ANÁLISE DOS ASPECTOS ENTOACIONAIS DA FALA DE UMA PERSONAGEM PARAIBANA, INTERPRETADA PELO ATOR MATHEUS NACHTERGAELE

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1 ANÁLISE DOS ASPECTOS ENTOACIONAIS DA FALA DE UMA PERSONAGEM PARAIBANA, INTERPRETADA PELO ATOR MATHEUS NACHTERGAELE 1 SINTIA RIBEIRO DE SOUZA 1 ZULINA SOUZA DE LIRA 2 RESUMO Introdução: Na prática fonoaudiológica, o sotaque é, com frequência, tratado por meio do conhecimento intuitivo ou da própria vivência profissional. No trabalho com atores,o fonoaudiólogo pode tomar como base os aspectos lexicais, segmentais e suprassegmentais que estão presentesna fala, entendendo esses aspectos sob a perspectiva da variação linguística.objetivo: Analisar a entoação dialetal da fala de uma personagem do sertão da Paraíba, interpretada pelo ator Matheus Nachtergaele.Método: Foram selecionados trechos de fala do filme: O Auto da Compadecida. Dos trechos selecionados, extraíram-se frases interrogativas que foram segmentadas para em seguida, proceder à análise do comportamento da frequência fundamental, isto é, a evolução da F0 ao longo do enunciado, utilizando o software Praat Resultados:Nas frases analisadas observou-se comportamento melódico variado, não havendo uma única caracterização, uma vez que diferentes padrões de frequência fundamental se alternam, dependendo do ponto de vista da sílaba tônica e da pós-tônica no final dos enunciados. Tais achados são semelhantes aos do estudo de Lira (2009) sobre o falar da cidade de João Pessoa. Conclusões:O trabalho fonoaudiológico com profissionais da mídia, alicerçado pelo conhecimento linguístico, especialmente, sobre entoação dialetal pode auxiliar o ator no desenvolvimento de personagens, conduzindo-o a uma caracterização mais fidedigna,conformeo sotaque representado. Palavras-chave: ator; sotaque; entoação; frequência fundamental. ABSTRACT Introduction: In Phonoaudiological practice, the accent is often treated through intuitive knowledge or through medical professional experience. When working with actors, speech therapists can build on the segmental and suprasegmental lexical aspects present in speech, understanding these issues from the perspective of linguistic variation. Objective: Analyze dialectal intonation present in the speech of a character set in Sertão of Paraiba, played by actor MatheusNachtergaele. Method: Segments have been selected from the movie O Auto da Compadecida.From the selected excerpts, interrogative sentences have been extracted and split apart then analyzed according to behavior of the fundamental frequency, which means the evolution of F0 over utterance, using the software Praat Results: In the analyzed sentences it has been observed varied melodic behavior, no characterization once different fundamental frequency patterns are alternated, 1 Fonoaudióloga pela Universidade Federal de Pernambuco. Endereço: Rua cinquenta e oito, Paulista - PE Telefone: (81) sintia.ribeiro@gmail.com 2 Professora Adjunto I do Curso de Graduação em Fonoaudiologia da Universidade Federal de Pernambuco; Doutorado em Linguística pela Universidade Federal da Paraíba. Endereço: Av. Prof. Moraes Rego, 1235 CDU, Recife PE. Telefone: (81) zulinalira@terra.com.br

2 depending on the viewpoint of stressed and post-stressed syllable at the end of statements. Findings are similar to Lira s (2009) about the natural speaking of João Pessoa citizens. Conclusions: The phonoaudiological work with media professionals, supported by linguistic knowledge, especially, about dialectal intonation can assist the actor in character development, leading them to a more accurate characterization towards target accents. Key-words: actor, accent, intonation, fundamental frequency. 2 INTRODUÇÃO O trabalho de ator exige que ele faça um pouco de tudo: cinema, TV, teatro, dublagem, escrever e dirigir peças, entre outras. Raros são os atores que podem parar de trabalhar para realizar uma reciclagem profissional, que deem nova vida ao seu trabalho. A sua reciclagem, quando acontece, é feita entre um trabalho que executa, com os colegas mais experientes, que se dispõe a passar a sua experiência aos mais novos, ou pela graça de algum diretor mais consciente, que resolve investir no seu elenco. No Brasil, poucas vezes pensou-se em dar ao ator um aprimoramento vocal adequado à sua função profissional. Raramente a máquina de trabalho do ator foi pensada como uma máquina física corporal. Na história do ator, no Brasil, a voz e a fala sempre estiveram ligada à oratória ou ao estudo de califasia, declamação ou estudos musicais mais voltados para a métrica, o ritmo, o vocalize e a entoação (RABETTI,2005). Já os Gregos davam à voz, no teatro antigo, uma importância enorme, não só como projeção, mas como modulação, timbre e demais componentes do som humano. Os atores gregos, ao que parece trabalhava intensamente a sua voz, a sua palavra, treinando timbre feminino e masculino. Falar espraiando a voz era o conselho de Aristófanes (RABETTI, 2005). Na construção das personagens, o ator deve fazer um estudo detalhado de todo o perfil a que ela pertence. E deve se preocupar, principalmente, com os detalhes encontrados nas falas das personagens que são características de determinadas regiões do país ou até mesmo de outros países. O ator é o profissional que transmite ao outro a obra escrita. É, grosso modo, um co-autor, pois consegue dar vida a personagens retirados de textos escritos

3 3 (OLIVEIRA,2004a). Faz parte de um grupo de profissionais que depende diretamente da voz e da fala. Diante de uma classificação sobre os gêneros discursivos, a dramaturgia está inserida no gênero secundário, dessa forma a voz do ator encontra-se num tipo de discurso secundário, pois não está relacionada ao tipo de voz comum das situações cotidianas (MÄRTZ, 2002). Segundo Gayotto (2000), para que o texto ganhe veracidade, o ator deve, nos períodos de ensaio, ler o texto em voz alta e a partir daí formar imagens que possam auxilia-lo a desenvolver o personagem. Essa mesma autora diz que: É preciso que o que se fala seja visto, tenha desenhos e que o que se vê contenha sons e ritmos. Ação vocal e física. Isto corrobora para que se materialize o texto, para que se torne manifesto. Muitas vezes, o ator fica rouco porque não percebe isto, ou porque não escuta o outro e nem a si mesmo. Fala em seu automatismo de texto decorado, desembestado sem sentido (GAYOTTO, 2000). Além disso, o ator deve exercitar recursos vocais como: pausas, ênfases, curvas melódicas, intensidade, articulação, velocidade, cadência para que a formação de seu personagem seja completa. Comumente, as pessoas têm a impressão de que interpretar é simples, tamanha a desenvoltura com que o intérprete se apresenta. O naturalismo não significa banalização ou facilidade. Para chegar no ponto de firmar seu discurso no palco, o ator ensaiou vivenciando exaustivamente o texto, até tornar suas, aquelas palavras (GAYOTTO, 2000). Dessa forma, ator e texto formarão um todo indivisível, passando ao público a mensagem pretendida, que poderá ou não causar impacto relativo ao aquele determinado personagem. Para uma boa interpretação de uma personagem é necessário conhecer as particularidades de comunidades de falantes, bem como sua história, sua evolução sociocultural, com sentido de valorizar o que é peculiar a cada grupo, sem o intuito de impor padrões ou descaracterizar o histórico de falantes (BAGNO,1999).

4 4 O ator conta, como instrumento de trabalho, com a linguagem oral e corporal. Na construção de uma personagem o ator utiliza alguns recursos de interpretação, que servem para dar maior confiabilidade ao seu papel. Ao se deparar com a fala da sua personagem, o bom ator precisa fazer uso dos aspectos suprassegmentais da fala que nem sempre são produzidos de maneira consciente. Quando a personagem a ser construída deve estar inserida em uma região que está fora da realidade do ator, muitas vezes ele fica perdido e corre o risco de não seguir de modo fidedigno a fala característica de uma determinada região (OLIVEIRA, 2004b). Os falantes expressam-se por meio de diversos sotaques que irão variar de acordo com a região e a condição social de cada um. Entende-se por sotaque os aspectos articulatórios (segmentais e suprassegmentais) que caracterizam as diferenças de pronúncia provenientes de um modo particular, social ou dialetal de falar uma língua (DUBOIS et al, 1998). Dentre os parâmetros suprassegmentais, a entoação é primordial para propiciar a percepção mais nítida das variedades regionais. Tomando como referência aspectos suprassegmentais (entoação, intensidade e duração) envolvidos na fala, o profissional que trabalha com diferentes tipos de mídia como teatro, televisão ou cinema ao ser orientado sobre a importância de tais elementos prosódicos no trabalho de interpretação, provavelmente, terá mais subsídios para representar uma fala que seja verossímil. A partir deste pressuposto, ao assistir ao filme O Auto da Compadecida, interpretado pelo ator Matheus Nachtergaele, surgiu a necessidade de analisar a entoação dialetal da fala da sua personagem do sertão da Paraíba. Uma vez que o ator citado não é de origem nordestina e representa de modo que passa credibilidade a sua personagem, pois ele se apropria muito bem dos tipos que interpreta, inclusive do ponto de vista do sotaque. Fazendo-se, assim, importante esta pesquisa para que, a partir deste modelo de atuação, a análise do comportamento melódico possa nortear os profissionais de Fonoaudiologia, que trabalham com atores, favorecendo a aquisição de padrões de fala que sejam representativos de personagens que apresentem falares semelhante. Na prática fonoaudiológica, o sotaque é, com frequência, tratado por meio do conhecimento intuitivo ou da própria vivência profissional. O fonoaudiólogo pode tomar como base os fenômenos lexicais, segmentais e suprassegmentais que estão por trás da fala, entendendo esses fenômenos sob a perspectiva da variação

5 5 linguística. Sendo assim, o fonoaudiólogo poderá contribuir com a preparação vocal do ator com questões que envolvem também a prosódia dialetal, evitado dessa forma, a construção de falas estereotipadas. O objetivo desta pesquisa é analisar a entoação dialetal da fala de uma personagem do sertão da Paraíba, interpretada pelo ator Matheus Nachtergaele. Mais especificamente descrever o comportamento da frequência fundamental, parâmetro acústico responsável pela percepção das modulações melódicas em frases interrogativas provenientes das falas dessa personagem. MATERIAIS E MÉTODOS O estudo teve como área o sertão da Paraíba, onde se origina a personagem paraibana, que faz parte da trama do filme O Auto da Compadecida. Trata-se de um estudo de caso, com as variáveis entoação e frequência. Foram selecionados trechos de fala do filme: O Auto da Compadecida, peça escrita por Ariano Suassuna, adaptada e dirigida na versão cinematográfica por Guel Arraes, em que Matheus Nachtergaele interpreta um nordestino (João Grilo). Matheus Nachtergaele nasceu em São Paulo, em É filho do belga Jean- Pierre Nachtergaele, um dos fundadores da Traditional Jazz Band. Matheus é originariamente um ator de teatro. Ganhou notoriedade por seu trabalho no início da década de 90 com a companhia Teatro da Vertigem, sob a direção de Antônio Araújo, e teve seu trabalho reconhecido por sua atuação no premiado espetáculo Livro de Jó. Estreou em televisão na minissérie Hilda Furacão como personagem Cintura Fina. O sucesso propiciou a atuação como protagonista em outra minissérie que se tornou telefilme: O Auto da Compadecida, baseado na obra de Ariano Suassuna, desempenhando o papel de João Grilo. Atuação essa que lhe rendeu o grande prêmio do Cinema Nacional como melhor ator. Desde então, tem feito inúmeras participações no cinema nacional eno ano de 2008, estreou como diretor. Em vista de não ser nordestino e nem ter raízes familiares nordestinas e se apropriar do sotaque do ponto de vista melódico, falas de João Grilo,interpretadas

6 6 por Matheus Nachtergaele foram escolhidas como objeto de estudo para esta pesquisa. Pois em seus trabalhos, o ator consegue buscar a personagem, fazendo estudos detalhados, como pode ser conferido pela proximidade melódica observada na fala dessa personagem com a do falar paraibano. Dos trechos selecionados, extraíram-se frases interrogativas apresentadas pelas falas do ator, ditas pela personagem supracitada. A opção pela análise de frases interrogativas tomou por base estudos sobre entoação dialetal, estabelecendo comparações entre a modalidade declarativa e interrogativa, observando-se nesta, uma maior diversidade de contornos melódicos, especialmente, no final dos enunciados (LIRA, 2009). As frases escolhidas que compõem os diálogos foram segmentadas para em seguida, proceder à análise do comportamento da frequência fundamental, isto é, a evolução da F0 ao longo do enunciado, utilizando o software Praat que permite gerar, a partir de um arquivo de som, um espectrograma. O referido programa nos permite analisar parâmetros suprassegmentais (frequência, duração, intensidade) sintetizar e manipular os arquivos de gravação de vozes. Não encontrando outros estudos que analisasse o falar paraibano, procurouse o trabalho de LIRA (2009) a fim de comparar a fala da personagem com o que a literatura traz e o quanto ele se aproxima. Considerações éticas Em se tratando de um estudo realizado a partir de dados secundários,disponíveis em Internet para domínio público, não causando prejuízos e /oudanos à saúde dos indivíduos, não se faz necessário a utilização de Termo deconsentimento e a subsequente aprovação de projeto em Comitê de Ética epesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram escolhidas quatro frases de forma aleatória, ditas pela personagem João Grilo, tomando apenas como critério que fosse uma frase interrogativa. A

7 7 seguir, comentam-se o comportamento das curvas melódicas dos enunciados selecionados. A descrição pauta-se na observação visual da evolução da curva entoacional, estabelecendo uma tendência do comportamento dialetal. De acordo com Cunha (2000), a identificação da origem geográfica revela-se, primordialmente, no final dos enunciados, conforme o traçado do contorno melódico Pitch (Hz) Trê s dia e trê s noi te? Time (s) Figura 1 Frase Três dias e três noites? Dita pela personagem Na frase correspondente à figura 1, observa-se que o contorno melódico apresenta um ataque alto que vai decrescendo ao longo do enunciado, atingindo um nível baixo na sílaba tônica final, voltando a elevar-se e finaliza com uma queda da frequência fundamental (F0). A existência de vogais átonas em posição final, no entanto, provoca uma ligeira queda de F0, conforme é possível perceber no enunciado acima. Nos enunciados interrogativos, a configuração característica é a manutenção da curva melódica alta ao longo do enunciado. Os declarativos tendem a apresentar uma curva descendente. Nas frases interrogativas, é comum aparecer uma configuração ascendente em final de frase, não obstante com contornos melódicos distintos, de acordo com as acentuações lexicais (oxítona, paroxítona e proparoxítona) (cf. CUNHA, 2000; ABRAÇADO, 2007; LIRA, 2009).

8 Pitch (Hz) E vo cê num sen tia fo me não? Time (s) Figura 2 Frase E você não sentia fome não? Dita pela personagem paraibana. Na frase ilustrada na figura 2, percebe-se que o contorno melódico inicia com ataque alto, que decresce ao longo do enunciado, voltando a elevar-se no nível do vocábulo oxítono, caracterizando, assim, uma configuração melódica de enunciado interrogativo. Em estudo realizado por Lira (2009) com falantes da cidade de João Pessoa, de acordo com determinado enunciado interrogativo terminado por palavra oxítona, o contorno melódico apresenta um ataque alto e queda contínua da F0, finalizando com um movimento ascendente-descendente sobre a sílaba tônica final. Ainda que os contextos fonéticos e frasais não sejam os mesmos para se estabelecer uma comparação entre os achados de Lira (2009) com os do presente estudo, nota-se que é possível estabelecer uma aproximação entre os contornos melódicos característicos dos distintos enunciados. Isto é viável, pois conforme explica Sosa (1999), o número de traços entoacionais dialetais é restrito, possibilitando aos falantes perceberem tanto o que é comum a própria comunidade linguística como o que se mostra distinto, isto é, proveniente de outra variedade regional.

9 Pitch (Hz) Quan do vo cê te ve seu bi cho? Time (s) Figura 3 Frase Quando você teve seu bicho? Dita pela personagem paraibana. Na figura 3,o contorno melódico da frase inicia com ataque alto, apresentando uma subida sobre a sílaba tônica final, atingindo seu ponto mais alto sobre a póstônica. Este achado é semelhante ao encontrado no estudo de Lira (2009) referente ao dialeto de João Pessoa, sobre o contorno melódico de perguntas iniciadaspor pronomes interrogativos. A autora descreve que o padrão melódico caracteriza-se poruma queda contínua da F0 até a tônica final, realizando, em seguida, uma elevação sobre a pós-tônica final, em frase terminada por vocábulo paroxítono.

10 Pitch (Hz) Que a per rei o é es se? Time (s) Figura 4 Frase Que aperreio é esse? Dita pela personagem paraibana. A figura 4ilustra o contorno melódico de mais uma frase interrogativa, dita pela personagem. Este apresenta um ataque alto, queda contínua de F0, sílaba tônica final situada em um nível melódico baixo, seguida de pós-tônica ascendente. A variação no comportamento da frequência fundamental, mesmo que seja discreta, é imprescindível para a identificação da origem geográfica do falante, pois os contornos melódicos caracterizam padrões diferenciados para os tipos de questões estudados em diferentes falares (LIRA, 2009). É fato indiscutível que a entoação, quando comparada a outros parâmetros prosódicos, exerce uma função essencial na identificação de características dialetais. Sabe-se ainda que uma variedade linguística diferencia-se de outra também pelos aspectos segmentais e lexicais. Isto quer dizer que a percepção do ouvinte, no que diz respeito ao sotaque, é formada a partir de elementos suprassegmentais (entoação, duração e intensidade) como também pela caracterização das vogais e consoantes. No tocante a esse aspecto, Callou, Moraes e leite (1988) reconhecem que no Brasil, o comportamento das vogais pré-tônicas estabelece a linha divisória entre os dialetos do norte, que optam a realização aberta das vogais médias e os do sul que as realizam preferencialmente como fechadas.

11 11 Mesmo em fala atuada, isto é, em contexto de teatralização, as variações das da frequência fundamental e da amplitude estabelecem uma relação com a intenção comunicativa que está por trás de cada expressão vocal. As pistas intencionais são permeadas pelas características entoacionais identificadoras da origem dialetal. Isto significa que a credibilidade da interpretação de um texto, também tem o crivo das marcas dialetais. As curvas da entoação, em questão, fornecem dados qualitativos que podem permitir uma interpretação relativa das características entoacionais próprias ao falante (OLIVEIRA, 2004). A análise dessas curvasé importante, pois a entoação apresenta um papel essencial na caracterização dos dialetos. CONCLUSÃO Vimos a partir das falas selecionadas, a admissão de dois padrões entoacionais para as frases interrogativas expressas pelo ator Matheus Nachtergaeleinterpretando uma personagem paraibana. Sendo assim, evidenciamse as marcas melódicas diferenciadoras, localizadas no final dos enunciados sobre a tônica e a pós-tônica: (i) sílaba tônica final, situada em um nível baixo, seguida de pós-tônica ascendente, (ii) sílaba tônica e pós-tônica altas. As curvas melódicas encontradas, nesta pesquisa, quando comparadas às do estudo de Lira (2009) sobre o falar paraibano, mostram que há uma aproximação entre os contornos melódicos, ainda que sutil, mas suficiente para a identificação da origem dialetal. Isto confere credibilidade ao trabalho do ator Matheus Nachtergaele que mesmo tendo outros elementos facilitadores à interpretação da personagem paraibana, tal como: o léxico, a pronúncia das vogais e consoantes concernentes à comunidade linguística em questão, sabe-se que a entoação é a principal característicaidentificadora de um sotaque. Este estudo vem ratificar a importância doconhecimento linguístico para a área da Fonoaudiologia, no tocante à prática com atores no trabalho de preparação

12 12 vocal e valorizando, desta forma, a interpretação teatral, evitandoinclusive sotaques estereotipados. São encontrados poucos estudos sobre entoação dialetal e interpretação teatral, mas devido a tal importância percebe-se a necessidadede se desenvolver outras pesquisas com falantes de diferentes regiões do país, propiciando ao ator uma possibilidade de interpretação mais fidedigna da personagem e um reconhecimento, por parte do ouvinte, das marcas identificadoras tanto segmentais como suprassegmentais de um determinado sotaque ou falar. REFERÊNCIAS ABRAÇADO, J.; COIMBRA, R. L.; MOUTINHO, L. C.Relação entre acento e entoação numa variedade do PB: análise de caso de um falante do Rio de Janeiro. In: MOUTINHO, L.C.; COIMBRA, R.L. (Orgs.) I Jornadas Científicas AMPER-POR. Actas, Aveiro, BAGNO, M. Preconceito lingüístico - o que é, como se faz. 2ª edição. São Paulo:Edições Loyola, CALLOU,D.; MORAES, J.; LEITE, Y. O sistema pretônico do português do Brasil e a regra de harmonia vocálica. In:RUFFINO, G. (ed.) XXI CONGRESSO INTERNAZIONALE DI LINGUISTICA E FILOLOGIA ROMANZA, 1998, Tübingen. Anais...Tübingen: Max Niemeyer, p CUNHA, C. Entoação Regional no Português do Brasil Tese (Doutorado em Língua Portuguesa) - Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, DUBOIS, J.et al.dicionário de Linguística. São Paulo: Cultrix; GAYOTTO, L.H. Voz, partitura da ação. 2.ed.. São Paulo: Plexus; LIRA, Z. S. A entoação modal em cinco falares do nordeste Brasileiro f. Tese (Doutorado em Linguística) Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2009.

13 13 MÄRTZ, M. L. Preparação vocal do ator. In: FERREIRA, L. P.; SILVA, M. A. A. Saúde Vocal. Práticas Fonoaudiológicas. São Paulo: Editora Rocca, OLIVEIRA, D.S.F. Os Índices Acústicos das Curvas Melódicas do Grito, Gemido e Choro na Voz do Ator. SIGNUM: Estudos da Linguagem, Londrina, n. 7/1, p , jun. 2004a.. Voz na arte: uma contribuição para o estudo da voz falada no teatro. In: GUBERFAIN, J. C. (org.), Voz em Cena, v. I, p Rio de Janeiro: Revinter, 2004b. RABETTI, B. História do teatro popular no Brasil: Gastão Tojeiro entre autoria artística e práticas sociais do teatro ligeiro. Revista do LUME, n. 06, UNICAMP/COCEN. Campinas, SOSA, J. M. La entonación del español: su estructura fônica, variabilidad y dialectología. Madrid: Cátedra, 1999.

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