Efeitos do Salário Mínimo no Mercado de Trabalho. Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE - FGV

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Efeitos do Salário Mínimo no Mercado de Trabalho. Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE - FGV"

Transcrição

1 Efeitos do Salário Mínimo no Mercado de Trabalho Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE - FGV

2 Aumento do Salário Mínimo O salário mínimo mais do que dobrou em termos reais entre 1995 e Entre 2014 e 2002, o salário mínimo aumentou mais de 75% em termos reais.

3 Aumento do Salário Mínimo Valores nominais Valores reais Média Mediana Mínimo Média Mediana Mínimo Crescimento ao ano do salário mínimo , , ,2

4 Aumento do Salário Mínimo O aumento do salário mínimo elevou o peso das pessoas que ganham até 1 S.M. Observou-se uma maior concentração de pessoas no seu entorno.

5 Aumento do Salário Mínimo Pessoas Percentual Até 1SM 1SM Até 1SM 1SM ,3 11, ,8 8, ,9 10, ,6 8, ,8 6, ,7 8, ,2 12, ,0 10, ,8 10, ,1 14, ,4 13, ,6 10, ,8 11, ,0 11, ,2 11, ,9 12,3

6 O salário Mínimo impõe restrições? O aumento do salário mínimo fez com que a razão entre o salário mínimo e o salário médio se elevasse de forma significativa. O mesmo ocorreu com a razão entre o salário mínimo e o salário da mediana que atingiu 70%. O elevado tamanho relativo do salário mínimo (em relação a média e a mediana) pode ser um restrição efetiva no mercado de trabalho.

7 O salário Mínimo impõe restrições? Smin/Smédio Smin/Smediana , ,2 44, , ,4 46, ,9 48, ,1 54, , ,4 58, ,7 63, , ,5 66, , ,8 72, ,1 69, ,1 73, , ,1 68, ,4 69,1

8 O salário Mínimo impõe restrições? A literatura econômica avalia o impacto do S.M. sobre o nível de emprego. O modelo neoclássico implica que uma elevação do salário mínimo implicaria em um menor emprego O salário real mais elevado modificaria a otimização das firmas levando a uma menor contratação.

9 O salário Mínimo impõe restrições? A elevação do salário mínimo teria impactos não somente no nível de emprego, mas também sobre informalidade e sobre a decisão de trabalhar.

10 Efeito Sobre o Emprego Brown et al (1982) realizam uma análise da literatura e concluem que existe um efeito negativo mas pequeno com elasticidade de curto prazo de -0,1. Card e Krueger (1994) e Katz e Krueger (1992) encontram evidência na direção oposta, gerando grande controvérsia acerca do impacto do salário mínimo sobre o emprego.

11 Efeito Sobre o Emprego Neumark e Wascher (2007) realizam uma detalhada resenha da literatura. Eles encontram que a grande maioria dos estudos encontram um efeito negativo do salário mínimo sobre o emprego, para os EUA e vários outros países. Eles encontram poucos estudos convincentes de efeitos positivos sobre o emprego. Os estudos que focam em grupos com menos habilidades encontram forte evidência de efeitos negativos.

12 Efeito Sobre o Emprego Os efeitos negativos porém pequenos talvez sejam frutos, de efeitos defasados. Keil, Robertson e Symons (2001) encontram efeito de curto prazo de - 0,37 e -0,69 de LP. Newmark e Wascher em diferentes artigos ( ) encontram elasticidades entre -0,1 e -0,4.

13 Efeito Sobre o Emprego Estudo mais recente da literatura de Schmitt (2013) conclui que não existe evidência clara de efeitos negativos. A maioria dos efeitos estimados encontram-se próximos de zero, com grande parte não sendo significativa. O trabalho conclui que efeitos sobre emprego não são encontrados pois firmas ajustam de outras formas: melhora de eficiência organizacional, compressão de salários e pequenos aumentos de preços.

14 Impactos no Brasil Fajnzylber (2001) encontra elasticidade de - 0,1 no primeiro ano e de -0,05 e -0,08 com efeito defasados. Lemos (2004) encontra efeitos mistos mas não significativos. Lemos (2006) encontra efeitos positivos do salário mínimo na parte inferior das distribuições de salário formal e informal Não encontra efeitos sobre o emprego.

15 Impactos no Brasil Carneiro (2000) encontra efeito negativo sobre o emprego formal e positivo sobre o emprego informal. Lucas (2005) não encontra efeitos negativos sobre a taxa de desemprego, salvo seus efeitos no Rio de Janeiro em Janeiro de 2002 e Bondezan e Scorzafave (2010) avaliam distintas teorias sobre o impacto do salário mínimo e afirmam que a evidência empírica reporta efeitos positivos e negativos sobre o emprego.

16 Efeito Sobre o Emprego Para testar essa hipótese, estimei a seguinte equação seguindo Keil, Robertson e Symons (2001): ln( Lit ) i 1 ln( Lit 1) 1 ln( PIB it ) 2 ln( wit ) 3 ln( wmin / w ) D it it t u it O efeito do salário mínimo sobre o emprego se daria através do coeficiente 3. Caso fosse negativo, o salário mínimo teria efeito negativo sobre o emprego.

17 Efeito Sobre o Emprego A equação foi estimada conforme Arellano e Bond, com instrumentos defasados dois períodos e com uso de dummies de tempo. Os resultados, ainda preliminares, mostram um impacto negativo sobre o emprego mas com elasticidade baixa. Resultados similares aos reportados na literatura.

18 Efeito Sobre o Emprego Tabela 1: Demanda Por Trabalho Variável dependente: ,935* 0,982-0,012 0,051* -0,014-0,240* -0,205* -0,062-0,061-0,194* -0,217* -0,065-0,062 Dummies de ano Sim Sim Elasticidade - SMIN da Demanda por trabalho Curto prazo -0,194-0,217 Fonte: Elaboração Própria.

19 O salário Mínimo impõe restrições? Uma elevação do salário mínimo poderia provocar uma elevação das pessoas que não estudam nem trabalham. A elevação do salário real expulsaria os trabalhadores menos produtivos do mercado de trabalho (que não retornariam para a escola), atraindo trabalhadores que estariam estudando.

20 O salário Mínimo impõe restrições? Neumark e Wascher (1995) avaliam o impacto do salário mínimo sobre 4 possíveis resultados: a) trabalha e estuda, b) estuda e não trabalha, c) somente trabalha e d) não estuda nem trabalha. Encontram elasticidade negativa e similar na magnitude sobre emprego. Mas também encontram redução nos indivíduos que estudam e trabalham e elevação nos indivíduos que não estudam nem trabalham.

21 Efeito sobre os Nem-Nem-Nem? Ocupado e Estuda Ocupado e Não Estuda Estuda e Não Ocupado Não estuda e Não Ocupado Nem Nem Nem 2009 Brasil Brasil Diferença Brasil Menos de 4 anos de estudo entre 15 e 19 anos

22 Efeito sobre os Nem-Nem-Nem? Ocupado e Estuda Ocupado e Não Estuda Estuda e Não Ocupado 2002 Não estuda e Não Ocupado Nem Nem Nem Brasil Brasil Diferença Brasil

23 Efeito sobre os Nem-Nem-Nem? Ocupado e Estuda Menos de 4 anos de estudo entre 15 e 19 anos Ocupado e Estuda e Não estuda e Não Estuda Não Ocupado Não Ocupado Nem Nem Nem

24 Conclusão O salário mínimo aumentou de forma considerável no país. Evidência de elevação do salário mínimo sobre rendimentos existe, mas impacto sobre emprego é controverso. Efeito, quando existe, é pequeno e negativo. Uma estimativa preliminar indica elasticidade com relação a emprego é baixa no Brasil, de somente -0,2.

25 Conclusão A literatura sugere que podem existir efeitos do salário mínimo que expulsariam trabalhadores menos produtivos do mercado de trabalho. Nesse sentido, apresentamos evidência de que isso pode estar ocorrendo no país. Principalmente entre os mais jovens.

Desigualdade e a Armadilha da Renda Média. Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE FGV

Desigualdade e a Armadilha da Renda Média. Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE FGV Desigualdade e a Armadilha da Renda Média Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE FGV Introdução A desigualdade de renda sempre foi um problema no Brasil, sendo extremamente elevada. A partir de 1996, se

Leia mais

Diminui distância entre mínimo e renda média

Diminui distância entre mínimo e renda média Valor Econômico, 16 de fevereiro de 2016 Diminui distância entre mínimo e renda média Por Arícia Martins De São Paulo A política de reajustes reais do salário mínimo em vigor desde 2007, combinada ao efeito

Leia mais

Economia do Trabalho EQUILÍBRIO. CAP. 3 (3.9) e 4 Borjas

Economia do Trabalho EQUILÍBRIO. CAP. 3 (3.9) e 4 Borjas Economia do Trabalho EQUILÍBRIO CAP. 3 (3.9) e 4 Borjas 1. INTRODUÇÃO Firmas e empregados se encontram no mercado No mercado competitivo firmas e trabalhadores são livres para entrar e sair do mercado

Leia mais

DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE EM

DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE EM O MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE 2006 DESEMPENHO DO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE EM 2006 1 1. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, em 2006, a População em Idade Ativa (PIA)

Leia mais

Recessões e recuperações na atividade econômica: mesmo efeito sobre a criminalidade?

Recessões e recuperações na atividade econômica: mesmo efeito sobre a criminalidade? Recessões e recuperações na atividade econômica: mesmo efeito sobre a criminalidade? Ari Francisco de Araujo Junior * Cláudio Djissey Shikida ** RESUMO - Evidências sobre a economia do crime mostram que

Leia mais

Miguel Foguel (IPEA) Março 2016

Miguel Foguel (IPEA) Março 2016 Miguel Foguel (IPEA) Março 2016 SM pode afetar economia por vários canais: Mercado de Trabalho: impacto sobre emprego e renda Sistema de Previdência Programas de transferência (BPC, Abono, Seguro Desemprego)

Leia mais

Introdução à Economia do Trabalho II

Introdução à Economia do Trabalho II Introdução à Economia do Trabalho II Solange Ledi Gonçalves Doutoranda Teoria Econômica Universidade de São Paulo XLII Encontro Nacional dos Estudantes de Economia Tópicos 1. Introdução 2. Demanda e oferta

Leia mais

Mercado de Trabalho e Produtividade no Brasil:

Mercado de Trabalho e Produtividade no Brasil: Mercado de Trabalho e Produtividade no Brasil: Reflexões pós reforma Pedro Olinto Banco Mundial 20 de junho, 2018 A reforma levará a um mercado de trabalho mais segmentado como na Espanha? Preocupação

Leia mais

PROV O ECONOMIA. Questão nº 1. Padrão de Resposta Esperado:

PROV O ECONOMIA. Questão nº 1. Padrão de Resposta Esperado: Questão nº a) A redução da alíquota do depósito compulsório libera mais recursos para os bancos emprestarem à sociedade, aumentando a oferta de moeda e deslocando a curva LM para a direita. A maior oferta

Leia mais

Octavas Jornadas sobre Mercado de Trabajo y Equidad en Argentina. A queda recente na desigualdade de renda no Brasil: determinantes e obstáculos

Octavas Jornadas sobre Mercado de Trabajo y Equidad en Argentina. A queda recente na desigualdade de renda no Brasil: determinantes e obstáculos A queda recente na desigualdade de renda no Brasil: determinantes e obstáculos Fernando Gaiger Silveira IPEA/Brasil Buenos Aires, 13 de agosto de 2010 A desigualdade da renda no Brasil diminui de modo

Leia mais

Salário Mínimo: trajetória recente

Salário Mínimo: trajetória recente Salário Mínimo: trajetória recente Elevação do SM: conquista das Centrais Sindicais aumentos expressivos em 2005, 2006 e 2007 e política de valorização a partir de 2008 (lei em 2011) Contrariamente à visão

Leia mais

Desemprego dos Jovens no Brasil: Os Efeitos da Estabilização da Inflação em um Mercado de Trabalho com Escassez de Informação

Desemprego dos Jovens no Brasil: Os Efeitos da Estabilização da Inflação em um Mercado de Trabalho com Escassez de Informação Desemprego dos Jovens no Brasil: Os Efeitos da Estabilização da Inflação em um Mercado de Trabalho com Escassez de Informação Mauricio Cortez Reis, José Márcio Camargo Sumário: 1. Introdução; 2. Análise

Leia mais

o PIB das empresas praticamente dobrou de 2007 a 2010, o que descon-

o PIB das empresas praticamente dobrou de 2007 a 2010, o que descon- 6 perfil setorial Shutterstock Construção duplicou seu PIB em apenas três anos Números da Pesquisa Anual da Indústria da Construção revelam o crescimento das empresas e os desafios com relação à produtividade

Leia mais

Previsão da Oferta e Demanda por Trabalho no Brasil

Previsão da Oferta e Demanda por Trabalho no Brasil Previsão da Oferta e Demanda por Trabalho no Brasil 2006-2015 Naercio Menezes-Filho a Luiz Guilherme Scorzafave b 1 Introdução O objetivo deste trabalho é avaliar as perspectivas para a oferta e a demanda

Leia mais

4 Rigidez de Preços versus Rigidez de Inflação no Brasil

4 Rigidez de Preços versus Rigidez de Inflação no Brasil 4 Rigidez de Preços versus Rigidez de Inflação no Brasil 4.1 Introdução Por que processos de desinflação são custosos? Modelos novo-keynesianos com rigidez de preços e expectativas racionais, apesar de

Leia mais

Uma análise do período sob a ótica do Índice da Condição do Trabalho (ICT DIEESE)

Uma análise do período sob a ótica do Índice da Condição do Trabalho (ICT DIEESE) Uma análise do período 2012-2018 sob a ótica do Índice da Condição do Trabalho (ICT DIEESE) INTRODUÇÃO O período de 2004 a 2014 caracterizou-se pelo aumento da formalização do mercado de trabalho, com

Leia mais

CURVA DE OFERTA AGREGADA. Prof. Pedro Carvalho de Mello Palestra 5 de Junho de 2017 Curso TEORIA MACROECONÔMICA I ESALQ LES

CURVA DE OFERTA AGREGADA. Prof. Pedro Carvalho de Mello Palestra 5 de Junho de 2017 Curso TEORIA MACROECONÔMICA I ESALQ LES CURVA DE OFERTA AGREGADA Prof. Pedro Carvalho de Mello Palestra 5 de Junho de 2017 Curso TEORIA MACROECONÔMICA I ESALQ LES Fundamentos Microeconômicos da Oferta Agregada Produção Custos Preços Mercados

Leia mais

Mudanças setoriais no mercado de trabalho e evolução dos rendimentos

Mudanças setoriais no mercado de trabalho e evolução dos rendimentos Mudanças setoriais no mercado de trabalho e evolução dos rendimentos Rodrigo Leandro de Moura Workshop Banco Central Mercado de Trabalho: Mudanças Estruturais, Evolução Recente e Perspectivas Pontos Principais

Leia mais

PRIVATIZAÇÃO E PRODUTIVIDADE

PRIVATIZAÇÃO E PRODUTIVIDADE PRIVATIZAÇÃO E PRODUTIVIDADE Aluno: Clinton Mallet (substituto Pedro Barros) Orientador: Gustavo Gonzaga Introdução Entre os anos de 1991 e 2002, ocorreu a maior parte do processo de privatizações de empresas

Leia mais

Tópico Especial. Os salários reais em ciclos recessivos no Brasil. TÓPICO ESPECIAL 24 de agosto de José Luciano da Silva Costa

Tópico Especial. Os salários reais em ciclos recessivos no Brasil. TÓPICO ESPECIAL 24 de agosto de José Luciano da Silva Costa Tópico Especial Os salários reais em ciclos recessivos no Brasil José Luciano da Silva Costa O comportamento do mercado de trabalho no ciclo recessivo atual evidencia que o processo de ajuste foi desigual

Leia mais

Naercio A. Menezes Filho Luiz Guilherme Scorzafave

Naercio A. Menezes Filho Luiz Guilherme Scorzafave Oferta e Demanda por Trabalho no Brasil - 2006-2015 Naercio A. Menezes Filho Luiz Guilherme Scorzafave Policy Paper nº05 janeiro, 2013 Copyright Insper. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução

Leia mais

Mudanças demográficas, melhorias educacionais e rendimentos de trabalhadores no Brasil e México

Mudanças demográficas, melhorias educacionais e rendimentos de trabalhadores no Brasil e México 1 Mudanças demográficas, melhorias educacionais e rendimentos de trabalhadores no Brasil e México Ernesto F. L. Amaral RAND Corporation eamaral@rand.org Bernardo L. Queiroz Universidade Federal de Minas

Leia mais

Os Efeitos da Licença Maternidade sobre Salários e Emprego da Mulher no Brasil

Os Efeitos da Licença Maternidade sobre Salários e Emprego da Mulher no Brasil Os Efeitos da Licença Maternidade sobre Salários e Emprego da Mulher no Brasil Sandro Sacchet de Carvalho Sergio Firpo Gustavo Gonzaga Departamento de Economia PUC-Rio Novembro 2005 Estrutura da Apresentação

Leia mais

Desemprego e Inatividade no Estado do Pará: Evidências da Técnica de Regressão Logística Multinomial

Desemprego e Inatividade no Estado do Pará: Evidências da Técnica de Regressão Logística Multinomial Desemprego e Inatividade no Estado do Pará: Evidências da Técnica de Regressão Logística Multinomial 1 Introducão Mônica Josélly Gonçalves Soares 1 Marinalva Cardoso Maciel 2 Natália Cyntia Cordeiro 3

Leia mais

O capital humano nos municípios paranaenses: uma análise com regressões quantílicas

O capital humano nos municípios paranaenses: uma análise com regressões quantílicas O capital humano nos municípios paranaenses: uma análise com regressões quantílicas Kassya Christina Keppe Luciano Nakabashi RESUMO O presente trabalho trata-se do capital humano como um dos fatores determinantes

Leia mais

Avaliação da Eficiência das Empresas Beneficiadas pelo FNE: Geração de emprego 2000 a 2008

Avaliação da Eficiência das Empresas Beneficiadas pelo FNE: Geração de emprego 2000 a 2008 Avaliação da Eficiência das Empresas Beneficiadas pelo : Geração de emprego 2000 a 2008 I Seminário Nordeste da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação: múltiplas perspectivas de avaliação em debate.

Leia mais

Uma análise da lei do piso estadual de salário no Paraná

Uma análise da lei do piso estadual de salário no Paraná Revista Economia & Tecnologia (RET) Volume 8, Número 1, p. 77-86, Jan/Mar 2012 Uma análise da lei do piso estadual de salário no Paraná Marina Silva da Cunha * Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar

Leia mais

Custos Unitários do Trabalho no Brasil: os Anos Regis Bonelli. Pesquisador de Economia Aplicada do IBRE/FGV

Custos Unitários do Trabalho no Brasil: os Anos Regis Bonelli. Pesquisador de Economia Aplicada do IBRE/FGV TEXTO PARA DISCUSSÃO Custos Unitários do Trabalho no Brasil: os Anos 2000 Regis Bonelli Pesquisador de Economia Aplicada do IBRE/FGV Novembro de 2012 Custos Unitários do Trabalho no Brasil: os Anos 2000

Leia mais

OS EFEITOS TRABALHADOR ADICIONAL E DESENCORAJADO: UMA ANÁLISE PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL

OS EFEITOS TRABALHADOR ADICIONAL E DESENCORAJADO: UMA ANÁLISE PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL OS EFEITOS TRABALHADOR ADICIONAL E DESENCORAJADO: UMA ANÁLISE PARA AS REGIÕES METROPOLITANAS DO BRASIL Victor Rodrigues de Oliveira 1, Paulo de Andrade Jacinto 1 (orientador) Faculdade de Administração,

Leia mais

ELEMENTOS QUE JUSTIFICAM ECONÔMICA E SOCIALMENTE A ADOÇÃO DE UM PISO SALARIAL PARA SANTA CATARINA

ELEMENTOS QUE JUSTIFICAM ECONÔMICA E SOCIALMENTE A ADOÇÃO DE UM PISO SALARIAL PARA SANTA CATARINA ELEMENTOS QUE JUSTIFICAM ECONÔMICA E SOCIALMENTE A ADOÇÃO DE UM PISO SALARIAL PARA SANTA CATARINA Setembro de 2009 Santa Catarina é um Estado privilegiado, na medida em pode avaliar outras experiências

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PAULO HENRIQUE RIBEIRO PERUCHETTI

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PAULO HENRIQUE RIBEIRO PERUCHETTI UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS PAULO HENRIQUE RIBEIRO PERUCHETTI IMPACTOS DO SALÁRIO MÍNIMO NO MERCADO DE TRABALHO DO BRASIL: O CASO

Leia mais

6 Resultados. 24 Na tabela 9, no apêndice, mostramos os resultados de regressões usando a base de dados de

6 Resultados. 24 Na tabela 9, no apêndice, mostramos os resultados de regressões usando a base de dados de 6 Resultados Os resultados mostram que o racionamento afetou consideravelmente o comportamento e desempenho das firmas. A tabela 5 mostra os resultados das regressões para as duas bases de dados com o

Leia mais

Salário Mínimo e Regime de Crescimento Carlos Aguiar de Medeiros (IE/UFRJ) IBRE/FGV, Maio 2014

Salário Mínimo e Regime de Crescimento Carlos Aguiar de Medeiros (IE/UFRJ) IBRE/FGV, Maio 2014 Salário Mínimo e Regime de Crescimento Carlos Aguiar de Medeiros (IE/UFRJ) IBRE/FGV, Maio 2014 Salário Mínimo e Taxa de Salários O salário mínimo é essencialmente um salário político. Macroeconomicamente

Leia mais

Taxa de desemprego aumenta pelo quarto mês consecutivo

Taxa de desemprego aumenta pelo quarto mês consecutivo MERCADO DE TRABALHO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Maio de 2015 Taxa de desemprego aumenta pelo quarto mês consecutivo RESULTADOS DO MÊS 1. As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego PED,

Leia mais

DESEMPREGO MANTÉM-SE ESTÁVEL

DESEMPREGO MANTÉM-SE ESTÁVEL MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE JUNHO DE 2007 1 2 3 DESEMPREGO MANTÉM-SE ESTÁVEL Divulgação junho 2007 1. Para junho, as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego de apontam estabilidade

Leia mais

Retorno em escolaridade no Paraná

Retorno em escolaridade no Paraná 1. Introdução Retorno em escolaridade no Paraná Juliana Kikuchi Van Zaist * Luciano Nakabashi ** A educação, um dos principais componentes que determinam a quantidade de capital humano em uma economia,

Leia mais

Uma Análise Econométrica do Crescimento Econômico Brasileiro

Uma Análise Econométrica do Crescimento Econômico Brasileiro Uma Análise Econométrica do Crescimento Econômico Brasileiro Fernando A. Veloso * Setembro de 2009 Resumo O objetivo deste estudo é fazer uma análise econométrica dos determinantes do crescimento econômico

Leia mais

Previdência Números, Simulação, Fatos e Custos. Fernando de Holanda Barbosa Filho Bruno Ottoni

Previdência Números, Simulação, Fatos e Custos. Fernando de Holanda Barbosa Filho Bruno Ottoni Previdência Números, Simulação, Fatos e Custos Fernando de Holanda Barbosa Filho Bruno Ottoni Introdução Mudanças etárias serão abruptas e tornarão a previdência insustentável. A população entre 15 e 64

Leia mais

Texto para discussão nº 19/2005 O EMPREGO E A RENDA COMO ALICERCES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO

Texto para discussão nº 19/2005 O EMPREGO E A RENDA COMO ALICERCES PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO MUNICÍPIO DE PASSO FUNDO UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS, ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS CENTRO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA FEAC Texto para discussão O EMPREGO E A RENDA COMO ALICERCES PARA O DESENVOLVIMENTO

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NO DISTRITO FEDERAL JANEIRO DE 2007

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NO DISTRITO FEDERAL JANEIRO DE 2007 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NO DISTRITO FEDERAL JANEIRO DE 2007 Taxa de desemprego registra variação negativa, devido a saída de pessoas do mercado de trabalho. As informações captadas pela Pesquisa

Leia mais

Mercado de trabalho. Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre: expansão do emprego formal. Expansão da ocupação

Mercado de trabalho. Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre: expansão do emprego formal. Expansão da ocupação Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre: expansão do emprego formal 71 Mercado de trabalho Mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre: expansão do emprego formal André

Leia mais

PESQUISA MENSAL DE EMPREGO

PESQUISA MENSAL DE EMPREGO PESQUISA MENSAL DE EMPREGO ESTIMATIVAS PARA O MÊS DE J ANE I R O DE 2004 REGIÕES METROPOLITANAS DE: RECIFE, SALVADOR, BELO HORIZONTE, RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO e PORTO ALEGRE I) INTRODUÇÃO Para o primeiro

Leia mais

AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos

AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos AULA 1 - Modelos determinísticos vs Probabiĺısticos Susan Schommer Econometria I - IE/UFRJ O que é Econometria? Aplicação de métodos estatísticos e matemáticos para analisar os dados econômicos, com o

Leia mais

CÂMBIO E INFLAÇÃO. Artigo Outubro 2011

CÂMBIO E INFLAÇÃO. Artigo Outubro 2011 Artigo Outubro 2011 CÂMBIO E INFLAÇÃO Nos últimos dois meses, o BRL iniciou um movimento de forte depreciação frente ao USD, saindo de 1,55 no final de julho, para mais de 1,90 no final de setembro, acumulando

Leia mais

Quiz Econometria I versão 1

Quiz Econometria I versão 1 Obs: muitos itens foram retirados da ANPEC. Quiz Econometria I versão 1 V ou F? QUESTÃO 1 É dada a seguinte função de produção para determinada indústria: ln(y i )=β 0 + β 1 ln( L i )+β 2 ln( K i )+u i,

Leia mais

Pequeno crescimento do desemprego

Pequeno crescimento do desemprego FEVEREIRO DE 010 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO N o 303 N o 66 Pequeno crescimento do desemprego Aumentam a PEA e, com menor intensidade, a ocupação

Leia mais

Boletim Especial ABRIL MARÇO Emprego Doméstico no Distrito Federal, em 2015

Boletim Especial ABRIL MARÇO Emprego Doméstico no Distrito Federal, em 2015 EMPREGO DOMÉSTICO NO DISTRITO FEDERAL Boletim Especial ABRIL - 2016 MARÇO - 2012 Emprego Doméstico no, em 2015 A Constituição de 1988 foi alterada em 2013 e, a partir de então, os empregados domésticos

Leia mais

Previdência Social no Brasil. Luis Henrique Paiva. FACE - UnB Brasília, 06 de abril de 2017

Previdência Social no Brasil. Luis Henrique Paiva. FACE - UnB Brasília, 06 de abril de 2017 Previdência Social no Brasil Luis Henrique Paiva FACE - UnB Brasília, 06 de abril de 2017 Porque reformar a previdência? Despesas 18 Despesas com aposentadorias e pensões (% do PIB) 16 14 12 10 8 6 4 2

Leia mais

RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DE WOOLDRIDGE ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA: ESTIMAÇÃO

RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DE WOOLDRIDGE ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA: ESTIMAÇÃO RESUMO DO CAPÍTULO 3 DO LIVRO DE WOOLDRIDGE ANÁLISE DE REGRESSÃO MÚLTIPLA: ESTIMAÇÃO Regressão simples: desvantagem de apenas uma variável independente explicando y mantendo ceteris paribus as demais (ou

Leia mais

REDAÇÃO Caminhos Para Diminuição Da Pobreza No Brasil

REDAÇÃO Caminhos Para Diminuição Da Pobreza No Brasil REDAÇÃO Caminhos Para Diminuição Da Pobreza No Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício 7. Política Monetária no Modelo Monetarista 7.1. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas, a curva de Phillips aceleracionista e a taxa de sacrifício 7.2. Regra monetária versus discricionariedade

Leia mais

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício

CP Aceleracionista, Regra Monetária e Taxa de Sacrifício 7. Política Monetária no Modelo Monetarista 7.1. Taxa natural de desemprego, expectativas adaptativas e a curva de Phillips aceleracionista 7.2. Regra monetária versus discricionariedade 7.3. Taxa de sacrifício

Leia mais

Salário Mínimo, Bolsa Família e desempenho. Desempenho relativo recente da economia do Nordeste

Salário Mínimo, Bolsa Família e desempenho. Desempenho relativo recente da economia do Nordeste Salário Mínimo, Bolsa Família e desempenho relativo recente da economia do Nordeste PET - Economia - UnB 15 de julho de 2013 Alexandre Rands Barros Autores Introdução Graduado em Ciências Econômicas pela

Leia mais

Conjuntura da Saúde Suplementar

Conjuntura da Saúde Suplementar Conjuntura da Saúde Suplementar 38ª Edição Data-Base: 2 trimestre de 2018 Conjuntura da Saúde Suplementar 1) Mercado de trabalho e número de beneficiários de planos coletivos empresariais No 2º trimestre

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO OUTUBRO Desemprego diminui pelo segundo mês consecutivo

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO OUTUBRO Desemprego diminui pelo segundo mês consecutivo PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO OUTUBRO 2011 Desemprego diminui pelo segundo mês consecutivo 1. As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego PED, realizada pela

Leia mais

4 Testando o efeito do FGTS nos salários: o Acordo de 2001

4 Testando o efeito do FGTS nos salários: o Acordo de 2001 4 Testando o efeito do FGTS nos salários: o Acordo de 2001 Nesse Capítulo, testaremos uma das implicações do modelo desenvolvido no Capítulo anterior, a de que o FGTS diminui os salários dos trabalhadores

Leia mais

O Brasil Pode Repe/r o Milagre Econômico? Fernando de Holanda Barbosa EPGE FGV Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE FGV

O Brasil Pode Repe/r o Milagre Econômico? Fernando de Holanda Barbosa EPGE FGV Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE FGV O Brasil Pode Repe/r o Milagre Econômico? Fernando de Holanda Barbosa EPGE FGV Fernando de Holanda Barbosa Filho IBRE FGV Roteiro da Apresentação 1 Mo/vação 2 Introdução 3 Experiência Asiá/ca 4 - Experiência

Leia mais

Desemprego sobe para 7,9%, a maior taxa para outubro em oito anos

Desemprego sobe para 7,9%, a maior taxa para outubro em oito anos Boletim 887/2015 Ano VII 04/12/2015 Desemprego sobe para 7,9%, a maior taxa para outubro em oito anos Em um ano, o rendimento médio real dos trabalhadores caiu 7%, para R$ 2.182,10, segundo dados do IBGE

Leia mais

Aposentadoria, Pressão Salarial e Desemprego por Nível de Qualificação

Aposentadoria, Pressão Salarial e Desemprego por Nível de Qualificação Aposentadoria, Pressão Salarial e Desemprego por Nível de Qualificação José Márcio Camargo, Maurício Cortez Reis Sumário: 1. Introdução; 2. Mercado de Trabalho e Sistema de Aposentadorias no Brasil: Uma

Leia mais

Conjuntura da Saúde Suplementar

Conjuntura da Saúde Suplementar Conjuntura da Saúde Suplementar 40ª Edição Data-Base: 4 trimestre de 2018 Conjuntura da Saúde Suplementar 1) Mercado de trabalho e número de beneficiários de planos coletivos empresariais No 4º trimestre

Leia mais

Quão acuradas são as projeções financeiras e atuariais do Regime Geral da Previdência Social?

Quão acuradas são as projeções financeiras e atuariais do Regime Geral da Previdência Social? Quão acuradas são as projeções financeiras e atuariais do Regime Geral da Previdência Social? Rio de Janeiro, IBRE, 20/02/2017 Cláudio Castelo Branco Puty Faculdade de Economia - Universidade Federal do

Leia mais

Análise de Regressão Múltipla com informação qualitativa: variáveis binárias (dummy)

Análise de Regressão Múltipla com informação qualitativa: variáveis binárias (dummy) Análise de Regressão Múltipla com informação qualitativa: variáveis binárias (dummy) 1 Como descrever informações qualitativas? Fatores qualitativos podem ser incorporados a modelos de regressão. Neste

Leia mais

Conjuntura da Saúde Suplementar

Conjuntura da Saúde Suplementar Conjuntura da Saúde Suplementar 39ª Edição Data-Base: 3 trimestre de 2018 Conjuntura da Saúde Suplementar 1) MERCADO DE TRABALHO E NÚMERO DE BENEFICIÁRIOS DE PLANOS COLETIVOS EMPRESARIAIS No 3º trimestre

Leia mais

Salários de professores: comparação público-privado. Samuel Pessoa FGV-RJ/Ibre 27 de abril de 2009

Salários de professores: comparação público-privado. Samuel Pessoa FGV-RJ/Ibre 27 de abril de 2009 Salários de professores: comparação público-privado Samuel Pessoa FGV-RJ/Ibre 27 de abril de 2009 Plano da apresentação 1. Diferencial de salário público-privado na educação 2. Gestão: o que a experiência

Leia mais

Uma análise dos diferenciais salariais no Brasil

Uma análise dos diferenciais salariais no Brasil Uma análise dos diferenciais salariais no Brasil Ricardo Paes de Barros DIPES/IPEA Rosane Mendonça UFF/IPEA Gostaríamos de agradecer a toda a nossa equipe no IPEA pelo excelente trabalho de assistência

Leia mais

A Carreira de Professor Estadual no Brasil: os casos de São Paulo e Rio Grande do Sul

A Carreira de Professor Estadual no Brasil: os casos de São Paulo e Rio Grande do Sul A Carreira de Professor Estadual no Brasil: os casos de São Paulo e Rio Grande do Sul Janeiro de 2008 1 - Introdução Fernando de Holanda Barbosa Filho Samuel de Abreu Pessôa É consensual na literatura

Leia mais

Investigando como choques macroeconômicos se propagam no emprego regionalmente. São Paulo, 19 de Outubro de 2017

Investigando como choques macroeconômicos se propagam no emprego regionalmente. São Paulo, 19 de Outubro de 2017 Investigando como choques macroeconômicos se propagam no emprego regionalmente EMERSON MARÇAL - CEMAP-EESP-FGV BRUNO TEBALDI DE QUEIROZ BARBOSA São Paulo, 19 de Outubro de 2017 Introdução A avaliação de

Leia mais

4 Resultados 4.1. Efeitos sobre Rentabilidade

4 Resultados 4.1. Efeitos sobre Rentabilidade 23 4 Resultados 4.1. Efeitos sobre Rentabilidade A metodologia de Propensity Score Matching (PSM) tem como finalidade tornar os grupos de controle e tratamento comparáveis. Para tanto, tal metodologia

Leia mais

MENOR TAXA DE DESEMPREGO DA SÉRIE HISTÓRICA DA PESQUISA

MENOR TAXA DE DESEMPREGO DA SÉRIE HISTÓRICA DA PESQUISA MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE Divulgação ano 2008 BALANÇO DE 2008 MENOR TAXA DE DESEMPREGO DA SÉRIE HISTÓRICA DA PESQUISA 1. Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego, em 2008, a População

Leia mais

3 Resenha da literatura sobre os efeitos da licença maternidade

3 Resenha da literatura sobre os efeitos da licença maternidade 3 Resenha da literatura sobre os efeitos da licença maternidade Os estudos que se ocupam dos efeitos da licença maternidade têm-se concentrado em dois aspectos do mercado de trabalho. O primeiro aspecto,

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1. Taxa de desemprego se eleva

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1. Taxa de desemprego se eleva PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 JANEIRO 2 DE 2012 Taxa de desemprego se eleva 1. As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego PED, realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese,

Leia mais

Determinantes do erro na formação de expectativas salariais de estudantes finalistas universitários em Moçambique

Determinantes do erro na formação de expectativas salariais de estudantes finalistas universitários em Moçambique Determinantes do erro na formação de expectativas salariais de estudantes finalistas universitários em Moçambique Edson Mazive & Gimelgo Xirinda UNU WIDER Maputo, 27 de Novembro de 2018 Motivação e questão

Leia mais

Modelo Linear Geral V

Modelo Linear Geral V Modelo Linear Geral V Aula 08 Wooldridge, 2011 (4. ed) Seção 6.2 Interação Wooldridge, 2011 (4. ed) Seção 6.2 Modelos com Interação Algumas vezes é natural que o efeito parcial, a elasticidade ou a semi-elasticidade

Leia mais

7 Testes de Robustez. 7.1 Efeito sobre os alunos não beneficiados

7 Testes de Robustez. 7.1 Efeito sobre os alunos não beneficiados 7 Testes de Robustez Como os resultados anteriores não foram obtidos a partir de um experimento controlado, eles devem ser interpretados com bastante cautela. Esta seção submete estes resultados a uma

Leia mais

MELHORA DO MERCADO DE TRABALHO PROSSEGUE EM 2007 DETERMINANDO A MENOR TAXA DE DESEMPREGO DOS ÚLTIMOS 11 ANOS

MELHORA DO MERCADO DE TRABALHO PROSSEGUE EM 2007 DETERMINANDO A MENOR TAXA DE DESEMPREGO DOS ÚLTIMOS 11 ANOS MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE Divulgação ano 2007 BALANÇO DE 2007 1 2 MELHORA DO MERCADO DE TRABALHO PROSSEGUE EM 2007 DETERMINANDO A MENOR TAXA DE DESEMPREGO DOS ÚLTIMOS 11 ANOS 1. Segundo

Leia mais

Salário Mínimo e Distribuição de Renda no Brasil Potencial e Limites

Salário Mínimo e Distribuição de Renda no Brasil Potencial e Limites Salário Mínimo e Distribuição de Renda no Brasil Potencial e Limites João Saboia Instituto de Economia - UFRJ 7 e 8 de Maio de 2014 Seminário Política de Salário Mínimo para 2015-2018 Avaliações de Impacto

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO Segunda Prova de Avaliação Data de Entrega 09/12/2017 PARTE

Leia mais

b) Quais são os componentes do Investimento Agregado? A compra de ações constitui-se em Investimento, no sentido macroeconômico?

b) Quais são os componentes do Investimento Agregado? A compra de ações constitui-se em Investimento, no sentido macroeconômico? 1 1. Mostre como opera o fluxo circular de renda e como surge a identidade entre as três óticas de medição do resultado da atividade econômica de um país, conforme a Contabilidade Social. R: O fluxo circular

Leia mais

(Esta questão vale dois pontos. Pode utilizar o gráfico para apoiar suas explicações)

(Esta questão vale dois pontos. Pode utilizar o gráfico para apoiar suas explicações) Universidade de Brasília epartamento de Economia isciplina: Economia do Trabalho Professor: Carlos Alberto Período: 1 2013 Segunda Prova Questões. 1. Na sala de aula, em diversas ocasiões, abordamos o

Leia mais

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO. Crescimento da ocupação reduz desemprego

PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO. Crescimento da ocupação reduz desemprego PED PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO DIVULGAÇÃO N o 271 266 JUNHO DE 2007 Crescimento da ocupação reduz desemprego Depois de seis meses sem aumento, ocupação na indústria

Leia mais

Estudo comparativo de áreas vizinhas a Estádios de Futebol Pacaembu x Itaquera 1ª Parte

Estudo comparativo de áreas vizinhas a Estádios de Futebol Pacaembu x Itaquera 1ª Parte Estudo comparativo de áreas vizinhas a Estádios de Futebol x 1ª Parte O Objetivo dessa análise é comparar duas Regiões no município de São Paulo, entorno de estádios de futebol. A área 1 será composta

Leia mais

O IMPACTO DO SALÁRIO MÍNIMO SOBRE O DESEMPREGO NO BRASIL

O IMPACTO DO SALÁRIO MÍNIMO SOBRE O DESEMPREGO NO BRASIL KÉZIA DE SOUSA LUCAS O IMPACTO DO SALÁRIO MÍNIMO SOBRE O DESEMPREGO NO BRASIL MARINGÁ 2006 Livros Grátis http://www.livrosgratis.com.br Milhares de livros grátis para download. 2 KÉZIA DE SOUSA LUCAS O

Leia mais

Conjuntura da Saúde Suplementar

Conjuntura da Saúde Suplementar Conjuntura da Saúde Suplementar 37ª Edição Dezembro de 2017 Sumário Conjuntura da Saúde Suplementar 1) Mercado de trabalho e número de beneficiários de planos coletivos empresariais 3 2) Rendimento da

Leia mais

SOCIAL MERCADO DE TRABALHO: ESTAMOS DIANTE DA RETOMADA?

SOCIAL MERCADO DE TRABALHO: ESTAMOS DIANTE DA RETOMADA? Os últimos dados sobre o mercado de trabalho têm mostrado estabilização ou até tímidos indícios de queda da taxa de desocupação. Por outro lado, aspectos que apontam para o aprofundamento da crise no Brasil

Leia mais

DESEMPREGO ESTÁVEL NA RMF

DESEMPREGO ESTÁVEL NA RMF PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 JUNHO DE 2014 Ano 7 Divulgação Nº 06 DESEMPREGO ESTÁVEL NA RMF As informações coletadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na

Leia mais

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. 1 1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3. Modelo de Resultados Potenciais e Aleatorização (Cap. 2 e 3

Leia mais

Tópico Especial. TÓPICO ESPECIAL 10 de março de O ajuste assimétrico do mercado de trabalho. José Luciano da Silva Costa

Tópico Especial. TÓPICO ESPECIAL 10 de março de O ajuste assimétrico do mercado de trabalho. José Luciano da Silva Costa Tópico Especial O ajuste assimétrico do mercado de trabalho José Luciano da Silva Costa O desempenho recente da economia tem indicado um processo mais prolongado de ajuste que o antecipado inicialmente,

Leia mais

NOTA TÉCNICA O AUMENTO DOS ELEITORES VINCULADOS AO SALÁRIO MÍNIMO

NOTA TÉCNICA O AUMENTO DOS ELEITORES VINCULADOS AO SALÁRIO MÍNIMO NOTA TÉCNICA O AUMENTO DOS ELEITORES VINCULADOS AO SALÁRIO MÍNIMO Rodrigo Leandro de Moura 1 MAIO DE 2014 1940.07 1943.01 1945.07 1948.01 1950.07 1953.01 1955.07 1958.01 1960.07 1963.01 1965.07 1968.01

Leia mais

Contas Nacionais Trimestrais por Sector Institucional

Contas Nacionais Trimestrais por Sector Institucional Contas Nacionais Trimestrais Por Sector Institucional (Base 2006) 4º Trimestre de 2010 31 de Março de 2011 Contas Nacionais Trimestrais por Sector Institucional No ano acabado no 4º trimestre de 2010,

Leia mais

Brasil destina menos recursos para pagar professores do que países da OCDE

Brasil destina menos recursos para pagar professores do que países da OCDE Brasil destina menos recursos para pagar professores do que países da OCDE Os salários iniciais dos professores no Brasil são menores do que em outros países latino-americanos, como Chile, Colômbia e México,

Leia mais

DESEMPREGO CRESCE PELO SEGUNDO MÊS CONSECUTIVO

DESEMPREGO CRESCE PELO SEGUNDO MÊS CONSECUTIVO PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 FEVEREIRO DE 2014 Ano 7 Divulgação Nº 02 DESEMPREGO CRESCE PELO SEGUNDO MÊS CONSECUTIVO As informações disponibilizadas pela Pesquisa

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE Março/2013 Variação negativa do nível ocupacional e leve aumento do desemprego 1. Em março, as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego de mostraram

Leia mais

Setor de Serviços continua apresentando o melhor desempenho na criação de emprego formal

Setor de Serviços continua apresentando o melhor desempenho na criação de emprego formal Saldo de empregos com carteira assinada é o melhor para o mês de fevereiro dos últimos cinco anos Os dados de fevereiro de 2019 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) indicam criação líquida

Leia mais

PIB se mantém em queda pelo décimo primeiro trimestre consecutivo

PIB se mantém em queda pelo décimo primeiro trimestre consecutivo PIB se mantém em queda pelo décimo primeiro trimestre consecutivo Conforme apresentado na Figura 1, o PIB da economia brasileira vem apresentando queda desde o segundo trimestre de 2014. No quarto trimestre

Leia mais

Com vaga precária, desemprego vai a 11,8% e tende a cair este ano

Com vaga precária, desemprego vai a 11,8% e tende a cair este ano Boletim 1367/2018 Ano X 01/02/2018 Com vaga precária, desemprego vai a 11,8% e tende a cair este ano Por Bruno Villas Bôas e Thais Carrança Depois de surpreender positivamente ao longo do ano passado,

Leia mais

Salário Mínimo e Distribuição de Renda

Salário Mínimo e Distribuição de Renda Salário Mínimo e Distribuição de Renda André Portela Souza C-Micro/EESP-FGV Seminário Politica de Salário Mínimo - IBRE/FGV Rio de Janeiro, Maio de 2014 Estrutura da apresentação 1. Breve discussão normativa

Leia mais

Econometria VIOLAÇÃO DE HIPOTESES & EXTENSÕES DO MODELO DE REGRESSÃO ECONOMETRIA -MESTRADO 1

Econometria VIOLAÇÃO DE HIPOTESES & EXTENSÕES DO MODELO DE REGRESSÃO ECONOMETRIA -MESTRADO 1 Econometria VIOLAÇÃO DE HIPOTESES & EXTENSÕES DO MODELO DE REGRESSÃO ECONOMETRIA -MESTRADO 1 Tópicos a Considerar Continuidade do Programa Ministrado pelo Prof. Alceu Jobim 1. Modelo de Regressão Múltipla

Leia mais

DESEMPREGO EM ALTA NA RMF

DESEMPREGO EM ALTA NA RMF PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE FORTALEZA 1 AGOSTO DE 2014 Ano 7 Divulgação Nº 08 DESEMPREGO EM ALTA NA RMF As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na

Leia mais

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Desemprego

Introdução à Macroeconomia. Danilo Igliori Desemprego Introdução à Macroeconomia Danilo Igliori (digliori@usp.br) Desemprego 1 Taxa natural de desemprego É a taxa média de desemprego em torno da qual a economia flutua (equilíbrio). Em uma recessão, a taxa

Leia mais

Definição da Classe Média no Brasil. São Paulo, junho de 2012.

Definição da Classe Média no Brasil. São Paulo, junho de 2012. Definição da Classe Média no Brasil São Paulo, junho de 2012. Evidência sobre o surgimento de uma Nova Classe Média Porcentagem de pobres (%) Evolução da pobreza - Brasil: 1999-2009 50 48 46 44 42 40 38

Leia mais