campo em 2 A e a velocidade em 1500 rpm. Nesta condição qual o valor do torque

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "campo em 2 A e a velocidade em 1500 rpm. Nesta condição qual o valor do torque"

Transcrição

1 Um alternador síncrono de pólos lisos possui quatro pólos, está ligado em estrela e apresenta potência nominal igual a 20kVA. Em vazio a tensão entre os terminais é igual a 440 V, quando o rotor da máquina gira a 1800 rpm e a corrente de campo é ajustada em 2 A. Sabe-se que a reatância síncrona da máquina em 60 Hz vale 15 /fase e que o circuito magnético da máquina pode ser considerado linear. a) Determine o valor da corrente de curto circuito trifásico, quando a máquina é acionada em 1800 rpm e a corrente de campo é ajustada em 2 A. b) Determine o valor da corrente de curto circuito trifásico, quando a máquina é acionada em 1800 rpm e a corrente de campo é ajustada em 5 A. c) Determine o valor da tensão nos terminais da máquina e da potência ativa fornecida a uma carga resistiva ligada em estrela (15 /fase), quando se ajusta a corrente de campo em 2 A e a velocidade em 1800 rpm. Nesta condição qual o valor do torque desenvolvido? d) Determine o valor da tensão nos terminais da máquina e da potência ativa fornecida a uma carga resistiva ligada em estrela (15 /fase), quando se ajusta a corrente de campo em 2 A e a velocidade em 1500 rpm. Nesta condição qual o valor do torque desenvolvido? e) Calcule a corrente de campo desta máquina quando ela alimenta carga que absorve potência nominal sob tensão nominal, com fator de potência igual a 0.8 indutivo. Admita a velocidade igual a 1800 rpm. Nesta condição qual o valor do torque desenvolvido e da potência ativa fornecida? f) Admita que a corrente de campo e a carga do item e) sejam mantidos. Quais os novos valores de torque desenvolvido e da potência ativa fornecida se a rotação passar a 1500 rpm? g) Caso a potência no eixo da máquina fosse fixada em um valor igual a 6000 W e a corrente de campo valesse 2 A, qual seria a tensão nos terminais da máquina, quando ela alimenta uma carga resistiva ligada em estrela (15 /fase)? Qaul o valor do conjugado?

2 a) Icc = Eo/ = 440/ 3 /15 = 16,93 A b) Se I campo = 5A então a 1800 rpm Eo = 2,5 x 440/ 3 e Icc = Eo/ = 2,5x17= 42.5 A c) Eo = 440/ 3 e R = 15 ohms V = R * Eo / (R+ j) = 15 Eo/ (15+j15) = V P= 2 /R = 6453 W n= 1800 rpm n= 30 rps e f=pn = 60Hz = 2 f/p = 188,5rad/s C = P/ = 34,2 N.m P = 3 sin( )/ = 6451 W d) Se n = 1500 rpm então = (5/6) x 15 =12,5 /fase e Eo = (5/6) x 440/ 3 = 211 V V = R * Eo / (R+ j) = 12,5 x 211 / (15+ j12,5) = 162 /-39 P = 3* V 2 /R = 5248 W n= 1500 rpm n= 25 rps e f=pn = 50Hz = 2 f/p = 157 rad/s C = P/ = 33,4N.m P = 3 sin( )/ = 5255 W e) Eo = V + j I V= Vnom = 254 V I = 20000/ 3 / 440 = A Logo Eo = V + ji = j 15 x = Desta forma: Icampo = 2 x 582 /254 = 4.58 A P= 3 sin = 3 x 582 x 254 x 0,54 / 15 = W C= P/ = 84,69 N.m f) Eo = =485 V 1800 = 12,5 /fase Carga no item e) Z= 254/ = j 5,80 Logo esta carga no item f) j 5,80*1500/1800 = j4.84 V = Z E / (Z+ j) = j4.84 * 485 / (12, j4.84) = / P = 3 sin = 3 *233*485 *0,558 / 12.5 = W C= P/ = 96,55 N.m

3 g) Este item deve ser resolvido de forma iterativa, uma vez que a frequencia não é conhecida. f Sabe-se que Eo = 440/ 3 (1) 60 P= 6000 W, mas P = 3V 2 /R então V= 17 e I=V/R= A Se f=60 Hz (hipótese) = 15 e E = V + ji ==> em módulo E= 244 V valor incorreto porque por (1) Eo= 254 V Se f= 50Hz =12.5 e E = V + ji E = 225 V valor incorreto porque por (1) Eo= 211 V Se f=55 Hz = 55* 15/60 =13.75 E = 234 V valor incorreto porque por (1) E0 =232 V Se f =56 Hz 56*15/60 = 14 E = (E0 =237 V) Ok = 56 2 =175.9 rad/s 2 C= P/ = 34,10 N.m

4 Um motor síncrono de pólos lisos possui seis pólos, está ligado em estrela e apresenta potência nominal igual a 20kVA. Realizou-se o ensaio em vazio da máquina e nestas condiçoes a tensão entre os terminais é igual a 440 V, quando o rotor da máquina gira a 1200 rpm e a corrente de campo é ajustada em 5 A. Realizou-se o ensaio em curto-circuito trifásico da máquina nestas condições a corrente de linha vale entre os terminais é igual a 12.7A, quando o rotor da máquina gira a 1200 rpm e a corrente de campo é ajustada em 5 A. O circuito magnético da máquina pode ser considerado linear. h) Determine o valor da reatância síncrona quando a máquina gira a 1200 rpm i) Sem que exista carga mecânica acoplada ao eixo, o atrito dos mancais faz com que a máquina consuma uma potência de 80 W a 1200 rpm. Qual o valor da corrente absorvida, com a tensão aplicada 440 V (de linha) e a corrente de campo 5 A. j) Admita que uma carga que oferece conjugado mecânico igual a 50N.m seja conectada ao eixo da máquina, que a corrente de campo valha 10 A e que a rotação da máquina seja igual a 1200 rpm. Qual o novo valor de corrente absorvida pela máquina? Calcule os valores de potência ativa, reativa e aparente. k) Qual o valor da corrente de excitação para que a corrente de armadura seja mínima quando o motor aciona a carga que oferece conjugado mecânico igual a 50N.m? l) Qual o valor da corrente de excitação mínima para que o motor acione a carga que oferece conjugado mecânico igual a 100N.m?

5 f) = Eo/Icc = 440/ 3 /12.7 = 20 g) P = 80 W I campo = 5A e n=1200 rpm então Eo = 440/ A tensão aplicada (fase) é igual a V = 440/ P 3 sin( ) então = 0,47º V E ji logo: j20i então: I = f h) 2 =125,66rad/s C= 50 N.m logo Pmec = 6283 W p Como há perdas por atrito P = Pmec +80 = 6363 W I campo = 10 A e n=1200 rpm então Eo = (10/5) x 440/ A tensão aplicada (fase) é igual a V = 440/ P 3 sin( ) logo = 19,19º V E ji logo: j20i 3 I = (corrente adiantada) 19,19-72,70 = -53,51 (ângulo entre V e I) P = 3VI L Lcos = 6363 W Q= 3VI L Lsin = VAr Pap = j8601 VA i) Se C=50 N.m então P=6363 W Para corrente mínima de armadura, deve-se ter fator de potência unitário. Então V e I possuem a mesma fase, que será adotada igual a zero. V fase = 254 V P= fase I fase cos( ) então I 6363 fase = 8,35 A V E ji 254 = E + j20x E= V Logo I 304 campo 5 =5.98A 254 j) Para que a corrente de campo seja mínima, então a defasagem entre E e V deve ser máxima. No caso igual a 90º. P 6363 x 20 P 3 sin( ) logo E = 167 V I campo = 167x5/254 = 3,28 A 3V sin(90) 3 x 254 x1 V E ji = 167 +j20i I = (corrente atrasada)

Um grupo moto-gerador alimenta impedância trifásica Z ( ) (por fase) por meio de uma chave K. Com a chave aberta, rotação 1200 rpm e corrente de

Um grupo moto-gerador alimenta impedância trifásica Z ( ) (por fase) por meio de uma chave K. Com a chave aberta, rotação 1200 rpm e corrente de Exercício Alternador Síncrono Um grupo moto-gerador alimenta impedância trifásica Z () (por fase) por meio de uma chave K. Com a chave aberta, rotação 1200 rpm e corrente de excitação do alternador ajustada

Leia mais

Determinação da Reatância Síncrona Campos Girantes Máquina Síncrona ligada ao Sistema de Potência Gerador e Motor Síncrono

Determinação da Reatância Síncrona Campos Girantes Máquina Síncrona ligada ao Sistema de Potência Gerador e Motor Síncrono Máquinas Síncronas Determinação da Reatância Síncrona Campos Girantes Máquina Síncrona ligada ao Sistema de Potência Gerador e Motor Síncrono Aula Anterior Circuito Equivalente por fase O Alternador gerava

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Aula 6.3 Máquinas Síncronas Prof. João Américo Vilela Máquina Síncrona Representação Fasorial Motor síncrono operando sobre-excitado E af > V t (elevada corrente de

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO PRESENCIAL MARINGÁ

PÓS-GRADUAÇÃO PRESENCIAL MARINGÁ 17/09/2016 1 / 26 PRESENCIAL MARINGÁ Professor CURSOS 2016 Introdução aos Sistemas Elétricos de Potência Circuitos Trifásicos e Laboratório MatLab Gerador Síncrono Transformadores TOTAL DE CURSO 10 10

Leia mais

Lista de Exercícios 2 (Fonte: Fitzgerald, 6ª. Edição)

Lista de Exercícios 2 (Fonte: Fitzgerald, 6ª. Edição) Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Engenharia Curso de Graduação em Engenharia Elétrica Disciplina: Conversão da Energia Lista de Exercícios 2 (Fonte: Fitzgerald, 6ª. Edição) 5.3) Cálculos

Leia mais

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência

3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência Sistemas Elétricos de Potência 3. Elementos de Sistemas Elétricos de Potência 3.2.6 Máquinas Trifásicas e Cargas em Sistemas Trifásicos Professor: Dr. Raphael Augusto de Souza Benedito E-mail:raphaelbenedito@utfpr.edu.br

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 7

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 7 Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 7 Exercícios extraídos do livro: FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica De Potência.

Leia mais

A) 15,9 A; B) 25,8 A; C) 27,9 A; D) 30,2 A; E) 35,6 A.

A) 15,9 A; B) 25,8 A; C) 27,9 A; D) 30,2 A; E) 35,6 A. 53.(ALERJ/FGV/2017) Um motor CC do tipo shunt que possui uma potência mecânica de 6 HP é alimentado por uma fonte de 200 V. Sabendo-se que o seu rendimento é de 80 % e que a corrente de excitação é de

Leia mais

Máquinas elétricas. Máquinas Síncronas

Máquinas elétricas. Máquinas Síncronas Máquinas síncronas Máquinas Síncronas A máquina síncrona é mais utilizada nos sistemas de geração de energia elétrica, onde funciona como gerador ou como compensador de potência reativa. Atualmente, o

Leia mais

Máquinas Elétricas. Máquinas Síncronas Parte I. Geradores

Máquinas Elétricas. Máquinas Síncronas Parte I. Geradores Máquinas Elétricas Máquinas Síncronas Parte I Geradores Introdução Em um gerador síncrono, um campo magnético é produzido no rotor. través de um ímã permanente ou de um eletroímã (viabilizado por uma corrente

Leia mais

Máquina de Indução - Lista Comentada

Máquina de Indução - Lista Comentada Máquina de Indução - Lista Comentada 1) Os motores trifásicos a indução, geralmente, operam em rotações próximas do sincronismo, ou seja, com baixos valores de escorregamento. Considere o caso de alimentação

Leia mais

O campo girante no entreferro e o rotor giram na mesma velocidade (síncrona); Usado em situações que demandem velocidade constante com carga variável;

O campo girante no entreferro e o rotor giram na mesma velocidade (síncrona); Usado em situações que demandem velocidade constante com carga variável; Gerador Síncrono 2. MÁQUINAS SÍNCRONAS Tensão induzida Forma de onda senoidal Número de pólos Controle da tensão induzida Fases de um gerador síncrono Fasores das tensões Circuito elétrico equivalente

Leia mais

Questão 1. Gabarito. Considere P a potência ativa da carga e Q a potência reativa.

Questão 1. Gabarito. Considere P a potência ativa da carga e Q a potência reativa. Questão 1 Uma indústria tem uma carga de 1000 kva com fator de potência indutivo de 95% alimentada em 13800 V de acordo com medições efetuadas. A maneira mais fácil de representar a carga da indústria

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila.

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila. Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia I Lista de Exercícios: Máquinas Elétricas de Corrente Contínua Prof. Clodomiro Vila. Ex. 0) Resolver todos os exercícios do Capítulo 7 (Máquinas

Leia mais

Em um gerador síncrono, uma corrente contínua é aplicada ao enrolamento do rotor, o qual produz um campo magnético;

Em um gerador síncrono, uma corrente contínua é aplicada ao enrolamento do rotor, o qual produz um campo magnético; Relembrando... Em um gerador síncrono, uma corrente contínua é aplicada ao enrolamento do rotor, o qual produz um campo magnético; Como o rotor é girado por uma força mecânica, se produz um campo magnético

Leia mais

Operação e Controle de Sistemas Elétricos de Potência Lista de Exercícios No. 5 Não Precisa Entregar Exercícios sobre Geradores Síncronos

Operação e Controle de Sistemas Elétricos de Potência Lista de Exercícios No. 5 Não Precisa Entregar Exercícios sobre Geradores Síncronos Operação e Controle de Sistemas Elétricos de Potência Lista de Exercícios No. 5 Não Precisa Entregar Exercícios sobre Geradores Síncronos 1. Um Gerador Síncrono de 2300 Volts, potência de 1000 kva, fator

Leia mais

MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA

MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA PEA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIA E AUTOMAÇÃO ELÉTRICAS PEA-3311 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA RELATÓRIO 2016 Tensão (V) PEA3311 Laboratório de Conversão

Leia mais

Partes de uma máquina síncrona

Partes de uma máquina síncrona Oque são geradores síncronos Um dos tipos mais importantes de máquinas elétricas rotativas é o Gerador Síncrono, que é capaz de converter energia mecânica em elétrica quando operada como gerador. Os Geradores

Leia mais

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 3

Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 3 Departamento de Engenharia Elétrica Conversão de Energia II Lista 3 Exercícios extraídos do livro: FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica De Potência.

Leia mais

PEA 2504 LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 1º. Semestre 2006 Profs. Ivan Chabu e Viviane

PEA 2504 LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 1º. Semestre 2006 Profs. Ivan Chabu e Viviane PEA 2504 LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS 1º. Semestre 2006 Profs. Ivan Chabu e Viviane MÁQUINAS SÍNCRONAS Parte II - Troca de Potências Ativa e Reativa I - Objetivos - Observação da operação da máquina

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA MÁQUINAS ELÉTRICAS. Prof. Joel Rocha Pinto

FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA MÁQUINAS ELÉTRICAS. Prof. Joel Rocha Pinto FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA MÁQUINAS ELÉTRICAS Prof. Joel Rocha Pinto SUMÁRIO 5. MÁQUINAS SÍNCRONAS... 3 5.1 Princípio de Funcionamento... 3 5. Aspectos Construtivos... 4 5.3. Potência Desenvolvida

Leia mais

Oitava aula de ME5330

Oitava aula de ME5330 Oitava aula de ME5330 Outubro de 2010 Vamos retomar a experiência realizada na bancada móvel e refletirmos sobre a energia necessária para o bombeamento. Eletrobomba Síncrona de Circulação Vamos iniciar

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA VALORES POR UNIDADE Júlio Borges de Souza 2.1 - INTRODUÇÃO - A UTILIZAÇÃO DE VARIÁVEIS ELÉTRICAS REAIS PARA A ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS APRESENTA CERTAS

Leia mais

Integrantes do Grupo

Integrantes do Grupo Integrantes do Grupo PARTE EXPERIMENTAL 1. Objetivos Nesta experiência trabalharemos com um gerador trifásico, de frequência nominal 60 [Hz] e 4 pólos. Os seguintes fenômenos serão observados: ariação

Leia mais

MOTORES DE INDUÇÃO. Estator: Campo Tres fases P polos (4-8) Distribução senoidal do fluxo. Rotor: Armadura Cilindro de ferro com conductores: Gaiola

MOTORES DE INDUÇÃO. Estator: Campo Tres fases P polos (4-8) Distribução senoidal do fluxo. Rotor: Armadura Cilindro de ferro com conductores: Gaiola MOTORES DE INDUÇÃO Estator: Campo Tres fases P polos (4-8) Distribução senoidal do fluxo Rotor: Armadura Cilindro de ferro com conductores: Gaiola Cortocircuito Conductores CAMPOS MAGNÉTICOS GIRANTES

Leia mais

MÁQUINAS ELÉTRICAS. MÁQUINAS ELÉTRICAS Motores Síncronos Professor: Carlos Alberto Ottoboni Pinho MÁQUINAS ELÉTRICAS

MÁQUINAS ELÉTRICAS. MÁQUINAS ELÉTRICAS Motores Síncronos Professor: Carlos Alberto Ottoboni Pinho MÁQUINAS ELÉTRICAS Motores Síncronos Ementa: Máquinas de corrente contínua: características operacionais; acionamento do motor CC; aplicações específicas. Máquinas síncronas trifásicas: características operacionais; partida

Leia mais

SISTEMAS ELÉTRICOS. Sistemas p.u. Jáder de Alencar Vasconcelos

SISTEMAS ELÉTRICOS. Sistemas p.u. Jáder de Alencar Vasconcelos SISTEMAS ELÉTRICOS Sistemas p.u Jáder de Alencar Vasconcelos Sistemas Elétricos de Potência Sistemas por unidade p.u Aula 4 Sistema por unidade (pu) O sistemas por unidade (pu), é um meio conveniente de

Leia mais

Circuitos Elétricos II

Circuitos Elétricos II Universidade Federal do ABC Eng. de Instrumentação, Automação e Robótica Circuitos Elétricos II José Azcue, Prof. Dr. Potência em Sistemas Trifásicos 1 Potência em Carga Monofásica v t = V max cos (ωt)

Leia mais

Ensaio de circuito aberto (CCA) Ensaio de curto-circuito (CCC) Determinação dos parâmetros do circuito equivalente Perdas elétricas e Rendimento

Ensaio de circuito aberto (CCA) Ensaio de curto-circuito (CCC) Determinação dos parâmetros do circuito equivalente Perdas elétricas e Rendimento Faculdade Pitágoras de Betim Engenharia Elétrica / Controle e Automação Máquinas Elétricas II Ensaio de circuito aberto (CCA) Ensaio de curto-circuito (CCC) Determinação dos parâmetros do circuito equivalente

Leia mais

Ensaio 6: Característica de Tensão-Carga de Geradores CC: Excitação Independente, Shunt Auto- Excitado e Série

Ensaio 6: Característica de Tensão-Carga de Geradores CC: Excitação Independente, Shunt Auto- Excitado e Série Ensaio 6: Característica de Tensão-Carga de Geradores CC: Excitação Independente, Shunt uto- Excitado e Série 1. Objetivos Os objetivos desse ensaio são: a) Construir a curva característica de tensão-carga

Leia mais

MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA

MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA PEA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE ENERGIA E AUTOMAÇÃO ELÉTRICAS PEA-3311 Laboratório de Conversão Eletromecânica de Energia MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA ROTEIRO EXPERIMENTAL 2016 Motor de Corrente Contínua

Leia mais

MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS. Fonte: logismarket.ind.br

MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS. Fonte: logismarket.ind.br MÁQUINAS ELÉTRICAS ROTATIVAS Fonte: logismarket.ind.br OBJETIVO Ao final deste capitulo o aluno estará apto a entender e aplicar conhecimentos relativos a Máquinas Elétricas Rotativas As máquinas elétricas

Leia mais

Sumário CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA. Prof. Fábio da Conceição Cruz 21/10/ Introdução. 2. Formas de ondas alternadas senoidais

Sumário CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA. Prof. Fábio da Conceição Cruz 21/10/ Introdução. 2. Formas de ondas alternadas senoidais CIRCUITOS DE CORRENTE ALTERNADA Prof. Fábio da Conceição Cruz Sumário 1. Introdução 2. Formas de ondas alternadas senoidais 3. Respostas dos dispositivos às tensões senoidais 4. Potência em corrente alternada

Leia mais

Experimento Ensaio 01: Variação da tensão induzida no circuito do rotor em função da sua velocidade

Experimento Ensaio 01: Variação da tensão induzida no circuito do rotor em função da sua velocidade - 1 o Semestre de 2011 Prof. Rubens H. Korogui Experimento 03 1 Ensaio 01: Variação da tensão induzida no circuito do rotor em função da sua velocidade 1.1 Objetivo Verificação do comportamento freqüência

Leia mais

Circuitos Elétricos II

Circuitos Elétricos II Universidade Federal do ABC Eng. de Instrumentação, Automação e Robótica Circuitos Elétricos II José Azcue, Prof. Dr. Potência em Sistemas Trifásicos 1 Potência em Carga Monofásica v t = V max cos (ωt)

Leia mais

Introdução às máquinas CA

Introdução às máquinas CA Introdução às máquinas CA Assim como as máquinas CC, o princípio de funcionamento de máquinas CA é advindo, principalmente, do eletromagnetismo: Um fio condutor de corrente, na presença de um campo magnético,

Leia mais

MÁQUINA DE INDUÇÃO FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS DE CORRENTE ALTERNADA

MÁQUINA DE INDUÇÃO FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS DE CORRENTE ALTERNADA FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS DE CORRENTE ALTERNADA As máquinas de corrente alternada são geradores que convertem energia mecânica em energia elétrica e motores que executam o processo inverso. As duas maiores

Leia mais

Disciplina: Instalações Elétricas Prediais

Disciplina: Instalações Elétricas Prediais Disciplina: Instalações Elétricas Prediais Parte 1 Conceitos fundamentais 1 Graduação em Eng. Elétrica 23:29:59 Cronograma 1. Revisão de Circuitos Elétricos Grandezas fundamentais: Tensão, corrente, Potência,

Leia mais

4 Geradores síncronos

4 Geradores síncronos capítulo 4 Geradores síncronos OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Compreender o circuito equivalente de um gerador síncrono. Saber desenhar os diagramas fasoriais de um gerador síncrono. Conhecer as equações de

Leia mais

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DE GERADOR SINCRONO

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DE GERADOR SINCRONO 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA ELÉTRICA PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO DE GERADOR SINCRONO UNEMAT Campus de Sinop 2016

Leia mais

16 x PROFESSOR DOCENTE I - ELETRICIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

16 x PROFESSOR DOCENTE I - ELETRICIDADE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍICOS 6. Um condutor conduz uma corrente contínua constante de 5mA. Considerando-se que a carga de 19 um elétron é 1,6x1 C, então o número de elétrons que passa pela seção reta do condutor

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. É característica que determina a um transformador operação com regulação máxima:

PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS. É característica que determina a um transformador operação com regulação máxima: 13 PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÃO 35 É característica que determina a um transformador operação com regulação máxima: a) A soma do ângulo de fator de potência interno do transformador com o

Leia mais

Prof. Abilio Manuel Variz

Prof. Abilio Manuel Variz Máquinas de Corrente Alternada (ENE052) 2.7 G.S. de Pólos Salientes Prof. Abilio Manuel Variz Engenharia Elétrica Universidade Federal de Juiz de Fora Período 2010-3 Características do G.S. quanto aos

Leia mais

MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO Joaquim Eloir Rocha 1 As máquinas de corrente alternada podem ser síncronas ou assíncronas. São síncronas quando a velocidade no eixo estiver em sincronismo com a frequência.

Leia mais

ENGENHARIA ELÉTRICA MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA INSTRUÇÕES GERAIS NÃO DESTACAR A PARTE INFERIOR

ENGENHARIA ELÉTRICA MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA INSTRUÇÕES GERAIS NÃO DESTACAR A PARTE INFERIOR - PROCESSO - NOME MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA (PS-EngNav/2007) ENGENHARIA ELÉTRICA la PARTE INSTRUÇÕES GERAIS 1-

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 20

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 20 SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA Aula 20 Aula de Hoje Introdução à máquina síncrona trifásica Características Básicas de uma Máquina Síncrona O enrolamento de campo é posicionado no rotor; O

Leia mais

PROVA DE CONHECIMENTOS Sistemas de Potência

PROVA DE CONHECIMENTOS Sistemas de Potência EXAME DE INGRESSO 3º. PERÍODO DE 2019 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Escola Politécnica Universidade de São Paulo PROVA DE CONHECIMENTOS Sistemas de Potência Instruções 1. Preencha seu

Leia mais

Aula 10 de ME5330. Cálculo do custo de operação

Aula 10 de ME5330. Cálculo do custo de operação Aula 10 de ME5330 Cálculo do custo de operação Nesse ponto, vamos ampliar a nossa visão sobre os motores elétricos, abordando: 1. Conceito de motores elétrico.. Suas classificações básicas. 3. Seus conceitos

Leia mais

ENUNCIADO DOS EXERCÍCIOS ESTÃO NAS ULTIMAS PÁGINAS

ENUNCIADO DOS EXERCÍCIOS ESTÃO NAS ULTIMAS PÁGINAS ENUNCIADO DOS EXERCÍCIOS ESTÃO NAS ULTIMAS PÁGINAS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PEA - Departamento de Engenharia de Energia e Automação Elétricas Eletrotécnica Geral Lista de Exercícios

Leia mais

Valor por unidade. Mudança de escala Normalização Volts, A, VA,... -> p.u.

Valor por unidade. Mudança de escala Normalização Volts, A, VA,... -> p.u. Valores por unidade Valor por unidade Mudança de escala Normalização Volts, A, VA,... -> p.u. Define-se duas grandezas fundamentais para serem as bases. As outras são derivadas das equações: V=Z*I S=V*I

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry. Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores Potência em CA Prof. Clóvis Antônio Petry. Florianópolis, agosto de 2007. Nesta aula Capítulo 19: Potência

Leia mais

APÊNDICE C. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRBGC-HGW560-75kW

APÊNDICE C. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRBGC-HGW560-75kW APÊNDICE C Ensaio da Performance do Protótipo MATRBGC-HGW560-75kW 298 LABORATÓRIO DE ENSAIOS ELÉTRICOS - BAIXA TENSÃO WEG MÁQUINAS RELATÓRIO DE ENSAIO DE PROTÓTIPO MATRBGC 560 POTÊNCIA: 75KW / 25KW TENSÃO

Leia mais

SEL LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS. Professores: Luís Fernando Costa Alberto, José Carlos de Melo Vieira Júnior, Elmer Pablo Tito Cari

SEL LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS. Professores: Luís Fernando Costa Alberto, José Carlos de Melo Vieira Júnior, Elmer Pablo Tito Cari SEL0423 - LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS Professores: Luís Fernando Costa Alberto, José Carlos de Melo Vieira Júnior, Elmer Pablo Tito Cari LABORATÓRIO: BLACK START DE UM SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA

Leia mais

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482 Instalações Elétricas Prediais A ENG04482 Prof. Luiz Fernando Gonçalves AULA 2 Conceitos Fundamentais Porto Alegre - 2012 Tópicos Energia elétrica Fontes de eletricidade Fontes de tensão e corrente Geração

Leia mais

Concurso Público Federal Edital 09/2014

Concurso Público Federal Edital 09/2014 PROVA Concurso Público Federal Edital 09/2014 Engenheiro/Área: Eletricista Nome do candidato: CPF: - INSTRUÇÕES 1º) Verifique se este caderno corresponde à sua opção de cargo e se contém 30 questões, numeradas

Leia mais

6 * 000 A 100 ENGENHARIA ELÉTRICA NÃO DESTACAR A PARTE INFERIOR INSTRUÇÕES GERAIS PROCESSO SELETIVO:

6 * 000 A 100 ENGENHARIA ELÉTRICA NÃO DESTACAR A PARTE INFERIOR INSTRUÇÕES GERAIS PROCESSO SELETIVO: - PROCESSO MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO CORPO DE ENGENHEIROS DA MARINHA (PS-EngNav/2006) ENGENHARIA ELÉTRICA 12 PARTE INSTRUÇÕES GERAIS 1- A duração

Leia mais

12 FUNCIONAMENTO DO MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA

12 FUNCIONAMENTO DO MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA 80 1 FUNCIONMENTO DO MOTOR DE CORRENTE CONTÍNU COM EXCITÇÃO EM DERIVÇÃO E EXCITÇÃO INDEPENDENTE COM CRG VRIÁVEL 1.1 INTRODUÇÃO Historicamente os motores de corrente contínua foram muito usados na indústria

Leia mais

CIRCUITO EQUIVALENTE MAQUINA

CIRCUITO EQUIVALENTE MAQUINA CIRCUITO EQUIVALENTE MAQUINA Se o circuito do induzido for fechado sobre uma carga, vai circular por ele uma corrente que será responsável por perdas por efeito de Joule na resistência do próprio enrolamento,

Leia mais

Circuitos trifásicos

Circuitos trifásicos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA CAMPUS JOINVILLE DEPARTAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE OPERAÇÃO DE UM MOTOR

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE OPERAÇÃO DE UM MOTOR INTRODUÇÃO As máquinas síncronas são motores e geradores cuja corrente de campo magnético é fornecida por uma fonte de potência CC separada, o objetivo desse trabalho é explicar o funcionamento do motor

Leia mais

A alimentação sempre foi feita pelo lado de alta tensão em condições distintas, conforme pode-se ver abaixo.

A alimentação sempre foi feita pelo lado de alta tensão em condições distintas, conforme pode-se ver abaixo. Vamos fazer uma análise mais minuciosa do transformador de 1kVA, 6Hz, 13: V (exercício resolvido em sala de aula), ver http://disciplinas.stoa.usp.br/mod/resource/view.php?id=443. A alimentação sempre

Leia mais

FUNDAMENTOS DE ENERGIA ELÉCTRICA MÁQUINA SÍNCRONA

FUNDAMENTOS DE ENERGIA ELÉCTRICA MÁQUINA SÍNCRONA FUNDAMNTOS D NRGA LÉCTRCA Prof. José Sucena Paiva 1 GRUPO GRADOR D CCLO COMBNADO 330 MW Prof. José Sucena Paiva 2 GRADOR ÓLCO 2 MW Prof. José Sucena Paiva 3 GRADOR ÓLCO 2 MW (Detalhe) Prof. José Sucena

Leia mais

Nome do Aluno Assinatura Nome do Aluno Assinatura. Parte Experimental

Nome do Aluno Assinatura Nome do Aluno Assinatura. Parte Experimental Nome do Aluno Assinatura Nome do Aluno Assinatura 1- A Bancada Experimental Parte Experimental Observe a montagem da figura 1. Note que o esquema possui um grau de diversidade de equipamentos bastante

Leia mais

Notas de aula da disciplina de Ana lise de Circuitos 2

Notas de aula da disciplina de Ana lise de Circuitos 2 1 Notas de aula da disciplina de Ana lise de Circuitos 2 Prof. Luciano Baracho Rocha Maio de 2016 Sumário Potência aparente e fator de potência... 2 Exercício 1:... 4 Exercício 2:... 5 Potência Complexa...

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Aula 4.1 Motores Monofásicos Prof. João Américo Vilela Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica

Leia mais

Corrente alternada em Circuitos monofásicos

Corrente alternada em Circuitos monofásicos Corrente alternada em Circuitos monofásicos Forma de onda A forma de onda de uma grandeza elétrica é representada pelo respectivo gráfico em função do tempo. Por exemplo, a tensão u 1 (t) dada por: u 1

Leia mais

MÁQUINA SÍNCRONA FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS

MÁQUINA SÍNCRONA FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS FUNDAMENTOS DE MÁQUINAS SÍNCRONAS 1. Máquina síncrona de campo fixo De forma semelhante às máquinas de corrente contínua, o enrolamento de campo é excitado por uma fonte CC. O enrolamento de armadura colocado

Leia mais

Potência em CA AULA II. Vitória-ES

Potência em CA AULA II. Vitória-ES INICIAÇÃO À PRÁTICA PROFISSIONAL INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PREDIAIS ELETRICIDADE BÁSICA Potência em Corrente Alternada II - 1-25. 14 Curso Técnico em Eletrotécnica Potência (CA) 1. Revisão; 2. Triângulo das

Leia mais

COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE ENSINO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADAPTAÇÃO DA AERONÁUTICA CONCURSO DE ADMISSÃO AO EAOEAR 2002 05 No circuito mostrado na figura abaixo, determine a resistência

Leia mais

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 4: Transformadores de potência Exercícios 4.1 Um transformador monofásico de dois enrolamentos apresenta os seguintes valores nominais: 20 kva, 480/120 V,

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry.

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores. Prof. Clóvis Antônio Petry. Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Retificadores Correção de Fator de Potência Prof. Clóvis Antônio Petry. Florianópolis, agosto de 2007. Nesta aula Capítulo

Leia mais

Conversão de Energia II

Conversão de Energia II Departamento de Engenharia Elétrica Aula 6.1 Máquinas Síncronas Prof. João Américo Vilela Bibliografia FITZGERALD, A. E., KINGSLEY Jr. C. E UMANS, S. D. Máquinas Elétricas: com Introdução à Eletrônica

Leia mais

LABORATÓRIO INTEGRADO II

LABORATÓRIO INTEGRADO II FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO INTEGRADO II Experiência 05: MOTOR TRIFÁSICO DE INDUÇÃO ENSAIOS: VAZIO E ROTOR BLOQUEADO Prof. Norberto Augusto Júnior

Leia mais

Correção do Fator de Potência

Correção do Fator de Potência SEL-0437 Eficiência Energética Correção do Fator de Potência Prof. José Carlos de Melo Vieira Júnior E-mail: jcarlos@sc.usp.br 1 Introdução Fator de potência: É possível quantificar numericamente as discrepâncias

Leia mais

Engenharia Elétrica UMC Eletrônica de Potência I Prof. Jose Roberto Marques

Engenharia Elétrica UMC Eletrônica de Potência I Prof. Jose Roberto Marques Engenharia Elétrica UMC Eletrônica de Potência I Prof. Jose Roberto Marques 1º) O circuito abaixo corresponde a um nó de uma rede elétrica onde admitimos que a tensão de nó é invariável e que as cargas

Leia mais

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II Exercícios Complementares correspondentes à Matéria da 3 a Prova V 1 I 2 R 2

PSI3213 CIRCUITOS ELÉTRICOS II Exercícios Complementares correspondentes à Matéria da 3 a Prova V 1 I 2 R 2 PSI2 CIRCUITOS ELÉTRICOS II Exercícios Complementares correspondentes à Matéria da a Prova Considere uma instalação elétrica operando em regime permanente senoidal, representada pelo circuito da Figura.

Leia mais

LEVANTAMENTO DA CURVA DE CAPABILIDADE DE UM GERADOR SÍNCRONO DE POLOS SALIENTES

LEVANTAMENTO DA CURVA DE CAPABILIDADE DE UM GERADOR SÍNCRONO DE POLOS SALIENTES LEVANTAMENTO DA CURVA DE CAPABILIDADE DE UM GERADOR SÍNCRONO DE POLOS SALIENTES Daniel Pegoraro Bertineti Resumo O presente trabalho desenvolve um estudo teórico e experimental sobre o levantamento da

Leia mais

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS I 91 PARTE 2 MÁQUINAS SÍNCRONAS

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS I 91 PARTE 2 MÁQUINAS SÍNCRONAS PEA 3400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 91 PARTE 2 MÁQUINAS SÍNCRONAS PEA 3400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 92 MÁQUINAS SÍNCRONAS - CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO MÁQUINAS SÍNCRONAS : OPERAÇÃO NO MODO MOTOR ( MOTORES DE

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA MOTOR SÍNCRONO. Joaquim Eloir Rocha 1

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA MOTOR SÍNCRONO. Joaquim Eloir Rocha 1 MOTOR SÍNCRONO Joaquim Eloir Rocha 1 Os motores síncronos são usados para a conversão da energia elétrica em mecânica. A rotação do seu eixo está em sincronismo com a frequência da rede. n = 120 p f f

Leia mais

Capítulo 1 Introdução aos princípios de máquinas 1. Capítulo 2 Transformadores 65. Capítulo 3 Fundamentos de máquinas CA 152

Capítulo 1 Introdução aos princípios de máquinas 1. Capítulo 2 Transformadores 65. Capítulo 3 Fundamentos de máquinas CA 152 resumido Capítulo 1 Introdução aos princípios de máquinas 1 Capítulo 2 Transformadores 65 Capítulo 3 Fundamentos de máquinas CA 152 Capítulo 4 Geradores síncronos 191 Capítulo 5 Motores síncronos 271 Capítulo

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 (L1)

LISTA DE EXERCÍCIOS 1 (L1) Acionamentos Eletrônicos de Motores Professor: Marcio Luiz Magri Kimpara LISTA DE EXERCÍCIOS 1 (L1) 1) A velocidade de motor de corrente contínua com excitação separada de 125 hp, 600V, 1800rpm é controlada

Leia mais

O MOTOR DE INDUÇÃO - 1

O MOTOR DE INDUÇÃO - 1 PEA 2211 Introdução à Eletromecânica e à Automação 1 O MOTOR DE INDUÇÃO - 1 PARTE EXPERIMENTAL Conteúdo: 1. Introdução. 2. Observando a formação do campo magnético rotativo. 3. Verificação da tensão e

Leia mais

APÊNDICE A. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRGDA-FAF315-15kW

APÊNDICE A. Ensaio da Performance do Protótipo. MATRGDA-FAF315-15kW APÊNDICE A Ensaio da Performance do Protótipo MATRGDA-FAF315-15kW 262 LABORATÓRIO DE ENSAIOS ELÉTRICOS - BAIXA TENSÃO WEG MÁQUINAS RELATÓRIO DE ENSAIO DE PROTÓTIPO MATRGDA 315 POTÊNCIA: 15KW / 5KW TENSÃO:

Leia mais

Acionamentos 1 Elétricos. (Conceitos) Acionamentos Elétricos. Acionamentos Elétricos Motores Elétricos. Prof. Marco Túlio F.

Acionamentos 1 Elétricos. (Conceitos) Acionamentos Elétricos. Acionamentos Elétricos Motores Elétricos. Prof. Marco Túlio F. Motores Elétricos (Conceitos) Acionamentos 1 Elétricos Motores elétricos Definição Máquina Elétrica capaz de transformar energia elétrica em energia mecânica. Classificação GAIOLA DE ESQUILO SPLIT - PHASE

Leia mais

Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita

Eletricidade Aplicada. Aulas Teóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Eletricidade Aplicada Aulas eóricas Professor: Jorge Andrés Cormane Angarita Análise da Potência Eletricidade Aplicada Introdução Existem duas formas de calcular a potência fornecida ou recebida por um

Leia mais

MOTORES CC 2 ADRIELLE C. SANTANA

MOTORES CC 2 ADRIELLE C. SANTANA MOTORES CC 2 ADRIELLE C. SANTANA Conjugado Eletromagnético Conjugado Eletromagnético Conjugado motor e Conjugado resistente Na figura a seguir temos duas máquinas idênticas. Uma funciona como gerador e

Leia mais

Máquinas de Indução - Características Operacionais

Máquinas de Indução - Características Operacionais Máquinas de Indução - Características Operacionais 1. Introdução As máquinas de corrente alternada, em particular as máquinas de indução foram inventadas no século XIX por Nikola Tesla em torno do ano

Leia mais

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS I 103 MÁQUINA SÍNCRONA EM CARGA - REAÇÃO DE ARMADURA

PEA MÁQUINAS ELÉTRICAS I 103 MÁQUINA SÍNCRONA EM CARGA - REAÇÃO DE ARMADURA PEA 2400 - MÁQUINAS ELÉTRICAS I 103 5 MÁQUINA SÍNCRONA EM CARGA - REAÇÃO DRMADURA τ p EFEITO DA CIRCULAÇÃO DE CORRENTE PELO ESTATOR N b ESTATOR DA MÁQUINA SÍNCRONA: TENSÕES GERADAS FORMAM SISTEMA TRIFÁSICO

Leia mais

CIDADE DE CHARQUEADAS INSTRUÇÕES GERAIS

CIDADE DE CHARQUEADAS INSTRUÇÕES GERAIS SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC / SETEC CIDADE DE CHARQUEADAS INSTRUÇÕES GERAIS 1 - Este caderno de prova é constituído por 40 (quarenta) questões objetivas. 2 - A prova terá duração máxima de 04 (quatro)

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA GERADOR SÍNCRONO. Joaquim Eloir Rocha 1

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA GERADOR SÍNCRONO. Joaquim Eloir Rocha 1 GERADOR SÍNCRONO Joaquim Eloir Rocha 1 Os geradores síncronos são usados para gerar a energia que é utilizada pela sociedade moderna para a produção e o lazer. Joaquim Eloir Rocha 2 Geradores síncronos

Leia mais

Eng. Everton Moraes. Método LIDE - Máquinas Elétricas

Eng. Everton Moraes. Método LIDE - Máquinas Elétricas Eng. Everton Moraes Eng. Everton Moraes Método LIDE - Máquinas Elétricas 1 Método LIDE - Máquinas Elétricas Sumário 1. Ligação dos motores de indução trifásico (MIT)... 3 1.1. Ligação de Motores de Indução

Leia mais

Lista de exercícios ENG04042 Tópicos 3.1 a 5.3. a corrente se atrasa em relação a v.

Lista de exercícios ENG04042 Tópicos 3.1 a 5.3. a corrente se atrasa em relação a v. 1) Um indutor de 10 mh tem uma corrente, i = 5cos(2000 t ), obtenha a tensão vl. V = 100 sen(2000 t ) V L 2) Um circuito série com R=10 Ω e L=20 mh, tem uma corrente de i = 2s en(500 t ). Calcule a tensão

Leia mais

1 Sistema Máquina-Barra in nita: apresentação e modelagem

1 Sistema Máquina-Barra in nita: apresentação e modelagem EEL 751 - Fundamentos de Controle 1o rabalho Computacional 1 Sistema Máquina-Barra in nita: apresentação e modelagem Modelos do tipo máquina-barra in nita como o representado pelo diagrama uni - lar da

Leia mais

Eletricidade Geral. Guia de Estudos P1

Eletricidade Geral. Guia de Estudos P1 Eletricidade Geral Guia de Estudos P1 1. Revisão de Elétrica Campo elétrico: E = # $%&' ( Força elétrica: F *+ = # - $%&' ( q / Potencial elétrico: independente dos corpos que está interagindo, só é função

Leia mais

Princípios de máquinas elétricas força induzida Um campo magnético induz uma força em um fio que esteja conduzindo corrente dentro do campo

Princípios de máquinas elétricas força induzida Um campo magnético induz uma força em um fio que esteja conduzindo corrente dentro do campo Princípios de máquinas elétricas Uma máquina elétrica é qualquer equipamento capaz de converter energia elétrica em energia mecânica, e vice-versa Principais tipos de máquinas elétricas são os geradores

Leia mais

8 CARACTERÍSTICA TERMINAL DO GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA DE EXCITAÇÃO INDEPENDENTE

8 CARACTERÍSTICA TERMINAL DO GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA DE EXCITAÇÃO INDEPENDENTE 59 8 CRCTERÍSTIC TERMINL DO GERDOR DE CORRENTE CONTÍNU DE EXCITÇÃO INDEPENDENTE 8.1 INTRODUÇÃO tensão terminal do gerador de corrente contínua de excitação independente varia com a corrente fornecida para

Leia mais

a) Circuito RL série b) Circuito RC série c) Circuito RLC série

a) Circuito RL série b) Circuito RC série c) Circuito RLC série Teoria dos Circuitos 1. Determine a evolução temporal das tensões e corrente em cada um dos elementos dos circuitos especificados, quando aplica uma fonte de tensão constante. Considere 5, 10 mh e C 10

Leia mais

síncrona s generalidades

síncrona s generalidades A máquina síncrona A máquina m síncrona: s generalidades A máquina m síncrona s utiliza um estátor tor constituído por um enrolamento trifásico distribuído do a 120º idêntico à máquina assíncrona O rótor

Leia mais

Corrente Alternada. Circuitos Monofásicos (Parte 2)

Corrente Alternada. Circuitos Monofásicos (Parte 2) Corrente Alternada. Circuitos Monofásicos (Parte 2) SUMÁRIO Sinais Senoidais Circuitos CA Resistivos Circuitos CA Indutivos Circuitos CA Capacitivos Circuitos RLC GERADOR TRIFÁSICO Gerador Monofásico GRÁFICO

Leia mais