SISTEMAS SUPERVISÓRIOS ELIPSE SCADA
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- Laura Cruz Bennert
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1 FUNDAÇÃO ESCOLA TÉCNICA LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA SISTEMAS SUPERVISÓRIOS ELIPSE SCADA ELETROTÉCNICA NOVO HAMBURGO
2 Capítulo AS NOVAS FRONTEIRAS DA AUTOMAÇÃO A AUTOMAÇÃO ultrapassou o chão-de-fábrica e se espalhou por todos os setores sendo necessário cada vez mais conhecer o que está por dentro desta automação. Tornou-se então necessário desenvolver sistemas que permitissem conhecer as variáveis internas as lógicas de automação. A esses sistemas chamou-se de SCADA. SCADA é uma abreviação de Supervisory Control and Data Acquisition, ou Sistema de Supervisão e Aquisição de Dados. Assim, o sistema SCADA tem como objetivo principal o monitoramento do chão de fábrica, através de uma comunicação em tempo real, ou seja, a função principal do SCADA é mostrar o que está ocorrendo no chão de fábrica naquele exato momento. Figura 1.1 Hierarquia da automação industrial ERP (Enterprise Resource Planning - Planejamento dos Recursos Empresariais), é um software integrado de gestão empresarial que auxilia no planejamento e organização das empresas. Utilizando-se essa arquitetura, é realizada a integração atavés do software supervisório (ELIPSE SCADA) entre os dados coletados automaticamente do chão de fábrica com um sistema ERP. 1.2 A AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL Até o fim do século passado, a produção de bens utilizava exclusivamente a força muscular. Com o advento da Revolução Industrial, a força muscular cedeu lugar às máquinas. A esse processo foi denominado produção mecanizada porque, nessa situação, o homem era ainda parte ativa, não como executor da tarefa produtiva, mas como controlador do processo. As máquinas, porém, foram gradativamente evoluindo, tornando-se cada vez mais independentes do controle do homem, assumindo tarefas e tomando decisões. O termo automação descreve um conceito amplo, envolvendo um conjunto de técnicas de controle, das quais é criado um sistema ativo, capaz de fornecer a melhor resposta em função das 1
3 informações que recebe do processo em que está atuando. Dependendo das informações, o sistema calculará a melhor ação corretiva a ser executada. Entende-se também por automação, qualquer sistema, apoiado em computador ou equipamento programável, que remova o trabalhador de tarefas repetitivas e que vise a soluções rápidas e econômicas para atingir os objetivos das indústrias. Figura Diagrama de blocos de um sistema de automação O controle, sob o ponto de vista tecnológico, tem um papel importantíssimo no desenvolvimento de ações planejadas, modelando processos desde os mais simples até os mais complexos. 1.3 CLP - Controlador Lógico Programável Os CLPs são dispositivos que permitem o comando de máquinas e equipamentos de maneira simples e flexível, possibilitando alterações rápidas no modo de operá-los, por meio da aplicação de programas dedicados, que ficam armazenados em sua memória. A figura 1.3 mostra através do diagrama de blocos, como o CLP atua no sistema: os sensores alimentam o CLP (processador), a cada instante, com os dados (variáveis de entrada) informando, através de níveis lógicos, as condições em que se encontram. Em função do programa armazenado em sua memória, o CLP atua no sistema por meio de suas saídas. As variáveis de saída executam, a cada instante, os acionamentos dos atuadores no sistema. Processador Memória Fonte Barramento (dados, endereços, controle) Entradas Saídas Figura 1.3 Diagrama de blocos simplificado de um CLP 1.4 SENSORES E ATUADORES Sensor é definido como sendo um dispositivo sensível a fenômenos físicos, tais como: temperatura, umidade, luz, pressão, entre outros. Por meio dessa sensibilidade, os sensores enviam um 2
4 sinal correspondente para os dispositivos de medição e controle. O sinal de um sensor pode, entre outras funções, ser usado para detectar e corrigir desvios em sistemas de controle. Os atuadores são dispositivos que aplicam uma determinada força de deslocamento ou outra ação física, definida pelo sistema controlador, por meio de uma ação de controle. Podem ser magnéticos, hidráulicos, pneumáticos, elétricos ou de acionamento misto. Como exemplo, há: válvulas e cilindros pneumáticos, válvulas proporcionais, motores, aquecedores, entre outros. Enquanto os sensores captam informações sobre o processo, os atuadores interferem neste mesmo processo, gerando assim, o controle. 1.5 ARQUITETURAS DE REDES INDUSTRIAIS Nos processos produtivos, vem-se verificando uma tendência em substituir sistemas com processamento centralizado, geralmente baseado em equipamentos de grande porte, por sistemas distribuídos, compostos por diversos similares de menor porte. Porém, o controle distribuído somente será viável se todos os integrantes do sistema puderem trocar informações entre si de modo rápido e confiável. Para atender a essa necessidade, surgiram diversos tipos, padrões, protocolos em redes de comunicação industrial. Rede de comunicação industrial é o conjunto de equipamentos e softwares utilizados para propiciar o trânsito de informações da produção, entre os diversos níveis hierárquicos de um processo industrial. Exemplo de arquitetura para rede industrial Figura 1.4 Exemplo de Arquitetura de uma Rede Industrial 3
5 Capítulo SISTEMAS SCADA Fornecem uma representação gráfica geral da planta em substituição aos painéis sinóticos tradicionais. Os sistemas SCADA (Supervisory Control and Acquisition Data System) são aplicativos que permitem que sejam monitoradas e rastreadas informações do processo produtivo, as informações podem ser visualizadas por intermédio de quadros sinóticos animados com indicações instantâneas das variáveis de processo (vazão, temperatura, pressão, volume, etc). Os dados são provenientes do controle do CLP, podendo os softwares supervisórios gerenciar processos de qualquer tamanho ou natureza. Estes auxiliam no processo de implantação da qualidade e de movimentação de informações para gerenciamento e diretrizes. Desta forma, a escolha do software de supervisão é muito importante na estratégia de automação de uma empresa. Um sistema SCADA permite a um operador, em uma localização central, controlar um processo distribuído em lugares distantes, como, óleo ou gás natural, sistemas de saneamento, ou complexos hidroelétricos, fazer set-point ou controlar processos distantes, abrir ou fechar válvulas ou chaves, monitorar alarmes, e armazenar informações de processo. Quando as dimensões do processo tornam-se muito grandes, os benefícios, em termos de redução de custos de visitas rotineiras, podem ser verificados, porque torna desnecessária a presença do operador ou a visita em operação normal. Hoje, os sistemas SCADA podem ter uma arquitetura aberta, ligada em rede, de forma a permitir que o fluxo de dados do processo ultrapasse o limite das paredes da empresa e percorra o mundo através dos meios de comunicação existentes. ANTIGAMENTE: 4
6 ATUALMENTE: 2.1 ELIPSE SCADA Uma maneira fácil de compreender o funcionamento do Elipse SCADA é partir das ferramentas disponíveis e sua apresentação em tela. A ilustração a seguir mostra a tela principal do Elipse SCADA quando uma aplicação está aberta, no módulo Configurador, identificando seus elementos. 5
7 A Barra de Título mostra o caminho e o nome de sua aplicação, bem como o título da tela corrente que está sendo mostrada na área de trabalho. A área de trabalho é o espaço onde desenvolvemos a aplicação. A edição de telas e de relatórios é feita nessa área. A Barra de Telas mostra o título da tela corrente e permite que você alterne entre uma tela e outra. A Barra de Menus permite a escolha das diversas opções para a configuração da aplicação. A Barra de Ferramentas permite que você execute determinadas tarefas rapidamente sem usar os menus. Assim, com apenas um clique, você pode criar objetos de tela ou chamar o Organizer, por exemplo. A Barra de Status mostra várias informações auxiliares quando editando uma aplicação, como por exemplo indicadores da ativação do teclado numérico (NUM), letras maiúsculas (CTRL) e rolagem de tela (SCRL) e coordenadas do ponteiro do mouse. Ela também mostra uma pequena descrição de um determinado objeto, por exemplo um Botão da Barra de Ferramentas ou um item de menu. 2.2 OPÇÕES DE MENU É através das opções de menu que podemos acessar os recursos e funções do software BARRA DE FERRAMENTAS 6
8 2.2.2 Barra de Ferramentas Objetos 7
9 2.2.3 Barra de Ferramentas Arranjar A Barra de Ferramentas Arranjar possui comandos para edição de Telas agindo sobre os Objetos de Tela que estiverem selecionados; os mesmos comandos estão disponíveis no menu Arranjar. Para selecionar mais de um Objeto de Tela, utilize o botão esquerdo do mouse mantendo a tecla [Ctrl] pressionada; o último objeto selecionado ficará com o foco em vermelho para ser usado como referência. Para desselecionar um objeto use a combinação de teclas: [Ctrl]+[Shift]+BotãoEsq. 8
10 EXERCÍCIO 01: CRIAÇÃO DE UMA APLICAÇÃO 1) Abra o Software ELIPSE SCADA através do ícone na área de trabalho. 2) Aparecerá uma janela como a abaixo, dizendo que o Hard-Key não foi encontrado. O Hardkey é um hardware que ligado ao computador funciona como uma licença do software. No nosso caso escolheremos a opção SIM! O software rodará normalmente apenas com uma limitação no número de I/Os. 3) Na tela abaixo clique em ARQUIVO e depois em NOVA APLICAÇÃO. 4) Escolha o diretório da turma e salve com o nome de exercicio01. 5) Agora a aplicação estará iniciada em modo de EDIÇÃO e conterá a TELA1, que é criada automaticamente. 6) Faça a aplicação entrar em modo de EXECUÇÃO. Para isso pressione a tecla F10. 9
11 O que aconteceu?. Para sair do modo de EXECUÇÃO e entrar no modo de EDIÇÃO pressione a tecla ESC. Sempre que quiser testar o funcionamento da aplicação temos que pressionar a tecla F10! 7) Agora clique duas vezes na tela em branco. Abrirá uma caixa de PROPRIEDADES DA TELA com várias ABAS. A quantidade de abas varia conforme o objeto que você selecionou. Vamos conhecer algumas ABAS de PROPRIEDADES DA TELA. 8) ABA GERAL: PROPRIEDADE Nome Titulo Nível de DESCRIÇÃO Define um nome para a tela corrente par associá-la a scripts. Define um título para a tela. Define o nível de acesso para a Tela. Cada usuário pode ter um nível de acesso. 10
12 acesso Bitmap Localizar Cor Habilita / Desabilita o uso de um bitmap como fundo para a Tela corrente. Permite navegar na estrutura de diretórios a fim de encontrar os arquivos-imagem que serão usados como fundo para a Tela. Define a cor de fundo para a tela corrente. 9) Modifique a cor desta tela para VERMELHO. 10) Modifique o título para: EXERCÍCIO 01 DO ARMÁRIO xx (onde xx é o número de seu armário). Rode a aplicação no F10. O que mudou? 11) Marque a opção BITMAP e através do botão localizar selecione um bitmap na pasta: C:\ELIPSE114B\IMAGENS. Rode a aplicação no F10. O que mudou? EXERCÍCIO 02: NAVEGAÇÃO ENTRE TELAS OBJETO BOTÃO Através deste objeto podemos executar SCRIPTS em linguagem BASIC e até mesmo navegar entre telas. Vamos ver como funciona a navegação. EXERCÍCIOS: Crie uma segunda tela na aplicação anterior utilizando o MENU TELA e a opção NOVA. Na figura abaixo você pode ver que agora temos DUAS telas. O TÍTULO delas pode ser alterado: Selecione a TELA através do menu PUSH DOWN; Clique duas vezes em um espaço branco na TELA; Modifique o TÍTULO digitando no espaço apropriado da ABA GERAL e a cor para AZUL; NOTE QUE O NOME É USADO PELO PROGRAMA. O TÍTULO É PERSONALIZADO PELO USUÁRIO. EVITE TROCAR OS NOMES DOS OBJETOS. Agora que temos duas telas vamos inserir em cada uma um botão. Na TELA1 insira um botão e clique duas vezes nele. Na ABA GERAL escolha, por exemplo, a TECLA DE FUNÇÃO como sendo F3. Em IR PARA A TELA escolha TELA2. 11
13 Na TELA2 insira um botão também mas programe na ABA GERAL: F4 e TELA1. Rode a aplicação e verifique a navegação entre telas. TAG A supervisão de um processo com o Elipse SCADA ocorre através da leitura de variáveis de processos no campo. Os valores dessas variáveis são associados a objetos do sistema chamados Tags. Para cada objeto inserido na tela, devemos associar pelo menos um tag ou atributo. Os tags são todas as variáveis (numéricas ou alfanuméricas) envolvidas num aplicativo. O valor do tag ou do atributo associado poderá, por exemplo, ser mostrado pelos objetos de animação em uma tela, ser utilizado em cálculos em um script, ser modificado através de ações do operador, entre outras possibilidades. Exemplo: MOTOR1 tag plc associado a saída 4.0 que liga um contator que aciona o motor 1. (é necessário informar ao ELIPSE SCADA que este tag está associado a saída 4.0) MOTOR1=1 se a saída estiver ligada ou MOTOR1=0 se a saída estiver desligada IMPORTANTE! CADA VARIÁVEL DO PROCESSO (I/Os E MEMÓRIAS DO CLP, PARÂMETROS DO INVERSOR, ETC) DEVE SER ARMAZENADA EM UM TAG. CADA OBJETO NA TELA DEVE ESTAR ASSOCIADO A UM TAG. TIPOS PLC Bloco PLC RAM TIPOS DE TAG: DESCRIÇÃO É utilizado para trocar informações com os equipamentos de aquisição de dados (escrita e leitura) através dos drivers de comunicação. Semelhante ao tag tipo PLC, porém permite a leitura de vários dados simultaneamente.. Tag de utilização interna, para guardar valores em memória. Os tags RAM são voláteis, ou seja, só guardam os valores enquanto o aplicativo estiver 12
14 aberto. Matriz São tags RAM arranjados de forma a permitir acesso vetorial ou matricial. Tag para simulação de valores. Permite gerar curvas definidas ou valores Demo aleatórios. Crono Permite a criação de contadores e temporizadores. Expressão Tag que permite a entrada de uma expressão numérica ou alfanumérica. Permite trocar dados com programas que sejam Servidores DDE. DDE (Data Dynamic Exchange) é um protocolo desenvolvido pela Microsoft para DDE comunicação entre aplicações baseadas em Windows. UM TAG deve receber um nome que identifique a variável que se quer ler ou escrever. Algumas regras para os nomes dos Tags: a) O nome não pode conter caracteres reservados, como operadores lógicos e aritméticos (+, -, *, /) e caracteres especiais (?,!, \,, &, %, $, b) O nome não pode conter espaço; c) O nome não pode ser estritamente numérico, deverá ter uma letra inicial, pelo menos. TAG RAM São usados internamente para armazenar valores em memória. Este tipo de tag é volátil e por isso, mantém seus valores somente enquanto a aplicação está executando. O tag RAM tem apenas o seu nome, descrição e valor inicial como propriedades que devem ser configuradas. TAG EXPRESSÃO O Tag Expressão permite que você atribua uma expressão numérica ou alfanumérica a um Tag. Você pode criar equações envolvendo variáveis quaisquer, sejam elas numéricas, alfanuméricas, tags ou atributos. Ao digitar a expressão, que será a operação que o tag realizará, automaticamente no campo Erros aparecerão os erros encontrados na edição até aquele momento. Podem ser usadas funções (seno cosseno, etc) e operadores. Os operadores mais comuns são: Adição (+), Subtração (-), Divisão (/), Multiplicação (*) 13
15 Outros tipos de TAG serão estudados oportunamente! OBJETOS Vamos conhecer dois objetos de tela que serão úteis nos próximos exercícios. DISPLAY Mostrador numérico/alfanumérico em tempo real. Permite mostrar o valor de um TAG. SETPOINT Permite mostrar e editar o valor de um TAG. É usado por exemplo para enviar ao CLP um valor novo para uma variável. EXERCÍCIO 03: CALCULADORA 1) Vamos construir uma calculadora que multiplica um número por outro! 2) No software ELIPSE SCADA selecione ARQUIVO NOVA APLICAÇÃO. Salve como EX3_CALCULADORA. 3) Vamos definir as parcelas como x e y e o produto como z. Essas variáveis vão ficar armazenadas em TAGs. As variáveis x e y estarão em uma TAG RAM e a variável z em uma TAG EXPRESSÃO que calcula automaticamente; 4) Para criar a TAG RAM x : 14
16 CRIAÇÃO DE TAG RAM Clique ÍCONE ORGANIZER clique TAGS clique NOVO TAG complete NOME = x TIPO = TAG RAM QUANTIDADE = 1 clique OK A TAG será criada com valor inicial igual a zero! 5) Para criar a TAG RAM y o procedimento é semelhante ao passo 3; 6) Para criar a TAG EXPRESSÃO z ; Clique ÍCONE ORGANIZER clique TAGS clique NOVO TAG complete NOME = z TIPO = TAG EXPRESSÃO QUANTIDADE = 1 CRIAÇÃO DE TAG EXPRESSÃO clique OK A TAG será criada. Agora você deve inserir a OPERAÇÃO (x y) Clique ÍCONE ORGANIZER clique TAGS clique na tag z complete EXPRESSÃO = x*y clique FECHAR A EXPRESSÃO estará programada. O símbolo asterisco representa a operação de multiplicação. 7) Agora devemos inserir um objeto SETPOINT na tela através do ícone. Você deve selecionar o ícone do objeto que se quer criar e clicar na tela segurando o botão do mouse, arrastando e definindo o tamanho do objeto. 8) Esse objeto SETPOINT deve ser relacionado com a TAG x ; 15
17 Clique duas vezes no objeto SETPOINT CONFIGURAÇÃO DE TAG NO OBJETO clique na aba TAGS (as vezes ela fica oculta. Use as setas) clique dentro da janela objetos em APLICAÇÃO clique em TAGS clique em x clique ADICIONAR clique FECHAR Pronto! Você associou a TAG x ao objeto SETPOINT! 9) Repita o procedimento do passo 6 e 7 para a TAG y ; 10) Agora insira um objeto DISPLAY através do ícone. Você deve selecionar o ícone do objeto que se quer criar e clicar na tela segurando o botão do mouse, arrastando e definindo o tamanho do objeto. Esse objeto deve ser relacionado ao TAG z como feito no passo 7; 11) Organize os objetos na tela para parecer com a figura abaixo do item 1. 12) Para modificar o TÍTULO de cada objeto devemos: ALTERAR TÍTULO Clique duas vezes no objeto clique na aba MOLDURA clique no campo texto para alterá-lo clique FECHAR 13) Rode e teste a aplicação através da tecla F10. OBJETO GAUGE O objeto GAUGE mostra uma variável através de um instrumento virtual analógico. Vamos inserir no exercício anterior um objeto GAUGE (o procedimento é o mesmo de qualquer objeto). Inicialmente vamos fazer duas configurações no GAUGE: limite inferior/superior e ASSOCIAÇÃO COM O TAG. 16
18 LIMITE INF/SUP GAUGE Clique duas vezes no objeto GAUGE clique na aba GERAL no quadro Valor clique em Valor mínimo: 0 em Valor Máximo: 1000 RELACIONAR OBJETO COM A TAG Clique duas vezes no objeto GAUGE clique na aba TAGS selecione no quadro Objetos a tag criada: z clique no botão adicionar: O objeto foi configurado e passará a mostrar (quando em modo de execução) o valor da TAG z (resultado da multiplicação). 17
19 Tag PLC Os tags tipo PLC são utilizados quando se deseja ler e escrever dados em um PLC (CLP), separadamente. Eles podem representar qualquer tipo de variável, como entrada ou saída digital ou analógica, dependendo da configuração e endereçamento requerido pelo driver. Antes de criar um tag PLC é necessário criar um objeto Driver, ao qual o tag será associado. Os drivers de comunicação são bibliotecas (arquivos.dll) responsáveis pela interligação do Elipse SCADA com algum equipamento externo. Na verdade, podemos utilizar um driver para se comunicar com qualquer equipamento que possua uma interface de comunicação, seja uma máquina ou até mesmo um software (como no caso dos drivers de rede, como veremos mais adiante). Cada driver de comunicação está associado a um objeto Driver dentro do Elipse SCADA. Para criar um novo Driver, basta entrar no item Drivers a partir do Organizer e clicar no botão Novo. Na janela Open, indique o caminho para o arquivo.dll desejado. Os arquivos de drivers podem ser instalados em separado, em qualquer diretório a ser definido pelo usuário. Uma vez escolhido o arquivo de driver, deve-se fazer as configurações dos parâmetros de comunicação. Clicando no botão Configurar, vemos um tela onde podem ser especificados os dados gerais para a comunicacão como: porta serial, taxa de comunicação e outros, de acordo com a documentação fornecida para cada driver. Para auxiliar a tarefa de configuração, pode-se apertar o botão Ajuda. O Elipse SCADA irá abrir o arquivo texto com a documentação do driver. CONFIGURAÇÃO DO DRIVE Clique ÍCONE ORGANIZER clique em drivers clique em NOVO Localize o arquivo AlnetIv2.dll clique em Configurar clique em Extras Aqui você pode configurar os parâmetros de comunicação serial! Após configurado o driver de comunicação precisamos configurar o TAG PLC. TAG PLC é a variável que conterá um valor que se deseja ler/escrever no PLC. Pode ser uma entrada ou saída, digital ou analógica, ou um bit, byte, Word, etc pertencente a um operando. No caso do CLP ALTUS a criação e configuração do TAG PLC deve ser feita dessa maneira: CRIAÇÃO DO TAG PLC Clique ÍCONE ORGANIZER clique em TAGS clique em NOVO TAG complete NOME = ED_0_0 TIPO = TAG PLC QUANTIDADE = 1 clique OK O tag foi criado. No quadro a seguir você deve configurá-lo. 18
20 Para configurar o driver devemos configurar os parâmetros N1, N2, N3 e N4. O significado destes parâmetros varia de um fabricante de CLP para outro. No Caso do CLP ALTUS a tabela abaixo deve ser a utilizada: N1 - número do CLP N2 - tipo de operando (ver tabela abaixo) N3 endereço do operando N4 - bit ou posição de tabela do operando N1 será igual a 0, no caso de haver apenas um CLP ligado diretamente ao computador. N2, N3 e N4 será conforme exemplos da tabela abaixo: +========================+===================+======+======+==========+ Tipo Operando n2 n3 n4 +========================+===================+======+======+==========+ Memória M Tabela de Memória TM0 : pos= Bit de Memória M010 : bit (4+1)* Auxiliar A (7+1)* Entradas E (3+1)* Saídas S (2+1)* +========================+===================+======+======+==========+ * no ELIPSE não existe o bit ZERO. Ele inicia no 1 e vai até o 8. Preencha o quadro abaixo: +===================+======+======+==========+ Operando n2 n3 n4 +===================+======+======+==========+ M001 +===================+======+======+==========+ S5.0 +===================+======+======+==========+ E0.3 +===================+======+======+==========+ A10.0 +===================+======+======+==========+ Para configurar a TAG PLC para a entrada 0.0 do PLC devemos fazer o seguinte: 19
21 Clique ÍCONE ORGANIZER CONFIGURAÇÃO DO TAG PLC clique em TAGS clique no tag criado: ED_0_0 No campo driver aparecerá o nome do driver da ALTUS. complete N1 = 0 N2 = 6 N3 = 0 N4 = 1 Scan = 100 clique FECHAR O tag foi configurado com SCAN de 100 milisegundos que seria o tempo de leitura no CLP desta TAG. LEITURA DO TAG PLC DIRETAMENTE NO TAG Podemos realizar a leitura do valor da TAG PLC diretamente na TAG. Para isso devemos utilizar os botões LER e ESCREVER existentes dentro do espaço no canto inferior direito chamado de testa a conexão aqui. Ao pressionar o botão LER você lerá a tag diretamente do CLP para o PC. Ao pressionar escrever você enviará para a variável no CLP o valor que estiver escrito na caixa Valor. Se aparecer a frase leitura=erro ou escrita=error, abaixo dos botões, você deve verificar: - Conexão física (cabos); - CLP está ligado; - configuração da serial; 20
22 EXERCÍCIO 04: LEITURA ENTRADA E SAÍDA DIGITAL (DIRETO NA TAG) 1) Utilizando o software MASTERTOOL EX crie um PROJETO NOVO e inclua o Ladder conforme abaixo: COLOCAR FICHA DO PLC NO POLIGRAFO 2) Conecte um botão a entrada E0.0 e teste o funcionamento do programa acompanhando pelo LED da saída S4.0. 3) No Elipse crie uma aplicação. 4) Insira e configure o drive de comunicação da Altus. 5) Crie e configure três Tags PLC: Um para a entrada E0.0 (liga), outro para a entrada E0.1 (desliga) e outro para a saída S4.0. 6) Leia diretamente na TAG PLC o valor delas. Agora você já sabe ler uma variável do CLP através do Software Elipse. Vamos ver como relacionar essa variável com um objeto de tela. Os objetos de tela (Display, Setpoint, etc...) possuem uma aba chamada de TAGS. Nesta aba vamos relacionar o OBJETO com a TAG. 21
23 RELACIONAR OBJETO COM A TAG Clique duas vezes no objeto clique na aba TAGS selecione no quadro Objetos a tag criada: ED_0_0 clique no botão adicionar: O objeto foi configurado e passará a mostrar (quando em modo de execução) o valor da TAG PLC. EXERCÍCIO 05: LEITURA ENTRADA E SAÍDA DIGITAL (LEITURA EM OBJETOS) Crie 3 objetos DISPLAY na tela e customize-os para lerem as TAGS criadas no exercício anterior: Nos objetos altere a TAG, TÍTULO, ETC. Rode a aplicação usando F CONCEITOS PARA A CONSTRUÇÃO DE TELAS Os olhos tendem a se mover de: Uma imagem grande para uma menor Uma cor saturada para uma não saturada 22
24 Uma cor brilhante para uma cor pastel Uma imagem colorida para outra monocromática Formas simétricas para formas assimétricas Algo que se move e pisca para uma imagem estática. Logo ao construir uma tela devemos obedecer aos seguintes critérios: Dar preferência a vídeos de 19" A construção da tela deve ser bem balanceada: o número de elementos de informação por tela deve ser coerente com a capacidade humana de interpretá-los. Evite telas congestionadas ou vazias demais. O sistema gráfico deve propiciar: Resolução suficiente para tornar a imagem legível Diversas cores simultâneas Caracteres com diversas formas e tamanho Representação gráfica dinâmica (animações). Evite objetos grandes piscantes Deve haver redundância na forma de representar uma informação: valor, barras, enchimentos, etc. A representação mais natural é a mais indicada. Por exemplo, enchimento para tanques e silos, rotação para um forno de cimento ou britador de martelos, etc. Equipamentos devem ser desenhados de acordo com sua forma e tamanhos exatos. A representação fotográfica com excesso de detalhes, sombra, etc. é desaconselhável. A seqüência para ligar ou desligar equipamentos ou realizar ações de controle similares deve ser simples e intuitiva. Simplesmente selecione o objeto com o mouse e selecione a opção LIGA no menu. Mensagens devem ser claras, explícitas e auto suficientes. Contra exemplo: Erro 46A: Execute o procedimento de emergência 78. EXERCÍCIO 06: CRIAÇÃO DE SUPERVISÓRIO PARA MONITORAR O FUNCIONAMENTO DE UM PORTÃO Incluir aqui a descrição da tarefa. EXERCÍCIO 07: LEITURA DE ENTRADA ANALÓGICA A leitura de uma entrada analógica é semelhante a de uma entrada digital. Ela também é feita através de um TAG PLC. 1) Usando o software Mastertool EX crie um novo programa e configure o CLP para que seja utilizado o primeiro canal analógico. 2) No LADDER inclua uma linha para ligar a saída S4.1 quando o valor de M200 for maior que : 3) Instale um potenciômetro no canal 01 e monitore através do Mastertool EX se a leitura está correta. 4) Crie uma nova aplicação no Elipse Scada. 23
25 5) Crie e configure uma TAG PLC (M200 como sugestão de nome) para a leitura do canal 01. 6) Teste DIRETAMENTE na TAG se a leitura está correta. 7) Adicione um objeto DISPLAY na tela e configure-o para ler a TAG criada. Rode a aplicação. 8) Adicione um objeto GAUGE na tela e configure-o para ler a TAG criada. Coloque como valor MÁXIMO Rode a aplicação. OBJETO TEXTO O objeto texto permite que mostremos uma mensagem na tela, que fica relacionada a um tag. Usando o exercício anterior, vamos exibir uma mensagem relativa a saída usada. Primeiro devemos inserir o objeto na tela (seu ícone tem a LETRA A). Após devemos ir até a ABA ZONAS. Usando o botão (1) vamos adicionar 2 zonas de mensagem. Na lista (2) você poderá vê-las. Clique na zona 1 para configurá-la. No espaço (3) modifique a mensagem para DESLIGADO. No campo (4) programe o mínimo para 0 e no campo (5) o máximo para 0 também. Agora clique na zona 2 na lista. Configure a mensagem para LIGADA e os valores para 1 e 1. Por ultimo relacione na ABA TAGS com o tag da saída. Rode a aplicação. 24
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