AUDITORIA EM PASSIVOS AMBIENTAIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AUDITORIA EM PASSIVOS AMBIENTAIS"

Transcrição

1 AUDITORIA EM PASSIVOS AMBIENTAIS CINTIA CARDOSO (G-UEM) JULIANA BAU SILVEIRA (G-UEM) LUCIMARA ALBINO BENETON (G-UEM) NAYARA G. BERTO (G-UEM) SYLMARA MALTA ROCHA (G-UEM) ALICE FATIMA RODRIGUES (UEM) REINALDO RODRIGUES CAMACHO (UEM) Resumo Os Passivos Ambientais são todos os investimentos feitos no sentido de preservar o meio ambiente ou prevenir acidentes que possam lhe causar danos. Nesses investimentos está inserido o quanto a empresa gasta com adequação de suas máquinas, pessoal, estrutura, compra da matéria-prima, conscientização da população, multas decorrentes de danos causados pela entidade. Através de pesquisas feitas para a elaboração desse estudo pôde-se observar que esses passivos estão se tornando cada vez mais importantes e imprescindíveis mediante o número de acidentes que vêem ocorrendo contra a natureza e cada vez mais as empresas estão se conscientizando com relação a esse fato e investindo na forma de evitar tais acidentes que acarretem danos à sociedade, mesmo porque as mesmas serão cobradas, nesse sentido, principalmente diante de transações entre empresas. Neste contexto a contabilidade como ciência social, responsável por gerar informações sobre o patrimônio das empresas, busca adequar a forma de evidenciar e controlar as contas do Passivo Ambiental, gerando assim a necessidade de verificação de sua adequação e procedimentos, como qualquer outra conta patrimonial. Com isso surge a Auditoria Ambiental com o intuito de orientar as empresas na escrituração, mensuração de valores, evidenciação de passivos ambientais e prevenção de gastos. A auditoria funciona como uma garantia à sociedade de que a empresa está recuperando os danos que sua atividade operacional está causando ao meio ambiente. Palavras-chave: Meio Ambiente; Passivo Ambiental; Auditoria. Introdução Esse estudo está focado na importância de se evidenciar corretamente os Passivos Ambientais, bem como se procede à auditoria desses passivos e as dificuldades para confirmação de sua real existência e mensuração de valores. A pesquisa foi desenvolvida com o intuito de mostrar como é importante que às empresas procurem reconhecer e evidenciar seus Passivos Ambientais, se preocupando com o

2 2 bem estar da sociedade onde estão inseridas, mesmo porque isso pode inclusive demandar sua continuidade. Será abordado ainda que com o surgimento de Passivos Ambientais surgem também à necessidade de verificação das normas de contabilização, de mensuração de valores, de conformidades de procedimentos contábeis, daí a Auditoria em Passivos Ambientais, para, exatamente, garantir que estes registros sejam feitos de maneira correta de modo a assegurar os direitos da população, que não podem arcar com os danos causados pela empresa no seu processo produtivo e até mesmo com um acidente ecológico. Evidenciasse-a ainda como é difícil o trabalho do auditor nesse ramo, pois o mesmo para executar sua tarefa tem que partir para busca de dados fora da empresa, ou seja, não basta apenas conferir contas e identificar quais empréstimos, por exemplo, foram feitos para pagarem multas de danos causados, é preciso que ele saia a campo para observar se realmente existem os tais passivos ambientais na prática, para isso ele se utiliza de fotos e observações. O objetivo maior desse estudo está no fato de mostrar que as empresas precisam se conscientizar de que, se elas danificaram o meio ambiente, é seu dever recuperá-lo. A melhor opção para evitar danos ao meio ambiente, multas, acidentes ecológicos e perda da credibilidade da empresa, é se prevenir, ou seja, as empresas devem tomar medidas com o intuito de evitar tais conseqüências danosas decorrentes de suas atividades operacionais. Tem como objetivo ainda contribuir literariamente com esse assunto que pouco tem sido abordado mesmo diante de sua importância e relevância nos últimos anos, principalmente quando se trata de danos ao meio ambiente acarretando conseqüências a sociedade que acaba sofrendo, muitas vezes, por essa degradação. Para a elaboração deste estudo foi utilizado pesquisas bibliográficas em livros, artigos e internet com o intuito de levantar dados para o esclarecimento e maior entendimento desse assunto que se torna cada vez mais presente nas empresas. Passivo Ambiental: conceito, origem e formas de aquisição. Passivo ambiental é todo gasto decorrente da conservação ou recuperação do meio ambiente. Nesse contexto pode-se citar: as multas decorrentes das infrações cometidas contra o meio ambiente, os investimentos em mão-de-obra especializada em gestão ambiental, campanhas populacionais através de programas de incentivo a conservação do meio ambiente,

3 3 treinamentos dos funcionários, etc. com o intuito de preservar e recuperar o ambiente danificado ou que poderá vir a se danificar. Ribeiro (2005, p. 75 e 76) conceitua: Passivo ambiental se refere aos benefícios econômicos ou aos resultados que serão sacrificados em razão da necessidade de preservar, proteger e recuperar o meio ambiente, de modo a permitir a compatibilidade entre este e ao desenvolvimento econômico ou em decorrência de uma conduta inadequada em relação a estas questões. O IBRACON (Instituto dos Auditores Independentes do Brasil), segundo NPA 11 Balanço e Ecologia conceitua o Passivo Ambiental como: (...) toda agressão que se praticou/pratica contra o Meio Ambiente e consiste no valor dos investimentos necessários para reabilitá-lo, bem como multas e indenizações em potencial. Conforme Ribeiro (2005, p. 77 e 78) a origem dos passivos ambientais ocorrem dentro de algumas empresas através das suas atividades operacionais que implicam na destruição ou consumo de elementos da natureza. Outros passivos ambientais podem surgir antecipadamente a um possível acidente ecológico e trazem um retorno positivo no sentido de reconhecimento social para a entidade. Outras ainda, não reconhecem as obrigações a partir do seu fato gerador o que provoca o não conhecimento dos possíveis efeitos que a degradação do meio ambiente poderá ocasionar em seu patrimônio. Ainda segundo Ribeiro (2005), as obrigações de Passivos Ambientais decorrem de três tipos, tais como: Legais ou Implícitas, Construtivas e Justas. Legais ou Implícitas: as obrigações legais procedem de Legislação ou de uma outra forma prevista em Lei. Faz com que a empresa devolva ao meio ambiente o que ela utilizou no seu processo operacional. Por exemplo, uma indústria de papel que utiliza madeira como matéria-prima será obrigada a reflorestar o lugar onde essas árvores foram cortadas. Já as obrigações implícitas, decorrem de fatos ocorridos anteriormente que causaram danos ao meio ambiente e, para evitar maiores gastos com multas, perda de credibilidade da empresa etc., a mesma se antecipa ao fato e começa a investir na causa de recuperação dos danos causados. Construtivas: parte da consciência da própria entidade, que pensando no bem estar social, vai além das obrigações legais, trazendo para si um ótimo marketing e fazendo com que a empresa cresça na aceitação popular pelos seus feitos em prol da sociedade. Neste caso, podemos citar uma empresa que desembolsa dinheiro para projetos comunitários como, por exemplo: programas de coleta seletiva, ajuda para instalação de rede de esgoto e galerias pluviais.

4 4 Justa: comprovado que a empresa causa degradação do meio ambiente, é justo que a entidade faça a recuperação do mesmo. Ela pode até se antecipar aos danos e evitar tal destruição, mostrando com isso uma preocupação social e ética com o meio em que está inserida. Como exemplo podemos citar o caso de uma usina de cana de açúcar, antes do corte é feita à queimada da plantação o qual exala muita fuligem e faz com que polua o ar, trazendo consigo problemas respiratórios para os vizinhos da usina, uma posição justa para esse caso seria a empresa arcar com o tratamento para as pessoas afetadas. Ribeiro (2005) exemplifica várias formas que uma empresa poderia adquirir em seus relatórios um Passivo Ambiental, tais como: Fornecedores: contas a pagar: poderão ser contraídas a partir da compra a prazo de insumos e equipamentos antipoluentes; Salários, encargos trabalhistas: decorrentes de contratação de pessoal qualificado para desempenhar atividades relacionadas à prevenção ou recuperação ambiental; Provisões: deverão ser contabilizadas quando há possibilidade de gastos futuros decorrentes de multas ambientais, os valores deverão ser estimados com base nos eventos que poderão incorrer. Ainda de acordo com Ribeiro (2005), os valores dos Passivos deverão ter todos os gastos possíveis para serem efetuados, e devem ser contabilizados a partir do momento que o fato gerador ocorrer. No caso de um gasto (custo / despesa) ambiental o fato gerador fica caracterizado e passível de registro no consumo de recursos econômicos, para o registro como exigibilidade / obrigação o fato gerador caracteriza-se ao assumir a obrigação seja pôr força legal ou pelo conservadorismo. No caso das estimativas (provisões) ela poderá ser feita quando houver dificuldade de avaliar o total do Passivo Ambiental e terá como base as experiências anteriores da empresa ou conhecimentos sobre técnicas e legislação. Classificação e mensuração do Passivo Ambiental. De acordo com Paiva (2003), podem existir dois tipos de passivos ambientais, classificados por normais e anormais, sendo que os normais são gerados no processo produtivo, como por exemplo, fábricas que exalam por suas chaminés gases tóxicos e

5 5 poluentes; uma maneira para amenizar essa exalação seria a utilização de filtros nas chaminés ou trocar os insumos por outros menos poluentes. Os passivos anormais são aqueles que não são previstos como, por exemplo, a liberação de gases poluentes ou líquidos ocasionados por um fenômeno natural (terremotos, maremotos, raios, etc.). Muitas vezes, ao nos referirmos ao Passivo Ambiental, temos a idéia de que o mesmo deverá ser mensurado dentro do Balanço Patrimonial. Mas segundo a NBC T 15 Informações de Natureza Social e Ambiental, aprovada pelo CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e também aceita por diversos outros órgãos como por exemplo: o IBRACON e a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) pela intercessão da Resolução 1.003/04 de 19 de agosto de 2004 que entrou em vigor desde 1º de janeiro de 2006, eles podem também, ser representado em outros tipos de demonstrações. Ela deverá ser uma espécie de apêndice das demonstrações contábeis, não podendo fazer parte das notas explicativas e sim como objeto de comparação entre exercícios atuais e anteriores. Esta norma estabelece procedimentos para demonstração de informações ambientais e sociais e salienta que nenhuma organização está obrigada a elaborar ou divulgar Informações de Natureza Social ou Ambiental, mas as que optarem, deve seguir as regras estabelecidas pela Norma citada. De acordo com o item da Resolução CFC nº /04: A Demonstração de Informações de Natureza Social e Ambiental, ora instituída, quando elaborada, deve evidenciar os dados e as informações de natureza social e ambiental da entidade, extraídos ou não da contabilidade, de acordo com os procedimentos determinados por esta norma. Segundo a NBC T 15 (Informações de Natureza Social e Ambiental) as informações que possui caráter ambiental e social são: Interação com o meio ambiente; Interação da empresa com o meio externo; Os recursos humanos; A geração e a distribuição de riquezas. Toda a responsabilidade pelas informações apresentadas nas demonstrações contábeis obrigatórias ou não, como é o caso de demonstrações acerca do Passivo Ambiental é do contador, que deverá estar devidamente registrado no CRC. De acordo com a Norma (NBC T 15), as informações que estarão contemplando a Demonstração de Informações de Natureza Social e Ambiental são as seguintes: Investimentos e gastos com manutenção nos processos operacionais para a melhoria do meio ambiente;

6 6 Investimentos e gastos com a preservação e/ou recuperação de ambientes degradados; Investimentos e gastos com a educação ambiental para empregados, terceirizados, autônomos e administradores da entidade; Investimentos e gastos com educação ambiental para a comunidade; Investimentos e gastos com outros projetos ambientais; Quantidade de processos ambientais, administrativos e judiciais movidos contra a entidade; Valor das multas e das indenizações relativas à matéria ambiental, determinadas administrativa e/ou judicialmente; Passivos e contingências ambientais. Pode-se citar como exemplo de classificação a que a empresa PETROBRAS utiliza em suas demonstrações contábeis, no seu Passivo a empresa apresenta a conta Provisão para contingência a qual é detalhada em notas explicativas. Nesse caso ela relata que a Provisão refere-se a envolvimentos em processos legais de diversas naturezas inclusive ambiental os quais foram provisionados em decorrência a acidentes que causaram a degradação / poluição do meio ambiente, os valores ali mencionados são os que a companhia poderia estar pagando de multas pelo ocorrido. O IBRACON recomenda que as contas do passivo ambiental tenham um grupo específico e sejam bem identificadas. Por exemplo, se a empresa solicita um empréstimo para aquisição de materiais de prevenção de acidentes ambientais, esse empréstimo deverá ser contabilizado de forma a evidenciar sua utilização como passivo ambiental, sem que se confunda com empréstimos para atividades operacionais. Dessa forma, o usuário terá mais facilidade em visualizar e tomar as decisões necessárias. Infelizmente, muitas vezes essa recomendação não vem sendo cumprida pelas empresas, tornando assim a identificação de seus passivos ambientais muito difíceis e trabalhosas, principalmente nos processos de auditoria. Uma maneira de ser mensurados os passivos ambientais é proposta por Ribeiro (2005, p ) que determina a evidenciação em subgrupo especifico das exigibilidades, se forem não relevantes os seus valores e componentes deverão ser descritos em notas explicativas e em caso de ser relevante ele deverá fazer parte do Balanço Patrimonial e terá uma conta especifica. A autora Ribeiro (2005), coloca ainda que em caso de obrigações não passiveis de mensurações estas deverão também constar em notas explicativas explicando o

7 7 porquê da não mensuração e a data de quando essa exigibilidade deverá ser quitada. E para os casos de provisões também deverá ser apresentados em notas explicativas devendo conter em sua apresentação a natureza e a estimativa dos gastos ambientais, as incertezas relativas à sua realização e o momento de possível realização.. Importância do Passivo Ambiental nas empresas. Atualmente muitos bancos e financiadoras nacionais e internacionais tais como BID (Banco Internacional Desenvolvimento), BIRD (Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento), IFC (Corporação Financeira Internacional) entre outros estão exigindo que as entidades tenham projetos de preservação e recuperação do meio ambiente, para só assim liberarem os créditos solicitados pela empresa. É necessário saber o quanto à entidade é confiável e respeita o meio ambiente. No caso de uma entidade agredir a natureza no seu processo industrial e não recuperar os danos causados, os créditos não são liberados, pois provavelmente essa empresa sofrerá algum tipo de autuação e multas, afetando assim sua credibilidade. O ISO (International Organization for Standardization) foi criado para orientar gestores de empresas muito poluidoras, inclusive auditores e fiscais. Ele visa à melhoria do desempenho nas empresas procurando implantar um sistema de gestão ambiental, através de diretrizes, onde se inclui o planejamento, estruturação, desenvolvimento e implementação de um sistema de gestão ambiental. Todas as empresas que tem um grande grau de poluição devem possuir o ISO para que tenha um maior credenciamento perante o governo e a sociedade. Através disso, surgiu à auditoria ambiental. A evidenciação das contas do passivo ambiental se tornou uma importante ferramenta de gestão, pois elas influenciam na compra, venda, incorporação e outros tipos de ações entre empresas, pois danos causados anteriormente podem recair sobre o novo proprietário. Ele funciona como um elemento de decisão no sentido de identificar, avaliar e quantificar posições, custos e gastos ambientais potenciais que precisam ser atendidos a curto, médio e a longo prazo. O Passivo Ambiental muitas vezes é visto como algo negativo para com as empresas que o possuem, por estarem relacionados com danos ao meio ambiente. Mas ele pode estar evidenciando medidas de prevenção ou até mesmo recuperação de algum dano inevitável, como é o caso do reflorestamento realizado pelas empresas de papel, mostrando assim, a

8 8 preocupação em cuidar do meio ambiente. Dessa forma, nota-se que em sua grande maioria a presença do passivo ambiental no balanço das empresas pode ser algo positivo. A Petrobrás é uma dessas empresas que investem na preservação do meio ambiente. Seus investimentos já passaram da marca de 36 milhões em projetos ambientais, conforme demonstrado no Quadro 1: Quadro 1 - Investimentos em projetos ambientais patrocinados pela Petrobrás Holding Valor investido em 2005 (R$) Seleção Pública ,62 Projetos de continuidade ,00 Outros ,10 Total ,72 Fonte: Como se pode observar as empresas de um modo geral estão se preocupando cada vez com a questão de evidenciar seus passivos ambientais, pois os mesmos representam uma garantia de que a empresa está disposta a evitar e recuperar os danos causados no meio ambiente em função do seu processo produtivo. Auditoria Contábil e Ambiental. A auditoria contábil tem como objetivo emitir um parecer sobre a adequação ou não de documentos consoantes aos Princípios Fundamentais de Contabilidade a as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislação específica. Para COOK (1983, p. 04), a auditoria contábil se define como: (...) o estudo e avaliação sistemática de transações, procedimentos, operações e das demonstrações financeiras resultantes. Sua finalidade é determinar o grau de observância dos critérios estabelecidos e emitir um parecer sobre o assunto. A auditoria ambiental surge da necessidade das empresas em se manterem dentro das normas para não agredirem o meio ambiente, ou seja, essa auditoria trabalha no sentido de orientar a entidade na prevenção de acidentes que causem danos ao meio e acarretem prejuízos para a empresa. A auditoria ambiental, então, vem a ser segundo D AVIGNON (2003, p. 13): (...) um instrumento usado por empresas para auxiliá-las a controlar o atendimento as políticas, práticas, procedimentos e/ ou requisitos estipulados com o objetivo de evitar a degradação ambiental.

9 9 Segundo essas definições pode-se dizer que a auditoria trata da vistoria que é feita dentro de uma empresa, sendo ela na parte contábil onde visa manter a continuidade da mesma, verificando se suas praticas contábeis estão de acordo com parâmetros estabelecidos pelos órgãos reguladores e, na parte ambiental propõe verificar e orientar as empresas na implementação e equipação correta seguindo as orientações da legislação ambiental. Ribeiro (2005, p. 154) define essas auditorias como: Enquanto a auditoria contábil se preocupa com a adequação das práticas e procedimentos a luz dos princípios fundamentais da contabilidade, visando a continuidade da empresa, a auditoria ambiental volta-se para as práticas e procedimentos utilizados na operacionalização do controle e conservação ambientais, comparativamente aos parâmetros estabelecidos no sistema de gerenciamento adotado, com vistas à continuidade da empresa sem agressão ao meio ambiente. Entende-se que a auditoria por si só preocupa-se em manter a entidade nas conformidades das normas estabelecidas pelos princípios fundamentais de contabilidade, para manter suas atividades, enquanto que a auditoria ambiental preocupa-se em manter a empresa em conformidade com o meio ambiente, ou seja, orientando-a para a preservação do meio onde está inserida. Tanto a auditoria contábil como a auditoria ambiental irão contribuir para a continuidade da entidade. As auditorias específicas são, na maioria das vezes, realizadas com intenção de venda e fusões de empresas e têm a intenção de identificar os passivos ambientais existentes, nos quais influenciam consideravelmente no valor do bem. Se com a auditoria realizada for identificado a necessidade de adquirir ou aperfeiçoar os passivos ambientais, a negociação pode então tomar um novo rumo, dando aos envolvidos informações para uma decisão mais segura. Além disso, se as empresas tiverem conhecimento dos passivos ambientais antes da compra ou fusão, saberão quais passivos poderão assumir e no futuro não alegarão desconhecimento para fugir de suas responsabilidades. Segundo o Ibracon pela NPA 11 art. 24 determina que: (...) o auditor independente, no caso das empresas que agridem, em maior intensidade, o Meio Ambiente (carvão, cimento, ferro, metalúrgicas, minerações, papel celulose, petroquímica, etc.), deverá aprofundar os seus exames, visando à transparência dos informes, sua compatibilização e os riscos de comprometimento da continuidade da empresa-cliente, com base no laudo daqueles especialistas. Por isso, a consciência de realizar um levantamento dos Passivos Ambientais, confeccionado por Auditores Ambientais e implantado pelos meios empresariais é um procedimento dos mais recomendáveis. Os efeitos ambientais podem ser de ocorrência da atividade produtiva da empresa ou por causas que já foram previstas, mas que não ocorreram ainda, mas que já foram

10 10 identificadas no presente. Durante o processo de levantamento dos Passivos Ambientais, devemos levar em consideração algumas observações como mostra o site (2006, tais como: Inspeção da entidade ou processo no âmbito ambiental; Fotografar os itens do passivo, caso seja encontrado; Fazer uma identificação dos processos que levaram a existência dos passivos; Fazer uma identificação dos processos que levaram a existência dos passivos; Caracterizar os itens do Passivo Ambiental e seus processos que ocasionaram sua origem; Classificar o passivo, levando em conta sua representatividade e também os de seus processos geradores; Estabelecer medidas preventivas e corretivas para cada conta do Passivo Ambiental e orçar os custos destas medidas (levantamento utilizado quando a entidade procura manter atividades de prevenção e correção do meio ambiente). O trabalho do auditor é complementado com investigações de campo rápidas e abrangentes. O objetivo da auditoria é eliminar as situações de não-conformidade e seus respectivos custos. As informações sobre o Passivo Ambiental deverão ser auditadas por um Auditor Independente, conforme nos mostra a NBC T 15 item : A Demonstração de Informações de natureza Social e Ambiental deve ser objeto de revisão por auditor independente, a ser publicada como relatório deste, quando a entidade for submetida a esse procedimento. Um dos problemas enfrentados para os auditores nesse tipo de auditoria em passivos ambientais é a não classificação correta das contas, pois em muitas empresas não é titulada como uma obrigação ambiental, o Ibracon recomenda, pela NPA 11 art. 21, a utilização da nomenclatura que determina se a obrigação decorre ou não da gestão ambiental, conforme segue: Seria recomendável que, seja no Ativo seja no Passivo Ambiental, os valores decorrentes de investimentos na área de Meio Ambiente fossem apresentados em títulos contábeis específicos, identificando, numa segmentação adequada, (...) os Passivos Ambientais (Financiamentos Específicos, Contingências Ambientais definidas, etc.). Sendo classificada desta forma ou não, o Ibracon (NPA 11 art. 23) determina que o auditor independente deve examinar e certificar que todos os Passivos Ambientais estão evidenciados nas demonstrações contábeis e em suas notas explicativas.

11 11 O projeto de lei 1254/2003 criado pelo deputado César Medeiros do PT/MG que ainda está em tramitação na câmara, obriga que as empresas realizem periodicamente auditorias ambientais. De acordo com o Artigo 11, 5 desse projeto de lei: O passivo e o ativo ambiental verificados na forma do 4º devem constar dos sistemas, balanços e registros de controle contábil da empresa ou entidade, sob pena de nulidade dos mesmos.. Se esse projeto de lei for aprovado, fica obrigatório, então, as auditorias ambientais. Isso ajudará a qualificar e quantificar o passivo ambiental das empresas. Com a obrigação de contabilização desse passivo, todos terão acesso a essas informações e não só algumas pessoas da empresa. Embora muitas empresas pequenas acreditem que não haja necessidade da realização dos processos de auditoria, o que deve determinar essa necessidade ou não, é o seu potencial de poluição e não o tamanho da empresa. Além do mais, esses processos não são úteis apenas para evitar multas, mas sim para evitar que danos sejam causados ao meio ambiente. Alguns estados como Rio de Janeiro, Santa Catarina e Paraná já possuem leis sobre auditoria ambiental para regulamentar o cumprimento das leis ambientais. Conclusão Observou-se através deste estudo, que o reconhecimento dos passivos ambientais pelas empresas se torna cada vez mais importante, pois asseguram os direitos da população em relação à destruição da natureza e a própria continuidade da empresa. Esse elemento merece tal importância por causa dos problemas que surgiram a respeito de efeitos danosos e poluição decorrente do processo produtivo das empresas, fazendo com que as entidades se preocupem com esse elemento tanto na sua gestão estratégica quanto para sua situação patrimonial, que poderá ser afetada no caso de multas decorrentes de acidentes ecológicos ou a não aprovação de financiamentos junto aos Bancos Internacionais. A Auditoria Ambiental surge com o objetivo de checar se o reconhecimento foi feito corretamente pelas empresas e orientar os registros dos Passivos Ambientais, dando às entidades meios para as mesmas mensurarem valores, desenvolverem seus procedimentos, elaborarem relatórios e orientando a não agressão ambiental, mostrando que essa atividade não é fácil de se desenvolver, mas que se torna cada vez mais imprescindível principalmente em transações entre empresas.

12 12 As empresas que em suas atividades tem ligação com o meio ambiente, precisam se adequar a este novo cenário que é a inserção nos seus relatórios de sua contribuição junto ao meio ambiente, mensurando nestes os seus Passivos Ambientais, pois isso irá demandar sua continuidade. Referências Balanço Ambiental de [online] Disponível na internet via Visitado em 01 de Junho de Câmara dos Deputados. [online] Disponível na internet via Visitado em 02 de Junho de Comissão de meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável. [online] Disponível na internet via Visitado em 06 de Junho de Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. [online] Disponível na internet via Arquivo capturado em 26 de junho de COOK, John W. et al. Auditoria Filosofia e Técnica. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, D AVIGNON, Alexandre; et al. Manual de Auditoria Ambiental. 2ª ed. Rio Janeiro: Qualitymark, 2003, p.13. Especialistas em Meio Ambiente. [online] Disponível na internet via Endereço visitado em 22 de junho de Instituto dos Auditores Independentes do Brasil IBRACON. [online] Disponível na internet via Visitado em 06 de Junho de Legislação Ambiental. [online] Disponível na internet via Visitado em 05 de Junho de 2006.

13 13 Legislação Ambiental. [online] Disponível na internet via Visitado em 10 de Junho de MEDEIROS, CESAR. Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Normas Brasileira de Contabilidade NBC T 15 Informações de Natureza Social e Ambiental. [online] Disponível na internet via Visitado em 06 de Junho de PAIVA, Paulo Roberto de. Contabilidade Ambiental: Evidenciação dos Gastos Ambientais com Transparência e Focada na Prevenção. São Paulo: Atlas, Passivos Ambientais. [online] Disponível na internet via Visitado em 08 de Junho de Projeto de lei que dispõe sobre passivos e ativos ambientais estagna na Câmara dos Deputados. [online] Disponível na internet via Visitado em 02 de Junho de RIBEIRO, Maisa de Souza. Contabilidade Ambiental. São Paulo: Saraiva, 2005.

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

Passivos ambientais:avaliação e análise nas demonstrações. Maisa de Souza Ribeiro FEA-RP/USP Julho/2013

Passivos ambientais:avaliação e análise nas demonstrações. Maisa de Souza Ribeiro FEA-RP/USP Julho/2013 Passivos ambientais:avaliação e análise nas demonstrações contábeis Maisa de Souza Ribeiro FEA-RP/USP Julho/2013 GOVERNANÇA CORPORATIVA Equidade; Transparência; Prestação de contas; e Conformidade com

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

Demonstrações Contábeis

Demonstrações Contábeis Demonstrações Contábeis Resumo Demonstrações contábeis são informações e dados que as empresas oferecem ao fim de cada exercício, com a finalidade de mostrar aos acionistas, ao governo e todos os interessados,

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade 3 Processo de Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade Não existe um jeito único de se implementar um sistema da qualidade ISO 9001: 2000. No entanto, independentemente da maneira escolhida,

Leia mais

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade

POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) Sustentabilidade POLÍTICA DE SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE E SAÚDE (SMS) A CONCERT Technologies S.A. prioriza a segurança de seus Colaboradores, Fornecedores,

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

AUDITORIA EXTERNA PARECERES

AUDITORIA EXTERNA PARECERES 1 AUDITORIA EXTERNA PARECERES Breve conceito Auditoria externa é uma ramificação da contabilidade que dentre seus objetivos esta a análise das demonstrações contábeis/financeiras da empresa auditada. Por

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

CPC 25 Provisões, Passivos e Ativos Contingentes

CPC 25 Provisões, Passivos e Ativos Contingentes Resumo Objetivo Estabelecer que sejam aplicados critérios de reconhecimento e bases de mensuração apropriados a provisões e a passivos e ativos contingentes e que seja divulgada informação suficiente nas

Leia mais

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014

EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS. Prazo: 15 de setembro de 2014 EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA SNC Nº 03/2014 ICPC 19 TRIBUTOS Prazo: 15 de setembro de 2014 O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Federal de Contabilidade

Leia mais

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão:

CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Divisão: 4.2.2 Manual da Qualidade Está estabelecido um Manual da Qualidade que inclui o escopo do SGQ, justificativas para exclusões, os procedimentos documentados e a descrição da interação entre os processos

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre a aplicação da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera as Instruções CVM n 247, de 27 de março de 1996 e 331, de 4 de abril de 2000. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

ANEXO ÚNICO RESOLUÇÃO CRM-SC N 166, DE 16/8/2015 DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS PARA A OCUPAÇÃO DO CARGO DE CONTADOR

ANEXO ÚNICO RESOLUÇÃO CRM-SC N 166, DE 16/8/2015 DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES E REQUISITOS PARA A OCUPAÇÃO DO CARGO DE CONTADOR RESOLUÇÃO CRM-SC Nº 166/2015 Institui na estrutura administrativa de pessoal do CRM-SC o cargo de contador e dá outras providências. O Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina, instituição

Leia mais

Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro

Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro julho/2013 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 1.1. Área Responsável... 2 1.2. Base Legal... 2 1.3. Abrangência...

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO

CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL

Leia mais

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos.

O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. POLÍTICA DE COMPLIANCE INTRODUÇÃO O termo compliance é originário do verbo, em inglês, to comply, e significa estar em conformidade com regras, normas e procedimentos. Visto isso, a REAG INVESTIMENTOS

Leia mais

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO

1-DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS 1.1 OBJETIVO E CONTEÚDO 2 -DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS BÁSICOS. OBJETIVO E CONTEÚDO Os objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis podem ser variados. Cada grupo de usuários pode ter objetivos específicos para analisar as Demonstrações

Leia mais

Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015

Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015 Credit Suisse (Brasil) Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA) Julho de 2015 Sumário 1. Aplicação... 02 2. Definições... 02 2.1 Risco socioambiental... 02 2.2 Partes relacionadas... 02 2.3 Termos...

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

Iniciantes Home Broker

Iniciantes Home Broker Iniciantes Home Broker Para permitir que cada vez mais pessoas possam participar do mercado acionário e, ao mesmo tempo, tornar ainda mais ágil e simples a atividade de compra e venda de ações, foi criado

Leia mais

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais.

Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. RESOLUÇÃO Nº 306, DE 5 DE JULHO DE 2002 Estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE

LISTA DE VERIFICAÇAO DO SISTEMA DE GESTAO DA QUALIDADE Questionamento a alta direção: 1. Quais os objetivos e metas da organização? 2. quais os principais Produtos e/ou serviços da organização? 3. Qual o escopo da certificação? 4. qual é a Visão e Missão?

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto

Leia mais

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO Referência RFI 011 Pergunta NBR ISO 9001:2000 cláusula: 2 Apenas os termos e definições da NBR ISO 9000:2000 constituem prescrições da NBR ISO 9001:2000,

Leia mais

AUDITORIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE. Jackson

AUDITORIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE. Jackson AUDITORIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE 1 Jackson Auditoria É um conjunto de técnicas que devem ser aplicadas, para permitir ao auditor emitir uma opinião sobre a razoabilidade das demonstrações contábeis

Leia mais

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Eric Duarte Campos

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Eric Duarte Campos INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Eric Duarte Campos Objetivos da aula: O objetivo dessa aula é apresentar Noções de tipos básicos de tomadas de decisões; Objetivos da Administração Financeira.

Leia mais

Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional - 2010

Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional - 2010 Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional - 2010 Sumário 1. Introdução:...3 2. Abrangência:...3 3. Estrutura do Gerenciamento de Risco Operacional:...3 3.1. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional:...4

Leia mais

ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS

ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS ASPECTOS GERAIS NA ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DAS EMPRESAS Resolução CFC nº 1.418/2012 ITG 1000. CONVÊNIO CRCGO / SCESGO NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE MODELO CONTÁBIL PARA MICROEMPRESA

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19. Tributos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013)

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19. Tributos. Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013) COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS INTERPRETAÇÃO TÉCNICA ICPC 19 Tributos Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IFRIC 21 (BV2013) Sumário Item REFERÊNCIAS CONTEXTO 1 ALCANCE 2 6 QUESTÕES

Leia mais

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03

Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Luciano Silva Rosa Contabilidade 03 Resolução de três questões do ICMS RO FCC -2010 Vamos analisar três questões do concurso do ICMS RO 2010, da FCC, que abordam alguns pronunciamentos do CPC. 35) Sobre

Leia mais

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil:

Investimento em. Controlado em Conjunto (Joint Venture) Contabilidade Avançada. Normas Contábeis: Fundamentação no Brasil: Contabilidade Avançada Prof. Dr. Adriano Rodrigues Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) Normas Contábeis: No IASB: IAS 31 Interests in Joint Ventures No CPC: CPC 19 (R1)

Leia mais

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6

Banco de Interpretação ISO 9001:2008. Gestão de recursos seção 6 6 RSI 028 Pode ser interpretadado no item 6.0 da norma ABNT NBR ISO 9001 que o conceito de habilidade pode ser definido como Habilidades Técnicas e Comportamentais e que estas podem ser planejadas e registradas

Leia mais

68%6(4h(17(6±48(75$7$0(172'$5,$0$,25 ³75$163$5Ç1&,$ 6'(021675$d (6 ),1$1&(,5$6" &ODXGLR)LOJXHLUDV3DFKHFR0RUHLUD DEFIS/GTRJA

68%6(4h(17(6±48(75$7$0(172'$5,$0$,25 ³75$163$5Ç1&,$ 6'(021675$d (6 ),1$1&(,5$6 &ODXGLR)LOJXHLUDV3DFKHFR0RUHLUD DEFIS/GTRJA 68%6(4h(17(6±48(75$7$0(172'$5,$0$,25 ³75$163$5Ç1&,$ 6'(021675$d (6 ),1$1&(,5$6" &ODXGLR)LOJXHLUDV3DFKHFR0RUHLUD DEFIS/GTRJA ,QWURGXomR As Demonstrações Financeiras de uma empresa representam a posição

Leia mais

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013

Relatório dos auditores independentes. Demonstrações contábeis Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Relatório dos auditores independentes Demonstrações contábeis MAA/MFD/YTV 2547/15 Demonstrações contábeis Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Balanços patrimoniais

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE

ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE 1 ORIENTAÇÕES PARA A SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA, TREINAMENTO E CERTIFICAÇÃO DE SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE Elaborado por: GT Especial do ABNT/CB-25 Grupo de Aperfeiçoamento do

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN

MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN MATERIAL PARA CAPACITAÇÃO INTERNA DO FIPLAN MÓDULO: RECONHECIMENTO DO PASSIVO POR COMPETÊNCIA - RPC COLABORADORES DO MATERIAL: STELA ALVES ASSIS Página 1 de 24 Página 2 de 24 RECONHECIMENTO DO PASSIVO

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL SIMPLIFICADA PARA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE ORIENTAÇÕES RECEBIDAS DO FÓRUM PERMANENTE DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE,

Leia mais

Contabilidade Geral e de Custos Correção da Prova Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro Prof. Moraes Junior. CONTABILIDADE GERAL e DE CUSTOS

Contabilidade Geral e de Custos Correção da Prova Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro Prof. Moraes Junior. CONTABILIDADE GERAL e DE CUSTOS CONTABILIDADE GERAL e DE CUSTOS 81 Assinale a alternativa que apresente a circunstância em que o Sistema de Custeio por Ordem de Produção é indicado. (A) O montante dos custos fixos é superior ao valor

Leia mais

Teoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1

Teoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 Teoria da Contabilidade Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 Origem Evolução do sistema capitalista; Necessidade de ampliação das instalações; Investimento tecnológico; Redução de custos; Empréstimos

Leia mais

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Data da Criação: 09/11/2012 Dara de revisão: 18/12/2012 1 - Sumário - 1. A Instant Solutions... 3 1.1. Perfil da empresa... 3 1.2. Responsabilidade ambiental...

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração da NBC T 1 citada nesta Norma para NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL. RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.213/09 Aprova a NBC TA 320 Materialidade no Planejamento e

Leia mais

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL. Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação PROCESSO DE CONVERGÊNCIA DA CONTABILIDADE PÚBLICA MUNICIPAL Parte 3 Procedimento Contábil da Reavaliação Conforme comentado na parte 2, durante o período de transição da contabilidade municipal aos novos

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ?

Quais são as organizações envolvidas no SASSMAQ? PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES AVALIAÇÃO SASSMAQ (P.COM.26.00) O SASSMAQ é um Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, elaborado pela Comissão de Transportes da ABIQUIM, dirigido

Leia mais

Como agregar valor durante o processo de auditoria

Como agregar valor durante o processo de auditoria QSP Informe Reservado Nº 55 Fevereiro/2006 Como agregar valor durante o processo de auditoria Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QSP. Este guindance paper foi elaborado

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 5 Balanço Patrimonial 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Balanço Patrimonial Tópicos do Estudo Introdução Representação gráfica. Ativo. Passivo. Patrimônio Líquido. Outros acréscimos ao Patrimônio Líquido (PL) As obrigações

Leia mais

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios

CIÊNCIAS CONTÁBEIS. A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios CIÊNCIAS CONTÁBEIS A importância da profissão contábil para o mundo dos negócios A Contabilidade é a linguagem internacional dos negócios. A Contabilidade é, também, a Ciência que registra a riqueza das

Leia mais

Contabilidade Básica - Princípios e convenções contábeis

Contabilidade Básica - Princípios e convenções contábeis Contabilidade Básica - Princípios e convenções contábeis Prof.: Humberto Lucena 2.8 Princípios e convenções contábeis Com o fim de obter a uniformização dentro do campo de atuação profissional em que se

Leia mais

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.137/08 Aprova a NBC T 16.10 Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

Certificação ISO. Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA

Certificação ISO. Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA Certificação ISO Dificuldades, vantagens e desvantagens. Marcelo Henrique Wood Faulhaber, Med. Pat. Clin., MBA Avanços em Medicina Laboratorial UNICAMP 2012 Introdução à Qualidade Não existem laboratórios

Leia mais

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação?

Qual a diferença entre certificação e acreditação? O que precisamos fazer para obter e manter a certificação ou acreditação? O que é a norma ISO? Em linhas gerais, a norma ISO é o conjunto de cinco normas internacionais que traz para a empresa orientação no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade

Leia mais

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000

Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000 Palestra Informativa Sistema da Qualidade NBR ISO 9001:2000 ISO 9001:2000 Esta norma considera de forma inovadora: problemas de compatibilidade com outras normas dificuldades de pequenas organizações tendências

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstrações Financeiras Tópicos do Estudo Demonstrações Financeiras ou Relatórios Contábeis Demonstrações Financeiras e a Lei das Sociedades Anônimas Objetivos

Leia mais

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br

Sumário. (11) 3177-7700 www.systax.com.br Sumário Introdução... 3 Amostra... 4 Tamanho do cadastro de materiais... 5 NCM utilizadas... 6 Dúvidas quanto à classificação fiscal... 7 Como as empresas resolvem as dúvidas com os códigos de NCM... 8

Leia mais

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio.

Roteiro para apresentação do Plano de Negócio. Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Roteiro para apresentação do Plano de Negócio Preparamos este roteiro para ajudá-lo(a) a preparar seu Plano de Negócio. Abaixo encontra-se a estrutura recomendada no Empreenda! O Plano de Negócio deverá

Leia mais

Plano de Negócios Faculdade Castro Alves Cursos de Administração.

Plano de Negócios Faculdade Castro Alves Cursos de Administração. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PLANO DE NEGÓCIIOS Prroff.. Carrllos Mellllo Saal lvvaaddoorr JJANEI IRO/ /22000066 Introdução Preparar um Plano de Negócios é uma das coisas mais úteis que um empresário

Leia mais

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional. 1 POLÍTICA DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL 1.1 Introdução O Banco Central do Brasil em 29/06/2006 editou a Resolução 3380, com vista a implementação da Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional.

Leia mais

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade Instrumentos de Gestão Empresarial: Buscando se inserir os princípios relacionados à sustentabilidade no âmbito e na realidade empresarial, diversos instrumentos

Leia mais

Teste de recuperabilidade Impairment test

Teste de recuperabilidade Impairment test 1 Teste de recuperabilidade Impairment test A informação tem sido considerada o principal insumo para a obtenção de um conhecimento maior acerca das decisões que devem ser tomadas no âmbito das organizações.

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

Certificação e Auditoria Ambiental

Certificação e Auditoria Ambiental Certificação e Auditoria Ambiental Auditoria Ambiental - 1 Prof. Gustavo Rodrigo Schiavon Eng. Ambiental A auditoria ambiental consiste em processo sistemático de inspeção, análise e avaliação das condições

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL CURSO: GESTÃO AMBIENTAL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental tem por objetivo formar profissionais capazes de propor, planejar, gerenciar e executar ações

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

Observa-se que nas três primeiras questões (n 91, 92 e 93), a ênfase do examinador recaiu nas seguintes Resoluções:

Observa-se que nas três primeiras questões (n 91, 92 e 93), a ênfase do examinador recaiu nas seguintes Resoluções: Comentário Prova Auditor Fiscal SEFAZ-RJ 2011 Parte 1 Olá meus amigos! Irei, a partir deste toque, comentar as questões de Auditoria constantes da prova mais recente para Auditor Fiscal (Secretaria de

Leia mais

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio

FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças. Prof. Moab Aurélio FTAD - Formação técnica em Administração de Empresas FTAD Contabilidade e Finanças Prof. Moab Aurélio Competências a serem trabalhadas PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO GESTÃO FINANCEIRA CONTABILIDADE ACI : ESTUDO

Leia mais

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional

Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional Resumo Aula-tema 04: Dinâmica Funcional O tamanho que a micro ou pequena empresa assumirá, dentro, é claro, dos limites legais de faturamento estipulados pela legislação para um ME ou EPP, dependerá do

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ITG 1000

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ITG 1000 RESOLUÇÃO CFC Nº 1.418/12 -MODELO CONTÁBIL SIMPLIFICADO PARA MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE ALCANCE 1.... estabelece critérios e procedimentos específicos a serem observados pelas entidades

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6

Bacharelado CIÊNCIAS CONTÁBEIS. Parte 6 Bacharelado em CIÊNCIAS CONTÁBEIS Parte 6 1 NBC TG 16 - ESTOQUES 6.1 Objetivo da NBC TG 16 (Estoques) O objetivo da NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques, tendo como questão fundamental

Leia mais

Padrão de Gestão e Transparência do Terceiro Setor

Padrão de Gestão e Transparência do Terceiro Setor O que é o Padrão de Gestão e Transparência O Padrão de Gestão e Transparência (PGT) é um conjunto de práticas e ações recomendadas para as organizações sem fins lucrativos brasileiras organizadas na forma

Leia mais

Tópicos Contemp. de Contabilidade ( Contabilidade Internacional) 16-08-2013 - ETEC GUARACY. Prof. Procópio 3º CONTAB Aula - 4

Tópicos Contemp. de Contabilidade ( Contabilidade Internacional) 16-08-2013 - ETEC GUARACY. Prof. Procópio 3º CONTAB Aula - 4 AULA 4 Princípios e Convenções Além dos princípios éticos no exercício de sua profissão, o contador, deverá observar e aplicar os princípios e convenções contábeis, porque são eles que norteiam e direcionam

Leia mais

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Ano X - Nº 77 - Julho/Agosto de 2014 IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Profissionais da Contabilidade deverão assinar prestações de contas das eleições Ampliação do Simples Nacional

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais