GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 59 MODAIS FERROVIÁRIO E HIDROVIÁRIO/ MARÍTIMO: CONCEITOS E ANÁLISES
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- Fernando Canedo Amaro
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1 GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 59 MODAIS FERROVIÁRIO E HIDROVIÁRIO/ MARÍTIMO: CONCEITOS E ANÁLISES
2 Como pode cair no enem? (ENEM) A soma do tempo gasto por todos os navios de carga na espera para atracar no porto de Santos é igual a 11 anos isso, contando somente o intervalo de janeiro a outubro de O problema não foi registrado somente neste ano. Desde 2006 a perda de tempo supera uma década. (Folha de S.Paulo, 25 dez [adaptado]). A situação descrita gera consequências em cadeia, tanto para a produção quanto para o transporte. No que se refere à territorialização da produção no Brasil contemporâneo, uma dessas consequências é a: a) realocação das exportações para o modal aéreo em função da rapidez; b) dispersão dos serviços financeiros em função da busca de novos pontos de importação; c) redução da exportação de gêneros agrícolas em função da dificuldade para o escoamento; d) priorização do comércio com países vizinhos em função da existência de fronteiras terrestres; e) estagnação da indústria de alta tecnologia em função da concentração de investimentos na infraestrutura de circulação.
3 Fixação 1) (FUVEST) Observe o mapa da malha ferroviária do Brasil. I II III km Com respeito às áreas indicadas no mapa acima, assinale a alternativa que relaciona corretamente os sistemas logísticos e produtos de exportação.
4 a) b) c) d) e) Portos de Belém e de São Luís: minério de ferro, papel e celulose. I II III Portos do Rio de Janeiro e de Niterói: trigo e fertilizantes. (congeladas). Portos de São Luís e de Natal: pescados e carvão mineral. Portos de Itaqui e de Pecém: minério de ferro, manganês e frutas. Portos de Belém e de São Luís: minério de ferro, papel e celulose. Portos de Itaqui e de Pecém: minério de ferro, manganês e frutas. Portos de Tubarão e de Vitória: minério de ferro, papel e celulose. Portos de Tubarão e de Vitória: minério de ferro, papel e celulose. Portos do Rio de Janeiro e de Niterói: pescados e carvão mineral. Portos de Tubarão e do Rio de Janeiro: soja e carnes (congeladas). Portos de Paranaguá e de Itajaí: soja e carnes Portos de São Francisco do Sul e de Florianópolis: minério de ferro, papel e celulose. Portos de Paranaguá e de Itajaí: soja e carnes (congeladas). Portos de São Francisco do Sul e de Florianópolis: minério de ferro, papel e celulose. Portos de Paranaguá e de Itajaí: trigo e fertilizantes.
5 Fixação 2) (UERJ) Aposta no transporte Em um esforço que superou as previsões mais ousadas da iniciativa privada, o governo federal anunciou ontem o que chamou de o maior plano de investimentos em transportes da História, envolvendo a concessão de ferrovias e rodovias à iniciativa privada. O setor de ferrovias é o que deve receber o maior volume de investimentos. Serão R$ 91 bilhões em 10 mil quilômetros de novas linhas, para criar uma malha que ligue as principais regiões produtoras do país aos maiores portos. Santarém Villa do Conde Porto Velho Açailândia Suape Lucas R. Verde Uruaçu Salvador Maracaju Belo Horizonte Vitória Porto do Rio de Janeiro Santos Rio Grande Malha atual Obras em execução (PAC) Novos investimentos em construção Novos investimentos em construção/renovação Trechos de estudo/avaliação (Adaptado de O Globo, 16/08/2012)
6 A reportagem aborda o plano de investimentos anunciado em 2012 pelo governo federal. Aponte duas justificativas econômicas para a prioridade dada pelo governo ao setor ferroviário.
7 Fixação 3) (UERJ) Leia e responda o que se pede. A saída pelo porto Aos poucos eles estão chegando. Ao fim de 15 anos serão 250 mil, mais de sete vezes o atual número de habitantes (32.747). Ou seja, a pacata São João da Barra, localizada no Norte Fluminense e que hoje não enche sequer o estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, terá uma população suficiente para lotar três Maracanãs em A razão para tamanho salto são as perspectivas de investimento no município a partir da construção do Porto do Açu, empreendimento da LLX, o braço logístico do grupo de Eike Batista. Em pouco mais de dez anos, a cidade deverá receber uma injeção de quase R$ 70 bilhões R$ 3,4 bilhões do porto e outros R$ 64 bilhões de empresas que deverão se instalar no seu entorno. (Adaptado de O Globo, 15/05/2011) Apresente duas consequências positivas para a economia do Norte Fluminense e dois possíveis impactos negativos relacionados ao espaço urbano de São João da Barra, decorrentes das perspectivas de investimento abordadas no texto.
8 Proposto 1) (PUC) O sistema de transportes é um elemento fundamental para as economias mundiais. Os custos de deslocamento incidem sobre os custos das matérias- -primas e dos produtos finais nos mercados. Sobre o sistema de transporte brasileiro, afirma-se: I) O desenho do sistema de transportes reflete as desigualdades regionais entre a Região Norte e a Região Sudeste. II) As rodovias dominam a matriz da rede de transportes, elevando os custos de deslocamento da produção nacional. III) O sistema ferroviário apresenta uma malha conservada, com deslocamentos dos trens em velocidade considerada ideal. IV) A implantação de hidrovias, como o sistema hidroviário Tietê-Paraná, é uma das alternativas para diminuir o impacto do valor do transporte no preço final de matérias--primas. Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e II b) I e III c) III e IV d) I, II e IV e) II, III e IV
9 Proposto 2) (ENEM) No dia 28 de fevereiro de 1985, era inaugurada a Estrada de Ferro Carajás, pertencente e diretamente operada pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), na região Norte do país, ligando o interior ao principal porto da região, em São Luís. Por seus, aproximadamente, 900 quilômetros de linha, passam, hoje, vagões e 100 locomotivas. (Disponível em: Acesso em 27 jul [adaptado]). A ferrovia em questão é de extrema importância para a logística do setor primário da economia brasileira, em especial para porções dos estados do Pará e Maranhão. Um argumento que destaca a importância estratégica dessa porção do território é a: a) produção de energia para as principais áreas industriais do país; b) produção sustentável de recursos minerais não metálicos; c) capacidade de produção de minerais metálicos; d) logística de importação de matérias-primas industriais; e) produção de recursos minerais energéticos.
10 Proposto O impacto das ferrovias na promoção de projetos de colonização com base em imigrantes europeus foi importante, porque: a) o percurso dos imigrantes até o interior, antes das ferrovias, era feito a pé ou em muares; no entanto, o tempo de viagem era aceitável, uma vez que o café era plantado nas proximidades da capital, São Paulo; b) a expansão da malha ferroviária pelo interior de São Paulo permitiu que mão de obra estrangeira fosse contratada para trabalhar em cafezais de regiões cada vez mais distantes do porto de Santos; 3) (ENEM) O suíço Thomas Davatz chegou a São Paulo em 1855 para trabalhar como colono na fazenda de café Ibicaba, em Campinas. A perspectiva de prosperidade que o atraiu para o Brasil deu lugar à insatisfação e revolta, que ele registrou em livro. Sobre o percurso entre o porto de Santos e o planalto paulista, escreveu Davatz: As estradas do Brasil, salvo em alguns trechos, são péssimas. Em quase toda parte, falta qualquer espécie de calçamento ou mesmo de saibro. Constam apenas de terra simples, sem nenhum benefício. É fácil prever que nessas estradas não se encontram estalagens e hospedarias como as da Europa. Nas cidades maiores, o viajante pode naturalmente encontrar aposento sofrível; nunca, porém, qualquer coisa de comparável à comodidade que proporciona na Europa qualquer estalagem rural. Tais cidades são, porém, muito poucas na distância que vai de Santos a Ibicaba e que se percorre em cinquenta horas, no mínimo. Em 1867 foi inaugurada a ferrovia ligando Santos a Jundiaí, o que abreviou o tempo de viagem entre o litoral e o planalto para menos de um dia. Nos anos seguintes, foram construídos outros ramais ferroviários que articularam o interior cafeeiro ao porto de exportação, Santos. (DAVATZ, T. Memórias de um colono no Brasil. São Paulo: Livraria Martins, 1941 [adaptado]).
11 c) o escoamento da produção de café se viu beneficiado pelos aportes de capital, principalmente de colonos italianos, que desejavam melhorar sua situação econômica; d) os fazendeiros puderam prescindir da mão de obra europeia e contrataram trabalhadores brasileiros provenientes de outras regiões para trabalhar em suas plantações; e) as notícias de terras acessíveis atraíram para São Paulo grande quantidade de imigrantes, que adquiriram vastas propriedades produtivas.
12 Proposto Com base nessas informações, assinale a opção correta a respeito do pedágio nas cidades mencionadas. a) A preocupação comum entre os países que adotaram o pedágio urbano foi o aumento de arrecadação pública. b) A Europa foi pioneira na adoção de pedágio urbano como solução para os problemas de tráfego em avenidas. 4) (ENEM) Os benefícios do pedágio dentro da cidade A prefeitura de uma grande cidade brasileira pretende implantar um pedágio nas suas avenidas principais, para reduzir o tráfego e aumentar a arrecadação municipal. Um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mostra o impacto de medidas como essa adotadas em outros países. CINGAPURA - Adotado em 1975, na área central de Cingapura, o pedágio fez o uso de ônibus crescer 15% e a velocidade média no trânsito subir 10 km por hora. INGLATERRA - Desde 2003, cobra-se o equivalente a 35 reais por dia dos motoristas que utilizam as ruas do centro de Londres. A medida reduziu em 30% o número de veículos que trafegam na região. NORUEGA - Em 1990, a capital, Oslo, instalou pedágio apenas para aumentar sua receita tributária. Hoje arrecada 70 milhões de dólares por ano com a taxa. COREIA DO SUL - Desde 1996, a capital, Seul, cobra o equivalente a 4,80 reais por carro que passe por duas de suas avenidas, com menos de dois passageiros. A quantidade de veículos nessas avenidas caiu 34% e a velocidade subiu 10 quilômetros por hora. (Veja, 28/6/2006 [com adaptações]).
13 c) Caso a prefeitura da cidade brasileira mencionada adote a cobrança do pedágio em vias urbanas, isso dará sequência às experiências implantadas sucessivamente em Cingapura, Noruega, Coreia do Sul e Inglaterra. d) Nas experiências citadas, houve redução do volume de tráfego coletivo e individual na proporção inversa do aumento da velocidade no trânsito. e) O número de cidades europeias que já adotaram o pedágio urbano corresponde ao dobro do número de cidades asiáticas que o fizeram.
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