIDADE DE AVEIRO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA EXERCÍCIOS DAS AULAS PRÁTICAS MÁQUINAS TÉRMICAS 2010-2011 DOCENTES RESPONSÁVEIS DEM Fernando Neto DEM João Oliveira DISCIPLINA Código 40544 Ano

Leia mais

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 2

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 2 QUÍMICA Soluções e Substâncias Inorgânicas Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 2 Prof ª. Giselle Blois As PROPRIEDADES COLIGATIVAS são propriedades

Leia mais

Energética Industrial

Energética Industrial Universidade do Minho Departamento de Engenharia Mecânica Energética Industrial Problemas propostos José Carlos Fernandes Teixeira 1) 1.5 kg de gelo à temperatura de 260 K, funde-se, à pressão de 1 bar,

Leia mais

TRANSPORTE DE MASSA. Alda Simões CEQ / MEF / 2015

TRANSPORTE DE MASSA. Alda Simões CEQ / MEF / 2015 Livro de apoio: Christie Geankoplis, Transport Processes and Unit Operations, 3rd ed, 1993, Prentice Hall, cap 6 TRANSPORTE DE MASSA CEQ / MEF / 2015 Alda Simões Transporte molecular de massa Lei de Fick

Leia mais

REDUÇÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO DO PROCESSO DE DESTILAÇÃO

REDUÇÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO DO PROCESSO DE DESTILAÇÃO REDUÇÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO DO PROCESSO DE DESTILAÇÃO R. M. L. OLIVEIRA 1, C. V. ARAÚJO 2 e R. P. BRITO 3 1 Universidade Federal de Campina Grande, Departamento de Engenharia Química. 2 Universidade

Leia mais

TERMODINÂMICA PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS PURAS

TERMODINÂMICA PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS PURAS TERMODINÂMICA PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS PURAS Profa. Danielle Cardoso www.profadanielle.com.br danielle@profadanielle.com.br Substância Pura É um a substância que possui a mesma composição química em

Leia mais

EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR. Fase vapor p,y i Fase líquida. x i

EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR. Fase vapor p,y i Fase líquida. x i Solução ideal: EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR Fase vapor p,y i Fase líquida Consideremos uma solução: -Composta de várias substâncias voláteis; -A solução líquida e o vapor estão em equilíbrio; -A pressão total

Leia mais

Lei de Charles e Gay-Lussac V T. Pressão baixa. Pressão alta

Lei de Charles e Gay-Lussac V T. Pressão baixa. Pressão alta GASES Lei de Boyle V 1/P Lei de Charles e Gay-Lussac V T Pressão baixa Pressão alta Lei de Avogadro V n Equação dos gases perfeitos Lei de Boyle V 1/P Lei de Charles e Gay-Lussac Lei de Avogadro V T V

Leia mais

L. G. Oliveira, S. P. Nascimento, T. D. Romão, J. A. Cavalcante, N. A. Costa

L. G. Oliveira, S. P. Nascimento, T. D. Romão, J. A. Cavalcante, N. A. Costa APLICATIVO EXCEL/VBA PARA ESTIMATIVAS DE COEFICIENTES DE ATIVIDADES A DILUIÇÃO INFINITA ATRAVÉS DO MODELO MOSCED E VERIFICAÇÃO DE AZEOTROPIA DE MISTURAS BINÁRIAS L. G. Oliveira, S. P. Nascimento, T. D.

Leia mais

Capítulo 9 Processos Envolvendo Balanços Energéticos com Transição de Fase

Capítulo 9 Processos Envolvendo Balanços Energéticos com Transição de Fase Capítulo 9 Processos Envolvendo Balanços Energéticos com Transição de Fase Durante uma transição de fase a temperatura e a pressão mantêm-se constantes, apesar do calor trocado pelo sistema ser diferente

Leia mais

Aquecimento de um sistema

Aquecimento de um sistema Aquecimento de um sistema Aquecimento de diferentes quantidades de água Quando se fornece, num dado intervalo de tempo, a mesma quantidade de energia a dois sistemas, A e B, que diferem apenas na sua massa.

Leia mais

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Blucher Chemical Engineering Proceedings Dezembro de 204, Volume, Número X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Influência da pesquisa em Engenharia Química no desenvolvimento

Leia mais

Termodinâmica e Estrutura da Matéria (MEFT)

Termodinâmica e Estrutura da Matéria (MEFT) Termodinâmica e Estrutura da Matéria (MEFT) 2014-2015 Vasco Guerra Carlos Augusto Santos Silva carlos.santos.silva@tecnico.ulisboa.pt Versão 1.0 24-1-2014 1. Um inventor diz que desenvolveu uma máquina

Leia mais

Problema 1 (5V)- resposta correcta=1v; resposta incorrecta= v; sem resposta =0v

Problema 1 (5V)- resposta correcta=1v; resposta incorrecta= v; sem resposta =0v P1 Problema 1 (5V)- resposta correcta=1v; resposta incorrecta= - 0.25v; sem resposta =0v Para aumentar o rendimento de um ciclo de potência reversível, que opera entre duas fontes de energia com temperatura

Leia mais

INTRODUÇÃO À QUÍMICA FÍSICA

INTRODUÇÃO À QUÍMICA FÍSICA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA, BIOQUÍMICA E FARMÁCIA Orientação tutorial INTRODUÇÃO À QUÍMICA FÍSICA 1º Ano Q/BQ/CF/F/MIEB/BT Ano Lectivo: 2008 / 2009 (5º Módulo) 2009 IQF

Leia mais

PME 3344 Termodinâmica Aplicada

PME 3344 Termodinâmica Aplicada PME 3344 Termodinâmica Aplicada Aula de exercícios 01 1 v. 1.3 Exercício 01 Considere o conjunto mostrado na figura. O pistão pode mover-se sem atrito entre os dois conjuntos de batentes. Quando o pistão

Leia mais

DL 242/2001, de 31 de Agosto Conceitos técnicos e legais. Francisco Póvoas Técnico superior - CCDRC

DL 242/2001, de 31 de Agosto Conceitos técnicos e legais. Francisco Póvoas Técnico superior - CCDRC DL 242/2001, de 31 de Agosto Conceitos técnicos e legais Francisco Póvoas Técnico superior - CCDRC 1 Tópicos da apresentação Definições de: Solvente; Composto orgânico = Compostos de carbono Compostos

Leia mais

6. Propriedades dos gases e líquidos. Mudanças de fase.

6. Propriedades dos gases e líquidos. Mudanças de fase. 6. Propriedades dos gases e líquidos. Mudanças de fase. Gases Num gás a densidade é baixa e portanto as moléculas estão em média muito afastadas umas das outras. As suas interacções são muito fracas, porque

Leia mais

1ª Lei da Termodinâmica lei da conservação de energia

1ª Lei da Termodinâmica lei da conservação de energia 1ª Lei da Termodinâmica lei da conservação de energia É de bastante interesse em análises termodinâmicas conhecer o balanço energético dos sistemas, principalmente durante trocas de estado A 1ª Lei da

Leia mais

Cap. 4: Análise de Volume de Controle

Cap. 4: Análise de Volume de Controle Cap. 4: Análise de Volume de Controle AR Ar+Comb. www.mecanicavirtual.org/carburador2.htm Cap. 4: Análise de Volume de Controle Entrada, e Saída, s Conservação da Massa em um Sistema dm dt sist = 0 Conservação

Leia mais

Disciplina : Máquinas Térmicas e de Fluxo. Aula 2 Propriedades Termodinâmicas

Disciplina : Máquinas Térmicas e de Fluxo. Aula 2 Propriedades Termodinâmicas Disciplina : Máquinas Térmicas e de Fluxo Aula 2 Propriedades Termodinâmicas Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng. Líquido comprimido Considere-se um dispositivo de cilindropistão contendo água na fase

Leia mais

Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini

Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini Prof. Dr. José Eduardo de Oliveira Adriana Teixeira Machado Marcela Dias da Silva Matheus Gibbin Zanzini Filtração Fonte de aquecimento Destilação Correção do ponto de ebulição OBJETIVO: Remover impurezas

Leia mais

Destilação fracionada. Destilação por arraste à vapor. Extração

Destilação fracionada. Destilação por arraste à vapor. Extração ISOLAMENTO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS DE FONTES NATURAIS OBJETIVO isolar e purificar o limoneno do óleo de laranja TÉCNICAS UTILIZADAS Destilação fracionada Extração Limoneno CH3 H2C CH3 1-metil-4

Leia mais

Equilíbrio Físico. Equilíbrio físico estado no qual duas ou mais fases de uma substância coexistem sem uma tendência a mudança.

Equilíbrio Físico. Equilíbrio físico estado no qual duas ou mais fases de uma substância coexistem sem uma tendência a mudança. Equilíbrio Físico Equilíbrio físico estado no qual duas ou mais fases de uma substância coexistem sem uma tendência a mudança. FASES E TRANSIÇÕES DE FASES SOLUBILIDADE PROPRIEDADES COLIGATIVAS MISTURAS

Leia mais

b) Qual o menor fluxo de calor que deve ser retirado ao tanque de água para que todo o sistema funcione e retire 1kW à casa.

b) Qual o menor fluxo de calor que deve ser retirado ao tanque de água para que todo o sistema funcione e retire 1kW à casa. Termodinâmica I 1º Exame 13 de Janeiro de 2005 (Duração da Prova : 180 min) Problema 1 (6 valores) Pretende-se manter a temperatura de uma casa em 20ºC, quando o ar exterior está a 32ºC, com uma máquina

Leia mais

UNIVERSIDADE ZAMBEZE. Fundamentos de Combustão Aula 2-Prática Prof. Jorge Nhambiu

UNIVERSIDADE ZAMBEZE. Fundamentos de Combustão Aula 2-Prática Prof. Jorge Nhambiu UNIVERSIDADE ZAMBEZE Fundamentos de Combustão Aula 2-Prática Aula 2. Tópicos Termodinâmica da combustão: Revisão dos conceitos da primeira lei; Propriedades das misturas; Estequiometria da combustão; Energia

Leia mais

Refrigeração e Ar Condicionado

Refrigeração e Ar Condicionado Refrigeração e Ar Condicionado Psicrometria Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal de Juiz

Leia mais

Metal, Não Metal e Metaloide

Metal, Não Metal e Metaloide Metal, Não Metal e Metaloide 1 Metal, Não Metal e Metaloide Metal: conduz eletricidade, tem brilho, é maleável e dúctil Ex: cobre Não metal: não... Ex: Enxofre Metaloide: aparência e algumas propriedades

Leia mais

Segunda Lei da Termodinâmica

Segunda Lei da Termodinâmica Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Segunda Lei da Termodinâmica Espontaneidade das reações químicas Entropia Terceira Lei da Termodinâmica Primeira Lei da Termodinâmica Estabelece que as transformações

Leia mais

PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS

PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS Para problemas com múltiplas unidades de processamento, realize a análise do número de graus de liberdade para cada unidade, para o

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. Tonoscopia Pg. 320

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. Tonoscopia Pg. 320 PROPRIEDADES COLIGATIVAS Tonoscopia Pg. 320 O que é estudado em propriedades coligativas? É estudado a alteração de algumas propriedades devido à adição de um soluto não volátil a um solvente. As variações

Leia mais

Extração Líquido-Líquido

Extração Líquido-Líquido Extração Líquido-Líquido Prof. Universidade Federal do Pampa BA310 Curso de Engenharia Química Campus Bagé 18 de outubro de 2016 Extração Líquido-Líquido 1 / 43 Introdução Extração Líquido-Líquido 2 /

Leia mais

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 09/05/08

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 09/05/08 2 - ROVA DE QUÍMICA GERAL - 09/05/08 Nome: GABARITO Nº de Matrícula: Turma: Assinatura: Quão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 Constantes: R 8,314 J mol -1 K -1 0,0821 atm L

Leia mais

Umidificaçãoe Desumidificação. Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira

Umidificaçãoe Desumidificação. Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira Umidificaçãoe Desumidificação Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira Introdução Umidificação e Desumidificação: Operações Unitárias que envolvem transferência simultânea de calor e massa. Estão envolvidos dois

Leia mais

Físico-Química II Termodinâmica de Soluções

Físico-Química II Termodinâmica de Soluções Físico-Química II Termodinâmica de Soluções Este material está disponível no endereço: https://sites.google.com/site/otavioquimica/ Programa da Disciplina: Conteúdo CONTEÚDO Transformações Físicas (Substâncias

Leia mais

EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE LARANJA A PARTIR DAS CASCAS DE LARANJA DESTILAÇÃO POR ARRASTAMENTO DE VAPOR

EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE LARANJA A PARTIR DAS CASCAS DE LARANJA DESTILAÇÃO POR ARRASTAMENTO DE VAPOR EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE LARANJA A PARTIR DAS CASCAS DE LARANJA DESTILAÇÃO POR ARRASTAMENTO DE VAPOR Procedimento experimental adaptado de J. H. Beatty 1 Procedimento experimental Figura 1. Esquema resumo do

Leia mais