RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL NO SISTEMA DE COLETA, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DE ESGOTO SANITÁRIO DA CIDADE DE PALMAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL NO SISTEMA DE COLETA, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DE ESGOTO SANITÁRIO DA CIDADE DE PALMAS"

Transcrição

1 Tribunal de Contas do Estado do Tocantins RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL NO SISTEMA DE COLETA, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO FINAL DE ESGOTO SANITÁRIO DA CIDADE DE PALMAS Unidade Jurisdicionada: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Habitação SEDUMAH Conselheiro Relator: José Jamil Fernandes Martins PALMAS MAIO / 2010

2 COMPOSIÇÃO DO TCE Conselheiros Conselheiro Severiano José Costandrade de Aguiar Presidente Conselheiro José Jamil Fernandes Martins Vice-Presidente Conselheiro Manoel Pires dos Santos Corregedor Conselheira Dóris de Miranda Coutinho Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida Conselheiro José Wagner Praxedes Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho Relatoria Vinculada Sexta Relatoria Conselheiro Relator José Jamil Fernandes Martins Auditor Vinculado Moises Vieira Labre Procurador Geral de Contas João Alberto Barreto Filho Diretor Geral de Controle Externo Roger Luís Monteiro Tolentino Equipe de Auditoria Humberto Arruda Alencar Ikaro Peres Cunha Márcio Luís Dantas Lima Renan Martins Buhler Tozzi

3 ABREVIATURAS TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS LOA - Lei Orçamentária Anual PPA - Plano Plurianual SIAFEM - Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios TCE/TO Tribunal de Contas do Estado do Tocantins TCU Tribunal de Contas da União ETE Estação de Tratamento de Esgoto DBO Demanda Bioquímica de Oxigênio DQO Demanda Química de Oxigênio SS Sólidos Sedimentáveis SEDUMAH Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Habitação de Palmas PREFEITURA Prefeitura de Palmas NATURATINS Instituto Natureza do Tocantins ANA Agência Nacional das Águas SANEATINS Companhia de Saneamento do Tocantins

4 ÍNDICE SUMÁRIO EXECUTIVO INTRODUÇÃO Antecedentes Identificação do Objeto de Auditoria Objetivo e escopo da auditoria Estratégia Metodológica Forma de organização do relatório VISÃO GERAL DO OBJETO DA AUDITORIA Importância do tema Histórico do esgotamento sanitário de Palmas Quadras abastecidas com rede de esgoto Aspectos Orçamentários Principais Constatações FONTES DE CRITÉRIOS INFORMAÇÕES SOBRE A AUDITORIA RESULTADO DA AUDITORIA QUESTÃO 1 Os efluentes das ETEs e a água dos corpos hídricos receptores estão dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelo CONAMA e demais padrões adotados pela SEDUMAH? Todos os parâmetros são analisados? Achado Efluentes das ETEs e água dos corpos hídricos receptores fora dos padrões de qualidade ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO AURENY Análise dos efluentes Aureny Análise da água do corpo hídrico receptor - Aureny ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO PRATA Análise dos efluentes Prata Análise da água do corpo hídrico receptor Prata ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO BREJO COMPRIDO Análise dos efluentes Brejo Comprido Análise da água do corpo hídrico receptor Brejo Comprido ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO VILA UNIÃO Análise dos efluentes Vila União Análise da água do corpo hídrico receptor Vila União Achado 1.2 Inexistência ou descontinuidade nas análises de parâmetros químicos e biológicos QUESTÃO 2 São realizados monitoramentos da qualidade dos efluentes das Estações de Tratamento de Esgoto e dos corpos hídricos receptores? Achado 2.1 Ineficiência no monitoramento dos efluentes das ETEs e dos corpos hídricos receptores Achado 2.2 Ausência de Órgão de Regulação, fiscalização e Controle do contrato QUESTÃO 3 As metas quantitativas e temporais pactuadas, estão sendo atingidas quanto aos Índices propostos para a Qualidade de Efluentes, Tratamento de Esgotos, Atendimento em Esgotos e Regularidade de Esgotos?... 33

5 Achado 3.2 Inexistência de fiscalização das metas dos referidos índices QUESTÃO 4 Existe Plano Municipal de Saneamento Básico em Palmas? Qual critério adotado pelo município para a escolha da quadra ou bairro que receberá rede de esgoto? Achado 4.1 Inexistência do Plano Municipal de Saneamento Achado 4.2 Inexistência de critérios bem definidos para escolha da quadra ou bairro que receberá a rede de esgoto sanitário QUESTÃO 5 As ETEs de Palmas possuem licenças ambientais e operam em consonância com os processos de licenciamentos e respeito ao meio ambiente? Achado 5.1 Licença ambiental expedida pela prefeitura de Palmas sem atender todos os requisitos do CONAMA. 38 Achado 5.2 Descumprimento de exigências para renovação das licenças de operação das ETEs Achado 5.3 Depósito inadequado dos resíduos do pré-tratamento do esgoto Achado 5.4 Inexistência de Placas de advertência, nos pontos de lançamentos do esgoto Achado 5.5 Descasos nas áreas de influência direta das ETEs de Palmas CONCLUSÃO PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO ANEXOS... 56

6 SUMÁRIO EXECUTIVO 1. O Tribunal de Contas do Estado do Tocantins tem competências específicas em relação ao controle externo dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, bem como das fundações instituídas e mantidas pelo poder público do Estado e dos Municípios, nos termos das Constituições: Federal e Estadual e da sua Lei Orgânica. (art. 4 do RI do TCE/TO). 2. Compete ao TCE, no seu papel de guardião da legalidade, da economicidade e da eficácia na aplicação dos recursos públicos, zelar pela proteção ao meio ambiente e o respeito à legislação ambiental brasileira. 3. É unanime o entendimento do Tribunal de Contas da União no sentido de que o controle da gestão ambiental inclui-se dentro de sua missão institucional de auxiliar o Congresso Nacional na gestão dos bens e valores públicos, de vez que o Poder Público exerce efetivamente o papel de administrador do patrimônio ambiental e de controlador da conduta de seus usuários (Santos, 1998 citado por Lima). Essa missão estende-se aos Tribunais de Contas Estaduais e do Distrito Federal e aos Tribunais e Conselhos de Contas Municipais. 4. O Ministro do Tribunal de Contas da União, Homero Santos, manifesta que: Os Tribunais de Contas têm o dever, atribuído pelas Constituições federal e estaduais, de fiscalizar o uso e a gestão dos bens públicos. O custo econômico, financeiro, social e ambiental do mau gerenciamento e uso dos recursos naturais é extremamente alto, sendo imperativo que essas Cortes protejam os direitos garantidos na Carta Magna às gerações presentes e futuras, exercendo um controle efetivo nessa área. 5. No enfoque tradicional, a dimensão ambiental nas fiscalizações efetuadas pelo TCE/TO restringir-se à verificação da legalidade, economicidade e eficácia da gestão dos órgãos e entidades, sob sua jurisdição, diretamente vinculados ao Sistema Nacional de Meio Ambiente SISNAMA 1. 1 São Integrantes do SISNAMA sob jurisdição do TCE/TO os órgãos e entidades Estaduais e Municipais de meio ambiente. Página 6 de 56

7 6. Contudo a partir do ano de 2009 o TCE/TO passou a seguir o posicionamento de diversos Tribunais de Contas do Brasil e até mesmo do mundo, incluindo em seu quadro, profissionais ligados à área de meio ambiente, visando à realização das chamadas Auditorias Ambientais. 7. Nesse prisma o Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, no exercício de 2010, realizou sua primeira Auditoria Ambiental, a qual teve como objetivo Avaliar o Sistema de Coleta, Tratamento e destinação final do Esgoto Sanitário da cidade de Palmas. 8. A escolha de Palmas se deu por ser essa a cidade com maior população do Tocantins, aquela que é pioneira na implantação da rede de esgoto no Estado, bem como por possuir o maior percentual de pessoas atendidas com esse tratamento e ainda pelo fato de estar às margens do Lago da UHE Luís Eduardo Magalhães. 9. Os Órgãos responsáveis pelo controle, execução, fiscalização e a operacionalidade do sistema de esgotamento sanitário são: Prefeitura de Palmas Titular da prestação de serviços públicos, entre eles o esgotamento sanitário executado por meio da concessão à Empresa de Saneamento do Estado do Tocantins - SANEATINS, contrato 385/99 que determina as cláusulas a serem observadas. É competência a elaboração do Plano Municipal de Saneamento, a fiscalização, o monitoramento e a emissão de licenças ambientais. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Habitação - SEDUMAH, compete à Secretaria de Infra-Estrutura do município SEINF o acompanhamento junto à SANEATINS das obras de construção de redes de esgoto e demais infra-estruturas ligadas ao setor de esgotamento sanitário. Instituto Natureza do Tocantins - NATURATINS Responsável pela outorga d água para lançamento de efluentes das ETEs Prata e Brejo Comprido e monitoramento dos mesmos. Agência Tocantinense de Regulação - ATR - Regulação e fiscalização do contrato de concessão 385/99, firmado entre Prefeitura de Palmas e SANEATINS. Agência Nacional das Águas - ANA Responsável pela outorga d água para lançamento de efluentes das ETEs Vila União e Aureny. Página 7 de 56

8 10. O Município de Palmas possui atualmente quatro Estações de Tratamento de Esgoto, quais sejam: Vila União, localizada no loteamento Projeto de Assentamento área verde de Palmas, gleba 03, chácara 134, 145 e 146 acesso antigo do aterro sanitário; Brejo Comprido, situada na área verde da 105 sul; Prata, área verde da 605 sul (SO 63); e Aureny, localizada na chácara Irmã Dulce, 2 Etapa, aureny IV. 11. Em busca de achados, a equipe se atentou para algumas questões legais voltadas a área ambiental, e ainda verificou a operacionalidade das Estações de Tratamento de Esgoto. Nesse contexto foram definidas cinco questões de auditoria, entre as quais cabe destacar: Questão Os efluentes das ETEs e a água dos corpos hídricos receptores estão dentro dos padrões de qualidade estabelecidos no CONAMA e demais padrões adotados pela SEDUMAH? Todos os parâmetros são analisados? Questão 2.0 São realizados monitoramentos da qualidade dos efluentes das ETEs e dos corpos hídricos receptores? Questão 3.0 As metas quantitativas e temporais estabelecidas no anexo único do Contrato nº. 385/99, de concessão dos serviços executados pela SANEATINS, estão sendo atingidas quanto aos Índices de: Qualidade de Efluentes ; Tratamento de Esgotos ; Atendimento em Esgotos e Regularidade de Esgotos. Questão 4.0 Existe Plano Municipal de Saneamento Básico em Palmas? Qual critério adotado pelo município para a escolha da quadra ou bairro que receberá rede de esgoto? Questão 5.0 As ETEs de Palmas possuem licenças ambientais e operam em consonância com os processos de licenciamentos e respeito ao meio ambiente? 12. As questões abordadas nesta auditoria foram selecionadas na fase de planejamento, quando a equipe desenvolveu as matrizes de planejamento e de procedimentos, que norteou toda a execução do trabalho. Posteriormente foi desenvolvida a matriz de achados, que traz de forma resumida os principais achados desta auditoria. Página 8 de 56

9 13. Em busca de subsídios ao trabalho, foram realizadas consultas em legislação; análises em documentos do Instituto Natureza do Tocantins NATURATINS; da Companhia de Saneamento do Tocantins - SANEATINS, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Habitação SEDUMAH e da Agência Tocantinense de Regulação ATR, bem como visitas técnicas às estações de tratamento de esgoto da cidade de Palmas. 14. Entre os principais achados encontrados podemos destacar, ineficiência e falta de monitoramento por parte dos órgãos fiscalizadores; efluentes das ETEs fora dos padrões de qualidade da Res. CONAMA 357/05; inexistência de Plano Municipal de Saneamento Básico; ETEs sem outorga d água; inexistência de regulação do contrato 385/99, entre outros que estão elencados nos resultados desta auditoria. 15. Frise-se que esse relatório de auditoria foi elaborado por equipe multidisciplinar da - do Tribunal de Contas do Estado, cumprindo o que determina o Regimento Interno e a Programação Anual desta Corte de Contas. Página 9 de 56

10 1. INTRODUÇÃO 1.1. Antecedentes A escolheu o objeto Coleta, Tratamento e Destinação final do Esgoto Sanitário de Palmas para ser auditado, por considerar os riscos de poluição do solo e das águas, advindos dessa atividade, e ainda, por se enquadrar em tema ambiental, prioridade no Plano Anual de Auditoria para o exercício de 2010, ampliando assim sua atuação em relação a auditorias e inspeções, satisfazendo a estratégia de seleção de trabalhos de auditoria operacional adotada pelo Tribunal de Contas do Estado do Tocantins O município de Palmas tem área geográfica de 2.218,9 Km², clima tropical e densidade de 82,9 hab/km². Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE a população em 2007 era de habitantes. Estima-se atualmente, aproximar-se de duzentos mil habitantes. Apesar de uma desaceleração, ainda é maior que o índice de crescimento populacional do Estado e do País. Quadro 1. População de Palmas Fonte: IBGE Nota-se que o município de Palmas tinha em 1991, apenas habitantes, saltando em 2000 para , o que perfaz um aumento, em nove anos, de 438% no número de habitantes. Quando se compara a população de 2000 com a estimativa para 2009, que foi de Página 10 de 56

11 , verificamos um crescimento populacional de 44,5% nesse periodo, portanto bem menor do que os nove primeiros anos analisados Diante do exposto, a questão do esgotamento sanitário no município deve ser considerada sobre o prisma da capacidade de tratamento e destinação de efluentes, para não promover a poluição e conseqüentemente trazer doenças à sociedade A auditoria foi realizada no período de 29 de março a 15 de maio do corrente exercício conforme Portaria nº. 209, de 25 de março de 2010 Pleno Identificação do Objeto de Auditoria A Constituição Federal em seu artigo 30 afirma que compete ao poder público municipal organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, que tem caráter essencial, portanto é de responsabilidade dos municípios o saneamento básico. Contudo não foi identificado no plano Plurianual do município de Palmas um programa específico para o tema de esgotamento sanitário Definiu-se então, que a auditoria teria como objeto o sistema de coleta, tratamento e destinação final do esgoto sanitário da cidade de Palmas/TO, que visa coletar e tratar todo o esgoto doméstico dessa cidade O esgotamento sanitário da capital foi escolhido para ser auditado por ser um serviço essencial para a preservação do meio ambiente e principalmente para a saúde pública. Frisese que a proximidade das ETEs com o Lago da UHE Luís Eduardo Magalhães e o lançamento de seus efluentes nesse corpo hídrico foi primordial para a escolha deste objeto de auditoria 1.3. Objetivo e escopo da auditoria O objetivo desta auditoria foi avaliar se os órgãos envolvidos no controle, fiscalização, monitoramento e regulação dos serviços de esgotamento sanitário da capital estavam efetivamente cumprindo suas atribuições, bem como identificar possíveis aspectos e impactos ambientais oriundos da coleta, tratamento e destinação final do esgoto. Página 11 de 56

12 A auditoria foi realizada no município de Palmas, mais precisamente nos órgãos ligados ao sistema de esgotamento sanitário e nas ETEs da capital. As avaliações realizadas foram todas voltadas para a área de meio ambiente, cumprindo o que determina o plano anual de auditoria desta Corte de Contas, que traz como prioridade para o ano de 2010, a realização de Auditorias Ambientais Estratégia Metodológica Para a realização do trabalho foi adotado o método de análise documental, a partir do qual foram analisados processos e documentos fornecidos pela SEDUMAH, NATURATINS, ATR e SANEATINS. Realizaram-se consultas em legislação específica a fim de se elencar critérios para a realização da auditoria Utilizou-se também o método de observação direta, visando identificar aspectos e impactos ambientais decorrentes da operação das ETEs de Palmas, bem como para comparar o existente em campo com o proposto em projeto ambiental O método de entrevista também foi utilizado por meio de perguntas informais aos gestores/técnicos, durante visitas aos órgãos envolvidos e às Estações de Tratamento de Esgoto Com o objetivo de nortear a execução dos trabalhos e identificar áreas que deveriam ser investigadas no âmbito do Sistema de Esgotamento Sanitário da Capital, a Equipe de Auditoria desenvolveu na fase de planejamento, o Relatório e as Matrizes de Planejamento e Procedimento Forma de organização do relatório O relatório foi estruturado em Títulos e Subtítulos, com todos os parágrafos numerados para melhor visualização das informações levantadas Primeiramente, temos o Sumário Executivo, um resumo geral com informações que vão desde uma abordagem inicial sobre o objeto auditado até os achados de auditoria. Página 12 de 56

13 O título 01 trata da Introdução, que é desmembrada em vários subtítulos, entre os quais: antecedentes; identificação do objeto da auditoria; objetivo e escopo da Auditoria; estratégia metodológica e forma de organização do relatório O título 02 é a Visão Geral do Objeto, no qual se inclui os subtítulos: Importância do tema; Histórico do esgotamento sanitário em Palmas; quadras abastecidas com rede de Esgoto; aspectos orçamentários e principais constatações O título 03 traz as fontes de Critério e o título 04 informações sobre a Auditoria. Os Resultados estão elencados no Título 05 e a Conclusão no título Por fim, o Título 07, apresenta a proposta de encaminhamento e o Título 8 traz os anexos desta Auditoria. 2. VISÃO GERAL DO OBJETO DA AUDITORIA 2.1. Importância do tema Antes de iniciarmos as nossas considerações sobre a importância do tema em epígrafe, temos que primeiro definir o significado de esgoto. De acordo com a Wikipédia, a enciclopédia livre, Esgoto é o termo usado para as águas que, após a utilização humana, apresentam as suas características naturais alteradas Nessa mesma linha o manual de Saneamento da Funasa define Esgoto Doméstico como aquele que provem principalmente de residências, estabelecimentos comerciais, instituições ou quaisquer edificações que dispõe de instalações de banheiros, lavanderias e cozinhas. Compõem-se essencialmente da água de banho, excretas, papel higiênico, restos de comida, sabão, detergentes e águas de lavagem Esse esgoto quando corre a céu aberto e é jogado diretamente nos corpos de água sem nenhum tratamento, ou ainda quando possui tratamento ineficaz pode causar diversos impactos ao meio ambiente e principalmente à saúde pública, vez que a água contaminada é condutora de grande quantidade de germes patogênicos, os quais podem causar doenças como cólera, difteria, tifo, hepatite e muitas outras. Página 13 de 56

14 Portanto, torna-se indispensável afastar as possibilidades de contato do esgoto com o homem, com as águas de abastecimento, com os vetores (ratos, moscas, baratas, dentre outros) e com os alimentos Percebe-se que a correta destinação dos dejetos humanos e o eficaz tratamento desses resíduos são essenciais para garantir um meio ambiente saudável e uma população resguardada de doenças inerentes à veiculação hídrica Histórico do esgotamento sanitário de Palmas Em Palmas, a Lei Municipal n 527 de 03 de julho de 1995 concede à SANEATINS com absoluta exclusividade e pelo prazo de 25 anos, a exploração dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário em toda a área do município. Porém, somente em 1999 foi assinado o contrato n 385/99, que estabelece a concessão supramencionada Em 2007 surge o Termo Aditivo 01/07, aprovado pela Lei municipal n 1.471/07, que faz alteração parcial do contrato 385/99, prorrogando o prazo da concessão por mais 25 anos a partir da aprovação da Lei 1.471/ Os bens móveis, imóveis, equipamentos e benfeitorias integrantes do sistema municipal de água e esgoto constante na Lei municipal 527 de 03 de junho de 1995, foram concedidos com ônus para SANEATINS empresa de economia mista, criada pela Lei Estadual nº. 33/89 de 25 de abril de 1989, pela importância de R$ ,12. A SANEATINS atualmente é caracterizada como pessoa jurídica de direito privado, sendo que 76,500% de suas ações pertencem a Empresa Sul-Americana de Montagem S/A - EMSA, e 23,452% ao Estado do Tocantins, e 0,0048% a outros acionistas A ETE Aureny, composta por gradeamento, desarenador e 03 (três) lagoas de estabilização em série (lagoa anaeróbia, lagoa facultativa e lagoa de maturação), foi a primeira Estação de Tratamento de Esgoto a operar em Palmas, tendo seu inicio no mês de janeiro de No mês de dezembro de 2000, começou a operar a ETE Brejo Comprido, composta por gradeamento, desarenador, flotador, reator anaeróbio (UASB) e filtro anaeróbio. Página 14 de 56

15 Já no mês de maio de 2001 vieram as ETEs Prata e Vila União, a primeira composta por gradeamento, desarenador, flotador, reator anaeróbio (UASB) e filtro anaeróbio, a segunda por gradeamento, desarenador, flotador, reator anaeróbio (UASB) e lagoa facultativa Quadras abastecidas com rede de esgoto Atualmente existem 21 quadras que jogam esgoto na ETE Vila União, 29 quadras e a praça dos girassóis na ETE Brejo Comprido; 19 quadras na ETE Prata; e Jardins Aureny I, II e III despejam esgoto na ETE Aureny Com o objetivo de facilitar a visualização destas quadras segue em anexo o mapa com as ETEs e nomes das respectivas quadras que são contempladas com a rede de esgoto Aspectos Orçamentários Município de Palmas O Município define suas estratégias e objetivos por meio de ações previstas no âmbito do Plano Plurianual. Destaca-se que no PPA da Prefeitura de Palmas não contempla programa específico para esgotamento sanitário, ou seja, não ha qualquer previsão explícita em relação a esse tema. Tal fato pode ser explicado pela concessão dada pelo município à SANEATINS para realizar o referido serviço Diante da inexistência de ação ou programa especifico para o tema, buscou-se no Plano para , os programas e ações referentes à fiscalização dos serviços de esgotamento sanitário, dentre os quais merece atenção o Programa 077 Fiscalização, Monitoramento e Licenciamento Ambiental de responsabilidade da Secretaria do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia da Prefeitura de Palmas que tem o objetivo de licenciar, monitorar, fiscalizar e auditar as atividades e os empreendimentos considerados potencialmente poluidores O quadro 2 apresenta as metas físicas e financeiras do programa. Página 15 de 56

16 Quadro 2. Metas físicas e financeiras previstas no PPA do Programa 077 da Prefeitura de Palmas Ação Metas Físicas 2009 Produto Unidade Manutenção do sistema automatizado de Sist. Mantido Uni 1 licenciamento ambiental Metas financeiras Quadro 3. Indicadores do Programa 077 da Prefeitura de Palmas Indicador Data Apur. Unidade Ind. Recente Ind. futuro Atividades e Empreendimentos Licenciados Atividades e Empreendimentos Fiscalizados - UND UND A estrutura do Programa contempla ação voltada especificamente para a consecução do seu objetivo maior que é o de licenciar, monitorar, fiscalizar e auditar as atividades e os Empreendimentos considerados potencialmente poluidores, nos quais incluem as estações de tratamento de esgoto de Palmas No PPA de Palmas aprovado para o quadriênio o referido programa foi extinto, tendo suas atividades enquadradas dentro de programa Desenvolvimento da Gestão Ambiental, com o objetivo de financiar planos, projetos, programas, pesquisas e atividades que visem o uso racional e sustentável dos recursos ambientais, bem como promover os recursos necessários ao controle, fiscalização, defesa e recuperação do meio. As ações de programa são: Aquisição de Equipamentos Capacitação em Gestão Ambiental Elaboração de Planos e Contratação de Consultorias Embora esse novo programa não contemple ações voltadas para a consolidação dos objetivos propostos, principalmente no que se refere ao controle, fiscalização e defesa do meio ambiente, é oportuno que na revisão do PPA de Palmas, a prefeitura inclua ações de monitoramento e fiscalização do esgotamento sanitário com metas físicas e financeiras destinadas a acompanhar os serviços de saneamento básico e proteção ao meio ambiente Instituto Natureza do Tocantins - NATURATINS Página 16 de 56

17 Na esfera estadual as ações governamentais são estruturadas, contendo os macro-objetivos com correspondentes diretrizes que procuram refletir aos anseios da sociedade. Buscou-se, no PPA do Estado os programas relativos ao controle e fiscalização do meio ambiente, tendo em vista ser uma atividade de responsabilidade do Poder Público em geral O NATURATINS órgão da administração indireta do Estado executa o programa 060 Controle Ambiental, que objetiva o licenciamento, monitoramento e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e degradadoras do meio ambiente, cobertura vegetal e os recursos hídricos No quadro 3, 4 e 5 a seguir apresenta-se a estrutura do programa acima citado, os seus indicadores, as metas físicas e financeiras a serem realizadas no período de vigência do PPA no Estado do Tocantins. Quadro 3. Indicadores do Programa 060 Controle Ambiental Indicador Data apuração Ind. Recente Ind. futuro Região Period. Taxa de atividades potencialmente poluidoras e degradadoras regularizadas 01/07/ Estadual Anual Quadro 4. Metas Físicas do Programa 060 Controle Ambiental Ação Produto Região Und TOTAL PPA Licenciamento Ambiental Licen. Realizado IX Un Fiscalização Ambiental Fiscal. Realizada IX Un Monitoramento Ambiental Monit. Realizado IX Un Quadro 5. Metas Financeiras do Programa 060 Controle Ambiental Ação Região TOTAL Licenciamento Ambiental IX Fiscalização Ambiental IX Monitoramento Ambiental IX A análise conjunta das tabelas 4 e 5 aponta que houve falhas no planejamento do PPA , senão vejamos: A meta física de licenciamentos, para a ação licenciamento ambiental, no ano de 2010, é bem superior às demais metas físicas dessa ação, indicando má distribuição das metas ao longo dos 4 anos. Outro indício de mau planejamento é verificado quando se observa que para realizar 240 licenciamentos se previu R$ ,00 em 2009, já para esse valor ficou em R$ ,00, no exercício de Portanto conclui-se que as metas financeiras não seguiram a proporção de crescimento das metas físicas. Página 17 de 56

18 Na ação de monitoramento ambiental destaca-se o fato de que em 2008 para se realizar 45 monitoramentos na região metropolitana de Palmas havia uma previsão de receita de R$ , sendo que em 2009, 2 monitoramentos custariam, conforme PPA, R$ Considerando que o sistema de tratamento de esgoto sanitário é um elemento importante de política pública, que tem o potencial de diminuir a degradação do meio ambiente, não se justifica a inexistência de ação governamental específica para monitoramento do esgotamento sanitário na estrutura orçamentária e financeira das entidades responsáveis pelo mesmo Principais Constatações Dentre as principais constatações feitas quando da execução desta auditoria podemos destacar: Inexistência de Plano Municipal de Saneamento Básico; ETEs operando sem outorga d água; Efluentes das ETEs fora dos padrões de qualidade; Falta de convênio entre o Município de Palmas e a ATR para fiscalização e regulação do contrato de concessão; NATURATINS não realiza nenhuma fiscalização ou monitoramento nas ETEs; Falta de critérios bem definidos sobre qual quadra ou bairro receberá a rede de esgoto; Não atendimento pela SANEATINS de todas as exigências acordadas quando da renovação da licença de operação; Não acompanhamento dos indicadores previstos em contrato, pela Prefeitura; Página 18 de 56

19 3. FONTES DE CRITÉRIOS Lei Federal 9605, de 12 de fevereiro de 1998 (Crimes ambientais); Lei Federal , de 05 de janeiro de 2007 (Diretrizes Nac. de Saneamento Básico.) Lei Federal 8.987/95 (Norma geral de concessões) Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005 (Condições e padrões de efluentes); Resolução CONAMA 397, de 03 de abril de 2008 Resolução CONAMA 237, de 19 de dezembro de 1997 (Licenciamento ambiental) Lei Estadual 1.017, de 20 de novembro de 1998 (Regula serviço de esgotamento); Lei Estadual 1.758, de 02 de janeiro de 2007 (Lei da ATR); Lei Estadual 33/1989; (Cria a SANEATINS) PPA Estadual ( ); LOA Estadual (2009) Decreto Estadual 3.133/2007; (Homologa o regulamento da ATR) Lei Municipal n. 527, de 03 de Julho de 1995 (Conc. do serviço de saneamento básico) Contrato n. 385/1999; (Concessão do Município de Palmas para SANEATINS); Termo Aditivo n. 001/2007 (Concessão do Município de Palmas para SANEATINS); Lei Municipal n. 1471/2007; (Autoriza o município a firmar convênio com a ATR) PPA municipal ( ) e ( ) LOA municipal (2009) Página 19 de 56

20 4. INFORMAÇÕES SOBRE A AUDITORIA Modalidade: Auditoria Ambiental Ato originário: Plano Anual de Auditoria 2010, aprovado pelo Pleno Objetivo da Auditoria: Avaliar se os órgãos envolvidos no controle, fiscalização, monitoramento e regulação dos serviços de esgotamento sanitário da capital estavam efetivamente cumprindo suas atribuições, bem como identificar possíveis aspectos e impactos ambientais oriundos da coleta, tratamento e destinação final do esgoto. Ato de designação: Portaria n. 206 de 25 de março de 2010 Período abrangido pela Auditoria: exercícios 2009/2010 Período de realização do planejamento: 15 de março a 10 de abril Prazo para Auditoria: de 29 de março a 15 de maio Composição da equipe de auditoria: Analista Matricula Formação Lotação Humberto Arruda Alencar (coordenador) Ikaro Peres Cunha Contador Eng. Ambiental Márcio Luís Dantas Lima Eng. Agrônomo Renan Martins Buhler Tozzi Direito Vinculação no TCE: 6ª Relatoria Origem: Página 20 de 56

21 5. RESULTADO DA AUDITORIA Apresentam-se aqui os resultados obtidos na Auditoria Ambiental realizada, de acordo com os questionamentos definidos na matriz de planejamento, com o objetivo de contribuir para melhoria da gestão do sistema de coleta, tratamento e destinação do esgoto sanitário da cidade de Palmas, bem como fortalecer o controle social As questões abordadas nesta auditoria foram selecionadas na fase de planejamento quando a equipe coletou informações sobre o tema por meio de entrevistas com gestores, legislação aplicável e em documentações fornecidas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente SEDUMAH, Instituto Natureza do Tocantins NATURATINS e pela Companhia de Saneamento do Tocantins - SANEATINS Durante a execução dos trabalhos de auditoria, foi adotada a matriz de achados afim de acumular informações apropriadas e necessárias, em conformidade com as normas, disposições legais e requisitos básicos, com vista a esclarecê-los. Tais achados não foram discutidos com o gestor durante a auditoria, sendo viável a realização de diligência para oportunizar ao administrador público o direito do contraditório e ampla defesa, conforme determinado no inciso LV do artigo 5º da Constituição Federal de Os pontos aqui relatados estão estruturados em questões de auditoria com seus respectivos achados e recomendações QUESTÃO 1 Os efluentes das ETEs e a água dos corpos hídricos receptores estão dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelo CONAMA e demais padrões adotados pela SEDUMAH? Todos os parâmetros são analisados? Para responder a essa questão utilizou-se a técnica de análise documental, verificando-se os laudos de monitoramento emitidos pela SANEATINS, bem como legislação específica e processos de licenciamento ambiental. Foram analisados laudos de quatro meses: novembro e dezembro de 2009 e janeiro e fevereiro de Diante dessas análises chegou-se aos seguintes achados: Achado Efluentes das ETEs e água dos corpos hídricos receptores fora dos padrões de qualidade. Página 21 de 56

22 As análises foram realizadas por Estação de Tratamento de Esgoto, quanto à qualidade dos efluentes lançados e quanto à qualidade da água do corpo hídrico receptor. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO AURENY Análise dos efluentes Aureny Quadro 6. Valores dos parâmetros físico-químico e biológico dos efluentes da ETE Aureny Efluentes Parâmetros Padrões Lançamento CONAMA 357/05 ETE AURENY Nov 2009 Dez 2009 Jan 2010 Fev 2010 Entr. Saída % Rem Ent. Saída % Rem Ent. Saída % Rem Ent. Saída % Rem DBO (mg/l) 60 mg/l , , , ,3 DQO (mg/l) 200 mg/l , ,7 ST (mg/l) * , , , ,8 SST (mg/l) 50% , ,8 SS (ml/l) Até 1 ml/l 14 0,20 98,57 1,9 0,1 94,7 7,3 8,2-11,7 <0,1 >99,1 Nitrato (mg/l) * 4 2,2 45 6,7 2,3 65,7 6,8 2,1 69,1 7,9 2,1 73,4 Nitrito (mg/l) * 0,019 0,011 42,11 0,028 0,006 78,6 0,03 0,01 66,7 0,03 0,004 87,5 Fósforo Total (mg/l) * 12,18 17,5-40, ,23 12,13 29,6 15,27 9,31 39 ph 5-9 7,5 8,0-7,7 8,5-7,3 8,2-7,3 7,9 - Temperatura (ºC) < 40ºC e Var. < 3ºC 30,7 34,2-34,2 33,8-30,2 32, ,2 - Fonte: Laudos de monitoramento da SANEATINS * sem padrão Observa-se no Quadro 6, que os parâmetros Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO e Demanda química de Oxigênio - DQO, nos 4 meses analisados, ficaram fora dos padrões de qualidade adotados pela SEDUMAH e os estabelecidos na resolução CONAMA 357/ Verifica-se no mês de janeiro de 2010 que o parâmetro Sólidos Sedimentáveis SS, obteve valor de 8,2 mg/l, ficando muito acima do limite máximo estabelecido pelo CONAMA, que é de 1 mg/l Constata-se também que o percentual de remoção de nutrientes está muito baixo, principalmente em relação ao fósforo total. O fósforo é um nutriente essencial para o crescimento de algas, podendo por isso, conduzir a fenômenos de eutrofização de lagos e represas (Foto 5.0), uma vez que esses mananciais possuem pouca movimentação das águas, ou seja, são ambientes Lênticos. A eutrofização é o crescimento exagerado de algas, suprimindo com isso todo o oxigênio do meio. Análise da água do corpo hídrico receptor - Aureny Página 22 de 56

23 Quadro 7. Valores dos parâmetros físico-químico e biológico Montante e Jusante do corpo hídrico receptor do efluente da ETE Aureny Corpo Receptor Parâmetros Padrões Corpos Hídricos CONAMA 357/05 ETE AURENY Nov 2009 Dez 2009 Jan 2010 Fev 2010 Montante Jusante Montante Jusante Montante Jusante Montante Jusante Temperatura (ºC) Variação < 3ºC 30,6 30,8 28,1 28, ,1 32,2 30,0 ph 6,0 9,0 7,4 7,9 6,7 6,8 7,1 7,2 6,6 6,8 Turbidez (UNT) Até 100 UNT 8,2 7, ,4 37,4 14,8 13,2 13,5 Condutividade (µs/cm) * 27,7 31,9 21,3 33,6 19, ,7 27,2 STD Até 500 mg/l 12,7 14,7 9,6 15, OD (mg/l) Não infer. a 5 mg/l 7,85 8,11 7,9 6,9 5,0 6,3 - - Nitrato (mg/l) Até 10,0 mg/l N 0,2 0,1 0,6 0,2 0,5 0,2 0,2 0,4 Nitrito (mg/l) Até 1,0 mg/l N 0,002 0,004 0,002 0,003 0,03 0,01 0,002 <0,002 Fósforo Total (mg/l) Até 0,030 mg/l 0,505 0, ,040 0,020 DBO (mg/l) Até 5 mg/l de O² Coliformes (NMP/100 ml) 1000/100 ml 9,20E+02 2,70E+02 2,20E+03 4,00E+02 8,09E+03 4,60E+02 8,00E+02 1,10E+02 Fonte: Laudos de monitoramento da SANEATINS * sem padrão Verificou-se, conforme quadro 7, que o nível de fósforo encontrado à jusante do lançamento, no mês de novembro de 2009, foi de 0,525 mg/l, sendo que o CONAMA determina um máximo de 0,030 mg/l (ambientes lênticos), portanto 17,5 vezes maior do que o permitido A DBO à montante e à jusante do ponto de lançamento do esgoto, nos quatro meses analisados, ficou acima do padrão estabelecido O parâmetro coliformes termotolerantes esteve acima do limite somente à montante do corpo hídrico. Considerando os valores elevados dos parâmetros DBO e Coliformes à montante do ponto de lançamento, infere-se a existência de esgotos clandestinos despejados no corpo hídrico. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO PRATA Análise dos efluentes Prata Efluentes Quadro 8. Valores dos parâmetros físico-químico e biológico dos efluentes da ETE Prata Parâmetros Padrões Lançamento CONAMA 357/05 ETE PRATA Nov 2009 Dez 2009 Jan 2010 Fev 2010 Entr. Saída % Rem Ent. Saída % Rem Ent. Saída % Rem Ent. Saída % Rem DBO (mg/l) 60 mg/l , ,1 DQO (mg/l) 200 mg/l , , , ,5 ST (mg/l) * , , , ,2 SST (mg/l) 50% , ,7 SS (ml/l) Até 1 ml/l 4 <0,1 >97, ,4 <0,1 >98,4 5,5 <01 >98,2 Nitrato (mg/l) * 4,3 3,8 11,6 4,8 4,0 16,7 5,3 3,6 32,1 3,7 1,1 70,3 Nitrito (mg/l) * 0,029 0,007 75,4 0,017 0,001 94,1 0,03 0,002 93,3 0,02 0,005 77,3 Fósforo Total mg/l * 11,52 5,145 55, ,51 6,86 40,4 6,73 0,37 94,5 ph 5-9 7,3 8,6-6,4 8,0-7,1 8,3-6,7 6,0 - Temperatura (ºC) < 40ºC e Var. < 3ºC 30,6 30,8-29,5 29,9-30,7 29,4-30,1 30,5 - Fonte: Laudos de monitoramento da SANEATINS * sem padrão Página 23 de 56

24 De acordo com o Quadro 8. os parâmetros DBO e DQO, nos quatro meses analisados, ficaram acima do padrão de lançamento adotado pela SEDUMAH, que é de 60 mg/l e 200 mg/l respectivamente O percentual de remoção de nutrientes deixa a desejar, principalmente em relação aos parâmetros de nitrato e fósforo. Análise da água do corpo hídrico receptor Prata Quadro 9. Valores dos parâmetros físico-químico e biológico Montante e Jusante do corpo hídrico receptor do efluente da ETE Prata Corpo Receptor Parâmetros Padrões Corpos Hídricos CONAMA 357/05 ETE PRATA Nov 2009 Dez 2009 Jan 2010 Fev 2010 Montante Jusante Montante Jusante Montante Jusante Montante Jusante Temperatura (ºC) Variação < 3ºC 28,3 27,3 26, ,2 27,5 27,1 27,5 ph 6,0 9,0 5,6 6,5 5,3 6,1 5,1 6,0 6,2 6,5 Turbidez (UNT) Até 100 UNT 1,7 2,7 2,06 20,0 8,7 8,3 13,1 14,3 Condutividade (µs/cm) * 8,9 69,4 6,6 115,4 6,7 66,9 16,86 42,4 STD Até 500 mg/l 3,8 32,8 2,6 54, OD (mg/l) Não infer. a 5 mg/l 2,7 1,8 3,01 0,59 3,5 1,9 - - Nitrato (mg/l) Até 10,0 mg/l N 0,2 0,6 0,1 0,7 <0,1 0,3 0,5 0,7 Nitrito (mg/l) Até 1,0 mg/l N 0,003 0,016 0,002 0,007 0,002 0,002 0,001 0,004 Fósforo Total (mg/l) Até 0,050 mg/l 0,082 0, ,010 0,016 DBO (mg/l) Até 5 mg/l de O² Coliformes (NMP/100 ml) 1000/100 ml 1,30E+02 4,00E+02 <20 1,10E+04 7,50E+01 2,05E+03 5,00E+02 3,00E+04 Fonte: Laudos de monitoramento da SANEATINS * sem padrão Conforme consta no Quadro 9 o parâmetro Oxigênio Dissolvido - OD está, tanto à montante como à jusante, muito abaixo do limite mínimo estabelecido pela Resolução CONAMA 357/ O nível de fósforo encontrado à jusante do lançamento no mês de novembro de 2009 foi de 0,403 mg/l, 8 vezes maior do que o permitido que é no máximo de 0,050 mg/l (ambientes lóticos) Observa-se também que, a DBO à jusante do ponto de lançamento do efluente nos meses de dezembro de 2009 e nos meses de janeiro e fevereiro de 2010, ficou muito acima do limite estabelecido pela Resolução CONAMA 357/ O parâmetro coliformes termotolerantes ou fecais esteve acima do limite estabelecido pelo CONAMA à jusante do ponto de lançamento nos meses de dezembro de 2009, janeiro e Página 24 de 56

25 fevereiro de Indicando, assim, tratamento de esgoto ineficaz, bem como, pode comprometer a saúde de usuários desse corpo hídrico. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO BREJO COMPRIDO Análise dos efluentes Brejo Comprido Efluentes Quadro 10. Valores dos parâmetros físico-químico e biológico dos efluentes da ETE Brejo Comprido Parâmetros Padrões Lançamento CONAMA 357/05 ETE BREJO COMPRIDO Nov 2009 Dez 2009 Jan 2010 Fev 2010 Entr. Saída % Rem Ent. Saída % Rem Ent. Saída % Rem Ent. Saída % Rem DBO (mg/l) 60 mg/l , , <10 >98 DQO (mg/l) 200 mg/l , , , ,9 ST (mg/l) * , , ,8 SST (mg/l) 50% , ,4 SS (ml/l) Até 1 ml/l 4 <0,1 >97,5 2 0,1 95 2,4 <0,1 >95,8 1,6 <0,1 >93,8 Nitrato (mg/l) * 1,5 6, ,0 0,9 77,5 3,9 1,4 64,1 5,5 5,6 0 Nitrito (mg/l) * 1,66 <0,001 >99,94 0,03 0,001 96,7 0,02 <0,001 >95 0,028 0,004 85,7 Fósforo Total *(mg/l) 8,17 1,14 86, ,9 1,4 64,1 6,06 2,79 54 ph 5-9 7,1 7,0-7,4 5,9-5,7 5,1-6,9 8,5 - Temperatura (ºC) < 40ºC e Var. < 3ºC 30,1 30, ,0 30,1-30,3 30,6 - Fonte: Laudos de monitoramento da SANEATINS * sem padrão Observa-se que, no Quadro 10 que o parâmetro DBO, nos quatro meses analisados, ficou acima do padrão de lançamento adotado pela SEDUMAH, que é de 60 mg/l. O percentual de remoção de nutrientes foi ineficaz, principalmente em relação ao parâmetro de nitrato. Análise da água do corpo hídrico receptor Brejo Comprido Quadro 11. Valores dos parâmetros físico-químico e biológico Montante e Jusante do corpo hídrico receptor do efluente da ETE Brejo Comprido Corpo Receptor Parâmetros Padrões Corpos Hídricos CONAMA 357/05 ETE BREJO COMPRIDO Nov 2009 Dez 2009 Jan 2010 Fev 2010 Montante Jusante Montante Jusante Montante Jusante Montante Jusante Temperatura (ºC) Variação < 3ºC 29,3 29,6 29,2 29,8 28,2 27,9 27,8 27,4 ph 6,0 9,0 6,3 6,4 6,0 6,2 5,7 5,9 5,8 6,6 Turbidez (UNT) Até 100 UNT 13, ,1 20,6 27,1 25,0 5,72 6,89 Condutividade (µs/cm) * 17,6 103,6 20,5 128,4 19,7 39,1 12,36 82,50 STD Até 500 mg/l 7,9 49,2 9,3 61, OD (mg/l) Não infer. a 5 mg/l 5,2 1,3 5,92 0,81 8,1 7,1 - - Nitrato (mg/l) Até 10,0 mg/l N 2,0 1,35 0,6 0,1 0,7 0,7 0,2 0,2 Nitrito (mg/l) Até 1,0 mg/l N 0,014 <0,001 0,002 0,004 <0,001 0,005 0,004 <0,002 Fósforo Total (mg/l) Até 0,050 mg/l (lótico) 0,038 0, <0,001 <0,001 DBO (mg/l) Até 5 mg/l de O² < 1 8 Coliformes (NMP/100 ml) 1000/100 ml 3,00E+02 1,05E+0,3 2,20E+02 8,00E+02 1,70E+03 4,00E+03 2,00E+01 5,00E+02 Fonte: Laudos de monitoramento da SANEATINS * sem padrão O Quadro 11 revela que nos meses de novembro e dezembro de 2009 o parâmetro Oxigênio Dissolvido esteve, à jusante do ponto de lançamento, muito abaixo do limite mínimo estabelecido pelo CONAMA. Página 25 de 56

26 O nível de fósforo encontrado à jusante do lançamento no mês de novembro de 2009 foi de 0,270 mg/l, sendo que o CONAMA determina um máximo de 0,050 mg/l(ambientes lóticos) A DBO à jusante do ponto de lançamento do efluente, nos quatro meses analisados, ficou muito acima do limite estabelecido. À montante ficou fora dos padrões nos meses de dezembro de 2009 e janeiro de O parâmetro coliformes termotolerantes ou fecais esteve acima do limite estabelecido pelo CONAMA, à jusante do ponto de lançamento nos meses de novembro de 2009 e janeiro de 2010, indica tratamento ineficaz. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO VILA UNIÃO Análise dos efluentes Vila União fluentes Quadro 12. Valores dos parâmetros físico-químico e biológico dos efluentes da ETE Vila União Parâmetros Padrões Lançamento CONAMA 357/05 ETE VILA UNIÃO Nov 2009 Dez 2009 Jan 2010 Fev 2010 Entr. Saída % Rem Ent. Saída % Rem Ent. Saída % Rem Ent. Saída % Rem DBO (mg/l) 60 mg/l , , , ,5 DQO (mg/l) 200 mg/l , , , ,7 ST (mg/l) * , , , ,2 SST (mg/l) 50% , ,1 SS (ml/l) Até 1 ml/l 5,6 < 0,1 > 98,21 4 <0,1 > 97,6 2,8 0,6 78,6 4,4 <0,1 >97,7 Nitrato (mg/l) * 4,95 0,95 80,81 4,7 1,0 78,7 5,6 0, ,4 1,2 81,3 Nitrito (mg/l) * 0,014 0,005 64,29 0,001 0,001 0,0 0,03 0,01 69,8 0,045 <0,002 >95,6 Fósforo Total *(mg/l) 6,3 9,37-48, ,74 10,72 0,0 7,78 7,12 8,5 ph 5-9 7,1 7,4-6,1 7,3-7,1 8,1-6,9 9,1 - Temperatura (ºC) < 40ºC e Var. < 3ºC 30,8 30,2-30,8 34,5-30,4 32,2-31,7 36,0 - Fonte: Laudos de monitoramento da SANEATINS * sem padrão Conforme Quadro 12, o parâmetro DBO, no mês de janeiro de 2010, esteve acima do padrão de lançamento adotado pela SEDUMAH, que é de 60 mg/l O parâmetro DQO, nos meses de dezembro de 2009 e janeiro de 2010 ficou fora do padrão adotado pela SEDUMAH, que é de 200 mg/l O parâmetro ph no mês de fevereiro de 2010, à jusante, esteve acima do limite máximo estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05. Página 26 de 56

27 A eficiência na remoção de fósforo total está muito baixa, a ponto de haver acréscimo e não remoção de fósforo, conforme consta no relatório do mês de novembro de Análise da água do corpo hídrico receptor Vila União Quadro 13. Valores dos parâmetros físico-químico e biológico Montante e Jusante do corpo hídrico receptor do efluente da ETE Vila União Corpo Receptor Parâmetros Padrões Corpos Hídricos CONAMA 357/05 ETE VILA UNIÃO Nov 2009 Dez 2009 Jan 2010 Fev 2010 Montante Jusante Montante Jusante Montante Jusante Montant e Jusante Temperatura (ºC) Variação < 3ºC 27,7 29,4 28,6 34,2 28,2 29,5 28,4 33,3 ph 6,0 9,0 6,4 6,7 7,7 8,1 6,7 7,1 6,3 8,2 Turbidez (UNT) Até 100 UNT 18,9 87,2 12,7 15,8 16,8 21 7,9 16 Condutividade (µs/cm) * 23,1 64,3 22,8 62,8 19,9 42,7 18,67 46,4 STD Até 500 mg/l 10,5 30,3 10,3 29, OD (mg/l) Não infer. a 5 mg/l 5,5 4,0 5,3 6,2 5,79 7, Nitrato (mg/l) Até 10,0 mg/l N 0,6 1,0 0,7 0,4 0,55 0,50 0,50 0,50 Nitrito (mg/l) Até 1,0 mg/l N 0,001 0,020 0,003 <0,001 0,003 0,004 0,007 0,004 Fósforo Total (mg/l) Até 0,050 mg/l 0,11 0, ,01 0,2 DBO (mg/l) Até 5 mg/l de O² Coliformes (NMP/100 ml) 1000/100 ml 1,35E+02 4,65E+0,3 3,00E+02 3,00E+02 9,80E+02 1,25E+02 <20 4,00E+01 Fonte: Laudos de monitoramento da SANEATINS * sem padrão Consta do Quadro 13 que a variação de temperatura do corpo hídrico à montante e jusante do ponto de lançamento foi maior que 3 C nos meses de dezembro de 2009 e fevereiro de 2010, portanto está fora dos padrões do CONAMA O parâmetro Oxigênio Dissolvido, no mês de novembro de 2009 esteve, à jusante do ponto de lançamento, abaixo do limite mínimo estabelecido pelo CONAMA. O oxigênio é de fundamental importância para a sobrevivência de organismos aquáticos, portanto é salutar que sempre esteja dentro dos padrões de qualidade No mês de novembro de 2009 os níveis de fósforo, tanto à montante como à jusante, estiveram acima do limite estabelecido, bem como, a DBO à jusante do ponto de lançamento do efluente, nos três últimos meses analisados, ficou muito acima do limite estabelecido pelo CONAMA O parâmetro coliformes termotolerantes ou fecais esteve acima do limite estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 à jusante do ponto de lançamento no mês de novembro de Recomendações à SEDUMAH: Página 27 de 56

28 Estabeleça prazo para que a SANEATINS adeque as Estações de Tratamento de Esgoto, visando que os parâmetros físico-químicos e biológicos dos efluentes das ETEs e da água dos corpos hídricos receptores, atendam aos padrões de qualidade estabelecidos na Resolução CONAMA 357/05, bem como demais padrões adotados pela SEDUMAH. Instaurar plano de ação em conjunto com o NATURATINS e SANEATINS, visando verificar a existência de lançamento de esgotos clandestinos nos corpos hídricos receptores dos efluentes das ETEs. Achado 1.2 Inexistência ou descontinuidade nas análises de parâmetros químicos e biológicos Verificou-se que os parâmetros metais pesados, óleos e graxas e clorofila a (corpo receptor) não foram contemplados nos relatórios de análises enviados pela SANEATINS à SEDUMAH no período analisado, apesar da obrigatoriedade expressa na Resolução CONAMA 357/05, bem como nos pareceres técnicos e licenças de operação das quatro ETEs. No que diz respeito ao nitrogênio amoniacal total observou-se que o mesmo é realizado, só não são enviadas essas análises à SEDUMAH Faz oportuno esclarecer que a Resolução CONAMA 397/2008 que altera parte do artigo 34 da Resolução CONAMA 357/2005, diz em seu parágrafo 7º que o Parâmetro nitrogênio amoniacal total não será aplicável em sistemas de tratamento de esgotos, contudo continua sendo exigido sua análise para a água do corpo hídrico receptor desses efluentes Observou-se também que em alguns meses não foram enviadas as análises laboratoriais de parâmetros como sólidos suspensos totais, fósforo total e ainda, para os corpos hídricos, oxigênio dissolvido, conforme quadros de 6 a 13. Recomendações à SEDUMAH: Obter junto a SANEATINS, análise dos parâmetros óleos e graxas, metais pesados e clorofila a para o efluente e o corpo hídrico receptor, conforme previsto nos artigos 15 e 34 da Resolução CONAMA 357/05, nos relatórios técnicos e licenças de operação das ETEs; Página 28 de 56

29 Exigir da SANEATINS a inclusão, nos relatórios de análises mensais, dos dados do parâmetro nitrogênio amoniacal, obtidos no corpo hídrico receptor, tendo em vista que o mesmo já é realizado, bem como, que a mesma envie mensalmente a análise de todos os parâmetros inerentes à atividade de esgotamento sanitário para o órgão ambiental do município QUESTÃO 2 São realizados monitoramentos da qualidade dos efluentes das Estações de Tratamento de Esgoto e dos corpos hídricos receptores? A Resolução CONAMA nº. 357/2005 define Monitoramento como a medição ou verificação de parâmetros de qualidade e quantidade de água, que pode ser contínua ou periódica, utilizada para acompanhamento da condição e controle da qualidade do corpo de água. Seguem os seguintes achados. Achado 2.1 Ineficiência no monitoramento dos efluentes das ETEs e dos corpos hídricos receptores De acordo com informações prestadas pela SEDUMAH e pelo NATURATINS e mediante análise de documentos fornecidos por esses órgãos, verificou-se que a SANEATINS realiza o monitoramento da qualidade do esgoto bruto/tratado e da água do corpo hídrico receptor, enviando relatórios ao órgão ambiental do município A SEDUMAH analisa os dados enviados pela SANEATINS e emite relatórios técnicos. Contudo, não há registro do encaminhamento dessas análises à Concessionária para que possíveis parâmetros que estejam fora dos padrões da Resolução CONAMA 357/05 sejam corrigidos. A falta de notificação em relação a esse monitoramento mensal e, conseqüentemente, de autuações, faz com que aquela aja de forma intempestiva na resolução dos problemas Observou-se que a realização de contraprovas é esporádica (somente em caso de denúncia ou grave suspeita). A falta desse controle impossibilita a contestação dos dados fornecidos pela SANEATINS e contraria os artigos 8º e 9º da Resolução CONAMA 357/05, que trazem: Página 29 de 56

Relatório de Monitoramento. Auditoria Ambiental no Sistema de Coleta, Tratamento e Destinação final do esgoto sanitário da Cidade de Palmas

Relatório de Monitoramento. Auditoria Ambiental no Sistema de Coleta, Tratamento e Destinação final do esgoto sanitário da Cidade de Palmas Tribunal de Contas do Estado do Tocantins Relatório de Monitoramento Auditoria Ambiental no Sistema de Coleta, Tratamento e Destinação final do esgoto sanitário da Cidade de Palmas Unidade Jurisdicionada:

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BOMBINHAS 3ª AUDIÊNCIA PÚBLICA

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BOMBINHAS 3ª AUDIÊNCIA PÚBLICA PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BOMBINHAS 3ª AUDIÊNCIA PÚBLICA - Propostas para o Esgotamento Sanitário - Sistema de Informações em Saneamento Responsabilidades da Concessionária: - Realizar o

Leia mais

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT

Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Dúvidas e Esclarecimentos sobre a Proposta de Criação da RDS do Mato Verdinho/MT Setembro/2013 PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CRIAÇÃO DE UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 1. O que são unidades de conservação (UC)?

Leia mais

RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011

RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011 RESOLUÇÃO N 83/TCE/RO-2011 Dispõe sobre o exercício da fiscalização dos atos de gestão pelo Tribunal de Contas e dá outras providências. O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições

Leia mais

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991.

ESTADO DO ACRE PREFEITURA MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA GABINETE DO PREFEITO LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991. LEI Nº 19/091 MÂNCIO LIMA ACRE, 06 DE NOVEMBRO DE 1991. DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. LUIS HELOSMAN DE FIGUEIREDO, PREFEITO MUNICIPAL DE MÂNCIO LIMA, ESTADO

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS,

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRINHOS Estado de Goiás LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS, LEI N. 1.233, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1.993. Institui o Fundo Municipal de Saúde e da outras providencias.. O PREFEITO MUNICIPAL DE MORRINHOS, Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito Municipal,

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 8.267 Dispõe sobre o licenciamento ambiental no Município de Porto Alegre, cria a Taxa de Licenciamento Ambiental e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa DECRETO Nº 49.377, DE 16 DE JULHO DE 2012. (publicado no DOE n.º 137, de 17 de julho de 2012) Institui o Programa

Leia mais

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT]

NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] NBA 10: INDEPENDÊNCIA DOS TRIBUNAIS DE CONTAS INTRODUÇÃO [Issai 10, Preâmbulo, e NAT] 1. Os Tribunais de Contas somente podem realizar suas tarefas quando são independentes da entidade auditada e são protegidos

Leia mais

ACÓRDÃO N.º 147 /2008 TCE Pleno

ACÓRDÃO N.º 147 /2008 TCE Pleno ACÓRDÃO N.º 147 /2008 TCE Pleno 1. Processo nº: 02050/2008 2. Classe de Assunto: II - Prestações de Contas de Ordenador de Despesas 3. Responsável: Doris de Miranda Coutinho Presidente 4. Entidade: Tribunal

Leia mais

PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012

PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012 PAINEL SETORIAL MEDIÇÃO DE EFLUENTES INMETRO 2012 A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento ASSEMAE É uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, fundada em 1984. Os associados

Leia mais

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG

Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG Prof. Marcus Tomasi UDESC/ESAG O QUE É... É a síntese do contrato firmado entre o governo e a sociedade, onde as contribuições da sociedade (receitas) são transformadas em ações do governo (despesas) para

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GUIA PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO DE T.I. Elaborado com base na Lei 8.666/93 e suas alterações, Lei 10.520/02, Decreto de execução orçamentária anual e Decreto

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - COEMA

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - COEMA GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE CONSELHO ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE - COEMA RESOLUÇÃO COEMA N 116, DE 03 DE JULHO DE 2014. Dispõe sobre as atividades de impacto ambiental

Leia mais

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009

MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 DOU de 05/10/09 seção 01 nº 190 pág. 51 MINISTÉRIO DAS CIDADES CONSELHO DAS CIDADES RESOLUÇÃO RECOMENDADA N 75, DE 02 DE JULHO DE 2009 Estabelece orientações relativas à Política de Saneamento Básico e

Leia mais

PROCEDIMENTO SISTÊMICO DA QUALIDADE

PROCEDIMENTO SISTÊMICO DA QUALIDADE 1. OBJETIVO Estabelecer, documentar, implementar, aprimorar e manter um, que assegure a conformidade com os requisitos da norma de referência. 2. CONTROLE DE DOCUMENTOS E REGISTRO 2. CONTROLE DE DOCUMENTOS

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra

Francisco Paulo Pimenta Maria Tereza de Araújo Serra TEXTO: FINANCIAMENTO (MECANISMOS E INSTRUMENTOS) Diretrizes Orçamentárias, Plano Integrado e Orçamento Público da União, Estados, Distrito Federal e Municípios: conhecer para exigir, exigir para incluir,

Leia mais

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc.

LEI N. 084/91. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc. LEI N. 084/91 Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. O PREFEITO MUNICIPAL DE ALTO TAQUARI, Estado de Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, etc. Faço saber que a Câmara

Leia mais

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO FACULDADE SUMARÉ 2008 CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E FINALIDADE Art. 1º. Respeitada a legislação vigente, as normas específicas aplicáveis a cada curso e, em

Leia mais

Brasília, 27 de maio de 2013.

Brasília, 27 de maio de 2013. NOTA TÉCNICA N o 20 /2013 Brasília, 27 de maio de 2013. ÁREA: Desenvolvimento Social TÍTULO: Fundo para Infância e Adolescência (FIA) REFERÊNCIAS: Lei Federal n o 4.320, de 17 de março de 1964 Constituição

Leia mais

Questão de auditoria Informações Requeridas Fontes de Informação Procedimentos Possíveis Achados

Questão de auditoria Informações Requeridas Fontes de Informação Procedimentos Possíveis Achados Questão de auditoria Informações Requeridas Fontes de Informação s Possíveis Achados 1 As características da unidade de controle interno atendem aos preceitos normativos e jurisprudenciais? Ato que criou

Leia mais

Controle de Qualidade do Efluente e Monitoramento da ETE

Controle de Qualidade do Efluente e Monitoramento da ETE Controle de Qualidade do Efluente e Monitoramento da ETE Abril de 2013 INTRODUÇÃO O SEMAE-OP Serviço Municipal de Água e Esgoto de Ouro Preto foi criado pela Lei Nº 13/2005 em 24 de fevereiro de 2005,

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta:

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005. O CONGRESSO NACIONAL decreta: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 6.047-D, DE 2005 Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas em assegurar o direito

Leia mais

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal

Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal Perguntas F requentes Relacionadas à Inscrição de Entidades de Assistência Social nos Conselhos Municipais de Assistência Social e do Distrito Federal 1. Onde localizar os procedimentos para inscrição

Leia mais

LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA CPRH

LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA CPRH LICENCIAMENTO AMBIENTAL DOS SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO NA CPRH Clarisse Wanderley Souto Ferreira Clemildo Torres de Oliveira Walter Calábria Júnior EQUIPE TÉCNICA Clarisse Wanderley Souto Ferreira.Engenheira

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina

PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina PREFEITURA MUNICIPAL DE POUSO REDONDO CNPJ 83.102.681/0001-26 Rua Antonio Carlos Thiesen, 74 89.172-000 Pouso Redondo Santa Catarina LEI N. 1925/06 de 25.07.2006. Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal

Leia mais

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I

REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I REGIMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO IF SUDESTE DE MINAS GERAIS CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º A Auditoria Interna do IF Sudeste de Minas Gerais, está vinculada ao Conselho Superior,

Leia mais

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL

ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL ANEXO X DIAGNÓSTICO GERAL 1 SUMÁRIO DIAGNÓSTICO GERAL...3 1. PREMISSAS...3 2. CHECKLIST...4 3. ITENS NÃO PREVISTOS NO MODELO DE REFERÊNCIA...11 4. GLOSSÁRIO...13 2 DIAGNÓSTICO GERAL Este diagnóstico é

Leia mais

Sistema Integrado de Municipalização do Licenciamento Ambiental

Sistema Integrado de Municipalização do Licenciamento Ambiental Sistema Integrado de Municipalização do Licenciamento Ambiental Documento Interno Texto base: Leoni Fuerst Preocupações referentes às questões relativas ao meio ambiente e a ecologia vêm se tornando crescentes

Leia mais

Atribuições do órgão conforme a Lei nº 3.063, de 29 de maio de 2013: TÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA

Atribuições do órgão conforme a Lei nº 3.063, de 29 de maio de 2013: TÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA SECRETARIA MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA E OBRAS End: Travessa Anchieta, S-55 Centro Fone: (14) 3283-9570 ramal 9587 Email: engenharia@pederneiras.sp.gov.br Responsável: Fábio Chaves Sgavioli Atribuições

Leia mais

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são:

As Diretrizes de Sustentabilidade a serem seguidas na elaboração dos projetos dos sistemas de abastecimento de água são: OBJETIVO A SANEPAR busca prestar serviços de Saneamento Ambiental de forma sustentável, a fim de contribuir com a melhoria da qualidade de vida. Portanto evidencia-se a necessidade de considerar o conceito

Leia mais

DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008

DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008 DECRETO Nº 30226 DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008 Regulamenta o Fundo Especial Projeto Tiradentes, criado pela Lei nº 3.019, de 2000, de 3 de maio de 2000. O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas

Leia mais

Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal

Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal Gestão pública empreendedora e ciclo do Governo Federal Gestão pública empreendedora Gustavo Justino de Oliveira* Consoante documento 1 elaborado pela Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento,

Leia mais

LEI N 1.892/2008 Dá nova redação a Lei nº 1.580/2004

LEI N 1.892/2008 Dá nova redação a Lei nº 1.580/2004 LEI N 1.892/2008 Dá nova redação a Lei nº 1.580/2004 Povo do Município de Viçosa, por seus representantes legais, aprovou e eu, em seu nome, sanciono e promulgo a seguinte Lei: Das disposições Gerais Art.

Leia mais

UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA (UAUDI) Conceitos & Normativos

UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA (UAUDI) Conceitos & Normativos UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA (UAUDI) Conceitos & Normativos Exercício 2015 Auditoria Interna Unidade de Auditoria Interna - CEFET/RJ Normativos: Portaria nº 07, de 15/01/2001: cria a Unidade de Auditoria

Leia mais

PORTARIA-TCU Nº 385, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009 (Revogada) (Portaria - TCU nº 36, de 31/01/2011, BTCU nº 03, de 31/01/2011)

PORTARIA-TCU Nº 385, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009 (Revogada) (Portaria - TCU nº 36, de 31/01/2011, BTCU nº 03, de 31/01/2011) PORTARIA-TCU Nº 385, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009 (Revogada) (Portaria - TCU nº 36, de 31/01/2011, BTCU nº 03, de 31/01/2011) Dispõe sobre as competências da Secretaria de Infraestrutura de Tecnologia da

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.346, DE 15 DE SETEMBRO DE 2006. Cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional SISAN com vistas em assegurar

Leia mais

nas técnicas de trabalho desenvolvidas no âmbito do Controle Interno do Poder Executivo, denominadas de auditoria e fiscalização.

nas técnicas de trabalho desenvolvidas no âmbito do Controle Interno do Poder Executivo, denominadas de auditoria e fiscalização. Finalidades e Atividades do Sistema de Controle 1. O Controle visa à avaliação da ação governamental, da gestão dos administradores e da aplicação de recursos públicos por entidades de Direito Privado,

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO PLANO DE AUDITORIA DE LONGO PRAZO (PALP) 2015-2018 Sumário: 1 INTRODUÇÃO... 4 2 AUDITORIAS DE CONFORMIDADE (OU DE REGULARIDADE)... 5 2.1 Atos de nomeação e admissão, respectivamente, para cargos efetivos

Leia mais

MENSAGEM Nº. Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal,

MENSAGEM Nº. Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal, MENSAGEM Nº Excelentíssimo Senhor Presidente da Câmara Municipal, Submeto à apreciação dessa egrégia Casa Legislativa o Projeto de Lei do Plano Plurianual 2014-2017 PPA 2014-2017, nos termos do 1º, art.

Leia mais

14/05/2010. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Niro Afonso Pieper. Diretor Geral - SEMA

14/05/2010. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Sistema Integrado de Gestão Ambiental SIGA-RS. Niro Afonso Pieper. Diretor Geral - SEMA 14/05/2010 Niro Afonso Pieper Diretor Geral - SEMA 1 O Sistema Integrado de Gestão Ambiental no Rio Grande do Sul Concepção e Histórico Requisitos para a Habilitação Princípio da Melhoria Contínua Enfoque

Leia mais

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS

LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. CAPITULO I DOS OBJETIVOS LEI Nº 213/1994 DATA: 27 DE JUNHO DE 1.994. SÚMULA: INSTITUI O FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE E DA OUTRAS PROVIDENCIAS. O Sr. Ademir Macorin da Silva, Prefeito Municipal de Tapurah, Estado de Mato Grosso, no

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 12.593, DE 18 DE JANEIRO DE 2012. Mensagem de veto Institui o Plano Plurianual da União para o período de 2012 a 2015. A PRESIDENTA

Leia mais

1 de 5 03/12/2012 14:32

1 de 5 03/12/2012 14:32 1 de 5 03/12/2012 14:32 Este documento foi gerado em 29/11/2012 às 18h:32min. DECRETO Nº 49.377, DE 16 DE JULHO DE 2012. Institui o Programa de Gestão do Patrimônio do Estado do Rio Grande do Sul - Otimizar,

Leia mais

ACÓRDÃO Nº 095/2009 TCE/TO 2ª Câmara

ACÓRDÃO Nº 095/2009 TCE/TO 2ª Câmara ACÓRDÃO Nº 095/2009 TCE/TO 2ª Câmara 1. Processo nº: 1686/2007 2. Classe de Assunto: II Prestação de Contas de ordenador de despesas referente ao exercício de 2006 3. Responsável: Valquíria Moreira Rezende

Leia mais

Mesa Redonda Universalização do saneamento e mobilização social em comunidades de baixa renda

Mesa Redonda Universalização do saneamento e mobilização social em comunidades de baixa renda Secretaria Nacional de Mesa Redonda Universalização do saneamento e mobilização social em comunidades de baixa renda PLANEJAMENTO E CONTROLE SOCIAL COMO ESTRATÉGIAS PARA UNIVERSALIZAR O SANEAMENTO Marcelo

Leia mais

Planilha para Análise do histórico do Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População Urbana do Município ICTEM no sextênio 2008 a 2013

Planilha para Análise do histórico do Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População Urbana do Município ICTEM no sextênio 2008 a 2013 ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DAS PLANILHAS 2013 Orientações gerais: As planilhas disponibilizadas para o preenchimento devem ser encaminhadas ao Programa Município VerdeAzul junto aos demais documentos

Leia mais

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos

LEI Nº 358/2011. Súmula: Institui o Fundo Municipal de Saúde e dá outras providências. Capitulo I. Objetivos LEI Nº 358/2011 Faço saber a todos os habitantes que a Câmara Municipal de Cafeara, Estado do Paraná aprovou e eu sanciono a presente Lei, que revoga a Lei nº. 084/92 de 17/09/1992. Súmula: Institui o

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE O IFRS E AS FUNDAÇÕES DE APOIO AUTORIZADAS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC) E PELO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (MCTI)

RELAÇÕES ENTRE O IFRS E AS FUNDAÇÕES DE APOIO AUTORIZADAS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC) E PELO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (MCTI) RELAÇÕES ENTRE O IFRS E AS FUNDAÇÕES DE APOIO AUTORIZADAS PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC) E PELO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (MCTI) Dispõe sobre as normas que regulamentam as relações

Leia mais

Tribunal de Contas da União. Controle Externo

Tribunal de Contas da União. Controle Externo Tribunal de Contas da União Controle Externo 1224 Controle Externo Objetivo Assegurar a efetiva e regular gestão dos recursos públicos federais em benefício da sociedade e auxiliar o Congresso Nacional

Leia mais

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES Art. 1º - O Estágio Curricular, baseado na lei nº 6.494,

Leia mais

PODERJUD1CIÂRIO TRIBUNAL DEJUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS TERMO DE REFERÊNCIA

PODERJUD1CIÂRIO TRIBUNAL DEJUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO SECRETARIA DE GESTÃO DE PESSOAS TERMO DE REFERÊNCIA PODERJUD1CIÂRIO TRIBUNAL DEJUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO TERMO DE REFERÊNCIA l. DO OBJETO CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA EM CLIMA ORGANIZACIONAL PARA ATUAR EM TODAS AS UNIDADES DO PODER JUDICIÁRIO

Leia mais

Oficina. com garantias de diárias, equipamentos, transporte, capacitação, RH entre outros, para o correto funcionamento dos conselhos.

Oficina. com garantias de diárias, equipamentos, transporte, capacitação, RH entre outros, para o correto funcionamento dos conselhos. Oficina Gestão do SUAS e o Controle Social Ementa: Orientar a reorganização dos órgãos gestores no tocante a legislação, com garantias de diárias, equipamentos, transporte, capacitação, RH entre outros,

Leia mais

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - SINTÉTICO

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - SINTÉTICO Relatório preliminar, sujeito a alterações pela unidade técnica (não tramitar para o relator antes da RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - SINTÉTICO TC nº 000.787/2009-4 Fiscalização nº 385/2009 DA FISCALIZAÇÃO

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ORDEM DE SERVIÇO Nº 1/SETIN, DE 30 DE SETEMBRO DE 2010

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ORDEM DE SERVIÇO Nº 1/SETIN, DE 30 DE SETEMBRO DE 2010 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ORDEM DE SERVIÇO Nº 1/SETIN, DE 30 DE SETEMBRO DE 2010 O SECRETÁRIO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO, no

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DO TRABALHO SEGURO SGTS NA LIGHT

IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DO TRABALHO SEGURO SGTS NA LIGHT IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DO TRABALHO SEGURO SGTS NA LIGHT Autor Gustavo César de Alencar LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. RESUMO O objetivo deste trabalho é mostrar todo o esforço que a Light

Leia mais

Desafios na Implementação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Ricardo S. Coutinho Eng. Sanitarista e Ambiental Técnico Pericial Ambiental do MP-GO

Desafios na Implementação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Ricardo S. Coutinho Eng. Sanitarista e Ambiental Técnico Pericial Ambiental do MP-GO Desafios na Implementação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos Ricardo S. Coutinho Eng. Sanitarista e Ambiental Técnico Pericial Ambiental do MP-GO Introdução O Plano Nacional de Resíduos Sólidos é um

Leia mais

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA

Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA 225 Eixo Temático ET-04-005 - Gestão Ambiental em Saneamento PROPOSTA DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE POMBAL-PB: EM BUSCA DE UMA SAÚDE EQUILIBRADA Marcos Antônio Lopes do Nascimento¹; Maria Verônica

Leia mais

PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL EDITAL Nº 1/2008 (BRA/03/032)

PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL EDITAL Nº 1/2008 (BRA/03/032) PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL EDITAL Nº 1/2008 (BRA/03/032) SELECIONA PROFISSIONAL, COM O SEGUINTE PERFIL: CONSULTOR (Consultor por Produto - Serviços Não Continuados) Consultor Especialista em Projetos

Leia mais

ORDEM DE SERVIÇO Nº 010/13.

ORDEM DE SERVIÇO Nº 010/13. ORDEM DE SERVIÇO Nº 010/13. Porto Alegre, 1º de agosto de 2013. AOS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS, PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍ- PIO, DIRETOR DO DEPARTAMEN- TO DE ESGOTOS PLUVIAIS, DIRE- TORES-GERAIS DE AUTARQUIAS,

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 01350.000002/2007-76 UNIDADE AUDITADA

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 01/2014-PPGG/M.C.Rondon CAPÍTULO I DA COMISSÃO DE BOLSAS. Art. 1º A Comissão de Bolsas é composta pelo:

RESOLUÇÃO Nº 01/2014-PPGG/M.C.Rondon CAPÍTULO I DA COMISSÃO DE BOLSAS. Art. 1º A Comissão de Bolsas é composta pelo: RESOLUÇÃO Nº 01/2014-PPGG/M.C.Rondon CAPÍTULO I DA COMISSÃO DE BOLSAS Art. 1º A Comissão de Bolsas é composta pelo: I - Presidente Coordenador do Programa; II- Um docente permanente do Programa; IV- Um

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MATINHOS Estado do Paraná CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MATINHOS Estado do Paraná CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO INSTRUÇÃO NORMATIVA CG Nº 001 DE 02 de junho de 2014 Institui o Plano de atividades de Auditoria Interna no ano de 2014 e dá outras providências. O CONTROLADOR GERAL DO MUNICPIO DE MATINHOS, no uso de

Leia mais

Desafios e Oportunidades de Melhorias no Atendimento às Demandas de PAF pela Rede Analítica de Laboratórios

Desafios e Oportunidades de Melhorias no Atendimento às Demandas de PAF pela Rede Analítica de Laboratórios Desafios e Oportunidades de Melhorias no Atendimento às Demandas de PAF pela Rede Analítica de Laboratórios Juliana de Melos Couto de Almeida Gerência Geral de Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos

Leia mais

Dispõe sobre a implantação do "Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso", e dá outras providências. A Câmara Municipal de São Paio DECR

Dispõe sobre a implantação do Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso, e dá outras providências. A Câmara Municipal de São Paio DECR ,a 'SUBST1T.UTIV AO PROJETO I 9D EXECUM Dispõe sobre a implantação do "Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso", e dá outras providências. A Câmara Municipal de São Paio DECR 19 IL Artigo

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009

RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009 RELATÓRIO TÉCNICO GESOL Nº 19/2009 Assunto: Gestão de barragens de rejeitos e resíduos em empreendimentos industriais e minerários de Minas Gerais. Referência: Resultados obtidos a partir das diretrizes

Leia mais

PORTARIA SERLA N 591, de 14 de agosto de 2007

PORTARIA SERLA N 591, de 14 de agosto de 2007 PORTARIA SERLA N 591, de 14 de agosto de 2007 ESTABELECE OS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS E ADMINISTRATIVOS PARA EMISSÃO DA DECLARAÇÃO DE RESERVA DE DISPONIBILIDADE HÍDRICA E DE OUTORGA PARA USO DE POTENCIAL

Leia mais

LEI Nº 2.278/07, DE 24 DE AGOSTO DE 2007.

LEI Nº 2.278/07, DE 24 DE AGOSTO DE 2007. LEI Nº 2.278/07, DE 24 DE AGOSTO DE 2007. Dispõe sobre a criação do Instituto Escola de Governo e Gestão Pública de Ananindeua, e dá outras providências. A CÂMARA MUNICIPAL DE ANANINDEUA estatui, e eu

Leia mais

RESOLUÇÃO N 08/2013 TCE, DE 23 DE ABRIL DE 2013

RESOLUÇÃO N 08/2013 TCE, DE 23 DE ABRIL DE 2013 RESOLUÇÃO N 08/2013 TCE, DE 23 DE ABRIL DE 2013 Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados em auditoria operacional no âmbito do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte. O TRIBUNAL DE CONTAS

Leia mais

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA EM PONTOS DETERMINADOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAMBORIÚ Pietra Quelissa ROBE, Estudante de Controle Ambiental do IFC- Campus Camboriú Yasmin Nunes DA SILVA, Estudante

Leia mais

Anexo IX. Ref. Pregão nº. 052/2011 DMED. ET Análises de Água e Efluentes

Anexo IX. Ref. Pregão nº. 052/2011 DMED. ET Análises de Água e Efluentes Anexo I Ref. Pregão nº. 052/2011 DMED ET Análises de Água e Efluentes Página 1 de 8 Especificações Técnicas / Termos de Referências nº 219/11 e 317/11 A) DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS Os serviços a serem executados

Leia mais

PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL EDITAL Nº 3/2008 (BRA/03/032)

PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL EDITAL Nº 3/2008 (BRA/03/032) PROJETO DE ORGANISMO INTERNACIONAL EDITAL Nº 3/2008 (BRA/03/032) SELECIONA PROFISSIONAL, COM O SEGUINTE PERFIL: CONSULTOR (Consultor por Produto - Serviços Não Continuados) Consultor Especialista em Projetos

Leia mais

Estratégia de Financiamento

Estratégia de Financiamento Sustentabilidade Conforme o art. 29 da Lei nº 11.445/07, os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela

Leia mais

RELATÓRIO TÉCNICO ANUAL

RELATÓRIO TÉCNICO ANUAL ( L O G O M A R C A DO Ó R G Ã O C O N T R A T A N T E ) CONTRATO DE GESTÃO Nº / ORGANIZAÇAO SOCIAL: UNIDADE PUBLICIZADA: RELATÓRIO TÉCNICO ANUAL ANO Data da entrega do Relatório: / / Recebido por: Sumário

Leia mais

P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O

P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O P L A N O M U N I C I P A L D E S A N E A M E N T O B Á S I C O V o l u m e V R E L A T Ó R I O D O S P R O G R A M A S, P R O J E T O S E A Ç Õ E S P A R A O A L C A N C E D O C E N Á R I O R E F E R

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 26/2014 TP

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 26/2014 TP Processo nº 19.070-5/2014 Interessado TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MATO GROSSO Assunto conceito e a estrutura da referência do sistema de controle interno dos fiscalizados, bem como estabelece a competência

Leia mais

ATA I AUDIÊNCIA PÚBLICA DIAGNÓSTICO PMSB DE URUBURETAMA

ATA I AUDIÊNCIA PÚBLICA DIAGNÓSTICO PMSB DE URUBURETAMA ATA I AUDIÊNCIA PÚBLICA DIAGNÓSTICO PMSB DE URUBURETAMA Aos 29 de Abril de 2013, às 10:05 h, no Plenário da Câmara Municipal de Uruburetama, na Praça Soares Bulção, Centro, foi realizada a Primeira Audiência

Leia mais

PROJETO DE LEI 01-0378/2009 dos Vereadores Claudio Fonseca (PPS) e Jose Police Neto (PSD) Consolida a legislação municipal sobre alimentação escolar,

PROJETO DE LEI 01-0378/2009 dos Vereadores Claudio Fonseca (PPS) e Jose Police Neto (PSD) Consolida a legislação municipal sobre alimentação escolar, PROJETO DE LEI 01-0378/2009 dos Vereadores Claudio Fonseca (PPS) e Jose Police Neto (PSD) Consolida a legislação municipal sobre alimentação escolar, no Município de São Paulo, como um direito constitucional

Leia mais

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015.

Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015. Serviço Público Federal MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA-INMETRO Portaria n.º 510, de 13 de outubro de 2015. O PRESIDENTE

Leia mais

Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 118 DOE de 24/06/06. Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO

Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 118 DOE de 24/06/06. Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO Diário Oficial Estado de São Paulo Poder Executivo Seção I Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, 4.500 - Morumbi - CEP 05698-900 - Fone: 3745-3344 Nº 118 DOE de 24/06/06 Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO Resolução

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEIXEIRA DE FREITAS ESTADO DA BAHIA _ LEI Nº 429/07 Cria a Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, e dá outras providências. O Prefeito Municipal de Teixeira de Freitas, Estado da Bahia. Faço saber que a Câmara Municipal

Leia mais

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A.

METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. METODOLOGIA PARA ANÁLISE DA REVISÃO ORDINÁRIA DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA FIRMADA ENTRE O MUNICÍPIO DE RIO CLARO E A FOZ DE RIO CLARO S/A. A Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento das Bacias dos

Leia mais

PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO

PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO PREFEITURA DE GOIÂNIA 1 GABINETE DO PREFEITO DECRETO Nº 3329, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2003. Cria o Sistema de Gerenciamento Administrativo de Contratos, Ajustes, Termos de Responsabilidade e Adiantamentos

Leia mais

PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PMGIRS

PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PMGIRS NOTA TÉCNICA PLANOS MUNICIPAIS DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PMGIRS Esta Nota Técnica tem o objetivo de reforçar junto aos Municípios do Estado de Pernambuco sobre os Planos Municipais de Gestão

Leia mais

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS

1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1. COMPETÊNCIAS DAS DIRETORIAS 1.1. Diretoria Executiva (DEX) À Diretora Executiva, além de planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar as atividades da Fundação, bem como cumprir e fazer cumprir

Leia mais

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 411, DE 08 DE JANEIRO DE 2010.

RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 411, DE 08 DE JANEIRO DE 2010. RIO GRANDE DO NORTE LEI COMPLEMENTAR Nº 411, DE 08 DE JANEIRO DE 2010. Dispõe sobre a estrutura organizacional do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte e dá outras providências. A GOVERNADORA

Leia mais

Etapa 01 Proposta Metodológica

Etapa 01 Proposta Metodológica SP Etapa 01 Proposta Metodológica ConsultGEL - Rua: : José Tognoli, 238, Pres., 238, Pres. Prudente, SP Consultores Responsáveis, SP Élcia Ferreira da Silva Fone: : (18) 3222 1575/(18) 9772 5705 João Dehon

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011

PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 PROJETO DE LEI Nº, DE 2011 (Do Sr. Penna) Dispõe sobre a criação do Plano de Desenvolvimento Energético Integrado e do Fundo de Energia Alternativa. O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Ficam instituídos

Leia mais

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2007 PROCESSO Nº : 04600.001267/2008-71 UNIDADE AUDITADA

Leia mais