Astronomia. Ricardo Antônio da Silva Rodrigues

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Astronomia. Ricardo Antônio da Silva Rodrigues"

Transcrição

1 Astronomia Ricardo Antônio da Silva Rodrigues ENSINO DE ASTRONOMIA: Guia de utilização de um binóculo para observações de sistemas binários de estrelas Belo Horizonte

2 Olá! Vamos começar uma viagem inesquecível, no qual você vai conhecer alguns sistemas binários de estrela e perceber como o binóculo é uma poderosa ferramenta para se fazer observações astronômicas. Uma grande vantagem da abordagem de tópicos de Astronomia e Astrofísica na formação de profissionais de Física é a frequente integração de conteúdos fascinantes, tendo a observação do Cosmos por contexto. Podemos perceber como os conteúdos de óptica podem ser explorados na construção de instrumentos destinados à observação astronômica. Este guia tem o propósito de orientar as atividades em uma noite de observação astronômica. E para isso ele discute os conceitos de captação de luz e resolução associados ao binóculo. Bem como os conteúdos de uma carta celeste que auxiliará a localização dos objetos observados. Então, boa viagem!

3 Objetivos Promover uma noite de observação astronômica de sistemas binários de estrelas. Discutir a capacidade de resolução do binóculo e seu poder de captação de luz. Mostrar como é feita a leitura de uma carta celeste e usa-la para localizar sistemas binários de estrelas. Introdução Sabemos que as observações astronômicas proporcionam momentos únicos para os observadores. As observações propostas aqui permitem a discussão da capacidade de resolução do binóculo e seu poder de captação de luz. Vamos, dentro deste contexto, aprender como é feita a leitura de uma carta celeste e usá-la para localização de sistemas binários de estrelas. Esse guia é uma ferramenta pedagógica para o ensino de astronomia e óptica destinada a professores da educação básica e superior. Esse trabalho é composto por quatro etapas. Na primeira etapa apresentaremos sistemas binários de estrelas. Na segunda etapa falaremos dos benefícios da utilização do binóculo enfatizando seu poder de captação de luz e capacidade de resolução dos objetos observados. Na terceira etapa

4 abordaremos o uso da carta celeste e como ela auxilia a localização de objetos a partir das constelações a que pertencem. Temos disponíveis hoje vários softwares que apresentam uma carta celeste, escolhemos o Stellarium por apresentar uma visão realista e por ser gratuito. Em seguida, será feita uma apresentação deste software. Iremos mostrar nessa ferramenta suas diversas funções, como a localização de objetos astronômicos, a aproximação desses objetos (zoom), a localização e nomeação das constelações. A quarta etapa será a de observação de estrelas binárias com o binóculo, contendo todo o processo de se fazer uma observação, desde a montagem do equipamento o seu posicionamento e seu direcionamento aos objetos a serem observados. Após as observações, concluiremos o presente estudo respondendo a algumas perguntas que seguem anexas ao guia. Primeira etapa Sistemas binários de estrelas São comuns sistemas binários de estrelas, em que duas estrelas relativamente próximas estão ligadas gravitacionalmente e orbitam em torno de um centro de massa comum. Segundo recenseamentos efetuados entre as estrelas da Via Láctea, um terço dos sistemas estelares são binários. No entanto, a proximidade das estrelas pode ser apenas aparente, como resultado de um efeito de projeção. Devido ao ângulo muito pequeno que separa os objetos na esfera celeste, a olho nu os sistemas binários frequentemente aparentam se fundir em uma única estrela.

5 Para ilustrar a capacidade de resolução do binóculo, selecionaremos para a observação alguns sistemas binários visuais que, a olho nu, aparentam ser uma única estrela, mas serão selecionados sistemas binários tais que a separação angular entre as duas estrelas componentes permite que ambas sejam vistas como uma estrela dupla usando um binóculo, isto é, sistemas binários que o binóculo permite a sua resolução. Atendem a essa condição como exemplos os sistemas de Castor, Sirius e Mizar. Segunda etapa O binóculo A escolha do binóculo se fez devido às seguintes vantagens, poder de captação de luz e capacidade de resolução superiores às do olho humano, custo relativamente baixo, possibilidade de utilizar simultaneamente os dois olhos e dimensões e peso reduzidos. Usaremos um tripé para apoiá-lo, para que a imagem não fique tremida, pois usando apenas as mãos, não conseguimos um apoio firme. do binóculo. Discorreremos a seguir sobre o poder de captação de luz e a resolução Poder de captação da luz Ao escolher um binóculo, a característica mais importante é sua abertura por onde a luz entra, ou seja, o diâmetro das lentes frontais, denominadas objetivas.

6 Quanto maior for sua abertura, maior será a área por onde a luz penetra e portanto, maior a captação de luz. A abertura do binóculo (lente) em milímetros é o segundo número que vem impresso no aparelho. Por exemplo, um binóculo com a inscrição 10X50 é aquele cujas lentes frontais têm 50 mm de diâmetro. Já o primeiro número é o aumento angular, ou capacidade de ampliação do aparelho. No exemplo mencionado a imagem parecerá dez vezes maior do que a vista a olho nu. Na figura 1 temos um binóculo 10 X 50. Figura1: Binóculo, prisma porro, lentes bak 4, ampliação 10 e objetiva 50mm.

7 Para comparação a pupila do olho humano possui uma abertura de 4,0 a 7,0 mm, logo, o binóculo capta muito mais luz que o olho humano e com o seu auxílio pode se observar objetos menos brilhantes, assim ao observar uma região do céu haverá uma maior quantidade de objetos, pois, aparecem objetos que não podem ser vistos a olho nu. A mais de dois mil anos o astrônomo grego Hiparco classificou as estrelas pelo seu brilho, baseado na magnitude, atribuindo para as estrelas mais brilhantes magnitude 1, e para estrelas menos brilhantes magnitude 6, quando vistas a olho nu. Norman Robert Pogson ( ), astrônomo inglês, teve como maior contribuição para astronomia, a classificação das estrelas quanto a sua magnitude. Em 1856, ele propôs adotar este sistema em que cada decréscimo na escala de magnitude aparente proposto por Hiparco, representa uma redução do brilho a raiz quinta de 100 que é aproximadamente (2,512), denominada razão de pogson. A formalização matemática é apresentada a seguir. Chamando de f 1 e f 2 o brilho aparente de duas estrelas 1 e 2 e suas magnitudes aparentes de m 1 e m 2 o raciocínio acima será representado pela equação (1): ( ) (1) Se aplicarmos o logarítmo de base 10 aos dois membros da primeira equação, temos:

8 [ ] (2) Logo, quanto maior a magnitude, menos brilhante é a estrela. Assim, o binóculo, ao permitir a observação de estrelas menos brilhantes, aumenta o valor limite da magnitude aparente que pode ser observada. Poder de resolução Ainda que a fonte luminosa seja puntiforme, a sua luz, ao atravessar a abertura do instrumento [óptico usado na sua observação, sofrerá difração e não aparentará um ponto luminoso. A difração da luz é o desvio de ondas que encontram um objeto (obstáculo ou uma abertura) em seu caminho. Ao atravessar a abertura de um instrumento óptico, a luz proveniente do objeto observado difrata e se distribui de forma a constituir um padrão de difração. Na figura 2, mostramos o padrão de difração causado por uma abertura circular onde se nota a constituição de um disco central e de anéis concêntricos. Figura 2: Padrão de difração produzido por um objeto muito distante, onde aparece um disco central com aneis de intensidade menor que o disco central.

9 Um critério de resolução bastante empregado para objetos puntiformes foi proposto pelo lorde inglês Rayleigh ( ) e denominado critério de Rayleigh. De acordo com esse critério, dois objetos começam a ser distinguíveis quando o centro da figura de difração de um deles coincide com o primeiro mínimo da figura do outro. Pela figura 3 percebemos facilmente esse critério nas fotos (a) e (b). Figura 3: Capacidade de sistemas ópticos em distinguir dois objetos próximos limitada pelos efeitos de difração. (a) a separação é grande o suficiente para determinar de forma clara ambos os objetos; (b) a separação angular é marginalmente grande o suficiente para determinar os dois objetos; (c) a separação angular entre os dois objetos é muito pequena para que seja permitido determina-los. Para uma abertura circular, a separação angular entre os objetos que atendem a esse critério, é dada pela equação: (3) Onde é o comprimento de onda da luz e D é o diâmetro da abertura.

10 Para o olho humano, considerando uma abertura média da pupila de 5,0 mm e um comprimento de onda médio da luz, a equação (3) fornece um ângulo mínimo de cerca de 4. Na observação, a luz de uma estrela atravessa a abertura do instrumento óptico, que pode ser o próprio olho, e necessariamente sofre difração, exibindo o padrão da figura 3. Como a intensidade dos anéis é muito inferior à do disco central, é o último que sobressai na imagem. A imagem da estrela aparece borrada também devido à flutuação do índice de refração da atmosfera, causado por variações de temperatura das camadas de ar. Esse efeito faz com que a imagem da estrela aparente um disco, conhecido como disco de seeing. Em excelentes condições atmosféricas, o diâmetro angular do disco de seeing é cerca de 0,25. Para ilustrar o poder de resolução de um binóculo foi feito uma escolha de sistemas binários de estrelas visuais, que a olho nu aparecem como mostra a figura 3 (c), veja que o sistema não está resolvido, com o auxílio do binóculo pode ser resolvido como mostra a figura 3(a). Terceira etapa Carta celeste Para a localização dos objetos na esfera celeste é cômodo usar o chamado sistema de coordenadas horizontais, que é apresentado na figura 4.

11 Figura 4: Sistema de coordenadas horizontais, apresenta 1 azimute, 2 altura, também ilustra: linha do horizonte, observador, um astro o solo e a esfera celeste. Este sistema de coordenadas divide o céu em dois hemisférios, superior e inferior. O círculo máximo que divide esses hemisférios é chamado de horizonte celeste. Existem duas coordenadas angulares independentes, a altura, também denominada elevação, que é o ângulo entre o objeto a ser observado e o horizonte local do observador. E o azimute que é o ângulo ao longo do horizonte normalmente medido a partir do norte. Este sistema de coordenadas é fixo para um observador na Terra, portanto, a altura e o azimute se modificam com o tempo, pois o objeto parece se mover no céu. Assim, os catálogos fazem uso de um sistema em que as coordenadas das estrelas não variam sobre tempos muito longos, que é o sistema de coordenadas equatoriais, apresentado na figura 5. Muito utilizado em observações astronômicas o sistema de coordenadas equatoriais é capaz de

12 indicar a posição de astros distantes da Terra de forma igual para os observadores em qualquer lugar. Figura 5: Sistema de coordenadas equatoriais, apresenta o planeta Terra no centro da esfera. É um sistema de coordenadas celeste que tem como plano fundamental o equador celeste, possui duas variantes, o sistema equatorial local, que depende do observador e tem como coordenada a declinação e a ascenção reta, na figura 5 representadas pelas setas brancas. Uma carta celeste é um mapa do céu noturno, usada para identificar e localizar objetos astronômicos como estrelas, constelações e galáxias. No nosso caso a carta celeste será gerada na tela do computador pelo software Stellarium e posteriormente impressa em papel para facilitar o seu manuseio. Para a localização dos corpos celestes podem ser usadas as suas coordenadas horizontais ou as constelações às quais pertencem ou que lhes são próximas. Para que o software apresente uma imagem do céu que possa ser observada, devemos informá-lo das coordenadas do local em que será feita a

13 observação. A figura 6, mostra a janela de localização do software, que é um exemplo de como é feito o procedimento de localização. Figura 6: Janela de configuração, onde o observador informará as coordenadas do local onde será feita a observação. O ícone ao lado esquerdo central da figura ilustra no software como acessar esta janeta. Trazemos aqui exemplos de localização de um mesmo objeto, utilizando o sistema de coordenadas horizontais e pela constelação ao qual pertence. As figuras 7 e 8 trazem a estrela dupla Rigil Kentaurus que foi localizada a partir das coordenadas horizontais (149º42 09 azimute e 28º31 05 altura), na figura 7, e a mesma estrela na constelação de Centauro figura 8. O Software fornece as duas coordenadas.

14 Figura 7: Sistema binário (estrela dupla) Rigil Kentaurus, localizada em um sistema de coordenadas horizontais. Figura 8: Sistema binário (estrela dupla) Rigil Kentaurus, localizado a partir da constelação ao qual pertence Centauro, e está próximo às constelações de Compasso e Triângulo Austral. Esperamos que com estas figuras e explicações, sobre sistemas de coordenadas e sobre o software stellarium, você possa aplicar o roteiro a seguir sem muitas dificuldades.

15 Roteiro de atividades Material necessário: Nootebook Software Stellarium Bússola Tripé Binóculo (preferencialmente 10 x 50) Para dar início ao nosso trabalho, voce deverá baixar o software stellarium no seu computador. Procedimentos Este roteiro será dividido em duas partes, uma em um ambiente onde o observador se sinta bem para dar início aos trabalhos, essa etapa é de suma importância, uma vez que é o momento de adaptação com o software, momento de estudar, como se faz a localização de um astro no céu. A outra etapa se dará no local da observação escolhido. Primeira parte: Vamos aprender a localizar um objeto numa carta celeste utilizando as coordenadas horizontais e as constelações às quais pertencem ou que lhe são próximas. Os quatro objetos propostos aqui serão posteriormente observados a olho nu e com o auxílio do binóculo, para que possamos mostrar o quanto esse aparelho é uma poderosa ferramenta para se fazer observações noturnas devido seu poder de captação de luz e seu poder de resolução dos objetos lembramos que, os quatro objetos propostas estão em constante movimento,

16 logo, mudam constantemente, daí a necessidade de um estudo para que o observador conhecer bem os sistemas binários e suas localizações no software. 120 minutos. O tempo previsto para realização desta etapa é de aproximadamente Procedimentos: 1º- Utilizando o software se localize pela cidade onde está, para que ele possa lhe fornecer informações do céu da sua região. A figura 9 mostra como a página do software aparecerá para você. Assim basta digitar o nome da cidade onde você fará a observação e incluir à lista. Na figura a cidade é Belo Horizonte, a elipse vermelha mostra o local onde deve ser inserido o nome da cidade. Figura 9: Janela de localização.

17 2º- Na janela de configuração, você deve personalizar as informações que julgue necessárias, em nossa figura foi pedido informações sobre nome, tipo, magnitude, altura/azimute e número de catálogo, do objeto as quais julgamos imprescindíveis para o trabalho proposto. A figura 10 mostra como a tela do software aparecerá para que você personalize as informações primeiro clique na chavinha na parte inferior esquerda da tela, depois marque as informações desejadas. Figura 10: Janela para personalização das informações. 3º- Faça uma busca, para localizar os objetos que estão no quadro 1, na janela de pesquisa como mostra a figura 11. Esse procedimento serve como treino, observe os valores das coordenadas horizontais e identifique as constelações próximas ao objeto. Para sua observação não se esqueça de anotar a date e o horário que está marcado na parte inferior da tela.

18 Figura 11: Janela de pesquisa dos objetos no software, basta digitar o nome do objeto no local indicado que o software mostra sua localização. Utilizando os textos anteriores faça a localização dos objetos da tabela 1, utilizando o software Stellarium. Acostume-se com esses objetos, procure outros sistemas binários, isso servirá para facilitar as observações que compõem a segunda parte do procedimento. A tabela a seguir mostra os objetos a serem localizados:

19 Tabela 1: Sistemas binários de estrelas com as constelações ao qual pertencem. Objetos (sistemas binários) Constelações ao qual pertencem ou estão próximos Rigil Kentaurus Centauro Acrux Cruzeiro do Sul Mosca Alphekk Coroa Boreal Segunda parte: Agora iniciamos as observações. O tempo gasto vai depender principalmente da sua organização, levando em média três horas. Vamos posicionar o binóculo de maneira que possamos visualizar os objetos propostos na primeira parte desse roteiro. Para isso, é necessária a utilização do software e da carta celeste. Siga os seguintes passos. 1º passo: Com o auxílio de uma bússola, marque os pontos cardeais no local onde o tripé que sustentará o binóculo será colocado. 2º passo:

20 Utilizando a janela de opção do céu e de visualização, no campo limitação de magnitude marque o campo estrelas e ajuste para 5, este valor representa a magnitude limite dos objetos a serem observados. Esse é um valor próximo da magnitude limite do olho humano. A figura 12 ilustra esse procedimento. Figura 12: Configuração da magnitude limite dos objetos. 3º passo: Com o conjunto (tripé e binóculo) no lugar marcado, escolha uma área no céu e delimite-a bem. Para isso você pode usar uma constelação como referência. Faça uma contagem a olho nu, dos objetos que se encontram nesta área. 4º passo:

21 Agora utilizando o binóculo observe a mesma área e faça uma nova contagem de objetos. Acredito que você tenha percebido alguma diferença, comparando a observação feita a olho nu e a observação feita com o auxílio do binóculo. Agora é com você: Explique o porquê dessa diferença baseado nos textos anteriores do nosso guia, quando falamos sobre a captação de luz pelo binóculo? 5º passo: Localize os objetos que se encontram na tabela 1, lembrando que esses objetos foram selecionados sabendo data e hora que estariam visíveis no céu noturno com o auxílio do softwere, observe-os a olho nu. (Lembrando que esses objetos foram selecionados sabendo data e hora que estariam visíveis no céu noturno). 6º passo: Faça o mesmo procedimento do quinto passo, e observe os objetos com o auxílio do binóculo. Evite fazer movimentos bruscos no posicionamento do binóculo. Você consegue explicar baseado nos textos sobre poder de resolução do binóculo, por que na observação a olho nu, você viu apenas um único objeto, já com o auxílio do binóculo, percebeu duas estrelas, ou seja, um sistema binário?

22 Com esse último procedimento encerramos nossa noite de observações de sistemas binários de estrelas a olho nu e com o uso de um binóculo. Esperamos ter alcançado nosso objetivo de mostrar como esse aparelho pode ser utilizado em observações astronômicas. Até a próxima observação.

O CÉU NOTURNO: CONSTELAÇÕES E AFINS

O CÉU NOTURNO: CONSTELAÇÕES E AFINS Ensino de Astronomia no ABC O CÉU NOTURNO: CONSTELAÇÕES E AFINS Profª Fernanda Siniscalchi Constelações Grupos de estrelas aparentemente próximas Constelações Associação da posição dos astros com objetos

Leia mais

CURSO DE INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA

CURSO DE INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA CURSO DE INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA INTRODUÇÃO TEÓRICA E OBSERVACIONAL 1 Introdução Este curso destina-se a todas as pessoas interessadas por observações astronômicas, sendo adequado a qualquer pessoa. Estudantes

Leia mais

CURSO DE INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA

CURSO DE INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA CURSO DE INTRODUÇÃO À ASTRONOMIA INTRODUÇÃO TEÓRICA E OBSERVACIONAL 1 Introdução Este curso destina-se a todas as pessoas interessadas por observações astronômicas, sendo adequado a qualquer pessoa. Estudantes

Leia mais

A esfera celeste e a orientação pelas estrelas Pp. 30 a 35. Importância do conhecimento da esfera celeste

A esfera celeste e a orientação pelas estrelas Pp. 30 a 35. Importância do conhecimento da esfera celeste 1.4- A esfera celeste e a orientação pelas estrelas Pp. 30 a 35 Importância do conhecimento da esfera celeste Esfera celeste Constelação Mapa celeste Orientação pelas estrelas Coordenadas celestes horizontais:

Leia mais

Manual para Stellarium. 1. Início do Stellarium e breves notas de interesse

Manual para Stellarium. 1. Início do Stellarium e breves notas de interesse Manual para Stellarium Conteúdo 1. Início do Stellarium e breves notas de interesse 2. Criar pontos de interesse 3. Como medir onde um objeto irá se pôr e nascer 4. Relacionar a magnitude com a poluição

Leia mais

Prof. Eslley Scatena Blumenau, 22 de Agosto de

Prof. Eslley Scatena Blumenau, 22 de Agosto de Grupo de Astronomia e Laboratório de Investigações Ligadas ao Estudo do Universo Prof. Eslley Scatena Blumenau, 22 de Agosto de 2017. e.scatena@ufsc.br http://galileu.blumenau.ufsc.br A esfera celeste

Leia mais

SISTEMAS CELESTES. GA116 Sistemas de Referência e Tempo

SISTEMAS CELESTES. GA116 Sistemas de Referência e Tempo SISTEMAS CELESTES GA116 Sistemas de Referência e Tempo Profª. Érica S. Matos Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR ESFERA CELESTE Esfera de raio unitário

Leia mais

1.4. A esfera celeste e a orientação pelas estrelas

1.4. A esfera celeste e a orientação pelas estrelas 1.4. A esfera celeste e a orientação pelas estrelas A esfera celeste Se olhares para o céu numa noite escura e longe das luzes das cidades, observarás uma infinidade de pequenos pontos luminosos que parecem

Leia mais

Astronomia de Posição: Aula 10

Astronomia de Posição: Aula 10 Engenharia Cartográfica e de Agrimensura Astronomia de Posição: Aula 10 Capítulos 10 e 11 Profa. Dra. Daniele Barroca Marra Alves SUMÁRIO Circunstâncias favoráveis às determinações astronômicas o Latitude;

Leia mais

ESCOLA PÚBLICA DE ASTROFOTOGRAFIA AULA 02 DADOS E COMPLEMENTOS ESSENCIAIS

ESCOLA PÚBLICA DE ASTROFOTOGRAFIA AULA 02 DADOS E COMPLEMENTOS ESSENCIAIS ESCOLA PÚBLICA DE ASTROFOTOGRAFIA AULA 02 DADOS E COMPLEMENTOS ESSENCIAIS SUMÁRIO 02. DADOS E COMPLEMENTOS ESSENCIAIS Sistema Horizontal ou Altazimutal de Coordenadas Pontos Cardeais Azimute Altura/Ângulo

Leia mais

OBA Astronomia. Prof. MSc. Elton Dias Jr.

OBA Astronomia. Prof. MSc. Elton Dias Jr. OBA-2011 -Astronomia Prof. MSc. Elton Dias Jr. Astronomia de Posição 1. Astronomia de Posição 1.1. Coordenadas Celestes Devemos imaginar que as estrelas estão fixas na superfície de uma esfera oca, cujo

Leia mais

1.1.2 Observação do céu

1.1.2 Observação do céu Ciências Físico-químicas - 7.º ano de escolaridade No final desta apresentação deverás ser capaz de: Indicar o que são constelações e dar exemplos de constelações visíveis no hemisfério Norte. Associar

Leia mais

Kit de Atividades para Professores: Guia de Observação eo.ucar.edu/geocode

Kit de Atividades para Professores: Guia de Observação   eo.ucar.edu/geocode Kit de Atividades para Professores: Guia de Observação Março 13 22 & Abril 11 20 Incentive os seus alunos a participar numa campanha mundial de ciência feita pelos cidadãos para observar e registar a magnitude

Leia mais

SISTEMAS DE COORDENDAS CELESTES

SISTEMAS DE COORDENDAS CELESTES SISTEMAS DE COORDENDAS CELESTES Prof. Dr. Carlos Aurélio Nadal Distância angular e diâmetro aparente Diâmetro aparente da Lua Medidas angulares com o auxilio das mãos Ângulo medido a partir do centro da

Leia mais

Fotometria de objetos extensos

Fotometria de objetos extensos Fotometria de objetos extensos Gastão B. Lima Neto IAG/USP Aula expositiva: Fluxo, magnitude e Brilho superficial Projeção de uma distribuição 3D e relação com brilho superficial Perfis radiais de brilho

Leia mais

Telescópios, detetores e outros acessórios

Telescópios, detetores e outros acessórios 1 Telescópios, detetores e outros acessórios 2 Telescópios Sistema óptico : formado pela objectiva (sistema óptico principal) e pela ocular. Objectiva responsável por captar luz e formar uma imagem do

Leia mais

Correção do TPC. Astronomia É a Ciência que estuda o Universo, numa tentativa de perceber a sua estrutura e evolução.

Correção do TPC. Astronomia É a Ciência que estuda o Universo, numa tentativa de perceber a sua estrutura e evolução. Sumário 1. Constituição do Universo Correção do TPC. A organização do Universo - O sistema planetário, as galáxias, os quasares, os enxames e os superenxames. - A nossa galáxia - A Via Láctea, a sua forma

Leia mais

Nascer e Ocaso dos Astros

Nascer e Ocaso dos Astros Nascer e Ocaso dos Astros Incluindo refração atmosférica 9 11 2011 J. Melendez, baseado no Prof. R. Boczko IAG-USP Astro puntiforme Sem refração Astro extenso Sem refração Astro puntiforme Com refração

Leia mais

CONSTELAÇÕES. Autor: Viviane Lopes da Costa

CONSTELAÇÕES. Autor: Viviane Lopes da Costa CONSTELAÇÕES Autor: Viviane Lopes da Costa Contexto: Esta aula se insere no decorrer do curso de ciências para a 5 a série (3 o ciclo do Ensino Fundamental). Os alunos já deverão ter tido contato com os

Leia mais

A Esfera Celeste MOVIMENTOS APARENTES. Tópicos de Astronomia para Geofísicos AGA103

A Esfera Celeste MOVIMENTOS APARENTES. Tópicos de Astronomia para Geofísicos AGA103 A Esfera Celeste MOVIMENTOS APARENTES Tópicos de Astronomia para Geofísicos AGA103 Enos Picazzio IAGUSP / Ago.2010 Devido à infinitude, tudo parece estar à mesma distância. O horizonte encontra-se com

Leia mais

Escola Básica Vale de Milhaços Teste de avaliação de Físico Química Versão

Escola Básica Vale de Milhaços Teste de avaliação de Físico Química Versão Escola Básica Vale de Milhaços Teste de avaliação de Físico Química Versão Nome Classificação: Enc. de Educação: 7ºano Nº: P Professor: Turma A Outubro 2018/2019 1. As estrelas não brilham eternamente.

Leia mais

Escola Básica Vale de Milhaços Teste de avaliação de Físico Química Versão

Escola Básica Vale de Milhaços Teste de avaliação de Físico Química Versão Escola Básica Vale de Milhaços Teste de avaliação de Físico Química Versão Nome Classificação: Enc. de Educação: 7ºano Nº: P Professor: Turma A Outubro 2018/2019 1. A partir das observações feitas com

Leia mais

Escola Básica Vale de Milhaços Teste de avaliação de Físico Química Versão

Escola Básica Vale de Milhaços Teste de avaliação de Físico Química Versão Escola Básica Vale de Milhaços Teste de avaliação de Físico Química Versão Nome Classificação: Enc. de Educação: 7ºano Nº: P Professor: Turma B Outubro 2018/2019 1. A teoria científica hoje mais aceite

Leia mais

Escola Básica Vale de Milhaços Teste de avaliação de Físico Química Versão

Escola Básica Vale de Milhaços Teste de avaliação de Físico Química Versão Escola Básica Vale de Milhaços Teste de avaliação de Físico Química Versão Nome Classificação: Enc. de Educação: 7ºano Nº: P Professor: Turma B Outubro 2018/2019 1. Apesar de, em geral, as galáxias do

Leia mais

OBSERVAÇÕES DO UNIVERSO E ORIENTAÇÃO NO CÉU O

OBSERVAÇÕES DO UNIVERSO E ORIENTAÇÃO NO CÉU O OBSERVAÇÕES DO UNIVERSO E ORIENTAÇÃO NO CÉU O céu noturno Zênite Céu Alfa Centauri A e B z Cen a Cen Próxima Aglomerado Aberto Caixa de Jóias (NGC 4755) b Cen e Cen b Cru Mimosa g Cru Rubídea d Cru Pálida

Leia mais

Astronomia de posição (I)

Astronomia de posição (I) Esfera celeste Constelações Bandeira Nacional Ângulos Sistemas de coordenadas esféricas Projeção da esfera no plano Coordenadas terrestres Coordenadas horizontais e equatoriais Astronomia de posição (I)

Leia mais

Física IV. Instituto de Física - Universidade de São Paulo. Aula: difração

Física IV. Instituto de Física - Universidade de São Paulo. Aula: difração Física IV Instituto de Física - Universidade de São Paulo Professor: Valdir Guimarães E-mail: valdirg@if.usp.br Aula: difração Difração da Luz Para garantir que as ondas saindo de S1 e S2 sejam coerentes.

Leia mais

Universidade da Madeira. Telescópios, Grupo de Astronomia. detetores e outros acessórios. Laurindo Sobrinho. 19 de janeiro de 2013

Universidade da Madeira. Telescópios, Grupo de Astronomia. detetores e outros acessórios. Laurindo Sobrinho. 19 de janeiro de 2013 Telescópios, detetores e outros acessórios Laurindo Sobrinho 19 de janeiro de 2013 1 Telescópios Universidade da Madeira Sistema óptico : formado pela objectiva (sistema óptico principal) e pela ocular.

Leia mais

Introdução. Esta figura de difração apareceu em uma tela de observação quando a luz que havia passado por uma fenda vertical estreita chegou à tela.

Introdução. Esta figura de difração apareceu em uma tela de observação quando a luz que havia passado por uma fenda vertical estreita chegou à tela. Introdução Esta figura de difração apareceu em uma tela de observação quando a luz que havia passado por uma fenda vertical estreita chegou à tela. A difração fez com que o feixe luminoso se alargasse

Leia mais

Astronomia de posição (II)

Astronomia de posição (II) Sistema de coordenadas horizontal, equatorial, eclíptico e galáctico. Determinação de distâncias (métodos clássicos): Eratostenes, Hiparco, Aristarco e Copérnico Astronomia de posição (II) Gastão B. Lima

Leia mais

O CÉU NOTURNO: CONSTELAÇÕES E AFINS

O CÉU NOTURNO: CONSTELAÇÕES E AFINS Ensino de Astronomia no ABC O CÉU NOTURNO: CONSTELAÇÕES E AFINS Profª Fernanda Siniscalchi Há um milhão e meio de anos, o homem está em pé. Há um milhão e meio de anos, ele eleva os olhos para o céu. Jean-Pierre

Leia mais

INICIAÇÃO ÀS OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICAS CURSO DE OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICAS OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA. João Nuno Retrê

INICIAÇÃO ÀS OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICAS CURSO DE OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICAS OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA. João Nuno Retrê CURSO DE OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICAS NO OBSERVATÓRIO ASTRONÓMICO DE LISBOA INICIAÇÃO ÀS OBSERVAÇÕES ASTRONÓMICAS MÓDULO: CIA IOB João Nuno Retrê Abril, Maio e Julho de 2016 Conteúdo Objectivos e Estrutura

Leia mais

2. Alguns conceitos e convenções na relação da Terra com o Céu

2. Alguns conceitos e convenções na relação da Terra com o Céu 2. Alguns conceitos e convenções na relação da Terra com o Céu Luís Cunha Depº de Física Universidade do Minho Esfera Celeste Equador Celeste Equador Pólo Norte Celeste Pólo Sul Celeste Pólo Norte Pólo

Leia mais

Astronomia de posição (II)

Astronomia de posição (II) Sistema de coordenadas horizontal, equatorial, eclíptico e galáctico. Determinação de distâncias (métodos clássicos): Eratostenes, Hiparco, Aristarco e Copérnico. Astronomia de posição (II) Gastão B. Lima

Leia mais

Calibração da lente do fotômetro imageador utilizando o programa UASDA Univap All Sky Data Analysis

Calibração da lente do fotômetro imageador utilizando o programa UASDA Univap All Sky Data Analysis Calibração da lente do fotômetro imageador utilizando o programa UASDA Univap All Sky Data Analysis Valdir Gil Pillat 1, José Ricardo Abalde 2 1 Bolsista, FAPESP/ TT4, Universidade do Vale do Paraíba,

Leia mais

Astronomia de posição (II)

Astronomia de posição (II) Sistema de coordenadas horizontal, equatorial, eclíptico e galáctico. Determinação de distâncias (métodos clássicos): Eratostenes, Hiparco, Aristarco e Copérnico. Astronomia de posição (II) Gastão B. Lima

Leia mais

Curso de Iniciação à. Astronomia e Astrofísica. Observatório Astronómico de Lisboa. Rui Jorge Agostinho José Manuel Afonso. Janeiro e Junho de 2013

Curso de Iniciação à. Astronomia e Astrofísica. Observatório Astronómico de Lisboa. Rui Jorge Agostinho José Manuel Afonso. Janeiro e Junho de 2013 Curso de Iniciação à Astronomia e Astrofísica do Observatório Astronómico de Lisboa Rui Jorge Agostinho José Manuel Afonso Janeiro e Junho de 2013 Conteúdo Objectivos e Estrutura do Curso.............................

Leia mais

Instrumentos Ópticos

Instrumentos Ópticos Instrumentos Ópticos Autor: Wellington Bueno Cunha Colégio Estadual Paulo Freire Guia do Professor Quem é que em sua infância ou adolescência não tenha tentado justapor duas lentes quaisquer com o objetivo

Leia mais

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 15/08/2015

Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 15/08/2015 Introdução à Astronomia AGA 210 Prova 1 15/08/2015 Nome: Identficação USP: 1 - A figura abaixo exibe a configuração geométrica de 2 tipos de eclipses. Identifique cada um deles e assinale no caso do ítem

Leia mais

Universidade Junior 2017 Astronomia: Dos conceitos à prática aula 1

Universidade Junior 2017 Astronomia: Dos conceitos à prática aula 1 Universidade Junior 2017 Astronomia: Dos conceitos à prática aula 1 Jorge Filipe Gameiro Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, Departamento Física

Leia mais

Explorando o Universo: dos quarks aos quasares. Astronomia de Posição. Professor: Alan Alves Brito Agradecimento: Professor Roberto Bockzo

Explorando o Universo: dos quarks aos quasares. Astronomia de Posição. Professor: Alan Alves Brito Agradecimento: Professor Roberto Bockzo Explorando o Universo: dos quarks aos quasares Astronomia de Posição Professor: Alan Alves Brito Agradecimento: Professor Roberto Bockzo Tópicos e Objetivos da Aula Conceitos Fundamentais Manipulações

Leia mais

O céu pertence a todos

O céu pertence a todos I Curso Introdução à Astronomia Jan 2017 O céu pertence a todos Daniel R. C. Mello Observatório do Valongo - UFRJ Nesta aula veremos: A divisão do céu e o conceito de constelações O conceito de esfera

Leia mais

Movimentos Aparentes

Movimentos Aparentes A Terra Diâmetro Equatorial: 12.756,28 km Diâmetro polar: 12.713,5 km => achatamento de 0,3% Massa: 5,98 x 1024 kg (~ 6 x 108 T ou 0,6 bi T) Volume: 1.332 109 km3 => Densidade Média: 5.522 kg/m3 (Densidade

Leia mais

Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul Departamento de Astronomia - Instituto de Física Universidade Federal do Rio Grande do Sul FIS2010 - FUNDAMENTOS DE ASTRONOMIA E ASTROFÍSICA A 2.a PROVA 2012/1 - TURMA C - Profa. Maria de Fátima Saraiva

Leia mais

SISTEMAS DE REFERÊNCIA Coordenadas celestiais e terrestres

SISTEMAS DE REFERÊNCIA Coordenadas celestiais e terrestres SISTEMAS DE REFERÊNCIA Coordenadas celestiais e terrestres Posição do Disco solar acima do horizonte Em função da grande distância entre o Sol e a Terra, a radiação solar pode ser considerada colimada,

Leia mais

b. CARTAS CELESTES DO ALMANAQUE NÁUTICO

b. CARTAS CELESTES DO ALMANAQUE NÁUTICO b. CARTAS CELESTES DO ALMANAQUE NÁUTICO O Almanaque Náutico apresenta 4 Cartas Celestes, duas na Projeção Polar Azimutal Eqüidistante, centradas, respectivamente, no Pólo Norte e no Pólo Sul Celeste e

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001 Prof. Rogério Riffel Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS2001

Leia mais

- Planetas e sistemas planetários; - Estrelas, enxame de estrelas - Galáxias e enxames de galáxias - O lugar da Terra no Universo

- Planetas e sistemas planetários; - Estrelas, enxame de estrelas - Galáxias e enxames de galáxias - O lugar da Terra no Universo Físico-química - 7º ano de escolaridade Unidade 1 O UNIVERSO Olá, o Calvin, da banda desenhada Calvin and Hobbes. Ao longo desta apresentação, apareço algumas vezes para te chamar a atenção para alguns

Leia mais

Fazer imagens de galáxias com milhões de. Escrito nas estrelas. vida de fotógrafo

Fazer imagens de galáxias com milhões de. Escrito nas estrelas. vida de fotógrafo vida de fotógrafo Fotos: Carlos Fairbairn Acima, foto da Vila Láctea refletida no lago produzida com uma lente 24-70 mm a partir de duas exposições sequenciais, uma para o céu e outra para a paisagem;

Leia mais

12 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

12 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 12 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da Final Nacional PROVA TEÓRICA 5 de maio de 2017 Duração máxima 120 minutos Notas: Leia atentamente todas as questões. Todas as respostas devem ser dadas

Leia mais

Elementos de Geodésia e Levantamentos

Elementos de Geodésia e Levantamentos Elementos de Geodésia e Levantamentos PPGCC FCT/UNESP Aulas de EGL 2018 João Francisco Galera Monico Esfera Celeste Esfera Celeste Observando o céu em uma noite estrelada, tem-se a impressão de que estamos

Leia mais

Movimentos da Terra. Planetas e sistemas planetários (AGA0502) Enos Picazzio - IAGUSP

Movimentos da Terra. Planetas e sistemas planetários (AGA0502) Enos Picazzio - IAGUSP Planetas e sistemas planetários (AGA0502) Enos Picazzio - IAGUSP Movimentos da Terra Notas de aula. Não é autorizada reprodução total ou parcial deste material para outras finalidades Geometrias Geometria

Leia mais

Aula 9 A Difração. Física 4 Ref. Halliday Volume4. Profa. Keli F. Seidel

Aula 9 A Difração. Física 4 Ref. Halliday Volume4. Profa. Keli F. Seidel Aula 9 A Difração Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário Difração de fenda única circular A difração de Raios-X Relembrando... Uma única fenda com Largura Finita A figura de difração de fenda simples com

Leia mais

A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA

A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA I Simpósio Nacional de Educação em Astronomia Rio de Janeiro - 2011 1 A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA Lev Vertchenko 1, Tomás de Aquino Silveira 2 1 PUC-Minas/Mestrado em Ensino

Leia mais

Cœlum Australe. Jornal Pessoal de Astronomia, Física e Matemática - Produzido por Irineu Gomes Varella

Cœlum Australe. Jornal Pessoal de Astronomia, Física e Matemática - Produzido por Irineu Gomes Varella Cœlum Australe Jornal Pessoal de Astronomia, Física e Matemática - Produzido por Irineu Gomes Varella Criado em 1995 Retomado em Junho de 2012 Ano IV Nº 031 - Abril de 2013 O SISTEMA ALPHA CENTAURI A,B,C

Leia mais

Sistemas de Coordenadas

Sistemas de Coordenadas Tópicos de Astronomia para Geofísicos (AGA103) Sistemas de Coordenadas Enos Picazzio - IAGUSP / Ago2010 Notas de aula. Não é autorizada reprodução total ou parcial deste material para outras fnalidades

Leia mais

Tópicos Especiais em Física. Vídeo-aula 3: astronomia esférica 25/06/2011

Tópicos Especiais em Física. Vídeo-aula 3: astronomia esférica 25/06/2011 Tópicos Especiais em Física Vídeo-aula 3: astronomia esférica 25/06/2011 Sistema esférico de coordenadas geográficas Sistemas de coordenadas celestes Movimento diurno dos astros Movimento anual do sol

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica Prof. Rogério Riffel Por que estudamos astronomia? Por que estudamos astronomia?

Leia mais

Identificação de Astros. Preparo do Céu para Observação dos Crepúsculos

Identificação de Astros. Preparo do Céu para Observação dos Crepúsculos ACHERNAR (a Eridani): Mag. 0,6, ARV 336, Dec 57 S. Uma estrela brilhante e isolada, aproximadamente no alinhamento Fomalhaut Canopus, quase à mesma distância destas duas estrelas. Fica ao norte e forma

Leia mais

A Esfera Celeste e alguns de seus elementos

A Esfera Celeste e alguns de seus elementos Centro de Divulgação da Astronomia Observatório Dietrich Schiel A Esfera Celeste e alguns de seus elementos André Luiz da Silva Observatório Dietrich Schiel /CDCC/USP Esfera Celeste e Cia. O horizonte

Leia mais

Introdução a Astronomia

Introdução a Astronomia Introdução a Astronomia...uma breve perspectiva do caminho que realizaremos durante o curso e a necessidade da utilização de Unidades Especiais e Medidas Astronômicas... I- A Ciência Astronomia-Astrofísica

Leia mais

DIAGRAMA SOLAR CONFORTO TÉRMICO

DIAGRAMA SOLAR CONFORTO TÉRMICO DIAGRAMA SOLAR CONFORTO TÉRMICO SOL: Incide sob diferentes ângulos sobre a superfície da Terra, por tempos que variam entre 0 e 24 horas, conforme a latitude e a época do ano. Diagrama Solar Na prática,

Leia mais

Estudo Dirigido - Desvendando a Geometria Analítica: Distância entre dois pontos

Estudo Dirigido - Desvendando a Geometria Analítica: Distância entre dois pontos Estudo Dirigido - Desvendando a Geometria Analítica: Distância entre dois pontos Conteúdo: Plano Cartesiano Público-alvo: Alunos de Ensino Médio Competências; Modelar e resolver problemas que envolvem

Leia mais

Introdução à Astronomia Semestre:

Introdução à Astronomia Semestre: Introdução à Astronomia Semestre: 2015.1 Sergio Scarano Jr 22/10/2013 Horário de Atendimento do Professor Professor: Sergio Scarano Jr Sala: 119 Homepage: http://www.scaranojr.com.br/ * http://200.17.141.35/scaranojr/

Leia mais

Tutorial Financeiro Acessando o módulo Financeiro

Tutorial Financeiro Acessando o módulo Financeiro Sumário Acessando o módulo Financeiro... 2 Configuração de Categoria e Conta para Contrato... 4 Movimentações... 5 A confirmar... 7 Aprovar... 9 Extrato... 10 Recebimentos... 14 Pagamentos... 15 Agrupar...

Leia mais

Esfera Celeste: estrelas fixas

Esfera Celeste: estrelas fixas Esfera Celeste: estrelas fixas http://astro.if.ufrgs.br/coord/esferaceleste.jpg App interessante: Google Sky Map Sistema Horizontal de Coordenadas h z A Coordenadas (ângulos): altura (h): -90 o h 90 o

Leia mais

13 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia

13 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia 13 as Olimpíadas Nacionais de Astronomia Prova da eliminatória regional 18 de abril de 2018 15:00 (Continente e Madeira) / 14:00 (Açores) Duração máxima 120 minutos Notas: Leia atentamente todas as questões.

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática ENSINO DE ASTRONOMIA: Guia de utilização de um binóculo para observações de sistemas binários de

Leia mais

Geodésia II - Astronomia de Posição: Aula 07

Geodésia II - Astronomia de Posição: Aula 07 Engenharia Cartográfica Geodésia II - Astronomia de Posição: Aula 07 Capítulos 07 e 08 Profa. Dra Daniele Barroca Marra Alves REVISÃO Esfera Celeste REVISÃO Sistema de Coordenadas Horizontais REVISÃO Sistema

Leia mais

TESTE TIPO Nº1 UNIVERSO GRUPO I

TESTE TIPO Nº1 UNIVERSO GRUPO I TESTE TIPO Nº1 UNIVERSO GRUPO I 1. Exemplos de astros com luz própria são: A. o Sol e a Lua. B. as estrelas e a Lua. C. as estrelas. 2. As galáxias são formadas por: A. apenas estrelas. B. estrelas e planetas.

Leia mais

Óptica. Aula 11 - Interação da Luz e a Matéria.

Óptica. Aula 11 - Interação da Luz e a Matéria. Óptica Aula 11 - Interação da Luz e a Matéria Difração por uma abertura circular ( Airy disk ) primeiro mínimo de intensidade para sen(θ) = 1,22λ/D Consequência: limites da acuidade visual e da resolução

Leia mais

ATIVIDADE. Determinar o período e a distância da estrela Delta Cephei. Aceite para publicação em 27 de setembro de 2010.

ATIVIDADE. Determinar o período e a distância da estrela Delta Cephei. Aceite para publicação em 27 de setembro de 2010. ATIVIDADE Determinar o período e a distância da estrela Delta Cephei Aceite para publicação em 27 de setembro de 2010. 1 ATIVIDADE Determinar o período e a distância da estrela Delta Cephei INTRODUÇÃO

Leia mais

Decima Quarta Aula. Introdução à Astrofísica. Reinaldo R. de Carvalho

Decima Quarta Aula. Introdução à Astrofísica. Reinaldo R. de Carvalho Decima Quarta Aula Introdução à Astrofísica Reinaldo R. de Carvalho (rrdecarvalho2008@gmail.com) pdf das aulas estará em http://cosmobook.com.br/?page_id=440 ! Capítulo 14!! A Nossa Galáxia - Descrição

Leia mais

Astronomia. O nosso Universo

Astronomia. O nosso Universo Astronomia O nosso Universo O sistema solar Distância entre a Lua e a Terra: 384.000 Km (aprox. 1 seg-luz Velocidade da luz (c) : 300.000 Km/s Distância média entre a Terra e o Sol: 146 milhões Km (aprox.

Leia mais

Informativo Observacional do NEOA-JBS, 07/2016

Informativo Observacional do NEOA-JBS, 07/2016 Informativo Observacional do NEOA-JBS, 07/2016 Assunto: Visibilidade simultânea dos cinco planetas Temos lido em várias mídias recentemente sobre o alinhamento de planetas visíveis a olho nu durante o

Leia mais

USO DO ALMANAQUE NÁUTICO PARA OBTENÇÃO DAS COORDENADAS DOS ASTROS

USO DO ALMANAQUE NÁUTICO PARA OBTENÇÃO DAS COORDENADAS DOS ASTROS 23 USO DO ALMANAQUE NÁUTICO PARA OBTENÇÃO DAS COORDENADAS DOS ASTROS 23.1 INTRODUÇÃO Já vimos que, para obter uma linha de posição em Navegação Astronômica, é necessário: a) Observar a altura do astro

Leia mais

O brilho aparente e a Luminosidade das estrelas. Roberto Ortiz EACH/USP

O brilho aparente e a Luminosidade das estrelas. Roberto Ortiz EACH/USP O brilho aparente e a Luminosidade das estrelas Roberto Ortiz EACH/USP Primeiras estimativas Hiparco (séc. II a.c.) catalogou cerca de 2000 estrelas, visualmente. Ele classificou as conforme seu brilho

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Profª. Daniela Pavani

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Profª. Daniela Pavani Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Gerando e Entendo o Céu de cada lugar Explorando o Universo: dos Quarks aos Quasares Profª. Daniela Pavani Objetivos

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. FIS Explorando o Universo

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. FIS Explorando o Universo Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia FIS02009 - Explorando o Universo Gerando e entendendo o céu visível em cada lugar Constelações e roda do zodíaco

Leia mais

Astronomia de Posição: Aula 06

Astronomia de Posição: Aula 06 Engenharia Cartográfica e de Agrimensura Astronomia de Posição: Aula 06 Capítulos 05 e 06 Daniele Barroca Marra Alves SUMÁRIO Sistemas de Coordenadas Celestes o Sistema de Coordenadas Sistema de Coordenadas

Leia mais

Astrofísica Geral. Tema 06: Instrumentos Astrofísicos

Astrofísica Geral. Tema 06: Instrumentos Astrofísicos umentos Astrofísicos Índice 1 Telescópios ópticos 2 Telescópios não-ópticos 3 Observatórios Astronômicos 4 Satélites 5 Outras fontes de informação astrofísica 6 Detectores 7 Bibliografia 2 / 50 Índice

Leia mais

Sistemas de Coordenadas

Sistemas de Coordenadas Introdução à Astronomia (AGA210) Enos Picazzio - IAGUSP / Março2006 Sistemas de Coordenadas Notas de aula. Não é autorizada reprodução total ou parcial deste e material para outras fnalidades Trigonometria

Leia mais

Como vejo minhas notas?

Como vejo minhas notas? 1 Como vejo minhas notas? Sumário 1. Meus Cursos... 03 2. Ferramentas do Curso... 09 3. Na própria atividade... 17 4. Menu pessoal... 20 Como vejo minhas notas? Você pode encontrar suas notas em vários

Leia mais

Definição: Definição:

Definição: Definição: ASTROS Felipe Liguori Sia Mariana Pereira Beltrão Disciplina: Levantamentos Topográficos e Geodésicos Prof. Doutora Daniele Barroca Marra Alves Engenharia Cartográfica - FCT Unesp 2018 Definição: Definição:

Leia mais

Astronomia de posição (I)

Astronomia de posição (I) Esfera celeste Constelações Bandeira Nacional Ângulos Sistemas de coordenadas esféricas Projeção da esfera no plano Coordenadas terrestres Coordenadas horizontais e equatoriais Astronomia de posição (I)

Leia mais

Veja o gabarito em nossa home page Dados do(a) aluno(a) (use somente letras de fôrma): Nome completo:... Sexo:... Endereço:...N º...

Veja o gabarito em nossa home page  Dados do(a) aluno(a) (use somente letras de fôrma): Nome completo:... Sexo:... Endereço:...N º... 20 a OBA PROVA DO NÍVEL 3-19/05/2017 - (6 o ao 9 o ano se a escola tem ensino fundamental de 9 anos e 5 a à 8 a série se a escola ainda tem ensino fundamental de 8 anos) Veja o gabarito em nossa home page

Leia mais

Introdução a Astronomia...uma breve perspectiva do caminho que realizaremos durante o curso...

Introdução a Astronomia...uma breve perspectiva do caminho que realizaremos durante o curso... Introdução a Astronomia...uma breve perspectiva do caminho que realizaremos durante o curso... I- A Ciência Astronomia-Astrofísica II- Estrutura Hierárquica do Universo III- Escalas de Dimensões e Distâncias

Leia mais

POR QUE GEOCENTRISMO PREVALECEU?

POR QUE GEOCENTRISMO PREVALECEU? POR QUE GEOCENTRISMO PREVALECEU? Não percebemos a Terra se movendo contraintuitivo Modelo heliocêntrico contrariava frontalmente o pensamento aristotélico. Aristóteles: Sol jamais poderia ocupar o centro

Leia mais

Escola Secundária Dom Manuel Martins

Escola Secundária Dom Manuel Martins Escola Secundária Dom Manuel Martins Setúbal Prof. Carlos Cunha 1ª Ficha de Avaliação Físico Química Ano Lectivo 2007/ 2008 N. º NOME: TURMA: B CLASSIFICAÇÃO 1. O Rui e a Sofia são alunos do 7º ano. Depois

Leia mais

ROTEIRO DO PROFESSOR

ROTEIRO DO PROFESSOR VISITAS DE ESTUDO ROTEIRO DO PROFESSOR Para a realização da visita escolar ao Centro Ciência Viva de Constância, o professor pode escolher de entre os seguintes Menus apresentados, tendo em conta o nível

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS02010

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia. Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS02010 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Física Departamento de Astronomia Fundamentos de Astronomia e Astrofísica: FIS02010 Prof. Tibério B. Vale Bibliografia básica: http://astro.if.ufrgs.br/

Leia mais

AGA 210 Introdução à Astronomia Lista de Exercícios 06 Estrelas

AGA 210 Introdução à Astronomia Lista de Exercícios 06 Estrelas AGA 210 Introdução à Astronomia Lista de Exercícios 06 Estrelas Questão 01: Qual(is) informação(ões) podemos extrair das observações astrométricas? Qual a relevância em se estimar a posição das estrelas

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA - BAGÉ PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA SUBPROJETO DE MATEMÁTICA PIBID

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA - BAGÉ PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA SUBPROJETO DE MATEMÁTICA PIBID MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA - UNIPAMPA - BAGÉ PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA SUBPROJETO DE MATEMÁTICA PIBID Atividade nº 2 Oficina de Geometria Analítica com uso

Leia mais

ASTROSOLAR, UM SOFTWARE DIDÁTICO PARA A APRESENTAÇÃO DE CONCEITOS DE ASTRONOMIA

ASTROSOLAR, UM SOFTWARE DIDÁTICO PARA A APRESENTAÇÃO DE CONCEITOS DE ASTRONOMIA ASTROSOLAR, UM SOFTWARE DIDÁTICO PARA A APRESENTAÇÃO DE CONCEITOS DE ASTRONOMIA Márlon Caetano Ramos Pessanha a [marlonp@uenf.br] Sabrina Gomes Cozendey a [sgcfisica@yahoo.com.br] Victor Hugo Rangel de

Leia mais

PROVA TEÓRICA. Instruções. Questão Item Pontuação 1 (a) 5 (b) 5 (c) 10 (d) 10 (e) 10 (f) 100 (g) 60 2 (a) 60 (b) 20 (c) 20 Total 300. Boa sorte!

PROVA TEÓRICA. Instruções. Questão Item Pontuação 1 (a) 5 (b) 5 (c) 10 (d) 10 (e) 10 (f) 100 (g) 60 2 (a) 60 (b) 20 (c) 20 Total 300. Boa sorte! SIMULADO NOIC 05 CARTA CELESTE SELEÇÃO DAS EQUIPES BRASILEIRAS PARA XIII IOAA E XI OLAA DE 2019 Nome: Nota: PROVA TEÓRICA Instruções A prova é individual e sem consultas; Suas soluções podem ser feitas

Leia mais

TÍTULO: FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS PARA ANÁLISES ESTATÍSTICAS DE GALÁXIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS PARA ANÁLISES ESTATÍSTICAS DE GALÁXIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS PARA ANÁLISES ESTATÍSTICAS DE GALÁXIAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: COMPUTAÇÃO E INFORMÁTICA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS

Leia mais

Copyright LTG 2016 LTG/PTR/EPUSP

Copyright LTG 2016 LTG/PTR/EPUSP Introdução: Tipos de Coordenadas Coordenadas Geográficas: Geodésicas ou Elipsóidicas: latitudes e longitudes referidas à direção da normal. Astronômicas: latitudes e longitudes referidas à direção da vertical.

Leia mais

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REDMINE

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REDMINE MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS - REDMINE Sumário 1 Introdução...3 1.1 O que é e qual a finalidade do sistema?...3 1.2 Quem pode acessar estas informações?...3 1.3 O que há

Leia mais

Lentes e Telescópios

Lentes e Telescópios Lentes e Telescópios Profª. Maria de Fátima Saraiva 1 Objetivos: Determinar a distância focal de uma lente Mostrar que as imagens formadas por lentes são invertidas Verificar como o tamanho da imagem se

Leia mais

A mala do jovem astrónomo

A mala do jovem astrónomo A mala do jovem astrónomo Rosa M. Ros União Astronómica Internacional Universidade Politécnica da Catalunha, Espanha Objetivos Compreender a importância da realização de observações cuidadosas. Compreender

Leia mais