Equipas de Apoio de Retaguarda
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- Maria do Mar Angelim Azambuja
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1 Equipas de Apoio de Retaguarda (Permanentes)
2 PREÂMBULO As Equipas de Apoio de Retaguarda (EAR), têm por base a experiência de alguns Agrupamentos no âmbito do apoio às diversas entidades de Proteção Civil nos mais diversos teatros de operações, nomeadamente os Bombeiros, com a distribuição de alimentos, montagem e gestão de campos de desalojados e no auxilio de evacuação da população, em especial a população idosa e/ou com deficiência. Desta forma, é fundamental que a participação neste tipo de missões seja uniforme, seguindo um princípio que todos os órgãos do CNE tenham o mesmo padrão de ação. O Plano é dirigido a todos os associados maiores de 15 anos, devendo-se isto ao caráter de atuação na Missão e não a uma atitude de exclusão. Será aplicado em todas as Regiões Escutistas e no final de ano será elaborado um relatório detalhado da intervenção das EAR pelo DNPCS. PERÍODO De 01 de janeiro a 31 de dezembro ÂMBITO CRIAÇÃO Nacional Com base neste documento serão criadas as Equipas de Apoio de Retaguarda de Agrupamento (EARAG), que serão os elos de ligação das Regiões com as realidades locais. As equipas fazem parte integrante dos Departamentos Regionais de Proteção Civil do CNE não carecendo por isso a publicação em Ordem de Serviço Nacional ou Regional. SIGLAS DNPCS DRPCS Departamento Regional de Proteção Civil e Segurança EAReg Equipa de Apoio de Regional EANuc Equipa de Apoio de Núcleo ECR Equipa Coordenadora Regional ECN Equipa Coordenadora Nacional DECIF Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Florestais DnucPCS Departamento de Núcleo de Proteção Civil EARN Equipa de Apoio de Retaguarda Nacional EARR Equipa de Apoio de Retaguarda Regional EARNuc Equipa de Apoio de Retaguarda de Núcleo EARAg Equipa de Apoio de Retaguarda de Agrupamento EAR Equipa de Apoio de Retaguarda
3 CONSTITUIÇÃO A Equipa Coordenadora Nacional (ECN) que coordena a missão será constituída por três elementos: - Chefe do Departamento Nacional. - Chefe Adjunto Nacional para a Área das Operações de Emergência - Chefe Adjunto Nacional para a Área da Logística As EAR em Missão são constituídas no mínimo por cinco elementos e no máximo sete elementos (Pioneiros/Marinheiros, Caminheiro/Companheiros, CD e Dirigentes). O Delegado de Proteção Civil do Agrupamento ou na falta deste o chefe de Agrupamento chefia a EARAg. Cada Agrupamento pode constituir o número de Equipas que achar mais conveniente, atendendo à sua áera de atuação. Os Pioneiros/Marinheiros que integrem a Equipa não podem ter idade inferior a 15 anos. Em cada Região existirá uma Equipa Coordenadora Regional (ECR) que coordena a missão será constituída por três elementos: - Chefe do Departamento Regional. - Chefe Adjunto Regional para a Área das Operações de Emergência - Chefe Adjunto Regional para a Área da Logística MISSÃO - Apoiar na retaguarda as várias entidades envolvidas nos teatros de operações, no fornecimento de alimentação/bebidas; - Auxiliar na evacuação de populações, de acordo com diretivas emanadas pelas entidades policiais e de socorro, cujas mobilidades das mesmas sejam deficientes (criança, idosos, deficientes, etc.). - O apoio deverá ser de retaguarda, em serviços que não coloquem em risco os escuteiros, como por exemplo em quartéis de bombeiros, zonas de concentração e reserva, juntas de freguesia, etc - Montar e gerir um Campo de Desalojados. - Montar um serviço de estafetas, em caso de necessidade CRIAÇÃO 1. Este plano entra em vigor após a recepção deste documento pelas Regiões, Núcleos e Agrupamentos. 2. Após a recepção deste documento, a Região, através do DRPCS (ou pelo responsável por esta área), forma quanto antes a ECR. Logo que constituída, informará obrigatoriamente, o DNPCS, os Núcleos/Agrupamentos através de carta, fax ou e- mail da sua constituição, bem como das formas de contato imediato. (anexo 1) 3. Após a recepção deste documento, o Agrupamento forma, em reunião de Direção de Agrupamento, a EARAg, tendo por base a constituição acima descriminada. Logo que constituída, informará obrigatoriamente, a ECR, através de carta, fax ou . (anexo 2) 4. A ECR recolhe toda a informação e envia-a para a ECN.
4 FUNCIONAMENTO 1. As EARAg são ativadas internamente pelas ECR ou, diretamente, pelo SMPC O seu Delegado, em estado de alerta, avisa os restantes elementos da equipa do local de encontro (por exemplo na Sede, Junta de Freguesia, Quartel de Bombeiros) e as horas a que os mesmos devem comparecer. Em simultâneo deve avaliar o desenvolvimento da ocorrência com o Corpo de Bombeiros da zona ou com o SMPC local, via telefone ou se possível pessoalmente. 2. Após a primeira avaliação feita pelo Delegado, o mesmo avisa obrigatoriamente a ECR, que em conjunto verifica a necessidade de colocar em alerta outras EARAg da zona. A ECR deve acompanhar a evolução da Missão no terreno por meios diretos ou indiretos. 3. As EARAg devem ter preparado o material a utilizar nas diversas Missões de Apoio antes de qualquer alerta. 4. As EARAg devem obrigatoriamente fazer uma escala de serviço, onde conste os nomes do Delegado e dos restantes elementos, o número de horas (nunca mais de 8 horas) e observações se tal se justificar, que deverá estar afixada na sede do Agrupamento. 5. Logo que seja ativada a EARAg pelas entidades competentes, (de preferência pelo SMPC) via ECR ou Delegado da EARAg, a mesma dirigir-se-á para o terreno para montar a Área de Apoio. OPERAÇÃO NO TERRENO Após a montagem da Área de Apoio, afixar-se-á a escala de serviço e proceder-se-á também à triagem dos alimentos e bebidas entregues pela população local, para posterior distribuição aos intervenientes na operação. A entrega de alimentação e bebidas aos intervenientes será feita de forma organizada e sob indicações do Comandante de Operações / Logística no terreno. Deve ser criada uma zona de descanso para os intervenientes que vêm das frentes de trabalho e aí distribuir-se os alimentos e bebidas por cada elemento. Em caso de força maior, retiram-se três elementos das EARAg para fornecerem a alimentação e bebidas aos intervenientes o mais próximo possível das frentes de trabalho. Esta ação só será concretizada se forem disponibilizados meios de transporte e após solicitação ao Coordenador da EARAg por parte do Posto de Comando ou do Comandante da Logística e, sempre que pelas suas características a intervenção não permitir a deslocação dos bombeiros para a zona de descanso. Em caso de auxílio na evacuação de populações, o mesmo será realizado após diretivas das entidades oficiais, ao Coordenador da EARAg que ordena a execução à Equipa. No terreno todas as solicitações de intervenção são dirigidas pelo Coordenador da EARAg e não a qualquer escuteiro. No caso de ser emanadas diretivas aos escuteiros por entidades oficiais as mesmas serão reencaminhadas ao Coordenador. Após o final de cada período de trabalho das EARAg deverá ser produzido um Relatório de Intervenção, onde constará todo o tipo de ação e entregue/enviado à ECR, que por sua vez fará chegar ao nível superior. (anexo 3) NOTAS: O facto de as EARAg ficarem em estado de alerta, não é sinónimo de irem para o terreno. Só acontecerá após autorização das entidades oficiais.
5 REGULAMENTO 1. A missão do CNE é só exclusivamente de apoio de retaguarda, não há quaisquer tipos de intervenção direta; 2. Se, nas EARAg presentes no terreno existirem elementos bombeiros, os mesmos terão de optar por servir o CNE na missão que lhe é conferida ou os bombeiros; 3. A fiscalização dos pontos 1 e 2 compete ao Delegado de Proteção Civil do Agrupamento, responsável pela EARAg no terreno e Equipa Coordenadora da Missão; 4. Os incumprimentos dos pontos 1 e 2 serão avaliados de acordo com Regulamento Geral do CNE; 5. Nas missões do CNE durante o período de vigência deste Plano, será obrigatoriamente utilizado, por todos os escuteiros, o vestuário especial de operações, bem como o cartão de identificação pessoal. Por todos os elementos da Equipa será usado o colete laranja regulamentado (anexo 4); 6. Em situação de apoio ao DECIF, excecionalmente poderá ainda ser solicitado ao CNE, pelas entidades competentes no terreno, operações de rescaldo ou que visem a abertura de aceiros ou corta-fogos. Neste caso as EARAg só efetuaram as mesmas, se forem autorizadas pelas ECR, após avaliação do pedido; 7. Só as ECN e ECR têm o poder decisivo. Para salvaguarda dos interesses do CNE, quaisquer diretivas emanadas pelas entidades operacionais no terreno dirigidas aos escuteiros, serão encaminhadas para o coordenador de EARAg; 8. Nunca esquecer que o Sistema Nacional de Proteção e Socorro funciona por cadeia ou seja SMPC (ao nível Local), CDOS (ao nível Distrital) e CNOS (ao nível nacional) a mesma correspondência é feita para o CNE, ou seja AGRUPAMENTOS e NÚCLEOS (ao nível local) JUNTAS REGIONAIS (ao nível Regional) JUNTA CENTRAL (ao nível Nacional), portanto quando ativadas as nossas EAR devem, respeitar esta hierarquia; 9. É vedado às EARAg presentes no terreno, fornecer à comunicação social quaisquer informações da Missão que o CNE desempenha, nomeadamente sobre a evolução das operações; 10. As informações dadas à comunicação social serão da responsabilidade das entidades presentes no terreno, ou das ECN e ECR. NOTAS FINAIS O CNE tem uma Missão específica durante a época dos Fogos Florestais, cabe a todos os órgãos do CNE zelarem obrigatoriamente pelo melhor funcionamento, cooperando com as diversas entidades de Proteção Civil no terreno, mas tendo sempre em atenção, quem somos... Somos uma instituição de voluntários e não Corpo de Bombeiros ou Equipas de 1ª intervenção, por isso deixemos o combate ao fogo para os especialistas. ANEXOS: Anexo 1 Ficha de comunicação de formação da Equipa Coordenadora Regional Anexo 2 Ficha de Comunicação de Formação das Equipa de Apoio de Retaguarda de Agrupamento Anexo 3 Ficha de Intervenção Anexo 4 Vestuário especial de operações - Coletes
6 Anexo 1 Ficha de comunicação de constituição de ECR Região Nome do Chefe Regional Contacto: Telefone Nome do Delegado Regional de PC Contacto: Telefone Constituição da Equipa: Elementos: NIN Nome Secção O Chefe Regional O Coordenador da ECR Data: Data:
7 Ficha de comunicação de constituição de EARAg Anexo 2 Agrupamento - Região Nome do Chefe de Agrupamento Contacto: Telefone Nome do Delegado de PCSA Contacto: Telefone Constituição da Equipa: Elementos: NIN Nome Secção NIN Nome Secção O Chefe do Agrupamento O Coordenador da EARAg Data: Data:
8 Anexo 3 Relatório de Ocorrência DATA CLASSIFICAÇÃO DA OCORRÊNCIA Início Fim Incêndio Apoio Aquática Outro Nº Ocorrência (CDOS) LOCALIZAÇÃO LOCAL FREGUESIA CONCELHO DISTRITO PLANOS DE EMERGÊNCIA (Activo) Núcleo (CNE) Regional (CNE) Nacional (CNE) Municipal Distrital Nacional Especial ELEMENTOS ENVOLVIDOS JReg JNuc. DRPCS DnucPCS Agrup. Escuteiros Dirigentes Total de Elementos Total OUTROS MEIOS ENVOLVIDOS Bombeiros GIP's SEPNA Sap. Flor. GNR PSP Marinha INEM CVP AFOCELCA Populares Outros TIPO DE INTERVENÇÃO (CNE) Interveio no (a) Teatro das Operações Prevenção Apoio Logístico Assistência Sanitária Outra Qual? Quem solicitou o apoio? CDOS SMPC DNPCS DRPCS DnucPCS Outros
9 DESCRIÇÃO DA OCORRÊNCIA (Escreva uma breve descrição) FOTOGRAFIAS (Anexar fotos) Data: / / Relatório elaborado por: (Função no CNE)
10 Anexo 4 Vestuário especial de operações Coletes Elementos Delegado de PC
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