O PAPEL TUTOR EM AMBIENTES ONLINE

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1 O PAPEL TUTOR EM AMBIENTES ONLINE Este ensaio tem por objetivo refletir sobre o papel do tutor em ambientes de educação a distância na Internet, focando nas suas principais funções, e destacando as principais diferenças entre suas atividades e aquelas atribuídas ao professor convencional. As competências e habilidades necessárias ao tutor de ambientes online são enfatizadas, demonstrando quais novas funções deve assumir para tornar a educação online eficiente e que realize as metas propostas pelo modelo pedagógico adotado. 1. Professor e Tutor A ligação aluno-professor ainda é, no imaginário pedagógico, uma dominante, o que torna a tutoria um ponto-chave em um sistema de ensino a distância (Maia, 1998, apud Niskier, 1999:391). A tutoria como método nasceu no século XV na universidade, onde foi usada como orientação de caráter religioso aos estudantes, com o objetivo de infundir a fé e a conduta moral. Posteriormente, no século XX, o tutor assumiu o papel de orientador e acompanhante dos trabalhos acadêmicos, e é com este mesmo sentido que incorporou aos atuais programas de educação a distância (Sá, 1998). A idéia de guia é a que aparece com maior força na definição da tarefa do tutor. Podemos definir tutor como o guia, protetor ou defensor de alguém em qualquer aspecto, enquanto o professor é alguém que ensina qualquer coisa (Litwin, 2001:93). A palavra professor procede da palavra professore, que significa aquele que ensina ou professa um saber (Alves; Nova, 2003). Na perspectiva tradicional da educação a distância, era comum sustentar a idéia de que o tutor dirigia, orientava, apoiava a aprendizagem dos alunos, mas não ensinava. Assumiu-se a noção de que eram os materiais que ensinavam e o lugar do tutor passou a ser o de um acompanhante funcional para o sistema. O lugar do

2 ensino assim definido ficava a cargo dos materiais, pacotes auto-suficientes seqüenciados e pautados, que finalizava com uma avaliação semelhante em sua concepção de ensino (Litwin, 2001). Pensava-se desta forma quando ensinar era sinônimo de transmitir informações, ou de estimular o aparecimento de determinadas condutas. Nesse contexto, a tarefa do tutor consistia em assegurar o cumprimento dos objetivos, servindo de apoio ao programa (Litwin, 2001). Edith Litwin (2001:99) destaca ainda que quem é um bom docente será também um bom tutor. Um bom docente cria propostas de atividades para a reflexão, apóia sua resolução, sugere fontes de informação alternativas, oferece explicações, facilita os processos de compreensão; isto é, guia, orienta, apóia, e nisso consiste o seu ensino. Da mesma forma, o bom tutor deve promover a realização de atividades e apoiar sua resolução, e não apenas mostrar a resposta correta; oferecer novas fontes de informação e favorecer sua compreensão. Guiar, orientar, apoiar devem se referir à promoção de uma compreensão profunda, e estes atos são responsabilidade tanto do docente no ambiente presencial como do tutor na modalidade a distância. De maneira geral, os conhecimentos necessários ao tutor não são diferentes dos que precisa ter um bom docente. Este necessita entender a estrutura do assunto que ensina, os princípios da sua organização conceitual e os princípios das novas idéias produtoras de conhecimento na área. Sua formação teórica sobre o âmbito pedagógico-didático deverá ser atualizada com a formação na prática dos espaços tutoriais. Shulman (1995, apud Litwin, 2001:103) sustenta que o saber básico de um docente inclui pelo menos: conhecimento do conteúdo; conhecimento pedagógico de tipo real, especialmente no que diz respeito às estratégias e à organização da classe;

3 conhecimento curricular; conhecimento pedagógico acerca do conteúdo; conhecimento sobre os contextos educacionais; e conhecimento das finalidades, dos propósitos e dos valores educativos e de suas raízes históricas e filosóficas. O ensino a distância difere completamente, em sua organização e desenvolvimento, do mesmo tipo de curso oferecido de forma presencial. No ensino a distância, a tecnologia está sempre presente e exigindo uma nova postura de ambos, professores e alunos (Alves; Nova, 2003). Para que um curso seja veiculado a distância, mediado pelas novas tecnologias, é preciso contar com uma infra-estrutura organizacional complexa (técnica, pedagógica e administrativa). O ensino a distância requer a formação de uma equipe que trabalhará para desenvolver cada curso, e definir a natureza do ambiente online em que será criado (Alves; Nova, 2003). A diferença entre o docente e o tutor é institucional, que leva a conseqüências pedagógicas importantes. As intervenções do tutor na educação a distância, demarcadas em um quadro institucional diferente distinguem-se em função de três dimensões de análise (Litwin, 2001:102), conforme está na seqüência. Tempo o tutor deverá ter a habilidade de aproveitar bem seu tempo, sempre escasso. Ao contrário do docente, o tutor não sabe se o aluno assistirá à próxima tutoria ou se voltará a entrar em contato para consultá-lo; por esse motivo aumentam o compromisso e o risco da sua tarefa. Oportunidade em uma situação presencial, o docente sabe que o aluno retornará; que caso este não encontre uma resposta que o satisfaça, perguntará de novo ao docente ou a seus colegas. Entretanto, o tutor não tem essa certeza. Tem de oferecer a resposta específica quando tem a oportunidade de fazer isso, porque não sabe se voltará a ter.

4 Risco aparece como conseqüência de privilegiar a dimensão tempo e de não aproveitar as oportunidades. O risco consiste em permitir que os alunos sigam com uma compreensão parcial, que pode se converter em uma construção errônea sem que o tutor tenha a oportunidade de adverti-lo. O tutor deve aproveitar a oportunidade para o aprofundamento do tema e promover processos de reconstrução, começando por assinalar uma contradição (idem). Tais conhecimentos dos docentes em geral nos conduzem à situação específica dos saberes requeridos ao tutor da EaD. Nestes ambientes, os contextos educacionais assumem um valor especial, que requerem do tutor uma análise fluida, rica e flexível de cada situação, vista sob o ângulo do tempo, oportunidade e risco, que imprimem as condições institucionais da EaD. Iranita Sá (1998) faz um paralelo entre as várias diferenças entre as funções do professor convencional e o do tutor nos ambientes de EaD (Tabela 1). A atual tendência de caracterização dos professores de ambientes de EaD é a de reprodutora do docente tradicional ou como um suposto tutor, cuja função se limita a auxiliar na aprendizagem, sem nenhuma identidade específica. Vários estudos comprovam que os professores nos ambientes de EaD tendem a reproduzir suas práticas como se estivessem em uma sala de aula convencional, esquecendo das peculiaridades desses ambientes. Em uma pesquisa realizada por Cerny e Erny (2001, apud Alves; Nova, 2003), com alunos e professores do Curso de Especialização a Distância em Marketing, da Universidade Federal de Santa Catarina, o qual utilizou a Internet como mídia principal, os pesquisadores constataram que os alunos preferiam as atividades individuais, enquanto os professores preferiram as atividades de fixação. A atividade mais rejeitada pelos alunos foi o chat, considerado improdutivo e desorganizado.

5 Tabela 1 Paralelo entre as Funções do Professor e do Tutor EDUCAÇÃO PRESENCIAL EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Conduzida pelo Professor Acompanhada pelo tutor Predomínio de exposições o tempo inteiro Processo centrado no professor Atendimento ao aluno, em consultas individualizadas ou em grupo, em situações em que o tutor mais ouve do que fala Processo centrado no aluno Processo como fonte central de informação Diversificadas fontes de informações (material impresso e multimeios) Convivência, em um mesmo Interatividade entre aluno e tutor, sob outras ambiente físico, de professores e formas, não descartada a ocasião para os alunos, o tempo inteiro momentos presenciais Ritmo de processo ditado pelo Ritmo determinado pelo aluno dentro de seus professor próprios parâmetros Contato face a face entre professor Múltiplas formas de contato, incluída a ocasional e aluno face a face Elaboração, controle e correção das avaliações pelo professor Avaliação de acordo com parâmetros definidos, em comum acordo, pelo tutor e pelo aluno Atendimento, pelo professor, nos rígidos horários de orientação e sala Atendimento pelo tutor, com flexíveis horários, lugares distintos e meios diversos de aula Fonte: Sá, Iranita. Educação a Distância: Processo Contínuo de Inclusão Social. Fortaleza, CEC, 1998, p. 47. Neste contexto, pode-se redefinir o papel do professor: mais do que ensinar, trata-se de fazer aprender (...), concentrando-se na criação, na gestão e na regulação das situações de aprendizagem (Perrenoud, 2000:139). O professor-tutor atua como mediador, facilitador, incentivador, investigador do conhecimento, da própria prática e da aprendizagem individual e grupal (Almeida, 2001). O novo papel do professor-tutor precisa ser repensado para que não se reproduzam nos atuais ambientes de educação a distância concepções tradicionais das figuras do professor/aluno. Pierre Lévy (2000) faz uma reflexão sobre interação, novas linguagens e instrumentos de mediação. É preciso superar a postura ainda existente do professor transmissor de conhecimentos. Passando, sim, a ser aquele que imprime a direção que leva à apropriação do conhecimento que se dá na interação. Interação entre aluno/aluno e aluno/professor, valorizando-se o trabalho de parceria

6 cognitiva;...elaborando-se situações pedagógicas onde as diversas linguagens estejam presentes. As linguagens são, na verdade, o instrumento fundamental de mediação, as ferramentas reguladoras da própria atividade e do pensamento dos sujeitos envolvidos ( O papel do professor como repassador de informações deu lugar a um agente organizador, dinamizador e orientador da construção do conhecimento do aluno e até da sua auto-aprendizagem. Sua importância é potencializada e sua responsabilidade social aumentada. Seu lugar de saber seria o do saber humano e não o do saber informações (Alves; Nova, 2003:19), sendo a comunicação mais importante do que a informação. Sua função não é passar conteúdo, mas orientar a construção do conhecimento pelo aluno. Hanna (apud Alves; Nova, 2003:37) apresenta algumas sugestões para o professor que deseja iniciar algum curso a distância. Sugere que, logo no início, ele deve: conhecer sua fundamentação pedagógica; determinar sua filosofia de ensino e aprendizagem; ser parte de uma equipe de trabalho com diversas especialidades; aprender mais habilidades para o ensino online; conhecer seus aprendizes; conhecer o ambiente online; aprender sobre a tecnologia; aprender sobre os recursos tecnológicos; reconhecer a ausência da presença física; criar múltiplos espaços de trabalho, interação e socialização; incluir múltiplos tipos de interação; estabelecer o tamanho de classe desejável; criar relacionamentos pessoais online; desenvolver comunidades de aprendizagem; aprender por meio do diálogo; estar preparado e ser flexível; definir sua regras para as aulas online; e

7 esclarecer suas expectativas sobre os papéis dos aprendizes. Para exercer competentemente estas funções, necessita de formação especializada. Hoje, a idéia da formação permanente vigora para todas as profissões, mas especialmente para os profissionais da educação. O tutor se encontra diante de uma tarefa desafiadora e complexa (Litwin, 2001:103). O bom desempenho desses profissionais repousa sobre a crença de que só ensina quem aprende, o alicerce do construtivismo pedagógico (Grossi; Bordin,1992). Exige-se mais do tutor de que de cem professores convencionais (Sá, 1998:46), pois este necessita ter uma excelente formação acadêmica e pessoal. Na formação acadêmica, pressupõem-se capacidade intelectual e domínio da matéria, destacando-se as técnicas metodológicas e didáticas. Além disso, deve conhecer com profundidade os assuntos relacionados com a matéria e área profissional em foco. A habilidade para planejar, acompanhar e avaliar atividades, bem como motivar o aluno para o estudo, também são relevantes. Na formação pessoal, deve ser capaz de lidar com o heterogêneo quadro de alunos e ser possuidor de atributos psicológicos e éticos: maturidade emocional, empatia com os alunos, habilidade de mediar questões, liderança, cordialidade e, especialmente, a capacidade de ouvir. 1 Segundo o Livro Verde (SocInfo, 2000), para que o ensino a distância alcance o potencial de vantagem que pode oferecer, é preciso investir no aperfeiçoamento do tutor e, sobretudo, regulamentar a atividade, além de definir e acompanhar indicadores de qualidade (Alves; Nova, 2003). Neste sentido, sugere algumas iniciativas: alfabetização digital - em todos os níveis de ensino, através da renovação curricular para todas as áreas de especialização, de cursos complementares e de extensão; geração de conhecimentos - voltado para a pós-graduação; e 1 Ouvir no sentido da palavra escutar mencionada por Paulo Freire (1997): escutar significa a disponibilidade permanente por parte do sujeito que escuta para a abertura à fala do outro, ao gesto do outro, às diferenças do outro.

8 aplicação da tecnologia da informação e comunicação - desde o nível médio, especialmente nas áreas próximas das novas tecnologias. As instituições de EaD devem ter a preocupação de formar o tutor através de cursos de capacitação e averiguar o seu desempenho. É importante que se ofereçam permanentemente cursos preparatórios, para que conheçam o funcionamento dessa modalidade de ensino. Além de proporcionar aos docentes capacitação sobre as técnicas de EaD, deve-se realizar práticas de tutoriais para ampliar os temas de estudo. 2. O Papel do Tutor Pensar em novos modelos de educação a distância implica em pensar também sobre os papéis dos principais sujeitos do processo de aprender e ensinar: alunos e professores. Quais seriam seus papéis e funções? (Alves; Nova, 2003:18). Mauri Collins e Zane Berge (1996, apud Palloff; Pratt, 2002) classificaram as várias tarefas e papéis exigidos do professor online em quatro áreas: pedagógica, gerencial, técnica e social. Função pedagógica - diz respeito ao fomento de um ambiente social amigável, essencial à aprendizagem online. O papel do professor em qualquer ambiente educacional é o de garantir que o processo educativo ocorra entre os alunos. No ambiente online, o professor torna-se um facilitador. Ele conduz o grupo de maneira mais livre, permitindo aos alunos explorar o material do curso, ou a ele relacionados, sem restrição. O docente pode trazer assuntos gerais para serem lidos e comentados, além de fazer perguntas visando a estimular o pensamento crítico sobre o assunto discutido. É importante que o professor comente adequadamente as mensagens dos alunos, as quais servirão para estimular debates posteriores. (Nesse contexto, o professor atua como animador, tentando motivar seus alunos a explorarem o material mais profundamente do que o fariam na sala de aula presencial.)

9 Função gerencial - envolve normas referentes ao agendamento do curso, ao seu ritmo, aos objetivos traçados, à elaboração de regras e à tomada de decisões. O professor de um curso online é também seu administrador. Ele é responsável por enviar um programa para o curso com as tarefas a realizar e as diretrizes iniciais para discussão e adaptação. Palloff (2002) sugere que no começo do curso sejam enviados um plano de ensino, as diretrizes e as regras aceitas pela netiqueta. 2 Em seguida, os participantes podem comentar e debater sobre suas expectativas em relação ao curso. Função técnica - depende do domínio técnico do professor, sendo então capaz de transmitir tal domínio da tecnologia aos seus alunos. Os professores devem conhecer bem a tecnologia que usam para atuar como facilitadores do curso. Além disso, deverá haver um suporte técnico disponível, de modo que, mesmo um professor menos proficiente, possa ministrar um curso online. Semelhante ao espaço comunitário, Rena Palloff sugere que seja destinado um espaço em separado para acompanhar o fluxo da aprendizagem em todo o processo. Conscientes de que os professores precisam ensinar diferentemente nesse meio e de que os alunos também atuam diferentemente, estamos ciente também de que esse espaço adquire grande importância. Todos precisamos estar cônscios do impacto que a EaD online tem na aprendizagem e facilitar a mudança de paradigma necessária ao aluno para que ele tenha maior impacto. Usar a tecnologia para aprender exige mais do que conhecer um software ou do que se sentir à vontade com o hardware utilizado (Palloff; Pratt, 2002:109). Função social - significa facilitação educacional. O professor é responsável por facilitar e dar espaço aos aspectos pessoais e sociais da comunidade online. Collins e Berge (1996, apud Palloff; Pratt, 2002:104), referem-se a essa função como estímulo às relações humanas, com a afirmação e o reconhecimento da contribuição dos alunos; isso inclui manter o grupo unido, ajudar de diferentes 2 Código de normas de comportamento que deve ser seguido ao participar da Internet.

10 formas os participantes a trabalharem juntos por uma causa comum e oferecer aos alunos a possibilidade de desenvolver sua compreensão da coesão do grupo. Esses elementos são a essência dos princípios necessários para construir e manter a comunidade virtual. Para dar um sentido de comunidade ao grupo, o tutor poderá usar algumas estratégias, como, por exemplo: iniciar seus cursos pelas apresentações dos alunos, para que todos se conheçam. Dessa forma, cria-se uma atmosfera confiante e aberta, tornando real o fato de que o grupo é composto por pessoas, com sua própria experiência de vida e saberes. Outra estratégia utilizada é a de elaborar previamente uma atividade em grupo, com simulações ou projetos, criando a sensação de trabalho em equipe. Palloff e Pratt (2002) têm o hábito de criar um espaço comunitário no site dos seus cursos para que todos, professores e alunos, possam relaxar e conversar. Neste espaço costuma-se dialogar ou discutir assuntos sobre o material designado para o curso. É um local independente e sagrado, cuja finalidade é que os participantes se conheçam melhor e o trabalho em grupo seja mais confortável. Observam que o elemento humano sempre surge quando seres humanos interagem eletronicamente. Ao atuar juntos, contamos sobre nossas vidas, viagens, emoções é um esforço feito por todos para tornar o grupo coeso e para manter a conexão mútua. É essencial que o grupo online desenvolva uma atitude de confiança, fundamental para a qualidade da aprendizagem na sala de aula online, concluem Palloff e Pratt. Gutiérrez e Prieto (1994) nomearam de assessor pedagógico o professor de EaD. Para ele, sua função é a de fazer a ligação entre a instituição e o aluno, acompanhando o processo para enriquecê-lo com seus conhecimentos e experiências. Segundo Gutiérrez e Prieto, suas características são: ser capaz de uma boa comunicação; possuir uma clara concepção de aprendizagem; dominar bem o conteúdo; facilitar a construção de conhecimentos, através da reflexão, intercâmbio de experiências e informações; estabelecer relações empáticas com o aluno; buscar as filosofias como uma base para seu ato de educar; e constituir uma forte instância de

11 personalização. Dentre as tarefas prioritárias do assessor pedagógico, destacam-se a de estabelecer redes, promover reuniões grupais e a de avaliar. Para Arnaldo Niskier (1999), o educador a distância reúne as qualidades de um planejador, pedagogo, comunicador, e técnico de Informática. Participa na produção dos materiais, seleciona os meios mais adequados para sua multiplicação, e mantém uma avaliação permanente a fim de aperfeiçoar o próprio sistema. Nesta modalidade de ensino, o educador tenta prever as possíveis dificuldades, buscando se antecipar aos alunos na sua solução. O professor de EaD deve ser valorizado, pois sua responsabilidade, além de ser maior por atingir um número infinitamente mais elevado de alunos, torna-o mais vulnerável a críticas e a contestações em face dos materiais e atividades que elabora. Conforme Niskier (1999:393), o papel do tutor é: comentar os trabalhos realizados pelos alunos; corrigir as avaliações dos estudantes; ajudá-los a compreender os materiais do curso através das discussões e explicações; responder às questões sobre a instituição; ajudar os alunos a planejarem seus trabalhos; organizar círculos de estudo; fornecer informações por telefone, fac-símile e ; supervisionar trabalhos práticos e projetos; atualizar informações sobre o progresso dos estudantes; fornecer feedback aos coordenadores sobre os materiais dos cursos e as dificuldades dos estudantes; e servir de intermediário entre a instituição e os alunos. De acordo com Iranita Sá (1998), o tutor em EaD exerce duas funções importantes - a informativa, provocada pelo esclarecimento das dúvidas levantadas pelos alunos, e a orientadora, que se expressa ajudando nas dificuldades e na promoção do estudo e aprendizagem autônoma.

12 No ensino a distância o trabalho do tutor fica de certo modo diminuído considerando-se o clima de aprendizagem autônoma pelos alunos (Sá, 1998:45), pois muito da orientação necessária já se encontra no próprio material didático, sob a forma de questionário, recomendação de atividades ou de leituras complementares. Constata-se que a função do tutor deve ir além da orientação. O tutor esclarece dúvidas de seus alunos, acompanha-lhes a aprendizagem, corrige trabalhos e disponibiliza as informações necessárias, terminando por avaliar-lhes o desempenho. Conforme Litwin (2001), os programas de educação a distância privilegiam o desenvolvimento de materiais para o ensino em detrimento da orientação aos alunos, das tutorias, das propostas de avaliação ou da criação de comunidades de aprendizagem. Os materiais de ensino se convertem em portadores da proposta pedagógica da instituição. Esse material se torna objeto de reflexão e análise no âmbito da tutoria. É necessário que exista coerência entre a atuação do tutor e os objetivos da proposta. A falta de coerência pode significar um dos problemas mais sérios que pode enfrentar um programa dessa modalidade. O tutor pode mudar o sentido da proposta pedagógica pela qual foram concebidos o projeto, o programa ou os materiais de ensino. Sua intervenção poderá melhorar a proposta, agregando-lhe valor. Se o tutor tiver formação adequada estará apto a entender, melhorar, enriquecer e aprofundar a proposta pedagógica oferecida pelos materiais de ensino no âmbito de um determinado projeto (Litwin, 2001). A tutoria é necessária para orientar, dirigir e supervisionar o ensinoaprendizagem. Ao estabelecer o contato com o aluno, o tutor complementa sua tarefa docente transmitida através do material didático, dos grupos de discussão, listas, correio-eletrônico, chats e de outros mecanismos de comunicação. Assim, torna-se possível traçar um perfil completo do aluno: por via do trabalho que ele desenvolve, do seu interesse pelo curso e da aplicação do conhecimento pós-curso. O apoio tutorial

13 realiza, portanto, a intercomunicação dos elementos (professor-tutor-aluno) que intervêm no sistema e os reúne em uma função tríplice: orientação, docência e avaliação. Todas as atividades, tarefas e exercícios propostos devem ser cuidadosamente corrigidos o mais rápido possível, para que o tutor tenha a chance de interferir na aprendizagem e fazer o acompanhamento necessário. O tutor, ao avaliar o ensinoaprendizagem, coteja o grau de satisfação do aluno com o curso através de métodos estatísticos, fichas de avaliação e de observação. A tutoria é o método mais utilizado para efetivar a interação pedagógica, e é de grande importância na avaliação do sistema de ensino a distância. Os tutores comunicam-se com seus alunos por meio de encontros programados durante o planejamento do curso. O contato com o aluno começa pelo conhecimento da estrutura do curso, e é preciso que seja realizado com freqüência, de forma rápida e eficaz. A eficiência de suas orientações pode resolver o problema de evasão no decorrer do processo. Existem significativas diferenças entre o professor-autor e o professor-tutor, embora ambos sejam profissionais virtuais. O professor-autor desenvolve o teor do curso, escreve e produz o conteúdo e atua na organização dos textos e na estruturação do material. É preciso que ele conheça as possibilidades e ferramentas do ambiente, pois deverá interagir com a equipe de desenvolvimento para entender a potencialidade dos recursos a serem utilizados e elaborar o desenho de texto e do conteúdo do curso, de forma a contemplar todas essas potencialidades (Maia, 2002). Após a conclusão do conteúdo pelo professor-autor, entra em ação o professortutor cujo papel é o de promover a interação e o relacionamento dos participantes. Uma série de habilidades e competências é a ele necessária (Maia, 2002:13), conforme delineado a seguir.

14 Competência tecnológica - domínio técnico suficiente para atuar com naturalidade, agilidade e aptidão no ambiente que está utilizando. É preciso ser um usuário dos recursos de rede, conhecer sites de busca e pesquisa, usar e- mails, conhecer a netiqueta, participar de listas e fóruns de discussão, ter sido mediador em algum grupo (e-group). O tutor deve ter um bom equipamento e recursos tecnológicos atualizados, inclusive com plug-ins de áudio e vídeo instalados, além de uma boa conexão com a Web. O tutor deve ter participado de pelo menos um curso de capacitação para tutoria ou de um curso online; preferencialmente, utilizando o mesmo ambiente em que estará desenvolvendo sua tutoria. Competências sociais e profissionais - deve ter capacidade de gerenciar equipes e administrar talentos, habilidade de criar e manter o interesse do grupo pelo tema, ser motivador e empenhado. É provável que o grupo seja bastante heterogêneo, formado por pessoas de regiões distintas, com vivências bastante diferenciadas, com culturas e interesses diversos, o que exigirá do tutor uma habilidade gerencial de pessoas extremamente eficiente. Deve ter domínio sobre o conteúdo do texto e do assunto, a fim de ser capaz de esclarecer possíveis dúvidas referentes ao tema abordado pelo autor, conhecer os sites internos e externos, a bibliografia recomendada, as atividades e eventos relacionados ao assunto. A tutoria deve agregar valor ao curso. O tutor deve deixar claras as regras e a netiqueta do curso; ser capaz de comunicar-se textualmente, com clareza, não deixando margem para questões e colocações dúbias que venham a prejudicar a aprendizagem. 3. Competências e Habilidades no Ensino Online As competências são formadas passo a passo, segundo um processo de construção contínuo (Alessandrini, 2002:166).

15 A idéia de competência surge no discurso dos administradores como a capacidade de transformar uma tecnologia conhecida em um produto suficientemente atraente para os consumidores (Machado, 2002:140). Trata-se de uma noção extremamente pragmática, que pode ser caracterizada como a colocação do conhecimento tecnológico a serviço de empresas, com a intenção de lucro. É também interessante analisar o parentesco semântico entre as idéias de competência e de competitividade. A origem comum é o verbo competir, que em latim significa buscar junto com, esforçar-se junto com ou pedir junto com. Tempos depois passou a significar disputar junto com (idem). Refletindo sobre esses significados, compreendemos que, se um bem material é disputado com alguém, a conquista (no sentido de ganhar/vencer) é exclusiva de uma das partes envolvidas. Ao contrário, o mesmo não ocorre quando o bem que se disputa, ou que se busca junto com alguém, é o conhecimento. Pode-se dar ou vender o conhecimento que se tem sem precisar ficar sem ele. O conhecimento não é perecível, não se gasta. Isso nos leva necessariamente ao significado original de competência, o de se buscar junto com (idem). O uso do conceito de competência é bastante familiar a qualquer um de nós, e seu emprego sempre se deu em referência às pessoas que têm uma qualidade especial para resolver situações complexas e fazer com perfeição determinada coisa. Indivíduos competentes utilizam suas potencialidades de forma integral, com domínio de conhecimento, com habilidades cognitivas para converter sua qualificação em outra, dependendo da demanda das novas funções, com capacidade para conviver em grupo, sensível às diferenças interpessoais, com capacidade para avaliar novas situações enfrentando-as com criatividade (Ribeiro, 2002). São indivíduos preparados para lidar com situações complexas e inesperadas, solucionando-as de modo criativo. As competências não se desenvolvem em um vazio de conteúdos, sem o exercício de atividades concretas ou sem o intermédio de equipamentos disponíveis

16 (os meios). Entretanto, nem os conteúdos nem os equipamentos são fins em si mesmos. As competências a serem desenvolvidas dizem respeito à formação pessoal, às capacidades pessoais que transcendem os conteúdos, que sobrevivem as transformações cada vez mais rápidas no cenário mundial. Manter o foco no desenvolvimento de competências pessoais compatível com o âmbito desejado (Machado, 2002:154). Assim, vários conteúdos ou instrumentos podem servir ao desenvolvimento de cada competência. Vejamos a origem etimológica das palavras competência, habilidade e capacidade. Competência origina-se do latim e significa proporção, simetria (Saraiva, 1993:260). A noção de competência refere-se a capacidade de compreender uma determinada situação e reagir adequadamente frente a ela, atuando da melhor maneira possível. É a qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver certo assunto, fazer determinada coisa (Ferreira, 1999:512). Habilidade vem do latim habilitas, que significa aptidão, destreza, disposição para alguma coisa (Saraiva, 1993:539). Em outras palavras, notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer dos seguintes aspectos, isolados ou combinados: capacidade intelectual geral, aptidão específica, pensamento criativo ou produtivo, capacidade de liderança, talento especial para artes e capacidade psicomotora (idem, p. 1024). A competência envolve uma série de habilidades. Capacidade origina-se da palavra latina capacitas, significa qualidade que uma pessoa ou coisa tem para um determinado fim (idem, p. 395). A competência pode manifestar-se por intermédio da aptidão para resolver qualquer situação-problema, ou seja, através de habilidades que expressam a capacidade que o indivíduo possui para encontrar uma solução para a questão que se apresenta a ele (Alessandrini, 2002). A competência manifesta-se em um conjunto, por meio da articulação de várias habilidades. É o resultado do diálogo entre habilidades e aptidões que possuímos e utilizamos para buscar um novo ponto de equilíbrio, quando entramos em desequilíbrio temporário.

17 As formas de realização das competências foram chamadas de habilidades. Um conjunto de habilidades caracteriza a competência no âmbito prefigurado: é como se as habilidades fossem micro-competências, ou como se as competências fossem macro-habilidades (Machado, 2002:145). Habilidades e aptidões dialogam constantemente para desvendar estratégias possíveis que criam e constituem respostas para situações-problema recentes ou antigas. Diferentes habilidades concorrem para criar determinada situação para que a competência possa emergir. Cabe ao sujeito eleger o procedimento que o levará a um possível melhor resultado diante do desafio (situação de desequilíbrio) que estiver enfrentando (Alessandrini, 2002). No campo da formação profissional, a Resolução CNE/CEB n No. 4/99 (apud Alava, 2002) indica um entendimento do conceito de competência como a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessárias para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho. A sociedade do conhecimento requer do profissional contemporâneo um conjunto de competências, tornado-o capaz de desempenhar suas funções com sucesso (Vidal; Maia; Santos, 2002). Compreender os fenômenos pré-disposição mental para conhecer e compreender o mundo mental para conhecer e compreender o mundo que nos cerca, e agir/interagir com ele. Enfrentar situação-problema ser criativo, perceptivo e tomar decisões com rapidez para enfrentar situações-problema adequadamente. Construir argumentos estabelecer raciocínio conseqüente, ou seja, construir argumentos.

18 Elaborar propostas requer todas as outras competências. Elaborar propostas às questões lançadas pelo mundo contemporâneo. Dominar a linguagem domínio da língua nativa como também das diversas formas de linguagens utilizadas hoje. No contexto educacional, a noção de competência é muito fecunda e abrangente. Nilson Machado (2002) caracterizou a idéia de competência com base em três princípios distintos, conforme vêm. 1. Da pessoalidade somente pessoas podem ser competentes ou não, e toda tentativa de atribuição de competência a objetos ou artefatos parece inadequada. Objetos não podem ser competentes. 2. Do âmbito de ação não existe competência sem a referência a um contexto no qual ela se materializa. A competência sempre tem âmbito de referência (esfera de atuação). Quanto mais delimitado é o âmbito de referência, mais simples é caracterizar uma pessoa competente. A referência à idéia de competência nunca pode prescindir da consideração do contexto no qual ela se realizará. 3. Da mobilização uma competência está sempre associada a uma mobilização de saberes. Não é um conhecimento acumulado; é a capacidade de se recorrer ao que se sabe para realizar o que se deseja, o que se projeta. As competências constituem, portanto, padrões de articulação do conhecimento a serviço da inteligência. Desse modo, as competências profissionais revelam-se em um professor reflexivo, capaz de avaliar e se avaliar de acordo com uma postura crítica. As competências revelam-se também na escolha de estratégias adaptadas aos objetivos educacionais estabelecidos e às exigências éticas da profissão (Alessandrini, 2002). Os professores não desenvolverão competências se não se perceberem como organizadores de situações didáticas e de atividades que tenham sentido para os

19 alunos, envolvendo-os e, ao mesmo tempo, ensejando aprendizagens fundamentais (Perrenoud, 2000). De acordo com Seraphin Alava (2002), a formação de professores nas tecnologias da informação e da comunicação está relacionada a duas categorias distintas de competências. Vejamos à frente. 1. Competências técnicas permitem a utilização funcional dos dispositivos materiais e informáticos. São consideradas necessárias, mas são percebidas como de segunda ordem, pouco valorizadas. Sua evolução rápida a condena a ser sempre imperfeita. As competências requeridas para utilizar as ferramentas telemáticas adequadamente não têm valor intrínseco. Aos olhos dos professores, as competências técnicas têm um valor simbólico pouco significativo e ocupam uma posição periférica no campo das competências profissionais. 2. Competências pedagógicas permitem seu emprego no contexto do ensino. As competências pedagógicas são vistas como necessárias, próprias à função de ensinar. Contudo, o uso das tecnologias da educação obriga os professores a reformularem a pedagogia e de sua prática profissional. Várias competências e habilidades são requeridas da equipe de planejamento, implementação e avaliação de cursos a distância. As mais destacadas são as que sustentam e retratam a importância das habilidades de comunicação e das habilidades técnicas. As habilidades desejadas para a formação de uma equipe de desenvolvimento de cursos na Web devem estar subentendidas na definição da equipe necessária de um projeto, como podemos ver na Tabela 2 (Campos, 2002). Analisando os componentes da equipe e quais seus papéis no desenvolvimento de um curso, podemos perceber que estes são multidimensionais e que é necessária, portanto, uma equipe multidisciplinar para preparar um curso. Elaborar bons curso para a web não é tarefa das mais fáceis. A razão do sucesso alcançado por alguns cursos reside na interação da equipe de elaboração, desenvolvimento e implementação do

20 Tabela 2 Habilidades Desejadas para a Elaboração de Cursos na Web HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO HABILIDADES TÉCNICAS Comunicação Interpessoal Habilidade de Planejamento Habilidades de Colaboração e Habilidades Organizacionais Trabalho em Equipe Habilidade de Escrita Conhecimento de EaD Habilidades de Feedback Conhecimento de Tecnologia Proficiência em Linguagem Conhecimento ao Acesso da Tecnologia Fonte:Campos, Gilda. Informática na Educação Baseada na Web. Rio de Janeiro, SENAC, 2002.(Mimeo) curso. Para que os cursos de EaD se realizem, dependem de implementação tecnológica e dos agentes que uma equipe deve possuir para a viabilização do projeto. A Tabela 3 descreve as principais relações entre os papéis e as competências que devem possuir os organizadores de cursos online.

21 Tabela 3 Relação entre Papel e Competências na Equipe de EaD Papéis Competências Principais Produto da Competência Conteudista/professor Orientador pedagógico Planejamento, projeto instrucional, conhecimento do conteúdo, conhecimento de metodologia. Capacidade de análise de dados e avaliação, teoria geral da Clareza, organização do planejamento. Geração de metodologia. Provisão de ferramentas e instrumentos para avaliação. educação. Projetista didático Capacidade de trabalho em equipe, projeto didático com tecnologias Projetos de cursos. Aplicação da metodologia. Design instrucional. interativas. Especialista em Informática/ coordenador de desenvolvimento de software Capacidade de trabalho em equipe, conhecimento das tecnologias para o desenvolvimento de programas referentes à integração assíncrona Desenvolvimento de software. Implementação de banco de dados multimídia. Contato com o projetista didático. e aos aspectos de implementação de banco de dados multimídia Administrador Capacidade de gerenciamento do sistema. Gerência das operações e pessoal de suporte. Tutor Capacidade de trabalho em equipe, conhecimento básico de tecnologia e treinamento. Ligação entre os alunos, entre alunos e instituição, entre professorconteudista e alunos. Webmaster Capacidade de trabalho em equipe, conhecimento básico de tecnologia e treinamento. Ligação entre a instituição e a localização remota. Configuração necessária à infraestrutura dos equipamentos. Pessoal de suporte Conhecimento de serviços de suporte e da modalidade de educação a distância. Provedor de suporte (cronograma e registro de alunos). Manutenção/funcionamento dos equipamentos. Editor/Gerente de projeto Proficiência em língua nacional e Clareza, gramática, estilo, relatórios. em edição, responsabilidade pela parte administrativa, capacidade de redação de relatórios. Projetista gráfico/web designer Layout de texto, projeto gráfico, teoria geral da educação. Projeto de tela com layout claro, material facilitador do aprendizado. Fonte:Campos, Gilda H.B. Planejamento de Projetos em EaD. Rio de Janeiro, SENAC, (Mimeo)

22 3.1. Características do Aluno Online As novas tecnologias exigem muito esforço dos professores e, por outro lado o aluno já está pronto para a Internet... ( Moran, 2000). Muitos estudos discutem a necessidade de mudança no papel do professor, como não mais sendo aquele que "ensina" o tempo todo a alunos que "aprendem". Ensino e aprendizagem são hoje dinâmicas que se alternam entre seus participantes, principalmente quando a tecnologia eletrônica é utilizada como recurso de ensino. O perfil do aprendente da EaD está se modificando e se diversificando rapidamente sob a influência da revolução tecnológica e da globalização, que tem produzido uma clientela mais reflexiva e exigente em termos de qualidade. Em geral, os alunos de EaD são adultos que já trabalham. Nas sociedades contemporâneas, há uma demanda crescente pela educação ao longo da vida, educação permanente. Belloni (1999) menciona três aspectos desta demanda que considera fundamentais: 1 - nível e qualidade da educação. 2 - atualização e retreinamento. 3 - desenvolvimento de competências para atuar em carreiras múltiplas. Nos cursos online oferecidos pela Universidade Central da Flórida, (EUA), os professores comunicam aos seus participantes que, para se inscreverem nos cursos, além das habilidades relacionadas ao uso do computador, eles também precisam possuir as seguintes habilidades para estudo online (Universidade Central da Flórida, 1998, apud Leite, 1999): capacidade de aprendizagem ativa; disponibilidade de recursos; capacidade de convivência; independência no trabalho; capacidade de gerenciar seu tempo; e organização e responsabilidade.

23 O conceito do aprendente autônomo, ou independente, capaz de autogestão de seus estudos é ainda embrionário. A aprendizagem autônoma é um processo de ensino e aprendizagem centrada no aprendente. Este modelo de aprendizagem é apropriado a adultos maduros e motivados (Belloni, 1999). Segundo Hanna (apud Alves; Nova, 2003), deve-se evitar a observação passiva por parte dos aprendizes e motivar algumas outras atividades, tais como: levá-los a criar e compartilhar conhecimentos e experiências; sejam automotivados e capazes de se planejarem; gerenciar seu tempo efetivamente; ter mente aberta para aprender; resolver problemas; participar de discussões; ensinar os colegas; sejam líderes; saber ouvir os outros; sejam integrados com todos do grupo; e sejam pró-ativos. Procedimentos de ensino ou estratégias pedagógicas são atividades planejadas para possibilitar a ocorrência da aprendizagem. Os procedimentos devem ser selecionados dentre aqueles sintonizados com a proposta educacional adotada, e de modo a atender à estrutura do conteúdo a ser trabalhado. Uma vez organizado o conteúdo, é preciso compreendermos o que desejamos que o aluno realize e como tencionamos que ele aprenda. A Tabela 4 a seguir ilustra alguns exemplos de aprendizagem, sua descrição e como podemos fazer isto:

24 Tabela 4 Estratégias de Aprendizagem em EaD Tipo de Aprendizagem Descrição Como Utilizar a Tecnologia Descoberta Imprevista A aprendizagem não é planejada, nenhuma Busca livre na Internet. orientação é explicada. Descoberta por Livre Exploração Os macro objetivos são fixados, e os alunos livres para explorar métodos, objetivos ou projetos. Busca em programas hipermídia ou rede com tema definido. Descoberta Guiada Os objetivos de cada passo da aprendizagem são fixados. Aluno livre para explorar métodos, mas com guia e ajuda em cada estágio. Hipermídias adaptativas que privilegiam os interesses dos alunos. Descoberta Linear/ Intrínseca Direcionada rigidamente. O guia e reforço são pré-programados, baseados em um estudante Sistemas hipermídia com excursão definida. típico. Exploração Indutiva O aluno recebe o argumento, não tem que Multimídia / rede. descobrir a regra. Exploração Dedutiva A compreensão do problema mostrada pela Multimídia adaptativa/rede. habilidade de aplicá-la a exemplos. Aprendizagem de Aprendizagem de fatos, sentenças e Apresentação multimídia. Recepção Direcionada (exercício e prática) operações sem entender os conceitos envolvidos. Pode ser programado. Memorização. Aprendizagem de Recepção Imprevista Fatos e observações, originalmente não planejados, fornecidos por professores, alunos Ferramentas de trabalho cooperativo. e outras fontes. Fonte: Campos, Gilda H.B. Planejamento de Projetos em EaD. Rio de Janeiro, SENAC, 2002.(Mimeo) As estratégias de aprendizagem em um programa de EaD requerem atividades que desenvolvam as dimensões sociais e intencionais deste processo. Entre as estratégias que podem ser utilizadas podemos incluir o estudo baseado na resolução de casos, a construção colaborativa de modelos, o desenvolvimento de projetos individuais e/ou de grupos, a participação em seminários e debates e ainda atividades que incluam a interação com o campo de trabalho. São estratégias complexas que exigem ambientes flexíveis que potencializem estas dimensões, principalmente quando

25 consideramos que os alunos participantes podem estar em diferentes localidades geográficas e contextos socioculturais e com várias intencionalidades e perspectivas em relação aos conhecimentos (Campos, 2002b). Para os facilitadores dos cursos a distância apoiarem o processo de aprendizagem dos alunos são propostos alguns níveis de orientação (idem): 1. tutoramento - dá suporte sistemático ao aluno até que seja capaz de agir sozinho, como, por exemplo, iniciando uma tarefa, demonstrando os procedimentos e deixando que o aluno dê seguimento à sua atividade de maneira autônoma; 2. treinamento - objetiva motivar os alunos, analisar suas atividades, promover feedback, dar conselhos, provocar reflexões e articular os conhecimentos adquiridos; e 3. modelagem - caracteriza-se por oferecer ao aluno um exemplo do comportamento ou da atividade pretendida, por meio de relatos de casos parecidos, mostrando como as soluções foram tomadas ou mesmo demonstrando com um especialista perseguiria a solução de um problema. Estes três níveis de acompanhamento e suporte ao aluno podem ir desde o mais estruturado até o mais aberto, de acordo com a teoria de aprendizagem que norteia o curso. Algumas recomendações podem ser feitas sobre a montagem do ambiente de aprendizagem (idem): apoiar as atividades de aprendizagem em tarefas e problemas; propor problemas realistas, interessantes e relevantes para os alunos; propor problemas que permitam ao aluno predizer os acontecimentos e testar suas soluções;

26 estimular a colaboração, o diálogo e a negociação no trabalho em grupo; criar atividades em grupo e encorajar múltiplas interpretações; e guiar a construção do conhecimento. Para tanto, devemos considerar algumas vantagens relacionadas aos cursos na Web, a saber (idem): o distribuição da informação; o comunicação bidirecional entre estudantes e tutores, estudantes e administradores, entre os próprios estudantes: (1) a qualquer hora (2) com discussão prévia antes da solução final, proporcionando maior elaboração do trabalho, (3) disponibilização das perguntas de cada estudante para todos, com suas respectivas respostas; o conferência síncrona (chat) possibilita que estudantes (geograficamente dispersos) participem interativamente; o introdução da discussão e trabalho em grupo; o discussão livre; o publicação de perguntas mais freqüentes, compondo uma espécie de tutorial; o aconselhamento entre pares; e o biblioteca - disponibilização de aulas, projetos e outros materiais educacionais. O professor deve ter como objetivo principal o desenvolvimento de metodologias de ensino apropriadas para garantir e promover a aprendizagem. O professor-tutor deve levar em conta seus alunos, o conteúdo e suas características docentes para empreender a metodologia mais adequada ao aprendizado. Estes são fatores que podem ser aplicados tanto para o ensino a distância como para o ensino presencial (Maia, 2002).

27 4. Interatividade e Mudança de Papel Mas mesmo a tecnologia mais sofisticada é inútil sem o julgamento e a visão humana para dirigir um empreendimento no sentido de alcançar suas metas ( Penzias,1990:200 ). O capítulo anterior define ambientes de aprendizagem que foram desenvolvidos para permitir a interatividade e promover o relacionamento, desenvolvimento e acompanhamento de atividades entre professores e alunos e que estabelecem um elevado grau de interatividade. Alguns ambientes não conseguem promover a interatividade ou o relacionamento, gerando a auto-aprendizagem eletrônica, repetindo o modelo da EaD tradicional, embora baseada em uma nova mídia digital (Maia, 2002). As transformações decorrentes da inserção tecnológica na sociedade exigem mudanças reais nos contextos de ensino-aprendizagem. A inovação traz consigo um novo enfoque metodológico. Estes novos recursos tecnológicos possibilitam trabalhos mais atrativos e com grande potencial inovador. Porem, é o professor quem provoca o processo inovador nas aulas, auxiliado por diversos recursos. Cabe a ele converter em ferramentas úteis ao acesso à informação e às novas e eficientes vias de comunicação (Mercado, 1999). Introduzir tecnologia na educação não leva a mudança tecnológica, pois para que uma verdadeira mudança ocorra, deve haver a mudança do modo como se aprende, na forma de interação entre quem aprende e quem ensina, e do modo como se reflete sobre a natureza do conhecimento (Teodoro, apud Mercado, 1999:34). A mudança qualitativa nos processos de aprendizagem é o cerne da mudança de paradigma na aquisição dos conhecimentos e da constituição dos saberes. Seu eixo pedagógico vincula-se ao aprendizado cooperativo. Nos AVAs, vários dispositivos foram concebidos especialmente para a partilha de banco de dados e o uso de conferências e mensagens eletrônicas (Nunes,1993).

28 Para que os alunos possam usufruir das possibilidades reais da inovação tecnológica, se faz necessário que o professor tenha interiorizado as novas tecnologias através de um processo pessoal, maduro e crítico. Apenas utilizar as tecnologias de informação e comunicação (TIC) não é inovador; quando seu uso está associado a um novo modelo de aprendizagem, passa a ser inovação educacional, porque ocasiona mudança real (Alava, 2002). Para quem se dispõe à mudança e a assumir uma nova postura frente à educação, as abordagens construtivistas-interacionistas de Piaget e Vygotsky servem como paradigmas consistentes para a promoção dessas mudanças (Lucena,1997). Estas teorias fundamentam-se na construção de estruturas mentais capazes de receber novos conhecimentos, enfatizando a interação do aprendiz com o meio ambiente e com as demais pessoas. Para Vygotsky (1991), a aprendizagem se realiza no social. O organismo e o meio exercem influência recíproca e esta influência produz conflitos que, por sua vez, originam mudanças e elaborações que conduzem à aquisição de um conhecimento. Na abordagem construtivista, o aluno é o centro de seu percurso em direção ao conhecimento. Estas teorias vêem enfatizar os conceitos de cooperação e de centralização do ambiente educacional no aluno, conceitos de extrema importância para a aprendizagem mediada por computador (Lucena,1997). Em muitos cursos a distância, o papel do tutor tem sido somente o de animar a discussão dos estudantes ou atuar como agendador de tarefas. Isso retira a perspectiva formativa que existe na relação professor/aluno (Alves; Nunes, 2003). De acordo com Vygotsky (1991), ao tratar da zona de desenvolvimento proximal, são necessários auxiliares externos que façam a mediação adequada entre alunos e conhecimentos. É papel do professor-tutor cobrir a distância entre o nível atual do aluno e seu nível de conhecimento potencial. A discrepância entre o patamar em que ele se encontra e aquele que pode atingir resolvendo problemas com assistência de um par mais capaz produz a zona de desenvolvimento proximal. Nestas teorias, a função do

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