HISTÓRIA - 3 o ANO MÓDULO 12 A REGÊNCIA
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- Mirella Amaral Brandt
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1 HISTÓRIA - 3 o ANO MÓDULO 12 A REGÊNCIA
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3 Como pode cair no enem Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o surgimento do poderoso grupo dos barões do café, para o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro. O contexto do Período Regencial foi marcado: a) por revoltas populares que reclamavam a volta da Monarquia; b) por várias crises e pela submissão das forças políticas ao poder central; c) pela luta entre os principais grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida; d) pelo governo dos chamados regentes, que promoveram a ascensão social dos barões do café ; e) pela convulsão política e por novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades sociais.
4 Fixação 1) (PUC) Esta batalha vamos vencer. Después alguém conta a notícia para Bento Gonçalves, lá no Rio de Janeiro, para alegrá-lo um pouco em seus pesares. O tio há de apreciar essa vitória. Uma vitória macanuda. Os imperiais estão fugindo feito formigas. (WIERZCHOWSKI, Letícia. A casa das sete mulheres. 5 a ed. Record, 2003, p.149) O texto lembra: a) Cabanagem. b) Revolução Federalista. c) Sabinada. d) Balaiada. e) Revolução Farroupilha.
5 Fixação 2) (PUC) E foi justamente com o objetivo de garantir a continuidade desse mal menor que o governo regencial promulgou, em novembro de 1831, uma lei proibindo o tráfico negreiro para o Brasil, declarando livres os escravos que aqui chegassem e punindo severamente os importadores. Por meio dela, não se pretendia, na verdade, pôr fim ao tráfico negreiro, e sim diminuir a pressão dos interesses ingleses. Não por outra razão, comentava-se na Câmara, nas casas e nas ruas, que o ministro Feijó fizera uma lei para inglês ver. (MATTOS, Ilmar R. de; GONÇALVES, Márcia de A. O Império da Boa Sociedade, p. 34) Tendo como base o texto apresentado, assinale a única afirmativa CORRETA. a) A Lei Antitráfico de 1831 não só pôs fim ao tráfico intercontinental de escravos, como igualmente viabilizou a extinção da escravidão no Brasil. b) As pressões inglesas pelo fim do tráfico negreiro estiveram associadas à proposta de investir na industrialização do Brasil. c) A Lei Antitráfico de 1831, ao cumprir cláusula presente nos tratados de 1827, contribuiu para a maior entrada de trabalhadores imigrantes. d) A lei para inglês ver, na prática, não extinguiu o tráfico intercontinental de escravos, ampliando, contudo, de forma decisiva, a polêmica sobre tal questão. e) O ministro da Justiça, Diogo Feijó, promulgou a lei antitráfico de 1831 em função das ameaças inglesas de restringir o comércio com o Brasil.
6 Fixação 3) (UFRRJ) O texto a seguir refere-se ao período da política regencial no Brasil. A Câmara que se reunia em 1834 trazia poderes constituintes para realizar a reforma constitucional prevista na lei de 12 de outubro de De seu trabalho resultou o Ato Adicional publicado a 12 de agosto de 1834 (...) O programa de reformas já fora estabelecido na lei de 12 de outubro, o Senado já manifestara sua concordância em relação ao mesmo e só havia em aberto, questões de pormenor. No decorrer das discussões poder-se-ia fixar o grau maior ou menor das autonomias provinciais, mas já havia ficado decidido que não se adotaria a Monarquia Federativa, o que marcava como que um teto à ousadia dos constituintes. (CASTRO, P. P. de. A experiência republicana, [ ]. In: HOLANDA, S. B. de. História Geral da Civilização Brasileira. v. 4. SP: Difel, 1985, p. 37.) a) Cite duas reformas instituídas pelo Ato Adicional de 12 de agosto de b) Aponte a razão pela qual se costuma dizer que a Regência correspondeu a uma experiência republicana.
7 Fixação 4) (PUC) A unidade territorial brasileira foi posta à prova no Período Regencial com revoltas armadas, tais como: a) Balaiada, Revolução Praieira, Revolta da Cisplatina. b) Guerra dos Farrapos, Balaiada, Sabinada. c) Revolução Praieira, Confederação do Equador, Sabinada. d) Noite das Garrafadas, Balaiada, Revolta da Armada. e) Guerra dos Emboabas, Revolução Praieira, Balaiada.
8 ixação ) (PUC) Rebeldes verdadeiros ou supostos eram procurados por toda parte e perseguidos omo animais ferozes! Metidos em troncos e amarrados, sofriam suplícios bárbaros que muitas ezes lhes ocasionavam a morte. Houve até quem considerasse como padrão de glória trazer osários de orelhas secas de cabanos. (Relato de Domingos Raiol acerca da repressão à Cabanagem) Reverendo! Precedeu a este triunfo derramamento de sangue brasileiro. Não conto como troféu desgraças de concidadãos meus, guerreiros dissidentes, mas sinto as suas desditas e choro pelas vítimas como um pai pelos seus filhos. Vá Reverendo, vá! Em lugar de Te Deum, celebre uma missa de defuntos, que eu, com meu Estado Maior e a tropa que na sua Igreja couber, irei amanhã ouvi-la, por alma dos nossos irmãos iludidos que pereceram no combate. (Pronunciamento do Barão de Caxias acerca da comemoração da vitória sobre os farroupilhas) Os textos apresentam testemunhos sobre a repressão empreendida pelos dirigentes do overno a duas revoltas ocorridas no Império do Brasil: a Cabanagem (Grão-Pará, ) e Farroupilha (Rio Grande do Sul, ). A partir da análise desses testemunhos: ) IDENTIFIQUE os segmentos sociais predominantes na Cabanagem e na Farroupilha. ) EXPLIQUE por que os dirigentes do Estado Imperial trataram de forma diferenciada os ebeldes envolvidos na Cabanagem e na Farroupilha.
9 Fixação 6) (UFRRJ) A proclamação que se segue ocorria durante a chamada Revolta dos Farrapos, no sul do Brasil, surgida no período de crise político-institucional ocorrida a partir do afastamento do poder de D. Pedro I, em Camaradas! Nós, que compomos a 1 a Brigada do Exército Liberal, devemos ser os primeiros a proclamar (...) a independência desta Província, a qual fica desligada das demais do Império e forma um Estado livre e independente, com o título de República Rio-grandense (...) (Proclamação do Cel. Antônio de Sousa Neto às suas tropas em 11/09/1836. Apud: FLORES, M. Revolução dos Farrapos. São Paulo: Ática, p. 20.) a) Aponte um dos fatores centrais responsáveis pela eclosão da revolta. b) Compare a Farroupilha com as demais revoltas do período quanto ao aspecto da participação popular.
10 ixação ) (UFF) O Período Regencial, compreendido entre 1831 e 1840, foi marcado por grande instabiidade, causada pela disputa entre os grupos políticos para o controle do Império e também por númeras revoltas, que assumiram características bem distintas entre si. Em 1838, eclodiu, no aranhão, a Balaiada, somente derrotada três anos depois. Pode-se dizer que esse movimento: ) contou com a participação de segmentos sertanejos--vaqueiros, pequenos proprietários e rtesãos opondo--se aos bem-te-vis, em luta com os negros escravos rebelados, que busavam nos cabanos apoio aos seus anseios de liberdade; ) foi de revolta das classes populares contra os proprietários. Opôs os balaios (sertanejos) aos randes senhores de terras em aliança com escravos e negociantes; ) foi, inicialmente, o resultado das lutas internas da Província, opondo cabanos (conservadores) bem--te-vis (liberais), aprofundadas pela luta dos segmentos sertanejos liderados por Manuel rancisco dos Anjos, e pela insurreição de escravos, sob a liderança do Negro Cosme, dando aracterísticas populares ao movimento; ) lutou pela extinção da escravidão no Maranhão, pela instituição da República e pelo controle os sertanejos sobre o comércio da carne verde e da farinha então monopólio dos bem-te-vis, sendo seu caráter multiclassista a razão fundamental de sua fragilidade; ) sofreu a repressão empreendida pelo futuro Duque de Caxias, que não distinguiu os diversos egmentos envolvidos na Balaiada, ampliando a anistia decretada pelo governo imperial, em 840, aos balaios e aos negros de Cosme, demonstrando a vontade do Império de reintegrar, a vida da província, todos os que haviam participado do movimento.
11 Fixação 8) (UERJ) A centralização (...) é a unidade da Nação e a unidade do poder. É ela que leva às extremidades do corpo social aquela ação que, partindo do seu coração e voltando a ele, dá vida ao mesmo corpo. (Visconde do Uruguai. Ensaio sobre o Direito Administrativo, In: CARVALHO, José Murilo de [org.]. Visconde do Uruguai. São Paulo: Editora 34, 2002.) O texto anterior demonstra um dos fundamentos da estrutura política do Império do Brasil, que se pautava na associação entre poder forte e manutenção da unidade territorial. Esse projeto político foi primeiramente formulado e defendido, sobretudo, pelos: a) Luzias; c) Republicanos; b) Saquaremas; d) Liberais Radicais.
12 ixação ) (PUC) Ao estabelecer critérios para o exercício da cidadania, a Constituição brasileira de 824 criou limites à participação de diversos grupos sociais na organização política do Estado. ssinale a opção que identifica corretamente revoltas e conflitos ocorridos no Brasil, envolvendo emandas desses grupos excluídos do exercício da cidadania. ) Revoltas Liberais de 1842 e a Revolta de Manuel Congo. ) Sabinada e a Confederação do Equador. ) Balaiada e a Guerra dos Farrapos. ) Revolta dos Malês e a Cabanagem. ) Revolta dos Praieiros e a Revolta do Quebra Quilos.
13 Fixação 10) (PUC) O período Regencial da História do Brasil durou de 1831 a Sobre ele, pode-se afirmar corretamente que: a) O Governo Regencial não estava previsto no texto da Constituição e foi uma improvisação política, necessária devido à renúncia de D. Pedro I. b) Das guerras civis que eclodiram no período, a Cabanagem foi a que mais teve a participação das elites regionais. c) Apresentou grande instabilidade política, nele ocorrendo o perigo de fragmentação territorial decorrente das várias guerras civis. d) Durante o período foi alterada a constituição, o que permitiu a substituição da forma unitária do Estado pela forma denominada Federação. e) A criação da Guarda Nacional para a manutenção da ordem pública foi obra do Regente Uno Pedro de Araújo Lima.
14 ixação 1) Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras rises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram por elhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política do país. Os conflitos epresentavam, também, o protesto contra a centralização do governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o surgimento do poderoso rupo dos barões do café, para o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do ráfico negreiro. O contexto do Período Regencial foi marcado: ) por revoltas populares que reclamavam a volta da Monarquia; ) por várias crises e pela submissão das forças políticas ao poder central. ) pela luta entre os principais grupos políticos que reivindicavam melhores condições de ida; ) pelo governo dos chamados regentes, que promoveram a ascensão social dos barões do afé ; ) pela convulsão política e por novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas ealidades sociais.
15 Proposto 1) (PUC) O período regencial no Brasil ( ) foi um dos mais agitados da história política do país. Foram questões centrais do debate político que marcaram esse período, EXCETO: a) A questão do grau de autonomia das províncias. b) A preocupação com a unidade territorial brasileira. c) Os temas da centralização e descentralização do poder. d) O acirramento das discussões sobre o processo abolicionista.
16 Proposto 2) (UERJ) O Sete de Abril de 1831, mais do que o Sete de Setembro de 1822, representou a verdadeira independência nacional, o início do governo do país por si mesmo, a Coroa agora representada apenas pela figura quase simbólica de uma criança de cinco anos. O governo do país por si mesmo, levado a efeito pelas Regências, revelou-se difícil e conturbado. Rebeliões e revoltas pipocaram por todo o país, algumas lideradas por grupos de elite, outras pela população tanto urbana como rural, outras ainda por escravos. (...) A partir de 1837, no entanto, o regresso conservador ganhou força, até que o golpe da Maioridade de 1840 colocou D. Pedro II no trono, inaugurando o Segundo Reinado. Estava estruturado o Império do Brasil com base na unidade nacional, na centralização política e na preservação do trabalho escravo. (CARVALHO, J. Murilo et al. Documentação política, In: Brasiliana da Biblioteca Nacional. RJ: Fundação Biblioteca Nacional/ Nova Fronteira, 2001.) Indique um exemplo de revolta popular ocorrida no período regencial e explique por que a antecipação da maioridade de D. Pedro II foi uma solução para a crise.
17 Proposto 3) (PUC) Dentre os fatores que levaram os gaúchos a proclamar a República Rio-Grandense, durante a Revolução Farroupilha, é correto apontar: a) a pressão exercida pelas potências estrangeiras, que se opunham ao regime monárquico brasileiro; os altos impostos cobrados pelo império e a proibição do contrabando de gado, extremamente prejudicial aos gaúchos; b) os acordos alfandegários feitos pelo governo imperial com potências estrangeiras, prejudiciais à economia nacional; os altos impostos cobrados pelo império e a permissividade em relação ao contrabando, o que era prejudicial aos interesses rio-grandenses; c) a execução de leis de caráter liberal, contrárias aos interesses do povo; a falta de investimento público no setor industrial e a proteção excessiva das riquezas naturais do solo, buscando preservar a vegetação do pampa, o que prejudicava a economia gaúcha; d) a pressão exercida por potências estrangeiras contra o excessivo livre-cambismo brasileiro; o incentivo à terceirização da manufatura do couro e a proibição do contrabando, o que prejudicava os produtores gaúchos na concorrência com os produtores platinos, devido ao aumento dos seus custos de produção; e) a execução de leis de caráter liberal, contrárias aos interesses do povo; os acordos favoráveis ao tráfico negreiro, celebrados entre o Brasil e potências estrangeiras e a necessidade de elevar os impostos para favorecer o desenvolvimento da pecuária, o que prejudicava o setor industrial gaúcho.
18 Proposto 4) (PUC) Responda à questão sobre os grupos políticos no Império (Período Regencial), numerando a coluna II de acordo com a coluna I. COLUNA I 1) Farroupilhas 2) Chimangos 3) Caramurus COLUNA II ( ) Grupo composto basicamente por burocratas, comerciantes e proprietários cafeeiros do Centro-Sul. Defendiam o retorno de D. Pedro ao trono brasileiro. ( ) Defendiam a manutenção da ordem através de um governo centralizado, opondo-se às reformas sociais e econômicas, mas admitiam alterações na Carta de ( ) Defendiam reformas mais profundas, tais como a extensão do direito de voto e a autonomia das províncias. ( ) Representavam parcelas da aristocracia agrária e também eram conhecidos como liberais moderados. Relacionando-se a coluna da esquerda com a coluna da direita, obtêm-se de cima para baixo os números na sequência: a) 2, 1, 3, 2 d) 1, 2, 3, 2 b) 3, 2, 1, 2 e) 3, 2, 1, 1 c) 3, 1, 2, 1
19 Proposto 5) (PUC) Para muitos brasileiros que vivenciaram o Período Regencial ( ), aquele foi um tempo de impasses, mudanças e rebeliões. Sobre esse período, é correto afirmar que: I) A renúncia inesperada do imperador D. Pedro I levou à nomeação de uma regência trina e à implantação, em caráter provisório, de um governo republicano. II) A antecipação da maioridade de D. Pedro II, em 1840, garantiu o restabelecimento da ordem monárquica e a pacificação de todas as revoltas que ameaçavam a integridade territorial do Império. III) Houve uma série de revoltas envolvendo desde elementos das tropas regulares até escravos, destacando--se, entre elas, a Farroupilha, a Cabanagem e a Revolta dos Malês. IV) A ausência provisória da autoridade monárquica estimulou a proliferação de projetos políticos destinados à reorganização do Estado imperial. Assinale a alternativa: a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. b) se somente a afirmativa I estiver correta. c) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas. d) se somente as afirmativas III e IV estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
20 Proposto 6) (PUC) Desde a Independência do Brasil, em 1822, assistiu-se à eclosão de diversos movimentos sociais por meio dos quais os segmentos populares expressaram sua insatisfação em face de uma ordem social excludente e hierarquizadora. Assinale a opção que apresenta movimentos que exemplificam o enunciado acima. a) Revolta da Armada / Ligas camponesas. b) Cabanagem / Movimento dos Sem-Terra. c) Farroupilha / A guerrilha no Araguaia. d) Sabinada / Revolução Constitucionalista (1932). e) Revolta dos Malês / Revolução de 1930.
21 Proposto 7) (PUC) A Revolução Farroupilha ( ) no Rio Grande do Sul, inscrita no quadro nacional de revoltas provinciais, apresenta um conjunto complexo de condicionamentos específicos. Do ponto de vista econômico, é correto apontar como um desses condicionamentos: a) o incentivo do governo central à economia colonial alemã e italiana, em prejuízo da pecuária; b) as restrições legais do governo central ao ingresso de escravos nas charqueadas gaúchas; c) a proibição da livre exportação de trigo e gado sul-rio--grandenses para o Uruguai e a Argentina; d) a falta de estímulo estatal à nascente indústria gaúcha, que competia desigualmente com Rio de Janeiro e São Paulo; e) a importação do charque platino, sem proteção para a produção similar gaúcha no mercado interno brasileiro.
22 Proposto 8) (UFRJ) Brasileiros! É nos Conselhos Geraes; é nas associações patrióticas; é no Direito de Petição em boa ordem; é na prudência, e previsão, e olho atento sobre as sílabas dos ambiciosos aristocratas, retrógrados, e anarquistas; é na sacratísssima liberdade da Imprensa; é em fim nas próximas eleições [...] que deveis achar o remédio a vossos males, antes que vos lancéis no fatal labirinto de rivalidades, e divisões entre Províncias. (Jornal Nova Luz Brasileira, 27 de abril de 1831) Durante o Período Regencial ( ), eclodiram revoltas, rebeliões e conflitos envolvendo vários setores sociais em diversas regiões do Império brasileiro. Estes movimentos sociais relacionavam-se, em parte, às tentativas de estabelecer um sistema nacional de dominação com base na monarquia. a) Identifique duas revoltas/conflitos sociopolíticos ocorridos em províncias do Império durante o Período Regencial. b) Identifique e explique duas características dessas revoltas/conflitos ocorridos nas regiões Norte-Nordeste do Império durante o período regencial.
23 Proposto 9) (UERJ) Em nome do povo do Rio Grande, depus o governador e entreguei o governo ao seu substituto legal. E em nome do Rio Grande do Sul, digo que nesta província extrema, afastada da Corte, não toleramos imposições humilhantes. O Rio Grande é a sentinela do Brasil que olha vigilante o rio da Prata. Não pode e nem deve ser oprimido pelo despotismo. Exigimos que o governo imperial nos dê um governador de nossa confiança, que olhe pelos nossos interesses, ou, com a espada na mão, saberemos morrer com honra, ou viver com liberdade. (Carta escrita em 1835 por Bento Gonçalves, líder farroupilha, ao Regente Feijó. Adaptado de PESAVENTO, S. J. A Revolução Farroupilha. São Paulo: Brasiliense, 1990.) Rio-grandenses! Tenho o prazer de anunciar-vos que a guerra civil que por mais de nove anos devastou esta bela província está terminada. Os irmãos contra quem combatíamos estão hoje congratulados conosco e já obedecem ao legítimo governo do Império do Brasil. União e tranquilidade sejam de hoje em diante nossa divisa. Viva a religião, viva o Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil. Viva a integridade do Império. (Proclamação feita pelo Barão de Caxias em 1845, fim da Revolução Farroupilha. Adaptado de SOUZA, A. B. de. Duque de Caxias: o homem por trás do monumento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.) A consolidação do Império do Brasil, entre as décadas de 1830 e 1850, significou a vitória de determinado projeto político e também o combate de propostas, como as defendidas pelos que lutaram na Revolução Farroupilha. Aponte uma das propostas dos líderes farroupilhas e explique por que esse movimento foi considerado ameaçador pelos dirigentes do Império do Brasil.
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