TRANSTORNOS DIAGNOSTICADOS PELA PRIMEIRA VEZ NA INFÂNCIA OU ADOLESCÊNCIA: TRANSTORNOS DISRUPTIVOS DO CONTROLE DE IMPULSOS E DA CONDUTA

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1 TRANSTORNOS DIAGNOSTICADOS PELA PRIMEIRA VEZ NA INFÂNCIA OU ADOLESCÊNCIA: TRANSTORNOS DISRUPTIVOS DO CONTROLE DE IMPULSOS E DA CONDUTA Palestrantes: Ana Cláudia Menini Bezerra Silvana Cetra

2 Normalidade x Patologia Esporádico Isolado Transitório Repetitivo Persistente Frequente

3 CLASSIFICAÇÃO Transtorno de Oposição Desafiante Transtorno Explosivo Intermitente Transtorno de Conduta Piromania Cleptomania

4 TRANSTORNO DE CONDUTA É caracterizado por comportamento anti-social persistente com violação de normas ou direitos individuais. Os comportamentos disruptivos ocorrem em casa, escola e/ou comunidade

5 Sintomas: Agressão a pessoas e animais o 1.Perseguir, atormentar, ameaçar ou intimidar os outros o 2.Iniciar lutas corporais o 3.Usar armas que podem causar ferimentos o 4.Ser fisicamente cruel com as pessoas o 5.Ser fisicamente cruel com animais, ferindo-os o 6.Roubar ou assaltar, confrontando a vítima o 7.Submeter alguém a atividade sexual forçada

6 Destruição de propriedade o 8.Iniciar incêndio com a intenção de provocar sérios danos o 9.Destruir propriedade alheia deliberadamente Falsidade ou Furto o 10.Arrombar e invadir casa, prédio, carro o 11.Mentir e enganar para obter ganhos materiais ou favores para fugir de obrigações o 12.Furtar objetos de valor

7 Violações graves de regras o 13.Passar a noite fora, apesar da proibição dos pais o 14.Fugir de casa pelo menos duas vezes o 15.Faltar a escola sem motivo Obs.: O diagnóstico de transtorno de conduta aplicase a indivíduos com idade inferior a 18 anos e requer a presença de pelo menos 3 desses comportamentos nos últimos 12 meses e de pelo menos um comportamento anti-social nos últimos seis meses.

8 SUBTIPOS COM INÍCIO NA INFÂNCIA Pelo menos um sintoma antes dos 10 anos COM INÍCIO NA ADOLESCÊNCIA Nenhum sintoma antes dos 10 anos INÍCIO NÃO ESPECIFICADO Não há informações suficientes quanto ao início dos sintomas

9 Escola Identificar Limites necessários Chamar os pais Encaminhar para profissional capacitado Psicólogo (Psicodiagnóstico) Psiquiatra

10 EXEMPLO

11 Nascimento de Kevin Desejo do pai, rejeitado pela mãe; Mãe deprimida / frustrada Relação mãe-bebê -> Kevin foi alvo do ódio e abandono da mãe

12 Há elementos do psiquismo que somente a mãe pode trazer: é o que pode ser analisado na questão relativa à psicopatologia da delinquência. Aquela que vem em socorro do bebê em desamparo é a mãe simbólica, a que dá a primeira mamada, o objeto real, o leite: nesse primeiro tempo é que se inscreveria a falha que o ato delinquente viria a preencher (Benhaim, 2008).

13 Kevin é um bebê que chora e grita, porém sua angústia não encontra a continência que necessita; Eva tenta cumprir mecanicamente os rituais maternos. Escolhe o barulho de uma britadeira para silenciar o som do choro do bebê.

14 Amor e ódio constituem os principais elementos a partir dos quais se constroem as relações humanas. No bebê existe amor e ódio com plena intensidade humana (Winnicott, 1994).

15 Atraso na fala e controle dos esfíncteres são suas formas de chamar a atenção da mãe; Sua incontinência é um grito de socorro, não ouvido pelos pais Os pais estão presentes, mas não enxergam as necessidades emocionais do filho;

16

17 Pai e mãe ausentes emocionalmente; Kevin usa fraldas até os 6 anos de idade e ataca seus pais com as fezes; Não há limites Mãe suficientemente boa (Winnicott) é aquela que também falha e erra permitindo assim que a criança se defenda buscando outros caminhos, usando a sua criatividade.

18 O nascimento da irmã desejada > ciúmes e sentimentos de exclusão; Mata o pai, Franklin e a irmã, Celie = toma os objetos de desejo da mãe e, finalmente, consegue sua atenção;

19 Representação paterna: O pai é sensível ao choro do bebê, porém é ausente; Não dá limites a Kevin; Estimula a agressividade em Kevin com o jogo de vídeo game e com o arco e flecha;

20 O pai é valioso para ajudar a mãe a sentir-se bem em seu corpo e feliz em seu espírito. Além disso, o pai deve dar apoio moral à mãe, ser um esteio para a sua autoridade, um ser humano que sustenta a lei e a ordem que a mãe implanta na vida da criança (Winnicott, 1979). Winnicott fala sobre o papel do pai em fazer o holding ao lado da mãe. Mais que fazer o holding da mãe ajudando-a, dando a ela a tranquilidade para fazer o holding do bebê o pai faz também o holding

21

22 Personalidade é sempre o resultado interativo de fatores genéticos e constitucionais com fatores aprendidos ou ambientais. (Lacan,1987) Kevin construiu o seu eu, a partir do que sua mãe refletia, ou seja, maldade, frieza e sadismo.

23 Um jovem torna-se delinquente quando algo em sua vida lhe faltou. Este ato é comunicação e o seu grito desesperado para ser ouvido e olhado (Winnicott)

24 A criança anti-social recorre à sociedade em vez de recorrer à família ou à escola para lhe fornecer a estabilidade de que necessita a fim de transpor os primeiros e essenciais estágios de seu desenvolvimento emocional. (Winnicott, 1946) A criança normal, ajudada nos estágios iniciais pelo seu próprio lar, desenvolve a capacidade para controlar-se. Desenvolve o que é denominado, por vezes, ambiente interno, com uma tendência para descobrir um bom meio. A criança anti-social, doente, não tendo tido a oportunidade de criar um bom ambiente interno, necessita absolutamente de um controle externo se quiser ser feliz e capaz de brincar ou trabalhar. (Winnicott, 1946)

25 A criança cujo lar não conseguiu dar-lhe um sentimento de segurança procura fora de casa as quatro paredes que lhe faltaram

26 Referências: BENHAIM, Michèle. (2008) O materno e a delinqüência. Ágora (Rio J.), vol.11, n.1. LACAN, J. (1987). Da psicose paranóica em suas relações com a personalidade. Rio de Janeiro: Forense-Universitária. LEVISKY, D. L. (2001). Adolescência e violência: ações comunitárias na prevenção. São Paulo: Casa do Psicólogo, WINNICOTT, D. W. (1946). Alguns aspectos psicológicos da delinquência juvenil. Em: Privação e delinquência. Rio de Janeiro. Martins Fontes, 1994, 2ª ed., p Winnicott, D.W. (1979). A criança e seu mundo. 5ª ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979.

27 Obrigada! Contato:

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