Curso de Fotografia. Edição 01 Julho/04

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1 Curso de Fotografia Edição 01 Julho/04

2 Apresentação Esta apostila tem o objetivo de proporcionar ao estudante um conhecimento básico sobre a fotografia. Nela estão inclusos o funcionamento dos diferentes tipos de câmeras fotográficas, seus acessórios, noções sobre os diversos tipos de filmes, composição e enquadramento. Este é somente o passo inicial para aqueles que querem fazer do ato de fotograr uma profissão. A fotografia é um tema fascinante e complexo e que exigirá do aluno dedicação, aprendizado e pesquisa durante toda a sua futura carreira.

3 Sumário APRESENTAÇÃO...3 SUMÁRIO... 4 UM PEQUENO HISTÓRICO DA FOTOGRAFIA... 6 VALE A PENA CONHECER...9 VISUALIZAÇÃO...10 A CÂMERA FOTOGRÁFICA...13 OS DIVERSOS TIPOS DE CÂMERAS FOTOGRÁFICAS Câmeras simples Câmeras automáticas Câmeras ajustáveis ou manuais COMPONENTES DA CÂMERA FOTOGRÁFICA...16 CORPO DA CÂMERA DIAFRAGMA...16 Profundidade de campo OBTURADOR Combinação velocidade-abertura DISPARADOR...21 INDICADOR DE SENSIBILIDADE DO FILME VISOR...23 CONTADOR DE EXPOSIÇÕES...23 MECANISMO DE TRANSPORTE DO FILME FOTÔMETRO...23 OBJETIVAS...25 Tipos de objetivas Tubo de extensão: Fole de extensão: OUTROS TIPOS DE CÂMERAS CÂMERAS DE GRANDE FORMATO...32 O FILME...34 SUB-EXPOSIÇÃO...35 SUPER-EXPOSIÇÃO...35 FLASH Flash eletrônico embutido Flash descartável...37 Flash manual Flash eletrônico controlado por fotocélula Números-guia Manuseios e cuidados...38 Flash fora da câmera...38 Flash rebatido...38 Flash com luz do dia...39 Ação na hora de fotografar... 39

4 ACESSÓRIOS TRIPÉ...41 MOTOR DRIVE FILTROS Tipos básicos de filtros PRINCÍPIOS DA COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA ENQUADRAMENTO...49 LUZ...50 LUZ LATERAL LUZ VERTICAL...50 LUZ FRONTAL...50 LUZ POSTERIOR DEFEITOS COMUNS NA FOTOGRAFIA...53 FICHA TÉCNICA... 55

5 Um pequeno histórico da fotografia No século XVI inovações e descobertas no campo da física e da química possibilitaram o surgimento de diversos inventos científicos. No ano de 1556, por exemplo, o alquimista Fabrício verificou que o cloreto de prata enegrecia quando exposto à ação da luz, um dos princípios básicos da construção da imagem fotográfica. O mais antigo desenho conhecido de uma câmera escura construída data de 1544 e foi feito pelo médico e matemático holandês Reinerws Gemma Fristus. Este engenho se destinava à observação de eclipses solares sem que houvesse riscos para os olhos. Tal câmera consistia em um pequeno orifício na parede externa de um quarto escuro. Os raios solares atravessavam este orifício e projetavam uma imagem invertida em uma tela colocada na parede oposta à do orifício. Câmera escura Em 1560, J.B. Porta aperfeiçoou em Nápolis a câmera escura colocando nela uma lente bi-convexa, o que melhorou a qualidade da imagem. Em 1604 o cientista italiano Angelo Sala observou o escurecimento de um composto de prata provocado pela exposição do mesmo ao Sol. O problema da época consistia em interromper tal reação, de forma que a imagem não desaparecesse pelo enegrecimento total do composto de prata. Em 1725 Johan Heinrich Schultze, professor de medicina da Universidade de Aryolf, na Alemanha, observa o enegrecimento do nitrato de prata em contato com a luz. Após algumas experiências certifica-se de que o processo poderia gravar imagens. Em 1777 o sueco Schelle descobriu que o cloreto de prata ativado pela luz é insolúvel no amoníaco. Com isso passou a ser possível dissolver o cloreto de prata não exposto à luz, fazendo com que somente permanecesse sobre a chapa a parte sensibilizada. Em 1780 o francês Charles conseguiu obter imagens sobre um papel branco impregnado de cloreto de prata. Em 1802 o inglês Wedgwood utilizou azoto de prata para obter desenhos brancos sobre um fundo escuro.

6 Em 1813 o francês Joseph Niecéphore Niepce, inventor do litógrafo, pesquisando um método automático de copiar desenhos a traço nas pedras de litografia, desenvolveu o processo de Heliogravura (do grego hélios = sol e do francês gravura = gravura). Joseph Niecéphore Niepce Em 1822 Niepce colocou suas chapas de vidro revestidas por um verniz de asfalto dentro de uma câmera escura e apontou a lente através da janela do sótão de sua casa em direção ao pátio externo. Niepce deixou a objetiva aberta por cerca de 8 horas. A imagem foi fixada na chapa através de uma mistura de óleos. Em 1826 Niepce conseguiu obter aquela que é considerada a primeira verdadeira fotografia, ou seja, a primeira imagem inalterável produzida pela ação da luz. Apesar disso o processo heliográfico de Niepce era inadequado para as reproduções comuns. Em 1820 o francês Louís-Jacques Mandé Daguerre, associado ao pintor Bouton, passou a utilizar a câmera escura para obter quadros. Louís-Jacques Mandé Daguerre Em 1827 Niépce recebeu uma carta de Daguerre que lhe relatava seu interesse em gravar imagens. Anos mais tarde Niépce e Daguerre passaram a trocar correspondências sobre seus trabalhos. Em 1829 tornaram-se sócios, mas continuam trabalhando em separado e relatando suas experiências por carta. Niépce faleceu em Daguerre prosseguiu suas experiências e em 7 de janeiro de 1839, já satisfeito com seu novo processo fotográfico, dispôs-se a anunciá-lo à Academia Francesa de Ciência, que passou a chamá-lo de Daguerreótipo.

7 Somente em agosto de 1839, depois que a autenticidade de seus retratos foi posta em dúvida, é que ele revelou que o composto usado era iodeto de prata, mais eficaz que os compostos usados por Schulze e Wedgwood. Nos Daguerreótipos as imagens eram fixadas de maneira permanente. Estes compostos químicos são atualmente conhecidos como tiossulfato de sódio. Daguerre vendeu sua invenção ao governo francês, recebendo en troca uma pensão vitalícia de 6 mil francos. O daguerreótipo era uma peça única de cobre banhada com sais de prata tratada com vapores de iodo e revelada com mercúrio aquecido. Para tornar a imagem inalterável bastava submergí-la em uma solução aquecida de sal de cozinha. O tempo de exposição para obter os primeiros daguerreótipos variava entre 15 e 30 minutos. Este tempo foi reduzido drasticamente depois que o húngaro Josef Petzval fabricou, em 1830, uma lente dupla (acromática), bem mais clara que as utilizadas até então. Entretanto a daguerreotipia ainda não era o processo definitivo, pois através dela obtia-se apenas um positivo, ou seja, uma única fotografia. Por volta de 1835 o inglês William Henry Fox Talbot obteve as primeiras fotografias em negativo. Mas ele levou cerca de 5 anos para descobrir que, utilizando iodeto de prata, o tempo de exposição se reduziria para menos de 1 minuto. Seu processo passou a ser conhecido como Calótipo e mais tarde, Talbótipo. As linhas não eram bem definidas o que tornava os detalhes apagados e enevoados. O calótipo passou a ser usado mais para reproduzir imagens de arquitetura, paisagens e naturezas mortas. Em 1851 Frederick Scott Archer inventa o processo de colódio úmido, também chamado de Chapa Úmida. Quando fotografado em boas condições de luz em estúdio, obtinha-se negativos ricos em detalhes e textura, o que permitia a obtenção de muitas cópias. Entre seus usos estavam os retratos de políticos e atores. Mas seus exemplos mais famosos são as fotografias tiradas por Roger Fenton durante a Guerra da Criméia e por Mathew Brady na Guerra de Secessão Norte Americana. A popularização deste processo foi a responsável pela morte do daguerreótipo. Com o surgimento da fotografia surge também uma nova profissão: o fotógrafo. Casas especializadas em instrumentos óticos e laboratórios especializados em químicos usados para as revelações fotográficas também começaram a aparecer. Em mil americanos produziram 3 milhões de fotografias. Em 1856 a Universidade de Londres incluiu a fotografia no seu currículo. Em 1861 surge a celulose e com ela o filme flexível. Gaudin produziu as primeiras emulsões gelatinosas. Em 1869 surge a primeira fotografia colorida. Em 1871 Richard Leach Maddox produziu a primeira chapa manipulável usando gelatina para fixar o bormeto de prata sobre a base de vidro ou de celulose. Com isso já não era mais necessário untar as chapas antes da exposição ou revelá-las imediatamente após a fotografia ser tirada. Esse foi um passo importante para a popularização da fotografia. Em 1880 McKellen patenteou a primeira máquina fotográfica reflex, na qual o espelho deslocava-se automaticamente durante a exposição, ligado a um obturador de cortina. Em 1881 George Eastman funda a Eastman Dry Plate Company. Em 1888 esta empresa lança a Kodak, primeira câmera fotográfica portátil com filme de rolo. Em 1922 surge o Ektachrome, primeiro filme colorido lançado pela Kodak. Em 1925 é lançada a câmera Leica, precursora das câmeras 35mm. Em 1936 é lançado o Kodachrome 35mm. Em 1949 surge a Polaroid para fotografias em preto e branco, máquina que produz fotos instantâneas. Em 1963 surge a Polaroid colorida.

8 Vale a pena conhecer Segundo Henri Cartier-Bresson, mago da fotografia preto e branco e do flagrante, fotografar é colocar numa mesma mira, a cabeça, o olho e o coração. É uma maneira de gritar, de se liberar, e não de aprovar ou afirmar a sua própria originalidade. É em suma, uma maneira de viver. David Hamilton considera a composição e a iluminação aspectos secundários. Para ele o importante é captar a poesia presente no momento em que ele fotografa. Hamilton sempre preferiu usar trechos de poemas para divulgar seus trabalhos ao invés de dados técnicos. Brian Seed, fotógrafo norte-americano, iniciou sua carreira trabalhando na Editora Time-Life. Atualmente produz audiovisuais com fins educativos para diversas escolas. Kenneth Griffths não é considerado um fotógrafo convencional. Ele utiliza uma câmera de estúdio, fabricada a mão pela Gandolfi Brothers, de Londres. Suas fotos são sempre tiradas com exposição longa e pequenas aberturas na objetiva. Adam Woolfitt prefere as paisagens e arquiteturas com pouca iluminação. Tessa Traeger é especialista em naturezas mortas com equilíbrio nas cores. Por sua vez Ernest Haas, hoje considerado um mestre da fotografia colorida, afirma: A fotografia é uma transformação e não uma reprodução do mundo. O brasileiro Sebastião Salgado é considerado atualmente o maior fotógrafo de temas sociais. Trabalhando sempre em preto e branco com máquinas Leica e filme TRI-X 400, ele está há anos registrando a migração de populações devido a motivos políticos e sociais. Este economista que começou a fotografar quando fazia seu doutorado em Paris, também já registrou as lutas pela terra e o mundo do trabalho. Salgado também já foi diretor da Magnum, importante agência de fotografia criada por Cartier-Bresson. Klaus Mitteldorf, brasileiro, prefere explorar a cor. Ele tem muitos trabalhos em revistas como Playboy e Vogue. Mitteldorf morou anos na Alemanha, onde realizou trabalhos com saturação de cores. A catarinense Lair Leone Bernardoni evoca em suas fotografias atmosferas oníricas. Ela possui um controle muito bom sobre o uso de filtros e luz natural. Ansel Adams, considerado o mestre da fotografia de natureza em preto e branco, tinha na reprodução precisa dos detalhes a sua mais forte característica. Extremamente técnico, Adams criou o Sistema de Zonas, onde a previsualização da imagem e o seu resultado ampliado em papel acontecia antes mesmo do click final.

9 Visualização O termo visualização se refere a todo o processo emocional-mental da criação de uma foto, e como tal, é um dos mais importantes conceitos da fotografia. Ele inclui a habilidade de antecipar uma imagem ampliada antes mesmo de se realizar a exposição. No processo criativo isto tudo pode ser ensinado e praticado. Porém, os domínios da visão pessoal e do insight, o olhar criativo do individuo, estes já não podem ser ensinados, somente reconhecidos e encorajados. A fotografia envolve uma série de processos mecânicos, óticos e químicos que se localizam exatamente entre o objeto e a fotografia deste objeto. Cada etapa do processo nos deixa um pouco mais distantes do objeto e mais próximos da fotografia do objeto propriamente dita. Mesmo a mais realista das fotos não é a mesma coisa que o objeto real, somente sua representação, separados pelas variadas influências do sistema fotográfico. O fotógrafo até pode escolher e dar mais ênfase, ou não, a estas separações da realidade, mas ele não pode eliminá-las completamente. O processo fotográfico se inicia com o sistema câmera/lente/obturador, que vê de uma forma semelhante, mas não idêntica, ao olho humano. A câmera, por exemplo, não se concentra no centro do seu campo de visão como o olho faz, mas vê tudo com igual claridade. O olho varre o objeto para incluí-lo totalmente, enquanto a câmera registra o todo de forma fixa. Depois temos o filme, que possui uma sensibilidade que é somente uma fração daquela que o olho possui. Entender este processo, sua capacidade e seus limites é a tarefa do estudante e do fotógrafo na busca do controle total sobre a criação e qualidade da imagem final. Se falharmos na compreensão deste sistema ou optarmos pelo controle automático do processo, estaremos permitindo que o sistema dite os resultados, ao invés de possuírmos o comando para elaborar os nossos próprios resultados.

10 A câmera fotográfica basica De forma bem simples, qualquer câmera fotográfica é um instrumento de fazer imagens em uma superfície. Este modo de produzir imagens já era conhecido há séculos e baseou-se no princípio ótico da câmera escura. Como o nome indica, câmera escura é um compartimento à prova de luz. Pode ser um cômodo da casa, uma caixa qualquer ou mesmo uma lata. O principal é que esta câmera escura seja totalmente fechada e não deixe entrar luz. Toda câmera escura necessita que em uma de suas faces haja um pequeno orifício. Por este orifício a luz penetrará e formará na face oposta a este furo a imagem do que estiver do lado de fora da câmera escura. Observe que no princípio ótico da câmera escura ocorre um curioso fenômeno: A imagem se forma invertida. Isto se deve ao fato de que a luz caminha em linha reta. Ao passar pelo orifício, os raios continuam percorrendo a trajetória anterior. Assim os rais de luz que se dirigem do objeto para baixo, atravessam o orifício e continuam descendo até atingirem a parte inferior da parede oposta ao orifício; inversamente, os raios de luz de baixo alcançam a parte superior da mesma parede, produzindo uma imagem invertida. As câmeras fotográficas não são nada mais que câmeras escuras, que no lugar do orifício possuem uma lente e diafragma por onde passa a luz e na face oposta um material sensível à luz: o filme. Este é o princípio de todas as câmeras fotográficas atuais, desde as mais simples até as mais modernas. A diferença entre elas está na sofisticação e eficiência com que

11 realizam este trabalho, que é sempre o mesmo: Fazer com que a luz, controlada, atinja o filme e produza um imagem.

12 A câmera fotográfica A câmera fotográfica é hoje um objeto comum utilizado tanto por hobby quanto para trabalho. Isto faz com que existam diversos tipos de equipamentos, cada um voltado para uma aplicação específica. Existem câmeras descartáveis que vêm com o filme lacrado, automáticas para uso cotidiano, impermeáveis para fotografia dentro d água, digitais, profissionais, câmeras para fotografia panorâmica, entre outras. Você não precisa conhecer a fundo cada um destes equipamentos, mas deve saber quais existem para poder escolher o mais adequado à cada aplicação específica. Também é muito importante que você conheça os componentes das câmeras fotográficas, que serão iguais ou bastante semelhantes mesmo nos modelos diferentes. Conhecendo estes componentes você terá boas chances de conseguir trabalhar com um equipamento que nunca viu antes e tirar o melhor proveito dele. É muito importante conhecer as limitações de cada câmera, seja ela simples, automática ou manual, para que se possa obter boas fotos. Os diversos tipos de câmeras fotográficas Didaticamente, podemos classificar as câmeras fotográficas em: - simples - automáticas - ajustáveis ou manuais Câmeras simples O que caracteriza uma câmera simples é o fato de que praticamente não possui controles. Nela o foco é fixo, ou seja, tudo o que estiver a mais de 1,20 metros de distância estará em foco. O visor na maioria das vezes é direto, não através da lente, o que significa que aquilo que estamos vendo pode não ser exatamente o que está sendo registrado no filme. Ela também não possui controles de abertura do diafragma e velocidade, sendo que somente podemos escolher se a foto será tirada sob o sol, dia

13 nublado ou com uso de flash. Geralmente também não podemos selecionar o tipo de filme utilizado. Quando muito, algumas permitem escolher entre ASA 100 ou 400. Possuem a vantagem de serem mais leves, compactas e baratas. Recomendações para o uso de uma câmera simples: a) Segurar a câmera com firmeza. A câmera simples tem baixa velocidade do obturador, geralmente 1/60 para dias nublados e 1/125 para dias com sol. Por isso é necessário segurá-la com firmeza para que a foto não saia tremida. Em dias nublados procure um ponto de apoio, seja fixando os braços bem junto ao corpo ou colocando a câmera em um suporte fixo. b) Manter a distância correta. A lente da câmera simples é pré-ajustada para perfeita focalização a partir de 1.20m. Assim, mantenha essa distância mínima do assunto a ser fotografado, pois distâncias menores resultarão em fotos fora de foco. c) Enquadrar o assunto com perfeição. Procure através do visor fazer o enquadramento do assunto a ser fotografado. Se estiver fotografando uma pessoa, coloque-a em destaque no quadro, mantendo uma margem de segurança acima e abaixo, para evitar cortes de partes do corpo. d) Observar as condições de luz. Deve-se observar as condições de luz antes de cada exposição e ajustar a câmera para sol ou nublado. O período compreendido entre duas horas após o nascer do sol e duas horas antes do pôr-do-sol é o mais indicado para tirar fotos. Usar flash dentro de casa, pois as câmeras simples não produzem fotos com luz ambiente muito fraca, a menos que permita utilizar filmes mais sensíveis, como de ASA 400. Fotos contra o sol e na sombra não devem ser tiradas com câmeras simples, mas se forem necessárias, use o flash. Câmeras automáticas Estas câmeras tem este nome porque possuem uma fotocélula que regula automaticamente a abertura do diafragma ou a velocidade do obturador ou ambos, porém alguns modelos podem oferecer também o controle manual de abertura e velocidade. As câmeras automáticas possuem maior versatilidade que as câmeras simples, embora tenham limitações que impedem sua utilização sob determinadas condições de luz. Deve-se ter os mesmos cuidados indicados para o uso de uma câmera simples:

14 Segurar corretamente e com firmeza Manter a distância correta. Alguns modelos de câmeras automáticas permitem a focalização a partir de 90 centímetros. Enquadrar com perfeição, sem esquecer uma margem de segurança acima e abaixo do quadro, para evitar cortes da cabeça ou dos pés Observar as condições de luz As câmeras automáticas em geral tem um indicador que avisa quando há pouca luz para fotografar. Nestes casos é necessário o uso do flash, que em muitas câmeras é acionado automaticamente toda vez que a máquina percebe que o ambiente está escuro. As fotos contra a luz ou em ambientes com luz e sombra devem ser evitadas, pois a fotocélula não consegue fazer uma leitura correta quando há no mesmo quadro cenas com muitas luz e cenas com pouca luz. Para se fotografar dentro de casa na maioria das vezes é necessário o uso do flash. As câmeras automáticas podem possuir visor direto, como grande parte das simples ou serem mono-reflex (visão através da lente - SLR) como na maioria das câmeras manuais. Câmeras ajustáveis ou manuais Este tipo de equipamento é comumente utilizado por aqueles que desejam ter um controle maior sobre o resultado de suas fotografias. Geralmente elas são do tipo reflex, ou seja, a imagem que vemos no visor é exatamente aquela que será impressa no negativo, pois esta passa através da lente. Existem dois tipos de câmeras reflex: as mono-reflex (SLR Single Lens Reflex) e as bi-reflex (TLR Two Lens Reflex). Câmera mono-reflex Por serem de ajuste manual, estas câmeras possibilitam que se dê efeitos às fotografias tais como desfocar o fundo, tirar fotos sem flash em ambientes internos ou com pouca iluminação, utilizar diversas fontes de luz sincronizadas, fazer múltiplas exposições sobre um único fotograma e muitos outros recursos. Além de todas estas vantagens, as câmeras SLR permitem ainda a troca das objetivas, possibilitando assim a criação de um sistema fotográfico mais completo e versátil, onde o fotógrafo pode contar com o uso de variadas lentes, desde grande angulares até teleobjetivas.

15 Componentes da câmera fotográfica Existem componentes básicos que todas as câmera fotográficas, não importa se simples, automáticas ou manuais, possuem. Por exemplo, todas as câmeras tem objetiva e diafragma. Conhecendo estes componentes você terá um melhor domínio do equipamento, independente da marca ou modelo. Corpo da câmera Podemos dizer que tudo o que não é objetiva ou acessório faz parte do corpo da câmera. Nele estão o porta-filme, a cortina (obturador), o visor, todos os encaixes (para objetivas, flash e cabos) e os controles de velocidade do obturador, disparador, timer ou temporizador, abertura do compartimento do filme, escolha da sensibilidade do filme, etc. É comum fotógrafos profissionais que carregam em suas bolsas dois ou mais corpos para a eventualidade de ocorrerem problemas elétricos ou mecânicos em um deles. Nestes casos todos os corpos geralmente possuem o mesmo encaixe de lentes, ou seja, todos eles aceitam as mesmas objetivas e com isso o fotógrafo não precisa carregar também dois ou três conjuntos de objetivas. Diafragma

16 É um mecanismo existente no interior da objetiva que possibilita controlar a quantidade de luz que irá atingir o filme. Quanto mais aberto estiver o diafragma mais luz chegará até o filme. Os valores de abertura do diafragma são determinados por uma escala que tem relação direta com o diâmetro da abertura da objetiva e que podem ser: f/1.2 f/1.4 f/2 f/2.8 f/4 f/5.6 f/8 f/11 f/16 f/22 f/32 Quanto maior o número do diafragma (f/32, por exemplo) mais fechado ele está e consequentemente menos luz atingirá o filme. Quanto menor o número do diafragma (f/1.2, por exemplo) mais aberto ele estará e consequentemente mais luz atingirá o filme. Na gíria fotográfica chama-se abrir um ponto à passagem de uma abertura menor para uma maior, como por exemplo de f/11 para f/8. O contrário, ou seja, passar de uma abertura maior para uma maior é considerado como fechar um ponto. O controle da abertura do diafragma pode ser feito através de um anel situado na própria objetiva ou de um controle no corpo das câmeras mais modernas. Cada valor de abertura deixa entrar na câmera o dobro de luz da abertura seguinte. Por exemplo, com abertura f/2.8 chegará ao filme o dobro de intensidade luminosa da abertura f/4, que por sua vez permitirá que o filme receba o dobro de luz da abertura f/5.6, e assim por diante. É importante observar que estamos considerando a velocidade do obturador inalterada para todas estas variações de abertura do diafragma. É comum que o maior abertura da objetiva não pertença a esta escala, como por exemplo f/3.5, mas os demais valores serão os padronizados. A luminosidade de uma objetiva depende de diversos fatores, como diâmetro da objetiva, qualidade e quantidade das lentes usadas e distância focal da objetiva. Quanto maior o diâmetro, mais luz o filme poderá receber. Isso é utilizado para melhorar a qualidade de objetivas de grande distância focal. Quanto maior a distância focal, maior a distância entre a câmera e o objeto, e consequentemente menor a quantidade de luz daquele objeto que o filme irá receber. Quanto mais elementos (lentes) uma objetiva possuir, mais escura ela será. Isso é facilmente constatado quando comparamos objetivas zoom com objetivas fixas. As fixas são mais claras porque possuem menos lentes na sua construção. Para compensar isso utiliza-se lentes de maior qualidade (mais claras) ou maior diâmetro da objetiva. Profundidade de campo Além de controlar a quantidade de luz que irá atingir o filme, a abertura do diafragma controla também a profundidade de campo, ou seja, a extensão da região nítida (em foco) quando se tira uma fotografia.

17 Como podemos observar na ilustração anterior, quanto maior a abertura do diafragma, menor a profundidade de campo, e quanto menor a abertura do diafragma maior é a profundidade de campo. Algumas objetivas possuem gravado em seu corpo um anel de profundidade de campo. Através desta escala poderemos saber qual a extensão da área em foco para uma determinada abertura. Outro fator que também define a profundidade de campo é a distância entre a câmera e o objeto a ser fotografado. Quanto menor essa distância, menor é a profundidade de campo. Além da abertura do diafragma e da distância entre câmera e objeto, a profundidade de campo também depende da distância focal da objetiva. Considerando uma mesma abertura do diafragma e uma mesma distância câmera-objeto, objetivas de grande distância focal (por exemplo 300mm) terão profundidade de campo menor que objetivas de pequena distância focal (50mm por exemplo). Obturador

18 Obturador de plano focal É uma cortina localizada entre a objetiva e o filme, cuja função é controlar o tempo de penetração de luz na câmera. Quando o obturador está fechado o filme não está recebendo luz, quando ele se abre o filme é atingido pela luz. As velocidades do obturador são geralmente de 1, 2, 4, 8, 15, 30, 60, 125, 250, 500, 1000, 2000 ou B. Máquinas mais modernas possuem velocidades até Cada velocidade permite que o filme receba o dobro de luz da velocidade posterior. Isso significa que com a velocidade 1000 o filme recebe o dobro de luz recebida na velocidade 2000, que na velocidade 500 ele recebe o dobro da luz recebida na velocidade 1000, e assim por diante. Quando a velocidade do obturador é indicada por um valor numérico, por exemplo 125, isso significa que o tempo de exposição do filme à luz é de 1/125 segundos. Assim a velocidade 1 permite a penetração de luz por 1 segundo, a velocidade 2 a meio segundo e assim por diante. Quanto menor for o número mais lenta é a velocidade e mais luz atinge o filme. Se a velocidade é lenta e o motivo estiver em movimento, a fotografia sairá borrada, ou seja, haverá o registro do movimento na fotografia. Mauro Goulart Velocidade baixa Com uma velocidade rápida do obturador haverá o congelamento de qualquer movimento.

19 Mauro Goulart Velocidade alta Com velocidades abaixo de 60, ou 30 para aqueles que não tem mão firme, recomenda-se o uso de tripé para que a foto não saia tremida. E lembre-se: mesmo que a foto não pareça tremida em uma ampliação 10x15, quando quisermos ampliá-la mais esses pequenos e quase imperceptíveis movimentos durante a exposição podem fazer a fotografia perder a nitidez, parecendo borrada ou fora de foco. Por isso, se planejar fazer cópias em tamanho grande de suas fotografias, nunca utilize velocidades baixas ou se o fizer, utilize o tripé. Formas de apoio da câmera 1, 2, 4, 8, 15 - Velocidades Lentas 30, 60, Velocidade Média 250, 500, Velocidades Altas A velocidade B (bulb) significa que a cortina do obturador permanecerá aberta pelo tempo em que o fotógrafo estiver pressionando o botão disparador. Algumas máquinas possuem velocidade T (time), ou seja, pressiona-se uma vez o disparador para abrir o obturador e outra vez para fechá-lo. Este recurso é muito útil em exposições

20 longas, de forma a evitar que se tenha de ficar pressionando o botão do disparador por muito tempo. Para fotos em B é recomendável o uso do cabo disparador, o que evita o contato direto com a máquina e elimina possíveis tremidas do equipamento. Velocidades B ou T geralmente são usadas para fotografias noturnas, pôr-do-sol ou então quando se quer registrar movimento. Existem dois tipos básicos de obturador: o central e o de plano focal. Obturador central O obturador central, também conhecido como concêntrico ou entre-lentes, é montado dentro da objetiva. Seu funcionamento é parecido com o do diafragma. Ele não permite velocidades muitos altas, geralmente não ultrapassando 500, mas aceita a sincronização com o flash em qualquer velocidade. Por estar montado no interior da objetiva, torna-as mais caras, mais pesadas e impossibilita a retirada da objetiva quando a câmera estiver com filme, no caso desta não possuir o espelho do prisma, como nas câmeras de grande formato. O obturador de plano focal é montado na câmera, funcionando como uma cortina que se abre e fecha. Por estarem no corpo da máquina eles permitem que se troque de objetiva quando a câmera estiver com filme, mas reduzem a sincronização com o flash a apenas algumas baixas velocidades, geralmente 60 ou 125. Eles podem ser de cortina (que são os mais comuns) ou metálicos (os mais modernos e velozes). Eles são utilizados quase que exclusivamente em câmeras SLR. Combinação velocidade-abertura Exposição é a combinação entre uma abertura do diafragma com uma velocidade do obturador, ou seja, é a relação entre a quantidade de luz e o tempo que esta quantidade de luz irá atuar sobre o filme. Nos exemplos abaixo será utilizado um filme Kodak ISO 100 e estarão indicadas a abertura do diafragma e a velocidade do obturador necessárias. Partindo das indicações, pode-se variar as regulagens para diversas situações. Por exemplo: em dia de sol, diafragma F/11, velocidade 1/125. Se mudar a abertura do diafragma para F/8, vai entrar o dobro de luz. Se mantiver a velocidade 1/125 a fotografia ficará superexposta. Assim, para que a fotografia saia correta é preciso compensar o excesso de entrada de luz com a mudança da velocidade do obturador para 1/250. Disparador É o botão utilizado para tirar a fotografia. Nas câmeras que possuem fotômetro, geralmente uma pequena pressão sobre este botão irá provocar o aparecimento e funcionamento do medidor de luminosidade (fotômetro). Quando for utilizado tripé, geralmente é no disparador que se encaixará o cabo para disparo manual.

21 Cabos disparadores Indicador de sensibilidade do filme Existem dois padrões internacionais de indicação da sensibilidade de um filme fotográfico: ISO (International Standard Organization) e DIN (Deutsche Industrie Norm). O padrão DIN é praticamente ignorado no Brasil. Aqui o padrão corrente é o ISO, que indica a sensibilidade do filme por um número ASA (American Standards Association). Quanto maior a ASA de um filme mais sensível à luz este filme será. Isto significa que podemos utilizar filmes de ASA alta, por exemplo 1000 ou 1600 para fotografar cenas com pouca luz, como interiores, penumbras e shows. A desvantagem é que quanto mais sensível o filme maior o tamanho do seu grão. Chamamos de grão as partículas que compõe o filme. Se observarmos um negativo preto e branco contra a luz, iremos observar áreas transparentes de onde foram retirados todos os grão e áreas pretas e cinzas onde ainda existem grãos do filme. Ao contrário do que parece, estas áreas pretas e cinzas não são contínuas, mas formadas por pequenas partículas muito próximas. Estas partículas são os grãos. Entretanto, os grãos somente ficarão visíveis ao ampliarmos a fotografia. Dependendo da ampliação desejada a granulação poderá impossibilitar o reconhecimento dos detalhes ou então poderá dar um toque artístico à fotografia. O tamanho do grão também irá depender do tipo do revelador utilizado e do tempo de revelação empregado. Chamamos de filmes lentos aqueles de ASA baixa, menos sensíveis à luz, utilizados quando se deseja ampliações em grande formato ou de ótima qualidade e também quando se dispõe de bastante luminosidade para realizar a fotografia. Os filmes rápidos são aqueles de ASA alta, mais sensíveis à luz, utilizados em fotografias onde há pouca luz ou onde se deseja congelar assuntos em movimento rápido, como corridas de automóveis e outros esportes. Nas câmeras simples geralmente não há ajuste para sensibilidade do filme, o que significa que devemos sempre utilizar filme ASA 100. Quando muito, há a possibilidade de se escolher entre ASA 100 ou 400. Nas câmeras automáticas a leitura da ASA do filme é feita por um dispositivo conhecido como DX, que lê um código de barras impresso na lateral da bobina do filme, indicando automaticamente à câmera que filme está sendo utilizado. Nas máquinas que utilizam este sistema, deve-se tomar cuidado com o uso de filme rebobinados. Nas máquinas de ajuste manual e em algumas automáticas, a seleção da sensibilidade do filme é feita através de um botão onde geralmente se escolhe ASA entre 25 a 3200.

22 Visor O visor permite ao fotógrafo ver aquilo que será incluido na fotografia. Através dele se observa, seleciona e enquadra o assunto. Lembre-se de que o ângulo abrangido pela lente da câmera é diferente do ângulo de visão de seus olhos. Portanto a câmera vai registrar a cena um pouco diferente da que você vê sem a câmera. Em câmeras simples, o visor é independente da objetiva, ou seja, existem duas aberturas separadas na câmera: uma para o filme enxergar a cena e outra para nós observarmos a mesma cena. Entretanto existe uma pequena diferença de posicionamento (distância) entre estas duas aberturas. Isso significa que aquilo que vemos não é exatamente o que será registrado no filme. Esta diferença é conhecida como erro de paralaxe. Devemos tomar cuidado principalmente nas fotografias onde estivermos mais próximos do assunto a ser fotografado. O erro de paralaxe pode ser o responsável pelo corte de algumas partes do assunto (cabeças, pernas, etc). As câmeras com duas objetivas (TLR) tem uma lente superior que é usada para o enquadramento e uma lente inferior usada para sensibilizar o filme. Neste tipo de câmera também deve-se tomar bastante cuidado com o erro de paralaxe. As câmeras Reflex de uma só objetiva, ou SLR, são mais práticas, pois a imagem que vemos no visor passa através da própria objetiva. Em razão disso as câmeras reflex mostram através do visor o assunto exatamente como vai sair na foto, pois não existe erro de paralaxe. Nelas, o ideal é que antes de pressionar o disparador o fotógrafo observe as quatro bordas do visor para verificar se o enquadramento está adequado. Contador de exposições É uma escala que indica quantas fotos já foram feitas (em algumas câmeras, quantas fotos faltam serem batidas) no filme. É muito útil para sabermos quanto do filme já foi utilizado ou para podermos tirar e reinserir um filme na câmera. Mecanismo de transporte do filme Toda câmera possui um mecanismo que mantêm o filme na posição correta e permite movimentá-lo para a próxima exposição. Em alguns modelos esse mecanismo permite também realizarmos múltiplas exposições sobre o mesmo fotograma. Um defeito nesse mecanismo pode acarretar sobre-exposição indesejada de fotos ou fotogramas sem exposição. É muito importante o encaixe correto do filme no mecanismo de transporte, pois um filme mal colocado pode escapar. Isso resultará na perda de todas as fotos, pois se o filme não roda, nenhuma foto será realmente feita. Fotômetro O fotômetro ou exposímetro é um aparelho utilizado para medir a intensidade da luz no ambiente (luz geral) ou em um determinado assunto (luz direcionada). Através dele podemos saber quais são as combinações velocidade/abertura adequadas para a

23 ocasião. Alguns fotógrafos mais experientes usam a sua sensibilidade (leia-se adivinhação) para ajustar velocidade e abertura. Esse procedimento tem muito mais chances de funcionar com filmes preto e branco, que possuem uma latitude maior. Latitude é a tolerância de um filme à variações na luz recebida. Os filmes coloridos, e principalmente os slides, possuem uma pequena latitude, ou seja, são pouco tolerantes às variações de luminosidade e por isso precisam receber a quantidade de luz correta. A maioria das câmeras SLR já vem equipadas com fotômetros que podem ser lidos dentro do visor quando se está focalizando o assunto desejado. Para câmeras sem fotômetro ou para leituras mais precisas, utiliza-se fotômetros externos ou de mão. Com eles podemos realizar a leitura diretamente sobre o assunto ou objeto desejado. Fotômetro digital Fotômetro analógico Devemos entretanto, tomar certos cuidados com a leitura indicada pelo fotômetro. Um fotômetro pode ser enganado, dependendo para onde o estamos apontando. Por exemplo, se formos fotografar uma pessoa sob uma árvore em um dia de sol e céu aberto, é provável que a fotometragem baseie-se na luz do céu e não na luz refletida da pessoa. O resultado é que a pessoa ficará numa área escura. É também comum que o usuário desconheça a forma de funcionamento do fotômetro da sua máquina. Existem três tipos diferentes de mecanismo de leitura da luz que poderão nos dar respostas diferentes de acordo com o assunto fotometrado: leitura média sobre quase toda a área da foto, leitura parcial e leitura pontual. Nos fotômetros de leitura média, três células fotossensíveis realizam a medição de luz sobre praticamente toda a área da fotografia. Este tipo de leitura pode induzir a erros,

24 principalmente se o tema principal ocupar apenas uma parte do quadro e o espaço restante for muito mais claro ou escuro. Nos fotômetros de leitura parcial, existe uma superposição das duas células fotossensíveis, de forma que o centro da objetiva possui uma influência muito maior na leitura. Neste tipo de fotômetro é importante que, para realizar a leitura, coloquemos o assunto principal no centro da objetiva. Nos fotômetros por leitura pontual no centro da objetiva apenas uma célula fotossensível realiza a leitura, exatamente no centro da objetiva. Portanto, ele irá registrar a luminosidade apenas de uma pequena área (em geral de 2 a 3% da imagem), que deve ser o assunto principal. Pode-se também utilizar várias leituras pontuais de diversas partes da cena para comparar os diferentes níveis de luminosidade e fazer uma média do total. Objetivas A objetiva é uma espécie de funil para os raios de luz. Ela os orienta de forma a convergerem para o fotograma. Sem a objetiva a luz atingiria o filme de forma difusa, irregular e não teríamos imagens de qualidade. As objetivas possuem dois tipos de regulagem: o foco e a abertura do diafragma. As primeiras câmeras possuiam uma abertura fixa do diafragma, o que limitava seu uso a dias de sol. Este problema foi contornado usando-se pequenas chapas metálicas com dois orifícios de diâmetro diferentes, um para os dias de sol (abertura pequena) e outro para os dias nublados (abertura maior), semelhante ao sistema utilizado pelas câmeras simples atuais. Hoje as câmeras são dotadas de diafragmas com lâminas de aço sobrepostas que permitem selecionar as mais diferentes aberturas para as diversas condições de luz.

25 As aberturas são indicadas pelos números "F" (Factor), conforme estudamos no ítem Diafragma. Quanto menor o valor disponível de abertura do diafragma, mais clara é a objetiva, porque mais luz pode atingir o filme. Este é, em geral, um indicador da qualidade da objetiva. Além de controlar a quantidade de luz que irá atingir o filme, a abertura do diafragma também controla a profundidade de campo, conforme já estudamos. Através da objetiva também temos o controle sobre o foco da imagem. A focalização determina se os objetos aparecerão nítidos ou desfocados na foto. Para acertar o foco ajusta-se a lente de modo a formar uma imagem nítida do objeto no fotograma. Ao girar o botão do foco as lentes da objetiva aproximam-se ou afastam-se do filme, ajustando a convergência da imagem sobre o fotograma. Manter o foco no infinito, como por exemplo nas fotos de paisagens, exige uma pequena distância entre lente e filme. Manter o foco em um objeto próximo, como por exemplo um rosto numa foto em close, exige uma distância maior entre lente e filme. As vezes é difícil sabermos se uma foto está bem focalizada. É comum ficarmos em dúvida principalmente no ajuste fino. Para nos auxiliar existe um dispositivo que está disponível em diversas objetivas, mas que poucos fotógrafos conhecem pelo nome: o telêmetro. Existem diversos tipos de telêmetros, mas básicamente eles são uma espécie de alvo no centro da objetiva, que mostra ao usuário quando a imagem está focada. Imagem fora de foco Imagem em foco Outro componente comum em todas as objetivas é a rosca frontal, que serve para encaixarmos a tampa de proteção e filtros. Olhando a objetiva frontalmente, além da rosca poderemos ler algumas informações sobre a objetiva. Ali temos o nome do fabricante, a distância focal (ex: 24mm), a abertura máxima (ex: 1:2.8) e o diâmetro da objetiva (ex: Ø 52mm). Tipos de objetivas

26 Milimetragem e ângulo de visão das objetivas Grande angular: Provoca o afastamento da imagem, principalmente nas borda, reduz seu tamanho mas aumenta o ângulo de visão. Suas distâncias focais mais comuns são 6, 8, 15, 24, 28 e 35mm. A parte central da imagem parecerá mais próxima da câmera. Existe ainda a lente grande angular especial de 180 graus, conhecida como olho de peixe. A lente grande angular é útil por abranger um ângulo maior. Entretanto ela deforma os objetos o que limita o seu uso em retratos. O rosto sofrerá uma distorção que altera as feições da pessoa fotografada. A maior deformação se dará nas bordas da imagem. Normal:

27 A lente ou objetiva normal é aquela cuja distância focal corresponde a medida da diagonal do negativo. As câmeras que utilizam filme 135mm teriam uma distância focal normal de 43mm. Os fabricantes, no entanto, consideram normais a lentes de 45, 50 ou 55. As mais usadas são as de 50mm. A objetiva normal tem o ângulo de visão semelhante ao do olho humano e são geralmente mais claras, leves e baratas. Teleobjetiva: É a lente que possui uma distância focal maior que a objetiva normal. As mais usadas são as de distância focal de 80, 100, 200, 300, 600 e 1200mm. A função da teleobjetiva é aumentar o tamanho da imagem no negativo. Ela aproxima a imagem do objeto, aumentando seu tamanho e reduzindo o ângulo de visão. O maior cuidado que se deve ter ao usar uma teleobjetiva é manter a câmera firme. Geralmente se utiliza tripé e velocidades mais altas para fotos com objetivas acima de 300mm. São as lentes mais escuras, caras e pesadas. Objetiva Macro: A objetiva macro é uma lente para fotos de assuntos pequenos como flores, insetos, reproduções de fotografias ou ilustrações, etc.

28 A macro-objetiva possibilita a reprodução de 1 por 1, ou seja, a imagem será reproduzida no filme no seu tamanho real por permitir que o fotógrafo se aproxime bastante do objeto a ser fotografado sem que a imagem perca o foco. É comum encontrarmos no mercado objetivas normais, grande-angulares ou teleobjetivas com macro. Isso significa que, além do uso normal destas objetivas, elas também podem ser utilizadas para fotografar objetos pequenos, porém em geral elas não permitem a reprodução 1:1, limitando-se a 1:2 ou 1:4. Zoom: É um tipo especial de objetiva que pode ser ajustada para diferentes distâncias focais. Com isso podemos substituir várias objetivas por uma só. Sua desvantagem está na memor luminosidade e no seu peso, geralmente superior quando comparadas à uma objetiva de distância focal única. Como exemplos de objetivas zoom podemos citar a 28-70mm, a mm, a mm e assim por diante. Tubo de extensão: De forma idêntica às macro-objetivas, os tubos de extensão são acessórios utilizados para fotos de assuntos pequenos à curta distância. Eles são adaptados entre o corpo da câmera e a objetiva. Pode-se encaixar um único tubo ou uma série deles. Quanto maior a extensão maior será a imagem obtida. Entretanto, há um limite a partir do qual a imagem começa a perder a qualidade. Tubos de extensão Fole de extensão: Tem a mesma finalidade dos tubos de extensão só que é mais versátil, preciso e prático. É dotado de um sistema de sanfona que permite ajustar o tamanho da extensão. Nos tubos isso é feito acrescentando ou retirando um tubo. Desta forma os foles, além de tornarem-se mais práticos, possuem distâncias intermediárias impossíveis para os tubos de tamanho fixo. Da mesma forma que os tubos, o fole é adaptado entre o corpo da câmera e a objetiva. Sua única desvantagem é o preço, maior que o dos tubos.

29 Fole de extensão

30 Outros tipos de câmeras Existem ainda outros tipos de formato de câmeras definidas de acordo com o tamanho do filme que utilizam. Câmeras de médio formato O termo médio formato é amplamente utilizado para definir as câmeras de formato maior que 35mm, mas menores que o formato 4x5 polegadas. Tais câmeras podem ser do tamanho 6x4,5, 6x6, 6x7, 6x8 e 6x9cm. Tanto no uso como no tamanho, as câmeras de médio formato representam um comprometimento entre a rapidez de operação das câmeras 35mm e as estáticas e totalmente controladas câmeras de grande formato. Quase todas as câmeras de médio formato hoje utilizam os filmes em rolo do tamanho 120 ou 220. Estes filmes podme gerar entre 8 e 16 posses por rolo, dependendo da câmera e da área da imagem que esta oferece. Por ser maior em área, o filme 120 é o preferido pelos profissionais, principalmente de estúdio, por oferecer uma melhor qualidade de imagem do que o filme de 35mm, já que necessita uma ampliação final menor.

31 Câmeras de grande formato As câmeras de grande formato são de difícil manuseio e mais pesadas do que as câmeras 35mm e de médio formato e quase sempre exigem o uso de um tripé. Mas elas também oferecem uma série de vantagens para o fotógrafo que está buscando total controle de perspectiva e uma melhor qualidade de imagem. Estas câmeras utilizam um filme de área maior, em geral chapas de 4x5, 5x7, 8x10 e 11x14 polegadas. Estas devem ser carregadas uma a uma em adaptadores especiais e expostas e reveladas individualmente. O controle total da posição da lente e do plano do filme são de indiscutível valor para o controle da perspectiva e correção das distorções que possam ocorrer. Também a possibilidade de revelar cada chapa individualmente tem grande apelo para os fotógrafos de estúdio e artistas que buscam a melhor qualidade de imagem possível. Câmeras digitais Com o recente crescimento da tecnologia digital, a fotografia foi presenteada com o surgimento das câmeras digitais. Ainda em crescente desenvolvimento, as câmeras digitais ocupam cada vez mais seu espaço na preferência dos fotógrafos, tanto amadores quanto profissionais.

32 Ainda com preços excessivamente altos, as câmeras digitais top de linha oferecem uma série de vantagens ao fotógrafo que busca agilidade, rapidez e controle na produção de suas imagens. Muito questionada pelos fotógrafos mais tradicionais, é indiscutível que o surgimento da fotografia digital de alta qualidade vai colocar o filme tradicional em um plano secundário num futuro muito próximo. A economia no gasto com filme, revelação e ampliação, rapidez na vizualização dos resultados e o não uso de químicos poluidores, aumentaram ainda mais a popularidade da fotografia digital nos últimos anos. Por ser uma tecnologia recente e em constante evolução, uma desvantagem do digital é que os equipamentos estão se tornando obsoletos muito rapidamente. O padrão de qualidade de 3 megapixels, que era extremamente alto ano passado, hoje já é o standart das câmeras amadoras mais baratas. E não há dúvidas de que este processo continuará e até crescerá mais rapidamente com o passar dos anos, o que colocará os fotógrafos em constante estado de atualização e investimento pelo equipamento mais recente e de melhor tecnologia.

33 O filme Para melhor utilizarmos os filmes devemos entender as partes que o compõe. Básicamente, todos filmes são compostos de substâncias químicas sensíveis à luz fixadas com o auxílio de uma gelatina sobre uma base rígida ou flexível. A camada do filme que contém os produtos químicos sensíveis à luz (sais de prata) misturados em gelatina é chamada de emulsão. Estes sais de prata, também conhecidos como grãos, tem sua estrutura básica modificada quanto são atingidos pela luz. Esta mudança porém, não é visível a olho nú. Quando revelamos um filme o que estamos fazendo é transformar os sais de prata atingidos pela luz em prata metálica pura que possui a cor preta. Os sais não atingidos pela luz são simplesmente eliminados. Após a revelação o que resta sobre a base do filme são os grãos pretos de prata que formam a imagem em negativo. A base utilizada atualmente para os filmes é o acetato de celulose, por ser flexível, pouco inflamável e bastante resistente. Após vários estudos concluiu-se que o melhor material para unir os produtos químicos à base de acetado é a gelatina de origem animal por ser transparente, incolor, porosa e não perder a consistência na água. Atualmente existem nos filmes uma camada chamada anti-véu ou anti-halo colocada sob a base de acetato. Véu ou halo são uma espécie de dupla imagem ou fantasma que se forma próximo à imagem original. A camada anti-halo evita que a luz que atravessa o filme se refletida por qualquer razão dentro da câmera escura e sensibilize os sais de prata, o que causaria perda de nitidez na imagem. Existem nas lojas especializadas filmes em formatos e sensibilidades diferentes. Além disso, dependendo do tipo de fotografia que desejamos fazer, podemos utilizar filmes preto e branco ou coloridos, ou ainda negativos ou positivos. O filme em positivo também é conhecido como slide ou cromo. Os quatro formatos mais comuns de filmes são: Cartucho 110 ou 126 mm Bobina - 135mm Rolo - 120mm ou 6 x 6cm Chapa - 10,7 x 12,6cm A sensibilidade do filme conforme vimos anteriormente, é indicada por um número ASA. Quanto maior esse número, mais sensível (ou mais rápido) é o filme e viceversa. O filme comum é o ASA 100. O filme em negativo apresenta a imagem invertida. Em filmes preto e branco o que é claro aparece escuro e o que é escuro aparece claro. Nos filmes coloridos há uma inversão das cores, aparecendo a cor complementar. Por exemplo, o que é verde aparece vermelho, o que é amarelo aparece azul, etc. No filme positivo a imagem é fiel à original, própria para projeção ou impressão gráfica. De maneira idêntica aos negativos os filmes positivos podem ser coloridos ou preto e branco. Os filmes preto e branco podem ser ortocromáticos ou pancromáticos. Os ortocromáticos são sensíveis a todas as cores, menos ao vermelho. Este é um tipo de filme de auto contraste, bastante usado para a confecção de fotolitos ou para fotografias

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