Desenvolvimento, meio ambiente e agricultura: (re)definindo seus papéis e atuações

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1 1 Desenvolvimento, meio ambiente e agricultura: (re)definindo seus papéis e atuações Autora: Raquel Breitenbach Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Extensão Rural da Universidade Federal de Santa Maria semprequeu@yahoo.com.br Resumo A forma como se buscou o desenvolvimento no Brasil, historicamente, causou problemas em várias esferas, como econômica, ambiental e social, graças a seu foco central no crescimento econômico. A partir da identificação desses problemas, aponta-se a necessidade de alterar os métodos utilizados para alcançar o desenvolvimento. Dentre as transformações necessárias, destaca-se o imperativo urgente de preservação ambiental, sendo que o cumprimento e adequação das Leis - bem como uma agricultura mais sustentável - têm um papel singular nesse processo. Objetivou-se, com esse trabalho, fazer uma reflexão teórica acerca da evolução do conceito de desenvolvimento, e da inserção da preocupação com o meio ambiente como fundamental para o mesmo. Nesse contexto, buscou-se refletir acerca da importância das leis e da agricultura nesse processo de diminuição da degradação ambiental, visto que, dentro da conjuntura de necessidade de preservação dos recursos naturais, a agricultura tem um papel importante, já que é no meio rural que se concentra a maioria desses recursos. Constata-se, nesse caso, que para se criar um ambiente político/institucional favorável à sustentabilidade, é imprescindível a revisão dos pressupostos que dão suporte aos instrumentos e mecanismos da gestão ambiental brasileira. Observou-se que mudanças no sentido de diminuição de externalidades ambientais negativas são fundamentais, porém, a responsabilidade não pode recair apenas no setor agropecuário, mas deve ser um compromisso assumido pelo Estado e pela população como um todo. Por outro lado, observa-se um longo caminho a ser percorrido até as políticas de Estado e a população mudarem suas percepções acerca da vida e da natureza. Palavras-chave: desenvolvimento, meio ambiente, agricultura, leis. 1- Introdução

2 2 Os temas relacionados à questão ambiental têm recebido atenção especial nas últimas décadas, seja por parte de pesquisadores, da mídia ou da própria população em geral. Não é um tema que surgiu recentemente, porém, ressalta-se que a intensidade e amplitude dessas discussões vêm aumentando significativamente, ao mesmo passo que aumentam os problemas ambientais (aquecimento global, por exemplo - colocado como um dos principais resultados negativos dos processos de crescimento econômico desenvolvidos pelas diversas nações do planeta). O processo que foi o principal causador desses problemas é chamado aqui de busca incessante pelo crescimento econômico, entretanto sempre esteve trajado pelo termo desenvolvimento. Atualmente, pelas discussões que cercam o termo e o novo significado dado ao mesmo, não é correto chamar o processo de crescimento adotado pelo Brasil de desenvolvimento, visto que gerou muitas disfunções sociais, ambientais e também econômicas. No que se refere às externalidades ambientais negativas, suas causas são as mais diversas, partem da indústria de diferentes setores, da agricultura, do setor extrativista, etc. Incentivadas, do mesmo modo, pela falta de consciência da população em geral, habituada com a abastança de recursos naturais e sem noção de suas limitações e conseqüências de seu uso desmedido. Embora se reconheça a existência de uma diversidade de causadores dos problemas ambientais, a maior parte da responsabilidade acerca dos mesmos recai sobre a agropecuária. É no meio rural que se encontra a maior variedade e quantidade da riqueza ambiental, de biodiversidade e é também, a partir da agropecuária, que grande parte desses recursos são degradados, o que justifica a concentração das preocupações nesse setor. Cabe ressaltar que o setor agropecuário, além da produção para exportação, também abastece o país no que se refere aos alimentos. Nesse caso, nota-se uma pressão cada vez maior dos consumidores por produtos de qualidade e com preço acessível. Pressão esta que também recai sobre o meio ambiente, o qual é explorado ao máximo, visando aumento de áreas e de escala produtiva. Portanto, a responsabilidade não é apenas do agricultor, mas de toda a sociedade que poderia adotar um consumo mais consciente, pressionando a produção para outros sentidos, com menor agressão a natureza.

3 3 O Brasil possui leis importantes que visam a diminuição da agressão aos recursos naturais, como o Código Florestal, Constituição Federal de 1988, Código Civil de 1916, Lei de Estatuto da Terra. Porém, o que se verifica é um descumprimento e/ou ineficiência dessas leis, visto que se estas tivessem sido cumpridas desde sua criação, os problemas ambientais estariam reduzidos expressivamente. Atualmente, por iniciativa do Estado, ocorre uma discussão acerca do cumprimento do Código Florestal e, por outro lado, uma forte resistência dos agricultores para se adequar ao mesmo. O que alegam é que, caso fosse cumprido esse Código, muitas propriedades se tornariam economicamente inviáveis, bem como diminuiria significativamente a produção nacional, afetando a economia do país. O presente trabalho visa realizar uma reflexão teórica acerca da evolução do significado do termo desenvolvimento e da inserção da preocupação ambiental como condicionante para alcançá-lo. A partir disso, destaca-se a importância do cumprimento das leis brasileiras vigentes, bem como a responsabilidade que o setor agropecuário tem no processo de diminuição dos problemas ambientais. 2- Evoluções do conceito e das estratégias de desenvolvimento A noção de desenvolvimento vem, ao longo do tempo, sofrendo transformações em seu significado e nas metodologias utilizadas para alcançá-lo. Por ocasião de sua difusão nas pautas sociopolíticas e econômicas mundiais, no contexto pós II guerra mundial, de guerra fria e num cenário que buscava ser póscolonial, foi considerado como sinônimo de crescimento econômico, tendo no PIB/capita seu principal indicador. Esta concepção de desenvolvimento, baseada na industrialização, urbanização e burocratização, sofreu severas críticas pelos seus efeitos indesejados : deterioração ambiental, concentração urbana, desertificação rural e fracasso nas tentativas de reduzir as desigualdades sócio-econômicas. Tais críticas deram margem à urgência de se ultrapassar a noção de desenvolvimento etnocêntrica, conservadora e economicista que vinha tendo preeminência nas reflexões e ações relativas ao tema (SOUZA, 1996; 1997; GUERRERO, 1996). Assim, a inclusão e relevância de outras variáveis a serem consideradas nas abordagens sobre o desenvolvimento, como as questões culturais, sociais e ambientais, passam a ser defendidas e problematizadas pela literatura.

4 4 Passa-se, inclusive, a se defender que o desenvolvimento deve ser uma elaboração própria de cada realidade e cultura, em que um único modelo não pode ser aceito como dado, muito menos imposto de uma cultura ou de uma sociedade a outra (ESCOBAR, 1995; SACHS,1995; TUCKER, 1996). Na trajetória mais recente da noção de desenvolvimento, surgem diversos termos qualificativos do mesmo: endógeno, sustentável, regional, territorial, local etc. Neste processo, o espaço vem carreando mais importância nas preocupações sobre o desenvolvimento, até então hegemonizado pela dimensão do tempo, verdadeira obsessão da Modernidade, que se traduzia na ânsia pelo futuro e pela fé no Progresso. Porém, se o processo de modernização tendeu a por em primeiro plano a projeção para o futuro, hoje se volta a pensar mais no espaço - concretamente como território: o local, o regional, etc., desde um dado grupo social que, partindo de suas próprias condições e características sociais, trata de encarar a contemporaneidade. No desenrolar da Globalização configura-se também, fruto de uma nova estrutura de oportunidades, um movimento de localismo que, na ótica de diversos autores, deve ser promovido e apoiado (BECKER, 1997; YÁÑEZ, 1998). A esta dinâmica localista e, portanto particularista, que afeta aquela de caráter mais universalista, e que está envolvida no espectro de novas oportunidades do próprio processo de Globalização, redefinindo governos e sociedades municipais, tem-se comumente denominado de novo localismo (YÁÑEZ, 1998). A tendência universalista seria aquela que, fundamentada nos cânones iluministas da ciência moderna, acredita em valores gerais universais e na expansão unívoca do processo civilizatório aos moldes ocidentais. Ao mesmo tempo em que as sociedades contemporâneas atravessam processos globais de caráter universal, também tem suas dinâmicas locais. Para tanto, surgem estratégias de desenvolvimento centradas nas características e implicações dos atores locais que, ao mesmo tempo, buscam responder às novas estruturas de oportunidades resultantes do processo de globalização e as geradas em próprio âmbito local. Neste contexto, o meio rural não deve ser visto simplesmente como sustentação geográfica do setor agricultura, mas também como base de um conjunto diversificado de atividades e mercados potenciais, para que seus horizontes possam ser ampliados (YÁÑEZ, 1998).

5 5 FEATHERSTONE (1996), ao falar do termo localismo, diz que este ganha importância a partir das dificuldades de lidar com níveis ascendentes de complexidade cultural gerada a partir de uma conjuntura temporal específica da modernidade e com as dúvidas e ansiedades que esta provoca. Acrescenta que não se trata de considerar o local e o global como dicotomia separada no espaço e no tempo, mas de reconhecer que os processos de globalização e localização são indissociáveis na fase atual. O termo local é associado à noção de um espaço particular delimitado, com um conjunto de relações sociais baseadas em laços familiares e tempo de residência. A cultura local deve ser privilegiada, mas considerando que esta também é um terreno de lutas de poder (PIETERSEN, 1995). WOLF (1997, apud GALVÃO, 1998), considera globalização como a crescente interdependência econômica dos países em todo o mundo, gerada pela expansão no volume e variedade das transações de bens e serviços entre eles, dos fluxos de capital, bem como pela difusão mais rápida e abrangente da tecnologia. O local passa a exercer um papel fundamental devido ao aumento de repertórios culturais e recursos de vários grupos para criar novos modos simbólicos de afiliação e pertencimento, além do esforço para trabalhar e reformular o significado de signos existentes. O processo de globalização promove novas estruturas de oportunidades que podem ser aproveitadas e, por isso, o local deve ser considerado como crucial à capacidade de ação autônoma por parte dos atores locais, os quais devem estabelecer relações de competência e competição (YÁÑEZ, 1998). Nessa linha de argüição, BROSE (2002) indica que o desenvolvimento é uma questão de qualidade de vida e não pode ser definido apenas pela riqueza material. Este autor preconiza que, inerente ao conceito de desenvolvimento humano, está a idéia de que este é um processo de expansão das possibilidades de escolha para o indivíduo. Segundo ele, cada pessoa tem um conjunto cada vez maior de possibilidades e liberdades sobre como estruturar sua vida, sem, porém desconsiderar a liberdade de escolha das gerações futuras, considerando assim, a dimensão da sustentabilidade (BROSE, 2002, p ). Ao se referir ao desenvolvimento local esse mesmo autor alerta para a necessidade deste vir acompanhado de melhoria da qualidade de vida das pessoas

6 6 (desenvolvimento humano), levando em conta a sustentabilidade destes processos que precisam surgir de iniciativas locais, e não de decisões federais ou estaduais. Além disso, o desenvolvimento local pode ser uma opção na busca de abandonar a passividade e iniciar um esforço no sentido de aproveitar os recursos disponíveis e empregá-los na geração de emprego e riqueza nas localidades. Para os autores, o enfoque local para o desenvolvimento deve contar com os conhecimentos e experiências existentes, bem como deve considerar a possibilidade de criar em nível local o clima social necessário, baseado na articulação social (YRUELA e GUERRERO, 1994). Iniciativas que são capazes de gerar efeitos de desenvolvimento não podem ser ações de um indivíduo ou um grupo, mas sim iniciativas geradas e processadas dentro de um sistema de negociação permanente entre os diversos atores sociais que formam uma sociedade local. Da mesma forma, para ocorrer processos de planejamento local, são necessárias novas formas institucionais, que sejam capazes de estimular e integrar iniciativas existentes na sociedade local. Segundo o autor, processos de desenvolvimento local só serão possíveis através de um componente de identidade forte que estimule o potencial de iniciativas de um grupo social (AROCENA, 1993). Toda sociedade se nutre da própria história e constitui um sistema de valores interiorizado por seus membros. Para a existência de uma sociedade local, é necessário que as pessoas que habitam um território compartilhem identidades comuns, tenham uma maneira de ser que as distinga de outros indivíduos ou grupos. Portanto, uma sociedade local será um sistema de ações sobre um território limitado, produzindo valores comuns e bens localmente geridos. É possível observar locais que dificilmente podem ser considerados sociedades, devido à ausência de iniciativa própria, pois a iniciativa individual ou do grupo é o signo da existência do ator local (AROCENA, 1993). 3- A escassez dos recursos naturais como limitante do desenvolvimento?! Dentre as principais alterações ocorridas na evolução do conceito de desenvolvimento, nos concentramos, neste momento, especialmente na inclusão da

7 7 preocupação com o meio ambiente como condicionante do mesmo, bem como os motivos que levam a essa inclusão. Ainda na década de 1980, MORIN (1984) já alertava que um processo de desenvolvimento deveria prever a diminuição dos impactos e da pressão sobre os recursos naturais, caso contrário se caracterizaria como crescimento econômico apenas. SACHS (1995) também contribui nesse sentido ao ressaltar a importância do aproveitamento dos recursos naturais sem destruir o capital da natureza. Complementa destacando que o desenvolvimento deveria seguir uma hierarquização: o social no comando, o ecológico enquanto restrição assumida e o econômico como papel instrumental. Um dos principais marcos no avanço das preocupações com as questões ambientais foi manifestado no relatório de Brundtland que, em julho de 1989, previu a adoção a nível mundial de políticas baseadas em desenvolvimento sustentável. Essas preocupações partem da possibilidade do esgotamento dos recursos naturais da terra, já que seus limites não são respeitados. Por um lado, temos o consumo desenfreado de recursos pelos indivíduos que retornam ao meio em forma de resíduos, por outro lado, as fontes de recursos e os locais de destinação de detritos têm uma capacidade limitada para suportar o nosso sistema econômico. Nesse contexto, o imprescindível é manter o tamanho da economia global dentro dos limites e da capacidade que os ecossistemas têm para sustentá-lo (GOODLAND, 2001). Além de apresentar os problemas, GOODLAND (2001) alerta para algumas mudanças concretas que podem ser feitas. Entre elas: a busca de produção com sistema menos intensivo em consumo de recursos; aceleração de estudos técnicos que aumentem a eficiência\produtividade dos recursos. Porém, o autor alerta que só isso não é suficiente, a mudança precisa ser mais radical. Para ele, a escassez de dinheiro não limita a economia, o que limita é a escassez de capital natural e de vontade\iniciativa política no mundo industrializado. DALY (2000) tem um raciocínio próprio para explicar as questões ambientais no contexto do desenvolvimento. Defende a tese do mundo vazio versus o mundo cheio, como sendo dois processos históricos diferenciados do desenvolvimento econômico mundial. Na fase histórica do mundo vazio, quando a escala de presença humana na biosfera era reduzida, o capital formado pelo homem desempenhava um fator limitador. Já na fase do mundo cheio, a produtividade do

8 8 capital formado pelo homem se vê cada vez mais limitada pela decrescente falta de disponibilidade de capital natural. O autor destaca que a ciência econômica que trabalha com a hipótese do mundo cheio não consegue se legitimar na comunidade científica, dificultando uma mudança de vertente tão necessária para a busca de sustentabilidade. Na visão dominante, os fatores de capital natural e de formação humana são substitutos. Porém, se assim fossem, a escassez de um dos fatores não limitaria significativamente a produção\reprodução do outro. DALY (2000) destaca que isso não ocorre e, nesse caso, defende a tese da complementaridade desses fatores, não os considerando como substitutos. Afirma isso visto que a acumulação de capital de formação humana exerce pressão sobre as reservas de capital natural. Como este último não é um bem de livre disposição, passa a ser um limitador para o desenvolvimento do fator capital de formação humana, logo, esses fatores se complementam. Nessa era do mundo cheio, é preciso dirigir os investimentos, até então destinados a acumulação de capital de formação humana, para a restauração e a preservação dos recursos naturais. Bem como a tecnologia deve prever o aumento da produtividade do capital natural. Caso essas duas atitudes não forem tomadas, o comportamento será antieconômico. CAPRA (2001) também alerta para a insustentabilidade do planeta e a necessidade de uma mudança de paradigmas para frear os processos que degradam e ameaçam a vida. O autor proporciona uma nova e importante base para políticas ecológicas, visando a construção e sustentabilidade de comunidades sem colocar em risco as oportunidades para as futuras gerações. Além disso, abre caminho para a interdisciplinaridade, apresentando novas perspectivas sobre a natureza da vida. Para CAPRA (2001), nós humanos construímos sociedades baseadas na hierarquia da dominação e submissão, sendo que a organização em rede resolveria esta questão, transformando as sociedades em agrupamentos igualitários. Quanto mais estudamos os principais problemas de nossa época, mais somos levados a perceber que eles não podem ser entendidos isoladamente. São problemas sistêmicos, o que significa que estão interligados e são interdependentes (p. 23). Acrescenta a isso, que as únicas soluções viáveis, sob o ponto de vista sistêmico, são as sustentáveis. Seu livro A Teia da Vida faz com que reflitamos sobre a complexidade que envolve a vida em todos os sentidos. Uma complexidade

9 9 sustentada e ampliada pelos processos sistêmicos que envolvem as coisas e os seres. DRUMMOND (2006) mostra que as questões ambientais têm sido construídas, ao longo da história, prioritariamente por cientistas das ciências naturais e tecnológicas. Os cientistas sociais, por outro lado, passaram a habitar nesse campo retardatariamente e buscam resistir à primazia dos cientistas naturais e, muitas vezes, passam a ignorá-los ou criticá-los erroneamente (insensíveis aos problemas sociais; naturalistas, preocupados apenas com plantas e animais; etc.). O autor recrimina esse comportamento, visto que, por mais que os cientistas naturais tenham errado em alguns aspectos, fizeram grandes avanços tendo, os cientistas socias, muito que aprender com eles e vice-versa. Ao falar do desenvolvimento sustentável, o autor censura a dimensão ecológica do conceito ao dizer que carece de originalidade. Esse conseito foi estabelecido a muitos anos atrás nas ciências biológicas (baseado no princípio de capacidade de carga) e tem como única novidade a aplicação sistemática nos estudos de sociedades humanas. Ou seja, é originado de trabalhos de cientistas naturais que se interessaram nas questões ambientais e humanas. Como complementos a esse conceito de capacidade de carga, a sustentabilidade incorpora os princípios: equidade social e econômica; solidariedade intergeracional. Princípios estes que são, segundo o autor, mais éticos ou normativos do que propriamente científicos. A partir desse texto de DRUMMOND (2006), pode-se observar a importância que a ciência natural desempenhou ao longo da história no que se refere ao estudo das questões ambientais. Além disso, nos faz valorizar a necessidade de uma conversação e complementaridade entre as ciências sociais e naturais e não a simples oposição e crítica. ACSELRAD (2002), ao fazer um resgate histórico, destaca as discussões (já com mais de duas décadas) acerca das ligações existentes entre raça, pobreza e poluição. Ou seja, a relação entre problemas ambientais e desigualdade social, a qual aponta a necessidade de incluir variáveis sociais nos tradicionais estudos de avaliação de impacto. Essa discussão traz a tona o fato de que os mecanismos de mercado trabalham na direção da desigualdade ambiental, visto que os mais baixos custos de localização de instalações com resíduos tóxicos direcionam para as áreas onde os pobres residem.

10 10 Destaca-se ainda, que o capital tem sua força calcada na capacidade que tem de se deslocalizar. Sua maior mobilidade permite que especialize gradualmente os espaços, produzindo uma divisão espacial da degradação ambiental e gerando uma crescente coincidência entre a localização de áreas degradadas e de residência de classes ambientais que tem menor capacidade de se deslocalizar, ou seja, que não têm tanta mobilidade. Pode-se perceber que se reafirmam as questões de degradação ambiental e a forma como os resultados negativos são socializados e concentrados nas populações negras e pobres. Estas por sua vez, detentoras de menos poder e sem possibilidades de mudança, acabam por conviver com os riscos e sofrer as conseqüências. Diante disso, cabe destacar a importância que os movimentos sociais ambientais têm para amenização dos problemas. Muitas vezes uma classe social superior se apropria dos benefícios de um processo produtiva e deixa às classes inferiores as externalidades negativas. Corroborando essas idéias, MIELGO E GUZMÁN (1995) fazem uma crítica ao (falso) discurso ecologista desenhado pelos organismos internacionais. Esse discurso, através de uma construção teórica eco tecnocrática, transmite a mensagem de que o planeta está em perigo por que os países pobres têm um grande crescimento de população e agridem o meio ambiente, devido a sua pobreza e a ofensiva apropriação dos recursos naturais. Porém, os autores apontam outra causa: os países ricos desenvolveram uma forma de produção e consumo que consome muita energia e recursos, bem como contaminadora e destruidora do equilíbrio natural. O desproporcional e exagerado consumo de certos grupos humanos está baseado no desperdício de recursos e energia, contaminando e destruindo ecossistemas. Para os autores, a taxa de transferência de energia e materiais para esses grupos, por parte de outros etnoecossistemas, corresponde à transferência de valor de pobres para ricos. Nesse caso, existe uma hierarquia ecológica dos etnoecossistemas centrais (grandes consumidores) aos etnoecossistemas periféricos (consumo endosomático). Esse modelo Centro-Periferia demonstra a falsa noção que o centro tem de que direcionando os efeitos negativos para a periferia não serão atingidos. Porém, os danos ambientais não se restringem aos locais que são degradados, espalhando

11 11 os efeitos negativos para todo o mundo, em maior ou menor grau, como o exemplo do aquecimento global. Para a superação dos problemas ambientais destacados, é preciso trabalhálos sob uma perspectiva interdisciplinar, que reflita fortemente a teoria desenvolvimentista e suas conseqüências negativas para o meio ambiente. O ambiente é mais do que uma realidade visível, é uma convergência de processos físicos, biológicos e simbólicos, que por meio das ações econômicas, científicas e técnicas do homem são reorganizados e reconduzidos (LEEF, 1998). Não existe um instrumento, seja ele econômico, ecológico ou tecnológico, capaz de calcular o valor real da natureza na economia, ou seja, valorá-la. Isso porque esses valores dependem de percepções culturais, direitos comunitários e interesses sociais que são estabelecidos fora do mercado. Dessa forma, a internalização de custos ecológicos e das condições ambientais da produção apontam para a necessidade de caracterização dos processos sociais que determinam o valor da natureza. Nesse contexto, o ambientalismo defende a idéia que o desenvolvimento sustentável não se limita a equilibrar conservação e desenvolvimento, mas também, que deve levar a pensar o ambiente como potencial para um desenvolvimento alternativo, ou seja, construir um novo paradigma produtivo, que integre a natureza e a cultura como forças produtivas (LEEF, 1998). A partir disso, LEEF (1998) introduz o termo ética ambiental, o qual vincula a conservação da diversidade biológica do planeta com o respeito a heterogeneidade étnica e cultural da espécie humana. Toda a problemática ambiental gerada pelo desenvolvimento abriu espaço para um movimento (na teoria e na prática) que busca compreender as causas e resolver os efeitos na qualidade de vida e condições de existência da sociedade. A maximização das ganâncias e a busca de excedentes econômicos gera(ou) um custo social da destruição ecológico e da degradação ambiental que impulsionou a emergência de novos atores sociais, movidos por valores, direitos e demandas, os quais orientam a construção de uma racionalidade ambiental. Estamos enfrentando, em nosso país, um processo de busca de mudanças em nossos hábitos. Processo este capitaneado por muitas organizações e instituições, as quais utilizam, para isso, os meios de comunicação mais diversos, buscando o alcance de um maior número de indivíduos.

12 12 Porém, levantam-se as questões: estão essas organizações e instituições cientes das reais necessidades dessas mudanças? Ou estão seguindo apenas um modismo, no qual obtêm vantagens competitivas as empresas que acrescentam aos seus objetivos as expressões: responsabilidade social ; responsabilidade ambiental, sustentabilidade", etc.? Estão essas organizações dispostas a buscar um equilíbrio entre os fatores social, econômico, ambiental e cultural? E a população em geral, está disposta a buscar esse equilíbrio? Sabe da real necessidade da mudança ou segue também o modismo? 4- As leis e a agricultura no contexto de escassez de recursos naturais Dentro do contexto de necessidade de preservação dos recursos naturais, a agricultura tem um papel importante, já que é no meio rural que se concentra a maioria desses recursos. GUZMÁN e NAVARRO (1990) tratam dos problemas que geram a insustentabilidade, focando a participação da agricultura nesse processo. Segundo eles, não é a natureza que está em perigo e sim a sociedade humana que está caminhando para a extinção. A agricultura contribui para isso por ser um resultado das pressões socioeconômicas que a sociedade realiza sobre os ecossistemas naturais, produzindo uma evolução integrada entre cultura e meio ambiente. Nesse sentido, aponta-se a necessidade de uma mudança na forma de produção e consumo atuais. Para isso, uma importante transformação deveria ocorrer nas ciências, com a integração de uma dimensão ecológica nos estudos tradicionais de mudanças sociais na agricultura, bem como a formulação de elementos que demonstrem a inseparabilidade dos sistemas sociais e ecológicos. Para isso, é preciso ocorrer uma reconsideração das teorias que estabeleceram uma visão do processo histórico na agricultura (GUZMÁN e NAVARRO, 1990). Como uma opção de melhoria das teorias de análise do meio rural, os autores citam a noção de comunidades locais. Nesse caso, seria um conceito descritivo das entidades locais que possuem recursos e formas de organização econômica e política, bem como traços culturais próprios. Ao invés do conceito de modo de produção, se utilizaria forma social de exploração, o qual teria outro nível de análise que permitiria estudos de caso de base qualitativa, explicando melhor a realidade local.

13 13 TONIAL et al. (2005) destaca que no estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, o uso e a ocupação da terra sempre estiveram associados à práticas agressivas ao meio ambiente, destacando que a busca pelo desenvolvimento a qualquer custo pode trazer efeitos irreversíveis para os ecossistemas, as paisagens, a biosfera e sua diversidade biológica. O equilíbrio entre o ambiente e o desenvolvimento é apontado como o único caminho para assegurar o futuro da Terra. Para tanto, é necessário repensarmos as necessidades humanas em relação à limitação ecológica do planeta (SATO & SANTOS, 1999). A biodiversidade é essencial para promoção do equilíbrio e da estabilidade dos ecossistemas, também possui um potencial econômico, especialmente por ser a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais, além de ser fonte estratégica para a indústria da biotecnologia. Efeitos negativos da produção agropecuária, como o desmatamento, a erosão acelerada, a contaminação química dos solos, recursos hídricos e atmosfera, além do risco direto e indireto à própria saúde humana, resultam de modelos e técnicas adotadas nos agroecossistemas dominantes no mundo, causando sérios impactos ao meio ambiente (PINTO e CRESTANA, 1998). Além disso, FERREIRA (1999) corrobora destacando que a expansão agrícola gerou destruição da cobertura florestal nativa e o empobrecimento do solo que, em estágios mais avançados, permitiu a ação de processos erosivos, assim como o aparecimento de etapas iniciais de arenização em algumas áreas. A erosão é considerada pelo autor como um problema ambiental e econômico grave, geralmente resultante da inadequação dos métodos de exploração, da inexistência de práticas conservacionistas, assim como pelas características intrínsecas dos solos e do regime pluviométrico. Torna-se qualidade importante para a melhoria dessas condições, o planejamento ambiental, que vem como uma forma de mitigar os impactos ambientais decorrentes desses conflitos e do acesso inadequado aos recursos do solo. No Brasil existem diversas leis que visam a diminuição dos impactos ambientais negativos, destacando o Código Florestal, a Constituição Federal de 1988, o Código Civil de 1916 e o Estatuto da Terra. A maioria delas tem uma repercussão maior no meio rural e teriam efeitos positivos caso fossem cumpridas. AHRENS (2003) destaca que o conteúdo normativo do Art. 1º do Código Florestal Brasileiro, o qual foi instituído pela Lei n 4.771/65, reflete uma política

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