Estudo da correlação entre e a temperatura da superfície dos oceanos

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1 Revsta Braslera de Engenhara Agrícola e Ambental, v.9, n.4, p , 2005 Campna Grande, PB, DEAg/UFCG - Estudo da correlação entre e a temperatura da superfíce dos oceanos Atlântco e Pacífco e o NDVI, no Ro Grande do Sul Protocolo 45-5/4/ Aprovado em 12/4/2005 Julo R. Marques 1, Dense Fontana 2 & Rcardo W. Mello 2 1 UFPel, Faculdade de Meteorologa - Centro de Pesqusas e Prevsão Meteorológcas, Av. Idelfonso Smões Lopes, 2791, Arco Írs, Pelotas, RS, Fone: (053) E-mal: jmarques_fmet@ufpel.edu.br (Foto). 2 UFRGS, Faculdade de Agronoma - Departamento de Ftotecna, Av. Bento Gonçalves 7712, Agronoma, Porto Alegre, RS, Fone: (051) E-mal: dfontana@ufrgs.br, wanke@zpmal.com.br Resumo: Parte da varabldade nteranual da precptação pluval e da temperatura do ar no Estado do Ro Grande do Sul, está assocada à varabldade da Temperatura da Superfíce do Mar (TSM) dos oceanos Pacífco e Atlântco; este conhecmento é de grande relevânca, dada a mportânca desses elementos sobre o crescmento vegetal. Objetvou-se através deste trabalho, avalar a correlação entre a TSM, em regões dos dos oceanos, e a cobertura vegetal no Ro Grande do Sul; para sto, utlzaram-se magens de NDVI (Normalzed Dfference Vegetaton Index) obtdas do satélte NOAA, e dados de TSM médo mensal, obtdos do NCEP e NCAR. Os dados de TSM do Oceano Pacífco equatoral e do Oceano Atlântco subtropcal foram correlaconados aos de NDVI no Estado, mensalmente, de forma smultânea e com defasagem de 1, 2 e 3 meses. Verfcou-se haver assocação entre a TSM dos oceanos Pacífco e Atlântco e o NDVI, no Estado do Ro Grande do Sul, a qual é dependente da época do ano e da regão do Estado. O NDVI se correlaconou com a TSM no Oceano Pacífco equatoral durante o verão, enquanto para o período de nverno e prmavera é a TSM do Oceano Atlântco subtropcal que apresenta maor correlação. Pala alavr vras-cha as-chave: índce de vegetação, TSM, coefcente de correlação Correlaton study between een sea surface temperatur ature n the Atlantc and Pacfc oceans and NDVI VI n the state of Ro Grande do Sul - Brazl Abstract: Part of the varablty of ranfall and ar temperature n the state of Ro Grande do Sul (Brazl) s assocated wth the varablty of Sea Surface Temperature (SST) n the Pacfc and Atlantc oceans. Ths knowledge s of great relevance, gven the mportance of these elements on vegetaton growth. The am of ths study s to evaluate the correlaton between SST, n some regons of the Pacfc and Atlantc oceans, and vegetaton growth n the state of Ro Grande do Sul. NDVI (Normalzed Dfference Vegetaton Index) mages obtaned from NOAA satellte, and monthly averages of SST data, obtaned from NCEP and NCAR were used. SST data of the Pacfc Ocean and of the Atlantc subtropcal ocean were correlated to NDVI n the state, monthly, smultaneously and wth 1, 2 and 3 months lag. Also verfed was the exstence of the assocaton between SST n the Pacfc and Atlantc oceans and NDVI n the state of Ro Grande do Sul, whch s dependent on season and regon of the state. NDVI s correlated to SST of the Pacfc Ocean durng the summer, whle for the wnter perod the SST of the Atlantc Ocean shows greater correlaton. Key wor ords: vegetaton ndex, SST, correlaton coeffcent INTRODUÇÃO Estudos vêm demonstrando (Kousky & Cavalcante, 1984; Daz et al., 1998; Fontana & Berlato, 1997; Grmm et al., 2000) que parte da varabldade nteranual de alguns elementos meteorológcos está, no Estado do Ro Grande do Sul, assocada à varabldade nteranual da temperatura da superfíce do mar (TSM) nos oceanos Pacífco e Atlântco. Apesar da varação na temperatura superfcal dos oceanos (varações nas correntes oceâncas) ser conseqüênca das alterações na crculação da atmosfera, esta tem servdo de fonte para város estudos sobre varabldade clmátca. As regões oceâncas

2 Estudo da correlação entre a temperatura da superfíce dos oceanos Atlântco e Pacífco e o NDVI 521 de convergênca e dvergênca de águas são de extrema mportânca e, quando assocadas a outros padrões atmosfércos, podem ndcar possíves alterações clmátcas. Alguns trabalhos consderaram a TSM do Oceano Pacífco de forma ndvdual e, em outros a análse é feta de forma conjunta, utlzando-se ambos os oceanos. No prmero grupo se stuam os trabalhos envolvendo o fenômeno El Nño Osclação Sul, ou mas comumente El Nño/La Nña. Este fenômeno representa a ocorrênca de anomalas na TSM do Oceano Pacífco equatoral assocada a anomalas na pressão atmosférca sobre regões do Pacífco Sul. No Ro Grande do Sul os prncpas efetos assocados a essas anomalas se dão, sobre a precptação pluval e sobre a temperatura do ar. Grmm et al. (1996), Fontana & Berlato (1997) e Puchalsk (2000) mostraram que, assocado à La Nña, ocorre dmnução na precptação pluval, notadamente nos períodos de prmavera e verão. Além da quantdade, também se verfca alteração na dstrbução da precptação pluval, sendo o número de das de chuva nferor em anos de La Nña (Fontana & Almeda, 2002). Quanto ao efeto sobre a temperatura do ar, Puchalsk (2000) mostrou que em anos de La Nña a temperatura méda é nferor à normal, em pratcamente todos os meses do ano. Posterormente, Lopes & Berlato (2003) constataram que o efeto sobre a temperatura méda ocorre como conseqüênca da dmnução da temperatura mínma em todos os meses do ano, mas com maor ntensdade nos meses de outubro e novembro. Em condções de El Nño os efetos assocados são aproxmadamente nversos. Consderando ambos os oceanos, Daz et al. (1998) estudaram a relação entre a precptação pluval mensal do Urugua e sul do Brasl e as varações mensas da TSM, dentfcando regões sobre o oceano Pacífco e oceano Atlântco sul, próxmo ao ltoral da Argentna, com correlação sgnfcatva. Grmm & Feuser (1998) verfcaram a exstênca de correlações sgnfcatvas entre a TSM no oceano Atlântco subtropcal e a precptação pluval nas Regões Sul e Sudeste do Brasl. Dnz (2002) determnou as regões dos oceanos Atlântco e Pacífco que nfluencam a temperatura mínma e máxma méda mensal do Ro Grande do Sul. Em geral, o oceano Atlântco apresenta nfluênca maor durante o nverno na temperatura mínma mensal e durante o verão na temperatura máxma mensal. Na medda em que exste teleconexão lgando a TSM dos oceanos Pacífco e Atlântco e as condções meteorológcas do Estado do Ro Grande do Sul pode-se esperar, como conseqüênca, que a cobertura vegetal também apresente alterações. Neste sentdo, técncas de sensoramento remoto são de grande utldade, pos possbltam a realzação de estudos sobre o desenvolvmento da vegetação em grandes áreas, devdo à alta resolução espacal e temporal dos sensores atualmente dsponíves. O AVHRR/NOAA (Advanced Very Hgh Resoluton Radometer/Natonal Oceanc and Atmospherc Admnstraton) tem sdo mas amplamente utlzado para o montoramento da vegetação em nível regonal (Batsta et al., 1993; Rzz & Fonseca, 2001), vsto que a escala espacal e temporal de aqusção de dados deste sensor é compatível com a dos efetos assocados a fenômenos de grande escala. Na maora desses estudos são utlzadas magens de Índce de Vegetação por Dferença Normalzada (NDVI), as quas apresentam assocação dreta com a quantdade de cobertura vegetal, o índce de área folar, a cobertura do solo e a nterceptação da radação. Jacóbsen (2002) trabalhando com magens do satélte NOAA verfcou que parte da varabldade nteranual do padrão de evolução do NDVI no Ro Grande do Sul está assocada à ocorrênca do fenômeno El Nño/La Nña, como conseqüênca, prncpalmente, do efeto deste fenômeno sobre a precptação pluval do Estado. Em anos de El Nño assocado ao aumento na precptação pluval, ocorrem anomalas postvas de NDVI, enquanto em anos de La Nña a dmnução da precptação pluval proporcona predomnânca de anomalas negatvas de NDVI em algumas regões do Estado e épocas do ano, sobretudo de novembro a feverero. Com o presente trabalho, objetvou-se avalar os efetos da TSM em regões dos oceanos Pacífco e Atlântco, sobre a cobertura vegetal e sua evolução espacal e temporal no Ro Grande do Sul, usando-se magens do satélte NOAA. MATERIAL E MÉTODOS A regão de estudo abrange o Estado do Ro Grande do Sul, localzado entre as lattudes 27º05 e 33º45 S e longtudes 49º43 e 57º39 W, no período de janero de 1982 a dezembro de O conjunto de magens AVHRR/NOAA utlzado fo fornecdo pelo Grupo GIMMS (Global Inventory Montorng and Modellng Studes) da NASA/GSFC (Natonal Aeronautcs and Space Admnstraton/Goddard Space Flght Center), com resolução espacal de 8,0 x 8,0 km. O conjunto de dados de TSM fo obtdo junto ao NCEP (Natonal Center for Envronmental Predcton) e NCAR (Natonal Center for Atmospherc Research Reanalyss), numa grade regular de 2 x 2 º, de cujo dados, foram extraídos valores médos mensas de TSM correspondentes, no Oceano Pacífco, aos: Nño 1+2 (0-10 ºS; ºW), Nño 3 (5 ºN-5 ºS; ºW) e Nño 3.4 (5 ºN-5 ºS; ºW) e, no Oceano Atlântco à regão compreendda entre as lattudes ºS e longtudes ºW (Fgura 1). A regão do Oceano Atlântco fo escolhda por apresentar, em estudos prelmnares durante alguns períodos do ano, correlações sgnfcatvas com certos elementos meteorológcos. As análses foram fetas através do software GRADS (Grd Analyss and Dsplay System), de domíno públco, e representa uma poderosa ferramenta de processamento e manpulação de dados matrcas bnáros. Incalmente, desenvolveram-se rotnas para extrar as séres temporas de TSM das regões de estudo nos oceanos Pacífco e Atlântco, para todos os meses do ano. As séres temporas de TSM e NDVI foram representadas na forma de gráfcos de anomalas relatvas. A sére mensal de NDVI fo contraída a partr de magens AVHRR/NOAA (Fgura 2), transformadas para formato bnáro, a fm de facltar o processamento no software GRADS. Aplcou-se, às séres temporas, o método da correlação smples, de forma a se verfcar as relações entre NDVI e TSM, consderando-se os oceanos Pacífco e Atlântco, e se analsou a varação temporal mensalmente, de forma smultânea e com defasagem de 1, 2 e 3 meses, para todos os meses do ano. R. Bras. Eng. Agríc. Ambental, Campna Grande, v.9, n.4, p , 2005

3 522 J. R. Marques et al. Fgura 1. Localzação das regões oceâncas analsadas na correlação com índce de vegetação normalzado no Ro Grande do Sul A. B. Para os valores médos de NDVI observados nas regões com correlações sgnfcatvas a 95% de probabldade, ajustouse uma função de regressão lnear entre as duas varáves e se testou a sgnfcânca da regressão. RESULTADOS E DISCUSSÃO Fgura 2. Índce de Vegetação por Dferença Normalzada (NDVI) médo do período 1982 a 1999, nos meses de julho (A) e feverero (B), no Ro Grande do Sul A correlação é defnda por Storch & Zwers (1999): em que: Cor = (X,Y) Cov (X) (X,Y) (Y) (1) As Fguras 3 e 4 apresentam as anomalas relatvas de TSM e de NDVI para o período de estudo; nelas verfca-se alta varabldade nteranual da TSM nos oceanos Pacífco e Atlântco e do NDVI, no Ro Grande do Sul. No Oceano Pacífco constatam-se anomalas de TSM maores que no Oceano Atlântco atngndo, na regão do Nño 3, valores postvos próxmos a 3,0 ºC e negatvos próxmos de -2,3 ºC. No Oceano Atlântco as anomalas osclam de 0,5 a -1,0 ºC; já para o NDVI as varações são proporconalmente maores, algumas áreas apresentam valores de NDVI próxmos de 0,2 durante o nverno, chegando a 0,7 durante o fnal de verão (varação máxma possível de zero a 1). A varação anual méda de TSM e NDVI está ndcada na Fgura 5, na qual se observa que a ampltude térmca méda anual da TSM na regão oceânca equatoral é menor que na regão subtropcal. No oceano Pacífco equatoral a TSM apresenta pequena varação méda anual, com valores entre 25 e 27,5 ºC, enquanto no oceano Atlântco ocorre maor A. Cov (X,Y) = n = 1 (X X)(Y Y) n 1 (2) (X) = n = 1 2 (X X) n 1 (3) B. (Y) = n = 1 (Y Y) n 1 2 (4) sendo que: Cor, Cov e representam a correlação, a covarânca e varânca das varáves X (TSM) e Y (NDVI). Fgura 3. Desvo relatvo da méda mensal (%) da Temperatura da Superfíce do Mar (TSM) em regões do oceano Pacífco: Nño 3.4 (A), Nño 3 (B), período de janero de 1982 a dezembro de 1999 R. Bras. Eng. Agríc. Ambental, Campna Grande, v.9, n.4, p , 2005

4 Estudo da correlação entre a temperatura da superfíce dos oceanos Atlântco e Pacífco e o NDVI 523 A. B. Fgura 4. Desvo relatvo da méda mensal (%) da Temperatura da Superfíce do Mar (TSM) do oceano Atlântco Subtropcal (A) e Índce de Vegetação por Dferença Normalzada (NDVI) médo (B) no Ro Grande do Sul, período de janero de 1982 a dezembro de TSM ( 0 C) Nño 3.4 Nño 3 Atlântco NDVI jan fev mar abr ma jun jul ago set out nov dez Meses Fgura 5. Médas mensas da Temperatura da Superfíce do Mar (TSM) no Oceano Pacífco equatoral (Nño 3 e Nño 3.4), no Oceano Atlântco subtropcal (Atlântco) e do Índce de Vegetação por Dferença Normalzada (NDVI) médo do Ro Grande do Sul, período de 1982 a 1999 varação na TSM ao longo do ano, sendo a maor temperatura observada no mês de feverero (19,9 ºC) e a menor temperatura ocorre em setembro (13,5 ºC). A varação méda ao longo do ano no NDVI aponta para a ocorrênca de valores mínmos em julho (0,43) e valores máxmos em feverero (0,58). Os valores médos mensas de NDVI foram calculados consderando-se toda a área sobre o estado do Ro Grande do Sul. O Ro Grande do Sul apresenta grandes varações espacas e temporas na cobertura vegetal, expressos pelo NDVI. As varações espacas estão assocadas às zonas de cobertura e uso do solo, nfluencadas pela ação do homem; já as varações temporas do NDVI mostram sua dependênca dos elementos meteorológcos ao longo do ano, (Fgura 4B). No nverno, em conseqüênca da menor dsponbldade de radação solar e menor temperatura, são observados os menores valores de NDVI, resultados estes coerentes com os encontrados por Rzz & Fonseca (2001) e Jacóbsen (2002) no Ro Grande do Sul. 1,0 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 NDVI No estudo das correlações entre as TSM de ambos os oceanos e o NDVI, no Ro Grande do Sul, verfcaram-se alguns períodos e regões com coefcentes sgnfcatvos (a nível de sgnfcânca a 5%). A tendênca geral é do NDVI estar correlaconado com a TSM no Oceano Pacífco equatoral durante os meses de dezembro e janero, enquanto para o período de julho a dezembro, é a TSM do Oceano Atlântco subtropcal que apresenta maor correlação. De níco, analsaram-se as correlações dentro do própro mês e, posterormente, com defasagem de até 3 meses. A segur, são apresentados os resultados dessas análses, para todos os meses do ano. Para o NDVI de janero foram encontrados valores sgnfcatvos smultaneamente para os Nño 3.4, Nño 3 e Nño 1+2, sendo o Nño 3.4 a regão de maor correlação e na qual os valores de correlação são postvos, sendo maores quando se usa a defasagem de 2 meses. A anomala de NDVI sobre parte do Ro Grande do Sul, durante o mês de janero, é nfluencada postvamente pela anomala de TSM no Nño 3.4 observada durante o mês de novembro (Fgura 6A). As varações de NDVI e TSM no Nño 3 têm o mesmo sentdo. Para o período de feverero a junho, não foram encontradas correlações sgnfcatvas a nível de 5% entre as varações de NDVI sobre o Ro Grande do Sul e as varações de TSM, nos dos Oceanos. Durante o período de julho a dezembro notou-se que o NDVI sobre o Estado apresenta correlações sgnfcatvas a 5% com as TSM na regão subtropcal do Atlântco; no mesmo período, constataram-se correlações postvas durante alguns meses de nverno e negatvas durante alguns meses de prmavera. As possíves relações nversas podem estar assocadas a efetos provocados na temperatura mínma durante o nverno e na temperatura máxma durante a prmavera. O mês de julho apresentou correlação postva sgnfcatva somente dentro do própro mês (Fgura 6B); no mês de agosto, a correlação também fo postva, porém com defasagem de 1 mês, ou seja, as varações de NDVI nesse mês são nfluencadas pelas varações de TSM do Oceano Atlântco subtropcal de julho, (Fgura 6C); da mesma forma, encontraramse correlações postvas para o mês de setembro, com defasagem de 2 meses (Fgura 6D), concdndo com as varações de TSM do Oceano Atlântco, em julho. Percebe-se, durante o mês de julho, que as anomalas de TSM do Oceano Atlântco subtropcal nfluencam as anomalas de NDVI no trmestre julho-agosto-setembro, tendo as varações o mesmo sentdo. Em relação ao mês de outubro, a área de NDVI sobre o Estado com correlações sgnfcatvas dmnu, mas anda apresenta áreas com correlações com as anomalas de TSM do Oceano Atlântco subtropcal postvas, sendo que as mas sgnfcatvas são as com defasagem de 2 meses, (Fgura 7A). O mês de novembro apresentou áreas com correlações negatvas entre o NDVI e a TSM do Oceano Atlântco subtropcal, sendo setembro a mas sgnfcatva, (Fgura 7B). A varação do NDVI durante o mês de dezembro novamente apresentou correlação postva e sgnfcatva com a TSM do Oceano Pacfco, sendo os maores valores para o Nño 3 e com defasagem de 2 meses, (Fgura 7C); entretanto, o mês de R. Bras. Eng. Agríc. Ambental, Campna Grande, v.9, n.4, p , 2005

5 524 A. B. J. R. Marques et al. A. B. C. D. C. D. Fgura 6. Áreas do Ro Grande do Sul com coefcentes de correlação sgnfcatvos a nível de 5% entre NDVI e TSM, no período de 1982 a 1999: A. TSM do Oceano Pacfco Equatoral no Nño 3.4 de novembro e NDVI de janero; B. TSM do Oceano Atlântco Subtropcal de julho e NDVI de julho; C.TSM do Oceano Atlântco Subtropcal de julho e NDVI de agosto e D. TSM do Oceano Atlântco Subtropcal de julho e NDVI de setembro. dezembro também apresentou correlações negatvas e sgnfcatvas com a regão subtropcal do Oceano Atlântco, com defasagem de 3 meses (Fgura 7D). Desta forma, o NDVI sobre o RS durante o mês de dezembro é nfluencado negatvamente pela anomala de TMS do Atlântco no mês de setembro, ou seja, as varações de NDVI e TSM no Atlântco têm sentdo contráro. Em geral, as áreas do Estado do Ro Grande do Sul, que apresentaram correlações sgnfcatvas entre NDVI e TSM dos dos oceanos foram aquelas cuja cobertura é predomnantemente campos natvos e, portanto, mas nfluencadas pelas condções do tempo. Esta hpótese encontra suporte nos resultados de Jacóbsen (2002) que, ao relaconar NDVI e precptação pluval no Ro Grande do Sul, encontrou correlação sgnfcatva apenas para as regões de campos e, mesmos assm somente em algumas épocas do ano. Na Fgura 8 encontram-se alguns resultados dos ajustes das regressões lneares entre o NDVI médo da área do Estado, cujas correlações com TSM foram sgnfcatvas (sgnfcânca de 5%). Os coefcentes de determnação das equações ajustadas vararam entre 0,32 para o mês de julho, tomado o NDVI e a TSM do Oceano Atlântco, de forma smultânea, até 0,54 para o NDVI de novembro e TSM do Oceano Atlântco de setembro. Estudos anterores mostraram que no período prmaveraverão os aumentos anormas nas TSM do oceano Pacífco Equatoral estão assocados a ncrementos na precptação pluval sobre o Estado (Grmm et al., 1996); assm, possvelmente a correlação postva observada entre a TSM do Oceano Pacfco equatoral e o NDVI no Ro Grande do Sul, durante o período de dezembro e janero está assocada a efetos Fgura 7. Áreas do Ro grande do Sul com coefcentes de correlação sgnfcatvos a nível de 5% entre NDVI e TSM, no período de 1982 a 1999: A. TSM do Oceano Atlântco Subtropcal de agosto e NDVI de outubro; B. TSM do Oceano Atlântco Subtropcal de setembro e NDVI de novembro; C. TSM do Oceano Pacfco Equatoral no Nno3 de outubro e NDVI de dezembro e D. TSM do Oceano Atlântco Subtropcal de setembro e NDVI de dezembro. provocados na precptação. Anomalas na precptação pluval, especalmente em novembro, podem produzr varação no crescmento vegetal durante os meses seguntes (dezembro e janero). As correlações postvas entre o NDVI no Ro Grande do Sul e a TSM da regão subtropcal do oceano Atlântco podem estar assocadas a efetos provocados tanto na precptação pluval de prmavera-verão (Daz et al.,1998; Grmm & Feuser, 1998) como na temperatura do ar, no nverno-prmavera (Dnz, 2002). A TSM do oceano Atlântco nfluenca o transporte de umdade, pelos baxos níves da atmosfera para o Estado, e esta varação de umdade nfluenca a temperatura do ar, vsto que o vapor d água é um dos prncpas gases de estufa. Durante o nverno, a precptação pluval não é fator lmtante ao crescmento vegetal no estado, vsto que a demanda evaporatva neste período é muto baxa; assm, muto provavelmente as correlações postvas no período de nverno sejam conseqüênca de alteração na temperatura méda mínma. Acredta-se que anomalas postvas de TSM produzram aumentos na umdade do ar, na baxa atmosfera (maor cobertura de nuvens baxas), provocando anomalas postvas de temperatura méda mínma; desta forma, as anomalas postvas de TSM do oceano Atlântco provocam aumento na precptação e também na temperatura mínma, portanto correlações de snal postvo. Em novembro e dezembro, as correlações entre NDVI e TSM do oceano Atlântco foram negatvas. De manera smlar, supõese que o oceano Atlântco contnua contrbundo da mesma forma, com transporte de umdade na baxa atmosfera, e que este aumento ou dmnução de vapor provoca varação na R. Bras. Eng. Agríc. Ambental, Campna Grande, v.9, n.4, p , 2005

6 Estudo da correlação entre a temperatura da superfíce dos oceanos Atlântco e Pacífco e o NDVI 525 A. B. nebulosdade e, conseqüentemente, aumento da temperatura méda máxma. Neste trabalho foram apresentadas duas hpóteses, as quas devem anda ser melhor estudadas, em que a prmera é de que o oceano Pacífco apresenta relação postva com a anomala de precptação pluval, prncpalmente na prmavera-verão, a qual nfluenca dretamente a vegetação do Ro Grande do Sul durante os meses de dezembro e janero, enquanto a segunda hpótese é a de que o oceano Atlântco apresenta relação postva com a temperatura mínma durante o nverno e relação negatva com a temperatura máxma na prmavera. Recomenda-se, portanto, a contnudade de estudos nesta área, de vez que as equações ajustadas entre NDVI e a TSM de períodos anterores podem ser utlzadas para a recomendação de manejo dos campos natvos do Estado do Ro Grande do Sul, em um sstema de montoramento agrícola. CONCLUSÕES C. D. Fgura 8. Regressão lnear entre Índce de Vegetação por Dferença Normalzada (NDVI) médo das áreas do Estado do Ro Grande do Sul com correlações sgnfcatvas a nível de 5%, nos meses de janero (A), setembro (B), outubro (C) e novembro (D), e a Temperatura méda da Superfíce do Mar (TSM) dos Oceanos Pacífco e Atlântco cobertura de nuvens sobre o Estado; entretanto, neste período a vegetação sobre o estado sera mas fortemente nfluencada pela temperatura méda máxma; assm, maores TSM produzram maor cobertura de nuvens, provocando redução na temperatura máxma e de forma nversa, ou seja, anomalas negatvas de TSM do oceano Atlântco provocam redução de 1. Exste assocação entre a TSM dos oceanos Pacífco e Atlântco e o NDVI no Estado do Ro Grande do Sul, a qual é dependente da época do ano e da regão do Estado. 2. O NDVI é correlaconado com a TSM no oceano Pacífco Equatoral durante o verão, enquanto para o período de nverno e prmavera é a TSM do oceano Atlântco Subtropcal que mostra maor correlação. 3. As áreas com correlações sgnfcatvas a nível de 5% entre NDVI e TSM ocorrem prncpalmente nas regões de predomnânca de campos natvos. LITERATURA CITADA Batsta, G.T.; Shmabukuro, Y.E.; Lawrence, W.T. Montoramento da cobertura florestal através de índces de vegetação do NOAA/AVHRR. In: Smpóso Braslero de Sensoramento Remoto, 7, v.2; 1993, Curtba. Anas... São José dos Campos: INPE, p Daz, A.E.; Studznsk, C.D.; Mechoso, C.R. Relatonshps between precptaton anomales n Uruguay and Southern Brazl and sea surface temperature n the Pacfc and Atlantc oceans. Journal of Clmate, Boston, v.11, n.2, p , Dnz, G.B. Determnação de predtores nformatvos vsando a um modelo de prevsão clmátca de temperaturas máxma e mínma para regões homogêneas do Ro Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, p. Tese Doutorado Fontana, D.C.; Almeda, T.S. Clmatologa do número de das com precptação pluval no Ro Grande do Sul. Revsta Braslera de Agrometeorologa, Santa Mara, v.10, n.1, p , Fontana, D.C.; Berlato, M.A. Influênca do El Nño Osclação Sul sobre a precptação pluval no Ro Grande do Sul. Revsta Braslera Agrometeorologa, Santa Mara, v.5, n.1, p , R. Bras. Eng. Agríc. Ambental, Campna Grande, v.9, n.4, p.p , 2005

7 526 J. R. Marques et al. Grmm, A.M.; Barros, V.R.; Doyle, M.E. Clmate varablty n Southern South Amerca assocated wth El Nño and La Nña events. Jounal of Clmate, Boston, v.13, n.1, p.35-58, Grmm, A.M.; Feuser, V.R. Relações entre temperaturas da superfíce do mar sobre o Atlântco e precptação no sul e sudeste do Brasl. In: Congresso Braslero de Meteorologa, 10, e Congresso da FLISMET, 1998, Brasíla. Anas... Ro de Janero: SBMET, 1998, CD Rom Grmm, A.M.; Telegnsk, S.E.; Fretas, E.D.; Costa, S.M. S.; Ferlz, P.G.; Gomes, J. Anomalas de precptação no sul do Brasl, em eventos El Nño. In: Congresso Braslero de Meteorologa, 9, 1996, Campos do Jordão. Anas...Ro de Janero: SBMET, v.2, p Jacóbsen, L. Efetos assocados a El Nño e La Nña na vegetação do estado do Ro Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, p. Dssertação Mestrado Kousky, V.; Cavalcant, I.F.A. Eventos Osclação Sul - El Nño: Característcas, evolução e anomalas de precptação. Cênca e Cultura, São Paulo, v.36, n.11, p , Lopes, F.; Berlato, M.A. Relações entre a temperatura da superfíce do mar da regão do Nno 3.4 e a temperatura méda mínma do estado do Ro Grande do Sul. In: Congresso Braslero de Agrometeorologa, 13; 2003, Santa Mara. Anas... Santa Mara: SBA, 2003, CD Rom. Puchalsk, L.A. Efetos assocados ao El Nño e La Nña na temperatura méda, precptação pluval e no défct hídrco no estado do Ro Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, p. Dssertação Mestrado R. Bras. Eng. Agríc. Ambental, Campna Grande, v.9, n.4, p , 2005

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