Angola continua atrás do bauxite. 180 MILHÕES DE DÓLARES Valor das remessas enviadas para Portugal pelos cidadãos lusos que vivem em Angola

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1 NÚMERO DA SEMANA 180 MILHÕES DE DÓLARES Valor das remessas enviadas para Portugal pelos cidadãos lusos que vivem em Angola Mais cimento Uma nova fábrica de cimento foi inaugurada em Benguela. A nova fábrica de cimento Cimentfort fica localizada no município da Catumbela. A Cimentfort tem uma capacidade de produção actual de cerca de 720 mil toneladas de cimento por ano a qual deverá, no entanto, aumentar para um milhão de toneladas no final de Recentemente foram inauguradas em Angola as fábricas de cimento da Nova Cimangola e Bom Jesus. Guiné-Bissau Novos Serviços A TAAG anunciou ontem, quinta-feira, que os possuidores de ipads já têm disponível, no APPLE Store, a aplicação TAAG Angola Airlines, que para além de informação sobre Angola e a TAAG, horários e voos, dá a possibilidade de realizar reservas, compras e checkin online, pesquisa de bagagem desaparecida e acesso ao programa de passageiro frequente. Silos agrícolas Dois silos para armazenar e conservar cereais serão instalados no município do Chicomba, província da Huíla, no âmbito do Programa de Investimento Público, informou ontem a administradora municipal, Lúcia Francisca. Segundo a administradora, a construção de silos para os agricultores é muito importante porque enfrentam dificuldades em termos de armazenamento e conservação da produção agrícola. Angola continua atrás do bauxite >>P.04 actual Aeroporto Catumbela na rota internacional >>P. 05 Entrevista Empresários Huambo e a agro-indústria >> P.06 FECHO RTP Isabel dos Santos não quer televisão >>P.11

2 02 31 Agosto 2012 Análise Angola na encruzilhada O título é da responsabilidade da equipa económica do Banco Português de Investimento (BPI), que em Angola é um dos principais accionistas do Banco Fomento Angola (BFA). Numa interessante análise à economia nacional a partir de um olhar externo, Cristina Casalinho e Carmen Camacho (autoras do artigo) envolvem o leitor num jogo de perguntas e respostas. Depois de um crescimento médio anual real de 11 por cento na última década, o primeiro período sólido de paz após mais de trinta anos de conflito armado, Angola depara-se com importantes desafios: - Será a diversificação da economia capaz de gerar ritmos de crescimento económico anuais reais na ordem de 6-7 por cento como se antecipa? - Haverá meios públicos disponíveis para executar o necessário plano de investimentos indispensável para potencializar a diversificação económica? - Será o crescimento económico previsto suficiente para permitir o acréscimo de rendimento das populações, sabendo que a população angolana cresce a um ritmo de 3 por cento/ano e que 50 por cento da população tem menos de 20 anos? - As instituições em Angola evoluirão suficientemente rápido para evitar obstaculizar o crescimento económico? - Ou seja, o ambiente de negócios evoluirá no sentido positivo e com a rapidez desejável? - Como progredirá o risco político? Angola encontra-se numa encruzilhada. Embora o passado recente aponte na direcção correcta e as autoridades pareçam sensibilizadas para os riscos latentes, os próximos dez anos poderão determinar se Angola se tornará uma economia exemplar na África Subsariana ou se sucumbirá à maldição dos estados ricos em recursos naturais do continente. O desafio da diversificação económica Em Abril de 2012, cumpriu-se uma década sobre o fim do conflito militar em Angola. Após dez anos de A manutenção do preço internacional do petróleo em patamares elevados tem permitido a observação de saldos excedentários das contas públicas e externas convergência para uma economia normalizada, importa avaliar a evolução recente e perspectivar o futuro próximo. O crescimento económico médio anual real entre 2002 e 2012 situou-se em 11 por cento, registando-se no período de 2005 a 2007 expansões reais da actividade económica superiores a 20 por cento/ano. Em termos nominais, o sucesso é ainda mais impressionante, na medida em que a taxa de crescimento média anual se situa em 21.7 por cento. A crise económico-financeira de 2008, acompanhada pela estabilização da produção petrolífera, trouxe abrandamento da actividade, a qual atingiu o acréscimo mínimo da década em 2009 com 2.4 por cento. Para 2012, após dois anos de crescimento económico real de 3.4 por cento, projecta-se um ritmo de expansão na ordem de 8 por cento (segundo o Fundo Monetário Internacional ou 10 por cento de acordo com o Ministério das Finanças), beneficiando da entrada em exploração de novos poços petrolíferos, em substituição de antigos, e da persistência do preço internacional do petróleo em torno de 100 dólares/barril. A manutenção do preço internacional do petróleo em patamares elevados tem permitido a observação de saldos excedentários das contas públicas e externas, a concretização de um importante plano de projectos infra-estruturais e um incremento regular do rendimento médio das populações. Se os anos de 2002 a 2004 foram marcados pelo sucesso do plano de estabilização económica, o qual permitiu a queda da inflação de níveis de três dígitos para valores inferiores a 20 por cento e o regresso de solidez às contas públicas e às rela-

3 31 Agosto Na última década, o principal motor de crescimento da economia angolana foi a indústria petrolífera ções externas, os anos seguintes de 2005 a 2008 caracterizaram-se pela duplicação da produção petrolífera, passando de valores inferiores a um milhão de barris/dia para cerca de dois milhões/dia. Simultaneamente, o preço do petróleo registou um movimento ascendente, que atingiu o seu apogeu em Julho de 2008, quando se situou em 120 USD/barril. Em 2009, a economia angolana registou um forte abrandamento, empurrado pelas políticas orçamentais e cambiais restritivas, destinadas a contrariar o sobre-aquecimento da procura materializado em défice da balança corrente e em acentuada queda de reservas cambiais. O deslize do preço do petróleo e a restritividade das políticas económicas implicaram uma queda da procura interna, arrefecendo a actividade económica. Em 2010 e 2011, a produção petrolífera abranda por envelhecimento dos poços mais antigos, mas a subida do preço internacional permite o aumento do rendimento da economia, a recomposição das reservas cambiais, o regresso a excedentes das contas públicas e externas. Entretanto, as autoridades liquidaram os pagamentos atrasados que se acumularam em 2009 e 2010 devido ao abrandamento da actividade económica, o programa de investimentos públicos adquiriu novo fôlego e o rendimento da economia voltou a crescer; contudo, a um ritmo mais lento que no passado recente. A entrada em laboração de novos poços petrolíferos irá repor parte da produção perdida em 2010 e 2011, Evolução recente da economia angolana e previsões Cenário base BPI (Abr 2012) PIB real global (tv, %) Petrolífero Não-petrolífero Produção de petróleo (mbpd) Preço do petróleo (USD/barril) Défice público em % do PIB Balança corrente em % do PIB Inflação (IPC, final de período), % Cenário base FMI (Abr 2012 e Dez 2011) Cenário base FMI (Abr 2012 e Dez 2011) PIB real global (tv, %) Petrolífero Não-petrolífero Produção de petróleo (mbpd) tv, % Preço do petróleo (USD/barril) Défice público em % do PIB Balança corrente em % do PIB Inflação (IPC, final de período), % Fonte: BNA, Min. Finanças, FMI, BPI. 13.8% 12.3% 15.0% % % 17.1% 13.2% possibilitando o retorno do crescimento a patamares próximos de 10 por cento em 2012; todavia, a questão que se impõe sobre Angola na próxima década é: será possível retornar a ritmos de crescimento sustentável em torno de 10 por cento como registado nos anos ? O crescimento futuro da economia angolana será determinado pelo sucesso na prossecução da normalização e diversificação da actividade económica. Na última década, o principal motor de crescimento da economia angolana foi a indústria petrolífera. Porém, a sua capacidade propulsora terá atingido o seu potencial. Dificilmente, no curto prazo, Angola voltará a ultrapassar o seu nível potencial de exploração estimado em 1.9 milhões de barris/dia. É importante o preço do petróleo manter-se acima de 75 USD/barril para assegurar a capacidade do Estado concretizar o seu plano de investimento sem desequilibrar as contas públicas e externas. Se, na última década, Angola conseguiu apresentar taxas de crescimento elevadas devido à explosão da produção petrolífera e a uma base do produto não-petrolífero praticamente inexistente, na próxima década, a expansão económica terá necessariamente de advir dos sectores não-petrolíferos, ou seja, terá de ancorar na diversificação da economia para fora das indústrias extractivas E 2012P 2013P 2014P 2015P 13.8% 12.3% 14.8% % 10.0% 13.2% 2.4% -5.1% 8.1% % 10.0% 14.0% 2.4% -5.1% 8.1% % % -11.7% 14.0% 3.1% - 7.5% % 9.0% 15.3% 3.4% - 7.6% % 9.0% 15.3% 3.2% -6.1% 8.6% % 9.2% 11.4% 3.4% - 7.7% % 8.1% 11.4% 9.7% 9.8% 9.7% % 8.9% 10.0% 9.7% 11.6% 10.4% 1.9% 11.6% % 9.7% 10.0% A expansão da indústria do gás natural poderá ajudar a aliviar esta pressão, retirando-lhe urgência, mas não a elimina. Segundo o FMI, Angola é o país da África Subsariana que mais dependerá do petróleo (de uma única commodity) em termos de exportações e de receitas orçamentais. Como se pode ver pela composição do produto interno bruto, a diversificação da economia angolana nos últimos anos baseou-se em sectores não-transaccionáveis, como comércio e construção, os quais pouco terão contribuído para a redução da dependência de importações, embora sejam sectores empregadores e, no segundo caso, promovam o surgimento de actividades relacionadas a 7.5% 5.6% 9.0% % 5.7% 9.5% 6.8% 8.7% 1.96% % 6.2% 7.0% 5.4% 0.0% 8.5% % 4.1% 9.0% 6.3% 8.5% % 5.5% 6.0% 5.4% 0.0% 8.0% % 8.0% 6.2% 8.3% % 3.9% 6.0% montante. Todavia, o aparecimento de indústrias em termos de integração vertical ficou aquém das expectativas, como pode ser ilustrado pela modesta evolução da indústria ligeira. Acresce que, nalguns sectores como construção civil, se assiste a um aparente esgotamento da possibilidade de ampliação de actividade nos moldes actuais pois, nalguns segmentos do mercado parece observar-se excesso de capacidade instalada e dificuldades de escoamento da oferta existente. Por outro lado, ao nível da construção de infra-estruturas, de equipamentos sociais e de habitação social, observa-se forte potencial incremental. Angola conseguiu apresentar taxas de crescimento elevadas devido à explosão da produção petrolífera e a uma base do produto não-petrolífero praticamente inexistente

4 04 31 Agosto 2012 Negócios A TAAG volta a escalar o município do Soyo, província do Zaire, a partir da próxima semana, três anos depois de suspender as operações que garantiam a ligação aérea entre Luanda/Mbanza Congo/Soyo/Cabinda Bauxite Guiné quer rever acordo com Angola As autoridades do Governo de transição guineense, há três meses no poder em Bissau, querem ver aumentados os 10 por cento das quotas atribuídas ao país no acordo, rubricado entre a Guiné-Bissau e Angola, em 2007, e que concede à empresa mista Bauxite Angola (BA) o direito de exploração dos jazigos de fosfato do Boé, situados a mais de 200 quilómetros da capital, no sudeste do território. A acta síntese do encontro de trabalho entre uma delegação guineense, conduzida pelo ministro dos Recursos Naturais e Energia, Daniel Gomes, e uma equipa de três dirigentes da BA, dirigida pelo seu presidente do Conselho de Administração, Bernardo Campos, realizada a 15 deste mês, indica que os 10 por cento não espelham a realidade, pelo que a revisão da participação guineense na sociedade é considerada um elemento importante no relançamento das atividades da BA na Guiné-Bissau. O ministro da Presidência do Conselho de Ministros e porta-voz do Governo, Fernando Vaz, que é o nº 2 do Executivo de Bissau resultante do golpe de Estado de Abril último, é mais explícito a este respeito. Num balanço sobre a estada da missão angolana, realizada entre 14 e 16 do corrente mês, por iniciativa da parte guineense, o governante afirmou que é inadmissível que a Guiné-Bissau, dono da bauxite, fique com 10 por cento, e que Angola com 90 por cento dessa exploração, mesmo depois da amortização do investimento, estimado em cerca de 300 milhões de dólares. Vaz quer que as quotas sejam alteradas para valores justos e adiantou que deviam ser 60 por cento para o investidor e 40 por cento para a Guiné-Bissau. Precisou que após a amortização, que calculou num prazo de seis anos, estas percentagens seriam invertidas, cabendo 60 por cento à Guiné e 40 por cento à BA. De acordo com a acta do encontro, a parte guineense manifestou total abertura em relação ao prosseguimento da cooperação com Angola, enquanto a BA se disponibilizou a prosseguir as suas atividades no país, e solicitou que Bissau formalize, por escrito, a sua proposta de renegociação dos termos do acordo relativos à participação guineense na sociedade.o BA pediu também mais celeridade na constituição das duas empresas de direito guineense, indispensáveis à parceria para a exploração mineira e para a gestão do porto de águas profundas de Buba, localizado no sul, a cerca de 270 km de Bissau. A parte guineense prometeu que o assunto ia ser resolvido com a maior brevidade possível. Em resposta à exigência guineense da delimitação e concessão da licença de arrendamento da área de mineração, a missão angolana esclareceu que a ausência deste documento deve-se à burocracia da administração local, que não respondeu a três pedidos da BA para a obtenção da licença desde A Bauxite Angola garantiu que vai avançar com a edificação de uma sede própria na Guiné, assim como com a construção de um Centro de Formação Profissional e de um Laboratório de Análises Mineralógicas em Buba, que constam dos pedidos da parte guineense, que pretende também que técnicos nacionais de níveis médio e superior sejam integrados no projeto. Os responsáveis de BA informaram ainda que o estudo de viabilidade técnico-económico e do impacto ambiental do projeto deve ser concluído dentro de quatro meses por uma equipa multidisciplinar de especialistas angolanos, brasileiros, portugueses e franceses. A missão da BA, de três elementos, foi recebida em audiência pelo primeiroministro de transição guineense, Rui de Barros. Fernando Lopes Pereira, Correspondente na Guiné-Bissau Cunene Porto seco custou 4 mil milhões de kwanzas Quatro mil milhões de kwanzas foram investidos pelo Governo angolano na construção do porto seco de Santa Clara, província do Cunene, com serviços integrados da Alfândega, do Serviço de Migração e Estrangeiros, da Polícia Fiscal, do Comércio, da Saúde e dependências bancárias. Inaugurado nesta segunda-feira pelo ministro das Finanças, Carlos Lopes, a estrutura tem também uma área administrativa com mais de vinte compartimentos, espaços para a instalação de agências bancárias e um armazém em estrutura metálica. O porto seco, que ocupa uma área de 60 hectares, sendo 40 reservado para o parqueamento de mercadoria, vai realizar serviços de cobrança de impostos em matéria de importação e exportação, operações económicas e trabalho de apoio a turistas. Turismo Chineses são os que mais gastam em Portugal Os viajantes angolanos têm a fama, e também o proveito, de serem dos que mais compram produtos em Portugal. Mas de acordo com a Global Blue, empresa financeira que também opera no negócio do reembolso de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), os turistas da China são, individualmente, os que mais dinheiro despendem em compras em Portugal, particularmente de artigos de luxo. Os dados referem-se apenas a turistas de fora da União Europeia, os únicos elegíveis para compras livres de impostos ( tax free ) de produtos que sejam exportados e transportados pelos turistas na sua bagagem, não incluindo, por isso, despesas em hotelaria e restauração. De acordo com a Global Blue, os turistas chineses gastam em média cerca de 700 dólares por compra de produtos de marcas como a Louis Vuitton, Prada ou Loewe.

5 31 Agosto Actual Mais de catorze mil toneladas de peixe foram capturados pelo sector piscatório da província do Namibe, no primeiro trimestre do corrente ano Aeroporto internacional da Catumbela custa 250 milhões de dólares O novo aeroproto da Catumbela, província litoral de Benguela e pronto para acolher em simultâneo quatro aviões Boeing , como também quatro Boeing 767 ou 22 aviões de pequeno e médio porte, custou 250 milhões de dólares. Neste aeroporto estão em estudo novas ligações internacionais. O Aeroporto Internacional de Catumbela espera-se que movimente, no futuro, 2,2 milhões de passageiros e pode ser utilizado por qualquer tipo de avião. A infra-estrutura deverá ser em breve apresentada como alternativa a Luanda pela sua capacidade e resistência, segundo informou Manuel Ceita, presidente do conselho de administração da Empresa Nacional de Aeroportos e Navegação Aérea (ENANA). Segundo este responsável, para começar a receber voos internacionais, o novo aeroporto, que substitui a chamada Catumbelinha, aguarda o certificado do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAVIC) de Angola, estando em estudo ligações da TAAG com a Namíbia e Portugal, havendo também contactos informais com a TAP. Tudo isso será anunciado muito em breve, prometeu Manuel Ceita. Quintiliano dos Santos Angola é a terceira fonte de remessas para Portugal Angola já é a terceira principal origem das remessas de emigrantes portugueses, tendo sido a fonte de 147 milhões de euros em remessas em 2011, segundo dados do Banco de Portugal (BdP). Num ano em que as remessas totais dos emigrantes se mantiveram quase iguais às do ano anterior, o montante enviado pelos portugueses residentes em Angola cresceu quase 10 por cento. Nos números do BdP, as remessas dos portugueses em Angola, calculados em 120 mil, estavam assim em 2011 já bastante acima das recebidas de destinos tradicionais da emigração portuguesa, como os Estados Unidos (130 milhões de euros), a Alemanha (113 milhões), o Luxemburgo (68 milhões) ou o Canadá (40 milhões). As principais fontes de remessas de emigrantes continuam a ser a França e a Suíça. Estes dois países representaram mais de metade dos valores enviados para Portugal em 2011: 868 milhões de euros no caso da França, 681 milhões de euros no caso da Suíça. As remessas dos emigrantes em Angola corresponderam a apenas 6 por cento do total. No entanto, é da comunidade portuguesa em Angola que tem vindo o maior crescimento nos últimos anos. Em 2001, o montante enviado pelos emigrantes residentes em Angola era praticamente residual 8,8 milhões de euros, 0,2 por cento do total das remessas. O crescimento nas remessas vindas de Angola só começou de forma sustentada a partir de Angola já é a terceira principal origem das remessas de emigrantes portugueses, tendo sido a fonte de 147 milhões de euros em remessas em 2011, segundo dados do Banco de Portugal (BdP). Num ano em que as remessas totais dos emigrantes se mantiveram quase iguais às do ano anterior, o montante enviado pelos portugueses residentes em Angola cresceu quase 10 por cento. Nos números do BdP, as remessas dos portugueses em Angola, calculados em 120 mil, estavam assim em 2011 já bastante acima das recebidas de destinos tradicionais da emigração portuguesa, como os Estados Unidos (130 milhões de euros), a Alemanha (113 milhões), o Luxemburgo (68 milhões) ou o Canadá (40 milhões). As principais fontes de remessas de emigrantes continuam a ser a França e a Suíça. Estes dois países representaram mais de metade dos valores enviados para Portugal em 2011: 868 milhões de euros no caso da França, 681 milhões de euros no caso da Suíça. As remessas dos emigrantes em Angola corresponderam a apenas 6 por cento do total. No entanto, é da comunidade portuguesa em Angola que tem vindo o maior crescimento nos últimos anos. Em 2001, o montante enviado pelos emigrantes residentes em Angola era praticamente residual 8,8 milhões de euros, 0,2 por cento do total das remessas. O crescimento nas remessas vindas de Angola só começou de forma sustentada a partir de Lunda Sul 1,2 milhões em projectos Mais de um milhão de dólares foi o valor dispendido pela Sociedade Mineira de Catoca (SMC) para a implementação do projecto de apoio ao desenvolvimento económcio e social da província da Lunda-Sul, revelou o seu director-geral, Ganga Júnior. Segundo uma nota de imprensa da diamantífera, o governo da Lunda-Sul e a SMC assinaram, em Março de 2011, um protocolo com a finalidade de preparar as condições para o arranque do PADES - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Económico e Social da Lunda Sul, que incluiu a formação, treinamento do empresariado, e ainda a vertente produtiva que tem a ver com a selecção e multiplicação de sementes e criação de pescado (cacussos). Referindo-se à contribuição de Catoca no desenvolvimento da Lunda Sul, Cândida Narciso deixou claro que, os diamantes extraídos por Catoca, não se podendo comer, estão a ser aplicados no desenvolvimento do nosso povo. Vamos por isso desejar que Catoca cresça mais e possa distribuir cada vez mais os seus rendimentos. Por seu lado, o director-geral da SMC afirmou reconhece que as riquezas resultantes dos diamantes são esgotáveis e por isso está aplicá-las no desenvolvimento sustentável, considerando que o programa terá êxitos por haver experiências de outros locais, como na Zâmbia, onde está a ser um sucesso. Neste momento dois técnicos de agricultura e pescas recebem formação no Brasil, num esforço de Catoca em parceria com a Fundação Odebrecht que assessora a aplicação do PADES. Segundo Jorge Armando Segunda, vice-governador provincial e coordenador do projecto, na aldeia de Lundjate, a cerca de 150 quilómetros de Saurimo, mais de 26 hectares de terra têm já estacas de mandioqueira e de batateira precoces e de alto rendimento que serão distribuídas às associações de camponeses ao longo da campanha agrícola. Na comuna de Mona-Quimbundo (75 km de Saurimo), onde se fez o lançamento do PADES, foram construídos 10 tanques de 200 metros cúbicos cada, que receberam os primeiros alevins (crias de tilápia) lançados pela governadora da Lunda Sul e pelo director da SM de Catoca. Numa primeira fase o programa conta com 30 trabalhadores das aldeias circunvizinhas, cujos resultados são esperados nos próximos meses.

6 06 31 Agosto 2012 Entrevista A agro-indústria é uma das maiores apostas do Huambo Imaculada Conceição Henriques Matias é uma figura incontornável do empresariado do planalto central, mais concretamente da cidade do Huambo. Proprietária da empresa Imacuhuambu, Lda reparte a sua vida entre o empresariado e a docência universitária. Numa entrevista ao NJ ela narra os meandros da sua actividade multifacética. Texto de Hortêncio Sebastião Fotos cedidas Espero que os futuros engenheiros acabem o curso com a grande preocupação de resolver os problemas da agricultura de subsistência que predomina no país e transformá-la em agricultura comercial ou de auto-suficiência Como começou a sua vida empresarial? Formei a empresa em Apercebendo-me da falta de produtos fitofarmacêuticos na província, criei a empresa na tentativa de resolver esse problema. Não foi possível porque uns meses depois tive de assumir o cargo de gestora de projectos na Organização Não-Governamental norte-americana World Vision. Com responsabilidades acrescidas não sobrava tempo para prosseguir com outras tarefas. As actividades da empresa ficaram-se apenas pela elaboração de projectos agrícolas para obtenção de crédito (com pouco volume de trabalho). Só em 2010, depois de deixar a organização, foi possível reestruturar a empresa e aumentar o volume de trabalho. Que actividade desenvolvia na World Vision? Trabalhei na área de gestão de projectos agrícolas no âmbito da formação e assistência técnica no seio das comunidades rurais de baixa renda. E hoje volvidos alguns anos há frutos desse seu trabalho naquela ONG? Sim, graças aos seis anos de assistência e formação agrícola ganhei muita prática e actualmente consigo transmitir com segurança e propriedade aos alunos da Faculdade de Ciências Agrárias do Huambo todos os problemas e dificuldades que os agricultores vivem no campo. Espero que os futuros engenheiros acabem o curso com a grande preocupação de resolver os problemas da agricultura de subsistência que predomina no país e transformá-la em agricultura comercial ou de auto-

7 31 Agosto A agricultura familiar que se faz no Huambo tem ainda vários problemas técnicos, logísticos e comerciais que impedem uma concorrência justa com as importações suficiência. A sua empresa dedica-se a diversos negócios. É uma paixão ou apenas persegue o lucro e a acumulação de dividendos? A empresa foi criada para abarcar várias vertentes: rendimento financeiro, filantropia e investigação científica. Até à data apenas desenvolvo projectos com fins lucrativos, porém, esforços e contactos estão a ser feitos para contemplar as outras áreas. Como vê o Huambo no domínio empresarial? Bastante promissor, pois a província está em ebulição com novos investimentos e a agricultura vai crescer muito nos próximos tempos. Neste momento, com o arranque da barragem hidroeléctrica do Gove, a agro-indústria é uma das maiores apostas no Huambo. Em seu entender qual é, hoje, o perfil do empresário local? O empresariado no Huambo hoje é caracterizado maioritariamente pela juventude, empreendedorismo, um pouco eufóricos demais quando se trata de ganhar dinheiro, com pouca noção de risco, que por outro lado é próprio do jovem empreendedor. Seria bom que houvessem workshops com trocas de experiências com outros empresários a nível nacional e internacional. Ao que parece, na província do Huambo, a agricultura e a indústria são dois dos pilares que mais investimentos têm atraído. Sim, mas é por uma questão tradicional, pois o Huambo já teve um dos maiores parques industriais do país e foi o celeiro de Angola. Então pelo menos sabe-se que é possível, é como um sonho que com empreendedorismo pode ser realizado. Por exemplo o Huambo é uma potência agrícola, devido ao seu clima quase todas as culturas podem ser produzidas cá e com bons rendimentos desde que sejam utilizadas novas tecnologias. Neste momento estão a ser colhidas várias toneladas de hortícolas com maior destaque para a batata e a cebola. Na actividade de consultoria que faz que sectores têm procurado mais os seus serviços? A agricultura, pecuária e exploração de madeiras. Mas o Huambo também vive de importações de bens. Uma provável viragem desse estado de coisas é possível? Mas como? Sim, vive de importação de bens agrícolas, por exemplo existe à venda no Huambo batata para consumo que é importada. Sendo uma província que pode produzir batata durante todo ano não se justificam importações de batata rena. O problema é que a agricultura familiar que se faz no Huambo tem ainda vários problemas técnicos, logísticos e comerciais que impedem uma concorrência justa com as importações. Neste caso específico da batata, um dos principais problemas é a utilização de sementes de baixa qualidade o que implica logo à partida uma produção com vários problemas (contaminação com doenças, baixo rendimento, tamanho reduzido) que deixam espaço para o aparecimento de produtos importados. Assim como de outros produtos alimentares frescos e em conserva que podem ser produzidos localmente e ainda estão a ser importados. Como concilia a vida empresarial com a docência? Lecciono a cadeira de culturas alimentares numa universidade aqui, e recentemente fui indicada para assumir o cargo de chefe do departamento de produção vegetal. Consigo levar perfeitamente estas duas tarefas, pois como se trata da mesma área científica, até se torna gratificante porque a experiência adquirida como empresária é utilizada muitas vezes como exemplo prático do que não se deve fazer ou de como deve ser feito. Ainda assim considera-se uma empresária de sucesso? Não, por enquanto não posso dizer que já seja uma empresária de sucesso porque reestruturei a empresa Perfil Imaculada Conceição Ferreira Henriques Matias, natural do Huambo, mãe de um filho é licenciada em Engenharia agronómica, detém mestrado em produção agrícola tropical e Doutoramento em engenharia agronómica, especializada em protecção fitossanitária das plantas. Nos tempos livres, lê, pratica desporto e viaja para conhecer novos lugares. há bem pouco tempo e o projecto que irá levar-me para o sucesso está no início. Porém, considero-me uma empresária que está a ser bem sucedida dentro das metas que traçou com vista ao sucesso previsto para daqui a quatro anos. Quando é que finalmente teremos a cidade do Huambo aquela Cidade Vida dos tempos passados? Mais cedo do que se pensa, pois tal como disse acima, com a entrada em funcionamento da barragem hidroeléctrica do Gove, o Caminho de Ferro de Benguela em funcionamento e caso as direcções provinciais consigam organizar-se para apoiar o empresariado provincial, esta província será procurada por muita gente interessada em investir. Considero-me uma empresária que está a ser bem sucedida dentro das metas que traçou com vista ao sucesso previsto para daqui a quatro anos

8 08 31 Agosto 2012 Empresas A fazenda Pedras Negras no município de Cacuso, Kwanza-Norte, ganhou novas infraestruturas administrativas e tecnológicas, com a sua inauguração nesta terça-feira Nova marca Mami com produtos nacionais embalados no Bailundo Recolher e trocar produtos do campo é aposta da empresa AGIPEC, que lançou na sexta-feira, 24, nas terras do Bailundo, província do Huambo, o projecto denominado Venda Yetu. Esta iniciativa visa dar um contributo para a redução da fome e da pobreza, aumentando a riqueza nacional, através de uma rede de pontos de recolha e troca de produtos do campo. Os produtos (feijão, crueira e milho), numa primeira fase, são transformados e embalados com a designação Mami, made in Bailundo, e depois são distribuídos para os principais centros urbanos. De acordo com Miguel Tropa, CEO da AGIPEC, a acção abrange todas as províncias do país, particularmente as do interior, e é dirigido às comunidades rurais que têm dificuldade de escoamento dos seus produtos. A pretensão é comprar os bens produzidos pelos agricultores, e suprir todas as necessidades dos mesmos com fornecimento de produtos de grande carência no campo. Vamos adquirir das populações rurais produtos agrícolas, feijão, bombó, fuba de milho feita na pedra, e como contrapartida vamos disponibilizar a essas mesmas populações bens de primeira necessidade como óleo, arroz, massa alimentar, fósforos, velas, sabão, sal e peixe seco, a preços iguais aos praticados nos centros urbanos, esclareceu. O armazém e a agro-indústria implementados no Bailundo servirão cerca de 20 mil cidadãos distribuídos em nove aldeias nomeadamente, Bange, Hengue, Cululu, Lunge, Capunda, Chamacuma, Chissole, Cuvale e Cahiungo, numa média de cinco mil habitantes por aldeia. Miguel Tropa, apontou que com a efectivação deste projecto, os produtores rurais melhorarão o seu custo de vida e aumentará o acesso a bens de consumo, melhorará o rendimento das populações e vai gerar empregos directos ao recrutar pessoal para sua indústria, pólos e lojas, garantindo o escoamento e consequente produção agrícola, disse. Para os próprios agricultores aumenta a produção, substitui importações, criando matériasprimas para a indústria. Os produtos que estão a ser embalados no Bailundo têm nesta fase os formatos de um, dois, cinco, 15, 22 e 25 quilos, segundo Miguel Tropa, reafirmando que o método adoptado visa não descriminar clientes, ou seja, com estes formatos estão contemplados os clientes retalhistas, bem como armazenistas. Para a implementação do projecto nesta fase embrionária foram gastos cerca de 386 mil dólares. Jorge Fernandes, no Huambo Satisfação popular Com alguma dificuldade para comunicar em português, foi no entanto possível perceber (com a tradução possível do Umbundu para a língua veicular), que os habitantes da aldeia do Banje no Bailundo, e os felizes contemplados pelo projecto nesta fase piloto, manifestaram a sua alegria em poder fazer permutas com bens de consumo que apenas conseguem dificilmente. O agricultor Beto, disse ao NJ que este acto vai motivar os agricultores para que produzam mais para beneficiar não só os consumidores urbanos com produtos feitos em Angola e por angolanos, mas vai acima de tudo minimizar as perdas de grandes quantidades de produtos que se tem assistido. JF Rating de Angola mantém-se estável As agências de rating americanas resolveram manter a notação de risco do crédito soberano de Angola em BB nas tabelas da Fitch e da Standard & Poor s, elevando a perspectiva de estável para positiva, e em Ba3 na tabela da Moody s. A conclusão decorre do fortalecimento das contas internas e externas e das perspectivas de crescimento robusto de Angola, que se mantém habilitado a conquistar, no próximo ano, o acréscimo de mais um B à sua notação, dizem as agências citadas. Nesta perspectiva, vaticina-se que Angola poderá ingressar no grupo dos países classificados com o grau de investimento. De acordo com o comunicado do Ministério das Finanças, a agência Fitch considera que as políticas económicas prudentes ajudaram o país a reconstruir e fortalecer as contas públicas e externas. Em sua opinião, esse facto tornou menos vulnerável a um choque adverso do preço do petróleo preparando o país para um período de crescimento sustentado. A Standard & Poor s considera que o sector petrolífero vai continuar a crescer a médio prazo, indicando como crucial o facto de que Angola ganhou reputação como um parceiro confiável na indústria de petróleo. A agência considera que isso tem atraído muitas das maiores empresas mundiais de petróleo para o país. Por sua vez, a agência Moody s identificou os factores principais para elevar, de estável para positiva a classificação BB, destacando as perspectivas de forte crescimento económico sustentado pela expansão gradual da produção de petróleo. A esse respeito, a Moody s vaticina que a produção de crude em Angola deverá ultrapassar dois milhões de barris por dia em 2013, continuando a apoiar a diversificação da economia e o desenvolvimento de infra-estruturas.

9 31 Agosto Conjuntura Uma representação do Balcão Único do Empreendedor foi inaugurada ontem, quartafeira, no município do Namacunde, 35 quilómetros a sul da cidade de Ondjiva, província do Cunene Brasil Previstos investimentos de 66,5 mil milhões de dólares O Brasil será nos próximos anos um foco de oportunidades para empresas de construção e gestão de estradas e linhas de caminhosde-ferro em resultado do programa de 66,5 mil milhões de dólares para modernização e expansão das infraestruturas do país. O Programa de Investimentos em Logística, que privilegia parcerias público-privadas (PPP), foi lançado a 15 de Agosto no Palácio do Planalto, em Brasília, pela presidente brasileira, Dilma Rousseff, que afirmou que o programa de concessões de estradas e linhas de caminhos-deferro vai permitir ultrapassar décadas de atraso nas redes de transportes. O governo brasileiro pretende com o programa, gerido pela Empresa de Planeamento de Logística (EPL), reforçar a competitividade da economia reduzindo os custos de transporte no país. Prevê a aplicação de 133 mil milhões de reais (66,5 mil milhões de dólares) em 9 troços de estradas e em 12 troços de caminhos-de-ferro. O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, adiantou que 91 mil milhões de reais serão investidos em mais de 10 mil quilómetros de caminhos-de-ferro e 42,5 mil milhões em 7500 quilómetros de estradas. Várias das principais redes viárias do país serão ampliadas, prevendose a cobrança de portagens. A ser ultimado em Brasília está também um plano de investimentos num programa para modernizar os aeroportos e portos brasileiros, além da rede de água e saneamento. À EPL caberá o estudo logístico, planeamento de investimentos, desenho de projectos e tornar a participação dos investidores privados atractiva. Portos e caminhos-de-ferro Portugal e Moçambique vão desenvolver infra-estruturas Portugal e Moçambique vão criar uma empresa de capitais mistos para desenvolver projectos de infra-estruturas ferro-portuárias, disse quarta-feira, em Maputo, o secretário de Estado adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional português, António Almeida Henriques. O tema deverá ser discutido num encontro des ministros dos Transportes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que vai decorrer na capital moçambicana, Maputo, que contará com a participação do ministro português da Economia, Álvaro Santos Pereira, disse à agência noticiosa portuguesa Lusa o secretário de Estado. Já há contactos entre as autoridades portuguesas e moçambicanas, que serão representadas no projecto por empresas dos dois países já identificadas, assegurou o secretário de Estado adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional de Portugal. O secretário de Estado adjunto, que se deslocou à capital moçambicana para participar na Feira Internacional de Maputo (Facim), disse que as exportações de Portugal para Moçambique cresceram 44 por cento em 2011 e no primeiro semestre deste ano já aumentaram 34 por cento nos bens de consumo e 23 por cento nos bens e serviços. Moçambique já está entre os dez países com maior investimento português e as exportações daquele país para a antiga colónia portuguesa têm registado sucessivos recordes desde Pelo menos 140 empresas portuguesas ou moçambicanas de capitais portugueses participam, desde o dia 27 de Agosto e até 2 de Setembro na Facim, maior feira empresarial anual de Moçambique. Moçambique Sul-africanos vendem licença para exploração de ouro A PanAfrican Resources, da África do Sul, vendeu uma licença de exploração de ouro em Manica, Moçambique, a uma subsidiária do grupo australiano Terranova Minerals por 52,4 milhões de rands em dinheiro e em acções, informou a empresa cotada nas bolsas de Joanesburgo e de Londres. No comunicado divulgado, o presidente da PanAfrican Resources, Jan Nelson, disse que a venda vai permitir que a empresa se concentre no desenvolvimento dos activos de que dispõe na África do Sul, nomeadamente na mina de ouro de Baberton. A Terranova Minerals, que efectuou a compra através da sua subsidiária moçambicana, Auroch Minerals, entregará, além do dinheiro, 96 milhões de acções à PanAfrican Resources, o que significa que esta empresa continuará presente, embora de forma indirecta, no projecto de exploração de ouro de Manica. Os termos de venda incluem a entrega imediata de 17,5 milhões de rands (2 milhões de dólares australianos) e 25 milhões de acções da Terranova Minerals, decorrendo as restantes entregas nos próximos quatro anos de acordo com um calendário que estipula a obtenção de determinadas metas. A Terranova Minerals está envolvida em projectos de extracção de ouro na Austrália Ocidental.

10 10 31 Agosto 2012 Mercados Dados cedidos pelo ACTIVIDADE ECONÓMICA Confiança empresarial alemã cai pelo quarto mês consecutivo A confiança dos empresários da maior economia da Zona Euro recuou pelo quarto mês seguido em Agosto, afectada pela persistência da crise da dívida soberana na região. O instituto de pesquisa económica IFO, com sede em Munique, publicou esta segunda-feira (27) a queda do seu índice que mede o sentimento empresarial na Défice comercial japonês afunda para $6,5 mil milhões O Japão, terceira economia do mundo, publicou na quartafeira, dia 22, um défice comercial em Julho muito além das expectativas, devido a persistente crise na Zona Euro (ZE). O défice atingiu assim 517,4 mil milhões de ienes (cerca de $6,5 mil milhões), ou seja quase o dobro do valor previsto pelos analistas, a inverter a tendência dos últimos meses. O excedente realizado no mês anterior foi revisto para 60,3 mil milhões de ienes, conforme comunicou o Ministro das Finanças em Tóquio. a mediana das estimativas, de 28 analistas inqueridos pela Bloomberg News, ou seja, o valor limite pelo qual temos uma repartição exacta de 50% de previsões inferiores e 50% de previsões Alemanha, de 103,2 em Julho para 102,3 pontos em Agosto. Este indicador, resultado de um inquérito feito a 7 mil quadros executivos, atingiu o seu valor mais baixo desde o mês de Março de Esta informação vem confirmar o abrandamento da economia do país, cujo crescimento de 0,3% no segundo trimestre foi mais lento, quando comparado com os três primeiros meses do ano de 0,5%. O principal factor apontado, para justificar este resultado decepcionante, é o impacto que a crise da dívida provocou à economia alemã, que levou à redução da procura pelas exportações e que levou os empresários a adiar as suas decisões de investimento. O forte crescimento das vendas para superiores, cifrava-se em um défice de 270 mil milhões de ienes. Esta queda inesperada é devida por um lado, pela crise da dívida soberana na ZE e o abrandamento da economia chinesa, que travaram as exportações e, por outro lado, o aumento dos preços do petróleo que impulsionou a subida das importações. As exportações caíram 8,1% China pondera adoptar novos estímulos para aumentar as exportações O Primeiro-Ministro chinês, Wen Jiabao, sugeriu que se tomassem medidas adicionais para impulsionar as exportações o que poderia ajudar a atingir as metas económicas estabelecidas para este ano. Este apelo surge numa altura em que se assiste a uma redução do lucro nas empresas industriais reforçando o cenário de que o abrandamento da economia está a aprofundarse. Segundo a agência oficial de notícias Xinhua, Wen Jiabao afirmou durante uma visita de inspecção à província de Guangdong, a maior exportadora da China, que o 3º trimestre era um período crucial para concretização das metas estabelecidas para este ano em relação ao crescimento das exportações. A visita abrangeu as províncias costeiras do país que dependem directamente das exportações, com o objectivo de tentar estimular a confiança dos empresários numa economia que corre o risco de registar a menos expansão dos últimos 13 anos. Wen Jiabao, apelou para o pagamento mais atempado dos descontos dos impostos de exportação, maior uso do seguro de crédito à exportação, bem como a redução das inspecções e das taxas para aliviar a carga sobre as empresas, e o aumento da cobertura dos riscos cambias dos produtos financeiros. Os analistas económicos chineses destacam o facto de que a deterioração significativa nas exportações é resultado da diminuição da procura externa para a qual o governo chinês pouco pode fazer, sugerindo mais medidas para estimular a procura interna. os mercados não europeus e do consumo doméstico continuam a sustentar a economia alemã para que a mesma se mantenha pouco vulnerável ao actual tumultuo. Porém, a Bundsbank, banco central alemão, alerta para a incerteza persistente que poderá levar a maior economia europeia a abrandar ainda mais nos próximos meses. em ritmo anual, contra uma queda esperada de 2,9%, enquanto o valor das importações cresceu 2,1%. A moeda nacional, o iene, que cotava naquele dia 79,22/$, às 11h20 de Tóquio, registou uma valorização de 5% face ao dólar desde meados de Março, o que vem penalizar consideravelmente as exportações. Monitor da Crise Financeira na Europa CDS Yelds PIB 2. º Trim Dívida Défice 5 anos 2012 PAÍS 10 anos (Bp) Var.Hom. PIB 2010 PIB 2011 Portugal Irlanda Itália Grécia Espanha Hungria Bélgica França Alemanha Reino Unido 663,75 427,50 446,00 N.A. 487,00 432,00 151,00 135,00 58,50 51,50 9,23% 5,84% 5,73% 23,55% 6,36% 7,37% 2,50% 2,07% 1,36% 1,51% 1,34% 2,18% 4,11% 6,20% 1,39% 0,04% 0,82% 0,63% 1,20% -2,50% 107,80% 108,20% 120,10% 165,30% 68,50% 80,60% 98,00% 85,80% 81,20% 85,70% -4,20% -13,10% -3,90% -9,10% -8,50% 4,30% -3,70% -5,20% -1,00% -8,30% Taxas de JURO TBC- 63 dias TBC- 182 dias EURIBOR 1 M EURIBOR 6 M EURIBOR 12 M LIBOR 1 M LIBOR 6 M LIBOR 12 M LUIBOR 1 M LUIBOR 6 M LUIBOR 12 M MOEDA AKZ AKZ EUR EUR EUR USD USD USD AKZ AKZ AKZ Taxas de CÂMBIO SPOT Cotação USD/AKZ EUR/AKZ ZAR/AKZ EUR/USD GBP/USD USD/ZAR USD/BRL USD/CNY Mercados Accionistas Índice DOW JONES S & P 500 NASDAQ FTSE 100 BOVESPA PSI 20 Nikkei Ago-12 3,85 4,07 0,124 0,555 0,823 0,236 0,712 1,037 0,073 0,089 0, Ago-12 95, ,377 11,380 1,2499 1,5794 8,4447 2,0336 6, Ago , , , , , , ,39 Var. Sm. Bp 20,00 83,00-0,60-4,60-4,50-0,01-0,71-0,71-0,02-0,01 0,01 Var. Sem. 169,57% 1,19% -1,07% 1,24% 0,52% 1,32% 0,82% -0,04% Var.Sem. -1,11% -0,54% -0,10% -0,82% -1,98% -0,11% -0,94% IPC Mensal 2,80% 1,60% 3,10% 1,30% 2,20% 5,80% 2,00% 1,90% 1,70% 2,60% Var. Ac. Bp Var. Acum. -0,13% -3,44% -3,43% -4,21% 1,15% 5,05% 10,68% 1,00% Var.Acum. 5,36% 10,44% 16,03% 1,35% -1,51% -12,98% 7,45% EMPRESAS DODSAL ganha contracto de $450 milhões O grupo Dodsal dos Emiratos Árabes Unidos, ganhou um contracto de empreitada da Abu-Dhabi Gás Industries Company (GASCO) para a construção de dois gasodutos. A construção dos mesmos será Banco M&T compra o Hudson City por $3.7 mil milhões O banco M&T Corp, que tem entre os seus maiores investidores Warren Buffet, proprietário da Berkshire Hathaway, chegou a acordo para a compra do Hudson City Bancorp, com o principal objectivo de expandir a sua posição em Nova Jersey (E.U.A), num negócio calculado em $3.7 mil milhões. O negócio prevê que cada accionista receba $ por acção, montante disponível em stock ou cash. O banco M&T sedeado em Buffalo, Nova Iorque, feita a partir de uma fábrica de processamento de gás na região sudoeste de Abu-Dhabi na zona industrial situada na região nordeste da cidade, compreendendo uma extensão de 297 km. Entre os beneficiários constam a fábrica Emirates Aluminium (EMAL) e todos os empreendimentos localizados na nova região industrial localizada entre Abu-Dabhi e Dubai. O projecto esta orçado em $450 milhões e tem a vai beneficiar de 135 novas agências, 97 das quais em Nova Jersey, tornando-se o quarto maior banco do estado em depósitos. Segundo o CEO do Banco M&T, Robert G. Wilmers, o negócio vai permitir fornecer a comunidade uma conclusão prevista para Gasco é uma joint-venture entre a Abu Dhabi National Oil Company (ADNOC) que detêm 68%, a Shell e a Total com 15% cada uma, e os restantes 2% pertencem a Partex. gama completa de contas correntes e de poupança, débito e cartões de crédito, empréstimos home equity e opções de crédito, além de outros pequenos negócios e serviços bancários comerciais. O Hudson City foi o maior banco Commodities Matérias primas Brent Crud oil (Angola) Gas Natural Ouro Spot Platina americano a renunciar a uma ajuda do governo. O JPMorgan Chase & Co. é o intermediário pelo Hudson City no negócio, ficando a acessória 27-Ago ,72 113,35 2, , ,99 Var. Sem. -0,99% -1,35% -0,47% 2,69% 2,23% 78% $11 mil milhões 3,75 mil milhões Var.Acum. 5,89% 1,57% -29,34% 6,30% 9,47% jurídico por conta da Sullivan & Cromwell. O M&T está a receber a acessória da Evercore Partners Inc. e do Wachtell, Lipton, Rosen & Katz. O banco M&T sedeado em Buffalo, Nova Iorque, vai beneficiar de 135 novas agências. Percentagem da produção de petróleo no Golfo do México suspensa com o encerramento de seis refinarias em antecipação a chegada da tempestade tropical «Isaac» É o montante de divisas vendido pelo BNA desde o início do ano até 29 de Agosto, numa altura em que a Moody s, agência de notação financeira, mantém a classificação do rating de Angola. Montante em dívida de cupão zero que o Tesouro Italiano conseguiu colocar no mercado, a uma taxa de 3,064%, pagando assim juros mais baixos que o mês anterior para se financiar.

11 31 Agosto Fecho Oito mil e 23 famílias vulneráveis do município de Kwanhama, província do Cunene, beneficiam de apoio de bens alimentares, vestuário e gado de tracção animal, entregues pela ADRA Isabel dos Santos rejeita RTP O radar de Isabel dos Santos em Portugal abrange parcerias estruturadas com actividades em Angola, como a banca, distribuição de televisão e energia, frisou um assessor da empresária Luanda Instituto superior reforça formação nos transportes A empresária rejeita categoricamente qualquer cenário de investimento em conteúdos em Portugal, garantiu o porta-voz da empresária angolana ao Diário Económico. A filha do Presidente da República é o segundo potencial candidato a colocar-se de fora da corrida à concessão da RTP, depois da portuguesa Ongoing ter assumido que desistiu do negócio, como o Jornal de Negócios, de Portugal, noticiou esta terça-feira. O radar de Isabel dos Santos em Portugal abrange parcerias estruturadas com actividades em Angola, como a banca, distribuição de televisão e energia, sublinhou o mesmo responsável. Recorde-se que a empresária é a maior accionista da Zon, que em Angola é o principal parceiro na Zap, e tem interesses no BPI (com forte presença no Banco Fomento Angola BFA), BIC e Galp Energia. Segundo o jornal português, o desinteresse de Isabel dos Santos no negócio da RTP é extensível à Zon, que se tem colocado de fora da lista de potenciais interessados na privatização do canal público luso. O novo modelo [de gestão privada para a televisão do Estado] não altera aquela que tem sido a posição da empresa sobre este tema, assegurou fonte oficial da empresa ao Diário Económico, também de Portugal. Nos últimos meses tem-se vindo a registar um interesse até agora inédito de interesses angolanos na comunicação social portuguesa. Tudo começou com a entrada do grupo Newshold no capital do semanário Sol, que entretanto começou a ser distribuído no país com uma versão local. Mais tarde foi noticiada a entrada de capital angolano num dos principais grupos de media portugueses a Cofina, responsável por diversos títulos como o diário Correio da Manhã, a revista Sábado, o diário desportivo Record, entre muitos outros. Recentemente vários meios de comunicação de Portugal noticiaram o interesse angolano na privatização, ou concessão, do único canal público português de televisão, a Rádio e Televisão de Portugal (RTP). AEBRAN promove negócios A Associação de Empresários e Executivos Brasileiros em Angola (AEBRAN), vai promover de 3 a 8 de Setembro, a oitava edição da Semana do Brasil com diversos eventos comerciais e sociais, anunciou a organização. Numa nota de imprensa que o NJ teve acesso a AEBRAN informa que o evento tem por finaldade abrir novas oportunidades e fomentar negócios, com a participação de de empresários e executivos. A iniciativa inclui uma palestra a ser proferida pelo governador do Banco Nacional de Angola, José de Lima Massano, a realizar-se num dos hotéis de Luanda. Para incentivar o desenvolvimento do turismo, a 8ª Edição da Semana do Brasil irá oferecer também ao público brasileiro e a toda sociedade luandense, a possibilidade de conhecer a gastronomia brasileira através do 1º Festival Gastronómico Brasileiro em Angola, lê-se ainda no documento. No leque das actividades estão incluidos os restaurantes (Esplanada Grill, Emporium Bistrô, Bay Side e Chitaka), que desenvolverão o seu próprio menu para a semana em causa. O Instituto Superior de Gestão Logística e Transportes (ISGEST), localizado no município de Belas, em Luanda foi inaugurado quartafeira, 29, pelo ministro dos Transportes, Augusto Tomás. O ISGEST surge como à necessidade de formar líderes, administradores, dirigentes e quadros capazes de desenvolver programas de investigação científica e de assistência técnica ligadas à gestão, logística e aos transportes. A instituição universitária pretende ser, no futuro, uma referência no país e na região nas áreas de formação de gestão, logística e transportes. O ISGEST é um Instituto Superior, inserido no sistema educativo nacional angolano, vocacionado para o ensino, formação, para a Consultoria e Investigação Científica e para Assistência Técnica nas áreas de Gestão, Logística e dos Transportes. O Ordenamento do Território, do Planeamento Urbanístico, Desenvolvimento Regional e das Tecnologias e Sistemas de Informação fazem parte dos objectivos da sua criação. O ISGEST terá cinco eixos de actuação, como licenciatura, projectos de investigação científica, mestrado, doutoramento, formação permanente e programas de póslicenciatura. O ISGEST, localizado na localidade da Camama, munícipio de Belas, está inserido num Campus Universitário de dez hectares e poderá albergar três mil e quinhentos estudantes em cada ano lectivo. Renato Azevedo, presidente da AEBRAN

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