OS FONEMAS VOCÁLICOS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: EVIDÊNCIAS DA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM

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1 Anais do 5º Encontro do Celsul, Curitiba-PR, 2003 ( ) OS FONEMAS VOCÁLICOS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: EVIDÊNCIAS DA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM Juliana Radatz KICKHOFEL (Universidade Católica de Pelotas) Juliano Furtado FERREIRA (Universidade Católica de Pelotas) Clarissa Diassul da Silva REDMER (Universidade Católica de Pelotas) Carmen Lúcia MATZENAUER (Universidade Católica de Pelotas) ABSTRACT: Studies about Portuguese show that vowels are conditioned by primary stress. Câmara (1972), based on cariocan dialect, established four vocalic systems. Vieira (2002), based on southern speakers, defends only two systems: one in stressed position, another in unstressed position. This paper corroborates the second proposition, based on language acquisition data. KEYWORDS: vocalic system(s); Brazilian Portuguese; unstressed syllables; phonological variation; phonological acquisition A fonologia do Português Brasileiro apresenta um sistema vocálico constituído por 7 (sete) segmentos, cuja função distintiva é plenamente estabelecida na sílaba tônica, como aparece em (1) 1. (1a) (1b) Altas i u b /a/ la Médias altas e o b / / la Médias baixas b /o/ ca Baixa a b /u/ la b / / la b /e/ co b /i/ co Esse sistema 2 organiza-se pelo contraste a partir de dois parâmetros: ponto de articulação e altura. Com base em fundamentos da Fonologia Autossegmental (Clements & Hume, 1995), as vogais do Português opõem-se, quanto ao ponto de articulação, pelos traços [coronal] e [dorsal], sendo que três segmentos dorsais têm também a propriedade [labial], conforme é mostrado em (2). (2) PONTO DE VOGAL [coronal] [dorsal] [labial] i u u e o o a Seguindo esse modelo teórico, o parâmetro da altura vocálica é representado por meio de traços de abertura. Seguindo Wetzels (1992), o sistema vocálico do Português Brasileiro é representado por três traços de abertura, conforme aparecem em (3), configurando um sistema de quatro alturas de vogais 3. 1 O presente trabalho está vinculado a Projeto de Pesquisa apoiado pelo CNPq Processo nº / Segundo Mateus e d Andrade (2000), o sistema fonológico do Português Brasileiro(PB) e do Português Europeu(PE) são iguais; as diferenças entre PB e PE situam-se no nível fonético. Conforme Callou, Moraes & Leite (1996), seguindo Delgado Martins (1988), o PE tem oito fonemas vocálica em sílaba tônica.

2 Juliana Radatz KICKHOFEL, Juliano Furtado FERREIRA, Clarissa Diassul da Silva REDMER & Carmen Lúcia MATZENAUER 693 (3) i / u e / o / a Aberto 1 + Aberto Aberto Bisol (2002: 306) formaliza esse sistema de oposições pela representação arbórea mostrada em (4). Esta representação difere daquela mostrada em (3) porque somente apresenta a especificação dos traços distintivos, eliminando as redundâncias 4. (4) [aberto] - + registro primário + registro secundário + registro terciário i u e o a Esse sistema de oposições, no entanto, não se mantém em todos os contextos: sofre alteração em decorrência da tonicidade das sílabas. Câmara Jr. (1972), verificando tal fato, constatou configurar-se, no funcionamento das vogais da língua, o fenômeno de neutralização, que, segundo os termos da Escola de Praga, implica a perda da oposição em determinado contexto lingüístico. Com base no dialeto carioca, Câmara Jr. propôs o funcionamento, no Português Brasileiro, de 4 (quatro) sistemas vocálicos, conforme está explicitado em (5). (5) a) /i, u, e, o,,, a/ posição tônica b) /i, u, e, o, a/ posição pretônica c) /i, u, e, a/ posição postônica não-final d) /i, u, a/ posição postônica final Na reestruturação dos 7 (sete) fonemas presentes na pauta tônica, a oposição perdida ocorre entre as vogais médias, gerando um sistema de 5 (cinco) vogais. Essa neutralização entre as vogais médias coronais e/ e entre as vogais médias dorsais o/ ocorre em favor das médias altas e e o; os exemplos em (6) ilustram esse fato. Essa neutralização ocorre em posição pretônica sistematicamente em todos os dialetos do PB 5. 3 Mesmo em uma matriz não plenamente especificada, segundo Lee (1995: 88), as vogais médias do Português recebem especificação para os três traços de abertura. 4 Deve observar-se que a vogal /a/ não está especificada para os registros secundário e terciário e que as vogais /i/ e /u/ não estão especificadas para o registro terciário. 5 Dialetos do Nordeste do Brasil apresentam variação alofônica entre as vogais médias altas e baixas em posição pretônica (Silva, 1991).

3 694 OS FONEMAS VOCÁLICOS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: EVIDÊNCIAS DA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM (6) b [ ] la f [ ] ra b [ ] la p [ ] lo > b [e] leza > f [e] roz > b [o] lada > p [o] lar Retomando-se a representação do sistema vocálico da língua mostrado em (4), vemos que, com essa neutralização, há a perda do registro terciário, sendo abandonada a oposição entre as vogais médias e/ e o/, mantendo-se apenas em funcionamento as vogais médias altas, como está representado em (7). (7) [aberto] - + registro primário + registro secundário i u e o a Com relação à terceira e à quarta neutralizações propostas por Câmara Jr., há pesquisas com dados do VARSUL que mostram terem aplicação opcional (Amaral, 2000, 2002; Vieira, 1994, 2002). Será foco de análise, no presente trabalho, particularmente a neutralização proposta por Câmara Jr. relativa à posição postônica final, que, segundo o autor, reduz o sistema da língua a apenas três vogais /i, u, a/, conservando somente o registro primário de abertura (1972: 34). Vieira (2002: 128) sustenta que, no sul do País, as vogais médias de final de palavra tendem a manifestar-se ora como médias, ora como altas, o que ocasiona a ocorrência de variações como livr[o] ~ livr[u], mestr[e] ~ mestr[i], por exemplo. Com base no banco de dados VARSUL 6, Vieira (2002) comprovou não só a realidade variável da vogal média átona, mas também ser essa variação condicionada lingüisticamente. Dentre os grupos de fatores selecionados pelo programa VARBRUL, dois mostraram-se relevantes tanto para a vogal /o/ como para a vogal /e/ 7, em posição átona final: o tipo de sílaba em que se encontra a vogal e o contexto vocálico. As Tabelas 1 e 2, retiradas do texto de Vieira (2002: ), mostram que, em sílaba com a fricativa coronal em coda, há um favorecimento à elevação das vogais médias altas /o/ (peso relativo.72) e /e/ (peso relativo.87), com maior tendência a esse grupo de fatores favorecer a elevação da vogal coronal. Diferentemente, em sílaba com coda soante, há a manutenção das vogais médias átonas finais. Com relação a sílabas sem coda, esse é contexto estatisticamente neutro à elevação da vogal /o/ (peso relativo.50), sendo que mostra algum favorecimento à elevação da vogal /e/ (peso relativo.61). 6 As cidades que compõem a mostra de Vieira (2002) são dos três Estados do Sul: Paraná (Curitiba, Londrina, Pato Branco e Irati), Santa Catarina (Florianópolis, Blumenau, Lages e Chapecó) e Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Flores da Cunha, São Borja e Panambi). 7 Para a vogal /e/ átona final, o pacote VARBRUL também selecionou a variável lingüística contexto precedente e a variável geográfica.

4 Juliana Radatz KICKHOFEL, Juliano Furtado FERREIRA, Clarissa Diassul da Silva REDMER & Carmen Lúcia MATZENAUER 695 Tabela 1 Influência do tipo de sílaba na elevação da vogal /o/ Com coda /s/ (menos) 62/ ,72 Vogal /o/ Sem coda (barco) 594/ ,50 Com coda soante (Collor) 1/ ,02 TOTAL 657/ Tabela 2 Influência do tipo de sílaba na elevação da vogal /e/ Com coda /s/ (antes) 20/ ,87 Vogal /e/ Sem coda (filme) 326/ ,61 Com coda soante (nível) 4/71 6 0,00 TOTAL 350/ Considerando o comportamento das vogais médias átonas finais em relação ao contexto vocálico, Vieira (2002) constatou o favorecimento à elevação, tanto de /o/ como de /e/, quando há uma vogal alta na palavra. Esses dados são apresentados nas Tabelas 3 e 4. Tabela 3 Influência do contexto vocálico na elevação da vogal /o/ Vogal /o/ Com vogal alta (motivo) 314/ ,78 Sem vogal alta (molejo) 343/ ,29 TOTAL 657/ Tabela 4 Influência do contexto vocálico na elevação da vogal /e/ Vogal /e/ Com vogal alta (índice) 124/ ,76 Sem vogal alta (tanque) 226/ ,41 TOTAL 350/ Nos dados do VARSUL, vemos, portanto, que há maior tendência à elevação da vogal média alta [coronal] do que da vogal [dorsal] átona final em se tratando do tipo de sílaba, sendo essa elevação ainda favorecida pela presença de uma vogal alta na palavra, o que pode ser interpretado como decorrente de um processo de assimilação. Esses resultados tanto pela natureza variável do emprego das vogais médias altas, como pela influência de um processo assimilatório em sua elevação apontam, conforme salienta Vieira (2002: 157), a existência de um sistema postônico diferente daquele indicado por Câmara Jr., ou seja, apontam para o funcionamento de um sistema de 5 (cinco) vogais em posição postônica, igual ao que se estabelece em posição pretônica, isto é, com a presença das médias altas. Os dados apresentados por Vieira (2002) mostram que, em posição átona final, as vogais médias tendem a elevar-se, mantendo o ponto de articulação. Dados de aquisição da fonologia do Português Brasileiro são capazes de corroborar a posição de Vieira referentemente ao sistema vocálico postônico constituído de 5 (cinco) vogais. Uma pesquisa realizada com 114 crianças, com idade entre 1:3 e 3:7 (anos: meses), residentes no Rio Grande do Sul (Pelotas e Porto Alegre), comprovou que, mesmo em fase de aquisição da fonologia da língua, há o emprego das vogais médias altas especialmente da vogal média [dorsal] /o/ em posição átona final. Esse emprego leva a questionarmos a proposta de Câmara Jr., que assume a existência de apenas três fonemas vocálicos em posição átona final. Nos dados de aquisição da linguagem, o emprego das vogais médias, embora fosse registrado, apresentou percentuais baixos de ocorrência como átonas finais. Na verdade, esses resultados não poderiam ser diferentes, uma vez que o corpus da presente pesquisa foi coletado em Pelotas e Porto Alegre e, segundo Vieira (2002: 153), de todas as cidades do Sul pesquisadas pela autora, Porto Alegre foi a que mostrou o maior índice de elevação das vogais átonas finais percentual de 81%, com peso relativo.99. O que os dados mostram é que, apesar de o input que as crianças dessa região recebem apresentar predominantemente a elevação das vogais átonas finais, seu output ainda assim mostra vogais médias

5 696 OS FONEMAS VOCÁLICOS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: EVIDÊNCIAS DA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM nessa posição, particularmente quando falam pausadamente, silabando as palavras 8. Das 114 crianças que integraram a pesquisa, 20 mostraram uma ou mais ocorrências de vogais médias em posição átona final, o que quer dizer que 17,5% das crianças apresentaram vogais médias em posição final átona. Em (8) são registrados alguns exemplos desse emprego. (8) prato [ pato] (Bruna 1:6,08) dino [ d ino] (Bruno 1:7,29) branco [ b ko] (Luana 1:11, 07) pequeno [pi keno] (Ivan 1:11,29) outro [ oto] (Vitória 1:11,29) moto [ m to] ~ [ m tu] (Márcio 1:11,23) desenho [de ze o] (Gabriela 2:5) palhaço [pa laso] ~ [pa aso] (Gabriela 2:5) vidro [ vidoro] ~ [ vidu] (Celso 2:11,16) telefone [tele fone] ~ [tele foni] (Camila 3:3) presente [peze jnte] ~ [peze jnt i] (Guilherme 3:7,05) pelado [pe lado] (Guilherme 3:7,05) Para exemplificar o comportamento das vogais átonas finais no sistema fonológico de uma criança, apresentamos aqui dados de uma menina (Eduarda) com 2:11,21. O corpus de Eduarda foi constituído pelo total de 106 palavras, dentre as quais 39 apresentavam a possibilidade da realização de uma vogal média em posição átona final. Esses dados estão resumidos na Tabela 5. TABELA 5 Comportamento das vogais médias átonas finais no corpus de Eduarda (2:11,21) Vogal Átona Final Ocorr./ poss. Percentual /o/ 4/33 12,1% /e/ 0/6 0% Em quatro palavras, Eduarda produziu a vogal média [o] em final átono. As ocorrências aparecem em (9). (9) a) cabelo [ka bejo] b) caderno [ka d jno] c) molho [ mojo] d) preciso [pi sizo] Podemos observar que, nas palavras em (9), há a presença de uma vogal alta ou de um glide coronal (que é [+alto]), que constituem contexto favorecedor para a elevação das vogais médias átonas finais vejam-se os dados mostrados nas Tabelas 3 e 4, mas, mesmo assim, Eduarda empregou a vogal média [o] nesses casos. O uso da vogal [o] átona final também poderia ser explicado como marcador morfológico, ou como marca de oposição ao gênero feminino (exemplos em 9 (a), (b) e (c)), ou marca de flexão verbal (exemplo em 9 (d)). No entanto, os três primeiros nomes em (9) não apresentam formas femininas para que a vogal /o/ marque oposição ao gênero feminino. Também não se poderia justificar o [o] em 9 (d) como decorrente de ser marcador de flexão verbal, pois Eduarda aplicou a regra de elevação dessa vogal em outras formas verbais, em que também o [o] constituía marcador número-pessoal. Vejam-se os exemplos em (10), em que Eduarda empregou a vogal alta em posição átona final, em contextos semelhantes aos registrados nas palavras em (9). 8 Sabemos que, na fala silabada, diminui a atonicidade das sílabas átonas, mas, mesmo assim, na produção lingüística das crianças aqui pesquisadas, as sílabas finais analisadas mantiveram-se com a característica de sílabas átonas.

6 Juliana Radatz KICKHOFEL, Juliano Furtado FERREIRA, Clarissa Diassul da Silva REDMER & Carmen Lúcia MATZENAUER 697 (10) a) primeiro [pi meju] b) travesseiro [tavi seju] c) joelho [ eju] d) quero [ k ju] O que os dados de Eduarda parecem estar apontando é que, em sua fonologia assim como nas fonologias das crianças do sul do País, o sistema vocálico postônico integra as vogais médias, as quais apresentam emprego variável com as vogais altas de mesmo ponto. Além disso, o fato de Eduarda e de as crianças cujos dados constituíram o corpus desta pesquisa terem conservado, em maior percentual, a vogal média [dorsal] do que a [coronal] em posição átona final está também em consonância com os dados dos adultos analisados por Vieira (2002), conforme os resultados mostrados nas Tabelas 1 e 2. Com esse encaminhamento, acreditamos que a representação subjacente que as crianças têm dos itens lexicais da língua contém vogais médias átonas finais como mostram os exemplos em (11), as quais tendem a elevar-se, acarretando a neutralização da oposição entre as vogais médias e as vogais altas do sistema da língua. É a presença das vogais médias na representação fonológica das palavras que responde pelo fato de que uma das formas variantes tenha a presença da vogal [o] ou da vogal [e] na posição átona final, durante o processo de aquisição da linguagem. (11) Representação Fonológica Representação Fonética /m to/ [ m to] ~ [ m tu] /dese o/ [de ze o] ~ [de ze u] /telefone/ [tele fone] ~ [tele foni] A proposta do funcionamento de um sistema de 5 (cinco) vogais na pauta postônica é coerente com análises apresentadas para o Português Brasileiro com base na Fonologia Lexical. Segundo esse modelo teórico, o léxico das línguas está organizado em níveis, os quais são os domínios para as regras morfológicas e fonológicas. De acordo com Wetzels (1992: 35) e com Lee (1995: 95-6), a neutralização 9 de vogais átonas finais é regra pós-lexical, pois seu domínio é a palavra prosódica, ou seja, somente é aplicada depois de a palavra estar pronta, inserida no componente sintático. A partir desse entendimento, vemos que as vogais médias, mesmo em posição átona, têm de integrar a estrutura fonológica das palavras da língua. Observando os resultados obtidos por Vieira com base nos dados do VARSUL, os quais mostram flutuações no emprego das vogais médias postônicas, e comparando-os com a proposta de Câmara Jr. fundamentada no dialeto carioca, Bisol (2002: 307) diz que o processo que afeta essas vogais no sul do País tem as características da neutralização, porque: a) implica a mudança de registro (elimina o registro secundário); b) vai em direção à generalidade; c) cria um sistema vocálico natural, que existe dentro da própria língua. Esses três pontos pertinentes à neutralização podem ser conferidos na análise da representação em (4). Ressaltamos ainda o fato de que a criação do sistema de 5 vogais ocorre por desligamento de traço, o que é característico da neutralização. Bisol (2002) salienta que a ocorrência de neutralização no Português Brasileiro, com o registro de flutuações em muitas das variedades da língua, sinaliza um processo de mudança, a qual aponta a direção, na pauta átona, a um subsistema vocálico mais simples. Os dados aqui apresentados sejam de variação, sejam de aquisição da fonologia da língua podem sustentar a conclusão de que ainda hoje funcionam, no Português Brasileiro, no sul do País, o sistema fonológico de 7 (sete) vogais tônicas e de 5 (cinco) vogais átonas, sendo que as médias desse subsistema tendem a elevar-se em posição postônica, acarretando uma neutralização de oposições. RESUMO: É reconhecido, no Português, o condicionamento das vogais ao acento primário. Câmara (1972), com base no dialeto carioca, disse haver quatro sistemas vocálicos. Vieira (2002), com base em falantes do sul, defende dois sistemas, um tônico, outro átono. Este trabalho corrobora a segunda proposta, com dados da aquisição da linguagem. 9 Ressalta-se o fato de que, a regra de neutralização precisa da informação do acento primário da palavra e também tem que suceder a incorporação dos marcadores de classe nos nomes da língua.

7 698 OS FONEMAS VOCÁLICOS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO: EVIDÊNCIAS DA AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM PALAVRAS-CHAVE: sistema(s) vocálico(s); Português Brasileiro; sílabas átonas; variação fonológica; aquisição da fonologia REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, M.P. do. As proparoxítonas: teoria e variação. Tese (Doutorado). Porto Alegre: PUCRS, A síncope em proparoxítonas: uma regra variável. In: BISOL,L. & BRESCANCINI,C. (orgs) Fonologia e variação: recortes do português brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, BISOL, L. Epílogo. In: BISOL,L. & BRESCANCINI,C. (orgs) Fonologia e variação: recortes do português brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, CALLOU, D.; MORAES,J.A. de & LEITE,Y. O vocalismo do português do Brasil. Letras de Hoje, Porto Alegre: PUCRS, v.31, n.2, p.27-40, CÂMARA JR.,J.M. Estrutura da Língua Portuguesa. 3. ed. Petrópolis: Vozes,1972. CLEMENTS,G.N. & HUME,E.V. The internal organization of speech sounds. In: GOLDSMITH,J. (ed) The Handbook of Phonological Theory. Oxford: Blackwell, LEE, S.H. Morfologia e fonologia lexical do português do Brasil. Tese (Doutorado). Campinas: UNICAMP, MATEUS,M.H. & D ANDRADE,E. The phonology of Portuguese. Oxford: Oxford University Press, SILVA, M.B. da. Um traço regional na fala culta de Salvador. Organon. Porto Alegre: UFRGS, v.5, n.18, p.79-89, 1991 VIEIRA, M.J.B. Neutralização das vogais médias postônicas. Dissertação (Mestrado). Porto Alegre: UFRGS, As vogais médias postônicas: uma análise variacionista. In: BISOL,L. & BRESCANCINI,C. (orgs) Fonologia e variação: recortes do português brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, WETZELS, W.L. Mid vowel neutralization in Brazilian Portuguese. Cadernos de Estudos Lingüísticos. Campinas, n.23, p.19-55, 1992.

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