LOGISTICS AND TRANSPORT IN THE BRAZILIAN DAIRY INDUSTRY: CASE STUDY

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1 LOGISTICS AND TRANSPORT IN THE BRAZILIAN DAIRY INDUSTRY: CASE STUDY Priscilla Cristina Cabral Ribeiro Gustavo Peixoto Silva Julianita Maria Scaranello Simões Vinícius da Silva Abstract A logistics system well structured and integrated is, nowadays, a real need of great part of the companies from several sections, through which they try to make their products and services available to a larger amount of people with a appropriate quality level. The Brazilian s agribusiness, which presented a notorious growth in the last years, also depends a lot on that integration in its chain, since it involves perishable products. In this scene, the transport is a fundamental piece for the logistics system s efficiency. In this article the most important concepts from logistics activities, mainly the transport will be described. In the cases, those activities will be analyzed in two companies of the milk section, where the first company is a producers cooperative and the second is a private capital s company. Then, the data collected in those two companies will be confronted and their main differences will be analyzed. Key words: logistics, transport, milk industry.

2 LOGISTICS AND TRANSPORT IN THE BRAZILIAN DAIRY INDUSTRY: CASE STUDY LOGÍSTICA E TRANSPORTE NA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE LATICÍNIOS: ESTUDO DE CASOS Priscilla Cristina Cabral Ribeiro priscri@em.ufop.br Gustavo Peixoto Silva gpsilva@em.ufop.br Julianita Maria Scaranello Simões julianita.simoes@yahoo.com.br Vinícius da Silva viniciusdasilva@yahoo.com Resumo Um sistema logístico bem estruturado e integrado é, atualmente, uma necessidade real de grande parte das empresas dos diversos setores, através do qual elas procuram disponibilizar seus produtos e serviços a uma quantidade maior de pessoas com um nível de serviço adequado. O setor agroindustrial brasileiro, o que apresentou um notório crescimento nos últimos anos, também depende muito dessa integração em sua cadeia, já que envolve produtos perecíveis. Diante disso, o transporte é uma peça fundamental para a eficiência do sistema logístico. Neste artigo serão descritas os conceitos das atividades logísticas mais importantes, principalmente o transporte. Nos estudos de caso, serão analisadas essas atividades em duas empresas do setor de laticínios, onde a primeira empresa é uma cooperativa de produtores de leite e a segunda é uma empresa de capital privado. Em seguida, os dados coletados nessas duas empresas serão confrontados e as principais diferenças entre elas serão analisadas. Palavras chaves: logística, transporte, indústria de laticínios. 1. Introdução O Brasil é um país privilegiado não só pela miscigenação do seu povo, mas também pela riqueza de seu solo e pelas características de seu clima, por isso o País é eminentemente agroindustrial (BRUNCKHORST, 1997). A agroindústria brasileira é hoje reconhecida em todo mundo e está em processo de crescimento nos últimos anos. A agropecuária, por exemplo, nos últimos 7 anos cresceu em Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto / USP Outubro de

3 RIBEIRO,P.C.C. et alli média 7% ao ano. Outro aspecto importante é a representatividade da agropecuária no PIB, que alcançou cerca de 7% em 2001, aproximadamente R$ 84 bilhões. De acordo com o IBGE (In: OLIVEIRA, 2002), esse desenvolvimento da agroindústria está relacionado, entre outros aspectos, com o uso de insumos e de novas técnicas de plantio e de criação, que permitiram ampliar o volume produzido num ritmo mais acelerado do que o das áreas plantadas. A agroindústria brasileira está passando por um processo de reestruturação proveniente da crescente integração entre o setor e o mercado, o que tem ocasionado mudanças, a fim de aumentar sua capacidade competitiva, com alterações nas estratégias de produção e distribuição. Segundo Associação Brasileira de Leite, a indústria de laticínios vem seguindo a tendência da agroindústria. Nos últimos doze anos a produção aumentou bastante, sendo que em 2001 o Brasil produziu 87% a mais do que em 1980 e 5% a mais em relação a Com a abertura do mercado para o produtor internacional e a alta competitividade interna, a indústria de laticínios vem sofrendo uma diversificação de seus produtos. Atualmente, existe uma grande parcela de produtos derivados do leite, acessíveis a um número maior de pessoas. Para que a indústria brasileira de laticínios continue crescendo e possa concorrer com os países mais desenvolvidos torna-se indispensável a utilização intensiva das mais diversificadas tecnologias de produção e metodologias gerenciais, que possam contribuir com o aprimoramento das atividades desse setor. Dentre este ferramental, o emprego das atividades da logística empresarial torna-se fundamental para o gerenciamento e otimização da cadeia produtiva. As novas exigências do mercado, estão obrigando as empresas a reduzirem ao máximo seus custos operacionais e o tempo de entrega de seus produtos, ou seja, maiores investimentos em logística. O transporte é um setor fundamental dentro da logística, pois segundo BALLOU (2001), seu custo varia de 33 a 66% dos custos logísticos totais, o que justifica o grande interesse das empresas em reduzir ao máximo os custos relacionados a essa atividade. A logística na indústria de laticínios apresenta características bem peculiares, devido as especificidades dos insumos utilizados, principalmente o leite, que contém alto nível de perecibilidade. 2. Sistema Logístico Os bens e serviços produzidos por uma empresa são adquiridos através de bens e serviços de um mercado a montante e poderão passar por processamentos ou apenas seguir por um canal de distribuição até o consumidor final. A logística é responsável pela movimentação geral dos produtos, que pode acontecer em três áreas: suprimento, apoio à produção e distribuição física, enfrentando problemas de tempo, custo, comunicação, movimentação e transporte de materiais e produtos. De acordo com ALVES (1997), a logística tem como meta estratégica a melhoria na movimentação e armazenagem de materiais e produtos, através da integração das operações necessárias entre as áreas de suprimento, produção e distribuição física. A missão logística é medida em termos de seu custo total e desempenho operacional, através de uma melhor utilização dos recursos materiais e humanos para atingir a meta de menor custo total. Portanto, além de integrar a cadeia de IV Congresso Internacional de Economia e Gestão de Redes Agroalimentares 3

4 LOGISTICS AND TRANSPORT IN THE BRAZILIAN DAIRY INDUSTRY: CASE STUDY suprimento, a logística auxilia na definição das metas estratégicas da empresa e no equacionamento de eventuais problemas operacionais. As três principais funções da logística são: Função Informativa (principalmente no controle na transferência física de pedidos); Função Física (transporte e manuseio de cargas e outras atividades associadas ao transporte e manuseio); Função do Tipo Financeira (pagamento de serviços e mercadorias). Essas funções estabelecem os fluxos físico e de informação. Os conhecimentos inseridos na logística, enquanto abordagem gerencial, podem ser resumidos em: Serviço ao Cliente, Controle de Estoques, Armazenagem, Localização, Distribuição, Transportes, uso de Tecnologias e Sistemas de Informação. 3. Transporte Na produção agrícola, o transporte é fundamental, pois há necessidade de escoamento de produtos colhidos e deslocamento de máquinas e insumos necessários às operações agrícolas. Segundo BOWERSOX (2001), as duas funções principais do transporte são a movimentação e armazenagem de produtos, e seus princípios norteadores são a economia de escala e a economia de distância. Os embarcadores, destinatários, transportadoras, governo e público são os agentes que influenciam as transações de transporte. Como o relacionamento entre esses cinco componentes é complexo, acontecem alguns conflitos de microinteresse (embarcadores, transportadoras e destinatários) e de macrointeresse (governo e público), gerando um aumento do esforço para regulamentação e restrições dos serviços de transporte. Os diferentes meios de transporte são: ferroviário, rodoviário, hidroviário (fluvial e marítimo), aeroviário e dutoviário. Eles se diferem em relação a custo, velocidade, abrangência, variabilidade de tempo, segurança e estrutura de instalações necessária. O transporte pode ser organizado em transportadores comuns (regulares), frota própria (comprada ou alugada), serviços de transporte, transportadores contratados e despachantes. Alguns aspectos como, a definição de roteiros, a manutenção da frota, a definição do tipo de veículos e outros, devem ser observados no transporte. Uma vez que o custo do transporte varia de 33 a 66% dos custos logísticos totais, é de grande interesse e importância utilizar todos os recursos disponíveis a fim de minimizar esse custo. Reduzir o custo com o transporte, melhorar o serviço para o cliente através da escolha do modal e trajeto para diminuir o tempo e a distância percorrida, é um problema freqüente de decisão. Alguns desses problemas podem ser resolvidos utilizando-se softwares de otimização. Para a definição do nível de serviço, utiliza-se o custo, velocidade e consistência (segurança). 4. Transporte do Leite O leite, dentro da sua cadeia produtiva, passa por três percursos: o primeiro acontece da fazenda para os postos de refrigeração (em latões ou a granel); o segundo dos postos às usinas processadoras; e o terceiro das usinas ao centro consumidor. De acordo com SOBRINHO et al.(1995), o 1º percurso representa de 4 a 25% do preço final do leite, podendo chegar a 40% em algumas regiões. Essa diferença é Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto / USP Outubro de

5 RIBEIRO,P.C.C. et alli atribuída à densidade de produção, expressa pela razão entre quantidade produzida e a quantidade de quilômetros percorridos pelo veículo. Uma ferramenta que está sendo bastante utilizada na coleta do leite são os softwares de roteirização de veículos, que buscam reduzir os custos através de rotas mais econômicas, podendo até diminuir o número de veículos envolvidos na coleta. A otimização da localização dos fornecedores e postos coletores também é uma preocupação da logística. As decisões estratégicas podem estar associadas à avaliação ou reavaliação econômica da localização das usinas, que podem se referir a: proximidade com o mercado (produção); contingência dos serviços especializados (companhias de logística); proximidade de fornecedores (fazendas e cooperativas); assuntos ambientais (taxas, legislações, etc). Toda essa reestruturação vai depender da precisão do mapeamento da rede viária, que para o 1º percurso é formada por vicinais e vias de servidão. Com relação à distribuição física, também são utilizados softwares de roteirização para minimização dos custos. Além disso, muitas vezes esse transporte é feito em caminhões refrigerados ou em recipientes térmicos. 5. Estudos de Caso: Uma cooperativa e uma empresa capitalista As informações utilizadas nos estudos de caso foram obtidas através de um questionário aplicado aos funcionários das duas empresas, responsáveis pela logística nas mesmas Estudo de Caso 1 A primeira empresa é uma cooperativa de produtores rurais, onde o produtor é associado a uma cooperativa regional, que por sua vez é proprietária da empresa (cooperativa central). A empresa é composta de cerca de 35 cooperativas regionais. Ela possui atualmente 5 fábricas em Minas Gerais (Belo Horizonte, Guanhães, Sete Lagoas, Pará de Minas e uma fábrica de rações em Contagem) e uma fábrica em Goiás (Goiânia). A empresa, sendo a 3ª maior empresa de laticínios no Brasil quanto ao volume de vendas, tem buscado a diversificação, principalmente na parte de produção de leite e derivados. A sua linha de produtos, comparada com a de seis anos atrás, aumentou cerca de 4 vezes tentando ajustar-se à demanda e, assim, conquistar mercado. A empresa também atinge o mercado internacional, principalmente com o leite em pó, o leite condensado e o leite evaporado, que é um produto novo feito para exportação. Sistema Logístico na empresa A logística na empresa ainda não é integrada, embora no decorrer dos anos, a empresa tenha se direcionado para uma integração total. Prova disso é a aquisição de um sistema de informação que permite a troca de dados entre todas as unidades. Na empresa, a logística dos fluxos físicos está dividida da seguinte forma: área de transporte (suprimento físico e outros insumos) e a área de logística (distribuição física e estoque). Seleção de fornecedores A seleção de fontes de fornecimento se baseia nos seguintes critérios: a empresa procura evitar produtores pequenos, que se localizem muito longe e procura evitar também uma rota muito ruim, com estrada em más condições e baixo volume de IV Congresso Internacional de Economia e Gestão de Redes Agroalimentares 5

6 LOGISTICS AND TRANSPORT IN THE BRAZILIAN DAIRY INDUSTRY: CASE STUDY leite. A tecnologia utilizada pelo produtor (tanque de resfriamento) e a qualidade do leite (nível de gordura e acidez do leite) também são levadas em consideração na seleção dos fornecedores pela empresa. Coleta de leite Cada tanque de resfriamento pertence a um produtor que é responsável por aquele leite, se não houver qualquer irregularidade no leite, o produtor será punido. Da mesma forma, se o leite exceder em gordura o produtor recebe um preço-prêmio. Ademais, a ordenha pode ser manual. Na empresa, são realizadas outras análises do leite, pelas amostras recolhidas pelo caminhoneiro. Caso o leite do produtor apresente algum problema, ele será responsável pelo leite de todos do caminhão. O leite deve ser transportado frio para inibir a proliferação de microorganismos. O leite coletado é pertencente à cooperativa regional, mas vai direto para a fábrica. Ao chegar na fábrica, pela matrícula do produtor, sabe-se a qual regional ele está associado, logo ela tem uma participação na venda e compra do leite. Distribuição Física Os agentes que influenciam as atividades de transporte da empresa são os consumidores, os grandes varejistas e o governo. Através de um estudo de viabilidade, percebeu-se a possibilidade de redução do número de fábricas. Além disso, devido à grande pressão exercida pelo grande varejo, a empresa está buscando pulverizar sua distribuição, ou seja, está buscando o pequeno varejo. Os centros de distribuição da empresa se localizam em São Paulo (SP), Rio de Janeiro(RJ), Ribeirão Preto(SP), Salvador(BA), Goiânia(GO), Brasília(DF), Recife(PE), Porto Alegre(BA) e Belo Horizonte(MG). Eles se localizam nestas cidades, pois são os pontos de maiores vendas e coincidem com o plano estratégico da empresa. A maioria dos centros de distribuição é da própria empresa, entretanto, alguns são alugados, como o do Rio de Janeiro. No momento de se construir ou alugar um centro de distribuição, a empresa procura levar em consideração as necessidades do cliente (que deseja a mercadoria o mais rápido possível) e também as condições de transporte, a fim de que ele tenha condições de distribuir mais eficazmente. As vendas funcionam da seguinte maneira: principalmente no interior de Minas Gerais e pequenos varejos, o vendedor possui um computador, através do qual ele faz o pedido e no final do dia, ele checa com a empresa os pedidos e capta a mercadoria para que, no dia seguinte, o caminhão realize a entrega. Para os grandes clientes, o pedido é feito por intercâmbio eletrônico de dados (EDI). Previsão da Necessidade A previsão de demanda é realizada através de um sistema de orçamento na empresa e da gestão integrada da mesma. Depois, o departamento de vendas estabelece o que vai ser vendido e a área de suprimentos efetua as compras em função desta venda e também em função da capacidade da fábrica. Programação da Produção Atualmente a empresa tem estoque suficiente para atender às necessidades do mercado. Entretanto, a produção não está em seu nível máximo, e sim de acordo com a demanda. Existe uma programação mensal que é corrigida semanalmente, de acordo com o comportamento do mercado. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto / USP Outubro de

7 RIBEIRO,P.C.C. et alli Transporte A principal função do transporte no suprimento físico da empresa é de movimentação de produtos, ou seja, coleta do leite das fazendas ou postos de coleta para as fábricas. Em alguns casos, com a chegada de um caminhão fora do horário de descarga, utiliza-se o próprio meio de transporte para estocagem temporária. Há também o transporte interno nas fábricas e nos centros de distribuição, que ocorrem através da utilização de docas móveis, empilhadeiras e esteiras transportadoras, o que permite uma otimização nos processos. O modal rodoviário é o único utilizado no primeiro percurso ou suprimento físico. A frota utilizada neste percurso é composta por 41 carrocerias e 32 cavalos. Além disso, a empresa ainda dispõe de 22 caminhões de reserva, prontos para serem usados em emergências. Essa frota é responsável pela coleta de leite em 202 linhas. A empresa possui as carrocerias, onde o leite mantém sua temperatura, e contrata motoristas e seus caminhões para fazer a coleta do leite. O transporte de leite é todo a granel, ou seja, o leite é coletado resfriado entre 3 e 5ºC. A empresa possui um programa de bonificação para o produtor que entregar o leite com temperatura de até 7ºC, embora o leite possa ser utilizado caso tenha uma temperatura de até 10ºC. A questão de estar no lugar certo e na hora certa é bastante flexível na coleta do leite, pois com a coleta a granel e, consequentemente, com os tanques de resfriamento, tal restrição tornou-se menos rigorosa, no entanto, o leite que vem de carreta ou de produtores não associados tem um horário pré-definido para chegar. Apesar do transporte rodoviário ser mais utilizado, na distribuição física também utiliza-se o modal ferroviário para o transporte de leite em pó para o nordeste do país. No caso de transporte de produtos para exportação o modal hidroviário.é o mais utilizado. No transporte do suprimento físico os pontos importantes considerados na decisão da empresa são, principalmente, as condições de estrada, condições do caminhão, o motorista, sendo este último de grande importância, já que se trata de uma operação com alto nível de tercerização. Por outro lado, na distribuição física, ou seja, no transporte da fábrica até o centro de distribuição, o item mais importante é o frete, uma vez que o transporte é todo terceirizado e as transportadores tentam repassar na mesma proporção o aumento de seus custos operacionais, principalmente o combustível. Da mesma forma que acontece no suprimento, acontece na distribuição, onde a empresa possui as carrocerias e contrata o serviço dos motoristas e seus caminhões. A questão da utilidade de tempo e lugar na distribuição é mais rígida porque na maioria dos varejos existe um período para recebimento da mercadoria. O produto acabado é transportado em pallets, onde os caminhões têm uma divisão móvel no caso de carga seca e resfriada. O frete é um dos principais problemas da empresa na distribuição física, devido à dificuldade de negociação com os prestadores de serviço. O roteamento de veículos, no suprimento físico, é todo feito através de software especializado, onde com auxílio de GPS (que possibilita acompanhar e rastrear todos os caminhões e definir sua localização) a rota é definida para que o caminhão seja carregado com pelo menos 90% de sua capacidade máxima. Se por um motivo ou outro a quantidade transportada pelo caminhão ficar abaixo desse valor, o software redistribui as rotas, a fim de atender a essa restrição. IV Congresso Internacional de Economia e Gestão de Redes Agroalimentares 7

8 LOGISTICS AND TRANSPORT IN THE BRAZILIAN DAIRY INDUSTRY: CASE STUDY O percurso mais problemático é o primeiro porque depende de diversas fatores externos que não se pode controlar, como clima, acidentesae outros. Estes acidentes são conseqüência de estradas sem conservação e cansaço dos motoristas, o que não depende da empresa, mas do governo e das firmas terceirizadas Estudo de caso 2 A segunda empresa estudada é uma empresa de pequeno porte do setor de laticínios de capital privado, localizada em Itabirito/MG. A empresa possui cerca de 80 empregados e, atualmente, transforma cerce de 3 milhões de litros de leite por mês. A produção da empresa é voltada para o mercado institucional, sendo que um único cliente é responsável por 90% das vendas. Outros clientes da empresa são pequenos varejos em Belo Horizonte e da região e uma grande empresa. Sistema Logístico na empresa O canal logístico onde a empresa escolhida está inserida engloba um número reduzido de empresas. Na verdade, os responsáveis pelo fornecimento da matériaprima (leite) são os produtores e algumas cooperativas. Além disso, há também as empresas fornecedoras de embalagens e outros tipos de produtos utilizados no processo. O canal de distribuição pode ser dividido em duas partes para uma melhor análise. De um lado, está o cliente principal, responsável pela maior parcela do faturamento da empresa, por outro lado tem-se o varejo local, que é suprido por representantes ou distribuidores (vendedores terceirizados) da empresa. A logística da empresa é divida em duas áreas: estoque e transporte. Essas duas áreas têm igual relevância para a empresa, tendo em vista que influenciam diretamente na qualidade do produto. Seleção de fornecedores Na seleção de fornecedores, primeiramente se escolhe uma bacia leiteira com histórico favorável em relação à qualidade do leite produzido e que esteja situada o mais próximo possível das instalações da empresa. Os fornecedores estão localizados em um raio de aproximadamente 100 km de distância. A empresa possui postos de coleta (resfriamento) em três bacias, que são Entre Rios de Minas, Florestal e Barra Longa todas em Minas Gerais. Cada posto possui um gerente responsável. Essas bacias são constantes e essa característica é mais um dos critérios de seleção de fornecedores. O preço do leite pago aos produtores varia de acordo com a produção e com a qualidade do leite fornecido. Caso haja necessidade de se adquirir mais leite, a empresa recorre a cooperativas da região de Rio Manso e Pitangui, também em Minas Gerais. Coleta de leite O fornecimento de leite pelos produtores varia de 50 a litros diários. Os pequenos produtores utilizam um tanque comunitário, para garantir a qualidade de seu leite exigida pela empresa. A qualidade do leite coletado dos produtores é conferida em duas etapas. A primeira etapa ocorre no próprio posto de resfriamento, onde são analisadas as amostras coletadas pelos motoristas no momento do carregamento. A segunda análise é feita antes do leite ser transferido para a carreta que o transportará até a fábrica. Os contratos registrados são estabelecidos somente com os grandes produtores e em alguns casos com cooperativas. Esses contratos são geralmente de Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto / USP Outubro de

9 RIBEIRO,P.C.C. et alli um ano com volume estipulado. No caso dos produtores em que a empresa fornece tanques de expansão ou ordenhadeiras mecânicas, o contrato do fornecedor perante a empresa é estabelecido até que o valor do equipamento seja pago. Distribuição Física Com relação à distribuição do produto, um aspecto interessante está relacionado ao fato de que a empresa não possui nenhum centro de distribuição, ou seja, o produto final é retirado da fábrica e segue direto para o consumidor/cliente final, sem intermediários. A venda na região de Itabirito (Ouro Preto, Lafaiete, Mariana) é terceirizada, ou seja, os representantes da empresa (terceiros) vendem os produtos para o varejo (mercearias, padarias, supermercados e outros). O produto é retirado da fábrica pelos veículos das empresas compradoras. É importante ressaltar que a adoção dessa terceirização dos vendedores ocasionou um aumento de 100% nas vendas locais. Já com o cliente principal, o contato é feito pela administração de ambas as empresas. Esse contato acontece periodicamente com objetivo de definir as especificações e preços dos produtos e as condições de entrega. Um aspecto é que no caso do principal cliente, a margem de lucro (da empresa estudada) é estipulada por ele. Previsão da Necessidade A previsão de demanda é realizada mensalmente com base nas informações de previsão de vendas do principal cliente e quando necessário, são realizados alguns ajustes semanais. Estoque O estoque da empresa é controlado por um software e, segundo o entrevistado, geralmente, ele é suficiente para atender às necessidades dos clientes. A empresa trabalha com um estoque mínimo, que é equivalente ao consumo mensal ou quinzenal. O fato de se manter esse estoque está também relacionado com o tempo de maturação do produto, sendo este tempo necessário para a formação do sabor do mesmo. O processo de estocagem é todo feito manualmente. Os produtos acabados são armazenados em caixas plásticas empilhadas manualmente em uma câmara frigorífica. A empresa não utiliza unitização de carga para armazenar os produtos acabados. Transporte A maior parte do transporte realizado hoje na empresa, tanto no suprimento quanto na distribuição é terceirizado. O contrato com essas transportadoras e com os produtores tem caráter informal, ou seja, caso uma das partes não mais deseje o acordo, o mesmo é cancelado. Devido à quantidade reduzida de fornecedores e clientes, a empresa não utiliza nenhum software roteirizador para o suprimento e nem para a distribuição. O monitoramento do transporte é realizado através de reclamações e solicitações dos clientes, que são registradas em uma planilha de controle. Por se tratar de um produto altamente perecível, os principais fatores considerados no monitoramento são o tempo de viagem e a temperatura do produto. IV Congresso Internacional de Economia e Gestão de Redes Agroalimentares 9

10 LOGISTICS AND TRANSPORT IN THE BRAZILIAN DAIRY INDUSTRY: CASE STUDY O transporte na empresa é utilizado para movimentação e armazenagem de produtos, este segundo é usado quando se faz necessário armazenar o leite enquanto prepara-se a produção. No transporte do suprimento físico o componente que mais influencia é o governo, pois as condições da via prejudicam bastante essa atividade. Na distribuição de produtos acabados, o componente que mais influencia é o destinatário, uma vez que este define alguns aspectos relacionados ao transporte, como a questão de refrigeração, utilidade de tempo e de lugar e exclusividade do caminhão, independentemente da quantidade de produtos. Os modais utilizados pela empresa são rodoviário e aéreo, principalmente o rodoviário que é amplamente utilizado no suprimento e distribuição física. O modal aéreo é empregado para um único cliente localizado em Salvador, para o qual são fornecidos produtos mais nobres cerca de 500 a 700 quilos por mês. A entrega é semanal e o valor do transporte é embutido no custo do produto. Na empresa, a organização do transporte no suprimento físico é realizado da seguinte maneira: o leite dos produtores que está armazenado nos tanques de expansão, é coletado por um caminhão e armazenado nos postos de resfriamento da sua respectiva bacia leiteira. Após o resfriamento, o leite é transportado por um caminhão ou carreta até a empresa em Itabirito. O principal aspecto considerado pela empresa em relação ao transporte no suprimento físico é o comprometimento da transportadora, ou seja, ela deve fornecer uma infra-estrutura (caminhões isotérmicos) que atenda às exigências da empresa e as entregas devem ser realizadas no prazo estipulado. O horário de chegada do leite in natura é estipulado de acordo com a previsão de produção do dia seguinte, considerando a matéria-prima em estoque, de forma que a produção não pare. O leite proveniente dos postos de resfriamento deve ser transportado para a fábrica no mesmo dia ou, no máximo, no amanhecer do dia seguinte. Com relação à distribuição física, o transporte realizado para o principal cliente é próprio da empresa, bem como o transporte do produto até o aeroporto para atender ao cliente de Salvador. Existem alguns pequenos clientes em Belo Horizonte que também são atendidos por um furgão da empresa. Há também clientes que buscam o produto na fábrica. A distribuição local é de responsabilidade dos distribuidores e o contrato com estes é informal. A grande maioria dos clientes estipula um horário de entrega, tanto os grandes quanto os pequenos clientes. Normalmente, para o varejo da região, o pedido é montado no dia anterior de forma que o caminhão possa ser carregado ainda de madrugada e depois efetue as entregas. Grande parte dos clientes é atendida satisfatoriamente com relação aos horários de entrega. O custo de transporte, quando este é de responsabilidade da empresa, é calculado de acordo com o quilômetro rodado, baseando-se no preço dos combustíveis e no custo estimado de manutenção. O transporte terceirizado tem um custo de R$1,15 a R$1,20 por quilômetro rodado, dependendo da capacidade do caminhão. Caminhões menores possuem um custo de aproximadamente R$1,00. Esses custos serão diluídos pelo volume de leite transportado, representando uma média de R$0,025 por litro. No caso das cooperativas, o custo do leite abrange o valor do leite cobrado pelos produtores, mais o transporte e a margem de lucro da cooperativa. O principal problema está relacionado as condições das vias, principalmente as vias que não são asfaltadas, ou seja, da coleta de leite. Segundo ele, essa deficiência é que torna o transporte desse percurso o item mais complicado. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto / USP Outubro de

11 RIBEIRO,P.C.C. et alli 5.3. Comparação entre Empresa A e Empresa B Através da análise dos estudos de caso, foi possível elaborar uma tabela comparativa entre as principais características das empresas, apresentada abaixo: Tabela Comparação entre a empresa A e a empresa B Empresa A Empresa B Estratégia da empresa Diversificar Diversificar Mercado consumidor Nacional e Internacional Nacional Classificação do mercado consumidor Pulverizado Concentrado Nível de integração da logística Parcialmente Totalmente Setores da logística Área da logística mais valorizada Capacidade de fornecimento dos produtores Frota Própria X Terceirizada Suprimento físico Distribuição física Transporte (Suprimento físico) e Logística (Distribuição física) Transporte (Suprimento físico) 50 (em casos especiais) a litros por dia Transportadoras (60%) e Veículo Próprio Transportadoras e Operadores Logísticos Gerência de Produção (Transporte e estoque) Transporte e Estoque 50 a litros por dia Transportadoras (80%) e Veículo Próprio Transportadoras (60%) e Veículo Próprio Centros de distribuição 9 1 Sistema de vendas Representante Representante e Direção (cliente principal) Serviço logístico Visto como atividade Filosofia de gestão Previsão de demanda Com base na previsão Estudos baseados na de região, em grupos de vendas do cliente produtos/ itens e histórico principal Funcionalidade do transporte (Suprimento físico) Agentes que mais influenciam no transporte Modais Utilizados Movimentação e Estoque Governo, grande varejo e consumidor final Movimentação e Estoque Governo Suprimento físico Rodoviário Rodoviário Distribuição física Utilização de softwares de roteirização (Suprimento/Distribuição) Rodoviário, Ferroviário e Hidroviário Sim / Parcialmente Percurso Crítico 1º Percurso 1º Percurso Rodoviário e Aéreo Não / Não Através da Tabela 8.1 acima, pode-se verificar, entre outros aspectos que, o mercado consumidor da empresa A é pulverizado, o que justifica a quantidade de centros de distribuição (nove). Por outro lado, o mercado consumidor da empresa B é bastante centralizado e, portanto, ela não necessita de nenhum centro de distribuição. Uma conseqüência imediata dos diferentes tipos de mercado consumidor é a previsão de demanda, onde para a empresa A é feita através de estudos baseados na região, em grupos de produtos ou itens e histórico. Enquanto que na empresa B, a previsão é baseada na previsão de vendas de seu principal cliente. IV Congresso Internacional de Economia e Gestão de Redes Agroalimentares 11

12 LOGISTICS AND TRANSPORT IN THE BRAZILIAN DAIRY INDUSTRY: CASE STUDY 6. Conclusão O artigo possibilitou o estudo da caracterização das formas de gerenciamento do transporte das empresas estudadas. Apesar da diferença do porte das duas empresas, foi possível comparar as estratégias, metodologias e os procedimentos utilizados por elas. O primeiro aspecto a ser mencionado é a estratégia de diversificação adotada pelas empresas. Ainda que a estratégia utilizada seja a mesma, a justificativa para a adoção dessa estratégia, pela empresa B, apresenta uma sutil particularidade. A empresa A, que possui um mercado consumidor pulverizado, almeja com a diversificação um incremento na quantidade de clientes e, portanto, uma fatia maior do mercado. Para a empresa B, a estratégia também busca atingir uma clientela maior, bem como o fim da dependência de um único cliente, o que representa uma situação bastante perigosa para qualquer tipo de empresa, diante da dinâmica da economia. Com relação à integração da logística, a empresa A possui uma integração parcial, enquanto que na empresa B a logística é integrada. Para a empresa A, uma integração total pressupõe altos investimentos e maior complexidade logo, implica em um extenso período de implantação. Para a empresa B, a integração é aparentemente menos complexa, devido à sua dimensão e ao fato de suas atividades logísticas estarem associadas a um único departamento. Uma tendência identificada em ambas as empresas é a questão da terceirização do transporte, tanto da matéria-prima, leite in natura, quanto dos produtos acabados - suprimento/distribuição. Em outras palavras, as empresas estudadas estão preocupadas com suas competências, utilizando o serviço de empresas especializadas para as atividades de suporte à produção. A previsão da demanda é também bastante interessante, principalmente na empresa B, onde é baseada na previsão de vendas do principal cliente, o que evidencia o grau de dependência desta para com o mesmo. Já para a empresa A, a previsão é definida através de estudos baseados na região, em grupos de produtos ou itens e em dados históricos de venda. A participação do governo, foi caracterizada como fundamental para o bom desempenho do transporte rodoviário, independentemente do percurso utilizado. O principal aspecto identificado foi o estado das vias, sobretudo no primeiro percurso. O percurso dos produtores até as fábricas foi assinalado como percurso crítico em ambas as empresas. Suspeitava-se desse resultado, pois é nesse percurso onde se encontram, geralmente, as vias com as piores condições de tráfego. O gerenciamento do transporte é uma atividade muito importante e, por outro lado, bastante complexa, já que este sofre interferência de diversas variáveis e que muitas vezes, não podem ser controladas ou previstas. Percebeu-se também que a roteirização de veículos está presente na empresa A que pretende alcançar o custo mínimo no transporte, o que é uma tendência para a empresa B. 7. Referências Bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LEITE. Disponível em: < Acesso em: 03 nov BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Tradução de Elias Pereira. Porto Alegre, RS: Bookman,2001. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto / USP Outubro de

13 RIBEIRO,P.C.C. et alli ALVES, Maria Rita A. Gestão Agroindustrial. Capítulo 4 Logística Agroindustrial. GEPAI: Grupo de Estudos e Pesquisas Agroindustriais/ coordenador Mário Otávio Batalha. São Paulo: Atlas, 1997 BOWERSOX, Donald J., Closs, David J. Logística Empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento. Tradução da Equipe do Centro de Estudos em Logística, Adalberto Ferreira das Neves; Coordenação da revisão técnica Paulo Fernando Fleury, César Lavalle. São Paulo: Atlas, BRUNCKHORST, Harald. Agroindústria é o caminho. O Estado de São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 03 nov EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em: < Acesso em: 25 jun OLIVEIRA, Nielmar de. Agorindústria cresceu 2,5% em Agência Brasil. Disponível em: < Acesso em: 03 nov SOBRINHO, F.F.; COUTINHO, G.H.; COURA, J.D. Coleta de leite a granel. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, p. (Monografia). IV Congresso Internacional de Economia e Gestão de Redes Agroalimentares 13

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