CURSO DE LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARA TÉCNICO DO INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA. Aula 02

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1 Aula 02 I - Introdução Prof. Gabriel Pereira Olá, pessoal! Essa é a Aula 2 do nosso curso de Conhecimentos Específicos para o cargo de Técnico do INSS. Tenho usado dois nomes para esse nosso curso, tanto "Conhecimentos Específicos" quanto "Legislação Previdenciária". É que no último concurso, em 2008, a prova de Conhecimentos Específicos para o cargo de Técnico do INSS abrangia praticamente toda a Legislação Previdenciária. Espero que isso não tenha gerado nenhuma dúvida ou confusão. Se você analisar o edital de 2008, perceberá que nosso curso está pautado no conteúdo da prova de Conhecimentos Específicos do concurso de Técnico do INSS, que abrange a Legislação Previdenciária. De qualquer maneira, essa fase de incertezas quanto ao conteúdo que será cobrado e quanto à data da prova está prestes a acabar, já que o Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, afirmou em seu Twitter que o edital do concurso deve ser publicado nos primeiros dez dias de setembro. Ou seja, pode ser que tenhamos o edital até o final dessa semana, o que é uma ótima notícia. Quanto ao conteúdo desta Aula 2, fiz uma alteração em relação à programação original: retirei todo o item 2 que estava previsto (2 Legislação Previdenciária; 2.1 Conteúdo, fontes, autonomia; 2.3 Aplicação das normas previdenciárias ; Vigência, hierarquia, interpretação e integração; 2.4 Orientação dos Tribunais Superiores). O item 1 abordado já era bastante extenso e a aula ficaria muito cansativa se eu incluísse também o item 2. Assim, esse conteúdo será abordado na próxima aula e a programação será reajustada assim que o edital for publicado e tivermos a certeza sobre o conteúdo cobrado, o que deve ocorrer já na próxima semana. Um abraço e bons estudos! Prof. Gabriel Pereira 1

2 AULA 02 Conteúdo: 1) Seguridade Social. 1.1) Origem e evolução legislativa no Brasil. 1.2) Conceituação. 1.3) Organização e princípios constitucionais. 1) SEGURIDADE SOCIAL 1.1) Origem e evolução legislativa no Brasil Origem A ação do Estado com vistas a proteger os indivíduos que enfrentam riscos sociais, suprindo as necessidades básicas destes, é uma evolução recente ligada ao conceito do Estado de bem-estar social. Antes do desenvolvimento da noção de justiça social, o amparo aos necessitados dependia das ações de caridade, muitas vezes incentivadas pela Igreja. Não existia a concepção da responsabilidade do Estado nessas situações e muitas vezes os próprios indivíduos desafortunados eram considerados culpados por sua situação de pobreza ou miséria, com fundamentação em convicções religiosas. A Lei dos Pobres da Inglaterra, de 1601, marca o início da ação mais concreta do Estado no sentido de proteger os indivíduos que não estão em condições de prover a própria subsistência. No entanto, nessa época a atuação estatal ainda está atrelada à ideia de caridade e não pode ser entendida como uma ação estruturada de assistência social, que só seria desenvolvida séculos depois. Nesse sentido, Wagner Balera e Cristiane Mussi qualificam a caridade (ou assistencialismo) como a primeira manifestação pré-jurídica do fenômeno securitário. Além da assistência espontânea, surgiram na sociedade os primeiros grupos de mútuo, por iniciativa privada e sem intervenção estatal. Os grupos Prof. Gabriel Pereira 2

3 mutualistas são caracterizados pela reunião de um conjunto de pessoas com interesse comum visando à cotização de determinado valor para a proteção de todos, em caso de algum infortúnio. É possível entendermos esses grupos de mútuo como o início dos sistemas privados de previdência que existem hoje. O mutualismo, criado pelos próprios trabalhadores que se agrupavam nas sociedades de socorros mútuos, seria a segunda manifestação pré-jurídica do fenômeno securitário. Com o tempo, percebe-se a assunção, por parte do Estado, da responsabilidade pela assistência aos desprovidos de renda até a criação de um sistema estatal de seguro coletivo e compulsório mais tarde. O surgimento da proteção social foi fortemente propiciado pela sociedade industrial, na qual a classe trabalhadora era dizimada pelos acidentes do trabalho, a vulnerabilidade da mão de obra infantil e outros desdobramentos nefastos das condições precárias de trabalho. Daí a importância da participação estatal propiciando uma minimização desses efeitos e das desigualdades sociais. A evolução dos conceitos sociais-democratas mais intervencionistas, buscando a redução das desigualdades e o atendimento de outras demandas da sociedade, em especial na área social, foi responsável pela criação do Estado do Bem-Estar Social, que visa justamente a atender outras demandas da sociedade, como a previdência social. Um marco no surgimento da Seguridade Social no mundo foi a Lei do Seguro Doença, na Prússia de Bismarck, em 1883, que adotou a técnica do contrato de seguro, à semelhança do seguro privado, mas sob a responsabilidade do Estado, sendo obrigatório aos trabalhadores. Assim, o Estado responde pela proteção dos trabalhadores quando vitimados pelos riscos sociais, transportando a noção de seguro privado para o direito público, conformando o seguro social. O Brasil tem seguido essa mesma lógica e a Constituição Federal de 1988 previu a concretização de um Estado do Bem-Estar Social em nosso País. Assim, atualmente no Brasil a seguridade social é entendida como o conjunto Prof. Gabriel Pereira 3

4 de ações do Estado, no sentido de atender às necessidades básicas da sociedade nas áreas de Previdência Social, Assistência Social e Saúde. Evolução legislativa no Brasil A evolução da proteção social no Brasil seguiu a mesma lógica do contexto internacional: origem privada e voluntária, formação dos primeiros grupos mutualistas e a intervenção cada vez maior do Estado. Os exemplos mais antigos da proteção social brasileira são as "santas casas" no segmento assistencial, desde o século XVI, e o montepio para a guarda pessoal de D. João VI (1808). Ainda nessa época foram criados o Plano de Benefícios dos Órfãos e Viúvas dos Oficiais da Marinha (1795) e o Montepio Geral dos Servidores do Estado - MONGERAL (1835). A Constituição de 1891 foi a primeira a conter a expressão "aposentadoria", a qual era concedida somente a funcionários públicos, em caso de invalidez a serviço da Nação (e sem contribuição). Este dispositivo é emblemático, pois ajuda a entender o tratamento diferenciado dado à previdência social dos servidores e militares, que até hoje pode ser observado através dos RPPS. O Decreto-legislativo n 3.724/19 criou o seguro de acidentes de trabalho, no qual cabia ao empregador custear indenização para seus empregados em caso de acidentes. Contudo, nesse momento o seguro ainda era precário, pois não assegurava o pagamento de benefícios mensais, mas tão somente um valor único de indenização, que variava de acordo com a gravidade do resultado do acidente. Ainda sob a vigência da Constituição de 1891, foi editado o Decretolegislativo n 4.682, de 24/01/1923, batizado de Lei Eloy Chaves. Essa Lei, que ficou conhecida como o marco inicial da previdência brasileira, determinou a criação das caixas de aposentadoria e pensões para os ferroviários, em nível nacional. A Lei Eloy Chaves previa a aposentadoria por invalidez e a ordinária, Prof. Gabriel Pereira 4

5 além de pensão para os dependentes e indenizações em caso de acidentes do trabalho. Contudo, assim como no seguro de acidentes, a responsabilidade pela manutenção e administração do sistema era dos empregadores. A intervenção estatal na previdência social somente tomou lugar com o advento dos institutos de aposentadorias e pensões. Naturalmente, após a criação de Eloy Chaves, outras categorias de trabalhadores buscaram a mesma proteção, provocando uma rápida expansão dessa técnica protetiva pelo país. Nesse sentido, a Lei Eloy Chaves ganhou tamanha importância na história da previdência social do país que o dia 24 de janeiro, data de sua criação, foi escolhido para comemorar o dia da Previdência Social. Com o início do governo de Getúlio Vargas, após a Revolução de 1930, houve uma ampla reformulação dos regimes previdenciário e trabalhista. Nesse contexto, vale destacar a criação do Ministério do Trabalho. Nesse período, teve início uma mudança radical no sistema previdenciário, que deixou de ser organizado por empresa e passou a ser aglutinado por categoria profissional, nos Institutos de Aposentadoria e Pensão (IAP). O primeiro IAP foi o dos marítimos (IAPM), criado pelo Decreto n /1933. O IAPM tinha personalidade jurídica própria e era subordinado ao Ministério do Trabalho. A unificação das caixas em institutos ampliou a intervenção estatal na área, pois o controle público ficou finalmente consolidado, já que os IAPs tinham natureza autárquica e eram subordinados diretamente ao Ministério do Trabalho. A organização previdenciária em categorias profissionais resolvia alguns problemas existentes, como o pequeno número de segurados em algumas caixas e os percalços enfrentados por aqueles trabalhadores que eventualmente mudavam de empresa e, por consequência, de caixa. Além do IAPM, vários outros institutos foram criados, sendo alguns extintos ou fundidos a outros com o tempo. Á época da unificação dos institutos, em 1966, existiam seis institutos. Prof. Gabriel Pereira 5

6 A Constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer a forma tríplice da fonte de custeio previdenciária, com contribuições do Estado, empregador e empregado. Já a Constituição de 1937 não trouxe novidades nessa área. A Constituição de 1946 foi a primeira a utilizar a expressão "previdência social", substituindo a expressão "seguro social". Sob sua égide, a Lei n 3.807/1960 unificou toda a legislação securitária, preparando o terreno para a unificação dos institutos, e ficou conhecida como a Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS). A manutenção de diversos institutos gerava gastos elevados e não era razoável manter variadas instituições estatais exercendo a mesma função. Também havia eventuais problemas com trabalhadores que mudavam de categoria, exercendo nova atividade. Assim, os IAPs foram unificados em 1966, com o Decreto-lei n 72/1966. O intervalo de seis anos desde a edição da LOPS pode ser parcialmente entendido pela resistência à unificação advinda das entidades envolvidas, pois havia o medo da perda de direitos e do enfraquecimento da proteção. O Decreto-lei n 66/1966 modificou a LOPS com alguns pequenos ajustes, dando o preparativo final à unificação dos institutos. Em seguida, o Decreto-lei n 72/1966 criou o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), autarquia federal que gozava de todos os privilégios e imunidades da União. Antes disso, ainda na CF/46, foi incluído parágrafo proibindo a prestação de benefício sem a correspondente fonte de custeio, em A Constituição de 1967 foi a primeira a prever o seguro-desemprego, sem maiores alterações no restante da matéria. A reforma de 1969 também não trouxe alterações. A Lei n 5.316/67 estatizou o seguro de acidentes de trabalho (SAT) e o integrou à previdência social, desaparecendo, assim, este seguro como um ramo à parte. A proteção social na área rural começou com a instituição do Fundo de Assistência e Previdência do Trabalhador Rural (FUNRURAL), criado pela Lei n 4.214/1963. O Decreto-lei n 564/1969 instituiu o Plano Básico da área rural e Prof. Gabriel Pereira 6

7 o Decreto-lei n 704/1969 ampliou tal plano, que passou a abranger outras categorias de trabalhadores. A Lei Complementar n 11/1971 instituiu o Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (PRORURAL), de natureza assistencial, cujo principal benefício era a aposentadoria por velhice, após 65 anos de idade. Esta mesma lei complementar deu natureza autárquica ao FUNRURAL, sendo subordinado ao Ministério do Trabalho e Previdência Social. Na mesma época, foi extinto o plano básico. A Lei n 6.439/77 instituiu o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS), a fim de reorganizar a previdência social. O SINPAS agregava sete entidades: o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS); o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS); a Fundação Legião Brasileira de Assistência (LBA); a Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (FUNABEM); a Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (DATAPREV); o Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS); e a Central de Medicamentos (CEME). O SINPAS, vinculado ao Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), tinha a finalidade de integrar a concessão e manutenção de benefícios, a prestação de serviços, o custeio de atividades e programas e a gestão administrativa, financeira e patrimonial de seus componentes. Também foi esta mesma lei que criou o INAMPS e o IAPAS, ambos integrados à estrutura do SINPAS. A Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS) foi feita pelo Decreto n /1976, regulamentando dispositivo da Lei n 6.243/1975, com o objetivo de facilitar o tratamento da legislação. Após nove anos de vigência, o Decreto n /84 publicou a nova CLPS, que somente deixou de ser aplicada com o advento da Lei n 8.213/1991. A Constituição de 1988 tratou, pela primeira vez, da Seguridade Social, entendida esta como um conjunto de ações nas áreas de Saúde, Previdência e Assistência Social. É a marca evidente do Estado de bem-estar social, criado Prof. Gabriel Pereira 7

8 pelo constituinte de O SINPAS foi extinto em A Lei n 8.029/1990 criou o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia federal vinculada ao Ministério da Previdência Social (MPS), por meio da fusão do INPS com o IAPAS. Assim, foram unificadas as duas autarquias previdenciárias, reunindo custeio e benefício em única entidade - o que seria remodelado posteriormente. Atualmente, é o Decreto n 6.934/09 que prevê a estrutura regimental e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão e das funções gratificadas do INSS. O INAMPS foi extinto, assim como a LBA, a FUNABEM e a CEME. A DATAPREV continua em atividade, sendo empresa pública vinculada ao MPS. Em julho de 1991, entraram em vigor os diplomas básicos da Seguridade Social: a Lei n (Plano de Custeio e Organização da Seguridade Social) e a Lei n (Plano de Benefícios da Previdência Social), revogando totalmente a LOPS. O Decreto n 3.048/1999 aprovou o Regulamento da Previdência Social (RPS), que regulamenta disposições relativas ao custeio da seguridade e aos benefícios da previdência social, com as alterações subsequentes. Essa descrição detalhada da evolução legislativa no Brasil é importante para que o candidato ao concurso tenha essa fonte de informação. Todavia, sabemos que é praticamente impossível que o aluno decore todas essas leis, decretos e datas. Assim, apresento na sequência uma classificação proposta por Wagner Balera, que divide essa evolução histórica em cinco períodos, que facilita a assimilação desse conteúdo: 1 Período - de implantação: Lei Eloy Chaves * Decreto Legislativo n 4.682/1923. Caixa de Aposentadorias e Pensões para cada empresa de estrada de ferro. 2 Período - de expansão: De 1933 a 1959 Prof. Gabriel Pereira 8

9 * A proteção social leva em conta as categorias profissionais, com o surgimento dos institutos de aposentadorias e pensões que se agrupam conforme as respectivas categorias profissionais. 3 Período - da unificação: De 1960 a 1977 * LOPS (Lei n 3.087/1960) - Lei Orgânica da Previdência Social. Criou o Regime Geral de Previdência Social; instituiu disciplina única e genérica para todas as categorias de trabalhadores relacionados às atividades privadas, com exceção dos trabalhadores rurais. * Decreto n 72, de 21/11/ fundiu os institutos de aposentadorias e pensões, criando o INPS (Instituto Nacional de Previdência Social). * Lei n 5.316/ o seguro de acidentes do trabalho (SAT) passa a ser monopólio estatal. * LC n 11/ PRORURAL (Programa de Assistência Social ao Trabalhador Rural). 4 Período - da reestruturação: De 1977 a 1988 * Reestruturação da Previdência Social. Lei n 6.439/1977 criou o SINPAS (Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social). Divisão por área de atividade e não mais por clientela - IAPAS (Instituto de Administração Financeira da Previdência Social), INPS (Instituto Nacional de Previdência Social) e o INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social). 5 Período - da seguridade social: 1988 * Proteção dos riscos sociais, mediante o pagamento das contribuições devidas: a) pela sociedade em geral; b) pelos trabalhadores; c) pelas empresas; e d) pelo próprio Estado. * Sistema de Seguridade Social, que substituiu o SINPAS, é criado como uma unidade orgânica composta pela saúde, previdência social e assistência social. Prof. Gabriel Pereira 9

10 1.2) Conceituação A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social (CF/88, art. 194, caput). A seguridade social pode ser definida como a rede de proteção social formada pelo Estado e por particulares, mediante contribuição de todos, inclusive dos beneficiários dos direitos, com a finalidade de garantir o sustento de pessoas carentes, trabalhadores em geral e seus dependentes, provendo a manutenção de um padrão mínimo de vida digna. Portanto, fica claro que a seguridade está pautada na busca pelo bem-estar e pela justiça social. Vale destacar a definição de Seguridade Social da Organização Internacional do Trabalho (OIT): "a proteção que a sociedade oferece a seus membros mediante uma série de medidas públicas contra as privações econômicas e sociais que, de outra forma, derivam do desaparecimento ou em forte redução de sua subsistência, como consequência de enfermidade, maternidade, acidente de trabalho ou enfermidade profissional, desemprego, invalidez, velhice e também a proteção em forma de assistência médica e ajuda às famílias com filhos". Vimos que a Seguridade Social, tal como definida na CF/88, engloba as ações na área da Saúde, da Previdência e da Assistência Social. A Saúde é direito de todos e dever do Estado (art. 196, CF/88), ou seja, qualquer pessoa tem direito a atendimento na rede pública de saúde, independente de contribuição. Por isso dizemos que a saúde é um direito universal, pois o atendimento na rede pública não pode ser negado a ninguém. O art. 196 da CF/88 dispõe que o direito à saúde deve ser garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Prof. Gabriel Pereira 10

11 Após a extinção do INAMPS, as ações na área da saúde são agora de responsabilidade exclusiva do Ministério da Saúde, através do Sistema Único de Saúde (SUS). Não se deve confundir a previdência e a saúde, já que são dois componentes da seguridade social distintos e que não se confundem. O INSS não tem nenhuma responsabilidade na área de saúde em geral, as ações dessa área são concretizadas pelo SUS. A Assistência Social será prestada a quem dela necessitar (art. 203, CF/88), isto é, a todas as pessoas que não possuem condições de manutenção própria. O requisito para o auxílio assistencial é a necessidade do assistido. Assim, se um milionário buscar um benefício assistencial, será negado. Em contrapartida, se o mesmo milionário procurar atendimento na rede pública de saúde, ainda que possua os melhores planos de saúde privados e dinheiro para pagar qualquer procedimento médico, ele será atendido e não poderá ter esse direito negado, pois a saúde é direito universal. A Assistência Social é regida pela Lei n 8.742/93, que traz definição legal deste componente da seguridade social: "assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas". Este componente assistencial da seguridade tem o propósito de preencher as lacunas deixadas pela previdência social, já que esta só abrange os que contribuem para o sistema, além de seus dependentes. Portanto, aqueles não abarcados pela previdência e que se encontram em situação de necessidade, são acolhidos pela assistência social. Por fim, o último componente da seguridade social brasileira é a Previdência Social. A previdência social é tradicionalmente definida como seguro sui generis, pois é de filiação compulsória para os regimes básicos (RGPS e RPPS), além de coletivo, contributivo e de organização estatal, amparando seus beneficiários contra os riscos sociais. Em outras palavras, podemos dizer que a previdência social é um seguro coletivo que almeja amparar seus beneficiários contra os riscos sociais que geram impedimentos Prof. Gabriel Pereira 11

12 para o segurado prover sua subsistência, tal como casos de doença ou acidente e mesmo a idade avançada. A previdência brasileira é composta de dois regimes básicos: o Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e os Regimes Próprios de Previdência de Servidores Públicos (RPPS). Enquanto os RPPS abrangem os servidores públicos ocupantes de cargos efetivos e militares, o RGPS ampara todos os cidadãos que exercem atividade remunerada na iniciativa privada, além daqueles que, mesmo sem fazê-lo, ingressam no regime de forma facultativa. Sendo assim, o RGPS, administrado pelo INSS, atende à maioria da população brasileira. Ademais, em paralelo aos regimes básicos de previdência social, há os regimes de Previdência Complementar, oficial e privado. Os beneficiários do RGPS são as pessoas naturais (pessoas físicas) que têm direito ao recebimento de prestações previdenciárias, no caso de se enquadrarem em alguma das situações de risco social previstas em lei. As prestações beneficiárias incluem os benefícios e os serviços. Desta forma, são beneficiários do RGPS os segurados da previdência social e seus dependentes. A entidade gestora do RGPS é o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia federal vinculada ao Ministério da Previdência Social. 1.3) Organização e princípios constitucionais O capítulo II do título VIII da Costituição Federal (Da Ordem Social) dispõe sobre a Seguridade Social do país. O art. 194, parágrafo único, elenca os objetivos da seguridade, que foram reproduzidos no art. 1 do RPS. Devido a sua importância para o sistema da seguridade social, esses objetivos da seguridade são denominados princípios. O Direito Previdenciário se consolidou como um ramo autônomo do Direito, possuindo princípios próprios, que norteiam a aplicação e a interpretação das regras constitucionais e legais relativas ao sistema protetivo. Vejamos os princípios da Seguridade Social: Prof. Gabriel Pereira 12

13 I) Universalidade de Cobertura e Atendimento (art. 194, parágrafo único, I, CF/88): este princípio tem duas vertentes: a objetiva e a subjetiva. A primeira estabelece que a seguridade deve abranger todas as contingências sociais que geram necessidade de proteção social das pessoas. A segunda afirma que qualquer pessoa pode participar da proteção social patrocinada pelo Estado. Com relação à saúde e assistência social, vimos que esta é a regra. Porém, a previdência social é, a princípio, restrita a quem exerce atividade remunerada, pois tem regime contributivo. A figura do segurado facultativo foi criada para garantir a universalidade de atendimento da previdência social. II) Uniformidade e Equivalência dos benefícios e serviços às populações urbana e rural (art. 194, parágrafo único, II, CF/88): as prestações da seguridade social devem ser idênticas para os trabalhadores rurais ou urbanos, sendo vedada a criação de benefícios diferenciados. Esse princípio pôs fim ao tratamento diferenciado que era dado ao trabalhador rural até a CF de III) Seletividade e Distributividade na prestação dos benefícios e serviços (art. 194, parágrafo único, III, CF/88): o caráter social da seguridade coloca a distribuição de renda como um de seus objetivos, privilegiando as pessoas de baixa renda. Portanto, esse princípio impõe tratamento desigual aos desiguais, de tal forma que os benefícios e serviços sejam prestados de maneira seletiva e distributiva para favorecer os indivíduos que estejam em situação inferior. A seletividade atua na escolha dos benefícios e serviços a serem mantidos pela seguridade social, enquanto a distributividade direciona a atuação do sistema protetivo para as pessoas com maior necessidade. IV) Irredutibilidade do Valor dos Benefícios (art. 194, parágrafo único, IV, CF/88): esse princípio é uma garantia constitucional de que o valor dos benefícios deverá ser preservado. Segundo o Supremo, o princípio da irredutibilidade deve ser entendido como uma garantia de que os benefícios não terão seus valores NOMINAIS reduzidos. Portanto, o STF entende que esse Prof. Gabriel Pereira 13

14 mandamento não exige que os valores dos benefícios sejam corrigidos, para preservar seu valor real, mas apenas que o valor nominal dos benefícios não seja reduzido (RE DJ 23/04/2004 e MS DJ 06/10/2006). V) Equidade na forma de participação no custeio (art. 194, parágrafo único, V, CF/88): pode-se entender esse princípio como a aplicação da isonomia ao custeio do sistema securitário, ou seja, as pessoas que estiverem na mesma situação deverão contribuir da mesma forma: os que ganham mais darão maior contribuição e os que estiverem em situação econômica inferior contribuirão com menos. VI) Diversidade da Base de Financiamento (art. 194, parágrafo único, VI, CF/88): a base de financiamento da seguridade social deve ser a mais variada possível, de modo a garantir a estabilidade financeira do sistema. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, mediante recursos provenientes dos orçamentos dos entes federativos, da empresa incidente sobre a folha, a receita, o lucro, a remuneração paga ao trabalhador e da receita de concurso de prognóstico (loteria). VII) Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados (art. 194, parágrafo único, VI, CF/88): esse princípio é um desdobramento de uma garantia expressa no art. 10 da CF/88: "é assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação". A participação dos aposentados nesse sistema de gestão foi incluída pela EC n 20/98. É coerente que as pessoas diretamente interessadas na seguridade participem de sua administração. O art. 294 do Decreto n (RPS) regulamenta esse princípio, dispondo que a saúde, previdência social e assistência social serão organizadas Prof. Gabriel Pereira 14

15 em conselhos setoriais, com representantes da União, dos estados, do Distrito Federal, dos municípios e da sociedade civil. Seguindo esse dispositivo, foram criados o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), o Conselho Nacional de Saúde (CNS) e o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). O Conselho Nacional de Previdência Social, órgão superior de deliberação colegiada, é composto de 6 representantes do Governo Federal e 9 representantes da sociedade civil, sendo 3 dos aposentados e pensionistas, 3 dos trabalhadores em atividade e 3 dos empregadores. Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes serão nomeados pelo Presidente da República, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 anos, permitida a recondução imediata uma única vez. Além disso, tais representantes serão indicados pelas centrais sindicais e confederações nacionais. Compete ao CNPS: I) estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decisões de políticas aplicáveis à previdência social; II) participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gestão previdenciária; III) apreciar e aprovar os planos e programas da previdência social; IV) apreciar e aprovar as propostas orçamentárias da previdência social, antes de sua consolidação na proposta orçamentária da seguridade social, V) acompanhar e apreciar a execução dos planos, programas e orçamentos no âmbito da previdência social; VI) acompanhar a aplicação da legislação pertinente à previdência social; VII) apreciar a prestação de contas anual; e VIII) elaborar e aprovar seu regimento interno. A gestão participativa também surge em outros órgãos colegiados, como o Conselho de Recursos da Previdência Social e o Conselho Nacional de Previdência Complementar. Posteriormente, o Decreto n 4.874/2003 instituiu os Conselhos de Previdência Social (CPS), como unidades descentralizadas do CNPS, funcionando junto às Gerências-Executivas do INSS ou às Superintendências Regionais. Prof. Gabriel Pereira 15

16 Além desses princípios constitucionais estabelecidos no art. 194, parágrafo único, da Constituição Federal, existem outros que estão colocados em outros dispositivos e são tão importantes quanto aqueles: VIII) Solidariedade (art. 3, I, CF/88): traduz o verdadeiro espírito da previdência social: a proteção coletiva, na qual as pequenas contribuições individuais geram recursos suficientes para a criação de um manto protetor sobre todos. Ou seja, as contribuições de cada indivíduo contribuem para a manutenção do sistema como um todo, e não apenas para o pagamento de seus benefícios. É este princípio que justifica a cobrança de contribuições do aposentado que volta a trabalhar e que permite que uma pessoa possa ser aposentada por invalidez em seu primeiro dia de trabalho, sem ter qualquer contribuição recolhida para o sistema. A contribuição não é exclusiva do trabalhador, mas sim para a manutenção de toda a rede protetiva, conferindo o caráter coletivo do seguro social. IX) Preexistência do Custeio em Relação ao Benefício ou Serviço (art. 195, 5, CF/88): nenhum benefício ou serviço da Seguridade Social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. É importante perceber que a preexistência de custeio aplica-se para a Seguridade Social como um todo, abarcando seus três componentes (saúde, previdência e assistência social). Somente pode haver aumento da despesa da seguridade quando existir, em proporção adequada, nova receita, necessária à cobertura dos gastos previstos em razão da alteração legal pretendida. Para fixar esse último princípio, vejamos uma questão do último concurso para Técnico do INSS, organizado pelo Cespe em 2008, que cobrou esse ponto: 92 - (Cespe / Técnico do INSS / 2008) Pelo fato de serem concedidos independentemente de contribuição, os benefícios e serviços prestados na área de assistência social prescindem da respectiva fonte de custeio prévio. Prof. Gabriel Pereira 16

17 O enunciado da questão tenta confundir o candidato ao suscitar que os benefícios e serviços prestados na área de assistência social são concedidos independentemente de contribuição. Esse primeiro trecho da afirmativa está correto, pois a Constituição garante que a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social. Contudo, o 5 da CF/88 é claro ao afirmar que "nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total". Portanto, o princípio da pré-existência do custeio em relação ao benefício ou serviço é aplicável a toda a seguridade social, inclusive à saúde e à assistência social, que independem de contribuição do beneficiário. Esse princípio impõe um rigor fiscal para o legislador, que não pode criar benefícios ou serviços sem que haja uma fonte de custeio prévia, evitando um desequilíbrio orçamentário nas contas da seguridade social. Mas isso não quer dizer que é o próprio beneficiário do serviço ou benefício que tem que custear as prestações da seguridade social. Logo, a questão está errada. Princípios da Previdência Social Além dos princípios da seguridade social descritos anteriormente, a Constituição Federal ainda prevê alguns princípios próprios da Previdência Social, elencados nos parágrafos de seu art Nesse mesmo sentido, a Lei n 8.213/1991, que trata do Plano de Benefícios da Previdência Social, dispõe sobre os princípios e objetivos da Previdência Social em seu artigo 2. Além de repetir quatro dos princípios da seguridade, existem quatro princípios próprios da previdência: I) Universalidade de Participação nos Planos Previdenciários: todas as pessoas que exercem atividade abrangida pelo RGPS serão filiadas obrigatoriamente à previdência social. Prof. Gabriel Pereira 17

18 II) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: repete princípio da seguridade social. III) Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios: repete princípio da seguridade social. IV) Salários-de-Contribuição Corrigidos Monetariamente, para cálculo dos benefícios: este princípio garante que os salários-de-contribuição não serão corroídos pelos altos índices de inflação do país, quando do cálculo do valor da renda mensal dos benefícios. É uma garantia dos beneficiários (estudaremos o conceito de salário-de-contribuição em detalhes posteriormente). V) Irredutibilidade do valor dos benefícios, de forma a preservar-lhe o poder aquisitivo: praticamente repete princípio da seguridade social. Portanto, os comentários feitos acima, sobre a posição do STF que garante a irredutibilidade do valor nominal, vale também para os benefícios previdenciários. Contudo, vale ressaltar que o 4 do artigo 201, da CF/88, assegura o reajustamento dos benefícios previdenciários para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. Assim, os benefícios previdenciários são reajustados periodicamente, confirme critérios definidos em lei, não havendo garantia ao beneficiário de que o valor real será preservado adequadamente, em decorrência da posição do STF. VI) Valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-decontribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao salário-mínimo: nenhum benefício que substitua o salário-de-contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao saláriomínimo. Ora, se o salário-mínimo é definido como um valor mínimo necessário à subsistência, um benefício previdenciário que substitua o rendimento do trabalho não pode ser inferior ao mínimo. Prof. Gabriel Pereira 18

19 VII) Previdência Complementar facultativa, custeada por contribuição adicional: a previdência complementar é parte integrante do sistema previdenciário brasileiro. Já que os benefícios do RGPS está limitado a um teto, o segurado pode optar por complementar sua previdência com um plano privado, custeado por contribuição adicional. VIII) Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados: repete princípio da seguridade social. Também a Saúde tem alguns princípios e diretrizes estabelecidos na Constituição Federal, em seu art O dispositivo em tela dispõe que "as ações e serviços públicos da saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I) descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II) atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III) participação da comunidade". Vejamos uma questão do concurso do INSS, organizado pela Funrio em 2008, que cobrou esse assunto: (Funrio / Analista do Seguro Social - INSS/ 2008) A saúde é de relevância pública e sua organização obedecerá a princípios e diretrizes, na forma da Lei n 8212/91. Assinale a alternativa correta no que se refere a esses princípios e diretrizes. A) Participação da iniciativa privada na assistência à saúde, obedecidos os preceitos constitucionais. B) Centralização, com direção única na esfera do Governo Federal. C) Participação da comunidade na gestão, no acompanhamento e não na fiscalização das ações e serviços de saúde. D) Provimento das ações e serviços através de rede nacional e hierarquizada, integrados em sistema único. E) Atendimento seletivo e parcial, com prioridade para as atividades preventivas. Prof. Gabriel Pereira 19

20 A Lei n 8.212/91 é denominada Plano de Custeio e Organização da Seguridade Social. Essa questão cobrava, quase que literalmente, o parágrafo único do art. 2 da Lei: "Art. 2 A Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Parágrafo único. As atividades de saúde são de relevância pública e sua organização obedecerá aos seguintes princípios e diretrizes: a) acesso universal e igualitário; b) provimento das ações e serviços através de rede regionalizada e hierarquizada, integrados em sistema único; c) descentralização, com direção única em cada esfera de governo; d) atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas; e) participação da comunidade na gestão, fiscalização e acompanhamento das ações e serviços de saúde; f) participação da iniciativa privada na assistência à saúde, obedecidos os preceitos constitucionais. " Após a leitura da base legal, fica fácil responder à questão. A resposta certa é letra "a", pois o texto coincide com a letra "f" do parágrafo único do art. 2. A letra "b" está errada, pois a organização das atividades da saúde deve ser descentralizada, e não centralizada. A letra "c" está errada porque a comunidade deve participar também na fiscalização. Já o erro da letra "d" está na rede nacional, quando a lei fala em rede regionalizada. Por fim, na letra "e", o atendimento deve ser integral, e não seletivo e parcial como afirmado. Os princípios da seguridade social sempre foram muito cobrados em provas de concursos. Contudo, recentemente as bancas organizadoras têm cobrado outros dispositivos constitucionais além das disposições que são tratadas pela doutrina como princípios. Assim, sugiro que você estude com atenção o trecho da Constituição Federal de 1988 sobre a Seguridade Social, que vai do art. 193 ao art. 204, com especial atenção para os arts. 194, 195 e 201. Vejamos: Prof. Gabriel Pereira 20

21 TÍTULO VIII Da Ordem Social CAPÍTULO I DISPOSIÇÃO GERAL Art A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais. CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS Art A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) Art A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) b) a receita ou o faturamento; (Incluído pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) c) o lucro; (Incluído pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Incluído pela Emenda Constitucional n 42, de ) 1 - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. 2 - A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. 3 - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. Prof. Gabriel Pereira 21

22 4 - A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. 5 - Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 6 - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 7 - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. 8 O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 9 As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-deobra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. (Redação dada pela Emenda Constitucional n 47, de 2005) 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Incluído pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. (Incluído pela Emenda Constitucional n 42, de ) 13. Aplica-se o disposto no 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. (Incluído pela Emenda Constitucional n 42, de ) Seção II DA SAÚDE Art A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Art São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Art As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo; II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; III - participação da comunidade. 1. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. (Parágrafo único renumerado para 1 pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) Prof. Gabriel Pereira 22

23 2 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) I - no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no 3 ; (Incluído pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e 3.(Incluído pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) 3 Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:(incluído pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) I - os percentuais de que trata o 2 ; (Incluído pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) II - os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais; (Incluído pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) III - as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (Incluído pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) IV - as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União.(Incluído pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) 4 Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação..(incluído pela Emenda Constitucional n 51, de 2006) 5 Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. (Redação dada pela Emenda Constitucional n 63, de 2010) Regulamento 6 Além das hipóteses previstas no 1 do art. 41 e no 4 do art. 169 da Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício. (Incluído pela Emenda Constitucional n 51, de 2006) Art A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 1 - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 2 - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. 3 - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. 4 - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. Art Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: Prof. Gabriel Pereira 23

24 I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; III - ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; IV - participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; VII - participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Seção III DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no 2. (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 1 É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional n 47, de 2005) 2 Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 3 Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 4 É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 5 É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 6 A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 7 É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: (Redação dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) Prof. Gabriel Pereira 24

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