O tutor e a promoção do letramento digital: uma experiência em EaD

Transcrição

1 O tutor e a promoção do letramento digital: uma experiência em EaD Maria Darcilene de Aragão 1 (UFJF) Lúcia Helena Schuchter 2 (UFJF) Adriana Rocha Bruno 3 (UFJF) Resumo: O presente trabalho tem como objetivo socializar uma experiência de tutoria e discorrer sobre o processo de aquisição do letramento digital pelos alunos do Curso de Pedagogia a distância (Universidade Aberta do Brasil), da Universidade Federal de Juiz de Fora. As aulas online foram realizadas por meio da plataforma Moodle. Para a efetivação deste relato, foram realizadas: (a) uma pesquisa teórica sobre o uso das tecnologias na educação, letramento digital e aprendizagem do adulto e (b) uma pesquisa empírica, por meio da observação do desempenho dos alunos. O resultado foi o levantamento e a elaboração de estratégias didáticas, buscando um aprendizado mais eficiente na realização de um curso a distância. Palavras-chave: tutoria, letramento digital, educação a distância. Resumé: Ce document vise à socialiser l'expérience de mentorat et de discuter du processus d'acquisition de la littératie digitale pour les étudiants de la distance de pédagogie (Open University du Brésil), Université Fédérale de Juiz de Fora. Les cours en ligne ont été organisées à travers la plate-forme Moodle. Pour la réalisation de ce rapport, ont été réalisées: (a) une recherche théorique sur l'utilisation des technologies dans l'éducation, littératie digitale et l'éducation des adultes et (b) la recherche empirique, en observant la performance de résultat alunos. O était enquête et le développement de stratégies d'enseignement, à la recherche d'un apprentissage efficace sur la réalisation d'un cours de formation à distance. Palavras-chave: tutorat, littératie digitale, l'enseignement à distance. 1 Maria Aragão (mestranda em educação) Programa de Pós-graduação em Educação / Universidade Federal de Juiz de Fora (PPGE/UFJF) mdarcilene@gmail.com 2 Lúcia Schuchter (doutoranda e mestre em educação) Programa de Pós-graduação em Educação / Universidade Federal de Juiz de Fora (PPGE/UFJF) luciahschuchter@yahoo.com.br 3 Adriana Bruno (doutora e mestre em educação) Programa de Pós-graduação em Educação / Universidade Federal de Juiz de Fora (PPGE/UFJF) adriana.bruno@ufjf.edu.br - 1 -

2 Introdução: pensando a EaD O presente artigo tem como objetivo socializar uma experiência de tutoria e discorrer sobre o processo de aquisição do letramento digital pelos alunos do Curso de Pedagogia a distância (Universidade Aberta do Brasil), da Universidade Federal de Juiz de Fora. A educação a distância (EaD) vem crescendo rapidamente em todo o mundo. Os dados desta modalidade de ensino no Brasil são surpreendentes, como nos aponta Romero (2012): No Brasil, os cursos de graduação a distância eram oferecidos por instituições pequenas e pouco conhecidas até uma década atrás. Hoje, esparramaram-se pelas grandes, já atendem estudantes e vão absorver quase um terço dos universitários até proporção semelhante à dos países da OCDE 4. O Ministério da Educação (MEC) com o decreto número 5.622/2005 regulamenta o art. 80 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9394/96 e caracteriza a EaD da seguinte forma: Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a Educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. (BRASIL, art. 1, 2005) Desta forma, na educação a distância, o aluno constrói conhecimento com a mediação de professores e tutores, com o apoio de sistemas de gestão, operacionalização e com materiais didáticos intencionalmente preparados para este fim. Hoje, as tecnologias digitais de informação e comunicação (TIC) estão em toda parte, reconfigurando as relações pessoais, comerciais, sociais, de ensino, de 4 Nem sempre as referências extraídas da Internet apresentam ano e página, não sendo possível, pois, sua citação com todos os dados

3 aprendizagem. Tais características redefinem os papeis dos profissionais envolvidos na educação e potencializam a colaboração, o diálogo e a aprendizagem em rede. Pressupostos teóricos: educação em rede para além da EaD O lócus de investigação do GRUPAR 5 - grupo de pesquisa do qual fazemos parte - incide nos espaços de formação, bem como nas ações pedagógicas envolvendo docentes e discentes, em ambientes presenciais e a distância suportados pelas tecnologias digitais e em rede. Para respaldar nosso trabalho na busca por estratégias didáticas eficientes para um curso de educação a distância, procedemos a uma pesquisa bibliográfica acerca de temas emergentes durante todo o processo investigativo, tais como: educação a distância, educação online, letramento digital, aprendizagem do adulto. Assim, destacamos Levy (1999) que nos aponta que: A EaD explora certas técnicas de ensino a distância, incluindo as hipermídias, as redes de comunicação interativas e todas as tecnologias intelectuais da cibercultura. Mas o essencial se encontra em um novo estilo de pedagogia, que favorece ao mesmo tempo as aprendizagens personalizadas e a aprendizagem coletiva em rede. (p.58) Com o advento da internet e os ambientes online, o estudante (usuário) consegue explorar e atuar no ciberespaço 6 e utilizar toda sua potencialidade dentro e fora dos ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), apresentando, neste cenário, 5 O GRUPAR (Grupo de Pesquisa Aprendizagem em Rede), coordenado pela Profª. Drª. Adriana Rocha Bruno (FACED-PPGE- UFJF), é formado por professores da UFJF, doutorando, mestrandos e bolsistas de Iniciação Científica e membros externos/pesquisadores/educadores de outras instituições. O grupo desenvolve pesquisas e estudos integrando as contribuições de diversos campos da Ciência como elementos fundamentais para a compreensão do processo de aprendizagem humana, focando-se na necessidade do desenvolvimento de uma didática e formação que emergem da prática pedagógica, fundamentada nas teorias estudadas, recontextualizadas na Educação online e nas Tecnologias da informação e comunicação (TIC). 6 Apoiados em Lévy (1999), compreendemos o ciberespaço como o espaço de possibilidades para comunicação, como um cenário de acontecimentos e potencialidades que as tecnologias trazem/provocam nas relações cotidianas, inclusive na educação

4 um novo conceito: educação online. Para Santos (2010), a educação online não é apenas uma evolução das gerações de EAD, mas um fenômeno da cibercultura (p.30), em que o online e o presencial se articulam e se integram, suportadas pelas tecnologias e mídias digitais e em rede. Nesse sentido, Bruno esclarece que: Na educação online, a expressão online significa em rede e refere-se a tudo o que acontece na rede através dela 7... Estas redes sociais de aprendizagem pressupõem colaboração. Não compreendemos o sentido de redes sem que a colaboração, a interação, a integração, a cooperação, a coletividade, a diversidade e cocriação estejam presentes (BRUNO, 2009, p. 94). A educação online traz à tona novas formas de fazer e pensar a educação em meio às tecnologias interativas da comunicação, propiciando impactos nos programas de formação inicial e continuada. Em se tratando de um curso de Pedagogia a distância, consideramos que tal proposta de trabalho envolve a educação e os processos de aprendizagem do aluno-adulto que recebemos no Ensino Superior. Assim, dos estudos sobre a aprendizagem do adulto, Placco e Souza (2006, apud BRUNO, 2010) elencaram quatro características: a experiência: ponto de partida e de chegada da aprendizagem; é por meio das relações advindas de experiências que envolvem a ação de conhecer e a possibilidade de escolha que o conhecimento se torna significativo. Deve-se considerar que o adulto possui outras experiências e que elas influenciarão no desenvolvimento de novas ideias; o significativo: envolve interação de significados cognitivos e afetivos. O que foi aprendido tem que fazer sentido para o sujeito, no contexto de suas aprendizagens e de seus conhecimentos e, ao mesmo tempo, mobilizar interesses, motivos e expectativas ; 7 Ressignificamos o verbete Online, que em seu significado puro significa em linha ou conectado, para em rede por compreendermos que a sociedade cibercultural (conectada) reconfigura as formas de relação para potencializar a metáfora da rede

5 o proposital: é a meta a ser atingida pelo adulto, o que o estimula, o impulsiona; são os desafios a serem superados; a deliberação: aprender é o resultante de uma escolha deliberada de participar ou não de um processo. (BRUNO, 2010, p. 19) Reconhecendo a importância de tais características, buscamos, incessantemente, fazer do curso um espaço de produções coletivas, interlocuções e interações; favorecendo a reflexão do aluno, a transformação mútua no processo de cognição e uma aprendizagem integradora. Sucintamente falando, a aprendizagem integradora deriva dos estudos desenvolvidos por Bruno (2007, 2008) sobre a aprendizagem do adulto, ancorados em David Kolb (1984), criador do conceito de aprendizagem experiencial. Em acordo com tais estudos, o processo de aprendizagem de jovens e adultos se dá em duas fases: (a) especialização e (b) integração. Na especialização, o adulto efetua escolhas de ordem pessoal e profissional associadas às demandas do ambiente e pode permanecer nesta fase indefinidamente, motivado pelas recompensas do meio. A partir de conflitos gerados na especialização, o adulto pode ingressar na fase de integração, marcada por momentos de intensa transação com o mundo, em que o sujeito articula diversos modos de aprendizagem por meio da complexidade, flexibilidade e diferenciação. Na fase de integração, com compreende também a de especialização, há uma retomada de consciência e novas necessidades emergem, não mais ditadas exclusivamente pelo meio, mas pela experiência, ou seja, da transação do sujeito com o meio a partir de suas experiências. Novas necessidades surgem neste momento em que travessamos uma época de profundas transformações tecnológicas, principalmente com o computador. No computador convergem várias mídias e muitas são, pois, as habilidades e necessidades individuais e coletivas engendradas a partir do domínio e do uso (mais ou menos intenso) que dele se tem. Emerge, pois, a necessidade de uma adequada formação e de uma apropriação, por parte dos profissionais da educação, das - 5 -

6 tecnologias de forma diferenciada, provocando a real inclusão e os plurais letramentos, inclusive o digital - saber aplicar as habilidades digitais em práticas sociais. Conforme Coscarelli e Novais (2012), para se medir e desenvolver o letramento digital é preciso saber lidar com diferentes interfaces, buscar informações no computador ou na internet, ler e produzir textos digitais de forma eficiente, nos mais diferentes contextos de interação. A comunicação nos cursos online acontece, em sua maioria, por meio de Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA), que agregam interfaces, que permitem a produção de conteúdos e a seleção das informações circuladas no ambiente. Por meio dos recursos disponibilizados, várias fontes de informação e conhecimento podem ser criadas e socializadas em conteúdos apresentados de forma hipertextual, mixada, multimídia e com simulações. Além do acesso e das possibilidades variadas de leituras, o aprendiz que interage com o conteúdo digital poderá também se comunicar com outras pessoas (SANTOS, 2003). Estas possibilidades de troca, coautoria, interação e colaboração serão descritas a seguir, a partir da apresentação do curso e da análise dos dados, resultados deste trabalho investigativo. Metodologia Para a efetivação deste trabalho investigativo, foram realizadas: (a) uma pesquisa teórica sobre o uso das tecnologias na educação, letramento digital e aprendizagem do adulto e (b) uma pesquisa empírica, por meio da observação do desempenho dos alunos na realização das atividades que lhes foram propostas, ao longo do curso. Considerando os objetivos propostos nesta pesquisa, optamos pela investigação de cunho qualitativo, por ser aquela que, nas palavras de Monteiro (1998, p. 20), privilegia o sentido dos fenômenos sociais, compreendendo-os, pelo - 6 -

7 seu processo e pela experiência humana envolvida, mais que pela explicação de seus eventuais resultados. Os sujeitos foram os alunos do 2º período do Curso de Pedagogia a distância (Universidade Aberta do Brasil), da Universidade Federal de Juiz de Fora. Nos bastidores do curso: apresentação, análise dos dados e resultados obtidos A FACED/UFJF oferece desde 2007 o curso de Pedagogia, no projeto Universidade Aberta do Brasil (UAB) para dez polos distribuídos no estado de Minas Gerais. Os atores responsáveis pelo desenvolvimento do curso são: 06 coordenadores, 14 professores, 88 tutores a distância, 24 tutores presenciais e cerca de 600 alunos. As aulas online são realizadas por meio de um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem): a plataforma Moodle 8, que oferece várias possibilidades e recursos para a utilização do ambiente da web e suas interfaces. O curso analisado foi realizado através dezesseis semanas online, por meio da plataforma Moodle e no decorrer da disciplina foram utilizados vários recursos, como: textos, vídeos, áudios, PPT, artigos, wikis, fóruns, dentre outros, contando, portanto com atividades assíncronas. Foram feitos o levantamento e a elaboração de estratégias didáticas, buscando um aprendizado mais eficiente para o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação na realização do referido curso a distância. Algumas das principais estratégias vivenciadas ao longo da disciplina e que representaram um diferencial para a aprendizagem e o letramento digital tanto dos 8 A palavra MOODLE é originalmente um acróstico para "Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment". Moodle é um software para produzir e gerenciar atividades educacionais baseadas na Internet e/ou em redes locais. Disponível em: Acesso: nov

8 estudantes de graduação, quanto para o tutor e professor serão apresentadas a seguir: Mensagem individual: propicia um contato mais direto e próximo com os cursistas. Ao longo da disciplina, foram enviadas mensagens individuais pelo menos uma vez a cada sete dias, para informar sobre a postagem da semana, o tema de estudo e discussão e atividades a serem realizadas. Nesse caso, as mensagens eram uma cópia do sumário, porém com informações um pouco mais detalhadas e tinham como objetivo reforçar e lembrar sobre as orientações postadas no sumário da semana, as atividades a serem realizadas naquele momento. Sumário ou agenda: são postadas no início de cada momento, tópico, semana ou aba, dependendo do formato do curso. Buscou-se ao longo da disciplina elaborar sumários objetivos e práticos, preferencialmente com as atividades a serem realizadas numeradas, facilitando assim a conferência por parte do cursista se realizou ou não todas as atividades. Os links de acesso foram disponibilizados no decorrer do próprio texto, facilitando assim a compreensão do processo e o acesso aos mesmos. No início de cada sumário, foram utilizados trechos de poesias, músicas ou imagens que davam início a reflexão do momento, além de propiciar o acesso a diferentes tipos de linguagem. Devolutiva: o retorno aos docentes das atividades realizadas seja ela individual ou em grupo, é importantíssimo para o processo de letramento. Para tanto, foram utilizados ferramentas de correção do Word como comentários e controle de alterações. Além do destaque dos aspectos que precisam ser melhorados (como: formatação, ortografia, pontuação, concordância, coerência, normas ABNT), a devolutiva apontava também para os pontos positivos de cada produção, indicando suas potencialidades. A devolutiva tem como objetivo estimular o aluno a novas produções, ao apontar os pontos positivos e destacar que aprendemos fazendo ao orientá-los quanto aos aspetos a serem melhorados e formas de superá-los, como leitura de livros de literatura, uso do corretor ortográfico do Word e ou BR Office, releitura, dentre outras

9 Criação de tabela e síntese para conferência: facilita a avaliação, pontuação, visão geral e individual da turma, além de orientar os comentários e orientações a serem realizados na devolutiva. Fórum de discussão: favorece a interação aluno-aluno, aluno-formadores e formadores-formadores, tão necessária num AVA. Propicia aos cursistas a troca de mensagens, experiências, vivências, problemas que enfrentaram e soluções que encontram, dúvidas e incertezas, questionamentos, relatos, construção de novas concepções e visualização de novas possibilidades e novos saberes, na construção coletiva de significados, além de possibilitar a negociação e apropriação de recursos tecnológicos para este tipo de produção. Além disso, o fórum de discussão permite ao tutor e ou professor a avaliação diagnóstica e apresentação da turma, conhecimento individual e coletivo dos cursistas, afinidades dentro do grupo, além do estudo, discussão e aprendizagem colaborativa sobre os diferentes temáticas. Quanto às intervenções nos fóruns pelos tutores e ou professores, a recapitulação do que foi falado, valorização das contribuições dos docentes e lançamento de novas questões para reflexão, quase que diariamente, ao longo da conversa, proporcionou aos alunos interesse em acessar várias vezes os fóruns para acompanhar as discussões e registrar suas reflexões e opiniões. Filmes, vídeos, vídeo aulas, web conferências, imagens, poesias, histórias em quadrinhos, animação, textos, PPT, livro, estudo de caso, case, trabalhos individuais e em grupo apresentados de diferentes formas, propiciaram a ampliação de conhecimentos e construção da aprendizagem por meio da percepção das linguagens múltiplas. Bruno (2010) destaca que as discussões no ambiente virtual de aprendizagem facilitam o diálogo entre seus participantes, permitindo a troca de experiências, o debate de ideias, a construção de novos saberes, ao propiciar uma intensa interatividade. Caracterizando-se, portanto, em uma arena de discussão assíncrona, que permite que o debate se prolongue no tempo, possibilitando a cada membro a participação em momentos distintos

10 Considerações finais Esta pesquisa aponta que é preciso criar espaços e tempos para estudos e práticas de docência visando produzir no ensino superior para formação de formadores a coconstrução de ações formativas inovadoras para a docência contemporânea. Estes elementos são importantes de serem debatidos-refletidos, pois estamos falando de estudantes de cursos de licenciatura, ou seja, de formação de professores, cujas matrizes ainda se sustentam em aulas prioritariamente expositivas-dialogadas. Falamos de cursos que formam docentes utilizando estratégias e recursos restritos, seculares e que, embora ainda válidos, não dão espaço para as possibilidades que uma sociedade mediada por tecnologias digitais e em rede traz para crianças e jovens que dialogam e aprendem por meio de redes sociais, que fazem uso amplo da imagem e de audiovisuais. Portanto, formar docentes integrando recursos e estratégias múltiplas se faz tão premente, pois, afinal, que professor desejamos formar e para que estudante este futuro docente ministrará aulas? Ou seja, quem é o aluno deste nosso aluno do ensino superior? Enfim, este estudo aponta (a) a necessidade de elaboração de estratégias didáticas, buscando um aprendizado mais eficiente para o uso das tecnologias digitais de informação e comunicação na realização de um curso a distância e (b) a importância da mediação - via tutor - nesse processo. A relação de cumplicidade e de cocriação - estabelecida entre professor, tutor, alunos e todos que compõem o curso - é valorizada pelos sujeitos da pesquisa, que a consideram como fator de fundamental relevância para que se desenvolva uma Educação a distância de qualidade

11 Referências BRASIL. Decreto nº 5.622/2005, dispõe sobre a Educação a distância. Disponível em: Acesso: nov BRUNO, A. R. A aprendizagem do educador: estratégias para a construção de uma didática online f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós- Graduação em Educação: Currículo. PUCSP, São Paulo, Aprendizagem integradora e a Didática online: contribuições para a formação do educador. In: III Congreso Mundial de Estilos de Aprendizaje, 2008, Cáceres (ES). Disponível nos Anais... do referido congresso.s.n.t.. Aprendizagem em rede: ampliando campos de formação. In MIRANDA, S. e MARQUES, L. (orgs.). Investigações: Experiências de Pesquisas em Educação. Juiz de Fora: Editora UFJF, et al. A constituição de redes de aprendizagem na educação online: espaços de pesquisa na cibercultura. In: I Encontro Internacional de Rede de Grupos de investigação: Educação e Tecnologia, I EIRET. São Paulo, COSCARELLI, Carla V. NOVAIS, Ana E. Dicionário Crítico da educação: Letramento digital. In: Presença Pedagógica. BH: Dimensão, v. 18, nº 103, jan/fev, KOLB, D. A. Experiential Learning: experience as the Source of learning and development. EUA, New Jersey: Prentice Hall, LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, p. MONTEIRO, Roberto Alves. Fazendo e aprendendo Pesquisa Qualitativa em Educação. Juiz de Fora: FEME/UFJF, ROMERO, G. Ensino a distância: a lição de casa para o Brasil. Veja online. Julho, Disponível em: Acesso em nov SANTOS, E. Educação online para além da EAD: um fenômeno da cibercultura. In: SILVA, M.; PESCE, L.; ZUIN, A. (orgs). Educação online: cenário, formação e questões didáticos metodológicas. Rio de Janeiro: Wak Ed, p Ambientes virtuais de aprendizagem: por autorias livre, plurais e gratuitas. In: Revista FAEBA, v.12, nº