Big Band Júnior Orquestra-Escola de Jazz Centro Cultural de Belém / Hot Clube de Portugal

Transcrição

1 Big Band Júnior Orquestra-Escola de Jazz Centro Cultural de Belém / Hot Clube de Portugal 17 de dezembro de 2016 Pequeno Auditório / 21h Maiores de 6 anos Produção Centro Cultural de Belém/ Hot Clube de Portugal Direção Artística: Alexandra Ávila Trindade e João Godinho Direção Pedagógica e Musical: Claus Nymark Produção Executiva: Orelha Viva Secretário de Orquestra e Assistência Pedagógica: João Fragoso Assistência de Produção Secretário de Orquestra e Assistência Pedagógica: Ricardo Maia Som: Suse Ribeiro A Lua Partida ao Meio O concerto de hoje é duplamente importante para a Big Band Júnior: é a apresentação ao público da nova orquestra da edição 2016/17 e um momento de reunião com os ex-elementos da BBJ que agora regressam para celebrar um marco tão importante no percurso de qualquer músico: a apresentação de um novo trabalho discográfico. O tema de Maria João e Mário Laginha A Lua Partida ao Meio dá o título ao segundo disco da BBJ, que tem o seu lançamento oficial neste concerto. O CD apresenta duas versões do tema, uma pela voz de Maria João e outra pela voz de Matilde Lopes, cantora da BBJ entre 2014 e Conta também com as participações dos músicos Gonçalo Marques, João Paulo Esteves da Silva, Mário Delgado e Mário Laginha. A concretização deste segundo disco resultou de uma campanha de crowdfunding levada a cabo pela Orelha Viva e o seu excedente reverteu a favor da Associação Portuguesa de Charcot-Marie Tooth (APCMT), fundada e presidida pelo Diogo Lopes, pianista da BBJ entre 2012 e Agradecemos a todos os apoiantes da campanha de crowdfunding que tornou este CD realidade. É incrível perceber que a BBJ tem já uma família tão alargada e foi fantástico poder contar com ela para realizar mais uma etapa fundamental na vida desta Orquestra- Escola. OBRIGADO a todos! O CD A Lua Partida ao Meio pode ser adquirido já hoje no foyer do Pequeno Auditório.

2 6 Anos de Big Band Júnior Entre 2010 e 2016, cerca de 55 músicos entre os 12 e os 16 anos tiveram na Big Band Júnior (BBJ) o seu primeiro contacto com o jazz. Hoje, um pouco por todo o país, há cada vez mais jovens músicos a incluírem o jazz no seu percurso de aprendizagem e acreditamos que a BBJ foi em grande medida responsável por esta mudança de paradigma no ensino da música em Portugal. À nossa visão para o projeto juntou-se o apoio do Centro Cultural de Belém e do Hot Clube de Portugal, cuja parceria tem sido fundamental para a vida e para o crescimento desta Orquestra-Escola de Jazz. Decorridos 6 anos sobre a primeira edição da BBJ, constatamos que vários dos alunos que tiveram aqui o seu primeiro contacto com esta linguagem musical, prosseguiram estudos nesta área e encontram-se hoje a frequentar cursos superiores de jazz. Mas para nós o sucesso deste projeto não se mede apenas pelo número de alunos que descobre no jazz a sua vocação. Está também nos muitos jovens e respetivos familiares e amigos que passam a ser público para o jazz. Como diretores artísticos da BBJ, pensamos cuidadosamente cada passo do projeto e traçamos os seus objetivos sempre no sentido da sua evolução. Acreditamos que este tem sido um dos segredos do sucesso da orquestra de jazz mais jovem do país e do respeito que tem conquistado no meio musical e pedagógico em Portugal. Desenvolvemos um trabalho constante no sentido de fazer da Big Band Júnior um espaço de inclusão e de convívio entre amigos que partilham os mesmos interesses. Sabemos que a dedicação e o entusiasmo dos jovens músicos da BBJ estão diretamente relacionados com o facto de eles se sentirem parte desta pequena família do jazz que vai crescendo de ano para ano e da qual continuam a fazer parte, mesmo depois de saírem da orquestra. Alexandra Ávila Trindade João Godinho PROGRAMA Pegadas Azuis (Claus Nymark/arr. Claus Nymark) A Bossinha (Claus Nymark/arr. Claus Nymark) 4 Milhas (Claus Nymark/arr. Claus Nymark) Good News (Sammy Nestico/arr. Sammy Nestico) A Child is Born (Thad Jones) Linus and Lucy (Vinc Guaraldi/arr. Tom Davis) Just Squeeze Me (Duke Ellington/arr. Claus Nymark) Black and Tan Fantasy (Duke Ellington/adaptação Claus Nymark) Mood Indigo (Duke Ellington/adaptação Claus Nymark) A Lua Partida ao Meio (Mário Laginha e Maria João/arr. Mário Laginha) Summertime (George Gershwin/arr. Claus Nymark) Christmas Time is Here (Vince Guaraldi/arr. David Pugh) Have Yourself a Merry Little Christmas (Ralph Blane/arr. Claus Nymark)

3 BIG BAND JÚNIOR 2016/17 Frederico Araújo, Clarinete Miguel Morais, Clarinete Inês Miranda, Oboé Clara Sprung, Saxofone Alto Luz Fonseca, Saxofone Alto Manuel Fernandes, Saxofone Alto Ricardo Neto, Saxofone Alto Sofia Sena, Saxofone Tenor Hugo Xavier, Trompete Manuel Castro, Violino Laura Carvalho, Violoncelo Duarte Carvalho, Guitarra Elétrica Ricardo Almeida, Guitarra Elétrica Afonso Alves, Bateria Tomás Almeida, Bateria Inês Ferreira, Piano José Manuel Cavaco, Piano João Lobo, Contrabaixo Mariana Caldeira Pinto, Voz MÚSICOS CONVIDADOS (EX-ALUNOS DA BBJ) Thomas Childs, Trompete Artur Leitão, Saxofone Alto Bernardo Tinoco, Saxofone Alto Francisco Lomba, Saxofone Alto João Ribeiro, Bateria Diogo Lopes, Piano Francisco Gomes, Piano Matilde Lopes, Voz CONVIDADOS ESPECIAIS Maria João, Voz Gonçalo Marques, Trompete Claus Nymark, direção musical [TESTEMUNHOS DOS ALUNOS PARA ACOMPANHAR AS FOTOGRAFIAS INDIVIDUAIS]

4 Frederico Araújo, 14 anos, Clarinete Pertencer à BBJ é uma experiência única, pois tanto pela parte de poder aprender jazz com este apoio todo como tanto pela experiência de estar em palco, que me faz sentir um verdadeiro profissional. Com a BBJ, tive a oportunidade única de conhecer vários músicos extremamente importantes e atuar nas salas mais importantes do país, e a cada ano, a direção desta orquestra cada vez traz mais surpresas que prometem ainda ser melhores do que as anteriores! Miguel Morais, 11 anos, Clarinete Tenho 11 anos e toco clarinete desde os 8, na Academia de Música de Santa Cecília. O meu avô Mário, que toca piano de ouvido e só consegue ler (e mal...) pautas em clave de sol, anda sempre a ouvir jazz, e dizia-me várias vezes que devia experimentar sair das pautas e tocar um pouco de ouvido. Ele quis-me explicar como as músicas de jazz são feitas. Em Abril, nos Dias da Música do CCB, levou-me a ouvir a Big Band Júnior. Percebi que isto do Jazz tem muito que se lhe diga e ganhei a vontade de aprender mais. Em Julho inscrevi-me nas Férias com Jazz da BBJ e gostei tanto da experiência que logo em setembro resolvi candidatar-me à BBJ. Entrei e frequento agora o primeiro ano da BBJ, enquanto clarinetista. Inês Miranda, 14 anos, Oboé Os ensaios da BBJ são o ponto alto do dia! São óptimos como experiência musical porque aprendemos sobre as atitudes e responsabilidades a ter, sobre o que é o jazz e sobre técnica e musicalidade. É uma experiência importante e muito divertida, e espero cá permanecer nos próximos tempos. Clara Sprung, 13, Saxofone Alto Desde pequena que sou muito ligada à música. Penso que a música é uma arte sem limites que às vezes pode não fazer sentido teoricamente, mas ao ouvido é uma doçura. Sempre gostei de ouvir Jazz. Quando ouvia grandes músicos pensava que era assim que eu queria poder tocar. A BBJ é uma experiência única que me está a ajudar a chegar a esse meu sonho. Ainda não tenho a certeza se quero seguir música ou outras artes mas neste momento presente estou a adorar a minha experiência musical na BBJ. É impressionante como ao fim de 7 anos a entrar na onda do Jazz ainda não encontrei uma ideia clara do que é isto do Jazz, com tanta variedade e ideias e se calhar vou continuar a navegar nessa infinidade. Luz Fonseca, 17, saxofone alto Sinto-me ligada ao saxofone, faz parte de mim. Toco há oito anos saxofone alto. O jazz é sem dúvida o estilo de música que mais gosto de tocar e foi por isso que este ano aderi à BBJ. No futuro, quero ser médica, estou na área das ciências, mas quero ter sempre a música presente na minha vida. Manuel Fernandes, 14 anos, Saxofone Alto Sempre gostei de ouvir e tocar jazz, por isso fazer parte de uma orquestra como a BBJ era como um sonho. Entrei há pouco tempo para a orquestra, mas já estou a adorar fazer novos amigos e aprender mais com um bom professor. Adoro o ambiente familiar e descontraído da BBJ, em que ao mesmo tempo trabalhamos todos muito a sério. Temos momentos divertidos e também momentos mais sérios e de concentração. Depois, é sempre emocionante ouvir o resultado final do trabalho do grupo. Sem dúvida que a experiência de pertencer a uma orquestra assim vai ficar marcada para a vida! Ricardo Neto, 14 anos, saxofone alto Entrei na BBJ há 3 anos e desde então tenho aprendido novas técnicas e músicas. Para além disso, pude conhecer novas pessoas e criar novas amizades. Também tive a oportunidade de

5 tocar no CCB, no Hot Clube e noutros locais e ainda de gravar um CD. Tem sido uma grande aventura tocar na BBJ! Sofia Sena, 14 anos, saxofone tenor Conheci a BBJ através de um familiar e foi onde tudo começou. A partir da altura em que fui admitida nesta orquestra, fui evoluindo bastante, em som, ou mesmo em termos técnicos. Este ano já vou para o 3 ano desta montanha russa de orquestra. No início tem-se muito receio ao ver o tamanho da responsabilidade que é preciso ter, mas no fim acaba sempre por valer a pena arriscar, e é por isso que ainda cá estou. Não importa quantas vezes se leia um livro, se for realmente o nosso favorito, nunca é aborrecido... Portanto se estás a pensar em inscreverte no próximo ano, atira-te de cabeça, vai valer a pena! Hugo Xavier, 16 anos, Trompete Quis integrar a Big Band Júnior porque tenho vontade de continuar a estudar este estilo de música tão único e tão diferente que é o jazz! Acho maravilhosa a oportunidade que dão a jovens músicos de contactar com esta variante tão especial da música, abrindo-lhes a visão, que muitas vezes está virada para o mundo da música clássica! Espero encontrar na BBJ grandes oportunidades de concertos e portas abertas! Manuel Castro, 12 anos, Violino Estudo na EMCN no regime integrado. O meu sonho é um dia vir a ser músico profissional e viajar pelo mundo tocando concertos com diversos grupos. Poder integrar a Big Band Júnior é uma grande alegria para mim, pois gosto muito de Jazz e gosto de aprender a interpretar este género musical. Na minha escola já toquei em várias orquestras, por vezes como concertino e com partes para tocar a solo. Neste grupo tenho tido a oportunidade de encontrar músicos muito bons com quem tenho aprendido bastante sobre Jazz. Laura Carvalho, 16 anos, Violoncelo Ao tocar uma música tenho como dever transmitir uma mensagem ao público, que tanto eu como o compositor queremos que seja ouvida. Quando tocamos para alguém podemos realmente ver como é que esta é recebida e grande parte da alegria de tocar encontra-se nesses momentos, mas o maior prazer é quando um grupo inteiro tenta dizer o mesmo ao tocar, pois percebe-se o verdadeiro poder da música: juntar pessoas, todas com o mesmo objectivo, quer seja passar a mensagem ou recebê-la, o seu objectivo é sempre a música. Duarte Carvalho, 14 ano, Guitarra Elétrica O que me fez querer entrar nesta orquestra foi a minha admiração pelo espírito do jazz e o feedback incrível dos meus colegas de escola sobre o projeto Lisbon Jazz Summer School e sobre a Big Band Júnior. No início do verão passado, decidi matar a minha curiosidade e fui ao curso de jazz no CCB. Se eu escrevesse tudo aquilo que senti naquela semana, nunca mais saíamos daqui, portanto, digo apenas que passei a semana a tocar, que só por si é tudo para mim, e que também, graças a isso, cumprimentei um dos meus ídolos no mundo da música. Agora que estou na orquestra estou seguro de que muitas outras experiências virão. Ricardo Almeida, 15 anos, Guitarra Elétrica Eu decidi inscrever-me na Big Band Júnior porque sempre fui o entusiasta de Jazz de Big Bands. Esse estilo de música era o que eu ouvi predominantemente. Nunca pensei que pudesse fazer parte daquilo que tanto gostava de ouvir, e a experiência que tive até agora é algo completamente diferente de tudo o que já tinha experimentado. Já tendo experimentado desde música erudita a jazz, nunca tinha feito nada assim. É de facto algo que vale a pena para quem quer viver no mundo do jazz.

6 Afonso Alves, 17 anos, bateria Simpático e bem-disposto, oiço todo o tipo de música. Vim para a Big Band porque adoro jazz e o meu instrumento deve-se à formação que já tinha anteriormente no conservatório de música. Espero que gostem de me ouvir :) Tomás Almeida, 17 anos, Bateria Estou na Big Band Júnior há dois meses e penso no que a experiência me trouxe de novo em tão pouco tempo. Tocar num grupo tão grande e acompanhado por tantos instrumentos diferentes é uma oportunidade rara. O repertório da BBJ permitiu-me conhecer temas com harmonias especialmente ricas. Para mim, que descobri o jazz recentemente, é bom estar rodeado de músicos da minha idade com o mesmo gosto que eu. Alguns poderão vir a ser músicos de referência e penso que tenho a sorte de os conhecer desde já. De resto a perspectiva de tocar em salas importantes como o CCB e de me cruzar com músicos profissionais (como o Claus Nymark) é bastante motivadora. Viva a BBJ! Inês Ferreira, 12 anos, Piano Pertencer à Big Band Júnior está a ser uma experiência muito engraçada e diferente a vários níveis: a sensação de tocar em orquestra, a descoberta do jazz, um estilo de música diferente do meu registo habitual (mais clássico) e agora a oportunidade incrível de poder tocar no CCB! Melhor é impossível! José Manuel Cavaco, 14 anos, piano O jazz faz parte da minha vida. Entrei na BBJ na temporada passada e adorei a experiência. O ambiente entre músicos nos ensaios, no pré e no pós-concerto é fabuloso. Desenvolvi a minha capacidade de improvisação e de continuar o meu caminho independentemente da pressão. Esta Big Band é fenomenal e espero continuar a fazer parte dela. João Pedro Lobo, 16 anos, contrabaixo Quis entrar na BBJ porque gosto muito de tocar e ouvir jazz, mas nunca tinha tido uma experiência tão enriquecedora como esta. Eu quero ser contrabaixista e penso que conhecer diversas vertentes da música só me trará vantagens no meu futuro enquanto músico. Este é o meu segundo ano na BBJ e certamente tornar-se-á uma experiência enriquecedora novamente. Se no ano passado tocámos no CCB e na Assembleia da República, se no ano passado tocámos com músicos tais como Mário Laginha, Maria João, Mário Delgado e Gonçalo Marques, e, por fim, se no ano passado gravámos um CD, este ano promete muitas surpresas, a começar pelo lançamento desse mesmo CD. Para além disto, trabalhar com o Claus é uma oportunidade excelente para crescer/amadurecer, e para enriquecer o nosso trabalho enquanto estudantes. Mariana Caldeira Pinto, 18 anos, Voz Nunca tinha cantado jazz à séria antes, mas sempre foi um estilo musical que me cativou muito. Tudo no Jazz é espetacular. Por isso decidi embarcar nesta experiência! Agora, que aqui estou, sinto-me a desafiar a minha zona de conforto e a experimentar um novo som, mais livre e abrangente. Estou a gostar muito desta experiência e a aproveitar tudo o que ela me está a dar! Ainda estão abertas candidaturas para alguns instrumentos neste ano lectivo 2016/17 + info bigbandjunior@gmail.com