PREVENÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA LEGIONELLA EM PISCINAS E SPAS

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1 PREVENÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA LEGIONELLA EM PISCINAS E SPAS Paulo Diegues Vítor Martins CS04 Encontro Legionella INSA 30 Janeiro 2013

2 LEGIONELLA RESERVATÓRIO NATURAL ÁGUA Lagos Rios... (PROTOZOÁRIOS) FACTORES DE AMPLIFICAÇÃO E DISSEMINAÇÃO RESERVATÓRIO ACIDENTAL HOMEM FONTE DE TRANSMISSÃO: AEROSSÓIS

3 FACTORES QUE FAVORECEM A MULTIPLICAÇÃO DE LEGIONELLA NO AMBIENTE E EM SISTEMAS ARTIFICIAIS DE ÁGUA Presença nas águas doces de algas e protozoários (amoebae); Temperatura entre 25ºC e 45ºC; Zonas de estagnação de água (reservatórios, troços associados a juntas cegas e torneiras e chuveiros com pouca utilização); Possibilidade de formação de biofilmes; Presença de nutrientes e sedimentos na água que suportam o crescimento do microbiota; Presença de materiais porosos e de derivados de silicone nas redes prediais que potenciam o crescimento bacteriano; Humidade relativa superior a 65%; Ocorrência de fenómenos de incrustação e de corrosão dos materiais associados às propriedades físico - químicas da água; Presença de cisteína e sais de ferro;

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5 FACTORES DE AMPLIFICAÇÃO E DISSEMINAÇÃO Sistemas de abastecimento de água (filtros de areia e reservatórios) Redes prediais de água quente e fria Torres de arrefecimento e condensadores evaporativos Sistemas de ar condicionado Rega por aspersão e fontes ornamentais interiores e exteriores; Humidificadores Equipamentos de Spa (banheiras de hidromassagem, banhos turcos) Nebulizadores e equipamentos usados na terapia respiratória; Piscinas e Jacuzzis Lavagem de automóveis e sistemas de lavagem de gases Zonas de água parada e com défice de circulação hidráulica.

6 EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE A LEGIONELA Instalações Temperatura ºC Efeito sobre a Legionela Humidificadores Água de sistemas de aquecimento Água quente Duches, Jacuzis Torres de arrefecimento Condensador evaporativo Rede de água fria, fontes, Humidificadores Fonte: Ministerio de Sanidad Y Consumo Eliminação progressiva Ausência de multiplicação Multiplicação Estado latente

7 EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE A LEGIONELA Instalações Temperatura ºC Efeito sobre a Legionela Humidificadores Água de sistemas de aquecimento Água quente Duches, Jacuzis Torres de arrefecimento Condensador evaporativo Rede de água fria, fontes, Humidificadores Eliminação progressiva Ausência de multiplicação Multiplicação Estado latente

8 FACTORES DE RISCO E PONTOS CRÍTICOS Ocorrência de pontos mortos do ponto de vista hidráulico nas redes prediais; Antiguidade das redes prediais e sua complexidade; Ocorrência de Legionella na água (espécie, concentração e virulência) e a presença de nutrientes que potenciam o seu desenvolvimento; Água de má qualidade utilizada nos circuitos das torres de arrefecimento e condensadores evaporativos, com elevada concentração de sólidos em suspensão, aspecto turvo, presença de algas, protozoários e bactérias heterotróficas em concentrações elevadas; Localização dos equipamentos que produzem aerossóis, especialmente torres de arrefecimento próximas de tomadas de ar e da e passagem de pessoas nas imediações.

9 PONTOS CRÍTICOS E FACTORES DE RISCO: REDES PREDIAIS DE ÁGUA Depósitos de água, termoacumuladores, troços da rede associados a juntas cegas; Má higienização das redes (ausência de purgas regulares e limpeza às redes e depósitos, défice no tratamento da água do ponto de vista da desinfecção e dos fenómenos de corrosão ou de incrustação); Presença de materiais inadequados, como borrachas, plásticos e linho associados aos acessórios da rede, permitindo o desenvolvimento do biofilme; Temperatura da água quente sanitária inferior a 50ºC, principalmente pontos de extremidade da rede e circuito de retorno de água quente; Temperatura da água fria sanitária superior a 20ºC; Ausência de um programa de monitorização e controlo da qualidade da água.

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11 Ausência de um programa de operação e manutenção, particularmente do ponto de vista das condições hígio-sanitárias com vista à prevenção da ocorrência de Legionella na água quer nas redes prediais, quer nas torres de arrefecimento e outros equipamentos que utilizem água no seu processo de funcionamento e sejam susceptíveis de produzirem aerossóis; Ausência de livros de registo com todas as acções referentes à operação e à manutenção das redes prediais, equipamentos instalados e torres de arrefecimento; Ausência de programas de controlo e monitorização da qualidade da água usada nas instalações, sistemas e equipamentos;

12 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA OCORRÊNCIA DE LEGIONELLA NOS SISTEMAS ARTIFICIAIS DE ÁGUA Critérios gerais: Assegurar uma boa circulação hidráulica da água; Accionar mecanismos de combate aos os fenómenos de corrosão e incrustação através de uma correcta operação e manutenção adaptada à qualidade da água e às características das instalações; Manter um residual de biocida na água de modo a salvaguardar a protecção sanitária dos sistemas. Redes Prediais de água: Manter a temperatura da água quente sanitária acima dos 50 ºC em qualquer ponto do circuito, e nos depósitos de armazenamento acima dos 60ºC; Manter a temperatura da água fria sanitária abaixo dos 20ºC em qualquer ponto da rede;

13 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA OCORRÊNCIA DE LEGIONELLA NOS SISTEMAS ARTIFICIAIS DE ÁGUA Efectuar purgas regulares nas redes com uma frequência semanal, abrindo as torneiras e chuveiros durante alguns minutos nos quartos não ocupados por mais de uma semana e nos pontos de extremidade das redes menos utilizados; Determinar a temperatura e o valor do cloro residual livre diariamente na rede de água quente e de água fria em dois ou três pontos representativos; Limpar, desinfectar e desincrustar semestralmente os depósitos de armazenamento e/ou aquecimento de água quente; Crivos das cabeças dos chuveiros e torneiras desinfectados (pelo menos de 6 em 6 meses), com um residual de cloro entre 20 e 30 mg/l (30 minutos);

14 MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA OCORRÊNCIA DE LEGIONELLA NOS SISTEMAS ARTIFICIAIS DE ÁGUA Limpar e desinfectar anualmente os depósitos de armazenamento de água fria; Desinfectar a rede de água quente antes do início de cada estação (4 vezes ao ano), recorrendo a concentrações de cloro residual livre entre 20 e 50 mg/l, com um tempo de contacto de 2 a 4 horas; Nos jacuzzis, filtrar e desinfectar a água de recirculação e controlar o ph e a concentração de biocida residual. Lavagem diária do filtro de areia em pressão.

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17 AVALIAÇÃO DOS RISCOS NUM JACUZZI ASPECTOS A TER EM ATENÇÃO Presença do agente infeccioso (bactéria Legionella) no Spa; Condições óptimas para o crescimento do agente infeccioso, temperatura (30 a 40ºC), presença de nutrientes (matéria orgânica); Modo de exposição dos trabalhadores e dos utilizadores do Spa, ao agente infeccioso presente no aerossol formado pela agitação da água; Presença de pessoas que podem estar expostas ao agente infeccioso, pessoas que trabalham no Spa ou que passem junto de Spa; Consultar a planta do Spa (rede de águas e rede de ar (sistema de climatização) e decidir quais as zonas que podem estar em risco;

18 AVALIAÇÃO DOS RISCOS NUM JACUZZI ASPECTOS A TER EM ATENÇÃO Saber qual a origem da água e de possíveis fontes alternativas; Avaliar as possíveis fontes de contaminação da água (presença de biofilmes nas tubagens, défice de desinfectante residual, higienização da área envolvente à piscina (presença de terra, folhas, relva, quando o Spa é no exterior etc ); Verificar se são cumpridos os regulamentos de operação e manutenção do Spa; As pessoas que irão trabalhar perto do Spa se usam os EPI (equipamentos de protecção individual) adequados ao trabalho a realizar; Verificar o dimensionamento do Spa, quer quanto à sua capacidade de lotação, dimensões, e capacidade de água e do tanque de compensação ou de balanço; Verificar o tipo de equipamento de dosagem de produtos químicos englobando os sistemas automáticos, controlos automáticos, sistemas de bombagem, tanque de balanço e sistemas de injecção de ar;

19 AVALIAÇÃO DOS RISCOS NUM JACUZZI ASPECTOS A TER EM ATENÇÃO Casas das máquinas e materiais de construção, estação de bombagem; Tipo de sistema de filtração; Fonte de aquecimento da água e temperatura de projecto; Equipamentos de dosagem de produtos químicos, seu armazenamento e equipamentos de protecção individual dos trabalhadores; Tipo de controlo do sistema de tratamento da água (actividade microbiológica, residual de desinfectante etc ); Método usado para controlo do ph (bissulfato de sódio);

20 AVALIAÇÃO DOS RISCOS NUM JACUZZI ASPECTOS A TER EM ATENÇÃO Tipo de regime de limpeza ao equipamento (áreas que são limpas, como e quando); Regime de controlo da qualidade da água tratada (testes microbiológicos e sua frequência, parâmetros operacionais avaliados e acções a requerer quando os mesmos excedem os valores guias); Existência de livro de registo sanitário, com todos os registos do ponto de vista da operação e manutenção do equipamento, incluindo : controlo da qualidade da água (pontos de amostragem, parâmetros analisados), avaliação da eficiência dos equipamentos, ocorrência de avarias e medidas implementadas para a sua resolução; Existência de protocolos específicos para a limpeza, desinfecção, operação e manutenção de todos os equipamentos afectos ao Spa;

21 AVALIAÇÃO DOS RISCOS NUM JACUZZI ASPECTOS A TER EM ATENÇÃO Existência de um programa de prevenção e controlo da Doença dos Legionários, no qual deve estar bem descriminado as funções de cada trabalhador, incluindo o encarregado geral e o Eng.º responsável pela manutenção e operação, assim como o responsável da Administração pela implementação deste programa; As responsabilidades são repartidas pelos: Projectistas, Produtores do equipamento, Importadores, Fornecedores, Instaladores e Equipas de exploração.

22 PREVENÇÃO Correcta desinfecção da água, com manutenção de um residual de desinfectante adequado (2 mg/l de cloro residual); Renovação constante da água dos jacuzzis, pelo menos metade do volume de agua deve ser reposto diariamente; Limpeza e desinfecção diária do espaço envolvente (filtros, grelhas e o canal de descarga de over-flow), usando uma solução de cloro de 5 a 10 mg/l); Pelo menos uma vez por semana, drenar todo o sistema, limpar e desinfectar todos o equipamentos do jacuzzi, (jactos de água zona de desenvolvimento preferencial de biofilmes, tanque de compensação, tubagens ); A água de recirculação deve ser filtrada e desinfectada com biocida oxidante; A lavagem do filtro de areia em pressão em contra corrente deve ser diária; Verificar o funcionamento do sistema AVAC e se a renovação do ar é a mais adequada a este local;

23 VALORES GUIA DO PONTO DE VISTA OPERATIVO, NO ÂMBITO DA DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS N.º ufc/1000 ml <10 2 Sob controlo a 10 3 >10 3 INTERPRETAÇÃO Efectuar nova colheita para análise e manter sob vigilância reforçada. Aconselhar o gestor do jacuzzi a proceder a esvaziamento, limpeza e desinfecção. Rever as medidas de controlo e avaliação de risco; desenvolver as medidas correctivas identificadas. Após enchimento da bacia, efectuar nova análise no dia seguinte e após 2-4 semanas. Encerramento imediato; exclusão do público da área da bacia; Proceder a uma desinfecção de choque com 50mg/L de cloro livre em circulação durante 1 hora; Drenagem, limpeza e desinfecção da bacia; Rever as mediadas de controlo e avaliação de risco; Após enchimento da bacia, efectuar nova análise no dia seguinte e após 2-4 semanas. Manter o encerramento até ausência de detecção das legionelas e a avaliação de risco tenha dado resultados satisfatórios.

24 O plano de gestão do risco envolve também a elaboração de vários protocolos, como protocolo amostragem e monitorização, protocolo de tratamento da água do processo, protocolo de actuação face a situações críticas, protocolo de comunicação do risco entre os vários intervenientes no plano de gestão do risco, referente à presença de resultados adversos de Legionella na água e no biofilme e a sua comunicação às autoridades de saúde. Nos grandes edifícios, para o desenvolvimento e implementação de um plano de gestão do risco devem estar envolvidos além da administração, o responsável pela equipa de operação e manutenção dos equipamentos e instalações, as empresas que prestam serviço nestas áreas, os laboratórios de análise de água, a equipa de saúde ambiental e ocupacional se existir, devendo existir uma colaboração estreita coma autoridade de saúde.

25 PROGRAMA DE CONTROLO E PREVENÇÃO DE LEGIONELLA NOS EDIFÍCIOS Nome da pessoa responsável pelo programa e da respectiva equipa; Existência de um cadastro actualizado das redes prediais e de todos os equipamentos que utilizem água e libertem aerossóis, com a sua respectiva localização; Efectuar Inspecções regulares às instalações, sistemas e equipamentos associados aos edifícios, de modo a identificar pontos críticos e avaliar os riscos; Definir um programa de tratamento da água de modo a acautelar a sua qualidade, quando se justifique (doses, tempo de contacto, concentração residual do biocida, fichas de segurança dos produtos e autorização de colocação no mercado); Definir programa de controlo e monitorização da qualidade da água, no qual conste os pontos preferenciais para a colheita de amostras, procedimentos de amostragem, parâmetros a monitorizar e a sua frequência, para as instalações, sistemas e equipamentos que utilizem água no seu processo produzam aerossóis;

26 PROGRAMA DE CONTROLO E PREVENÇÃO DE LEGIONELLA NOS EDIFÍCIOS Implementar protocolos de limpeza e desinfecção e tratamento de choque (produtos a utilizar, doses, periodicidade, fichas de segurança e precauções de utilização, valores residuais na água e compatibilidade dos produtos entre si e destes com os materiais); Elaborar um protocolo que defina as medidas de actuação face a situações críticas de ocorrência de Legionella; Existirem livros de registo sanitário para cada instalação, sistema e equipamento, tendo por base os programas e protocolos anteriores; É importante distinguir a situação de colonização dos sistemas de água por bactérias do género Legionella, da ocorrência de um caso de doença dos legionários; Não existe um valor guia para a concentração de Legionella na água em unidades formadoras de colónias por litro (ufc/l), superior ao qual ocorre a doença dos legionários e inferior ao qual a probabilidade de ocorrer é quase nula.

27 PROGRAMA DE CONTROLO E PREVENÇÃO DE LEGIONELLA NOS EDIFÍCIOS A existência de uma análise positiva de Legionella na água não quer dizer que ocorra imediatamente a doença dos legionários, assim como uma análise negativa pode levar a uma falsa sensação de estabilidade e de segurança, não garantindo de todo que não possa estar presente no sistema; Rede predial de água: Nível de alerta: >1000 ufc/l Legionella spp.; Sistema sob controlo = 100 ufc/l, Legionella spp., (valores importantes para avaliar a eficácia das medidas de operação e manutenção dos sistemas). Torres de arrefecimento: Nível de alerta: 1000 a ufc/l de Legionella spp. Nível de acção: 105 ufc/l de Legionella spp. Equipamentos de terapia respiratória: 0 ufc/l de Legionella spp.

28 Obrigado! Paulo Diegues Vítor Martins

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