Tabela 10 Equipamento e respectivas características para cada operação. Fase / Operação Equipamento Características

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1 A escolha do equipamento deverá ser criteriosa, uma vez que existem várias escolhas no mercado e ir de encontro às necessidades das explorações seja em termos de produção de resíduos, seja indirectamente em termos de vermicomposto ou chá de vermicomposto produzidos. Tabela 10 Equipamento e respectivas características para cada operação. Fase / Operação Equipamento Características Recolha de resíduos na exploração Armazenamento temporário Tractor Alpendre ou em espaço aberto impermeabilizado Potência mínima 80 cv Área variável de acordo com a produção de vermicomposto Trituração Vermicompostagem (Inclui fase de Compostagem) Crivagem e afinação (se necessário) Aplicação ao solo ou em fertirrega Biotriturador Caudal: 2 a 3 m 3.h -1 Reactores (Compostagem) ou Área variável de acordo Pilhas de compostagem com a produção de + canteiros de resíduos vermicompostagem Fonte de energia: Peneira mecânica electricidade N.º de malhas: 2 Pulverizador (chá de Mecânico ou manual vermicomposto)

2 6.2. FAUNA A minhoca utilizada em vermicompostagem pertence ao filo Annelida. Erradamente denominada de Vermelha da Califórnia onde se incluem as subespécies Eisenia foetida foetida e Eisenia foetida andrei. Estas duas espécies são as que melhor se adaptam às condições ambientais dos climas temperados. Outras espécies são utilizadas em menor escala, em virtude da sua menor tolerância a variações de substratos e edafo-climáticas. Figura 7 Eisenia foetida FASES DO PROCESSO As fases do processo de vermicompostagem incluem todas as operações unitárias existentes numa exploração agrícola e caracterizam-se por transferências energéticas entre cada uma. De facto, como qualquer processo manual ou mecanizado, doméstico, rural ou industrial, um processo de vermicompostagem envolve mecanismos de transferência de energia

3 Outra forma de entender o fenómeno passa por compreender que os produtos finais produzidos possuem carga fertilizante (matéria mineral) e que a mesma matéria mineral fornece energia para produção vegetal. PRODUÇÃO DE RESÍDUOS A produção de resíduos dá-se na própria exploração sendo aliás factor obrigatório para a conversão do agricultor ao Modo de Produção Biológico. Produção de resíduos Recolha Armazenamento temporário Trituração Compostagem Vermicompostagem Crivagem e afinação Formulação de chá de vermicomposto Produção vegetal * Figura 8 Fases do processo de vermicompostagem

4 *Embora se considere uma operação que precede à produção de outputs do processo, não se encontra incluída. RECOLHA A recolha deverá ser realizada de forma selectiva, sendo separados os resíduos secos ou castanhos dos resíduos húmidos ou verdes. Tal como abordado no Capítulo 4 nas Tabelas 6, 7 e 8, os resíduos secos são, geralmente, constituídos por carbono na forma de lenhina, celulose e hemicelulose ao passo que nos verdes predomina a clorofila que contém azoto. Deste modo, quanto mais eficiente for o processo de recolha selectiva mais eficiente será o processo de compostagem prévio. Figura 9 Recolha selectiva de resíduos na própria exploração. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO O armazenamento deverá ser realizado em estrutura impermeabilizada com betão a fim de evitar a contaminação das toalhas freáticas e do solo com águas lixiviantes resultantes da percoloração da água pela massa de resíduos

5 Destas águas lixiviantes resulta elevada carga orgânica que deverá ser recirculada dentro do sistema adicionando biomassa microbiana já adaptada ao meio, acelerando o processo de compostagem. TRITURAÇÃO Os resíduos deverão ser triturados com vista à redução da sua granulometria utilizando-se para o efeito um biotriturador modelo industrial ou de jardim consoante a quantidade de resíduos produzida mensalmente ou anualmente. Existem diversos modelos no mercado cada qual com um diâmetro máximo dos resíduos de trituração. Os modelos industriais são geralmente a diesel sendo os de jardim a gasolina ou eléctricos. Os modelos eléctricos, para além de registarem uma menor potência, possuem um diâmetro de trituração mais reduzido. Figura 10 Biotriturador (Futuramb - CIA). COMPOSTAGEM Certos resíduos, em função da sua relação C/N necessitam de um processo prévio de estabilização, com vista à redução do teor de organismos

6 patogénicos razão pela qual, na grande maioria das vezes, este processo é visto como absolutamente necessário. A compostagem pode ser realizada em sistemas abertos pilhas móveis ou estáticas. Este tipo de sistemas denomina-se ainda de sistema Windrow. As pilhas móveis possuem um sistema de arejamento com volteio enquanto que nas pilhas estáticas o arejamento da pilha é forçado (sucção sistema Rutgers). Quanto aos sistemas fechados estes denominamse de sistemas In Vessel sendo neste aspecto constituídos reactores, compostores ou digestores. Figura 11 Leiras de compostagem (pilhas móveis). VERMICOMPOSTAGEM A vermicompostagem pode ser realizada em leiras ou canteiros. Na primeira opção os resíduos estabilizados são colocados em leiras de 1,0 a 2,0 m de largura e comprimento que pode ir até aos 15,0 m sendo a altura aconselhada de 0,4 a 0,5 m dependendo da época do ano

7 Quanto aos canteiros, as dimensões deverão ser as mesmas das estabelecidas para as leiras. Contudo, a altura deverá ser de 0,5 a 0,6 m uma vez que a altura de resíduos a colocar nos canteiros não deverá atingir o topo. Figura 12 Canteiros de vermicompostagem (Futuramb - CIA). CRIVAGEM E AFINAÇÃO (SE NECESSÁRIO) Para efeitos de aplicação de vermicomposto às culturas, a crivagem permite a uniformização da granulometria das particulas do vermicomposto. A crivagem poderá ser realizada mecanicamente ou manualmente. Existem diversos equipamentos disponíveis no mercado quer mecânicos quer manuais. Os sistema mecanizados são geralmente eléctricos. Tenha em atenção que os processos manuais, apesar de menos dispendiosos, requerem maior tempo e mão-de-obra. Uma das formas de escolher o melhor método de crivagem passa por conhecer a quantidade de resíduos e directamente a quantidade de vermicomposto produzidos na exploração

8 Figura 13 Peneira mecânica (Futuramb - CIA) PRODUÇÃO DE CHÁ DE VERMICOMPOSTO A produção de uma solução nutritiva de elevada concentração microbiana assume-se como uma excelente solução após a produção do vermicomposto. Uma vez que o chá de vermicomposto apresenta a sua grande mais-valia na elevada concentração microbiana pelo que deverão ser introduzidas no reactor (em arejamento) as condições adequadas de nutrientes (açucares simples, melaço, etc.). A Futuramb baseia a formulação do chá em 1/80 % v/v. Deste modo, deverá ser quantificada a percentagem de vermicomposto que ciclicamente deverá ser disponibilizada para produção de chá. Deste modo, entende-se o chá de vermicomposto como um processo de extracção, filtração e dissolução em meio aquoso na presença de oxigénio

9 Figura 14 Reactor para produção de chá de vermicomposto (Futuramb, 2009) Especial atenção deverá ser dada às características microbiológicas do chá uma vez que poderá ser formulado 100% bacteriano, % bacterianofúngico, 100% fúngico e micorrízico. Figura 15 Reactor para formulação de chá de vermicomposto (Futuramb, 2009)

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