Direito Eleitoral 05/10/2011

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1 CONCEITO DE DIREITO ELEITORAL 2 Direito Eleitoral Prof. Sidney Soares Filho O Direito Eleitoral é o ramo do Direito Público que disciplina a criação dos partidos, o ingresso do cidadão no corpo eleitoral para a fruição dos direitos políticos, o registro das candidaturas, a propaganda eleitoral, o processo e a investidura no mandato eletivo (Djalma Pinto) Processo de alistamento filiação partidária convenções partidárias Registro de candidaturas propaganda política eleitoral votação, apuração, proclamação dos eleitos, prestação de contas de campanhas eleitorais e diplomação formas de acesso aos mandatos eletivos CONCEITO DE DIREITO ELEITORAL SUFRÁGIO 3 Conjunto de regras e princípios que regulam o exercício dos direitos políticos Disciplina dos meios necessários ao exercício da soberania popular (JAS) Direito de sufrágio (Art. 14, CF) de votar (capacidade eleitoral ativa) Sufrágio é diferente de voto de ser votado (capacidade eleitoral passiva) de participar diretamente através de mecanismos como o plebiscito, referendo e a iniciativa popular (cart. 14, da CF/88 e Lei 9.709/98) de fundar e filiar-se a partidos políticos de ajuizar ação popular 4 Sufrágio universal inadmite restrições à participação Qualidades mínimas para o exercício dos direitos políticos? Idade mínima para o alistamento, voto e para determinados cargos Sufrágio restrito capacitário (natureza intelectual) censitário (qualificação econômica) Objeto e Fontes do Direito Eleitoral Fontes do Direito Eleitoral 5 Objeto do Direito Eleitoral: regular o exercício de direitos políticos em sua acepção mais ampla, ou seja, regular o exercício da cidadania. Fontes Constituição Federal Art. 1º (princípio da soberania popular) Art. 12 (regras sobre nacionalidade) Art.14 (regras sobre o exercício da capacidade eleitoral ativa, passiva, inelegibilidades, impugnação de mandato eletivo) Art. 15 (perda e suspensão de direitos políticos) Art. 16 (princípio da anterioridade eleitoral ou da anualidade) Art. 17 (o disciplinamento dos Partidos Políticos) 6 Código Eleitoral Lei 4.737, de 15 de julho de 1965 Art. 121, CF. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais LC 64/90 (Lei das Inelegibilidades) Lei Complementar Nº 135/2010 (Lei da Ficha Limpa) Lei 9.504/97 Lei das Eleições; o casuísmo na edição das chamadas Lei 9.096/95 Lei dos Partidos Políticos; Lei 6.091/74 transporte de eleitores na zona rural; 1

2 Fontes do Direito Eleitoral Fontes do Direito Eleitoral 7 Resoluções do TSE função normativa do TSE, decorrente de lei CE, art. 1º e 23, IX L /97, art. 105 L /06, art. 2º; Decretos Regulamentares (Art. 84, IV, CF) Não cabe Medida Provisória relativa à nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; (Art. 62, I, a) 8 Fontes supletivas: Códigos Penal, Processo Penal, Processo Civil, Civil Fontes integrativas: analogia, costumes, princípios gerais do direito (Lei de Introdução ao Código Civil). Voto Art. 60, 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: II - o voto direto, secreto, universal e periódico; 9 Princípios subjetivo relativos aos eleitores Universalidade: sufrágio universal; Igualdade: voto com valor igual para todos Individualidade: ausência de voto múltiplo, familiar ou plural; Pessoalidade: impossibilidade de voto por meio de mandatário ou representante; liberdade: voto livre e secreto; Imediatidade: voto direto. 10 Voto Indireto Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice- Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. 11 Princípios Objetivos relativos à inserção na organização do poder político e aos procedimentos Periodicidade: temporariedade dos mandatos; Liberdade: liberdade de propaganda; Igualdade: de oportunidades e tratamento das candidaturas; Imparcialidade de entidades públicas: perante as candidaturas; Participação na administração eleitoral: dever do cidadão de colaborar; 12 Relevância específica dos partidos políticos Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Proporcionalidade: sistema proporcional; Proporcionalidade entre o número de eleitores e a respectiva representação; Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. 2

3 Justiça Eleitoral Brasileira 13 Princípio da Anualidade ou Estabilidade da lei eleitoral (Art. 16, CF); Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. Jurisdicionalidade: contencioso eleitoral de natureza jurisdicional (Art. 92, V, CF) 14 A Justiça Eleitoral, através de seus órgãos, seja monocrático ou colegiado, tem como objetivo principal à garantia dos direitos de votar e de ser votado, assegurando o pleno exercício da cidadania, o Estado democrático de direito e suas diversas manifestações. Art. 1º A República Federativa do Brasil (...)constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Sistemas de Controle de Eleições Histórico dos Códigos Eleitorais 15 Político (Sistema de verificação dos poderes ou tradicional) Assembléia política Jurisdicional Juiz ou tribunal, que atua como terceiro Administrativo Órgãos eleitorais executivos Misto combina sucessivamente impugnações perante órgãos administrativos, jurisdicionais ou políticos. Brasil (1932) Jurisdição Especializada (Art. 118, CF) 16 Histórico 1º Código Eleitoral - Decreto nº , de 24 de fevereiro de 1932, substituiu o sistema de Político, a cargo do Congresso 2º Código Eleitoral - Lei nº 48, de 4 de maio de º Código Eleitoral - Decreto-Lei nº 7.586, de 28 de maio de º Código Eleitoral - Lei nº 1.164, de 24 de julho de º Código Eleitoral - Lei nº 4.737, de 15 de julho de Histórico dos Códigos Eleitorais Características da Justiça Eleitoral 17 Histórico Constituições 1934, 1937, 1946 e 1988 Contemplaram a Justiça Eleitoral, incluindo-a nos ramos do Poder Judiciário (1937) Getúlio Vargas, extinguiu a Justiça Eleitoral e atribuiu à União, privativamente, o poder de legislar sobre matéria eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral foi restabelecido em 28 de maio de 1945, pelo Decreto-Lei nº 7.586/45 18 Características Assume todas as atribuições relativas ao processo eleitoral Administração da eleição (elaboração do cadastro de eleitores, preparação de mesas receptoras, controle da propaganda eleitoral, votação, apuração etc.) Abranger o contencioso eleitoral. 3

4 Características da Justiça Eleitoral Funções da Justiça Eleitoral 19 Características Recrutamento de seus membros Não há magistratura de carreira Composição híbrida, integrando-os juízes de outros tribunais, juristas da classe dos advogados e até pessoas sem formação jurídica, como no caso das Juntas eleitorais. 20 Funções função jurisdicional: atividade típica de composição de conflitos função administrativa: administra o processo eleitoral atuação de ofício função normativa: competência para expedir normas que garantam a execução da legislação Art. 1º, p.u, CE. O Tribunal Superior Eleitoral expedirá Instruções para sua fiel execução. Funções da Justiça Eleitoral Funções da Justiça Eleitoral função consultiva: TSE e TRE s respondem à consultas feitas sobre matéria em tese; Legitimados para consultar o TSE: autoridades com jurisdição federal e órgão nacional de partido político (Art. 23, XII, CE) legitimados para consultar os TRE s: autoridades públicas ou partido político (somente os diretórios nacional e regional) Não pode diretório municipal formular consulta ao TRE (Art. 11, P. Único, da Lei 9.096/95) Termo final das consultas em ano eleitoral: antes de 10 de junho Resposta do TSE a consulta eleitoral não tem natureza jurisdicional nem efeito vinculante (MS , Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em , Plenário, Informativo 624) Órgãos da Justiça Eleitoral Órgãos da Justiça Eleitoral Seção VI DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS Art. 118, CF. São órgãos da Justiça Eleitoral: I - o Tribunal Superior Eleitoral; II - os Tribunais Regionais Eleitorais; III - os Juízes Eleitorais; IV - as Juntas Eleitorais; Art. 12, CE. São órgãos da Justiça Eleitoral: I - O Tribunal Superior Eleitoral, com sede na Capital da República e jurisdição em todo o País; II - um Tribunal Regional, na Capital de cada Estado, no Distrito Federal e, mediante proposta do Tribunal Superior, na Capital de Território; * Os arts. 33, 3º, e 120, caput, da CF/88 dispõem sobre a instituição de órgãos nos territórios.(+ de 100 mil habitantes) III - Juntas Eleitorais; IV - Juízes Eleitorais. Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; Órgãos Monocráticos e Colegiados 4

5 Número de Membros dos Órgãos da Justiça Eleitoral Prazo de Permanência dos Membros da Justiça Eleitoral 25 Art. 96, CF. Compete privativamente: II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169: a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores; Art. 13, CE. O número de Juízes dos Tribunais Regionais não será reduzido, mas poderá ser elevado até 9 (nove), mediante proposta do Tribunal Superior, e na forma por ele sugerida. 26 Art º, CF/88 - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. Art. 14, CE/65. Os Juízes dos Tribunais Eleitorais, salvo motivo justificado, servirão obrigatoriamente por 2 (dois) anos, e nunca por mais de 2 (dois) biênios consecutivos. 1º Os biênios serão contados, ininterruptamente, sem o desconto de qualquer afastamento, nem mesmo o decorrente de licença, férias, ou licença especial, salvo no caso do 3º (impedimento por parentesco de candidato). Impedimento dos Membros da Justiça Eleitoral Impedimento dos Membros da Justiça Eleitoral 27 Art. 14, 3º Da homologação da respectiva convenção partidária, até a apuração final da eleição, não poderão servir como Juízes nos Tribunais Eleitorais, ou como Juiz Eleitoral, o cônjuge, parente consangüíneo legítimo ou ilegítimo, ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição. Demais Impedimentos Lei 9.504/97( Lei das Eleições): 28 Demais Impedimentos Resolução de nº /07, TSE A existência de conflito judicial entre magistrado e candidato que preceda ao registro da respectiva candidatura deverá ser entendida como impedimento absoluto ao exercício da judicatura eleitoral pelo juiz nele envolvido, como autor ou réu. (art. 23, 1º, Res /06) Art. 95. Ao Juiz Eleitoral que seja parte em ações judiciais que envolvam determinado candidato é defeso exercer suas funções em processo eleitoral no qual o mesmo candidato seja interessado. Impedimento dos Membros da Justiça Eleitoral Garantias dos Membros da Justiça Eleitoral 29 Se a iniciativa judicial superveniente ao registro da candidatura for tomada pelo magistrado, resultará ele, automaticamente, impedido de exercer funções eleitorais. (art. 23, 2º, Res /06) Se, posteriormente ao registro da candidatura, candidato ajuizar ação contra juiz que exerça função eleitoral, seu afastamento somente poderá decorrer de declaração espontânea de suspeição ou do acolhimento de exceção. (art. 23, 3º, Res /06) 30 Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado; II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII; Art. 93, VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; 5

6 Garantias dos Membros da Justiça Eleitoral Vedações aos Membros da Justiça Eleitoral 31 Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, 4º, 150, II, 153, III, e 153, 2º, I. Art. 121, 1º - Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão inamovíveis. 32 Art. 95, P. único. Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; III - dedicar-se à atividade político-partidária. IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração 33 Art O Tribunal Superior Eleitoral compor-se-á, no mínimo, de sete membros, escolhidos: I - mediante eleição, pelo voto secreto: a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal; b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça; 34 Ministros do STF Regimento Interno do STF, art. 7º, II: Compete ainda ao Plenário: II eleger, dentre os Ministros, os que devam compor o Tribunal Superior Eleitoral e organizar, para o mesmo fim, as listas de advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral a serem submetidas ao Presidente da República; II - por nomeação do Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Supremo Tribunal Federal. Regimento Interno do STF, art. 143, P. único. O quorum para votação de matéria constitucional e para a eleição do Presidente e do Vice-Presidente, dos membros do Conselho Nacional da Magistratura e do Tribunal Superior Eleitoral é de oito Ministros. 35 Ministros do STJ 36 Advogados Regimento Interno do STJ, art.10, III: Compete ao Plenário: III - eleger, dentre os Ministros do Tribunal, os que devam compor o Tribunal Superior Eleitoral, na condição de membros efetivos e substitutos; Art. 16, 2º, CE A nomeação que trata o inciso II deste artigo não poderá recair em cidadão que ocupe cargo público de que seja demissível ad nutum; que seja diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública; ou que exerça mandato de caráter político, federal, estadual ou municipal. 6

7 37 Art. 121, 2º, CF - Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria. 38 art. 17, do CE: O Tribunal Superior Eleitoral elegerá para seu presidente um dos ministros do Supremo Tribunal Federal, cabendo ao outro a vice-presidência, e para Corregedor Geral da Justiça Eleitoral um dos seus membros. (Não recepcionado pela CF/88) Art. 16, do CE Compõe-se o Tribunal Superior Eleitoral: Art, 119, P. único, CF. O Tribunal Superior Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça. I - mediante eleição, pelo voto secreto: (...) b) de dois Juízes, dentre os membros do Tribunal Federal de Recursos; (Não recepcionado pela CF/88) 39 Corregedor Geral Eleitoral 40 Corregedor Geral Eleitoral Art. 17, CE 1º As atribuições do Corregedor Geral serão fixadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Art. 17, 3º, CE Os provimentos emanados da Corregedoria Geral vinculam os Corregedores Regionais, que lhes devem dar imediato e preciso cumprimento. 2º No desempenho de suas atribuições o Corregedor Geral se locomoverá para os Estados e Territórios nos seguintes casos: Procurador Geral Eleitoral I - por determinação do Tribunal Superior Eleitoral; II - a pedido dos Tribunais Regionais Eleitorais; III - a requerimento de Partido deferido pelo Tribunal Superior Eleitoral; IV - sempre que entender necessário. Art. 18, CE. Exercerá as funções de Procurador Geral, junto ao Tribunal Superior Eleitoral, o Procurador Geral da República, funcionando, em suas faltas e impedimentos, seu substituto legal. 41 Procurador Geral Eleitoral (LC 75/93) Art. 73. O Procurador-Geral Eleitoral é o Procurador-Geral da República. Parágrafo único. O Procurador-Geral Eleitoral designará, dentre os Subprocuradores-Gerais da República, o Vice-Procurador-Geral Eleitoral, que o substituirá em seus impedimentos e exercerá o cargo em caso de vacância, até o provimento definitivo. Art. 74, P. único. Além do Vice-Procurador-Geral Eleitoral, o Procurador-Geral poderá designar, por necessidade de serviço, membros do Ministério Público Federal para oficiarem, com sua aprovação, perante o Tribunal Superior Eleitoral. 42 Competência do Procurador Geral Eleitoral (LC 75/93) Art. 75. Incumbe ao Procurador-Geral Eleitoral: I - designar o Procurador Regional Eleitoral em cada Estado e no Distrito Federal; II - acompanhar os procedimentos do Corregedor-Geral Eleitoral; III - dirimir conflitos de atribuições; IV - requisitar servidores da União e de suas autarquias, quando o exigir a necessidade do serviço, sem prejuízo dos direitos e vantagens inerentes ao exercício de seus cargos ou empregos. 7

8 43 Quórum do TSE (Art. 19, CE) Regra: Maioria Absoluta Exceção: Tem que ser unânime As decisões do Tribunal Superior, assim na interpretação do Código Eleitoral em face da Constituição. Cassação de registro de partidos políticos, Sobre quaisquer recursos que importem anulação geral de eleições ou perda de diplomas 44 Recorribilidade das Decisões Regra: Irrecorríveis Exceção: (art. 121, 3º, da CF/88 e art. 281, CE/65) As que contrariarem esta Constituição Denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança Art. 102, II, a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão 45 Art. 22. Compete ao Tribunal Superior: I - processar e julgar originariamente: a) o registro e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus diretórios nacionais e de candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República; b) os conflitos de jurisdição entre Tribunais Regionais e Juízes Eleitorais de Estados diferentes; c) a suspeição ou impedimento aos seus membros, ao Procurador Geral e aos funcionários da sua Secretaria; d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus próprios Juízes e pelos Juízes dos Tribunais Regionais; 46 * Art. 96, inciso III, da CF/88. - Compete aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. * Art. 102, I, c, da CF/88 (STF) - nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade,... os membros dos Tribunais Superiores... * Art. 105, I, alínea a, da CF/88 (STJ)- I - processar e julgar, originariamente: a) nos crimes comuns e nos de resposabilidade,... os membros dos Tribunais Regionais Eleitorais,..., do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais. 47 e) o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, relativos a atos do Presidente da República, dos Ministros de Estado e dos Tribunais Regionais; ou, ainda, o habeas corpus, quando houver perigo de se consumar a violência antes que o Juiz competente possa prover sobre a impetração; Art. 102, I, d), CF (...) o mandado de segurança e o "habeasdata" contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal; 48 Resolução nº 132/84 do Senado Suspendeu a locução ou mandado de segurança RE nº RJ Ato do PR Sempre STF Art. 105, I, b) - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal 8

9 49 f) as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus recursos; * Art. 35 da Lei nº 9.096/95 (LPP). Art. 35. O Tribunal Superior Eleitoral e os Tribunais Regionais Eleitorais, à vista de denúncia fundamentada de filiado ou Delegado de partido, de representação do Procurador-Geral ou Regional ou de iniciativa do Corregedor, determinarão o exame da escrituração do partido e a apuração de qualquer ato que viole as prescrições legais ou estatutárias a que, em matéria financeira, aquele ou seus filiados estejam sujeitos, podendo, inclusive, determinar a quebra de sigilo bancário das contas dos partidos para o esclarecimento ou apuração de fatos vinculados à denúncia. 50 g) as impugnações à apuração do resultado geral, proclamação dos eleitos e expedição de diploma na eleição de Presidente e Vice-Presidente da República; h) os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos nos Tribunais Regionais dentro de trinta dias da conclusão ao relator, formulados por partido, candidato, Ministério Público ou parte legitimamente interessada; i) as reclamações contra os seus próprios Juízes que, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da conclusão, não houverem julgado os feitos a eles distribuídos. 51 j) a ação rescisória, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias de decisão irrecorrível, possibilitando-se o exercício do mandato eletivo até o seu trânsito em julgado. * O STF, através da ADI nº , de , considerou inconstitucionais as expressões "possibilitando-se o exercício do mandato eletivo até o seu trânsito em julgado", contidas nessa alínea, pois implicariam suspensão, ao menos temporária, da eficácia da coisa julgada sobre inelegibilidade, em afronta ao inciso XXXVI do art. 5º da Constituição Federal/ Art. 5º, XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; * Acórdão TSE 89, de : Tribunal Regional Eleitoral não é competente para o julgamento de ação rescisória. A lei Complementar nº. 86/96, ao introduzir a ação rescisória no âmbito da justiça eleitoral, incumbiu somente ao tribunal superior Eleitoral seu processo e julgamento, originariamente, contra seus próprios julgados. 53 9

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