Estudo do Mercado de Rótulos e Etiquetas nos EUA. Preparado para: INP (Instituto Nacional do Plástico)

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1 Estudo do Mercado de Rótulos e Etiquetas nos EUA Preparado para: INP (Instituto Nacional do Plástico) 22 de dezembro de 2006

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3 ÍNDICE Índice i 1. Resumo Executivo 3 2. INTRODUÇÃO Informações Demográficas do Mercado dos EUA 6 População & Crescimento Infra-Estrutura 9 Infra-estrutura de Comunicação 9 Infra-estrutura de Transporte Principais Aeroportos de Carga 11 Principais Portos Marítimos 13 Principais Empresas Transportadoras de Carga Aérea 15 Principais Empresas Transportadoras de Carga Marítima Economia dos EUA Tendências Históricas Recentes 16 A inflação tem diminuído desde o início dos anos Os lucros corporativos mantêm crescimento durante 3 anos 18 Aumento de desigualdade na renda Previsão Econômica dos Estados Unidos 19 Crescimento Econômico 20 Inflação Previsão Econômica do Setor Industrial dos EUA A Economia Externa dos EUA 25 Taxa de Câmbio Indicadores de Entrada de Mercado 32 Zonas de Livre Comércio nos EUA 34 Marcas e Patentes Assuntos de Diferenças Culturais RÓTULOS E ETIQUETAS Descrição do produto Comércio e Estatísticas de mercado 40 Estatísticas de Comércio dos Estados Unidos Ambiente Regulador Ambiente de Mercado Concorrência Canal de Distribuição e Práticas de Vendas 53 Índice i

4 3.7. Principais Locais para o Estabelecimento de Negócios Lista de Compradores em Potencial e Representantes de Vendas Estratégia de Penetração de Mercado e Recomendações 56 Filmes sem estiramento 56 Filmes BOPP 57 Rótulos Encolhíveis / Produtos Biodegradáveis & Rótulos Resistentes ao Calor 57 Táticas de Promoção ANEXOS 60 Anexo 1: NCM - US HTS Guia de Conversão 60 Anexo 2: Principais Compradores nos EUA 61 Índice ii

5 1. RESUMO EXECUTIVO Ambiente de Mercado O mercado de rótulos nos EUA (que abrange todos os tipos de materiais, inclusive o papel) foi estimado em US$ 11.5 bilhões em Rótulos sensíveis à pressão ainda dominam o mercado (70%), mas rótulos encolhíveis, em moldes e outros tipos mais inovadores de rótulos estão conquistando maiores fatias do mercado e representam os segmentos de nicho com o maior crescimento. BOPP o tipo de filme mais popular usado para rótulos e o mais preferido entre os maiores fabricantes de produtos empacotados foi estimado em 1.3 bilhões de libras (quase toneladas) em Ambiente Competitivo - O mercado de rótulos é fragmentado por material e por aplicação, e mesmo os principais protagonistas, como Exxon Mobil e DuPont, se diferenciam pela especialização de criar e manter sua fatia do mercado. A AET (Applied Extrusion Technologies) e a Exxon Mobil Chemical são os dois fabricantes principais que dominam o mercado de filme BOPP. A Avery Dennison e a Bemis lideram o mercado para rótulos encolhíveis, que constitui menos de 10% do mercado de rótulos hoje em dia, mas está crescendo rapidamente. Todos os fabricantes de rótulos estrangeiros de tamanho razoável têm instalações produtivas nos EUA a Treofan compete de igual para igual com a Exxon Mobil em filmes de BOPP, enquanto a Valeron e várias outras empresas européias são de propriedade da Illinois Work Tools Group (um conglomerado americano). Devido à natureza customizada da produção de rótulos, os usuários finais frequentemente vêem a proximidade como um fator chave na seleção de fornecedores de rótulos, e existe pouca concorrência vindo de fabricantes no exterior para vender de fora do país, particularmente no caso do BOPP, rótulos no segmento de produtos com alto valor agregado. Dito isto, os asiáticos (em especial os chineses) estão aumentando a sua presença na ponta inferior do mercado. Além dos fabricantes de rótulos, existem os transformadores ou impressores que compram rolos de rótulos dos fabricantes, imprimem de acordo com o pedido e fornecem para usuários finais (fabricantes de bens empacotados). A Prink Pack é um dos impressores principais para quem fabricantes como a Exxon Mobil e a AET vendem seus rolos de rótulos. Canais de Distribuição - Um alto grau de customização de pedidos grandes justifica o papel intermediário de transformadores/impressores de rótulos que servem de maneira estreita os seus clientes fabricantes de produtos para usuários finais (processadores de alimentos, fabricantes de eletrônicos, empresas farmacêuticas, etc.). Fabricantes têm a tendência de se especializarem por materiais dada a economia de escala na produção e a necessidade de focar em inovação de produto como uma estratégia de sobrevivência. Rótulos e Etiquetas nos EUA 3

6 Recomendações para a Entrada no Mercado Os principais transformadores e impressores mantêm um relacionamento muito estreito e bem estabelecido com os maiores usuários finais, portanto, a aliança direta com um deles seria uma estratégia sábia para um novo fornecedor no mercado. A melhor maneira de chamar a atenção deles é através da inovação de produto ou preços competitivos. Transformadores e impressores estão à procura de novos fornecedores que possam lidar com rótulos biodegradáveis e encolhíveis. Boas Práticas de Entrada de Mercado da Indústria de Plásticos Os EUA são considerados um mercado maduro, com crescimento lento, concorrência em consolidação e com encolhimento de margens. A consolidação é ainda mais exacerbada pela consolidação das redes varejistas. Além disto, o alto grau de comunicação necessário entre o fabricante e seu cliente tem mantido a maior parte dos players estrangeiros fora do mercado. Com isto em mente, a InfoAmericas recomenda as seguintes boas práticas para entrada no mercado por exportadores brasileiros: Encontrar uma categoria de nicho onde há menos competição e players estabelecidos Ex. Produtos ambientalmente seguros, design com economia de custo, (Ex. que utilizam menos materiais) e estratégia de marketing criativo ( valor agregado a um produto para se diferenciar). Não existe quase nenhuma barreira regulatória oficial no mercado americano. O mercado é autoregulador. É importante que os exportadores brasileiros obedeçam aos padrões de certificação de produto, caso contrário, não serão levados a sério. Ao tentar penetrar segmentos maduros, é melhor abordar players estabelecidos como um fabricante potencial de private label (marca personalizada), sendo ou para contenção de custos ou para oferecer um produto inovador. Ao tentar penetrar nos mercados consumidores com a marca do fabricante, mantenha em mente que a construção de uma marca e de seu reconhecimento através dos canais tradicionais é extremamente cara. Deveriam ser consideradas abordagens alternativas como s e E- Commerce. Em segmentos maduros, é muito difícil e custoso penetrar o mercado. É recomendável: Vender dentro da cadeia de fornecimento, ou; Competir com um produto inovador (uso de matérias-primas para efeito de redução de custos, etc.). Nos mercados de nicho/segmentos, a abordagem recomendada irá variar por produto, mas em geral: o Com produtos industriais, o esforço de vendas deve estar focado na demonstração do cumprimento com as exigências de certificação, entregas pontuais, boa comunicação e a construção de uma boa reputação. Rótulos e Etiquetas nos EUA 4

7 o Com produtos de consumo, os canais de marketing tradicionais podem ser muito caros e, sendo assim, o uso de técnicas de marketing direto on-line e outras é recomendado como um meio de promoção inicial de melhor custo x benefício. Boas Práticas Gerais para Entrada no Mercado Usar representantes de vendas/distribuidores/parceiros americanos não envie um brasileiro ou outro estrangeiro para vender no mercado americano Selecionar parceiros múltiplos, e fazer uma investigação completa de due-diligence destes. Fazer planejamento financeiro e alocar recursos adequadamente, antes de entrar no mercado. Obter certificações da produção, formar parecerias, e fazer as devidas pesquisas ANTES abordar compradores. Focalizar no serviço de pós-vendas, e desenvolver uma mentalidade de empresa de prestação de serviços. Rótulos e Etiquetas nos EUA 5

8 2. INTRODUÇÃO 2.1. Informações Demográficas do Mercado dos EUA População: (Julho 2006) Estrutura de idade: 0-14 anos: 20,4% (Homens /Mulheres ) anos: 67,2% (Homens /Mulheres ) 65 anos e mais: 12,5% (Homens /Mulheres ) (estimativa 2006) Média de idade: Total: 36,5 anos (Homens: 35,1 anos/mulheres: 37,8 anos) (est. 2006) Porcentagem de crescimento: 0,91% (est. 2006) Taxa de natalidade: 14,14 nascimentos/1.000 população (est. 2006) Taxa de mortalidade: 8,26 mortes/1.000 população (est. 2006) Taxa de migração: 3,18 emigrantes (s) /1.000 população (est. 2006) Expectativa de vida ao nascimento: Taxa total de fertilidade: Grupos étnicos: Religiões: Idiomas: Índice de alfabetização: População total: 77,85 anos (Homens: 75,02 anos/mulheres: 80,82 anos) (est. 2006) 2,09 crianças nascidas/mulher (est. 2006) Brancos 81,7%, negros 12,9%, asiáticos 4,2%, nativos americanos e do Alaska 1%, nativos havaianos e outras ilhas do Pacífico 0,2% (est. 2003) Nota: Não existe uma lista separada para hispânicos, já que o Departamento de Censo dos EUA considera hispânico todos aqueles com descendência latino-americana (Inclui pessoas de origem cubana, mexicana ou porto-riquenha) vivendo nos EUA, que podem ser de qualquer grupo étnico ou raça (brancos, negros, asiáticos, etc.). Protestantes 52%, católicos 24%, mórmons 2%, judeus 1%, muçulmanos 1%, outros 10%, nenhuma 10% (est. 2002). Inglês 82,1%, espanhol 10,7%, outros indo-europeus 3,8%, asiáticos e das ilhas do Pacífico 2,7%, outros 0,7% (censo de 2000). Definição: dos 15 anos em diante, que podem escrever e ler População total: 99% (Homens: 99%/Mulheres: 99%) (est. 2003) Fonte: CIA World Fact Book Rótulos e Etiquetas nos EUA 6

9 População & Crescimento A população dos EUA vem crescendo a uma taxa um pouco acima de 1% por ano durante os últimos 30 anos, mas o crescimento populacional está diminuindo, e a expectativa é de um crescimento de apenas 0,7-0,8% nos próximos anos já que menos residentes nascidos nos EUA estão tendo filhos. O crescimento moderado que existe da população se deve principalmente às taxas mais altas de nascimento dos imigrantes e à nova imigração, especialmente do México, América Central, China e Índia. População dos Estados Unidos ( ) Fonte: Censo EUA2005/2006 Nova York, Los Angeles e Chicago são as 3 cidades americanas com maior população, seguidas de Filadélfia (PA), Dallas (TX), Miami (FL) e Houston (TX). O crescimento populacional, contudo, demonstra um quadro diferente em relação aos locais onde está havendo mais crescimento, que são principalmente Califórnia, Arizona e Texas. Um fluxo grande de jovens imigrantes proveniente do México e América Central está causando este crescimento, conjuntamente com a migração de pessoas do nordeste para o sudoeste do país. Rótulos e Etiquetas nos EUA 7

10 Principais Cidades por Taxa de Crescimento Nome da Cidade Estado Crescimento (Média anual ) 1 Riverside-São Bernardino-Ontario CA 16,5% 2 Phoenix-Mesa-Scottsdale AZ 14,3% 3 Atlanta-Sandy Springs-Marietta GA 10,8% 4 Dallas-Fort Worth-Arlington TX 10,4% 5 Houston-Baytown-Sugar Land TX 9,9% 6 Tampa-St. Petersburg-Clearwater FL 8,0% 7 Washington-Arlington-Alexandria DC/VA/MD 7,2% 8 Miami-Fort Lauderdale-Miami Beach FL 7,1% 9 Minneapolis-St. Paul-Bloomington MN/WI 5,0% 10 Los Angeles-Long Beach-Santa Ana CA 4,5% 11 São Diego-Carlsbad-São Marcos CA 4,2% 12 Seattle-Tacoma-Bellevue WA 4,0% 13 Baltimore-Towson MD 3,4% 14 Chicago-Naperville-Joliet IL 3,2% 15 St. Louis MO/IL 2,4% 16 Nova York-Northern Nova Jersey-Long Island NY/NJ/PA 2,1% 17 Filadélfia-Camden-Wilmington PA-NJ-DE-MD 2,0% 18 Detroit-Warren-Livonia MI 0,9% 19 Boston-Cambridge-Quincy MA 0,7% 20 São Francisco-Oakland-Freemont CA 0,7% Fonte: Censo dos EUA (2006) Rótulos e Etiquetas nos EUA 8

11 2.2. Infra-Estrutura Infra-estrutura de Comunicação Telefones linhas principais em uso: 268 milhões (2003) Telefones celulares: (2005) Provedores de Internet: (2004) Usuários de Internet: (2005) Fonte: CIA World Fact Book Rótulos e Etiquetas nos EUA 9

12 Infra-estrutura de Transporte Área de Dados Transporte Aeroportos: (2006) Total: Aeroportos com Com mais de m: 189 pistas a m: a m: asfaltadas: 914 a m: Com menos de 914 m: 946 (2006) Total: Aeroportos com Com mais de m: 1 pistas nãoasfaltadas: a m: a m: a m: Com menos de 914 m: (2006) Heliportos: 149 (2006) Oleodutos: Produtos de Petróleo km; gás natural km (2003). Ferrovias: Total: km Calibre padrão: 226,605 km m calibre (2004) Estradas: Total: km Asfaltadas: km (incluindo km de vias expressas) Não asfaltadas: km (2004) Hidrovias: km ( km utilizados para comércio) Nota: Saint Lawrence Seaway de km, incluindo o Rio Saint Lawrence de km, Marinha Mercante: compartilhado com o Canadá (2004). Total: 465 navios (1000 GRT ou mais) GRT/ DWT Por tipo: transportador de barca de reboque 7, transportadores a granel 67, carga 91, navio tanque de produtos químicos 20, container 76, passageiro 19, passageiro/carga 58, tanques de petróleo 76, carga refrigerada 3, roll on/roll off 27, tanque especializada 1, transportador de veículos 20. De propriedade estrangeira: 51 (Austrália 2, Canadá 4, Dinamarca 24, Alemanha 2, Grécia 1, Malásia 4, Holanda 4, Noruega 2, Singapura 2, Suécia 5, Taiwan 1). Registradas em outros países: 700 (Antigua e Barbuda 7, Austrália 3, Bahamas 121, Belize 5, Bermuda 27, Camboja 8, Canadá 2, Ilhas Cayman 41, Comoros 2, Chipre 7, Grécia 1, Honduras 1, Hong Kong 21, Irlanda 2, Ilha de Man 3, Itália 15, Coréia do Norte 3, Coréia do Sul 7, Libéria 93, Luxemburgo 3, Malta 3, Ilhas Marshall 143, Holanda 13, Antilhas Holandesas 1, Noruega 13, Panamá 94, Peru 1, Filipinas 8, Portugal 1, Porto Rico 3, Qatar 1, Rússia 1, Saint Vincent e os Grenadinos 21, Serra Leão 1, Singapura 7, Espanha 7, Suécia 1, Trinidad e Tobago 1, Reino Unido 6, Vanuatu 1, Wallis e Futuna 1) (2006). Portos e Terminais: Corpus Christi, Duluth, Hampton Roads, Houston, Long Beach, Los Angeles, Nova Orleans, Nova York, Filadélfia, Tampa, Texas City Nota: 13 portos ao norte de Nova Orleans (Portos no Sul de Louisiana) no Rio Mississipi transportam toneladas de carga anualmente Fonte: CIA World Fact Book Rótulos e Etiquetas nos EUA 10

13 2.3. Principais Aeroportos de Carga Os três principais aeroportos de carga nos EUA, de acordo com o volume transportado são: JFK International, aeroporto de Nova York localizado na costa leste; Los Angeles International, situado na cidade do mesmo nome na costa oeste do país; e O Hare, localizado em Chicago. O aeroporto JFK International que é tradicionalmente a passagem para a Europa atende a quase o dobro do volume em comparação ao aeroporto de Los Angeles, mas o aeroporto de Los Angeles está crescendo devido ao aumento de comércio com a Ásia. O aeroporto de carga de Miami fica somente em sétimo lugar por volume no país, mas é a principal conexão de carga aérea com América Latina e o Caribe. A maior parte do tráfego de entrada a Miami é de produtos frescos e flores vindo da América Latina, enquanto o tráfego de saída é composto de bens manufaturados de maior valor. Principais Aeroportos de Carga (Por Volume Total) (Em bilhões de US$) 2003 John F. Kennedy Internatl, NY Los Angeles Internatl, CA Chicago, IL San Franscisco Internatl, CA New Orleans, LA Dallas-Fort Worth, TX Miami Internatl, FL Anchorage, AK Cleveland, OH Atlanta, GA Newark, NJ San Juan Internatl, PR Logan Boston, MA Philadelphia Internatl, PA Seattle-Tacoma Internatl, WA Houston Intercontinental, TX Washington, DC Nashville, TN Oakland, CA Minneapolis-St. Paul, MN Indianapolis, IN Cincinnati-Lawrenceburg, OH Huntsville, AL Philadelphia, PA Memphis, TN Honolulu Internatl, HI Aguadilla, PR Orlando, FL Detroit Metropolitan, Detroit Phoenix, AZ Fonte: Estatísticas da Agência de Transportes dos EUA Rótulos e Etiquetas nos EUA 11

14 PRINCIPAIS AEROPORTOS DE CARGA (POR VOLUME DE IMPORTAÇÃO) (US$ MILHÕES) 2003 PRINCIPAIS AEROPORTOS DE CARGA (POR VOLUME DE EXPORTAÇÃO) (US$ MILHÕES) 2003 Cidade Estado Valor Cidade Estado Valor 1 John F. Kennedy Internac. NY John F. Kennedy Internac. NY Chicago IL Los Angeles Internac. CA Los Angeles Internac. CA Chicago IL San Franscisco Internac. CA San Franscisco Internac. CA Anchorage AK Miami Internac. FL Nova Orleans LA Nova Orleans LA Dallas-Fort Worth TX Dallas-Fort Worth TX Newark NJ Cleveland OH Atlanta GA Atlanta GA Cleveland OH Logan Boston MA Miami Internac. FL Anchorage AK San Juan Internac. PR San Juan Internac. PR Nashville TN Philadelphia Internac. PA Philadelphia Internac. PA Houston Intercontinental TX Washington DC Seattle-Tacoma Internac. WA Logan Boston MA Oakland CA Seattle-Tacoma Internac. WA Newark NJ Houston Intercontinental TX Indianapolis IN Philadelphia PA Washington DC Honolulu Internac. HI Aguadilla PR Minneapolis-St. Paul MN Minneapolis-St. Paul MN Memphis TN Cincinnati-Lawrenceburg OH Huntsville AL Huntsville AL Cincinnati-Lawrenceburg OH Detroit MI Orlando FL Louisville KY Detroit Metropolitan Detroit Memphis TN Phoenix AZ Denver CO Denver CO Portland Internac. OR Portland Internac. OR Phoenix AZ Detroit MI Detroit Metropolitan MI 363 Fonte: Estatísticas da Agência de Transportes dos EUA Rótulos e Etiquetas nos EUA 12

15 Principais Portos Marítimos Los Angeles e Long Beach lideram o país em comércio marítimo graças ao seu acesso aos mercados asiáticos. Investimentos enormes nestes portos ainda não foram suficientes para comportar o tráfego asiático, resultando em congestionamento dos portos no Oceano Pacífico e o redirecionamento do comércio chinês para portos tão longes como o de Nova York. Os portos de Houston e Nova York lideram a nação em volume porque estes têm a infra-estrutura para receber a importação de óleo e gás (a maior importação dos EUA) vinda da América Latina, África e Oriente Médio. Pouco petróleo chega aos EUA pelos portos no Oceano Pacífico. PRINCIPAIS PORTOS MARÍTIMOS (POR VOLUME TOTAL) (US$ bilhões) 2003 Los Angeles, CA Port New York/New Jersey, NY Long Beach, CA Houston, TX Charleston, SC Norfolk, VA Tacoma, WA Baltimore, MD Oakland, CA Seattle, WA Savannah, GA New Orleans, LA Miami, FL Portland, OR Jacksonville, FL Port Everglades, FL Philadelphia, PA Morgan City, LA Corpus Christie, TX Beaumont, TX Texas City, TX Gramercy, LA Boston, MA Port Arthur, TX Brunswick, GA Port Hueneme, CA Wilmington, DE Lake Charles, LA San Juan, PR Freeport, TX Fonte: Estatísticas da Agência de Transportes dos EUA Rótulos e Etiquetas nos EUA 13

16 PRINCIPAIS PORTOS DE CARGA MARÍTIMA (POR VOLUME DE IMPORTAÇÃO) (US$ MILHÕES) 2003 PRINCIPAIS PORTOS DE CARGA MARÍTIMA (POR VOLUME DE EXPORTAÇÃO) (US$ MILHÕES) 2003 Porto de Carga Marítima Importação Porto de Carga Marítima Exportação Cidade Estado Valor Cidade Estado Valor 1 Los Angeles CA Porto de NY/NJ NY Long Beach CA Houston TX Porto de NY/NJ NY Long Beach CA Houston TX Los Angeles CA Charleston SC Charleston SC Tacoma WA Nova Orleans LA Baltimore MD Norfolk VA Norfolk VA Oakland CA Seattle WA Savannah GA Oakland CA Miami FL Savannah GA Seattle WA Morgan City LA Baltimore MD Miami FL Tacoma WA Filadélfia PA Port Everglades FL Jacksonville FL Gramercy LA Portland OR Portland OR Beaumont TX Jacksonville FL Nova Orleans LA Anchorage AK Corpus Christie TX Corpus Christie TX Port Everglades FL Texas City TX Port Hueneme CA Gulfport MS Port Arthur TX Tampa FL Boston MA Mobile AL Texas City TX Newport News VA Brunswick GA Kalama WA Christiansted VI Freeport TX Wilmington DE São Juan PR Lake Charles LA Wilmington NC São Diego CA Beaumont TX Chester PA Baton Rouge LA 948 Fonte: Estatísticas da Agência de Transportes dos EUA Rótulos e Etiquetas nos EUA 14

17 Principais Empresas Transportadoras de Carga Aérea As principais empresas transportadoras de carga aérea que remetem bens entre Brasil e os EUA são players globais no mercado, como: UPS, Fedex, DHL e TNT; seguidos por algumas empresas brasileiras. Empresa Endereço Telefone Site UPS FedEx DHL TNT Panalpina Polar Air Cargo R. Dom Aguirre, 554 São Paulo - SP Av. das Nações Unidas, São Paulo - SP R. Jacera, 151 São Paulo - SP R. Rishin Matsuda, 569 São Paulo - SP Av. Santa Catarina, 719 São Paulo - SP Av. Paulista, º andar São Paulo - SP (11) (11) (11) (11) (11) (11) Principais Empresas Transportadoras de Carga Marítima As principais empresas transportadoras de carga marítima que trabalham no Brasil e EUA incluem players globais no mercado, tais como: Maersk, Libra e Aliança; bem como várias empresas brasileiras. Empresa Endereço Telefone Site Maersk Sealand Libra Aliança Hanjin Shipping CSAV APL Wilson Sons Praia do Flamengo, 154-2º and. Rio de Janeiro - RJ R. São Bento, 8-8 andar Rio de Janeiro - RJ R. Verbo Divino, 1547 São Paulo - SP Alameda Santos, Sala 63 São Paulo - SP Avenida Rio Branco, 4-6 and. Rio de Janeiro - RJ R. Frei Gaspar, 51-91/92 Santos - SP R. Jardim Botânico andar Rio de Janeiro - RJ (21) (21) (11) (11) (21) (13) (21) Rótulos e Etiquetas nos EUA 15

18 2.4. Economia dos EUA Tendências Históricas Recentes Os anos 90 trouxeram um período de crescimento econômico sem precedentes no EUA. Em fevereiro de 2000 a economia rompeu o recorde anterior de maior período de crescimento econômico, foram 107 meses consecutivos. O principal componente da expansão foi a melhoria da produtividade devido, principalmente, a um maior uso de computadores, assim como do avanço da tecnologia. O PIB (Produto Interno Bruto) real cresceu quase 40% de 1991 a 2001, uma média anual de 3,4% 1. A primeira indicação de que o período de crescimento estava chegando ao seu fim foi o colapso das ações de companhias tecnológicas, que começou em março de A queda da nova economia contradiz com o aumento em investimentos, enquanto que o lento crescimento dos parceiros comerciais dos EUA contribuiu para um déficit comercial. Durante 2001, o crescimento diminuiu, especialmente, por causa dos ataques de 11 de setembro. Esta foi uma época ruim, sobretudo para os mercados financeiros, que foram palcos de vários escândalos. A maioria destes escândalos teve suas raízes na alta da bolsa de valores durante os anos de 90, quando muitas companhias importantes utilizaram práticas duvidosas de contabilidade para aumentar seus ganhos e o valor de suas ações. PIB Nominal (US $ bilhões) Fonte: EIU 2006 Durante 2002, o crescimento teve altas esporádicas por causa das baixas taxas de juros que aumentaram o consumo, como o setor imobiliário. A isto se somou um aumento nos gastos do governo, que levou o mercado a estabilizar-se em um crescimento médio de 3,5% de 2003 a As reduções substanciais de impostos implementadas em 2001 e 2003 foram também de grande ajuda para este crescimento. Não obstante, o crescimento nos anos recentes tem acompanhado uma significante deterioração do déficit orçamentário e da contas públicas. 1 Análise da Agência de Economia dos EUA Rótulos e Etiquetas nos EUA 16

19 Ainda assim, os dois grandes impulsores da expansão econômica desta década, o consumo privado e o setor de bens primários, demonstram sinais de diminuir durante o restante de O crescimento do PIB real durante o primeiro trimestre de 2006 flutuou, alcançando 5,3% por ano 2. Não obstante, uma grande parte desta recuperação ocorreu devido ao aumento do consumo privado, já que no último trimestre de 2005 este esteve praticamente estático devido aos furacões que atacaram a costa do Golfo. Contudo, o consumo privado doméstico cresceu mais do que o esperado, mesmo com a redução na expansão do setor de bens primários. De qualquer forma, o mercado de bens primários está diminuindo lentamente sem nenhum sinal de pânico. O aumento do consumo privado foi constante durante os primeiros anos da década de 90 e os consumidores aumentaram seus gastos durante 57 trimestres consecutivos. Este foi um fato surpreendente se comparado ao crescimento, geralmente, lento dos salários durante o mesmo período. Nos anos 90, o crescimento foi impulsionado por uma alta no preço das ações, uma redução na poupança pessoal e níveis crescentes de dívida privada (crédito ao consumo). Durante 2000 e 2001, as famílias puderam incrementar seus gastos graças a uma combinação de taxas de juros decrescentes e o aumento da dívida. As eliminações de impostos, além das baixas nas taxas de juros, começaram a surtir efeito e durante o período de 2003 a 2005 quando consumo privado cresceu em média 3,4% por ano. Outro fator que ajudou a obter este crescimento foi o aumento no valor dos bens primários, impulsionado pela diminuição das taxas de juros, já que os consumidores obtiveram empréstimos hipotecários pelo valor crescente de suas propriedades. A proporção de poupança contra a receita disponível foi negativa pela primeira vez em Depois de uma acentuada baixa, o investimento privado voltou a aumentar. Ao contrário do consumo privado, as empresas reestruturaram sua dívida depois dos excessos dos anos 90. O clima de investimento se deteriorou no final de 2000, quando a confiança caiu por causa de uma série de fatores, incluindo a diminuição dos lucros corporativos, capacidade ociosa em alguns setores (principalmente telecomunicações) e ambiente operativo cada vez mais incerto. Este ambiente negativo se manteve em 2001, e em 2002 o investimento fixo líquido caiu em 8% durante estes dois anos. Devido a sua dívida equilibrada e três anos de aumento nos lucros, as empresas estão em uma posição melhor do que indivíduos, podendo assim lidar com uma política monetária cada vez mais restritiva. O investimento em equipamentos e software cresceu em média 11,4% ao ano durante 2004 e O crescimento no emprego foi maior do que a força de trabalho durante a maior parte dos anos 90, resultando em uma diminuição de desempregados e na taxa de desemprego, chegando a 4% em Esta tendência se reverteu entre os anos de 2001 e 2003, e a taxa de desemprego alcançou 6,3% em abril de O crescimento econômico da segunda metade de 2003 teve um impacto limitado na taxa de desemprego gerando críticas de uma recuperação econômica sem trabalho, mas os empregos 2 Economist Intelligence Unit 3 Economist Intelligence Unit Rótulos e Etiquetas nos EUA 17

20 tiveram crescimento acelerado entre 2004 e 2005, resultando em uma taxa de desemprego novamente abaixo dos 5% a partir da segunda metade de Os dados agregados da economia escondem importantes disparidades no desemprego em grupos específicos de trabalhadores. A taxa de 2% de desemprego entre executivos e funcionários sugere que trabalhadores de colarinho branco experimentam somente desemprego temporário, enquanto que os empregados de colarinho azul (operários) mostram desemprego de 6-7% e por um tempo médio maior. O emprego no setor de manufatureira começou a se contrair em 2000 e o emprego em quase todos os demais setores começou a cair em Não obstante, o setor de serviços tem demonstrado tendência oposta. O emprego neste setor cresceu 19% de 1996 a 2001, comparado com os 10% desemprego total. Durante 2002 e 2003, o emprego no setor se manteve estático, mostrando recuperação a partir destes anos, chegando ao pico de 112,7 milhões de empregos em maio de A inflação tem diminuído desde o início dos anos 90 Os salários reais têm, praticamente, permanecido estagnados desde os princípios da década de 80. A reestruturação econômica e o declínio na proporção de trabalhadores sindicalizados contribuíram para o crescimento moderado. Recentemente, apesar do crescimento econômico, os salários diminuíram modestamente entre Os empresários culpam o aumento no custo de prestação de serviços de saúde e, em menor proporção, pensões e aposentadorias. A inflação dos preços permaneceu controlada durante os anos de 90 e na maior parte da década em curso, graças à estabilidade da economia durante a maior parte deste período. Contudo, houve períodos de aumentos de preços nos EUA. Durante a década de 90, os custos de saúde tiveram aumento pronunciado, porque na medida em que a população envelhece, aumenta a demanda por serviços de saúde. Também os preços de petróleo aumentaram esporadicamente durante o período, seguindo as tendências mundiais. Existem preocupações de que os altos preços da energia estejam afetando outros setores. A inflação dos preços ao consumidor chegou a 4,7% em setembro de 2005, a primeira vez que superou 4% desde Apesar de que isto foi principalmente o resultado de um aumento nos preços do petróleo, muitos analistas prognosticam que a taxa de inflação se mantenha sob controle graças à tendência desinflacionaria da terceirização de fabricação na Ásia. 5 Os lucros corporativos mantêm crescimento durante 3 anos Os lucros corporativos têm tido uma impressionante recuperação após ter diminuído notavelmente durante Os lucros, de acordo com os relatórios de situação trimestrais, têm aumentado a níveis de dois dígitos durante os últimos três anos. Isto vem contribuindo para o aumento do 4 Ibid 5 Revista The Economist Rótulos e Etiquetas nos EUA 18

21 investimento privado na primeira parte desta década. A diminuição nos lucros durante foi particularmente grave nos setores de telecomunicações e outras tecnologias, já que o crescimento desenfreado dos anos 90 levou a uma superprodução durante esta década. A diminuição no tráfego de passageiros depois dos ataques de 11 de setembro prejudicou as operações das companhias aéreas. Somada a redução do tráfego, a diminuição dos preços das ações entre 2000 e 2002 afetou os lucros líquidos de muitas companhias, forçando-as a diminuir o valor de aquisições feita durante os anos de crescimento. Aumento de desigualdade na renda A desigualdade de renda nos EUA vem piorando desde os anos 70. De acordo com a Agência de Censos, em 2004 os 20% mais ricos da população detinham a metade de toda a renda dos lares, enquanto que os últimos dois quintos da população detinham um pouco mais de 10%, e 5% dos lares representavam 22% da renda em A porcentagem de pobreza, de acordo com a Agência de Censos, aumentou pelo quarto ano consecutivo durante 2004, alcançando 12.7%. O número de pessoas na pobreza alcançou 37 milhões em comparação a 5 milhões em Os negros e hispânicos experimentaram uma situação pior, com taxas de desemprego de 25% e 22%, respectivamente. A média da renda anual de US$ para negros e US$ para hispânicos foi muito menor que os US$ para os brancos não-hispânicos. Não obstante, a raça tem pouco impacto na desigualdade da renda dentro de um grupo racial ou na sociedade. O coeficiente Gini dos EUA (46,6 em 2004 de acordo com a Agência de Censos) é o pior dentro do grupo dos G7 e vem deteriorando durante a última década. (O coeficiente Gini é uma medida de desigualdade de renda - um coeficiente de 0 significa igualdade absoluta de renda e um coeficiente de 100 significa desigualdade absoluta). 6 Existe uma preocupação geral sobre o aumento desta desigualdade, mas não existe consenso sobre sua causa. Alguns analistas argumentam que a proliferação da tecnologia aumenta o prêmio ao salário que se paga a trabalhadores especializados e educados. Outros asseguram que o aumento na competência entre os trabalhadores não-especializados nos EUA e aqueles em países em desenvolvimento, fez deteriorar o poder de negociação dos trabalhadores norte-americanos. Ainda outros sustentam que a pressão para aumentar os preços das ações de uma empresa beneficia aqueles com uma receita substancial de portfólios de ações (geralmente indivíduos com maior renda) à custa daqueles que dependem dos seus salários como renda Previsão Econômica dos Estados Unidos Está previsto que a economia global cresça rapidamente e alcance 5,2% em 2006 (crescimento medido usando a Igualdade do Poder Aquisitivo) antes de cair para uma taxa ainda respeitável de 4,8% em Este ano aponta ser outro bom ano tanto para as economias desenvolvidas como para as emergentes, porém os altos preços do petróleo cru e outras matérias-primas, a restritiva política 6 Economist Intelligence Unit Rótulos e Etiquetas nos EUA 19

22 econômica e a baixa no consumo causarão crescimento global lento em 2007, enquanto o preço elevado de mercadorias pode favorecer a economia de países sul-americanos. 7 Existem várias ameaças que poderiam deteriorar o funcionamento da economia global. A maior parte destas, ou estão relacionadas com as economias desenvolvidas ou são de natureza geopolítica. A apertada política dos EUA poderia acarretar um atraso drástico com implicações sérias para muitos de seus parceiros comerciais. Os preços do petróleo e as taxas de inflação são incomodamente altos e uma ação adicional da política poderia ser necessária, mais uma vez atrasando o crescimento da economia global. Outros fatores, como forte redução da alta econômica devido ao redirecionamento dos investimentos para a China, tensões no Oriente Médio ou crescente sentimento protecionista poderiam atuar para desacelerar o ritmo da expansão econômica global em Crescimento Econômico A economia americana está desacelerando e está programada para continuar assim durante o resto de 2006 e em O forte crescimento nas primeiras etapas de 2006 terá como resultado um índice de crescimento anual maior que o de A desaceleração na segunda metade de 2006 continuará influenciando 2007, conseqüência da queda do consumo e investimento mais lento. Atualmente esperase que a economia cresça em torno de 3,3% em 2006 e diminua para 2,2% em Os fatores de risco colocam em desvantagem e não se exclui um ou até dois trimestres de contração ocasionados por uma racionalização nos gastos da demanda do setor privado. 8 O efeito acumulativo do aumento da taxa de juros nos dois últimos anos e a persistência de preços altos de energia agravarão a baixa no consumo, o que minará o gasto doméstico dos Estados Unidos. O mercado interno, que tem sido fonte primária de financiamento para os consumidores esbanjadores americanos durante os últimos anos, não irá prover o mesmo nível de estímulos à economia nos próximos 12 meses. O mercado interno tem, consideravelmente, diminuído seu crescimento em 2006 e se espera que os preços imobiliários avancem a um ritmo muito mais moderado, se não se estancarem, no ano que vem. Ainda, se os preços imobiliários evitarem uma queda, a desaceleração do mercado interno é suficiente para erodir a demanda doméstica, já que o crédito sobre os valores imobiliários na sua alta havia sido o impulso primário ao crescimento de 2003 a Enquanto os consumidores planejam mais uma vez seus orçamentos futuros, os preços do petróleo (que se espera que se mantenham altos e consumam a maior parte da receita disponível dos consumidores já que aumentam o preço da gasolina) apertam ainda mais seus orçamentos. Espera-se que estes fatores conduzam a um crescimento da demanda da parte do consumidor menos abrupto durante o que resta de 2006 e nos dois primeiros trimestres de InfoAmericas Tendencias 8 Economist Intelligence Unit Rótulos e Etiquetas nos EUA 20

23 Três anos de crescimento de dois dígitos conduziram a uma onda de investimentos que tem demonstrado, recentemente, sinais de diminuição. Pode haver lugar para outro trimestre forte, mas a rentabilidade deteriorar-se-á ao final do ano, especialmente nos setores não-energéticos, já que o crescimento na produtividade que afrouxa o emprego segue aumentando, mesmo que modestamente. Os altos preços da em energia se mantêm, o que acarretará um atraso do crescimento do gasto de capital por parte da empresas, especialmente em Até pouco tempo atrás, o investimento imobiliário estava crescendo quase tão fortemente quanto o investimento de empresas, mas uma política monetária mais estrita está, finalmente, tendo impacto no mercado imobiliário. Espera-se que o investimento residencial em geral se estanque em 2006 e se contraia em O comércio internacional será ligeiramente negativo, causando impacto no crescimento do PIB em 2006 e neutro em O crescimento das exportações aos EUA melhorará em 2006 mas cairá em 2007, apesar de uma renovada debilitação do dólar. As tendências na demanda relativa são mais importantes do que os movimentos na taxa de câmbio para explicar o desempenho do comércio americano e se espera que os mercados de exportação dos Estados Unidos aumentem no ano seguinte. Depois de acelerar em 2006, as importações desacelerarão em 2007 em resposta a uma demanda doméstica mais débil. Inflação A alta nos preços do petróleo este ano se adaptará aos altos custos de energia acumulados em 2005, custos que ainda seguem baixando a cadeia de custos e começam a elevar os preços em indústrias há muito tempo removidas do setor energético. Uma dificuldade a mais para as empresas é a probabilidade de que o crescimento da produtividade diminua outra vez, enquanto que o maior componente de custo para as empresas americanas (o custo de mão de obra unitário) tem se elevado em 2006 e se espera que aumente ainda mais. Durante os últimos anos, os custos mais elevados têm sido absorvidos por empresas fora do setor energético, já que os consumidores demonstraram ser demasiadamente sensíveis à alta de preços porque as companhias repassam seus custos de insumos aos consumidores. Mas com a economia avançando perto de sua capacidade máxima, as empresas estão em uma posição melhor para recuperar o controle de preços. Em 2006 o preço de petróleo e as pressões relacionadas permanecerão fortes e se prevê que os preços ao consumidor aumentarão em média 3,8% antes de diminuir para 3,3% em 2007, resultado de uma demanda mais fraca e um alivio gradual do preço de petróleo e outras matérias primas durante o ano. A inflação do preço de produtores permanecerá cerca de 4% em 2006 antes de cair a aproximadamente 3% em 2007, mais uma vez como conseqüência da queda de preços. 9 9 Economist Intelligence Unit Rótulos e Etiquetas nos EUA 21

24 2.6. Previsão Econômica do Setor Industrial dos EUA $7,000 $6,000 $5,000 $4,000 $3,000 PIB Setorial (US$ bi) Consumidores Industriais de Plástico Vestuário, Couro e Similares Equipamentos Elétricos, Eletrodomésticos e Componentes Outros Equipamentos de Transporte Produtos Plásticos e de Borracha Eletrônicos e Informática Automóveis, Carrocerias, Reboques e Peças Hospitais e Casas de Repouso $2,000 Alimentos, Bebidas e Tabaco $1,000 Construção $ Bens Duráveis Fonte: Agência de Análises Econômicas dos EUA Construção O constante aumento das taxas de juros nos últimos dois anos tem restringido o crescimento na indústria da construção. A construção industrial está em forte declínio, e durante os últimos doze meses chegou a 17%, segundo dados de outubro de Alguns setores industriais como energia, turismo e construção comercial permanecem fortes. Em 2007, a previsão é de que a indústria irá diminuir 3%, com uma redução próxima aos 10% na construção residencial e crescimento de 5% na construção nãoresidencial. Bens Duráveis O consumo se manteve estável em 2006, mesmo com a implosão do mercado de construção. A tendência para o consumo per capita de bens duráveis nos EUA é de estabilidade, em parte devido ao aumento dos custos de embalagem que os fabricantes sofreram pela alta nas tarifas de energia. Para 2007, a previsão é de um modesto crescimento de 2%. Rótulos e Etiquetas nos EUA 22

25 Eletrônicos e Informática A produção nos EUA continua sua transição de se distanciar dos bens de baixo valor, que cada vez mais são produzidos na Ásia, e substituída pela especialização nos segmentos com alto valor agregado, como semicondutores e micro-células. O setor continuará sua expansão, porém a previsão oculta o fato da produção ser transferida para fora do país. Para os exportadores brasileiros de produtos plásticos este deve ser considerado como um setor de crescimento negativo. Equipamentos Elétricos e Eletrodomésticos Após uma década de intensa racionalização, a produção por injeção moldada de equipamentos elétricos e eletrodomésticos está crescendo fortemente outra vez. A previsão é de um aumento de 3% em Automobilística A produção automobilística nos EUA caiu 2,4% em 2006 porque a alta do petróleo afetou a demanda por modelos americanos. GM, Ford e Chrysler venderam mais de seu estoque do que o que produziram. Montadoras japonesas, com fábricas nos EUA, lideraram o crescimento da produção. A tendência de 2006 se manterá no ano seguinte, porém a produção voltará para o azul (+1%), seguindo a redução do estoque de automóveis. Outros Equipamentos de Transporte A produção de outros veículos, como para a construção e a indústria de extração, crescerá 3% em 2007, com uma alta na demanda por veículos para os setores de mineração e energia, e um crescimento moderado para veículos de construção industrial. Alimentos e Bebidas Os altos custos causados pelo aumento nos preços das embalagens têm forçado produtores nos EUA a consolidarem as marcas e a desenvolver embalagens com maior aproveitamento de espaço. Isso provavelmente diminuirá na demanda por plásticos em 2007 e 2008, mesmo se a indústria crescer moderadamente 2,5% em Rótulos e Etiquetas nos EUA 23

26 Vestuário A tendência de transferir a produção dos EUA para fora do país continua em 15º ano. A manutenção forçada das cotas sobre os produtos importados em alguns segmentos levará o setor a sofrer um declínio nos próximos anos. A previsão para 2007 é de -3,0%. Farmacêutico e Equipamentos Médicos Em 2007, o setor farmacêutico já prevê uma retração de 4% em seu crescimento, já que as empresas têm sofrido problemas legais. No entanto, o segmento de equipamentos médicos deverá crescer próximo dos 8%, conforme as despesas com saúde continuam a aumentar 10% por ano, acompanhando o envelhecimento da população. Crescimento Setorial Consumidores Industriais de Plástico Indústria Consumidora do Plástico Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR Compound Annual Growth Rate) 3 anos 10 anos 15 anos Todas Indústrias 5,0% 4,8% 5,2% Construção 7,1% 6,4% 6,7% Bens Duráveis 3,8% 1,9% 3,5% Eletrônicos e Informática 2,8% -0,3% 2,8% Equipamentos Elétricos, Eletrodomésticos e Componentes 4,0% 0,4% 2,5% Automóveis, Carrocerias, Reboques -0,3% 2,3% 4,8% e Peças Outros Equipamentos de Transporte 5,1% 3,7% 1,6% Alimentos, Bebidas e Tabaco 3,2% 2,8% 2,9% Vestuário, Couro e Similares -3,1% -7,1% -4,2% Produtos Plásticos e de Borracha 3,4% 2,7% 4,0% Hospitais e Casas de Repouso 4,4% 5,7% 5,6% Rótulos e Etiquetas nos EUA 24

27 2.7. A Economia Externa dos EUA O déficit da conta corrente segue sendo uma linha de falha na economia americana (junto com o alto nível da dívida do setor privado). O déficit da conta corrente cresceu US$ 791 bilhões (6,4% do PIB) em O déficit é manejado, em grande parte, pelo desenvolvimento na conta de capital; os Estados Unidos não têm poupança suficiente para financiar seu próprio investimento, necessitando de enormes afluências de capital estrangeiro e tendo como resultado um enorme desequilíbrio externo. Dentro da conta corrente, a maior área de preocupação é o déficit no comércio de mercadorias. Importações de bens são (em termos de efetivo) aproximadamente três quartos mais altos do que as exportações. Uma melhora significativa na posição externa requer um atraso substancial no crescimento das importações com relação ás exportações, mas isto é pouco provável na ausência de uma queda brusca do dólar americano ou de uma recessão na economia. A previsão é que o déficit da conta corrente crescerá para US$ 873 bilhões (6,6% do PIB) em 2006, antes de contrair ligeiramente em 2007, mas somente em termos do PIB (a 6,5%). Rótulos e Etiquetas nos EUA 25

28 PRODUTO INTERNO BRUTO A PREÇOS ATUAIS 2001 a 2002 a 2003 a 2004 a 2005 a 2006 b 2007 b 2008 b 2009 b 2010 b Gastos do PIB (US$ bilhões a preços atuais) PIB Consumo privado Consumo governamental c Investimento fixo líquido Exportação de bens e serviços Importação de bens e serviços Stockbuilding Demanda interna Estrutura Econômica (% de PIB a preços correntes) Consumo privado 69,7 70,2 70,3 70,1 70,2 70,2 69,8 69,1 68,5 68 Consumo 18 18,7 19, ,1 19, ,8 18,6 governamental c Investimento fixo líquido 16, ,1 15,6 16,3 16,6 16, ,2 17,5 Stockbuilding -0,3 0,1 0,1 0,5 0,2 0,2 0,1 0,2 0,3 0,3 Exportação de bens e serviços Importação de bens e serviços Outros Proporção de poupança pessoal (%) Proporção de poupança nacional (%) 10,2 9,6 9,5 10,1 10,5 11,1 11,6 11,8 11,9 12,2 13,8 13,7 14,1 15,3 16,2 17,2 17,5 17,1 16,6 16,6 1,8 2,4 2,1 2-0,4-1,1 0,8 1,2 1,6 1,8 12,1 10,6 10,4 10,4 10,2 10,2 10, ,7 12 a) Cifras Atuais. b) Estimativas do Economist Intelligence Unit. c) Inclui gastos de capital governamentais. Fonte: Economist Intelligence Unit Rótulos e Etiquetas nos EUA 26

29 Taxa de Câmbio É provável que o valor do dólar americano se mantenha flutuante a curto prazo frente às principais moedas do mundo, o euro e o iene japonês, pois os participantes do mercado buscam indícios sobre a direção da economia e a política monetária dos EUA. Inicialmente, os investidores acreditaram que o Federal Reserve Bank, ou Banco Central (BC) americano havia, simplesmente, pausado seu ciclo de aumento nas taxas, mas crescentes preocupações sobre o retardo no crescimento estão sustentando a fraqueza do dólar recentemente. Opostamente há sinais de que o BC deveria empurrar as taxas muito mais acima do que atualmente se espera. A fim de combater a inflação poderiam precipitar a queda do dólar, pois os investidores voltam à atuação econômica e se preocupam que o BC esteja asfixiando o crescimento. A médio prazo, a fraqueza do dólar continua. É mais provável que isto ocorra depois que o BC finalmente assinalar que futuras altas nas taxas não são prováveis, um evento que se esperava nos finais de Para o final deste ano, é provável que o dólar esteja valendo US$ 1.34: 1 e 108: US$ 1. Os fatores que sustentam a fraqueza do dólar em 2006 persistirão em 2007, com o dólar na média US$ 1.37: 1 e 100: US$ 1 em Em Relação ao Câmbio Brasileiro O dólar perdeu bastante valor contra o real entre com a alta dos preços de commodities, favorecendo o comércio brasileiro. Para 2007, analistas prevêem um declínio nos preços de metais e redução nos preços de energia, e possivelmente um declínio no preço dos alimentos, que em conjunto causaria uma queda no elevado superávit, que o Brasil tem registrado. Além disso, o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sem alguns dos gaviões monetários no seu gabinete, provavelmente flexibilizará a política de juros altos de sua primeira administração, levando alguma perda de investimento estrangeiro em dívida de curto prazo, enfraquecendo a moeda ainda mais, favorecendo as exportações brasileiras. Tendências da taxa de câmbio Taxa de câmbio % ( ) 3,53 Taxa: US$ 1 = R$ X 2,89 2,32 2,65 2,34 2,35 2,41 2,49 2,57 1,96 2, Fonte: Economist Intelligence Unit 10 Economist Intelligence Unit Rótulos e Etiquetas nos EUA 27

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