VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA NO CARDIOPATA GRAVE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA NO CARDIOPATA GRAVE"

Transcrição

1 VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA NO CARDIOPATA GRAVE EDUARDO CORRÊA MEYER, GERALDO LORENZI FILHO, GUILHERME DE PAULA PINTO SCHETTINO, ROBERTO RIBEIRO DE CARVALHO CTI-Adultos Hospital Israelita Albert Einstein UTI Respiratória do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo Endereço para correspondência: Hospital Israelita Albert Einstein Av. Albert Einstein, 627 CEP São Paulo SP A insuficiência cardíaca congestiva leva a aumento na água extravascular pulmonar, redução do volume e da complacência pulmonar e aumento da resistência de vias aéreas, resultando em aumento do trabalho respiratório, aumento do consumo de oxigênio e aumento da sobrecarga ventricular esquerda. A utilização de pressão positiva contínua nesses pacientes melhora a oxigenação, diminui o trabalho respiratório, melhora a mecânica pulmonar, reduz a pressão transmural sobre o ventrículo esquerdo e diminui o retorno venoso, contribuindo para maior desempenho cardíaco. O uso de pressão positiva contínua diminui a necessidade de ventilação mecânica no edema agudo de pulmão e reduz o tempo de internação na unidade de terapia intensiva. A utilização de pressão positiva contínua noturna em cardiopatas crônicos demonstrou melhora significativa da fração de ejeção durante o dia, em associação com melhora da classe funcional, após o tratamento por um mês em pacientes com cardiomiopatia dilatada e apnéia obstrutiva do sono concomitante. O uso de pressão positiva contínua deve ser entendido não só como o primeiro suporte ventilatório no edema agudo dos pulmões, como também um tratamento não-farmacológico que tem o potencial de melhorar a função cardíaca nos pacientes clinicamente estáveis, porém com insuficiência cardíaca grave. Descritores: pressão positiva contínua, ventilação não-invasiva, ventilação com pressão positiva, insuficiência respiratória aguda, edema pulmonar, insuficiência cardíaca congestiva. RSCESP (72594)-712 (Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 1998;3:420-7) INTRODUÇÃO Insuficiência cardíaca esquerda aguda leva a aumento na água extravascular pulmonar, redução do volume e da complacência pulmonar, e aumento da resistência pulmonar, resultando em aumento do trabalho respiratório e aumento do consumo de oxigênio por volume ventilado (custo de oxigênio da ventilação) (1, 2). Em muitos casos, a combinação entre insuficiência cardíaca esquerda e insuficiência respiratória gera um ciclo vicioso que culmina no edema agudo dos pulmões, situação clínica na qual o risco de vida é iminente, a menos que medidas apropriadas e imediatas sejam adotadas. No edema pulmonar cardiogênico, apesar da suplementação de oxigênio e da administração de drogas que têm como finalidade reduzir a quantidade de água extravascular e melhorar o dsempenho miocárdico, muitos pacientes caminham para insuficiência respiratória aguda (3). A utilização de ventilação mecânica invasiva restabelece a oxigenação, alivia o trabalho respiratório e diminui a sensação de dispnéia, porém essa modalidade ventilatória pode acarretar complicações hemodinâmicas e respiratórias (4). Porém, hoje sabemos que os mesmos objetivos também podem ser alcançados, em pacientes selecionados, com o uso da ventilação não-invasiva com pressão positiva (5), sem os riscos inerentes ao uso do tubo traqueal, e com a faci- 420 Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo Vol 8 N o 3 Mai/Jun 1998

2 lidade de descontinuação da ventilação não-invasiva sempre que necessário. VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO-INVASIVA CONCEITO A ventilação não-invasiva é definida como uma técnica de ventilação mecânica onde não é empregado qualquer tipo de prótese traqueal (tubo orotraqueal, nasotraqueal, ou cânula de traqueostomia), sendo a conexão entre o ventilador e o paciente feita através do uso de uma máscara. Dessa forma, diversas modalidades ventilatórias podem ser aplicadas utilizandose essa técnica (6, 7). Segundo Chatburn e Branson (8, 9), quando a ventilação é iniciada e/ou finalizada exclusivamente pelo ventilador, sem qualquer interferência do paciente, é chamada de mandatória. A ventilação mandatória pode ser assistida (disparo por pressão ou fluxo), controlada (disparo por tempo), ou assistida/ controlada (o ciclo é deflagrado de forma mista, predominando o primeiro sinal que surgir). Ventilação espontânea é aquela em que o paciente de alguma maneira determina o início e o final da ventilação. A ventilação espontânea pode ter um suporte pressórico a cada inspiração (por exemplo, modo pressão de suporte) ou não (por exemplo, pressão positiva contínua nas vias aéreas). A forma mais estudada de ventilação mecânica não-invasiva no cardiopata é a pressão positiva contínua (10). Essa razão deve-se principalmente à facilidade de instalação do mesmo, bem como à simplicidade de utilização dos equipamentos que fornecem pressão positiva contínua. HISTÓRICO A partir da década de 1930, surgiram trabalhos pioneiros, publicados por Motley e colaboradores (11) e Barach e colaboradores (12, 13), que descreveram a técnica e os benefícios do uso da ventilação com pressão positiva, oferecida através de uma máscara, para pacientes com insuficiência respiratória de variadas etiologias. O uso de pressão positiva contínua fornecida através de máscara facial, em pacientes com edema pulmonar, foi primeiramente descrito por Poulton, há mais de 60 anos (14). Muitas dessas observações e recomendações referentes ao uso da ventilação não-invasiva permanecem absolutamente atuais, apesar de passado mais de meio século. A década de 1960 trouxe novos horizontes para a ventilação mecânica com pressão positiva. A utilização dos conhecimentos de mecânica desenvolvidos durante a Segunda Guerra Mundial, os avanços tecnológicos, principalmente da eletrônica, provenientes da corrida espacial, e a incorporação de microprocessadores tornaram os ventiladores artificiais mais sofisticados, confiáveis e acessíveis. A crescente experiência com o uso das cânulas de traqueostomia e dos tubos orotraqueais tornou a utilização dessas próteses o procedimento padrão para a ventilação mecânica em Unidades de Terapia Intensiva (4). Os tubos traqueais, com os respectivos balonetes para oclusão da traquéia, mostraram-se de grande utilidade para a manutenção da permeabilidade da via aérea superior e para a garantia do volume corrente ofertado durante o suporte ventilatório no atendimento de pacientes graves. Por outro lado, não tardaram a surgir as descrições de complicações diretamente relacionadas ao uso dessas próteses artificiais (15, 16). Hoje sabemos que, além da lesão local, secundária à isquemia da mucosa da via aérea superior, a agressão aos mecanismos de defesa pulmonar facilita a ocorrência de pneumonia nosocomial, sendo esta, atualmente, a mais temida complicação relacionada à intubação traqueal (17, 18). O sucesso obtido por Sullivan e colaboradores (19) com o uso da pressão positiva contínua para o tratamento da apnéia obstrutiva do sono foi um passo importante para o retorno da ventilação não-invasiva ao ambiente hospitalar. Esse fato levou ao aperfeiçoamento das máscaras, tornando-as cada vez mais confortáveis, assim como dos ventiladores, que passaram a ser desenhados especialmente para a ventilação não-invasiva. Diversos relatos de sucesso no emprego da ventilação não-invasiva, principalmente com o uso da pressão positiva contínua, para o tratamento da insuficiência respiratória tornaram-se freqüentes (20-22). Bersten e colaboradores (3) atenderam 39 pacientes consecutivos com insuficiência respiratória por edema pulmonar cardiogênico que foram, após randomização, tratados segundo a rotina clínica (20 casos), ou esta associada ao uso da pressão positiva contínua não-invasiva (19 casos). Dos sete pacientes que necessitaram de intubação traqueal, todos pertenciam ao grupo submetido exclusivamente ao tratamento clínico, e nenhum dos pacientes do grupo tratado com pressão positiva contínua necessitou de ventilação mecânica invasiva. Neste trabalho, não houve diferença na mortalidade entre os grupos. Um número crescente de trabalhos, criando casuística consistente, foi sucessivamente publicado, enaltecendo o poder de a ventilação não-invasiva evitar a intubação, e diminuir a freqüência de complicações relacionadas à ventilação mecânica e o tempo de permanência em Unidades de Cuidados Intensivos para Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo Vol 8 N o 3 Mai/Jun

3 os pacientes com insuficiência respiratória (23-26). Recentemente, um estudo multicêntrico europeu (27), no qual 43 pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica agudizada foram randomizados para o tratamento clínico convencional comparado com este associado à ventilação nãoinvasiva (pressão de suporte através de máscara facial), demonstrou redução da mortalidade hospitalar no grupo tratado com ventilação não-invasiva, consolidando essa forma de suporte ventilatório na descompensação aguda da doença pulmonar obstrutiva crônica. Com relação à insuficiência respiratória aguda, de origem cardiogênica, ainda não há evidência de redução da mortalidade nesses pacientes, porém vários trabalhos demonstram inequivocamente os benefícios agudos do uso de pressão positiva contínua na insuficiência cardíaca congestiva (1-3, 10, 28, 29). EFEITOS FISIOLÓGICOS DO USO DA PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA Efeitos hemodinâmicos Sabe-se que a pressão intratorácica é capaz de interferir no desempenho cardíaco (30). Para a melhor compreensão dos efeitos fisiológicos da pressão positiva contínua, iniciaremos esta exposição pelos efeitos fisiológicos da pressão negativa intratorácica. Durante a realização voluntária de pressão negativa intratorácica, o aumento da capacitância venosa pulmonar diminui o enchimento do ventrículo esquerdo e concomitantemente aumenta também o volume sistólico final do ventrículo esquerdo, refletindo em redução do desempenho cardíaco (30). Essa explicação encontra-se na sugestão de que a pós-carga do ventrículo esquerdo relaciona-se mais fielmente à pressão transmural do ventrículo esquerdo do que à pressão na raiz da aorta. Durante esforço inspiratório intenso e prolongado, criam-se pressões negativas intratorácicas de grande magnitude, que modificam o volume sistólico final do ventrículo esquerdo, correlacionado diretamente à magnitude de pressão Figura 1. Aumento da pressão transmural (PTM) do ventrículo esquerdo com uso de vasopressor e com redução da pressão pleural. transmural do ventrículo esquerdo. De fato, a pressão transmural do ventrículo esquerdo pode ser traduzida na fórmula pressão transmural (PTM) = pressão do ventrículo esquerdo (PVE) - pressão pleural (PPL). Por meio dessa fórmula podemos perceber que a pós-carga do ventrículo esquerdo depende não apenas da pressão da raiz da aorta, como também das variações da pressão pleural. Na Figura 1, pode-se observar como uma diminuição da pressão pleural (manobra de Müller) pode provocar o mesmo efeito sobre a póscarga que o aumento de pressão na raiz da aorta provocado pela infusão de uma droga vasopressora. Em contrapartida, a manobra de Valsalva, que é oposta à manobra de Müller, provoca diminuição do gradiente de pressão transmural do ventrículo esquerdo, tendo efeito de redução da pós-carga desse ventrículo. Na verdade, esses efeitos da pressão intratorácica sobre a função cardíaca são mais acentuados no paciente com insuficiência cardíaca congestiva. A aplicação de pressão positiva contínua, através de máscara facial ou nasal, em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva descompensada pode provocar aumento agudo no débito cardíaco ou aumento do desempenho do ventrículo esquerdo (1, 2, 10, 29). Os efeitos positivos da pressão positiva contínua sobre o desempenho cardíaco podem ser traduzidos como redução da pré-carga, por meio da redução do retorno venoso, e de redução da pós-carga, por meio de redução da pressão transmural do ventrículo esquerdo. Efeitos crônicos sobre a melhora da fração de ejeção do 422 Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo Vol 8 N o 3 Mai/Jun 1998

4 ventrículo esquerdo também foram relatados após a aplicação noturna diária de pressão positiva contínua em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva e, concomitantemente, apnéia obstrutiva do sono (31). Os efeitos hemodinâmicos agudos da pressão positiva contínua no cardiopata estável são controversos, principalmente o efeito sobre o débito cardíaco, que pode aumentar, diminuir, ou ficar inalterado (2). Essas diferenças refletem as variadas populações de cardiopatas estudadas. Pacientes que respondem à pressão positiva contínua com aumento de débito cardíaco apresentam, como efeito predominante da pressão positiva contínua, a redução da pós-carga, ao passo que nos que não respondem o efeito principal da pressão positiva contínua concentra-se na redução do retorno venoso (10). Admite-se que, na insuficiência cardíaca congestiva, o débito cardíaco seja mais sensível às modificações da pós-carga do que da pré-carga. Apesar dessas controvérsias sobre a modificação do débito cardíaco induzidas pelo pressão positiva contínua, há unanimidade sobre os efeitos benéficos da pressão positiva contínua quando aplicada no paciente com edema agudo dos pulmões de origem cardiogênica (2), especulando-se, ainda, a colaboração de mecanismos reflexos para a melhora do desempenho cardíaco (32). Efeitos respiratórios O edema pulmorar cardiogênico causa deterioração da mecânica respiratória, ocorrendo aumento da resistência de vias aéreas e diminuição da complacência pulmonar (2). Esses efeitos somados aumentam o trabalho respiratório e o gasto de oxigênio pela ventilação e provocam uma necessidade de geração de pressões intratorácicas mais negativas para a manutenção da ventilação. Esse aumento de trabalho respiratório e redução da pressão pleural submete o paciente a aumento da pós e da pré-carga, bem como a aumento do consumo de oxigênio, submetendo o paciente cardiopata a sobrerga adicional a seu sistema circulatório. Já está bem documentado que a aplicação de pressão positiva contínua nesses pacientes reduz a freqüência respiratória, a PaCO 2, a pressão transpulmonar e o trabalho respiratório (1-3, 33). Quando o trabalho respiratório foi mensurado utilizando-se medidas da pressão esofágica, pôde-se observar redução nos componentes resistivos e elásticos do sistema respiratório (2). No edema pulmonar cardiogênico, a oxigenação encontra-se afetada pelo aumento de shunt pulmonar. A utilização de pressão positiva contínua melhora a oxigenação desses pacientes reduzindo o shunt (1). Esse efeito é explicado pela capacidade da pressão positiva contínua de recrutar unidades alveolares colapsadas (34). A combinação dos efeitos sobre a mecânica respiratória, a oxigenação e o sistema circulatório resulta em melhora no balanço entre a oferta e o consumo de oxigênio nos pacientes com insuficiência cardíaca congestiva. A soma desses efeitos pode ser demonstrada na redução da necessidade de ventilação mecânica nos pacientes que se submeteram ao tratamento com pressão positiva contínua (3). Teoricamente, o uso de outras modalidades de ventilação não-invasiva, que utilizem ventilação assistida (como, por exemplo, pressão de suporte associada a pressão positiva contínua), no cardiopata agudo traria redução ainda maior do trabalho respiratório, podendo ter efeitos adicionais no tratamento da insuficiência respiratória aguda de origem cardiogênica. O único trabalho que explora o suporte ventilatório não-invasivo através de ventilação em dois níveis de pressão (BIPAP) em pacientes com edema agudo dos pulmões demonstra melhora mais rápida dos parâmetros ventilatórios na população que utilizou BIPAP, quando comparada a outra população que utilizou a pressão positiva contínua. O tempo de permanência hospitalar, a mortalidade e a necessidade de ventilação mecânica não foram diferentes entre esses dois grupos, porém a incidência de infarto agudo do miocárdio na população que utilizou BIPAP foi de 71%, contra 31% do grupo que utilizou pressão positiva contínua (35). Essa incidência elevada de infarto agudo do miocárdio (mais elevada inclusive que o controle histórico) ressalta a necessidade de novos estudos para a elucidação da influência de outros modos de ventilação assistida sobre a hemodinâmica e sobre as taxas de infarto. EFEITOS CRÔNICOS DA PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA O uso crônico noturno de pressão positiva contínua tem papel importante em pacientes com concomitância de insuficiência cardíaca congestiva e distúrbios respiratórios do sono, os quais incluem apnéia obstrutiva do sono e respiração de Cheyne- Stokes com apnéias centrais. A apnéia obstrutiva do sono é caracterizada por perda do tono da musculatura inspiratória das vias aéreas superiores durante o sono, que é superimposta a uma faringe estreita e altamente complacente. Como resultado, a faringe colaba durante o sono, levando a apnéias obstrutivas. A respiração de Cheyne-Stokes é uma forma de respiração periódica, caracterizada por apnéias centrais, que se alternam com períodos regulares de ventilação, ocorrendo de Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo Vol 8 N o 3 Mai/Jun

5 forma crescente-decrescente. Portanto, a maior diferença entre apnéia obstrutiva do sono e respiração de Cheyne-Stokes é a caracterização da natureza das apnéias. Enquanto durante a apnéia obstrutiva do sono o paciente, na tentativa de respirar contra uma via aérea superior fechada, gera pressão negativa intratorácica, durante a respiração de Cheyne- Stokes não existe geração de esforço respiratório, o que permite classificar as apnéias como centrais. A prevalência de apnéia obstrutiva do sono em populações de indivíduos normais, entre os 30 e os 60 anos de idade, é relativamente alta (aproximadamente 9% em homens e 4% em mulheres) (36). Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, além de alta incidência de apnéia obstrutiva do sono, grande número apresenta respiração de Cheyne- Stokes (em torno de 30% de pacientes com insuficiência cardíaca congestiva grave). Quando somados, os distúrbios respiratórios do sono em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva são extremamente comuns, chegando a 45% (37). Apesar desses números extremamente altos, o diagnóstico de distúrbios respiratórios do sono em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva é baixo. O principal fator está provavelmente relacionado ao pequeno reconhecimento da importância dos distúrbios respiratórios do sono pela comunidade médica. Adicionalmente, em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, sintomas como dificuldades para manter o sono, dispnéia noturna, sonolência e fadiga diurna superpõem-se aos sintomas relacionados à insuficiência cardíaca, tornando o diagnóstico desses distúrbios ainda mais difícil. Durante o sono, em condições normais, existe redução do metabolismo basal, da atividade nervosa simpática, da freqüência cardíaca, do débito cardíaco e da pressão arterial sistêmica. A resultante de todas essas alterações fisiológicas é uma redução do trabalho imposto ao miocárdio. Em contraste, nos pacientes com apnéia obstrutiva do sono, os múltiplos episódios de apnéias obstrutivas desencadeiam uma complexa cadeia de eventos fisiopatológicos que incluem geração de pressão intratorácica negativa com aumento da pós-carga imposta ao ventrículo esquerdo, hipoxia, retenção de CO 2, freqüentes despertares, ativação do sistema nervoso simpático (desencadeada por todos os mecanismos citados) e aumento cíclico da pressão arterial sistêmica. Todos os elementos descritos são potencialmente deletérios para o sistema cardiovascular, em especial nos pacientes que já apresentam disfunção cardíaca. O tratamento da apnéia obstrutiva do sono em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva é similar ao tratamento quando na ausência de insuficiência cardíaca congestiva. O objetivo principal é a manutenção da patência das vias aéreas superiores e a prevenção da apnéia e suas conseqüências. Algumas medidas gerais, como perder peso e evitar o uso de álcool e de medicamentos sedativos, podem ajudar a evitar o fechamento das vias aéreas durante a noite. O tratamento específico de eleição na maioria dos casos de apnéia obstrutiva do sono é o uso de pressão positiva contínua. A pressão positiva contínua elimina as apnéias obstrutivas ao atuar como uma tala pneumática que previne o colapso das vias aéreas superiores. Malone e colaboradores (31) demonstraram melhora significativa da fração de ejeção durante o dia em associação com melhora da classe funcional após o tratamento por um mês em pacientes com cardiomiopatia dilatada e apnéia obstrutiva do sono concomitante. Adicionalmente, a retirada por apenas uma semana da pressão positiva contínua foi suficiente para determinar o retorno da fração de ejeção para valores pré-tratamento (31). A respiração de Cheyne Stokes pode existir como conseqüência de disfunção cardíaca grave ou de doenças neurológicas. O elemento fisiopatológico principal envolvido na gênese da respiração de Cheyne-Stokes em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva é a congestão pulmonar, que, por meio da estimulação vagal, determina hiperventilação e hipocapnia, que, por sua vez, desencadeia apnéias centrais. A respiração de Cheyne-Stokes não é somente um marcador de mau prognóstico em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, como também existem evidências de que uma vez estabelecida a respiração de Cheyne Stokes, esta participa de um ciclo vicioso que contribui para rápida deterioração cardiovascular. Os elementos fisiopatológicos que podem estar envolvidos na deterioração cardíaca em pacientes com respiração de Cheyne-Stokes incluem despertares freqüentes, hipoxia recorrente, oscilações da pressão arterial, e freqüência cardíaca e ativação do sistema nervoso simpático. Ao contrário da apnéia obstrutiva do sono, onde o tratamento com pressão positiva contínua elimina as apnéias quase que imediatamente, o tratamento de respiração de Cheyne-Stokes com pressão positiva contínua é mais lento e envolve mecanismos que não são completamente conhecidos. Entre eles incluem-se diminuição da pré e da pós-carga do ventrículo esquerdo, diminuição do 424 Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo Vol 8 N o 3 Mai/Jun 1998

6 trabalho respiratório e melhora da função cardíaca com diminuição da congestão pulmonar e sua conseqüente hiperventilação. A pressão positiva contínua também funciona como uma resistência expiratória que pode elevar o CO 2 e estabilizar o sistema respiratório. Vários trabalhos demonstraram que a aplicação de pressão positiva contínua noturna em pacientes clinicamente estáveis sob terapia máxima para a insuficiência cardíaca congestiva, por períodos de um a três meses, levou à melhora de grande número de parâmetros. Entre eles incluemse: melhora da força da musculatura respiratória, redução da atividade nervosa simpática, redução de regurgitação mitral com concomitante redução dos níveis de fator natriurético atrial e aumento da fração de ejeção (38-40). Portanto, o reconhecimento e o tratamento adequado de distúrbios respiratórios do sono associados a insuficiência cardíaca congestiva por meio de pressão positiva contínua envolvem não só a melhora da qualidade do sono e sintomas de sonolência diurna, mas principalmente deve ser entendido como um tratamento não-farmacológico, que tem o potencial de melhorar a função cardíaca nos pacientes clinicamente estáveis, porém com insuficiência cardíaca grave. CONCLUSÃO A utilização da pressão positiva contínua em cardiopatas já faz parte do arsenal terapêutico nãofarmacológico. O benefício da pressão positiva contínua no edema agudo dos pulmões sobre as condições respiratórias e hemodinâmicas é indiscutível. Está definido que a pressão positiva contínua melhora a oxigenação e diminui o trabalho respiratório e o esforço ventilatório, reduzindo a necessidade de intubação e de ventilação mecânica. A pressão positiva contínua reduz a pressão transmural do ventrículo esquerdo, sugerindo melhora do desempenho cardíaco. Os efeitos da utilização da pressão positiva contínua noturna em cardiopatas crônicos parecem promissores no tratamento do cardiopata estável, principalmente se este apresentar distúrbio do sono concomitante. Ainda faltam estudos que correlacionem esses efeitos benéficos (agudos e crônicos) com a influência sobre a mortalidade dos pacientes com insuficiência cardíaca grave. NONINVASIVE VENTILATION IN THE SEVERE CONGESTIVE HEART FAILURE PATIENT EDUARDO CORRÊA MEYER, GERALDO LORENZI FILHO, GUILHERME DE PAULA PINTO SCHETTINO, ROBERTO RIBEIRO DE CARVALHO Congestive heart failure results in an increase in extravascular lung water, a reduction in lung volume and lung compliance, and an increase in airway resistance, promoting an increase in oxygen consumption and a left ventricle overload. The use of continuous positive airway pressure in the congestive heart failure patient improves oxygenation, work of breathing, and lung mechanical properties. Continuous positive airway pressure improves heart performance by reducing left ventricle transmural pressure and decreasing venous return. The use of continuous positive airway pressure in the acute pulmonary edema reduces the need of mechanical ventilation and the duration of intensive care unit stay. After one month treatment with nocturnal continuous positive airway pressure, stable congestive heart failure patients with coexisting obstructive sleep apnoea syndrome showed a significantly improve in the left ventricle ejection fraction during the day, and an improve in the functional class. Continuous positive airway pressure should not only be considered as the first ventilatory strategy choice in the acute pulmonary edema, but also a non pharmacologic therapy for the stable but severe congestive heart failure patient. Key words: continuous positive airway pressure, noninvasive ventilation, positive-pressure ventilation, acute respiratory failure, pulmonary edema, congestive heart failure. RSCESP (72594)-712 (Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo 1998;3:420-7) Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo Vol 8 N o 3 Mai/Jun

7 REFERÊNCIAS 1. Räsänen J, Heikkilä J, Downs J, et al. Continuous positive airway pressure by face mask in acute cardiogenic pulmonary edema. Am J Cardiol 1985;55: Lenique F, Habis M, Lofaso F, et al. Ventilatory and hemodynamic effects of continuous positive airway pressure in left heart failure. Am J Resp Crit Care Med 1997;155(2): Bersten AD, Holt AW, Vedig AE, et al. Treatment of severe cardiogenic pulmonary edema with continuous positive airway pressure delivered by face mask. N Engl J Med 1991;325: Petty T. Historical perspective of mechanical ventilation. Crit Care Clinics 1990;6: Keenan SP, Kernerman PD, Cook DJ, et al. Effect of noninvasive positive pressure ventilation on mortality in patients admitted with acute respiratory failure: a meta-analysis. Crit Care Med 1997; 25: Elliott M, Moxham J. Noninvasive mechanical ventilation by nasal or face mask. In: Tobin MJ, ed. Principles and Practice of Mechanical Ventilation. New York: McGraw-Hill, 1994;pp Meduri GU. Noninvasive positive-pressure ventilation in patients with acute respiratory failure. Clin Chest Med 1996;17: Chatburn RL. Classification of mechanical ventilators. Respir Care 1992;37: Branson RD, Chatburn RL. Technical description and classification of modes of ventilator operation. Respir Care 1992;37: Baratz DM, Westbrook PR, Shah PK, et al. Effect of nasal continuous positive airway pressure on cardiac output and oxygen delivery in patients with congestive heart failure. Chest 1992;102(5): Motley HL, Werko L, Cournand A, et al. Observations on the clinical use of intermittent positive pressure. J Aviation Med 1947;18: Barach AL, Martin J, Eckman M. Positive-pressure respiration and its application to the treatment of acute pulmonary edema and respiratory obstruction. Proc Am Soc Clin Invest 1937;16: Barach AL, Martin J, Eckman M. Positive-pressure respiration and its application to the treatment of acute pulmonary edema. Ann Intern Med 1938;12: Poulton PE. Left-sided heart failure with pulmonary oedema: its treatment with the pulmonary plus pressure machine. Lancet 1936;2: Stauffer J, Silvestri RC. Complications of endotracheal intubation, tracheostomy and artificial airways. Respir Care 1982;27: Zwilich CW, Pierson DJ, Creagh CE, et al. Complications of assisted ventilation: a prospective study of 354 consecutive episodes. Am J Med 1974;57: Estes RJ, Meduri GU. The patogenesis of ventilator associated pneumonia: I. Mechanisms of bacterial transcolonization and airway inoculation. Intens Care Med 1995;21: Campbell GD, Niederman M. Hospital-acquired pneumonia in adults: diagnosis assessment of severity, initial antimicrobial therapy and preventive strategies. A consensus statement. Am J Respir Crit Care Med 1996;153: Sullivan CE, Berthon-Jones M, Issa FG, et al. Reversal of obstructive sleep apneia by continuous positive airway pressure applied through the nose. Lancet 1981;1: Sutter PM, Kobel N. Treatment of acute pulmonary failure by CPAP via face mask: when can intubation be avoided. Klin Wochenschr 1981;59: Branson RD, Hurst JM, DeHaven CB. Mask setup: state of the art. Respir Care 1985;30: Branson RD. PEEP without endotracheal intubation. Respir Care 1988;33: Bott J, Carroll MP, Conway JH, et al. Randomised controlled trial of nasal ventilation in acute ventilatory failure due to chronic obstructive airways disease. Lancet 1993;341: Meduri GU, Abou-Shala N, Fox RC, et al. Noninvasive face mask mechanical ventilation in patients with acute hypercapnic respiratory failure. Chest 1991;100: Kramer N, Meyer TJ, Meharg J, et al. Randomized, prospective trial of noninvasive positive-pressure ventilation in acute respiratory failure. Am J Respir Crit Care Med 1995;151: Wysocki M, Tric L, Wolff MA, et al. Noninvasive pressure support ventilation in patients with acute respiratory failure. A randomized comparison with conventional therapy. Chest 1995;107: Brochard L, Mancebo J, Wysocki M, et al. Noninvasive ventilation for acute exacerbations of chronic obstructive pulmonary disease. N Engl J Med 1995;333: Bradley TD, Holloway RM, McLaughlin PR, et al. Cardiac output response to continuous positive airway pressure in congestive heart failure. Am Rev Respir Dis 1992;145: Naughton MT, Rahman MA, Hara K, et al. Effect 426 Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo Vol 8 N o 3 Mai/Jun 1998

8 of continuous positive airway pressure on intrathoracic and left ventricular transmural pressures in patients with congestive heart failure. Circulation 1995;91: Buda AJ, Pinsky MR, Ingels NB, et al. Effect of intrathoracic pressure on left ventricular performance. N Engl J Med 1979;301(9): Malone S, Liu PP, Holloway R, et al. Obstructive sleep apnoea in patients with dilated cardiomyopathy: effects of continuous positive airway pressure. Lancet 1991;338: Genovese J, Huberfeld S, Tarasiuk A, et al. Effect of CPAP on cardiac output in pigs with pace-induced congestive heart failure. Am J Respir Crit Care Med 1985;152(6): Räsänen J, Vaisanen I, Heikkilä J, et al. Acute myocardial infarction complicated by left ventricular dysfunction and respiratory failure. Chest 1985;87: Marini JJ, Amato MBP. Lung recruitment during ARDS. In: Vincent JL, Marini JJ, Evans TW, eds. Acute Lung Injury Update in Intensive Care and Emergency Medicine, vol. 30. Berlin/Heidelberg/ New York: Springer-Verlag, 1997;pp Mehta S, Jay GD, Woolard RH, et al. Randomized, prospective trial of bilevel versus continuous positive airway pressure in acute pulmonary edema. Crit Care Med 1997;25: Young TB, Palta M, Dempsey JA, et al. The occurrence of sleep-disordered breathing among middleaged adults. N Engl J Med 1993;328: Javaheri S, Parker TJ, Wexler L, et al. Occult sleepdisordered breathing in stable congestive heart failure. Ann Intern Med 1995;122: Naughton MT, Benard DC, Liu PP, et al. Effects of nasal CPAP on sympathetic activity in patients with heart failure and central sleep apnea. Am J Respir Crit Care Med 1995;152: Naughton MT, Liu PP, Benard DC, et al. Treatment of congestive heart failure and Cheyne-Stokes respiration during sleep by continuous positive airway pressure. Am J Respir Crit Care Med 1995;151: Bradley TD, Floras JS. Pathophysiologic and therapeutic implications of sleep apnea in congestive heart failure. J Card Fail 1997;2(3): Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo Vol 8 N o 3 Mai/Jun

VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA FISIOTERAPIA. 1- OBJETIVO Padronizar a utilização da Ventilação Mecânica Não Invasiva (VMNI) pela fisioterapia.

VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA FISIOTERAPIA. 1- OBJETIVO Padronizar a utilização da Ventilação Mecânica Não Invasiva (VMNI) pela fisioterapia. POT Nº: 06 VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA FISIOTERAPIA Edição: 05/05/2009 Versão: 02 Data Versão: 28/05/2009 Página: 05 1- OBJETIVO Padronizar a utilização da Ventilação Mecânica Não Invasiva (VMNI)

Leia mais

VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA I. Lígia Maria Coscrato Junqueira Silva Fisioterapeuta HBP/SP

VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA I. Lígia Maria Coscrato Junqueira Silva Fisioterapeuta HBP/SP VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA I Lígia Maria Coscrato Junqueira Silva Fisioterapeuta HBP/SP INTERFACES * Máscaras Nasais * Plugs Nasais * Máscaras Faciais * Capacete * Peça Bucal VENTILADORES E MODOS USADOS NA

Leia mais

ASPECTOS GERAIS DA VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA. General Concepts of Noninvasive Ventilation RESUMO ABSTRACT. revisão de Literatura

ASPECTOS GERAIS DA VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA. General Concepts of Noninvasive Ventilation RESUMO ABSTRACT. revisão de Literatura revisão de Literatura ASPECTOS GERAIS DA VENTILAÇÃO NÃO-INVASIVA General Concepts of Noninvasive Ventilation Halina Cidrini Ferreira, Flávia Brandão dos Santos 2 1. 2º Ten OTT; Fisioterapeuta do Serviço

Leia mais

Tema: CPAP NA SÍNDROME DA APNÉIA E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVAS DO SONO

Tema: CPAP NA SÍNDROME DA APNÉIA E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVAS DO SONO Data: 01/11/2012 Nota Técnica 12 /2012 Solicitante: Dra. Elisandra Alice dos Santos Juíza de Ibiraci-MG Medicamento Material Procedimento Cobertura x Tema: CPAP NA SÍNDROME DA APNÉIA E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVAS

Leia mais

Ventilação não invasiva na IRA pósextubação?

Ventilação não invasiva na IRA pósextubação? III Curso Nacional de Ventilação Mecânica SBPT, São Paulo, 2008 Ventilação não invasiva na IRA pósextubação? Marcelo Alcantara Holanda Prof Adjunto, Medicina Intensiva/Pneumologia, Universidade Federal

Leia mais

Ventilação Mecânica. Prof. Ms. Erikson Custódio Alcântara eriksonalcantara@hotmail.com

Ventilação Mecânica. Prof. Ms. Erikson Custódio Alcântara eriksonalcantara@hotmail.com Ventilação Mecânica Prof. Ms. Erikson Custódio Alcântara eriksonalcantara@hotmail.com A ventilação mecânica é uma atividade multi e interdisciplinar em que o denominador comum é o paciente e não o ventilador

Leia mais

Interação coração-pulmão em pacientes críticos: aplicação da ventilação mecânica como terapêutica não farmacológica na disfunção ventricular

Interação coração-pulmão em pacientes críticos: aplicação da ventilação mecânica como terapêutica não farmacológica na disfunção ventricular ARTIGO ESPECIAL Ventilação mecânica em pacientes críticos Interação coração-pulmão em pacientes críticos: aplicação da ventilação mecânica como terapêutica não farmacológica na disfunção ventricular Luis

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio Abordagem da reestenosee oclusões crônicas coronárias Renato Sanchez Antonio Estudos iniciais de seguimento clínico de pacientes com angina estável demonstraram que o percentual de mortalidade aumentou

Leia mais

CPAP Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas

CPAP Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas 1 CPAP Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas Olívia Brito Cardozo Turma Glória I CAPS Curso de Especialização em Fisioterapia Respiratória com Ênfase em Traumato-Cirúrgico São Paulo 2004 2 Sumário

Leia mais

Indicações e Particularidades da VNI nos Doentes com BQ. Cidália Rodrigues Serviço de Pneumologia - Hospital Geral CHUC

Indicações e Particularidades da VNI nos Doentes com BQ. Cidália Rodrigues Serviço de Pneumologia - Hospital Geral CHUC Indicações e Particularidades da VNI nos Doentes com BQ Cidália Rodrigues Serviço de Pneumologia - Hospital Geral CHUC Indicações e Particularidades da VNI nos Doentes com BQ Desafios Prática clínica:

Leia mais

Conceitos Básicos em VM invasiva

Conceitos Básicos em VM invasiva Conceitos Básicos em VM invasiva Marcelo Alcantara Holanda Prof Adjunto de Medicina Clínica, UFC Hospital Universitário Walter Cantídio - HUWC UTI respiratória do Hospital de Messejana, Fortaleza, CE Ventilação

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Insuficiência Cardíaca Conceito É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la

Leia mais

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS

FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS ENADE-2007- PADRÃO DE RESPOSTA FISIOTERAPIA QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO 37 a) O início da resposta inflamatória é determinado por uma vasoconstrição originada de um reflexo nervoso que lentamente vai

Leia mais

4 Confiabilidade Metrológica do Ventilador Pulmonar

4 Confiabilidade Metrológica do Ventilador Pulmonar 4 Confiabilidade Metrológica do Ventilador Pulmonar A metrologia avançou muito na área industrial e científica, mas, apesar de sua óbvia importância, sua aplicação ainda é incipiente na área da saúde.

Leia mais

Curso de Fisioterapia. Naira de Lima Arbués Ribeiro UTILIZAÇÃO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO EDEMA AGUDO DE PULMÃO CARDIOGÊNICO

Curso de Fisioterapia. Naira de Lima Arbués Ribeiro UTILIZAÇÃO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO EDEMA AGUDO DE PULMÃO CARDIOGÊNICO 0 Curso de Fisioterapia Naira de Lima Arbués Ribeiro UTILIZAÇÃO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO EDEMA AGUDO DE PULMÃO CARDIOGÊNICO Rio de Janeiro 2008 1 NAIRA DE LIMA ARBUÉS RIBEIRO UTILIZAÇÃO DA VENTILAÇÃO

Leia mais

Relação das Principais Formula e Tabelas para Avaliação do Paciente Internado em UTI

Relação das Principais Formula e Tabelas para Avaliação do Paciente Internado em UTI Regional - Goiás Relação das Principais Formula e Tabelas para Avaliação do Paciente Internado em UTI 1. Tabela da Escala de Glasgow Aplicação: avaliação do grau de consciência. Atividade Pontuação Resposta

Leia mais

Efeitos Hemodinâmicos da Ventilação não Invasiva em Pacientes com Hipertensão Pulmonar Venocapilar

Efeitos Hemodinâmicos da Ventilação não Invasiva em Pacientes com Hipertensão Pulmonar Venocapilar Efeitos Hemodinâmicos da Ventilação não Invasiva em Pacientes com Hipertensão Pulmonar Venocapilar Hemodynamic Effects of Noninvasive Ventilation in Patients with Venocapillary Pulmonary Hypertension André

Leia mais

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc.. AULA 13: EAP (EDEMA AGUDO DE PULMÃO) 1- INTRODUÇÃO O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente. 2- CONCEITO

Leia mais

GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA. Indicações 11/09/2015. Gasometria Arterial

GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA. Indicações 11/09/2015. Gasometria Arterial GASOMETRIA ARTERIAL Processo pelo qual é feita a medição das pressões parciais dos gases sangüíneos, a partir do qual é possível o cálculo do PH sangüíneo, o que reflete o equilíbrio Ácido-Básico 2 GASOMETRIA

Leia mais

Aspectos Recentes da Ventilação Mecânica: como iniciar a ventilação mecânica

Aspectos Recentes da Ventilação Mecânica: como iniciar a ventilação mecânica CAPÍTULO 102 Aspectos Recentes da Ventilação Mecânica: como iniciar a ventilação mecânica Alexandre Goulart Pustilnik* Introdução O início da ventilação mecânica deve ser orientado para a causa da insuficiência

Leia mais

cateter de Swan-Ganz

cateter de Swan-Ganz cateter de Swan-Ganz Dr. William Ganz Dr. Jeremy Swan A introdução, por Swan e Ganz, de um cateter que permitia o registro de parâmetros hemodinâmicos na artéria pulmonar a partir de 1970 revolucionou

Leia mais

movimento & saúde REVISTAINSPIRAR

movimento & saúde REVISTAINSPIRAR EFEITOS DA PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS Effects of the continuous positive airway pressure in the healthy persons João Carlos Moreno de Azevedo 1, Alessandra Almeida

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM CÃES

FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM CÃES FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA EM CÃES BAZAN, Christovam Tabox MONTEIRO, Maria Eduarda Discentes da Faculdade de Medicina Veterinária De Garça - FAMED BISSOLI, Ednilse Galego Docente da Faculdade

Leia mais

Insuficiência respiratória aguda. Prof. Claudia Witzel

Insuficiência respiratória aguda. Prof. Claudia Witzel Insuficiência respiratória aguda O que é!!!!! IR aguda Incapacidade do sistema respiratório de desempenhar suas duas principais funções: - Captação de oxigênio para o sangue arterial - Remoção de gás carbônico

Leia mais

Disciplina de Pneumologia, Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina, São Paulo, SP.

Disciplina de Pneumologia, Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina, São Paulo, SP. Artigo Original Uso do suporte ventilatório com pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP) por meio de máscara nasofacial no tratamento da insuficiência respiratória aguda M.A. SCARPINELLA-BUENO,

Leia mais

Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES

Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES Resumo da Tese CARACTERIZAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS DE CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOÉTICAS, MESENQUIMAIS E ENDOTELIAIS EM PACIENTES COM CARDIOPATIA ISQUÊMICA OU VALVULAR. Autora: Carine Ghem Orientadora: Dra. Melissa

Leia mais

III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica

III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica Ventilação mecânica não invasiva com pressão positiva Coordenador: Guilherme P. P. Schettino Relator: Marco Antonio Soares Reis Participação: Filomena Galas,

Leia mais

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO Protocolo: Nº 46 Elaborado por: Wilhma Castro Ubiratam Lopes Manoel Emiliano Última revisão: 03//2011 Revisores: Manoel Emiliano Ubiratam Lopes Wilhma Alves Samantha Vieira Eduardo Gonçalves PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA

Leia mais

Considerações Gerais

Considerações Gerais Oxigenoterapia e sua relação com os atendimentos de fisioterapeutas cardiorrespiratórios Prof. Ms. Erikson Custódio Alcântara eriksonalcantara@hotmail.com Considerações Gerais O oxigênio é um velho conhecido

Leia mais

Ventilação Não-Invasiva: implicações para a prática de enfermagem

Ventilação Não-Invasiva: implicações para a prática de enfermagem Ventilação Não-Invasiva: implicações para a prática de enfermagem Alfredo Lopes Barbosa Aluno do Curso de Graduação em Enfermagem. Isaac Rosa Marques Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientador.

Leia mais

04/06/2012. Rancho Los Amigos - Dowey / Califórnia. Assistência Ventilatória no Domicílio. Epidemia de Poliomielite 1953 Rancho Los Amigos

04/06/2012. Rancho Los Amigos - Dowey / Califórnia. Assistência Ventilatória no Domicílio. Epidemia de Poliomielite 1953 Rancho Los Amigos Assistência Ventilatória no Domicílio Marco Antônio Soares Reis Hospital Madre Teresa - Belo Horizonte Hospital Universitário São José Rancho Los Amigos - Dowey / Califórnia Epidemia de Poliomielite 1953

Leia mais

mudanças em qualquer uma dos ajustes nas janelas do paciente ou do ventilador sejam implementadas.

mudanças em qualquer uma dos ajustes nas janelas do paciente ou do ventilador sejam implementadas. 1- DESCRIÇÃO O xlung é um simulador virtual da interação paciente-ventilador pulmonar que incorpora os principais recursos do suporte ventilatório a diferentes configurações de aspectos demográficos, de

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

Data: 10/12/2012 Nota Técnica 47/2012 Medicamento Material Solicitante: Procedimento Juíza Juliana Mendes Pedrosa Cobertura

Data: 10/12/2012 Nota Técnica 47/2012 Medicamento Material Solicitante: Procedimento Juíza Juliana Mendes Pedrosa Cobertura Data: 10/12/2012 Nota Técnica 47/2012 Medicamento Material x Solicitante: Procedimento Juíza Juliana Mendes Pedrosa Cobertura Número do processo: Vara Cível de Itambacuri Tema: BIPAP para o tratamento

Leia mais

Necessidades humanas básicas: oxigenação. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo

Necessidades humanas básicas: oxigenação. Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo Necessidades humanas básicas: oxigenação Profª Ms. Ana Carolina L. Ottoni Gothardo Revisão Revisão O Fatores que afetam a oxigenação Fisiológicos; Desenvolvimento; Estilo de vida; Ambiental. Fisiológicos

Leia mais

Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia

Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia L E I T u R A C R í T I C A D E A R T I G O S C I E N T í F I CO S 105 Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia 7.1 Introdução Relembrando o que foi dito no capítulo 1 os estudos randomizados,

Leia mais

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006 CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO OBJETIVOS CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS DISTÚRBIOS DO SONO AASM 2006 CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DISTÚRBIOS RESPIRATÓRIOS DO SONO CARLOS A A VIEGAS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA OBJETIVOS Classificação dos distúrbios do sono Classificação dos distúrbios respiratórios do sono Definições: ronco, ravas (rera),

Leia mais

Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso

Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso Indicações e Cuidados Transfusionais com o Paciente Idoso Dra. Maria Odila Jacob de Assis Moura Centro de Hematologia de São Paulo Setembro/2006 Guidelines 1980 National Institutes of Health 1984 American

Leia mais

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

USO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TRATAMENTO DE PORTADORES DE DOENÇA OBSTRUTIVA CRÔNICA DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO

USO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TRATAMENTO DE PORTADORES DE DOENÇA OBSTRUTIVA CRÔNICA DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO USO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA NO TRATAMENTO DE PORTADORES DE DOENÇA OBSTRUTIVA CRÔNICA DURANTE O EXERCÍCIO FÍSICO Autoria: Inácia Regina Barbosa Leal (FCM-CG) Rosa Suênia da Camara Melo (Orientadora)

Leia mais

LUCIANA CRISTINA DE OLIVEIRA MATAROLLI SÍNDROME DA APNEIA E HIPOAPNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E O TRATAMENTO ATRAVÉS DE APARELHOS INTRA-BUCAIS JI-PARANÁ

LUCIANA CRISTINA DE OLIVEIRA MATAROLLI SÍNDROME DA APNEIA E HIPOAPNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E O TRATAMENTO ATRAVÉS DE APARELHOS INTRA-BUCAIS JI-PARANÁ LUCIANA CRISTINA DE OLIVEIRA MATAROLLI SÍNDROME DA APNEIA E HIPOAPNEIA OBSTRUTIVA DO SONO E O TRATAMENTO ATRAVÉS DE APARELHOS INTRA-BUCAIS JI-PARANÁ 2015 LUCIANA CRISTINA DE OLIVEIRA MATAROLLI SÍNDROME

Leia mais

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO

CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Programa de Educação Tutorial PET Medicina CONDUTAS: EDEMA AGUDO DE PULMÃO Paulo Marcelo Pontes Gomes de Matos OBJETIVOS Conhecer o que é Edema Agudo

Leia mais

Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia. Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira

Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia. Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira Monitorização/ Dispositivos de Oferta/Benefícios e Malefícios Oxigenoterapia Mariana C. Buranello Fisioterapeuta Nayara C. Gomes - Enfermeira Monitorização Oximetria de pulso É a medida da saturação da

Leia mais

Insuficiência Respiratória. Vias aéreas difíceis

Insuficiência Respiratória. Vias aéreas difíceis Insuficiência Respiratória Síndrome da Angústia Respiratória Aguda Vias aéreas difíceis Mailton Oliveira 2015.2 INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA Incapacidade do sistema respiratório de atender as demandas

Leia mais

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:

Leia mais

COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC. Lara Pessanha e Vanessa Saavedra

COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC. Lara Pessanha e Vanessa Saavedra COMO EXPLORAR OS BENEFÍCIOS DOS INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO DE UM CSC Lara Pessanha e Vanessa Saavedra A utilização de indicadores de desempenho é uma prática benéfica para todo e qualquer tipo

Leia mais

Jose Roberto Fioretto

Jose Roberto Fioretto Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 1988 Para começar... Ventilação mecânica é ventilação

Leia mais

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE

CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE CORRELAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA RENAL E ANEMIA EM PACIENTES NORMOGLICEMICOS E HIPERGLICEMICOS EM UM LABORATÓRIO DA CIDADE DE JUAZEIRO DO NORTE, CE Janaína Esmeraldo Rocha, Faculdade Leão Sampaio, janainaesmeraldo@gmail.com

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

3M Proteção Respiratória

3M Proteção Respiratória 3M Proteção Respiratória Mais segurança. Mais conforto. Mais produtividade. 3Inovação 3M Respiradores de Pressão Positiva Tecnologia traduzida em proteção e conforto que você só conhece depois de experimentar

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

CURSO DE HABILIDADES PRÁTICAS EM MEDICINA INTENSIVA 8 e 9 de agosto de 2014 03 e 04 de outubro de 2014

CURSO DE HABILIDADES PRÁTICAS EM MEDICINA INTENSIVA 8 e 9 de agosto de 2014 03 e 04 de outubro de 2014 CURSO DE HABILIDADES PRÁTICAS EM MEDICINA INTENSIVA 8 e 9 de agosto de 2014 03 e 04 de outubro de 2014 Coordenação Dr. Luciano Cesar Pontes Azevedo Doutor em medicina pela Universidade de São Paulo - USP

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA

ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCACIONAL DE ITAPEVA FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS E AGRÁRIAS DE ITAPEVA SIMPÓSIO APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO EM CRIANÇAS Itapeva São Paulo Brasil ASSOCIAÇÃO CULTURAL EDUCACIONAL DE

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

PROTOCOLO DE TERAPIA COM PRESSÃO POSITIVA por máscara FISIOTERAPIA CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO

PROTOCOLO DE TERAPIA COM PRESSÃO POSITIVA por máscara FISIOTERAPIA CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO 1- CONSIDERAÇÕES GERAIS A utilização da pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) ou em dois níveis (BiPAP ) tem sido indicada para o tratamento de alguns quadros clínicos, como por exemplo, o edema

Leia mais

MÉTODO ADAPTATIVO. Nos métodos adaptativos, no entanto, juntamente com o exercício, associa-se um outro fator: a diminuição de oxigênio.

MÉTODO ADAPTATIVO. Nos métodos adaptativos, no entanto, juntamente com o exercício, associa-se um outro fator: a diminuição de oxigênio. MÉTODO ADAPTATIVO Em todos os métodos anteriores buscava-se a adaptação do organismo (supercompensação) através de uma estimulação por meio do stress físico. Nos métodos adaptativos, no entanto, juntamente

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Segurança Elétrica em. Prof. Ernesto F. F. Ramírez

Segurança Elétrica em. Prof. Ernesto F. F. Ramírez Segurança Elétrica em Ambiente Hospitalar Prof. Ernesto F. F. Ramírez Choque Elétrico Intensidade da corrente circulação de corrente elétrica através do organismo humano Percurso da corrente Duração do

Leia mais

Programa de CPAP/BIPAP

Programa de CPAP/BIPAP 1 SUBSECRETARIA PARA ASSUNTO DE GESTÃO HOSPITALAR Núcleo Regional de Especialidades de Vitória CRE Metropolitano Programa de CPAP/BIPAP Protocolo CPAP/BIPAP AUTORA: Roberta Barcellos Couto Médica Pneumologista

Leia mais

Pós-trombólise. O que fazer? Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa São Paulo Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Fibrinolíticos menor tempo isquemia mioc aguda menor

Leia mais

Qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca crónica grave

Qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca crónica grave Qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca crónica grave Elisabete Nave Leal (1), José Pais Ribeiro (2), Mário Martins Oliveira (3), Sofia Santos (3), Rui Ferreira (3) (1)

Leia mais

EFETIVIDADE DE UM PROTOCOLO ASSISTENCIAL DE VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO-INVASIVA EM UM CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO

EFETIVIDADE DE UM PROTOCOLO ASSISTENCIAL DE VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO-INVASIVA EM UM CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE: CARDIOLOGIA E CIÊNCIAS CARDIOVASCULARES EFETIVIDADE DE UM PROTOCOLO ASSISTENCIAL DE VENTILAÇÃO

Leia mais

Ventilação Mecânica Não-Invasiva com Pressão Positiva

Ventilação Mecânica Não-Invasiva com Pressão Positiva RBTI 2007:19:2:246-257 III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica Ventilação Mecânica Não-Invasiva com Pressão Positiva Noninvasive Mechanical Ventilation with Positive Pressure Guilherme P. P. Schettino

Leia mais

TRABALHOS CIENTÍFICOS 23 DE NOVEMBRO DE 2013 09H30 ÀS 10H30 TV 01

TRABALHOS CIENTÍFICOS 23 DE NOVEMBRO DE 2013 09H30 ÀS 10H30 TV 01 TRABALHOS CIENTÍFICOS 23 DE NOVEMBRO DE 2013 09H30 ÀS 10H30 TV 01 5304 ALTERAÇÕES OFTALMOLÓGICAS EM PORTADORES DE SAOS 5305 PERFIL DOS PACIENTES ENCAMINHADOS AO INSTITUTO DO SONO DE CUIABÁ/MT PARA REALIZAÇÃO

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

Terapia com pressão positiva na via aérea (PAP): indicações, O Problema Complacência da Via Aérea. tipos de equipamentos e seguimento

Terapia com pressão positiva na via aérea (PAP): indicações, O Problema Complacência da Via Aérea. tipos de equipamentos e seguimento Terapia com pressão positiva na via aérea (PAP): indicações, tipos de equipamentos e seguimento Simone Chaves Fagondes Hospital de Clínicas de Porto Alegre LabSono- Clínica Lavinsky O Problema Complacência

Leia mais

Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins

Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins Hipertensão Arterial Pulmonar Protocolos Por que e para que? Ricardo Fonseca Martins HAP Definição Condição patológica caracterizada pela elevação da pressão arterial pulmonar média acima de 25mmHg com

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Pneumologia do HG. Centro Medicina Sono

Pneumologia do HG. Centro Medicina Sono 1990 Pneumologia do HG 1995 Centro Medicina Sono 2008 2014 2012 Competência e Creditação Integração no CHUC Conjunto de conhecimentos e de tecnologias que assumem que o sono é um estado biológico específico

Leia mais

Ventilação não Invasiva na Insuficiência Cardíaca

Ventilação não Invasiva na Insuficiência Cardíaca Ventilação não Invasiva na Insuficiência Cardíaca Noninvasive Ventilation on Heart Failure 387 Artigo de Atualização 1 Mônica Quintão, 1,2 Aline Furtado Bastos, 2 Luana Mello da Silva, 2 Sabrina Bernardez,

Leia mais

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração.

Circulação sanguínea Intrapulmonar. V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. DOENÇAS PULMONARES Árvore Brônquica Circulação sanguínea Intrapulmonar V. Pulmonar leva sangue oxigenado do pulmão para o coração. A. Pulmonar traz sangue venoso do coração para o pulmão. Trocas Histologia

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

USO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA E SEUS EFEITOS POSITIVOS E ADVERSOS NO TRATAMENTO DO EDEMA PULMONAR CARDIOGÊNICO AGUDO

USO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA E SEUS EFEITOS POSITIVOS E ADVERSOS NO TRATAMENTO DO EDEMA PULMONAR CARDIOGÊNICO AGUDO UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ATUALIZA ASSOCIAÇÃO CULTURAL JAMILE GONÇALVES DOS SANTOS USO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA E SEUS EFEITOS POSITIVOS E ADVERSOS NO TRATAMENTO DO EDEMA PULMONAR CARDIOGÊNICO AGUDO

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função respiratória é prioritária em qualquer situação de intercorrência clínica. O paciente

Leia mais

Projeto Qualidade de Vida: Cuide-se, se Informe e Viva Melhor.

Projeto Qualidade de Vida: Cuide-se, se Informe e Viva Melhor. Projeto Qualidade de Vida: Cuide-se, se Informe e Viva Melhor. Apresentação O projeto cuide se, informe se e viva melhor é uma iniciativa da professora Adriana Pereira Santos Silva, juntamente com os alunos

Leia mais

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi

Criminalidade. Luciano Nakabashi Juliano Condi A Associação Comercial de (ACIRP) em parceria com a FUNDACE realiza uma pesquisa de qualidade de vida na cidade de desde 2009. Essa é uma pesquisa muito importante para se que se tenha uma base confiável

Leia mais

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista Hospital São Paulo Hospital do Rim e Hipertensão UNIFESP - EPM Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Eduardo Rodrigues

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 28 de Fevereiro

Leia mais

Bibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J.

Bibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J. 1 3 Março INFLAMAÇÃO Conhecer os diferentes mecanismos fisiopatológicos que intervêm na resposta inflamatória Identificar os principais mediadores celulares e moleculares da inflamação Identificar os efeitos

Leia mais

Função pulmonar na diabetes mellitus

Função pulmonar na diabetes mellitus Função pulmonar na diabetes mellitus José R. Jardim Pneumologia Universidade Federal de São Paulo Elasticidade pulmonar anormal em DM Juvenil - 1976 11 diabéticos (24 anos) de início juvenil Dependentes

Leia mais

1. INTRODUÇÃO...3 2. TIPOS DE TRANSPORTE...3. 2.1 Transporte intra-hospitalar:...4. 2.2Transporte inter-hospitalar:...6

1. INTRODUÇÃO...3 2. TIPOS DE TRANSPORTE...3. 2.1 Transporte intra-hospitalar:...4. 2.2Transporte inter-hospitalar:...6 1 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...3 2. TIPOS DE TRANSPORTE...3 2.1 Transporte intra-hospitalar:...4 2.2Transporte inter-hospitalar:...6 3. SEGURANÇA E CONTRA-INDICAÇÕES...7 4. CONSIDERAÇÕES...9 5. CRITICIDADE DE

Leia mais

Causas de morte 2013

Causas de morte 2013 Causas de morte 2013 26 de maio de 2015 Causas de morte 2013 Os tumores malignos e as doenças do aparelho circulatório estiveram na origem de mais de metade dos óbitos ocorridos no país em 2013, representando

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). NOTA TÉCNICA 92/2013 Solicitante Dr. Wellington Reis Braz João Monlevade Processo nº 0362.13.4367-6 Data: 13/06/2013 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Seretide, para Doença Pulmonar Obstrutiva

Leia mais

AVALIAÇÃ ÇÃO ECOCARDIOGRAFICA DA FUNÇÃ. José Flávio Sette de Souza jflavioss@uol.com.br

AVALIAÇÃ ÇÃO ECOCARDIOGRAFICA DA FUNÇÃ. José Flávio Sette de Souza jflavioss@uol.com.br AVALIAÇÃ ÇÃO ECOCARDIOGRAFICA DA FUNÇÃ ÇÃO O DIASTÓLICA DO VE José Flávio Sette de Souza jflavioss@uol.com.br Funçã ção o Diastólica Normal... A capacidade de enchimento ventricular esquerdo o suficiente

Leia mais

Autores Catarina Oliveira 1

Autores Catarina Oliveira 1 Oliveira, C. (2013) Non-Invasive Ventilation in Hearth Failure: gains in Health. Journal of Aging & Inovation, 2 (2): 122-133 REVISÃO SISTEMÁTICA / SYSTEMATIC REVIEW ABRIL, 2013 VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA

Leia mais

O EFEITO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA (VNI) NO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O EFEITO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA (VNI) NO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1 O EFEITO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA (VNI) NO PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA THE EFFECTS EFFICACY OF NONINVASIVE VENTILATORY SUPPORT IN PATIENTS WITH HEART FAILURE BIBLIOGRAFIC

Leia mais

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura

Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Diminua seu tempo total de treino e queime mais gordura Neste artigo vou mostrar o principal tipo de exercício para acelerar a queima de gordura sem se matar durante horas na academia. Vou mostrar e explicar

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de tórax

Imagem da Semana: Radiografia de tórax Imagem da Semana: Radiografia de tórax Figura: Radiografia de tórax em PA. Enunciado Paciente masculino, 30 anos, natural e procedente de Belo Horizonte, foi internado no Pronto Atendimento do HC-UFMG

Leia mais

CPAP NASAL NA SÍNDROME DA APNÉIA E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVAS DO SONO

CPAP NASAL NA SÍNDROME DA APNÉIA E HIPOPNÉIA OBSTRUTIVAS DO SONO Data: 15/12/2012 Nota Técnica 250 Número do processo: 112.13.009333-2 Medicamento Solicitante: Juíza de Direito Dra. Renata Abranches Perdigão Material x Réu: Município de Cristais Procedimento Cobertura

Leia mais

Sobre o tromboembolismo venoso (TVE)

Sobre o tromboembolismo venoso (TVE) Novo estudo mostra que a profilaxia estendida com Clexane (enoxaparina sódica injetável) por cinco semanas é mais efetiva que o esquema-padrão de 10 dias para a redução do risco de Tromboembolismo Venoso

Leia mais