Na Lei 7.347/85 em seu artigo 1 o, III que diz:

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1 A AÇÃO CIVIL PÚBLICA COMO VIA PROCESSUAL ADEQUADA A IMPEDIR E REPRIMIR DANOS AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO. A ação civil pública é a via adequada para a proteção de bens tombados, bem como para obter a declaração judicial do valor histórico, paisagístico e cultural de bens imóveis que tenha relevante valor social para uma comunidade e para o país. Na Lei 7.347/85 em seu artigo 1 o, III que diz: Desta feita, a ação civil pública é o meio adequado para se requerer a declaração de patrimônio histórico e também para obrigar os proprietários a manterem o bem intocável determinando também, quando necessário, sua restauração e manutenção a fim de permitir a garantia de preservação do bem. DA LEGITIMIDADE DAS REQUERENTES As requerentes estão qualificadas no preâmbulo desta exordial, estão legalmente legitimadas para proporem a presente ação civil pública, conforme se infere do art. 5º da Lei de Ação Civil Pública,

2 alterada pelos arts. 110 a 117 do Código de Defesa do Consumidor e do disposto no art. 82, III, da Lei nº 8.078/90. Assim sendo, as associações foram equiparadas ao Ministério Público para o fim de postular a tutela judicial protetora dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, no caso sub judice, dos interesses dos cidadãos que estão para serem lesados caso haja a derrubada do imóvel do PRADA para a construção de um loteamento. Dispõe o artigo 5 o, da Lei 7.347/85 que diz: Como se vê, as associações qualificadas no preâmbulo conquistaram o status deferido ao Ministério Público para a propositura de ação civil pública em defesa do direito de toda a sociedade (cópia dos estatutos e mandatos em doc. 1 a ). In casu, conforme os fundamentos fáticos mais adiante consignados, trata-se de discussão judicial envolvendo o imóvel do Palacete Levy que está em vias de deterioração total deixando a história de Limeira sob os escombros do descaso e da falta de memória. Portanto, os cidadãos podem e devem se organizar para criar associações que visem defender seus interesses, movimentando a máquina estatal a fim de conseguir uma efetiva tutela de seus direitos, fazendo assim, cessar os abusos cometidos por quem quer que seja. Neste sentido o Jurista PEDRO DA SILVA DINAMARCO em seu livro AÇÃO CIVIL PÚBLICA, pág. 247 diz: Os cidadãos não podem confiar mais no paternalismo do Estado, sendo necessário que se organizem para uma atuação mais ativa, formando-se uma sociedade mais solidária (CF, art. 3 o, inc. I). Presente, pois, o elemento da legitimidade ativa, de forma a atender às exigências processuais da condição da ação. DA DISPENSA DO REQUISITO DE UM ANO DE FUNDAÇÃO

3 3º Em caso de desistência infundada ou abandono da ação por associação legitimada, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa.

4 Presente o interesse social pela dimensão do dano e sendo relevante o bem jurídico a ser protegido, como na hipótese, pode o juiz dispensar o requisito da pré-constituição superior a um ano da associação autora da ação de que trata o inciso III do parágrafo único do art. 82 do Código de Defesa do Consumidor, que cuida da defesa coletiva dos interesses ou direitos individuais homogêneos. (grifado) A regra contida no art. 6º VII do Código de Defesa do Consumidor, que cogita da inversão do ônus da prova, tem a motivação de igualar as partes que ocupam posições não-isonômicas, sendo nitidamente posta a favor do consumidor, cujo acionamento fica a critério do juiz sempre que houver verossimilhança na alegação ou quando o consumidor for hipossuficiente, segundo as regras ordinárias da experiência, por isso mesmo que exige do magistrado, quando de sua aplicação, uma aguçada sensibilidade quanto à realidade mais ampla onde está contido o objeto da prova cuja inversão vai operar-se. Hipótese em que a ré/recorrente está muito mais apta a provar que a nicotina não causa dependência que a autora/recorrida provar que ela causa.

5 Ministros da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, não conhecer do recurso. Votaram com o Relator os Srs. Ministros Ruy Rosado de Aguiar, Sálvio de Figueiredo Teixeira e Barros Monteiro. Ausente, ocasionalmente, o Sr. Ministro Aldir - O Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) é aplicável aos - Presente o interesse social pela dimensão do dano e sendo relevante o bem jurídico a ser protegido, como na hipótese, pode o juiz dispensar o requisito da préconstituição superior a um ano, da associação autora da ação, de que trata o inciso III do parágrafo único do art. 82 do Código de Defesa do Consumidor, que cuida da defesa coletiva dos interesses ou direitos individuais homogêneos. (grifado).

6 S2 - SEGUNDA SEÇÃO Desta feita tratado da possibilidade da dispensa e demonstrado julgamentos do Superior Tribunal de Justiça neste sentido cabe-nos apenas agora demonstrar o interesse social e o bem protegido por esta demanda. Ante ao exposto requeremos desde já a dispensa do requisito de pré-constituição para que a Associação de Proteção e Defesa dos Direitos do Cidadão possa figurar de forma legitima a presente ação civil pública.

7 BREVE RELATO DOS FATOS HISTÓRICOS E CULTURAIS ENVOLVENDO ESTE PATRIMÔNIO.

8 O terceiro capítulo trata o Palacete como um prédio comercial, onde empresas se instalam quase deformando a sua construção original. Além disso, mostra seu reconhecimento como Patrimônio Histórico no início dos anos 90.

9 DO DIREITO

10 No mesmo andar o entendimento de ANTONIO CARLOS AUGUSTO GAMA: Podemos observar que a Lei em momento algum faz referência à necessidade do prévio tombamento para que a través da ação civil pública se busque dar proteção ou se promova a responsabilidade por danos causados a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (art. 1 o, III). Logo, quer-nos parecer que a aferição do valor do bem ameaçado ou lesionado envolva questão de mérito, não se colocando no exame da admissibilidade da própria ação. Mesmo o tombamento gera apenas a presunção júris tantum e não absoluta do valor do bem, na esteira do V. Acórdão do Supremo Tribunal Federal (RT 150/370), assinalando que o Poder Judiciário cabe decidir se o imóvel, inscrito no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, tem ou não valor histórico ou artístico, não se limitando sua competência a verificar, apenas, se foram observadas as formalidades legais no processo de tombamento. Ora, se em Juízo pode vir a ser negado o valor de bem sob tombamento, como não admitir a possibilidade inversa de ser reconhecida sua importância cultural de bem não tombado, mas merecedor da proteção legal? ( O Ministério Público na proteção do patrimônio cultural, pág. 24). destaque o ensinamento oportuno de HUGO NIGRO MAZILLI: É imprescindível enfrentar a controvérsia sobre se, para advir a proteção jurisdicional ao bem chamado patrimônio cultural de que cuida o art. 1 o, III da Lei 7.347/85, - se é ou não necessário o prévio tombamento do bem. Acreditamos que não, pois este último configura apenas a proteção administrativa, cujo mérito pode ser contrastado jurisdicionalmente.... De qualquer forma, fica claro, no exame da legislação, que tanto se protege o patrimônio público tombado como o não tombado; na primeira hipótese, a proteção é administrativa e especial: sempre que o legislador quis exigir tombamento ele o explicou claramente.

11 ... Contudo, como na Lei 7.347/85 não se limitou a proteção dos valores culturais, nem se distinguiu entre os bens tombados, acreditamos que a ambos se estende o manto legal. Admitir que necessário fosse o prévio tombamento para posterior defesa em Juízo, seria, na verdade, tornar inócua, na maioria das vezes, a proteção jurisdicional, pois, se só bens tombados (definitivamente ou provisoriamente) pudessem ser protegidos pela ação civil pública, por absurdo nem mesmo uma cautelar, destinada a impedir um dano iminente, poderia ser proposta, se o bem não estivesse tombado... Frustrar-se-ia o escopo da lei, que inclui não só a reparação do dano, como sua preservação! Além do mais, partindo do raciocínio de que o bem tenha valor cultural para a comunidade, titulares desse interesse são os indivíduos que compõem a coletividade (por isso que o interesse é difuso). Ora, interesse difuso é transindividual e, portanto, é uma somo de interesses individuais. Seria inconstitucional impedir o acesso ao Judiciário para a proteção contra lesões a interesses individuais (ainda que de forma difusa), quando não há exigência de lei alguma condicionando a defesa do patrimônio cultural ao prévio tombamento administrativo do bem! Este, como se viu, é apenas uma forma, não a única forma de regime especial de proteção e apenas administrativa que um bem de valor cultural pode ensejar. ( A Defesa dos Interesses Difusos em Juízo, págs ). Tribunal de Justiça de São Paulo na Apelação Cível n /9 da Comarca de Capivari, o qual anexa na íntegra:... Não se pode dizer que a modesta morada, pelas suas características, tenha valor artístico, estético, turístico ou paisagístico. Mas em um País sem memória, em que nada do passado se preserva, invadido pela volúpia imobiliária, pelo lucro fácil, pelo populismo, não se há negar que a modesta casa é registro vivo da memória da heráldica cidade de Capivari. É uma das poucas cidades que ainda mantém seus casarões senhoriais do século passado, como pode atestar qualquer passante. O imóvel em questão permite ao estudioso recuperar parte destruída da memória da cidade, dando idéia da arquitetura modesta da época, com características da morada paulista, inspirada na arquitetura lusitana. Anota a Profa. MARIA AMÉLIA SALGADO LOUREIRO, em sua obra Evolução da Casa Paulistana e Arquitetura de Ramos Azevedo, Ed. Voz do Oeste, 1981, que é indispensável para o pleno conhecimento histórico-social de um

12 povo, o levantamento de suas edificações, sejam elas urbanas ou rurais. Ora, a preservação desses marcos é que permitirá as novas gerações conhecer a evolução da nossa arquitetura e até revelar como viviam nossos antepassados. No Velho Mundo nada se destrói. As cidades crescem, sem destruir o passado. Preserva-se o antigo e constrói-se o moderno, que convivem em perfeita harmonia, realçando seus contrastes, sem embargo da falta de espaço para a expansão da cidade. Aqui acontece o inverso. Sobra espaço, mas as cidades são desfiguradas com as demolições de marcos da nossa história para dar lugar aos modernos edifícios e ao lucro imobiliário. As edificações verticalizam e transformam os centros urbanos em inabitáveis aglomerados de concreto.... É dever do Poder Público preservar e não destruir a História viva das cidades. Em nome do progresso tudo tem sido destruído e as cidades paulistas desfiguradas, pouco restando do seu passado. Povo sem memória é povo sem história. Povo sem história é povo sem alma. e maio de 1998 do Tribunal de Justiça de São Paulo onde sua ementa diz: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. Tombamento e preservação do imóvel valor histórico e arquitetônico. Interesse da comunidade, no sentido de resguardar-se a arquitetura local. Reconhecimento de sua existência que pode ser efetivado pelo Judiciário, não sendo privativo do órgão Legislativo ou Administrativo. Recursos improvidos. Este acórdão está anexo na íntegra. eservação do prédio do Palacete Levy com a máxima urgência antes que mais um imóvel de enorme valor histórico e cultural de nossa cidade seja destruído pela falta de sensibilidade do Poder Público. o, mas é imprescindível repetir, se assim continuar a destruição do patrimônio Histórico nesta cidade, Limeira ficará sem história para contar a seus filhos que virão e certamente será taxada por ser uma cidade sem alma. ção imediata do Palacete Levy já antes que o pior aconteça restando somente demonstrar que a demora na preservação e restauração poderá causar a perda de mais um bem valiosíssimo para a história de nossa cidade. o, preservação e restauração, especialmente para o requerimento de proteção e restauração liminar torna-se imperioso a demonstração dos pressupostos básicos para a concessão da liminar e que serão apreciados individualmente e são eles: FUMAÇA DO BOM DIREITO, PERIGO DA DEMORA E JUÍZO DE VEROSSIMILHANÇA. Direito Fundamental do cidadão de ver preservado o patrimônio histórico e cultural de sua cidade, do seu Estado e do seu País. 23 diz:

13 icípio proteger e impedir a destruição de qualquer bem de valor histórico, artístico e cultural que esteja em sua área territorial. Federal garante esta proteção do patrimônio histórico pela União, Estados e Municípios senão vejamos:

14 Desta feita está demonstrado o direito de qualquer cidadão em ver o patrimônio histórico e cultural preservado, principalmente os legitimados na Lei 7.437/85 que garante o direito destes legitimados de pleitearem a devida proteção dos bens de valor histórico, estético, paisagístico e cultural. DO PERIGO DA DEMORA Infelizmente, pode-se notar presencialmente no local que o imóvel em discussão está se deteriorando lentamente e também está forrado de cupins em seu forro e assoalho correndo sério risco de sofrer um abalo muito grande e isto deixará a história de Limeira na mais completa ruína. A Prefeitura Municipal, longe de resolver o problema, alega sempre não ter recursos para restaurar o referido imóvel e infelizmente também não o inscreve no livro do tombo, pois isto geraria a obrigação de restaurar mesmo que não tenha recursos. Neste sentido, percebe-se que o imóvel localizado na região central da cidade está sem a devida proteção contra qualquer ato tresloucado de derrubada ou até mesmo de descaracterização devido a falta de mobilidade do Poder Público de tomar as medidas concernentes com a devida proteção que o bem merece. A não proteção deste imóvel imediatamente poderá acarretar sua destruição lenta e gradativa devido aos problemas estruturais e dos cupins que agora poderão migrar também para a Igreja da Boa Morte. Quanto mais o tempo passa mais cara e difícil será a restauração, pois este imóvel já foi erroneamente restaurado pela Prefeitura não sendo respeitados nem a cor nem as características originais do antigo prédio. Vamos analisar detidamente as fotos tiradas do local na data de 24/11/2003 e que demonstram exatamente o descaso para com esse patrimônio da história limeirense. Foto n. 1 Percebe-se na foto n.1 que a fachada do palacete está se deteriorando com o passar dos anos, pois além da pintura estar comprometida nota-se as infiltrações que afetam também a barra central do histórico prédio. Foto n. 2. Nesta foto de outra parte da fachada vê-se as rachaduras enormes em seu canto inferior direito, além das infiltrações na barra central que escurecem a medida que vai aumentando a incidência de água. Foto n. 3. Nesta fotografia vê-se claramente a inscrição acima da porta principal caracterizando que naquele imóvel funciona a Secretária Municipal da Cultura exatamente a pasta que deveria cuidar do patrimônio histórico do município e que funciona em condições precárias devido ao descaso do Poder Público. Foto n. 4. Mais uma vez esta imagem destaca a deterioração da pintura e as inúmeras infiltrações que muito em breve poderão afetar a estrutura do prédio. Foto n. 5. Está imagem mostra a ruína que está se tornando este patrimônio do município, pois em sua fachada de tanta infiltração até um pequeno arbusto encontra vida nas rachaduras e entranhas existentes nela. Pior, percebe-se neste ponto, alto a direita, que as rachaduras existentes estão sendo causadas pelas próprias raízes deste arbusto. Foto n. 6.

15 Nesta fotografia que está na lateral do prédio que corre pela rua Boa Morte, vê-se o contorno destas janelas históricas literalmente caindo deixando a mostra o tijolo nu e que a falta de cuidados está abalando inclusive as janelas de Foto n. 7. Esta foto nos causa muita tristeza, pois demonstra o caminho que está tomando este patrimônio histórico e cultural da cidade de Limeira, onde sua porta está tomada de cupins e seu reboco está caindo como que se esfarelasse diante das intempéries da natureza. Note-se ainda que, por esta fotografia que os cupins já devem ter se infiltrado no assoalho deste imóvel e por isso quanto mais se demorar em começar a restaurar mais caro ficará sua restauração. Foto n. 8. Nesta última fotografia queremos mostrar apenas que este imóvel inaugurado em 1881 faz parte do patrimônio histórico do município e que será, após ser restaurado, um cartão postal da cidade de Limeira. É extremamente necessária a restauração imediata do Palacete Levy, pois se assim não ocorrer seremos taxados mais uma vez de cidade sem história, cidade sem alma, onde seu povo não é capaz de preservar seu patrimônio histórico e cultural. DO JUÍZO DE VEROSSIMILHANÇA A verossimilhança das alegações dos requerentes está presente no bojo da própria ação que está sendo proposta, pois trás além das notícias que o imóvel está se deteriorando devido aos cupins, trás também toda a legislação concernente a matéria e que garantem a devida proteção que o bem merece. A deterioração do imóvel já está ocorrendo com o passar do tempo e com isso vai encarecendo as obras de restauração necessárias a manutenção deste imóvel, pois quanto mais o tempo passa mais difícil ficará restaurar a originalidade do prédio. Está demonstrada a verossimilhança das alegações e por este fato é imprescindível a antecipação da tutela para garantir a proteção deste imóvel de valor histórico inestimável. DOS PEDIDOS Diante de todo o exposto, visa a presente ação à declaração deste Juízo do valor cultural e histórico do Palacete Levy em referência e conseqüente determinação para que seja preservado e restaurado. Liminarmente Requer-se seja concedida liminar inaudita altera parte, com a expedição de mandado para: Seja a requerida compelida a restaurar imediatamente o prédio de acordo com as especificações contidas no estudo em anexo, em virtude do altíssimo valor histórico e cultural, de acordo com o artigo 11 e 12 da Lei 7.347/85, até o julgamento final da presente ação, sob pena de multa diária de R$ ,00 (cem mil reais). Requer também que seja restaurada a frente do referido imóvel repintando sua fachada da cor original deste patrimônio de valor histórico para a cidade de Limeira, sob pena de multa diária de R$ ,00 (dez mil reais). Que sejam tomadas todas as atitudes viáveis a preservação e proteção do bem em discussão, sob pena de multa diária de R$ ,00 (dez mil reais). Dos pedidos do mérito

16 Requer a declaração deste Juízo para determinar o valor histórico, paisagístico e cultural de todo o imóvel, obrigando sua inscrição no Livro do Tombo após o trânsito em Julgado desta ação. Requer a restauração completa do referido imóvel de acordo com as especificações contidas no estudo anexado a esta inicial, contratando-se peritos no assunto para assim restaurar e resguardar este inestimável bem público. Seja a Ré citada no endereço do cabeçalho para, querendo, contestar a presente ação, sob pena de revelia e confissão; Seja a presente ação julgada procedente, confirmando as medidas liminares porventura deferidas, reconhecendo o valor histórico e cultural do bem em questão; Seja a requerida compelida a preservar o imóvel em todas as suas construções da forma como estão, fazendo os reparos necessários as manutenções do bem de valor histórico inestimável; Sejam tomadas as devidas cautelas para que se garanta a não invasão ou a depreciação por atos de vandalismo em qualquer parte do imóvel; Requer a inversão do ônus da prova com base no artigo 6 o, inciso VIII do CDC; Seja notificado ao MP para que acompanhe o presente feito. Seja publicado o edital na forma da referida norma legal; Enfim, seja a REQUERIDA condenada ao pagamento de custas, honorários advocatícios (artigo 20, parágrafo 3 o do CPC, por ser a requerida empresa privada) e demais cominações de estilo. Protesta e requer provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, especialmente por via de testemunhas, documentos, perícias e depoimentos pessoais, sem a exclusão de nenhuma. Requer-se ainda a dispensa do pagamento das custas, emolumentos e outros encargos (Lei 7.437/85, art. 18). Dá-se à presente causa o valor de R$ 1.000,00. Nestes termos Pede deferimento. Limeira, 24 de novembro OAB/SP OAB/SP

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