PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS REGIÕES DE SAÚDE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS REGIÕES DE SAÚDE"

Transcrição

1 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA DEPARTAMENTO DE ARTICULAÇÃO INTERFEDERATIVA Isabel Maria Vilas Boas Senra André Luís Bonifácio de Carvalho Letícia de Oliveira Fraga de Aguiar Kelly Karinnie Ferreira Campos Alvarenga Rommer Fabiano Mont Morency Rosado Vieira PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DAS REGIÕES DE SAÚDE Brasília 2013

2 Proposta metodológica para o monitoramento e avaliação das regiões de saúde (Methodological proposal for monitoring and evaluation of the health regions) Palavras-chave: Regionalização, Planejamento Regional; Planejamento Integral de Saúde; Sistema Único de Saúde. Resumo Trata-se de uma proposta metodológica para o monitoramento e avaliação das regiões de saúde, a ser utilizada pelas equipes de saúde, de modo a subsidiar a tomada de decisões pelos gestores, nas Comissões Intergestores Regional. A necessidade de se avançar no processo de qualificação e pactuação de mecanismos de monitoramento e avaliação a serem implantados no Sistema Único de Saúde torna-se cada vez mais relevante, na perspectiva da institucionalização da avaliação, com a preocupação de incrementar a qualidade da gestão, visando alcançar um sistema mais efetivo e que melhor possa atender às necessidades de saúde da população. A partir do referencial normativo colocado para a organização do Sistema Único de Saúde, juntamente com uma análise de questões explicitadas pelos gestores como relevantes para o processo de regionalização, propõe-se uma matriz de monitoramento da instituição das regiões de saúde, que possibilite a qualificação de determinados aspectos estruturantes para o seu funcionamento, atendendo a seus maiores objetivos, quais sejam, o de garantir o acesso da população às ações e serviços de saúde, em tempo oportuno e de qualidade, o de efetivar o processo de descentralização, por meio da gestão compartilhada, na perspectiva de ações solidárias e cooperativas e o de reduzir desigualdades regionais, contribuindo, desse modo, para o desenvolvimento do país. Cabe ressaltar que o objetivo maior desse trabalho é o de possibilitar a incorporação desses processos pelas equipes de saúde, que assessoram os gestores, em cada região de saúde, como subsídio à tomada de

3 decisão por parte destes, fomentando o protagonismo regional na formulação e acompanhamento da política de saúde. Introdução: A Regionalização da Saúde configura-se num eixo estruturante do Sistema Único de Saúde e vem sendo aprimorada desde então como estratégia para o fortalecimento da articulação entre os gestores no âmbito do processo de discussão/negociação/pactuação interfederativa, base para a efetiva gestão desse sistema, de modo a garantir à população os seus direitos constitucionais. Fica clara a necessidade de se instituírem mecanismos de coordenação e cooperação entre os entes federados, reconhecida a sua relação de interdependência, como desafios do ponto de vista da governança sistêmica do SUS. O Decreto Presidencial nº 7508, de junho de 2011, ao regulamentar aspectos da Lei Orgânica da Saúde, institui um novo modelo de gestão do SUS, ao dispor sobre a sua organização em regiões de saúde, cujas ações e serviços de saúde de atenção básica, vigilância em saúde, urgência-emergência, atenção ambulatorial especializada e hospitalar e a atenção psicossocial, devem estar organizados em redes de atenção à saúde; o planejamento da saúde, ascendente e integrado, que deverá compatibilizar as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros, cabendo aos Conselhos de Saúde deliberar sobre as diretrizes para o estabelecimento de prioridades; a assistência à saúde, com foco na integralidade, de acordo com o que está explicitado na RENASES (Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde) e RENAME (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais), mediante referenciamento do usuário na rede regional e interestadual, conforme pactuado nas Comissões Intergestores; e a articulação interfederativa, efetivada nas Comissões Intergestores, de modo a pactuar a organização e funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde, ficando estabelecidas, no âmbito nacional, a CIT (Comissão Intergestores Tripartite), no âmbito estadual, a CIB (Comissão Intergestores

4 Bipartite) e, no âmbito regional, a CIR (Comissão Intergestores Regional), tendo o Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP), como o instrumento jurídico que firmará os acordos de colaboração entre os entes federativos, na busca de melhores resultados para a saúde da população. Figura 1: Desenho esquemático dos níveis de organização da gestão compartilhada do SUS, pelos três entes da federação. São três os entes da federação brasileira, com autonomia político-administrativa, apontando a necessidade de coordenação de atividades entre eles, reconhecida a sua relação de interdependência, como possibilidade de maior potencialização em torno de objetivos comuns, mediante acordos intergovernamentais. O município está na base territorial onde as pessoas vivem, trabalham, adoecem, constroem seus relacionamentos, transitam pelo território nacional para além de suas divisas político-administrativas, utilizam espaços de cultura e lazer. A organização do território em regiões de saúde, como um agrupamento de municípios, vem atender à necessidade de se ampliar o acesso da população às ações e serviços de saúde, desafio permanente na consolidação do Sistema Único de Saúde. Constituem-se, então, como objetivos últimos para a organização das regiões de saúde, garantir o acesso da população a

5 ações e serviços de saúde, em tempo oportuno e com qualidade, efetivar o processo de descentralização e reduzir as desigualdades regionais, a partir das discussões/pactuações e compromissos assumidos entre os gestores, de um planejamento regional para a organização da rede de atenção à saúde na região, ordenada pela atenção básica, de acordo com as políticas de saúde aprovadas nos Planos de Saúde de cada ente federativo. Assim, destacam-se como diretrizes para o processo de regionalização, pactuadas entre os gestores do SUS, por meio da Resolução CIT nº 01/11, a avaliação do funcionamento das atuais regiões de saúde, por Estados e Municípios, a ser pactuada na Comissão Intergestores Bipartite, para cumprimento do art.5º do Decreto 7.508, devendo estas informar à Comissão Intergestores Tripartite; a delimitação das regiões de saúde a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, de modo a imprimir unicidade ao território regional; a observância das políticas de saúde na organização e execução das ações e serviços de saúde de atenção básica, vigilância em saúde, atenção psicossocial, urgência e emergência, atenção ambulatorial especializada e hospitalar, além de outros que venham a ser pactuados, que garantam o acesso resolutivo e em tempo oportuno; o reconhecimento de necessidades econômicas, sociais e de saúde da população na região e pactuação dos fluxos assistenciais; a constituição da Comissão Intergestores Regional (CIR) como foro interfederativo regional de negociação e pactuação de matérias relacionadas à organização e ao funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em rede de atenção à saúde, composta por todos os gestores municipais da região de saúde e o(s) gestor(es) estadual(is) ou seu(s) representante(s). Como atribuições de cada CIR, espera-se um processo pactuado do rol de ações e serviços que serão ofertados na respectiva região de saúde, com base na Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES); do elenco de medicamentos que serão ofertados na respectiva região de saúde, com base na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME); dos critérios de acessibilidade e escala para a conformação dos serviços; do planejamento regional de acordo com a definição da

6 política de saúde de cada ente federativo, consubstanciada em seus Planos de Saúde, aprovados pelos respectivos Conselhos de Saúde; das diretrizes regionais a respeito da organização das redes de atenção à saúde, de acordo com a Portaria nº 4.279/GM/MS, de 30 de dezembro de 2010, principalmente no tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços dos entes federativos na região de saúde; das responsabilidades individuais e solidárias de cada ente federativo na região de saúde, definidas a partir da Rede de Atenção à Saúde, de acordo com o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico-financeiro, que deverão estar expressas no COAP; das diretrizes complementares às nacionais e estaduais para o fortalecimento da co-gestão regional; do monitoramento e avaliação da execução do COAP e em particular do acesso às ações e aos serviços de saúde; do incentivo à participação da comunidade, em atenção ao disposto no art. 37 do Decreto nº 7.508, de 2011; da elaboração do seu regimento interno, bem como da criação de câmaras técnicas permanentes para assessoramento, apoio e análise técnica dos temas da pauta da CIR. Por outro lado, o Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), componente do Programa de Avaliação para a Qualificação do Sistema Único de Saúde, pactuado na Comissão Intergestores Tripartite, veio com a finalidade de: (i) avaliar o desempenho do SUS nos municípios, nos estados, nas regiões e no país; (ii) avaliar o acesso e a qualidade nos diferentes níveis de atenção básica, urgências e emergências e especializada ambulatorial e hospitalar; e (iii) expressar essa avaliação a partir da análise de indicadores simples e compostos. Foi construída, ainda, uma metodologia para a criação de grupos homogêneos de municípios, de acordo com três índices (índice de desenvolvimento socioeconômico, índice de condições de saúde da população e índice de estrutura do sistema de saúde municipal), possibilitando uma análise comparativa entre aqueles com características similares, a partir dos resultados do IDSUS. O IDSUS compõe-se de um conjunto de indicadores de acesso e de efetividade, agregados por nível da atenção: atenção básica, atenção ambulatorial geral e especializada, atenção hospitalar geral e especializada e urgência e emergência, a partir de

7 quatro grandes áreas do cuidado: saúde do adulto, saúde bucal, saúde da criança e saúde da mulher. Justificativa: Um ciclo de debates, realizado em 2011, envolvendo o Ministério da Saúde, todas as Secretarias Estaduais de Saúde e os Cosems, acerca da Regionalização no contexto da Articulação Interfederativa, a partir dos atuais desafios colocados para a organização do sistema, no sentido de garantir o direito à saúde, com acesso e qualidade, evidenciou um conjunto de questões pertinentes a este tema. Na ocasião, cada Estado e respectivo Cosems apresentou o processo de regionalização instituído, de acordo com alguns eixos orientadores, cujo resultado é apresentado abaixo: a) Importância do processo de Regionalização, como diretriz estruturante da descentralização de ações e serviços: Garantir o direito à saúde, promovendo a equidade e contribuindo para a redução de desigualdades sociais; o Diminuir vazios assistenciais; o Garantir o acesso resolutivo; o Permitir uma gestão solidária, cooperativa com compartilhamento de responsabilidades; Organizar ações e serviços de saúde em rede de atenção; Direcionar investimentos; Fortalecer o processo de descentralização e o papel do Estado e dos municípios; Intensificar a negociação e pactuação entre gestores.

8 b) Parâmetros que orientaram a configuração das regiões e a constituição dos respectivos colegiados de gestão regional: Critério populacional; Critérios de escala e escopo; Fluxos assistenciais; Contiguidade territorial; Malha viária (rede de transporte); Rede de comunicação; Acessibilidade; Suficiência da atenção básica e realização de parte da média complexidade; Perfil socioeconômico e cultural; Perfil epidemiológico. c) Como garantir a governança de uma região de saúde, dadas as características federalistas de nosso país: Institucionalizar a CIR; Garantir as pactuações entre regiões na CIB; Ter maior participação do gestor estadual; Criar Câmaras Técnicas; Garantir a continuidade de projetos regionais, pelos membros da CIR; Ampliar a participação de outros atores no processo de governança regional (Conselhos de Saúde, movimentos sociais, iniciativa privada, etc.); Estabelecer parcerias entre SES, Regionais do Estado e Cosems; Contar com apoiadores de campo; Existência de Consórcios Públicos; Existência de Ouvidorias.

9 d) Quais as inquietudes e desafios colocados hoje para este processo: Fortalecer as CIR; Desenvolver cultura solidária entre os entes federados, bem como definir as reais responsabilidades sanitárias de cada um; Cumprir as pactuações entre gestores na região de saúde; Garantir a pactuação entre regiões de saúde intraestaduais e interestaduais; Superar as dificuldades de acesso e deslocamento no território; Desconcentrar serviços de saúde; Ampliar a descentralização de serviços de média complexidade; Ampliar a capacidade instalada; Financiar adequadamente; Articular regiões de saúde e regiões administrativas do Estado; Evitar a interferência de fatores político-partidários; Construir regiões de saúde interestaduais; Implantar processo de regulação; Regular os prestadores privados; Consolidar a Atenção Básica como ordenadora da rede de atenção à saúde; Qualificar os gestores e servidores da saúde; Interiorizar e fixar profissionais; Instituir processos de monitoramento e avaliação; Utilizar os instrumentos de planejamento e gestão; Garantir a participação e controle social. Considerando a importância de dar continuidade e aprofundar os processos envolvidos na regionalização da saúde, enquanto processo político necessário à articulação entre os entes da

10 federação, é necessário que se instituam mecanismos de monitoramento e avaliação que possam subsidiar os gestores na tomada de decisões, de modo a fomentar o protagonismo destes, na consolidação da Política de Saúde, de base regional e ascendente, contribuindo, assim, com o desenvolvimento de uma Política de Desenvolvimento para o País. Objetivos: Propor uma matriz de monitoramento para a avaliação das regiões de saúde, a ser utilizada pelas equipes de saúde; Contribuir com o processo de qualificação da atuação das Comissões Intergestores Regional. Apoiar a institucionalização dos processos de monitoramento e avaliação na Saúde. Apoiar o desenvolvimento regional. Referencial teórico: Parte-se da noção de que, avaliar consiste fundamentalmente em emitir um juízo de valor sobre uma intervenção, implementando um dispositivo capaz de fornecer informações sobre a mesma ou qualquer um dos seus componentes, com o objetivo de proceder de modo a que os diferentes atores envolvidos, estejam aptos a se posicionar sobre ela, para que possam construir, individual ou coletivamente, um julgamento que possa se traduzir em ações. A avaliação assim pensada possibilita que seja utilizada como uma ferramenta habitual indispensável à formulação, implementação e melhoria das ações e assim, contribuir com o aperfeiçoamento das decisões. O tipo de avaliação proposta é uma avaliação do tipo normativa, na medida em que se baseia na comparação de todos os componentes da intervenção no que diz respeito a critérios e normas. Trata-se de medir o grau de conformidade dos componentes que fazem parte do processo de regionalização a um ou a diversos referenciais de critérios e de normas, de modo a verificar se a conformação das regiões de saúde corresponde à expectativa criada sobre elas; entendendo que critérios são

11 indicadores ou características mensuráveis; e normas, ou padrões, são valores aceitáveis do critério, em função do contexto. A construção de um modelo lógico, que balizasse o entendimento da regionalização enquanto processo de organização do sistema, do ponto de vista da articulação interfederativa e dos elementos necessários não só à sua conformação, mas também às funções a serem desempenhadas para atendimento dos seus objetivos. A construção de um modelo lógico permite sintetizar, num esquema visual, o modo como a regionalização deve ser implementada e quais as estratégias a serem desenvolvidas para alcançar os seus objetivos. Método: Partindo, então, do conceito de Região de Saúde estabelecido no Decreto 7508/11: espaço geográfico contínuo constituído por agrupamento de municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde, bem como as diretrizes estabelecidas e pactuadas entre os gestores para a organização das regiões de saúde, foi construído um modelo lógico. Vale lembrar que o modelo lógico apresentado foi tão somente um recorte de uma realidade a ser avaliada, com base na demanda que a originou, qual seja, a de avaliar a conformação das regiões de saúde de acordo com o disposto no Decreto 7.508/11 e resolução tripartite das diretrizes para a organização das regiões de saúde no SUS e teve como premissas, as questões colocadas, por ocasião do ciclo de debates, pelo Ministério da Saúde, Estados e Cosems, em 2011.

12 Figura 2: Modelo Lógico da instituição das regiões de saúde Fonte: CGCI/DAI/SGEP/MS Com base no modelo lógico propõe-se, então, a construção de uma matriz avaliativa, a partir da divisão em dois componentes ou dimensões: um componente que diz respeito a processos de gestão e outro que diz respeito a resultados na atenção à saúde da população, a partir da produção de ações e serviços de saúde, tendo como referência os indicadores que compõem o Indicador de Desempenho do SUS (IDSUS). No componente da gestão foram identificados cinco sub-componentes: territorial, que traz informações relativas à delimitação do espaço geográfico para a definição de responsabilidades; planejamento, enquanto processo que permite imprimir qualidade à implementação das políticas de saúde definidas para aquele território; governança, essencial na sustentação da gestão compartilhada, solidária e efetiva para o alcance de bons resultados; participação social, fundamental para o alinhamento das necessidades e o compromisso com o bem público, a partir da participação dos cidadãos na avaliação das ações e serviços de saúde; e, por fim, o financiamento, que possibilitará a implementação das políticas públicas de saúde na região. No componente da atenção à saúde, foram identificados cinco sub-componentes ligados à produção de ações e serviços de saúde, conforme o Decreto 7.508/11, na atenção básica, na

13 atenção psicossocial, na vigilância em saúde, na urgência-emergência, e na atenção ambulatorial especializada e hospitalar, utilizando indicadores do Índice de Desempenho do SUS (IDSUS) correlacionados, que permitam avaliação do escopo dessas ações de saúde, do ponto de vista do acesso e da efetividade. Optou-se por uma matriz que contenha as características ou processos importantes do ponto de vista da instituição das regiões de saúde e o resultado da produção de ações e serviços de saúde, a partir de indicadores já estabelecidos e pactuados pelos gestores da Saúde e que compõem o IDSUS, possibilitando, a partir do seu monitoramento, um conjunto de informações que possa ser utilizado, sistematicamente, pelas equipes das regiões de saúde, de modo a subsidiar os gestores na tomada de decisão e, assim, aprimorar os processos de gestão de modo a garantir mais acesso e qualidade ao sistema de saúde, no âmbito regional. Assim, propõe-se a utilização de um método misto, que permita a combinação de dados primários a dados secundários, entendendo uma articulação entre processos e resultados, sabendo da inexistência de dados sobre processos de gestão em bancos de dados nacionais. Abaixo, a matriz proposta para avaliação das regiões de saúde, no que diz respeito aos elementos do componente Gestão e componente da Atenção à Saúde.

14 Componentes Gestão Subcomponentes Territorial Planejamento Governança Critérios de Avaliação Continuidade territorial entre municípios da região de saúde; Infraestrutura de transporte público (malha viária e veículos); Utilização cotidiana de serviços (trabalho, lazer, cultura, saúde, educação e outros) em município(s) de outra(s) região (ões) do estado; Utilização cotidiana de serviços (trabalho, lazer, cultura, saúde, educação e outros) em município(s) de outro(s) estado(s); Plano Municipal de Saúde para o período vigente aprovado no CMS, em todos os municípios; Último Relatório Anual de Gestão, respeitados os prazos regulamentados nas normas vigentes, aprovado ou em análise pelo CMS, em todos os municípios; Identificação clara das necessidades em saúde, a partir da construção do Mapa da Saúde; Identificação da oferta de serviços em outras regiões de saúde circunvizinhas, de modo a garantir acesso em tempo oportuno; Identificação dos vazios assistenciais e necessidade de investimentos; Identificação dos determinantes sociais em saúde; Desenho da Rede de Atenção à Saúde organizada de acordo com as normas vigentes; Diretrizes complementares definidas e pactuadas na CIR, para o fortalecimento da co-gestão regional; Regimento interno da CIR; Acesso à internet em todas as SMS; Participação dos secretários municipais nas reuniões da CIR; Autonomia do gestor estadual representado na CIR para decisões em conjunto com os gestores municipais; Assessoramento da CIR por Câmaras Técnicas; Discussão do planejamento em saúde da região na CIR; Pactuação atualizada e permanente de ações e serviços de saúde em outras regiões de saúde; Gestão municipal 75% dos serviços públicos, próprios ou conveniados, prestados ao SUS em seu território; Existência de mecanismos que possibilitem a participação social (Ouvidorias e/ou outros); Participação social Financiamento Financiamento tripartite das ações e serviços de atenção básica;

15 Componentes Sub-componentes Critérios de Avaliação Atenção à Saúde Mínimo ações e serviços na região de saúde/idsus AB VS U/E At. Ambulatorial Especializada At. Hospitalar Acesso Cobertura populacional estimada pelas Equipes Básicas de Saúde (parâmetro: 100%) Cobertura com a vacina tetravalente em menores de 1 ano (parâmetro: 95%) Proporção de acesso hospitalar dos óbitos por acidente (parâmetro: 70%) Razão de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 anos e população da mesma faixa etária (parâmetro: 35 exames/100 mulheres da mesma faixa etária) Razão de internações clínico-cirúrgicas de média complexidade para a população residente (parâmetro: 6,3 internações/100 habitantes) Efetividade Proporção de Internações Sensíveis a Atenção Básica (parâmetro: 28%) Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera (parâmetro: 85%) Proporção de Parto Normal (parâmetro: 70%) At. Psicossocial

16 Resultados e discussão: A incorporação de mecanismos de monitoramento e avaliação na prática cotidiana da gestão possibilita aos gestores a tomada de decisão com base em informações, aumentando a eficácia dos processos de gestão. A avaliação enquanto parte indispensável do processo de planejamento em saúde deverá colocar-se no seio de um processo de negociação entre os atores envolvidos tornando-se, ela mesma, dispositivo para uma gestão estratégica e participativa. A separação de competências entre os entes da federação brasileira, por outro lado, coloca o desafio de organizar uma ação coordenada e articulada entre eles para garantir os direitos sociais dos cidadãos. É nessa perspectiva que esta proposta se insere, buscando mobilizar os atores do SUS, na busca da qualificação dos processos de gestão, de modo a se alcançar um sistema mais equitativo, justo e eficiente. Vale destacar também a importância de se articularem métodos já desenvolvidos, de modo a possibilitar a sua integração e superar a fragmentação existente em diversos processos da mesma natureza, que fragilizam a tomada de decisões, de forma clara e contundente, para o avanço necessário ao fortalecimento do sistema de saúde. É interessante articular o produto da matriz com a adesão a políticas e programas federais, por parte dos gestores municipais e estaduais e poder perceber se estes corroboram com a qualificação dos processos de gestão e da atenção à saúde. Tomando como exemplo a Atenção Básica, em que medida o desempenho desta se relaciona com a adesão dos municípios, nas regiões de saúde, às políticas e programas federais que apoiam financeiramente a qualificação desses processos, a exemplo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica - PMAQ-AB que é um Programa que procura induzir a instituição de processos que ampliem a capacidade da gestão, em ofertarem serviços que assegurem maior acesso e qualidade, de acordo com as necessidades concretas da população e o Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde - Requalifica UBS que é uma das estratégias do Ministério da Saúde para a estruturação e o

17 fortalecimento da Atenção Básica, onde se propõe uma estrutura física das unidades básicas de saúde - acolhedoras e dentro dos melhores padrões de qualidade - que facilite a mudança das práticas das equipes de Saúde. Do ponto de vista da Urgência-Emergência, qual a relação do desempenho do sistema à atenção às urgências/emergências com a adesão ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU - que realiza o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas e às Unidades de Pronto Atendimento UPA que são estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. A intenção desta proposta é que técnicos e gestores do SUS se apropriem e incorporem metodologias de monitoramento e avaliação, que tragam elementos fundamentais e que, portanto, façam sentido na sua prática cotidiana, considerando sua máxima de ampliar o acesso e qualidade dos serviços prestados à população.

18 Referências bibliográficas: BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Senado Federal, Lei n.8.080, de 19 de setembro de Lei n.8.142, de 28 de dezembro de Decreto n.7.508, de 28 de junho de COMISSÃO INTERGESTORES TRIPARTITE. Resolução n. 01, de 29 de setembro de BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento de Apoio à Descentralização. Série Pactos pela Saúde. Regionalização Solidária e Cooperativa: Orientações para sua implementação no SUS. Brasília, v.3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento de Apoio à Descentralização. Série Pactos pela Saúde. Colegiado de Gestão Regional na Região de Saúde Intraestadual: Orientações para organização e funcionamento. Brasília, v.10. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS. IDSUS: Índice de Desempenho do SUS. Disponível em < BROUSSELLE, Astrid et al. Avaliação: conceitos e métodos. Tradução de Michel Colin. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, HARTZ, Zulmira M.A. de; SILVA, Ligia M.V. da. Avaliação em Saúde: dos modelos teóricos à prática na avaliação de programas e sistemas de saúde. Salvador: EDUFBA; Rio de Janeiro: Fiocruz, REIS, Yluska Almeida Coelho dos. Regionalização da assistência à saúde: uma análise de intervenção. Recife: FIOCRUZ, p. TANAKA, Oswaldo Yoshimi et al. Metodologia de construção de um painel de indicadores para o monitoramento e avaliação da gestão do SUS. Revista Ciência &

19 Saúde Coletiva, Disponível em VIANA, Ana Luiza d Ávila; LIMA, Luciana Dias de. Regionalização e relações federativas na política de saúde do Brasil. Rio de Janeiro: Contra Capa, p. Organização Pan-Americana da Saúde; Ministério da Saúde; Conselho Nacional de Secretários de Saúde; Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, Eugênio Vilaça Mendes (coord.). Inovação nos sistemas logísticos : resultados do laboratório de inovação sobre redes integradas de atenção à saúde baseadas na APS. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.

MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Departamento de Articulação Interfederativa COAP

MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Departamento de Articulação Interfederativa COAP MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Departamento de Articulação Interfederativa COAP O Brasil é o único país......com + de 100 milhões de hab. com o desafio de ter um sistema

Leia mais

Decreto N 7.508 de 28/06/11 Regulamentando a Lei N 8.080 de 19/09/90

Decreto N 7.508 de 28/06/11 Regulamentando a Lei N 8.080 de 19/09/90 Decreto N 7.508 de 28/06/11 Regulamentando a Lei N 8.080 de 19/09/90 Cesar Vieira cesarvieira@globo.com Reunião do CA/IBEDESS 12 de julho de 2011 Principais Conteúdos Organização do SUS Planejamento da

Leia mais

Decreto 7.508 de 28/06/2011. - Resumo -

Decreto 7.508 de 28/06/2011. - Resumo - Decreto 7.508 de 28/06/2011 - Resumo - GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Secretaria de Estado de Saúde Pública Sistema Único de Saúde SIMÃO ROBISON DE OLIVEIRA JATENE Governador do Estado do Pará HELENILSON PONTES

Leia mais

Planejamento intersetorial e Gestão Participativa. Recife, 04/09/2013

Planejamento intersetorial e Gestão Participativa. Recife, 04/09/2013 Planejamento intersetorial e Gestão Participativa Recife, 04/09/2013 Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social,

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE IMPLANTAÇÃO DO DECRETO 7.508/11 E APRIMORAMENTO DO PACTO PELA SAÚDE

MINISTÉRIO DA SAÚDE IMPLANTAÇÃO DO DECRETO 7.508/11 E APRIMORAMENTO DO PACTO PELA SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE IMPLANTAÇÃO DO DECRETO 7.508/11 E APRIMORAMENTO DO PACTO PELA SAÚDE Decreto 7.508/11 Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema

Leia mais

O COAP na perspectiva da gestão da Vigilância em Saúde. Sonia Brito Secretaria de Vigilância em Saúde

O COAP na perspectiva da gestão da Vigilância em Saúde. Sonia Brito Secretaria de Vigilância em Saúde O COAP na perspectiva da gestão da Vigilância em Saúde Sonia Brito Secretaria de Vigilância em Saúde Decreto 7.508/11 Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização

Leia mais

O Pacto de Gestão do SUS e os Municípios

O Pacto de Gestão do SUS e os Municípios Colegiado de Secretários Municipais de Saúde do Estado de PE COSEMS-PE O Pacto de Gestão do SUS e os Municípios 2º Congresso Pernambucano de Municípios - AMUPE Gessyanne Vale Paulino Saúde Direito de todos

Leia mais

regionalização e contratos organizativos de ação pública.

regionalização e contratos organizativos de ação pública. A Regulamentação da Lei 8.080/90: A Regulamentação da Lei 8.080/90: regionalização e contratos organizativos de ação pública. Seminário Nacional PRÓ Saúde e PET Saúde Brasília, 19 de outubro de 2011.,

Leia mais

DECRETO 7.508 E O PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO DANTE GARCIA 2015

DECRETO 7.508 E O PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO DANTE GARCIA 2015 DECRETO 7.508 E O PLANEJAMENTO REGIONAL INTEGRADO DANTE GARCIA 2015 Região de Saúde [...] espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades

Leia mais

Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Gestão Participativa, SUStentabilidade e inovação. Brasília, 14 de abril de 2015

Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Gestão Participativa, SUStentabilidade e inovação. Brasília, 14 de abril de 2015 Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Gestão Participativa, SUStentabilidade e inovação Brasília, 14 de abril de 2015 Saúde Direito de todos e dever do Estado Art. 6º São direitos sociais a

Leia mais

DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011

DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011 DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011 Regulamenta a Lei n o 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência

Leia mais

DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011. Regulamenta a Lei n o 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência

Leia mais

ORIENTAÇÕES E ESCLARECIMENTOS

ORIENTAÇÕES E ESCLARECIMENTOS COAP 06/13 ORIENTAÇÕES E ESCLARECIMENTOS 1.0 O que é o Contrato Organizativo da Ação Pública - COAP? O COAP é um acordo de colaboração firmado entre os três entes federativos, no âmbito de uma Região de

Leia mais

I Fórum Pernambucano de Regulação Assistencial e Auditoria do SUS COAP na perspectiva da regulação assistencial e auditoria do SUS

I Fórum Pernambucano de Regulação Assistencial e Auditoria do SUS COAP na perspectiva da regulação assistencial e auditoria do SUS Ministério da Saúde Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Departamento de Auditoria do SUS I Fórum Pernambucano de Regulação Assistencial e Auditoria do SUS COAP na perspectiva da regulação

Leia mais

NOAS 01/02: amplia responsabilidades de gestão

NOAS 01/02: amplia responsabilidades de gestão Decreto 7508: organização do SUS; planejamento, assistência e articulação interfederativa 11 NOB 93: Descentralização NOAS 01/02: amplia responsabilidades de gestão 93 96 02 06 NOB 96: odelo de gestão

Leia mais

IV CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO E SAÚDE. Os Impactos da Judicialização na Saúde Pública e Privada

IV CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO E SAÚDE. Os Impactos da Judicialização na Saúde Pública e Privada IV CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO E SAÚDE Os Impactos da Judicialização na Saúde Pública e Privada 25/11/2015 HISTÓRICO: Período anterior a CF de 1988 INAMPS População e procedimentos restritos Movimento

Leia mais

Oficina Nacional Planejamento no Âmbito do SUS. Planejamento Regional Integrado

Oficina Nacional Planejamento no Âmbito do SUS. Planejamento Regional Integrado Oficina Nacional Planejamento no Âmbito do SUS Planejamento Regional Integrado Brasília DF, novembro de 2014 LEGISLAÇÃO ANTERIOR AO DECRETO - VIGENTE Lei 8142/90-1º. art. 1 A Conferência de Saúde reunir-se-á

Leia mais

FONSEAS I Encontro Nacional da Gestão Estadual do SUAS

FONSEAS I Encontro Nacional da Gestão Estadual do SUAS FONSEAS I Encontro Nacional da Gestão Estadual do SUAS BRASIL 8,5 milhões de Km²; 192 milhões de habitantes; 26 Estados e 01 Distrito Federal; 5.564 municípios (70,3 % com menos de 20.000 habitantes);

Leia mais

Organização do Sistema Único de Saúde Organization of the Health System in Brazil

Organização do Sistema Único de Saúde Organization of the Health System in Brazil Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa inistério da Saúde Organização do Sistema Único de Saúde Organization of the Health System in Brazil Brasília, março de 2014 Saúde Direito de todos e dever

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional

Leia mais

PREFEITURA DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

PREFEITURA DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE REGIONALIZAÇÃO NAS DIFERENTES REDES DE ATENÇÃO: COAP E REGIONALIZAÇÃO FERNANDO RITTER SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE PREFEITURA DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CONTRATO ORGANIZATIVO DA AÇÃO

Leia mais

PLANO OPERATIVO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO DO CAMPO E DA FLORESTA

PLANO OPERATIVO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO DO CAMPO E DA FLORESTA PLANO OPERATIVO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO DO CAMPO E DA FLORESTA Departamento de Apoio à Gestão Participativa /DAGEP Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa /SGEP Ministério

Leia mais

PLANEJAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. Brasília, outubro de 2011

PLANEJAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. Brasília, outubro de 2011 PLANEJAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Brasília, outubro de 2011 PLANEJAMENTO DA SAÚDE INTEGRADO: ASPECTOS CONSIDERADOS PRESSUPOSTOS INSTRUMENTOS Plano de Saúde, Programação Anual de saúde e Programação

Leia mais

Institui o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

Institui o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO DOU de 05/10/2015 (nº 190, Seção 1, pág. 669) Institui o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições

Leia mais

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Porto Alegre/RS, agosto de 2011 Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem

Leia mais

Construção de Redes Intersetoriais para a atenção dos usuários em saúde mental, álcool, crack e outras drogas

Construção de Redes Intersetoriais para a atenção dos usuários em saúde mental, álcool, crack e outras drogas Construção de Redes Intersetoriais para a atenção dos usuários em saúde mental, álcool, crack e outras drogas EDUCAÇÃO PERMANENTE SAÚDE MENTAL - CGR CAMPINAS MÓDULO GESTÃO E PLANEJAMENTO 2012 Nelson Figueira

Leia mais

Política Nacional de Educação Permanente em Saúde

Política Nacional de Educação Permanente em Saúde Política Nacional de Educação Permanente em Saúde Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de 2007 substitui a Portaria GM/MS nº 198, de 13 de fevereiro de 2004 e Proposta de Alteração Pesquisa de Avaliação

Leia mais

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo:

F n i a n n a c n i c a i m a en e t n o Foco: Objetivo: FINANCIAMENTO DO SUAS: GESTÃO MUNICIPAL E AS DESIGUALDADES REGIONAIS Financiamento Foco: competências da gestão municipal, especialmente no enfrentamento das desigualdades regionais exige o debate sobre

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Estado: ESPIRITO SANTO RESPONSABILIDADES GERAIS DA GESTAO DO SUS

Estado: ESPIRITO SANTO RESPONSABILIDADES GERAIS DA GESTAO DO SUS PLANILHA DE PACTUAÇÃO DAS - TCG Data da Validação: 31/03/2010 Data da Homologação: 12/04/2010 Revisão Nº:001 Pedido de Revisão: 30/03/2010 Portaria: 2.846 Data da Publicação: 25/11/2008 Estado: ESPIRITO

Leia mais

entrevista semi-estruturada; estruturada;

entrevista semi-estruturada; estruturada; MONITORAMENTO & AVALIAÇÃO DA APS: CONCEPÇÃO DOS TRABALHADORES DA SAÚDE DA SESA Equipe dos Núcleos da Normalização e Desenvolvimento de Recursos Humanos/SESA/ES Brasília Agosto/2008 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO:

Leia mais

Política Nacional de Participação Social

Política Nacional de Participação Social Política Nacional de Participação Social Apresentação Esta cartilha é uma iniciativa da Secretaria-Geral da Presidência da República para difundir os conceitos e diretrizes da participação social estabelecidos

Leia mais

Atribuições federativas nos sistemas públicos de garantia de direitos

Atribuições federativas nos sistemas públicos de garantia de direitos Atribuições federativas nos sistemas públicos de garantia de direitos Atribuições federativas nos sistemas públicos de garantia de direitos Características da Federação Brasileira Federação Desigual Federação

Leia mais

NOTA TÉCNICA 16 2013. Política Nacional de Educação Popular em Saúde

NOTA TÉCNICA 16 2013. Política Nacional de Educação Popular em Saúde NOTA TÉCNICA 16 2013 Política Nacional de Educação Popular em Saúde Brasília, 20 de maio de 2013 INTRODUÇÃO A Política Nacional de Educação Popular em Saúde PNEP-SUS foi apresentada e aprovada no Conselho

Leia mais

GRATUITO CURSO COMPLETO DO SUS 17 AULAS 500 QUESTÕES COMENTADAS. Professor Rômulo Passos Aula 10

GRATUITO CURSO COMPLETO DO SUS 17 AULAS 500 QUESTÕES COMENTADAS. Professor Rômulo Passos Aula 10 1 www.romulopassos.com.br / www.questoesnasaude.com.br GRATUITO CURSO COMPLETO DO SUS 17 AULAS 500 QUESTÕES COMENTADAS Professor Rômulo Passos Aula 10 Legislação do SUS Completo e Gratuito Página 1 2 www.romulopassos.com.br

Leia mais

PACTO PELA SAÚDE. Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Seminário Pacto pela Saúde Agosto/2007. Departamento de Apoio à Descentralização

PACTO PELA SAÚDE. Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Seminário Pacto pela Saúde Agosto/2007. Departamento de Apoio à Descentralização PACTO PELA SAÚDE Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão Seminário Pacto pela Saúde Agosto/2007 Departamento de Apoio à Descentralização Secretaria Executiva PACTO PELA SAÚDE Pactuaçã ção o firmada

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para promover estudos, formular proposições e apoiar as Unidades

Leia mais

Articulação Interfederativa nas Ações. de Vigilância Sanitária

Articulação Interfederativa nas Ações. de Vigilância Sanitária Articulação Interfederativa nas Ações Diretor Jaime Oliveira Diretoria de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária- DSNVS Decreto 7508, de 28 de junho de 2011 Regulamenta aspectos

Leia mais

ANTONIO CARLOS NARDI

ANTONIO CARLOS NARDI ANTONIO CARLOS NARDI QUE DEMOCRACIA QUEREMOS? A conquista do estado democrático de direito na década de 1980 no Brasil, após longo período burocrático-autoritário, trouxe o desafio de construção de uma

Leia mais

As escolas podem transformar os cenários de atuação?

As escolas podem transformar os cenários de atuação? As escolas podem transformar os cenários de atuação? Jorge Harada COSEMS/SP Premissas Relação da Instituição de Ensino com o serviço... com a gestão local é mais amplo do que a autorização ou disponibilização

Leia mais

PLANO OPERATIVO DA POLÍTICA

PLANO OPERATIVO DA POLÍTICA MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA PLANO OPERATIVO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE 2013-2015 Proposta formulada no âmbito do Comitê Nacional de Educação

Leia mais

O papel dos conselhos na afirmação do Pacto pela Saúde

O papel dos conselhos na afirmação do Pacto pela Saúde Informativo interativo eletrônico do CNS aos conselhos de Saúde Brasília, junho de 2006 Editorial O papel dos conselhos na afirmação do Pacto pela Saúde A aprovação unânime do Pacto pela Saúde na reunião

Leia mais

Assunto: Mudanças trazidas pela Portaria GM/MS 475/2014

Assunto: Mudanças trazidas pela Portaria GM/MS 475/2014 NOTA ORIENTATIVA 01/2014 GCOOR/GGCOF Assunto: Mudanças trazidas pela Portaria GM/MS 475/2014 (Planejamento e Programação, Pactuação, Prestação de Contas e Monitoramento para fins de repasse financeiro)

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA. Alocação de Recursos e Regionalização

MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA. Alocação de Recursos e Regionalização MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA Alocação de Recursos e Regionalização Saúde Direito de todos e dever do Estado CONSTITUIÇÃO FEDERAL Lei 8.080 Lei 8.142 DECRETO 7.508

Leia mais

SINAPIR: SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL

SINAPIR: SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL SINAPIR: SISTEMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL Instituição do SINAPIR Art. 47 da Lei 12.288/2010: Institui o SINAPIR como forma de organização e de articulação para implementação de políticas

Leia mais

NOTA TÉCNICA 34 2013. Diretrizes para o processo de planejamento e gestão no âmbito do SUS

NOTA TÉCNICA 34 2013. Diretrizes para o processo de planejamento e gestão no âmbito do SUS NOTA TÉCNICA 34 2013 Diretrizes para o processo de planejamento e gestão no âmbito do SUS Brasília, 24 de agosto de 2013 I NTRODUÇÃO NOTA TÉCNICA 34 2013 Nesta Nota Técnica vamos analisar a proposta do

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cit/2012/res0004_19_07_2012.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cit/2012/res0004_19_07_2012.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cit/2012/res0004_19_07_2012.html Página 1 de 17 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Gabinete do Ministro Comissão Intergestores

Leia mais

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO Januário Montone II Congresso Consad de Gestão Pública Painel 23: Inovações gerenciais na saúde O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 DOU de 05/10/09 seção 01 nº 190 pág. 51 MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 883, DE 5 DE JULHO DE 2010

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 883, DE 5 DE JULHO DE 2010 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 883, DE 5 DE JULHO DE 2010 Regulamenta o Decreto nº 7.082, de 27 de janeiro de 2010, que institui o Programa Nacional de Reestruturação

Leia mais

O processo de Planejamento Regional e o Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP)

O processo de Planejamento Regional e o Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP) MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA Departamento de Articulação Interfederativa O processo de Planejamento Regional e o Contrato Organizativo de Ação Pública (COAP) NORMAS

Leia mais

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social

O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social II Fórum de Informação em Saúde IV Encontro da Rede BiblioSUS O Projeto Casa Brasil de inclusão digital e social Maria de Fátima Ramos Brandão Outubro/2007 1 Apresentação O Projeto Casa Brasil Modelos

Leia mais

CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA

CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA CARTA DO PARANÁ DE GOVERNANÇA METROPOLITANA Em 22 e 23 de outubro de 2015, organizado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano SEDU, por meio da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba COMEC,

Leia mais

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL

49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE 49 o CONSELHO DIRETOR 61 a SESSÃO DO COMITÊ REGIONAL Washington, D.C., EUA, 28 de setembro a 2 de outubro de 2009 CD49.R10 (Port.) ORIGINAL:

Leia mais

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira

A Importância do Planejamento na construção do SUS. Carmen Teixeira A Importância do Planejamento na construção do SUS Carmen Teixeira A importância do planejamento O planejamento está voltando à moda, depois de mais de uma década de predomínio do ideologismo neoliberal

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 14.310, DE 30 DE SETEMBRO DE 2013. (publicada no DOE n.º 189, de 1º de outubro de 2013) Institui o Sistema

Leia mais

PORTARIA Nº 876/GM, DE 16 DE MAIO DE 2013. p. DOU, Seção1, de 17.5.2013, págs. 135/136

PORTARIA Nº 876/GM, DE 16 DE MAIO DE 2013. p. DOU, Seção1, de 17.5.2013, págs. 135/136 PORTARIA Nº 876/GM, DE 16 DE MAIO DE 2013 p. DOU, Seção1, de 17.5.2013, págs. 135/136 Dispõe sobre a aplicação da Lei nº 12.732, de 22 de novembro de 2012, que versa a respeito do primeiro tratamento do

Leia mais

O Decreto nº 7.508 na perspectiva do gestor federal e a necessidade da articulação interfederativa

O Decreto nº 7.508 na perspectiva do gestor federal e a necessidade da articulação interfederativa SUS 25 anos: desafios e prioridades Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Ministério da Saúde O Decreto nº 7.508 na perspectiva do gestor federal e a necessidade da articulação interfederativa

Leia mais

Decreto nº 7508/2011 e a Vigilância em Saúde no Estado de São Paulo. Marília 07 de março de 2012

Decreto nº 7508/2011 e a Vigilância em Saúde no Estado de São Paulo. Marília 07 de março de 2012 Decreto nº 7508/2011 e a Vigilância em Saúde no Estado de São Paulo Marília 07 de março de 2012 SUS - Sistema de Saúde universal de grande complexidade Política pública inclusiva garantindo direito de

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Er REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DOS PRINCÍPIOS Art 1º O Fórum da Agenda 21 Local Regional de Rio Bonito formulará propostas de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento sustentável local, através

Leia mais

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015

DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Secretaria Geral Parlamentar Secretaria de Documentação Equipe de Documentação do Legislativo DECRETO Nº 55.867, DE 23 DE JANEIRO DE 2015 Confere nova regulamentação ao Conselho Municipal de Segurança

Leia mais

Grupo de Trabalho da PPI. Política Estadual para Contratualização de Hospitais de Pequeno Porte HPP

Grupo de Trabalho da PPI. Política Estadual para Contratualização de Hospitais de Pequeno Porte HPP Grupo de Trabalho da PPI Política Estadual para Contratualização de Hospitais de Pequeno Porte HPP 29 de março de 2011 Considerando: O processo de regionalização dos Municípios, que objetiva a organização

Leia mais

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1.1. Diretoria Executiva (DEX) À Diretora Executiva, além de planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar as atividades da Fundação, bem como cumprir e fazer cumprir

Leia mais

Alocação de Recursos e Regionalização no SUS

Alocação de Recursos e Regionalização no SUS Alocação de Recursos e Regionalização no SUS Áquilas Mendes Professor Doutor Livre-Docente de Economia da Saúde da FSP-USP e do Departamento de Economia da PUC-SP ABRES Encontro Alocação de Recursos e

Leia mais

JOSE AFRANIO P.PINHEIRO JR COSEMS-Ce

JOSE AFRANIO P.PINHEIRO JR COSEMS-Ce JOSE AFRANIO P.PINHEIRO JR COSEMS-Ce A Constituição Federal de 1988 e a Lei Orgânica da Saúde de 1990 estabelecem a descentralização e a regionalização como princípios norteadores dos processos de organização

Leia mais

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL TEXTO BASE PARA UM POLÍTICA NACIONAL NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Eixos Temáticos, Diretrizes e Ações Documento final do II Encontro Nacional de Educação Patrimonial (Ouro Preto - MG, 17 a 21 de julho

Leia mais

PORTARIA No- 2.135, DE 25 DE SETEMBRO DE 2013

PORTARIA No- 2.135, DE 25 DE SETEMBRO DE 2013 PORTARIA No- 2.135, DE 25 DE SETEMBRO DE 2013 Estabelece diretrizes para o processo de planejamento no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que

Leia mais

PACTO CONSTITUINTE DE 1988: UMA FEDERAÇÃO EM CONSTRUÇÃO

PACTO CONSTITUINTE DE 1988: UMA FEDERAÇÃO EM CONSTRUÇÃO Pacto Federativo no Brasil: Coordenação Federativa das Ações de Vigilância Sanitária 2015 PACTO CONSTITUINTE DE 1988: UMA FEDERAÇÃO EM CONSTRUÇÃO DITADURA ESTADO CENTRAL X DEMOCRATIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

Disciplina MSP 0670-Atenção Primária em Saúde I. Atenção Básica e a Saúde da Família 1

Disciplina MSP 0670-Atenção Primária em Saúde I. Atenção Básica e a Saúde da Família 1 Disciplina MSP 0670-Atenção Primária em Saúde I Atenção Básica e a Saúde da Família 1 O acúmulo técnico e político dos níveis federal, estadual e municipal dos dirigentes do SUS (gestores do SUS) na implantação

Leia mais

AUDITORIA E REGULAÇÃO NO SUS SOLUÇÃO OU PROBLEMA? Sistema Nacional de Auditoria: Auditoria do SUS em Pernambuco e sua Evolução

AUDITORIA E REGULAÇÃO NO SUS SOLUÇÃO OU PROBLEMA? Sistema Nacional de Auditoria: Auditoria do SUS em Pernambuco e sua Evolução AUDITORIA E REGULAÇÃO NO SUS SOLUÇÃO OU PROBLEMA? Sistema Nacional de Auditoria: Auditoria do SUS em Pernambuco e sua Evolução O que é Auditoria? Na área da saúde, a Auditoria para alguns autores, a exemplo

Leia mais

TERMO DE REFERENCIA. Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher

TERMO DE REFERENCIA. Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher TERMO DE REFERENCIA Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher Supervisão Geral No âmbito do Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher, conveniado com a Secretaria Especial

Leia mais

Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos. Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil

Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos. Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil Etapas para a Elaboração de Planos de Mobilidade Participativos Nívea Oppermann Peixoto, Ms Coordenadora Desenvolvimento Urbano EMBARQ Brasil Novo cenário da mobilidade urbana Plano de Mobilidade Urbana:

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

Painel 2 Experiências Setoriais: o Monitoramento nas Áreas da Educação e Saúde Afonso Teixeira dos Reis MS Data: 14 e 15 de abril de 2014.

Painel 2 Experiências Setoriais: o Monitoramento nas Áreas da Educação e Saúde Afonso Teixeira dos Reis MS Data: 14 e 15 de abril de 2014. Painel 2 Experiências Setoriais: o Monitoramento nas Áreas da Educação e Saúde Afonso Teixeira dos Reis MS Data: 14 e 15 de abril de 2014. Ministério da Saúde / Secretaria-Executiva Departamento de Monitoramento

Leia mais

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU. Nota Técnica nº 10

Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU. Nota Técnica nº 10 Estado do Rio Grande do Sul Secretaria da Saúde Complexo Regulador Estadual Central de Regulação das Urgências/SAMU Nota Técnica nº 10 LIBERAÇÃO E SOLICITAÇÃO DE AMBULÂNCIA DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL

Leia mais

VII - A GESTÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO SUAS NA VISÃO DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS

VII - A GESTÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO SUAS NA VISÃO DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS VII - A GESTÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO SUAS NA VISÃO DA UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS Secretaria Nacional de Assistência Social 1 2 3 Quando a Comissão Organizadora da VI Conferência Nacional

Leia mais

PORTARIA Nº 2.304, DE 4 DE OUTUBRO DE 2012. Institui o Programa de Mamografia Móvel no âmbito do Sistema Único de Saúde

PORTARIA Nº 2.304, DE 4 DE OUTUBRO DE 2012. Institui o Programa de Mamografia Móvel no âmbito do Sistema Único de Saúde PORTARIA Nº 2.304, DE 4 DE OUTUBRO DE 2012 (SUS). Institui o Programa de Mamografia Móvel no âmbito do Sistema Único de Saúde O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos

Leia mais

IX Conferência Nacional de Assistência Social. Orientações para a realização das Conferências Municipais de Assistência Social

IX Conferência Nacional de Assistência Social. Orientações para a realização das Conferências Municipais de Assistência Social IX Conferência Nacional de Assistência Social Orientações para a realização das Conferências Municipais de Assistência Social Programação da conferência poderá incluir: 1. Momento de Abertura, que contará

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

XXVI Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo

XXVI Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo XXVI Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Marília Março 2012 A Cidade de Guarulhos A cidade de Guarulhos Brasil -190 milhões de habitantes Região Metropolitana de São Paulo

Leia mais

GOVERNO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO SEDURB DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

GOVERNO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO SEDURB DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS GOVERNO DE SERGIPE SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO URBANO SEDURB DIRETORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Seminário Internacional Planejamento Urbano em Região Metropolitana - O caso de Aracaju Aracaju,

Leia mais

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009)

(Publicada no D.O.U em 30/07/2009) MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS RESOLUÇÃO N o 98, DE 26 DE MARÇO DE 2009 (Publicada no D.O.U em 30/07/2009) Estabelece princípios, fundamentos e diretrizes para a educação,

Leia mais

SAÚDE PÚBLICA 4 A DESCENTRALIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO

SAÚDE PÚBLICA 4 A DESCENTRALIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO SAÚDE PÚBLICA 4 A DESCENTRALIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO OBJETIVOS DAS NOBs a)promover integração entre as esferas de governo definindo responsabilidades na consolidação do SUS; b)operacionalizar

Leia mais

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS

Cadastro Nacional das Entidades de Assistência Social CNEAS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS Secretaria Nacional de Assistencia Social SNAS Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS DRSP Cadastro Nacional das Entidades de Assistência

Leia mais

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos

Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos Plano Decenal SUAS 2005-2015 e o Plano Decenal 2016-2026: Como fazer a análise do SUAS que temos como projetar o SUAS que queremos luziele.tapajos@ufsc.br PLANEJAR O SUAS Definir horizontes da proteção

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.053 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009. Institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII)

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII) PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Secretaria-Executiva Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Plano de Integridade Institucional (PII) 2012-2015 Apresentação Como

Leia mais

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) Presidência da República Controladoria-Geral da União Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL (PETI) O PETI é um programa do Governo Federal que

Leia mais

Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável Eixo 4: Gestão Regional Integrada

Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável Eixo 4: Gestão Regional Integrada Agenda Regional de Desenvolvimento Sustentável Eixo 4: Gestão Regional Integrada 1 O Projeto Litoral Sustentável 1ª Fase (2011/2012): Diagnósticos municipais (13 municípios) Diagnóstico regional (Já integralmente

Leia mais

Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Termo de Referência. Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico

Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher. Termo de Referência. Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico Programa Pernambuco: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher Termo de Referência Assessoria à Supervisão Geral Assessor Técnico No âmbito do Programa Pernambuco Trabalho e Empreendedorismo da Mulher conveniado

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011

TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 TERMO DE REFERÊNCIA SE-001/2011 Objeto da contratação Consultor sênior Título do Projeto Projeto BRA 07/010 Designação funcional Duração do contrato Consultoria por produto 04 meses Data limite para envio

Leia mais

Congresso COSEMS RS 2013

Congresso COSEMS RS 2013 Congresso COSEMS RS 2013 Planejamento em Saúde no âmbito do SUS Porto Alegre, 22 de Julho de 2013 DECRETO 7.508/2011 Capítulo I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES -( Art. 1ºe Art. 2º) Capítulo II DA ORGANIZAÇÃO

Leia mais

Ministério da Cultura

Ministério da Cultura SISTEMA NACIONAL DE CULTURA Processo de articulação, gestão, comunicação e de promoção conjunta de políticas públicas de cultura, mediante a pactuação federativa. Objetivo Geral do SNC Implementar políticas

Leia mais

OS PROJETOS DE LEI EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL QUE INCIDEM SOBRE A AGENDA INSTITUINTE DO SNE

OS PROJETOS DE LEI EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL QUE INCIDEM SOBRE A AGENDA INSTITUINTE DO SNE OS PROJETOS DE LEI EM TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL QUE INCIDEM SOBRE A AGENDA INSTITUINTE DO SNE Suely Melo de Castro Menezes Maria Beatriz Mandelert Padovani Projetos de Lei em trâmite para a criação

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015

PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios. Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 PLANO DE EDUCAÇÃO DA CIDADE DE SÃO PAULO: processo, participação e desafios Seminário dos/as Trabalhadores/as da Educação Sindsep 24/09/2015 Ação Educativa Organização não governamental fundada por um

Leia mais

Bolonha, fevereiro de 2014

Bolonha, fevereiro de 2014 Bolonha, fevereiro de 2014 Portaria n.º 1654, de 19 de Julho de 2011. Objetivo principal Induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica, com garantia de um padrão de qualidade

Leia mais