TERCEIRO RECENSEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO E HABITAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA

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2 TERCEIRO RECENSEAMENTO GERAL DA POPULAÇÃO E HABITAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTATISTICA Reprodução autorizada, excepto para fins comerciais, com indicação de fontes bibliográficos DIRECÇÂO Carlos Mendes da Costa Director Geral Bessa Vitor da Silva Director de Serviços das Estatísticas Demográficas e Sociais; Coordenador e Director Técnico do RGPH Roberto Vieira Director de Serviços das Estatísticas Económicas e Financeiras Braima Manafá- Director de Serviços de Planificação, Coordenação e Difusão Simão Semedo Chefe de serviços da Informática Leonildo Gomes Chefe de repartição da Administração e Finanças Ficha técnica Titulo Características socioculturais Tiragem Edição 500 exemplares Editor Instituto Nacional de Estatística Av. Amílcar Cabral, Largo de Pindjiguiti, CP Desenho Gráfico Osvaldo Cristo João Mendes Assistência técnica e financeira Nº 6, Bissau UNFPA, PNUD, ABC,BGE Tel. (00245) ; Fax: (00245) inec@mail.gtelecom.gw Web: w.w.w.stat-guinebissau.com 1

3 NOTA AOS UTILIZADORES: Os quadros estatísticos que se apresentam nesta publicação referem-se à população recenseada no período censitário. Pois, os resultados do inquérito póscensitário mostram que houve uma omissão de 4.6%. Nos efectivos que se apresentam não estão integradas estas omissões, pelo que se recomenda, que para qualquer uso e para ter uma população exacta, que se proceda à integração dessas populações omitidas. O quadro em baixo indica as taxas de ponderação que podem ser utilizadas para correcção dos efectivos e que só podem ser aplicadas às regiões. Por razões ligadas a metodologia do inquérito pós censitário, a utilização destas taxas de ponderação para corrigir os efectivos a níveis geográficos inferior a região (Sector ou localidades), podem não garantir resultados fiáveis. Neste âmbito, não é aconselhável a utilização das taxas de ponderação de cada região, para calcular as populações residentes nos sectores ou tabancas. POPULACAO CORRIGIDA POR INQUERITO POS CENSITARIA População residente nos agregados familiares População residente Corrigida nos agregados familaires População residente nos agregados colectivos (*) População residente total Région Taxa de omissão Taxa de ponderação Tombali 0, , Quinara 0, , Oio 0, , Biombo 0, , B. Bijagos 0, , Bafatá 0, , Gabú 0, , Cacheu 0, , SAB 0, , Total 0, , (*) Orfanatos e casas religiosas Os efectivos aqui publicados são os indivíduos recenseados em 15 de Março de 2009, e os ajustes efectuados tiveram em conta as taxas de omissões observadas em cada região. Neste sentido, deve-se ter em conta a taxa de crescimento natural, quando se pretende realizar as possíveis projecções demográficas da população. N.B. Neste trabalho foi considerado a população não corriggida. 2

4 SIGLAS E ABREVIATURAS CAF- Chefe do Agregado Familiar RGPH-2009 Recenseamento Geral da População e Habitação de 2009 INE - Instituto Nacional de Estatística CFA Comunidade Financeira Africana PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento SAB Sector Autónomo de Bissau EBU Ensino Básico Unificado 3

5 INDICE RESUMO... 9 INTRODUÇÃO I. CONTEXTO II. CONSIDERAÇÕES DE ORDEM METODOLÓGICA Recolha de informação Conceitos e Definições III. CARACTERÍSTICAS SOCIOCULTURAIS População segundo nacionalidade População de nacionalidade guineense por região Principais etnias da população de nacionalidade guineense População segundo etnia População segundo etnia, sexo e grupos etários População segundo etnia e região Religião praticada pela população de nacionalidade guineense Importância da religiões praticadas Distribuição regional das religiões praticadas Religião e etnia Principal dialecto falado pela população de nacionalidade guineense Linguas faladas por sexo Línguas faladas por meio de residência IV. CARACTERISTICAS SOCIOECONOMICAS Características de Educação Alfabetização Frequência escolar Nivel de instrução Caracteristicas do emprego Condição perante o trabalho Ocupação principal Material mais utilizado nas paredes exteriores CONCLUSÕES ANEXO 1- QUADROS EXISTE INSTALAÇÃO SANITÁRIA NESTA UNIDADE DE ALOJAMENTO? QUAL É O MATERIAL PREDOMINANTEMENTE UTILIZADO NO PAVIMENTO DESTA UNIDADE DE ALOJAMENTO? QUAL É O TIPO DE ESGOTO UTILIZADO NESTA UNIDADE DE ALOJAMENTO?

6 QUAL É O MATERIAL PREDOMINANTEMENTE UTILIZADO NAS PAREDES EXTERIORES DESTA UNIDADE DE ALOJAMENTO? QUAL É O MATERIAL PREDOMINANTEMENTE UTILIZADO NA COBERTURA DESTA UNIDADE DE ALOJAMENTO? QUAL É A PRINCIPAL FORMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA PARA BEBER UTILIZADA NESTA UNIDADE DE ALOJAMENTO? QUAL É A PRINCIPAL FORMA DE ABASTECIMENTO DE AGUA UTILIZADA NESTA UNIDADE DE ALOJAMENTO?

7 LISTA DE QUADROS Quadro 1: População segundo sexo por nacionalidade...18 Quadro 1A : População de nacionalidade guineense segundo sexo por região...20 Quadro 2: Repartição da população de nacionalidade guineense segundo grupos etários por etnia...24 Quadro 3: População de nacionalidade guineense segundo sexo por religião...27 Quadro 4: Distribuição percentual da população de nacionalidade guineense segundo região por religião (%)...28 Quadro 5: Repartição da população de nacionalidade guineense segundo religião por etnia...30 Quadro 6: População de nacionalidade guineense segundo línguas faladas por etnia (%)...37 Quadro 7: População de nacionalidade guineense segundo línguas faladas por sexo masculino (%)...39 Quadro 7A: População de nacionalidade guineense segundo línguas faladas por sexo feminino (%)...40 Quadro 8: População de nacionalidade guineense segundo línguas faladas por etnia (Meio Urbano)...42 Quadro 8A: População de nacionalidade guineense segundo línguas faladas por etnia (Meio Rural)...43 Quadro 9: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais alfabetizada segundo sexo por etnia...45 Quadro 10: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo freqüência escolar por etnia...47 Quadro 11: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo freqüência escolar e sexo por etnia (masculino)

8 Quadro 11A: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo freqüência escolar e sexo por etnia (feminino)...50 Quadro 12: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo freqüência escolar por etnia (meio urbano)...52 Quadro 12A: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo freqüência escolar por etnia (meio rural)...53 Quadro 13: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou segundo nível de instrução por etnia...55 Quadro 14: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo segundo nível de instrução e sexo por etnia (maculino)...57 Quadro 14A: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo segundo nível de instrução e sexo por etnia (feminino)...58 Quadro 15: População activa de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo sexo por etnia...62 Quadro 16: População activa de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo meio de residência por etnia (%)...64 Quadro 17: Repartição das habitações segundo o material mais utilizado nas paredes exteriores por etnia

9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Repartição da população de nacionalidade guineense por Região (%)...20 Gráfico 2: Repartição da população de nacionalidade guineense segundo etnia (%)...21 Gráfico 3: Repartição da população de nacionalidade guineense segundo etnia por sexo (%)...22 Gráfico 4: Repartição da população de nacionalidade guineense segundo religião praticada (%)...26 Gráfico 5: População de nacionalidade guineense de cada etnia que considera seu dialecto como principal (%)...31 Gráfico 6: População de nacionalidade guineense de cada etnia que considera seu dialecto como principal (sexo masclino) (%)...33 Gráfico 6A: População de nacionalidade guineense de cada etnia que considera seu dialecto como principal (exo feminino)(%)...33 Gráfico 7: População de nacionalidade guineense de cada etnia que considera seu dialecto como principal (meio urbano) (%)...34 Gráfico 7A: População de nacionalidade guineense de cada etnia que considera seu dialecto como principal (meio rural) (%)...35 Gráfico 8: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais alfabetizada por etnia (%)...44 Gráfico 9: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo freqüência escolar (%)...46 Gráfico 10: População activa de nacionalidade guineense (%)...59 Gráfico 11: População de nacionalidade guineense ocupada segundo sexo por etnia (%)...60 Gráfico 12: Repartição das habitações segundo material mais utilizado nas paredes exteriores (%)

10 RESUMO Na literatura existem alguns estudos sobre a caracterização sociocultural da população guineense, de carácter sociológico e sem abrangência nacional. O 3º Recenseamento Geral da População e Habitação de 2009 (RGPH-2009), dado à sua cobertura exaustiva, apresenta a vantagem de poder fornecer informações, a nível de todas as divisões administrativas do país. O Instituto Nacional de Estatistica (INE), na sua política de recolha de dados, introduziu no âmbito da realização do RGPH-2009, questões que permitem analisar e aprofundar as características socioculturais da população residente de nacionalidade guineense. O objectivo principal deste estudo é: 1) Analisar a população de nacionalidade guineense segundo características socioculturais, como etnia, religião praticada, principal dialecto e linguas faladas; 2) Analisar o nível de escolaridade e condição perante o trabalho da população de nacionalidade guineense dos diferentes grupos étnicos; 3) Analisar a distribuição da população de nacionalidade guineense por etnia eo material mais utilizado nas paredes exteriores das habitações. O presente estudo compreende quatro capítulos: O primeiro capítulo apresenta breve abordagem do tema. O segundo capítulo refere-se às onsiderações metodológicas, apresentando os conceitos e definições utilizados na análise. No terceiro capítulo caracteriza-se a população de nacionalidade guineense segundo etnia, religião praticada, principal dialecto falado e línguas faladas. No quarto e último capítulo analisa-se a população de nacionalidade guineense segundo as características socioeconómicas, de educação, condição perante o trabalho e o material mais utilizado nas paredes exteriores das habitações. A população de nacionalidade guineense corresponde a indivíduos entre os quais 48,4% dos homens e 51,6% das mulheres. 9

11 Esta população é muito jovem, com uma percentagem de 42,6% das pessoas que possuem entre 0-14 anos de idade. Essa percentagem é superior a 40% na maoria dos grupos étnicos. A maioria da população de nacionalidade guineense pratica a religião muçulmana (45,1%) e mais de 50% consideram o seu dialecto como principal dialecto falado. Isto se verifica tanto nos dois sexos como nos dois meios de residências. O crioulo é língua mais falada pela população de nacionalidade guineense (90,4%). A população que fala o português corresponde a 27,1%. A maioria da população de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais é alfabetizada (51,9%). Entretanto, a maioria desta população nunca frequentou um estabelecimento de ensino (43,7%). Cerca de 90% da população activa de nacionalidade guineense encontrava-se ocupada no momento do censo. Dessa população 40,1% são homens e 59,9% são mulheres. Uma boa parte da população de nacionalidade guineense ocupada trabalha na agricultura, criação de animais e pesca (29,1%), 33,1% são trabalhadores não qualificados e apenas 0,3% são membros do poder executivo. Relativamente às etnias o adobe/taipe é o material mais utilizado na construção das paredes exteriores das habitações por todas as etnias, seguido do adobe reforçado etnias. 10

12 INTRODUÇÃO A Guiné-Bissau é um pequeno país da África Ocidental, situado entre as Repúblicas do Senegal a norte e a da Guiné a sul e, apresenta-se heterogéneo do ponto de vista das tradições e da cultura, exprimido por uma certa repartição étnica e religiosa. Neste contexto, o Instituto Nacional de Estatistica (INE), na sua política de recolha de dados, introduziu no âmbito da realização do 3º Recenseamento Geral da População e Habitação de 2009 (RGPH-2009), questões que permitem analisar e aprofundar as características socioculturais na Guiné-Bissau. O presente trabalho, realizado com base na população residente de nacionalidade guineense revela-se importante na medida em que: 1. É primeira vez que se analisa as características socioculturais da população com base nos dados de um censo; 2. Facultará ao Governo e às autarquias locais informações actualizadas para elaboração e desenvolvimento de políticas sociais; 3. Proporcionará aos cidadãos em geral, informações pertinentes de modo a criar uma sociedade civil mais informada a respeito das características sócio-culturais existentes no país. Em modos gerais, pretende-se alcançar os seguintes objectivos: 1. Caracterizar a população de nacionalidade guineense por etnia, religião, principal dialecto e línguas faladas; 2. Analisar o nível de escolaridade e a condição perante o trabalho da população de nacionalidade guineense dos diferentes grupos étnicos; 3. Analisar a distribuição da população de nacionalidade guineense segundo etnia e o material mais utilizado na construção das paredes exteriores das habitações. Na literatura existem alguns estudos sobre a caracterização sociocultural da sociedade guineense, de carácter sociológico e sem abrangência nacional. O 11

13 RGPH-2009, dado à sua cobertura exaustiva, apresenta a vantagem de poder fornecer informações, a nível de todas as divisões administrativas do país, compreendendo as mais pequenas unidades, que permitirão definir estratégias de intervenção dirigidas às políticas de descentralização. Este documento compreende quatro capítulos: O primeiro apresenta uma breve abordagem sobre o contexto existente no País relativo ao tema; O segundo refere-se às considerações de ordem metodológica, apresentando sobretudo os conceitos e definições utilizados na analise; O terceiro caracteriza a população de nacionalidade guineense segundo características socioculturais, como etnia, religião praticada, principal dialecto e linguas faladas; O quarto analisa a população de nacionalidade guineense segundo as caracteristicas socioeconomicas e etnia. Faz-se uma caracterização dessa população segundo as características de educação, condição perante o trabalho e material mais utilizado nas paredes exteriores das habitações. Apesar do RGPH-2009, ser a única operação que permite analisar as informações a nível da menor divisão administrativa do país, os resultados serão apresentados a nível nacional, urbano/rural e regiões. 12

14 I. CONTEXTO O País conseguiu a sua Independência em Setembro de 1973, depois de cinco séculos de dominação colonial portuguesa, mediante uma luta armada de Libertação Nacional que durou mais de onze anos. Administrativamente, a Guiné-Bissau está dividida em oito regiões - Bafatá, Biombo, Bolama, Cacheu, Gabú, Oio, Quinara e Tombali e mais o Sector Autónomo de Bissau (SAB). As regiões são dirigidas pelos Governadores Regionais sob tutela do Ministério da Administração Territorial. Como já foi referido, o território da Guiné-Bissau, apresenta-se heterogéneo do ponto de vista das tradições e da cultura. A mentalidade das pessoas está ainda radicada nos valores próprios das tradições étnicas e religiosas, acompanhadas por vezes de certos preconceitos que podem ser algumas das causas de certas resistências radicais em torno de mudança. Um dos aspectos mais interessantes da cultura guineense é o casamento tradicional, que apesar de anos e anos continua a resistir aos aspectos modernos em todas as etnias e em todas as regiões do país. A realização do casamento continua a ser motivo para grandes concentrações de pessoas, banquetes acompanhados de músicas, danças tradicionais e bebidas. Embora, alguns jovens continuam a rejeitar essa cultura, o casamento tradicional tanto monogâmico como poligâmico continua a ser um comportamento dominante nas diferentes etnias do País. No entanto muitos aspectos tradicionais tais como casamentos precoces (forçados) deixaram de ser realizados em muitas etnias. O recuo dessas tradições explica-se pelo estilo de vida cada vez mais urbano, com forte influência da televisão, do cinema e outros hábitos modernos tais como a liberdade e autonomia dos jovens que passaram a decidir eles mesmos sobre as suas vidas, especialmente em matéria de constituição de família. Assim, os pais, outros familiares e a comunidade começaram a perder o direito de decidir sobre o casamento dos jovens, embora persista ainda em algumas etnias a tradição dos pais escolherem os maridos ou as 13

15 esposas para as saus filhas/ filhos. Existe também a tradição do casamento poligâmico como a união voluntária ou não entre um homem e duas ou mais mulheres, que pretendem construir família. Uma outra característica fundamental de uma cultura é a sua íntima ligação de dependência e reciprocidade, com a realidade económica e social, com o nível das forças produtivas e o modo de produção da sociedade. A agricultura tem sido, tanto ontem como hoje, o factor principal e a base da economia das comunidades étnicas da Guiné-Bissau, constituindo a actividade fundamental da população guineense. Um elemento importante a sublinhar é que ela é praticada, até então, com instrumentos tradicionais. A música constituiu também uma outra característica cultural não menos importante, nas sociedades africanas em geral e, em particular na sociedade guineense. Desde sempre ela ocupou e continua a ocupar um lugar de destaque na cultura da nossa sociedade, animando os momentos felizes e difíceis da lavoura, durante a guerra, nas horas de lazer, nas cerimónias de casamento, baptismo etc. Só não gosta quem não houve o som do Kóra ou Balafon, para não referir a outros instrumentos tão interessantes pela sua forma e modo de utilização. Todo e qualquer estilo musical de uma sociedade ou de um grupo social representam uma forma particular de combinar ritmo, melodia, harmonia e palavras. É de há muito conhecido o valor e a riqueza da escultura guineense. Os objectos esculpidos em madeira e pedra têm uma beleza extraordinária. Em alguns grupos étnicos da Guiné-Bissau, os escultores constituem uma classe, tornando-se assim, uma especialização. Na sociedade Fula, são os laibés, que com grande mestria, esculpem a madeira, fazendo os mais variados objectos. A arte bijagós, é universalmente conhecida. Na arte bijagós a escultura da madeira é predominante. São feitas máscaras, estatuetas, ornamentos de dança, barcos em miniatura, etc. 14

16 II. CONSIDERAÇÕES DE ORDEM METODOLÓGICA Neste capítulo pretende-se abordar a metodologia que foi utilizada para a recolha de informação que permite analisar as características socioculturais e descrever os indicadores utilizados na análise Recolha de informação Um Recenseamento Geral de População e Habitação é a fonte mais importante de recolha de informações de qualquer País, e, em particular para a Guiné-Bissau. As variáveis do questionário do RGPH-2009, que permitem fazer a análise deste tema são: P8 Qual é a sua nacionalidade. Esta pergunta foi codificada posteriormente e foram consideradas nacionalidade guineense e estrangeira; P9 Qual a sua etnia P14 Religião P15 Principal dialecto falado P16 Línguas faladas P17. Sabe ler e escrever P18. Frequenta/frequentou um estabelecimento de ensino P19. Nível de ensino P21 Condição perante o trabalho P23 Ocupação H05 Material predominantemente utilizado nas paredes exteriores desta unidade de alojamento. A recolha dessas informações não criou muitos problemas porque eram questões de abordagem fácil e directa. 15

17 A população a ser medida e caracterizada neste estudo é a população residente nos agregados familiares de nacionalidade guineense. O nível mais desagregado a ser considerado na análise é a região, considerando sempre as variáveis sexo e idade. No decorrer da análise, serão considerados os seguintes grupos etários: 0-14; 15-24; 25-34; 35-64; 65 e Conceitos e Definições Os conceitos a serem utilizados durante a análise do tema são os considerados pelo INE e são os seguintes: Agregado familiar - É um grupo de pessoas, aparentadas ou não, que vivem habitualmente sob o mesmo tecto e autoridade de um chefe, mantendo em comum a satisfação das necessidades essenciais, ou seja, as despesas de habitação, alimentação e vestuário. Residente presente (RP) Pessoa que reside habitualmente no agregado e que ali passou a noite do momento censitário. Residente ausente (RA) Pessoa que reside habitualmente no agregado familiar, mas que não tenha passado a noite do momento censitário no agregado familiar por se encontrar temporariamente fora do País ou do local de residência, por um período inferior a 6 meses e haja intenção de retorno. Visita (V) Pessoa que passou a noite do momento censitário no agregado familiar, mas que não reside habitualmente ali e nem tinha intenção de ficar por 6 meses ou mais. Residente (RP+RA) Pessoa que vive há 6 meses ou mais no agregado familiar; e ou pessoa que vive há menos de 6 meses no agregado familiar e tenha intenção de ali ficar durante 6 meses ou mais; 16

18 Etnia - É um agrupamento de famílias numa área geográfica, cuja unidade assenta numa estrutura familiar, económica e sociocultural comum reflectida na linguagem, maneira de agir, formas institucionais religiosas e de outros tipos como roupa e alimentos, e produtos culturais como música, literatura e arte". Religião - Conjunto de crenças relacionadas com aquilo, que parte da humanidade considera como sobrenatural, divino "Ritual"e códigos que derivam dessas crenças. Nacionalidade É a cidadania legal do indivíduo no momento do censo. Foram consideradas nacionalidades guineense e estrangeira. Dialecto Meio de comunicação de uma etnia dotado de vocabulários mas sem regras formais da gramática. Língua Meio de comunicação dotado de vocabulários de um idioma e das suas regras gramaticais. Nivel de instrução - Entende-se por nível de instrução o grau máximo concluído num nível mais avançado que se tenha atingido no sistema educativo do país em que se tenha estudado. População ocupada Pessoa que trabalhou pelo menos uma hora por dia, mediante o pagamento de uma remuneração em dinheiro ou em géneros; Pessoa que é trabalhador familiar não remunerado e trabalhou pelo menos 15 horas na semana em referência; Pessoa que para além das tarefas domésticas, produziu, ou vendeu produtos com o objectivo de melhorar o rendimento familiar. Pessoa que é aprendiz ou estagiária e trabalhou pelo menos 1 hora por dia e recebeu uma remuneração em dinheiro ou em géneros; 17

19 População desempregada - Pessoa de 15 e mais anos de idade e que durante o período de referencia se encontrava sem trabalho, ou seja, sem emprego, remunerado ou não, e, simultaneamente, esteja disponível para trabalhar num trabalho remunerado ou não. Ocupação principal É a principal tarefa desempenhada pela pessoa na semana de referencia, se estava empregado ou a principal tarefa desempenhada durante a ultima vez em que esteve a trabalhar, se tratar de um desempregado que já trabalhou. Se a pessoa desempenha mais do que uma profissão, retém-se a principal, ou seja, aquela em que dedicou a maior parte do tempo. Se na semana de referência desempenhou uma actividade diferente da habitual, retém-se a profissão habitualmente exercida. Adobe reforçado Uma mistura de terra com cimento preparada, a partir de um instrumento metálico rectangular, é mais resistente do que adobe ou taipe. Adobe Lama preparada geralmente em forma rectangular através de um instrumento rectangular de madeira. Taipe Lama que se utiliza directamente nas construções das paredes. Kirintim É uma produção artesanal feita a partir de resíduos vegetais (cana-debambu ou ramo de palmeira) utilizados na construção das paredes exteriores das habitações. 18

20 III. CARACTERÍSTICAS SOCIOCULTURAIS O objectivo deste capítulo é analisar a composição da população de nacionalidade guineense, residente nos agregados familiares, segundo algumas características sócio-culturais tais como: a etnia, religião praticada, principal dialecto falado e línguas faladas População segundo nacionalidade Segundo o RGPH-2009, dos indivíduos residentes nos agregados familiares, são de nacionalidade estrangeira, e corresponde apenas a 0,1% da população total. Esta população é composta por homens (71,3%) e 555 mulheres (28,7%) (Quadro 1). Quadro 1 População segundo sexo por nacionalidade Nacionalidade Sexo Total % Masculino % Feminino % Total , , ,5 Guinense , , ,6 Estrangeiros , , ,7 Relativamente ao meio de residencia, verifica-se que reside no meio urbano e 450 no meio rural (Quadro 1 do Anexo). A maior parte desta população possui nacionalidade Conacry guineense (27,7%), Mauritâniana (18,7%) e Senegalesa (18,3%). A população de nacionalidade portuguesa corresponde a 5,6%. As restantes nacionalidades praticamente não têm expressão. 19

21 3.2. População de nacionalidade guineense por região De acordo com os dados do Quadro 1A, a população de nacionalidade guineense corresponde a indivíduos, entre os quais, 48,4% são de sexo masculino e 51,6% do sexo feminino. Importa mencionar que esta repartição é idêntica à repartição da população total onde, dos indivíduos residentes nos agregados familiares, 48,6% são do sexo masculino e 51,4% do sexo feminino (Ver tema Estado e estrutura da população). No que se refere à repartição desta população a nível de cada região, o gráfico 1 indica que a maioria reside no SAB (25,1%). Seguem-se os residentes na região de Oio (cerca de 15%), Gabú e Bafatá com 14% respectivamente e Cacheu com cerca de 13%. A menor proporção reside na região de Bolama/Bijagos (2%). O quadro 1A indica também que a população feminina é relativamente mais elevada do que a masculina em todas as regiões. Com efeito, na região de Oio, 47,9% pertence ao sexo masculino e 52,1% ao sexo feminino. Nas regiões de Gabú e Bafatá 48,3% corresponde ao sexo masculino e 51,7% ao sexo feminino. As regiões menos populosas são Quinara com pessoas sendo 49,1 % do sexo masculino e 50,9% do sexo feminino), e Bolama/Bijagós com pessoas, dos quais 48,5% pertence ao sexo masculino e 51,5% ao sexo feminino. 20

22 Gráfico 1: Repartição da população de nacionalidade guineense por região (%) Região Quadro 1A População de nacionalidade guineense segundo sexo, por região (%) Sexo Total Região Masculino Feminino Efectivos % Efectivos % Efectivos % Guiné- Bissau , ,6 Tombali , ,8 Quinara , ,9 Oio , ,1 Biombo , ,0 Bolama/Bijagós , ,5 Bafatá , ,6 Gabú , ,7 Cacheu , ,5 SAB , ,5 21

23 3.3. Principais etnias da população de nacionalidade guineense População segundo etnia O Gráfico 2 apresenta a repartição da população de nacionalidade guineense segundo etnia. Observa-se do mesmo que existe uma pequena parte da população que não pertence a nenhuma etnia ( 2,2%). Os Fulas correspondem à etnia com maior expressão no país (28,5%). Seguem-se os Balantas (22,5%) e Mandingas com 14,7%. A população pertencente à etnia Papel corresponde a 9,1%, e a pertencente à etnia Manjaco corresponde a 8,3%. As pessoas pertencente às etnias Nalu, Saracole e Sosso correspondem a proporções abaixo de 1% Gráfico 2: Repartição da população de nacionalidade guineense segundo etnia (%) Etnia 22

24 População segundo etnia, sexo e grupos etários O gráfico 3 apresenta a repartição da população de nacionalidade guineense segundo etnia, por sexo. Do mesmo podemos observar que, a percentagem da população feminina é superior à masculina em todas as etnias, com excepção das etnias Felupe e Sosso onde essa percentagem corresponde a valores quase idênticos para os dois sexos (cerca de 50%). Gráfico 3: Repartição da população de nacionalidade guineense segundo etnia por sexo (%) Masculino Feminino Relativamente à idade, o quadro 2 indica que, à semelhança da população total, essa população também é muito jovem. Cerca de 42,6% das pessoas possuem entre 0-14 anos, e 21,9% possuem entre anos. A percentagem da população com idade compreendida entre anos é de 17,6%, e, apenas 3,2% corresponde à população de 65 ou mais anos. A população de 0-14 anos corresponde a 45,7% na etnia Fula, 45,1% na etnia Mandinga, 42,8% na etnia Beafada, 42,7% na etnia Sosso, e 42,3% na etnia Balanta Mane. 23

25 A população dos anos, corresponde a 25,3% na etnia Felupe, 24,4% na etnia Mancanha e 23% na etnia Saracole. A percentagem da população de anos de idade varia entre 13,9% (etnia Mandinga) e 17,3% (etnia Mancanha). Essa pecentagem corresponde a 19% entre a população Sem Etnia. Verifica-se também que a percentagem da população de anos, corresponde a 22,8%, entre a população Sem Etnia, seguida da etnia Mancanha (20,1%), Bijagós e Manjaco e Sosso (19,9%). A população com 65 anos ou mais corresponde a 4,9% entre os Manjacos e cerca de 4% entre os Bijagós e Felupes. 24

26 Quadro 2 Repartição da população de nacionalidade guineense segundo grupos etários por etnia Etnia Grupos Etários Total e+ ND Efect % Efect % Efect % Efect % Efect % Efect % Efect % Total , , , , , ,1 Sem Etnia , , , , ,0 42 0,1 Balanta , , , , , ,2 Fula , , , , , ,1 Mandinga , , , , , ,1 Manjaco , , , , , ,1 Mancanha , , , , ,1 74 0,2 Papel , , , , , ,1 Bijagós , , , , ,0 54 0,2 Beafada , , , , ,3 60 0,1 Felupe , , , , ,9 20 0,1 Mansoanca , , , , ,8 36 0,2 Balanta Mane , , , , ,5 14 0,1 Nalu , , , , ,7 8 0,1 Sosso , , , , ,7 6 0,1 Saracule , , , , ,6 5 0,1 ND , , , ,0 32 2,5 3 0,2 25

27 População segundo etnia e região O quadro 2 do Anexo apresenta a repartição da população de nacionalidade guineense segundo etnia por região. Verifica-se que a região de Tombali distinguese das outras pela elevada proporção de pessoas pertencentes às etnias Balanta (46,9%) e Fula (20,9%). A população pertencente às etnias Felupe e Saracole corresponde a menos de 1%. Na região de Quinara as etnias com maior expressão são: Beafada e Balanta correspondendo a 36,7% e 35,2% respectivamente. Nesta região as etnias Balanta Mané, Nalu, Sosso e Felupe não têm nenhuma expressão. Na região de Oio, as etnias Balanta e Mandinga representam 43,6% e 32,9% respectivamente. A etnia Nalu é inexpressiva nesta região. A região de Biombo é maioritariamente habitada pela população das etnias Papel (64,7%) e Balanta (19,4%). As pessoas das etnias Sosso e Saracole correspondem respectivamente a 0,1%. Pelas suas próprias características, na região de B/Bijagós, a etnia Bijagós corresponde a quase 2/3 da população (64,3%). Menos expressiva da região é a etnia Balanta mané (menos de 0,1%). Nas regiões de Bafatá e Gabú, as pessoas das etnias Fula e Mandinga são relativamente mais expressivas. Com efeito, na região de Bafata, as pessoas da etnia Fula correspondem a 60,0% e as da etnia Mandinga a 22,9%. Na região de Gabu, essas percentagens correspondem a 79,6% e 14,2% respectivamente para as etnias Fula e Mandinga. Cacheu é maioritariamente habitada pelos Manjacos (36,8%), Balantas (28,8%) e Felupes (9,1%). No Sector Autónomo de Bissau (SAB), os Balantas (20,5%), Fulas (18.0%), papeis (15,7%) e Mandingas representam as etnias com maior expressão. 26

28 3.4. Religião praticada pela população de nacionalidade guineense O comportamento de um indivíduo e de uma população em geral, está frequentemente relacionado com as regras sociais, e, com a sua religião em particular. Por isso, torna-se importante conhecer a repartição da população em estudo segundo as religiões praticadas no País Importância da religiões praticadas O gráfico 4 apresenta a população de nacionalidade guineense segundo a religião praticada. Observa-se do mesmo que, uma percentagem relativamente importante (15,9%) dos entrevistados não responderam à esta pergunta. Isto pode estar relacionado com a qualidade dos dados, ou, com o facto da religião praticada ser uma informação de carácter muito pessoal. Por isso, os resultados apresentados devem ser utilizados com algum cuidado. Por outro lado, existe uma percentagem significativa da população que pratica duas religiões, o que não foi comtemplado no estudo.o mesmo gráfico mostra que a maioria pertence à religião muçulmana (45,1%). Seguem-se os cristãos ( 22,1%), e os animistas (14,9%). Gráfico 4: População de nacionalidade guineense segundo a religião praticada (%) Animista Muçulmana Cristão Outra religião Sem religião ND 27

29 No que se refere ao sexo, o quadro 3 mostra que a percentagem de mulheres é relativamente mais elevada que a dos homens em todas as religiões. Assim, verifica-se que entre os animistas as mulheres correspondem a 54,1% e os homens a 45,9%. Entre os cristãos, as mulheres representam 52,1% e os homens 47,9%. Importa mencionar que entre os muçulmanos não existe diferenças significativas entre so sexos. Quadro 3: População de nacionalidade guineense segundo sexo por religião (%) Sexo Total Religião Masculino Feminino Efectivos % Efectivos % Efectivos % Guiné-Bissau , ,6 Animista , ,1 Muçulmana , ,8 Cristã , ,1 Outra religião , ,9 Sem religião , ,0 ND , , Distribuição regional das religiões praticadas Observa-se do quadro 4 que existem algumas diferenças entre as regiões. Em Tombali, 43,0% da população em estudo pertence à religião muçulmana, 24,1% é animista, e 14,7% é cristã. Na região de Quinara, os muçulmanos correspondem a 45,8%, contra 19,4% dos cristãos e 6,2% animistas. Cerca de 7,1% da população desta região não possui nenhuma religião. Em Oio, os muçulmanos correspondem a 47,1%, os animistas a 20,8% e os cristãos a 15,8%. Entretanto, na Região de Biombo os animistas correspondem à maioria (40,1%). Nessa região os cristãos correspondem a 30,2% e os muçulmanos a 6,3%. 28

30 Na região de B/Bijagós os cristãos são maioritários (30,7%). Seguem-se os anmistas ( 24,6%) e os muçulmanos (14,9%). A maioria da população das regiões de Gabú e Bafata pratica a religião muçulmana (77,1% e 86,5% respectivamente). As restantes religiões são praticadas por uma percentagem relativamente baixa da população. Na região de Cacheu a maioria da população é animista (34,0%). Seguem-se os cristãos (30,7%) e os muçulmanos (14,8%). No SAb a maioria é cristã (40,2%). Os muçulmanos correspondem a 34,2% e os animistas a 7,9%. Quadro 4 Distribuição percentual da população de nacionalidade guineense segundo região por religião Religião Região Guiné-Bissau Tombali Quinara Oio Biombo B. Bijagós Bafatá Gabú Cacheu SAB TOTAL Animista 14,9 24,1 6,2 20,8 40,1 24,6 3,9 0,3 34,0 7,9 Muçulmana 45,1 43,0 45,8 42,1 6,3 14,9 77,1 86,5 14,8 34,2 Cristão 22,1 14,7 19,4 15,8 30,2 30,7 6,8 2,6 30,7 40,2 Outra Religião 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,2 0,0 Sem religião 2,0 0,4 7,1 0,9 2,5 4,2 0,9 0,1 3,0 3,3 ND 15,9 17,8 21,5 20,5 20,8 25,7 11,3 10,5 17,3 14,4 29

31 3.4.3.Religião e etnia O quadro 5 apresenta a repartição da população de nacionalidade guineense segundo religião por etnia. Constata-se do mesmo que entre a população da etnia Mancanha a maioria pratica a religião cristã (65,7%), e cerca de 14% pratica religião anmista. Entre a população das etnias Fula, Mandinga, Beafada, Nalu, Sosso e Saracule mais de 80% pratica a religião muçulmana, com valores relativamente elevados entre os Fulas (88%) e os Mandinga (86,9%). Importa mencionar que a religião animista não possui nenhuma expressão entre a população das etnias Nalu,Sosso e Saracule. Entre os Balantas, um pouco mais de um terço pratica a religião cristã (36,1%) e cerca de 32% são animistas. 30

32 Quadro 5 Repartição da população de nacionalidade guineense segundo religião por etnia Etnia Religião Total Animista Muçulmana Cristã Outra religião Sem religião ND Efectivo % Efectivo % Efectivo % Efectivo % Efectivo % Efectivo % Efectivo % Total , , , ,9 Sem Etnia , , , , ,6 Balanta , , , , ,5 Fula , , , ,7 Mandinga , , , , ,8 Manjaco , , , , , ,3 Mancanha , , , , ,5 Papel , , ,8 Bijagós , , , , Beafada , , , , ,3 Felupe , , , Mansoanca , , , Balanta Mane , , , , ,3 Nalu , , , , ,3 Sosso , , , , ,9 Saracule , , , , ,9 ND , , , ,1 31

33 3.5. Principal dialecto falado pela população de nacionalidade guineense Neste sub-capitulo pretende-se analisar a repartição da população de nacionalidade guineense segundo principal dialecto falado, por sexo e meio de residência. Tanto o dialecto como a língua falada, são meios de comunicação, e constituem elementos de interação entre indivíduos, grupos de pessoas, uma comunidade ou uma nação. A língua foi um dos primeiros elementos de dominação colonial e constitui um meio de dominação ou de afirmação de identidade cultural. Observando o gráfico 5 e o quadro 2 do anexo, constata-se que, de uma maneira geral, a maioria da população de todas as etnias considera o seu dialecto como principal dialecto falado. Esta percentagem é muito elevada entre os Fulas (86,9%), Felupes (85,8%), Balantas (84,7%) e Manjacos (83,1%) Gráfico 5: População de nacionalidade guineense de cada etnia que considera seu dialecto como principal (%) Etnia/dialecto 32

34 Importa mencionar que entre a população da etnia Nalu, 24,2% consideram o dialecto Sosso como principal. Cerca de 15% da população da etnia Mancanha, 11,5% da etnia Mansoanca e 69,2% da população Sem Etnia, não consideram nenhum dialecto como principal. Os gráficos 6 e 6a apresentam a percentagem da população de cada etnia que considera o seu dialecto como principal segundo sexo. Constata-se dos mesmos que não existem grandes diferenças entre homens e mulheres. Todavia, o dialecto materno é um pouco mais falado entre a população masculina das etnias Sosso (74,8% contra 67,6% das mulheres), Felupe (86,5% do sexo masculino contra 85,0% do sexo oposto) e Beafada (77,8% do sexo masculino e 76,5% das mulheres). Entre a população das etnias Balanta, Fula, Manjaco, Bijagós e Papel a percentagem de mulheres que fala o dialecto materno é relativamente mais elevada do que a dos homens. No que se refere à população Sem Etnia, 72,5% dos homens e 65,6% das mulheres não consideram nenhum dialecto como principal. 33

35 Gráfico 6: População de nacionalidade guineense de cada etnia que considera seu dialecto como principal (%) (sexo masculino) Etnia/dialecto Gráfico 6 A: População de nacionalidade guineense de cada etnia que considera seu dialecto como principal (%) (sexo feminino) Etnia/dialecto 34

36 No que se refere ao meio de residência, os Gráficos 7 e 7 A mostram que nos dois meios de residência, mais de metade da população de cada etnia considera o seu dialecto como principal dialecto falado, sem diferenças significativas entre os dois meios. Todavia, as percentagens são ligeiramente mais elevadas no meio rural do que no urbano, o que nos leva a afirmar que os habitantes do meio rural são mais conservadores e utilizam mais os seus dialectos maternos como meio de comunicação. Essa diferença é verificada principalmente nas etnias Felupe (88,9% no meio rural contra 81,7% no meio urbano), Balanta (87,8% no meio rural e 78,3% no urbano), Fula (87,6% e 85,5% respectivamente nos dois meios de residência) e Manjaco (87,4% no meio rural contra 76,4% no urbano). Na etnia Papel essa percentagem corresponde a 85,8% no meio rural e 73,0% no meio urbano. Gráfico 7: População de nacionalidade guineense de cada etnia que considera seu dialecto como principal - meio urbano (%) Etnia/dialecto 35

37 Gráfico 7A: População de nacionalidade guineense de cada etnia que considera seu dialecto como principal - meio rural (%) Etnia/dialecto 3.6. Linguas faladas pela população de nacionalidade guineense Linguas faladas por sexo Conforme já referido na metodologia, a língua é definida como um meio de comunicação dotado de vocabulários de um idioma e das suas regras gramaticais. Ao contrário da pergunta sobre o dialecto, a questão sobre a língua falada não se refere apenas à principal, constituindo assim uma pergunta de múltiplas respostas, pois uma pessoa pode falar mais do que uma língua. O crioulo é o principal meio de comunicação no seio da população. Com efeito, esta língua é utilizada por 90,4% da população em estudo (quadro 6). A população que sabe falar a lingua portuguesa corresponde a 27,1%, e, apenas 5% sabe falar o francês. 36

38 Verifica-se também do mesmo quadro que o crioulo é a principal língua falada no seio de todas as etnias, variando as percentagens entre 89,2% (etnia Balanta Mane) e 93,2% (etnia Mancanha). A percentagem de pessoas que fala o português corresponde a valores relativamente elevada entre os Mancanhas (60, 5%) e entre a população Sem Etnia (45,2%). Entre os Balantas Mané e os Mandingas essa percentagem corresponde a quase 20%. A língua estrangeira mais falada pela maioria da população das diferentes etnias é a língua francesa. Com efeito a percentagem das pessoas que falam essa língua é de 20,9% entre a população Sem Etnia, 14,8% entre os Mancanhas e 10,9% entre as pessoas da etnia Sosso. Apenas 2,8% dos Balantas falam a língua francesa. A língua inglesa aparece na segunda posição entre as línguas estrangeiras faladas pela população em estudo (10,8% no seio da população Sem Etnia e 8,1% entre os Mancanhas). A língua estrangeira menos falada é a língua russa. 37

39 Quadro 6 População de nacionalidade guineense segundo linguas faladas por etnia Línguas faladas Etnia Crioulo Porttuguesa Fracesa Inglesa Espanhola Russa Outra Língua Total Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Efec. % Efec. % Total , , , , , , ,8 Sem Etnia , , , , , , ,6 Balanta , , , , , , ,3 Fula , , , , , , ,4 Mandinga , , , , , ,2 Manjaco , , , , , , Mancanha , , , , , , ,8 Papel , , , , , , ,2 Bijagós , , , , ,5 45 0, ,5 Beafada , , , , ,5 75 0, ,2 Felupe , , ,2 63 0,3 22 0, ,9 Mansoanca , , , ,4 32 0, ,7 Balanta Mane , , , ,5 31 0,2 16 0, ,3 Nalu , , , ,1 56 0,4 26 0, ,5 Sussu , , , ,7 29 0,5 16 0,3 50 0,9 Saracule , , ,5 63 0,9 9 0, ,5 ND , , , ,4 52 4,1 14 1,1 28 2,2 38

40 No que se refere ao sexo, os quadros 7 e 7 A mostram que a percentagem de homens que fala o crioulo é idêntica à das mulheres (cerca de 91%), com diferenças insignificativas a nível das diferentes etnias. Quanto às linguas estrangeiras os mesmos quadros mostram que a percentagem dos que falam francês, inglês e o espanhol é relativamente mais elevada entre os homens do que entre as mulheres. Importa mencioar que cerca de 34% dos homens falam a língua portuguesa, enquanto que essa percentagem corresponde a 21,2% entre as mulheres. Cerca de 67% dos homens e 54,8% de mulheres da etnia Mancanha falam a língua portuguesa. Entre os Manjacos essa percentagem corresponde a 47,7% entre os homens e 30,3% entre as mulheres. 39

41 Quadro 7 População de nacionalidade guineense segundo linguas faladas por sexo masculino Línguas faladas Etnia Crioula Portuguesa Francesa Inglesa Espanhola Russa Outra Língua Total Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Total , , , , , , Sem Etnia , , , , , ,8 Balanta , , , , , , ,3 Fula , , , , , , Mandinga , , , , , , ,6 Manjaco , , , , , , ,7 Mancanha , , , , , , Papel , , , , , , ,2 Bijagós , , , ,8 40 0, ,4 Beafada , , , , ,8 61 0, ,3 Felupe , , , ,5 56 0,4 19 0, ,5 Mansoanca , , , ,5 67 0,7 24 0, ,5 Balanta Mane , , , ,3 24 0,3 12 0, ,3 Nalu , , , ,3 48 0,7 22 0, ,6 Sosso , , ,9 21 0,8 11 0, Saracule , , , ,9 58 1,6 8 0, ,2 ND , , ,2 35 5,4 9 1,4 22 3,4 40

42 Quadro 7A População de nacionalidade guineense segundo linguas faladas por sexo femenino Línguas faladas Etnia Crioula Portuguesa Francesa Inglesa Espanhola Russa Outra Língua Total Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Total , , , , , , ,6 Sem Etnia , , , ,8 61 0, ,4 Balanta , , , , , ,3 Fula , , , , , ,9 Mandinga , , , , ,8 Manjaco , , , , ,2 40 0, ,4 Mancanha , , , ,4 34 0, ,7 Papel , , ,3 53 0, ,1 Bijagós , , ,5 25 0, ,6 Beafada , , , ,4 40 0,2 14 0, ,1 Felupe , , , , ,3 Mansoanca , , , ,6 18 0,2 8 0, ,9 Balanta Mane , ,2 99 1,3 51 0,7 7 0,1 4 0, ,5 Nalu , ,6 61 0,9 8 0,1 4 0,1 92 1,4 Sosso , , ,3 43 1,6 8 0,3 5 0,2 23 0,9 Saracule , , ,2 89 2,3 5 0, ,8 ND , , ,6 17 2,8 5 0,

43 Línguas faladas por meio de residência Através dos quadros 8 e 8 A, observa-se que o crioulo é a língua mais falada nos dois meios de residência (92,4% da população que vive no meio urbano e cerca de 89% da população que vive no meio rural). Relativamente às restantes linguas, observa-se que existem diferenças importantes nos dois meios de residência. Com efeito, no meio urbano 46,3% desta população fala a língua portuguesa, cerca de 11% fala a língua francesa e 6,4% fala a língua inglesa, enquanto que, no meio rural, apenas 14,7% fala a lingua portuguesa, 1,6% fala a língua francesa e a língua inglesa é falada por menos de 1% das pessoas. No geral constata-se que, a percentagem da população que fala tanto a língua portuguesa como outras línguas estrangeiras no meio urbano é relativamente mais elevada do que no meio rural em todas as etnias. Por exemplo, no meio urbano a percentagem das pessoas que falam a língua portuguesa varia entre 34,3% (etnia Fula) e 65,1% (etnia Mancanha), e a percentagem das pessoas que falam a língua francesa varia entre 7,1% entre os Balantas e 26,6% entre a população Sem Etnia. No meio rural, a percentagem das pessoas que falam o português varia entre 7,6% (etnia Mandinga) e 30,4% (etnia Felupe) e, a percentagam das que falam a língua francesa varia entre 0,8% (etnia Balanta) e 8,2% (etnia Mancanha). 42

44 Quadro 8 População de nacionalidade guineense segundo linguas faladas por etnia (Meio urbano) Etnia Total Línguas faladas Crioulo Portuguesa Francesa Inglesa Espanhola Russa Outra Língua Efect % Efect % Efect % Efect % Efect % Efect % Efect % Total , , , , , , ,3 Sem Etnia , , , , ,8 Balanta , , , , ,3 Fula , , , , , , ,3 Mandinga , , , , , , ,1 Manjaco , , , , , , ,2 Mancanha , , , , , , ,7 Papel , , , , , , ,6 Bijagós , , ,4 36 0,4 45 0,5 Beafada , , , , ,8 Felupe , , , ,8 53 0,5 20 0, ,6 Mansoanca , , , ,7 73 0,8 28 0, Balanta Mane , , , ,8 23 0,7 11 0,3 44 1,4 Nalu , , , ,4 44 1,4 20 0,6 28 0,9 Sosso , , , ,9 26 1,1 13 0, Saracule , , , ,5 51 0,9 7 0, ,5 ND , , ,2 46 4,8 13 1,

45 Quadro 8A População de nacionalidade guineense segundo linguas faladas por etnia ( Meio rural) Etnia Total Línguas faladas Crioula Portuguesa Francesa Inglesa Espanhola Russa Outra Língua Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Efect. % Total , , , , , ,1 Sem Etnia , , , ,5 11 0, ,7 Balanta , , , , ,2 Fula , , , , , ,5 Mandinga , , , , , ,2 Manjaco , , , , , ,2 Mancanha , , , ,3 51 0,6 27 0,3 90 1,1 Papel , , , ,4 69 0, ,8 Bijagós , , , ,5 17 0, ,2 Beafada , , ,4 31 0, ,5 Felupe , , , ,2 10 0, ,2 Mansoanca , , ,7 12 0, ,9 Balanta Mane , , ,4 58 0,5 8 0, Nalu , ,5 75 0,7 12 0,1 6 0, ,7 Sosso , , ,8 40 1,4 3 0,1 3 0,1 26 0,9 Saracule , ,8 48 2,6 31 1,7 12 0,7 2 0,1 42 2,3 ND , ,6 18 5,7 7 2,2 6 1,9 1 0,3 9 2,8 44

46 IV. CARACTERISTICAS SOCIOECONOMICAS O objectivo deste capítulo é analisar a população de nacionalidade guineense, segundo as seguintes características sócio-economicas: alfabetização, nível de instrução, condição perante o trabalho e material mais utilizado nas paredes exteriores das habitações Características de Educação Alfabetização A maioria da população de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais é alfabetizada, ou seja, sabe ler e escrever (51,9%) (Gráfico 8). Entretanto, verifica-se também que existem diferenças significativas entre as diferentes etnias. Na maior parte das etnias, mais de metade dessa população é alfabetizada, com percentagens relativamente elevadas entre os Mancanhas (86,2%), Manjacos (65,9%), Papéis (65,1%) e Felupes (64,4%). Contrariamente ao que se verifica nas etnias acima mencionadas, entre a população das etnia Fula, Mandinga e Balanta Mane, apenas menos de metade sabe ler e escrever, correspondendo essa percentagem a 38,5% entre os Mandinga. Gráfico 8: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais alfabetizada por etnia (%) Etnia 45

47 Relativamente ao sexo, o quadro 9 mostra que a população de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais alfabetizada corresponde a 58,2% entre os homens e 41,8% entre as mulheres. Entretanto, verifica-se que existem diferenças significativas a nível das diferentes etnias com valores relativamente mais elevados entre os homens, qualquer que seja a etnia. Por exemplo, entre a população da etnia Balanta Mane, a percentagem de homens alfabetizados corresponde 66,3% contra apenas 33,7% para as mulheres. Nas etnias Nalu, Mansoanca, Felupe, Nandinga, Balanta essa percentagem corresponde também a mais de 60% entre os homens. Entre os Mancanhas verifica-se uma repartição um pouco mais equitativa entre os sexos, embora essa percentagem corresponde a um valor acima de 50% (51,3% para os homens e 48,7% para a as mulheres). Quadro 9 População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais alfabetizada, segundo sexo por etnia Etnia Total Masculino Feminino % % Efectivos Efectivos Efectivos Total , ,8 Sem Etnia , ,8 Balanta , ,6 Fula Mandinga , ,5 Manjaco , ,5 Mancanha , ,7 Papel , ,2 Bijagós , ,5 Beafada , ,2 Felupe , ,5 Mansoanca , ,1 Balanta Mane , ,7 Nalu , ,3 Sosso , ,9 Saracule , ,1 % 46

48 Frequência escolar O gráfico 9 apresenta a população de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo frequência escolar. Observa-se do mesmo que a maioria nunca frequentou um estabelecimento de ensino (43,7%), 32,0% frequenta actualmente e 23,1% nunca frequentou. Gráfico 9: População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo frequência escolar (%) 23,1% 43,7% Nunca frequentou Frequenta Frequentou 32% No que se refere às etnias, o quadro 10 indica que nas etnias Fula, Balanta Mane e Mandinga mais de metade dessa população nunca frequentou uma escola, correspondendo essa percentagem a 54,4% entre os Fula, 57,1% entre os Mandinga e 54,3% entre os Balanta Mane. De realçar que entre os Mancanhas, uma percentagem relativamente elevada já frequentou um estabelecimento de ensino (40,5%), ou frequenta actualmente (46,6%). As pessoas desta etnia que nunca frequentaram um estabelecimento de ensino correspondem a 12,1%. 47

49 Quadro 10 População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo frequência escolar por etnia Frequência escolar Etnia Total % Frequenta % Frequentou % Nunca Frequentou % ND % Total , , ,2 Sem Etnia , , , ,2 Balanta , , , ,5 Fula , , , ,2 Mandinga , , , ,1 Manjaco , , ,7 Mancanha , , , ,9 Papel , , , ,2 Bijagós , , ,3 Beafada , , , Felupe , , , ,9 Mansoanca , , ,7 Balanta Mane , , , Nalu , , , ,1 Sosso , , ,8 66 1,5 Saracule , , , ,1 ND , , ,4 48

50 Quanto ao sexo, verifica-se do quadro 11 que a percentagem dos homens que frequentam actualmente um estabelecimento de ensino é relativamente mais elevada (34,5%) do que a das mulheres (27,5%). Entre as pessoas que já frequentaram um estabelecimento de ensino a situação é idêntica (30% entre os homens e 16,8% entre as mulheres). Assim, conforme se poderia esperar a percentagem das mulheres que nunca frequentaram um estabelecimento de ensino é relativamente mais elevada que a dos homens (53,4,8% contra 33,2% para os homens). Relativamente aos grupos étnicos, observa-se ainda que entre as pessoas da etnia Mancanha, a percentagem das que frequentam actualmente um estabelecimento de ensino é relativamente mais baixa que a dos homens (50,1% para os homens contra 43% para as mulheres). Entre as pessoas das etnias Felupe e Manjaco essa percentagem corresponde a cerca de 27% para os homens e quase 23% para as mulheres. Nas etnias Balanta Mane e Mandinga a percentagem de mulheres que frequenta actualmente um estabelecimento de ensino corresponde a cerca de 20% em ambas as etnias. 49

51 Quadro11 População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo frequência escolar e sexo por etnia Masculino Femenino Etnia Total % Frequenta % Frequentou % Nunca Frequentou % ND % Total % Frequenta % Frequentou % Nunca Frequentou % ND % Total , , , , , , ,4 Sem Etnia , , , , , , ,1 Balanta , , , , , , , ,7 Fula , , , , , , ,2 Mandinga , , , , , , ,1 Manjaco , , , , , , , ,7 Mancanha , , , , , , ,8 Papel , , , , , , , ,2 Bijagos , , , , , , , ,7 Beafada , , , , , , ,1 Felupe , , , , , , , ,3 Mansoanca , , , , , , ,8 Balanta Mane , , ,8 95 1, , , , ,3 Nalu , , ,2 61 1, , , ,5 62 1,1 Sosso , , , , ,8 30 1,4 Saracule , , ,1 63 2, , , ND , , ,3 20 4, , , ,8 11 2,5 50

52 Quanto ao meio de residência, os dados do quadro 12 mostram que a percentagem da população que frequenta um estabelecimento de ensino é mais elevada no meio urbano (41,8%) do que no rural (23,4%). Situação idêntica se verifica no que se refere à população que já frequentou um estabelecimento escolar (33,5% no meio urbano e 15,8% no rural). Assim, conforme se poderia esperar, a percentagem da população que nunca frequentou um estabelecimento escolar é mais elevada no meio rural com uma diferença muito significativa em relação ao meio urbano ( 58% no meio rural e 23,2% no urbano). No meio urbano, a percentagem mais elevada da população que frequenta um estabelecimento escolar verifica-se na etnia Mancanha ( 48,4%). No meio rural, essa percentagem corresponde a 27,4% na etnia Nalu, 32,8% na etnia Manjaco e cerca de 28% na etnia Bijagós. No meio urbano a percentagem de pessoas que já frequentaram um estabelecimento de ensino corresponde a cerca de 42,1% na etnia Mancanha, 33,8% na etnia Balanta Mane e 36,7% na etnia Nalu. No meio rural essa percentagem a quase 22 % nas etnias Nalu e Bijagós. As mais baixas percentagens da população que já frequentaram um estabelecimento escolar verificam-se nas etnias Fula e Balanta Mane (cerca de 14%). Relativamente à população que nunca frequentou um estabelecimento de ensino, observa-se que no meio urbano as etnias Fula e Saracole apresentam percentagens mais elevadas do que as outras etnias (cerca de 35% em ambas as etnias). No meio rural, essa percentagem corresponde a 63,5% na etnia Balanta Mane, 73,4% entre os Mandingas e 65,6% entre os Fulas. Na etnia Mancanha essa percentagem corresponde a 28%. 51

53 Quadro 12 População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo frequência escolar por etnia (meio Urbano) Urbano Rural Etnia Total % Frequenta % Frequentou % Nunca Frequentou % ND % Total % Frequenta % Frequentou % Nunca Frequentou % ND % Total , , , , , , ,7 Sem Etnia , , , , , , , ,9 Balanta , , , , , , , Fula , , , , , , ,3 Mandinga , , , , , , , ,4 Manjaco , , , , , , ,6 Mancanha , , , , , , Papel , , , , , , , ,4 Bijagos , , , , , , , Beafada , , , , , , , Felupe , , ,8 81 0, , , , ,8 Mansoanca , , , , , , ,9 Balanta Mane , , ,7 74 2, , , , ,8 Nalu , , ,7 31 1, , , ,3 92 1,1 Sosso , , ,8 23 1, , , ,5 43 1,8 Saracule , , ,3 84 1, , , ,5 42 2,9 ND ,2 34 4,7 16 2, , , ,9 15 8,4 52

54 Nivel de instrução No que se refere ao nível de instrução nota-se que a maioria dessa população possui o nível Básico Unificado (33,2%). Com efeito, 12,6% possui o secundário, 0,5% o nível profissional e menos de 1% nível médio ou universitário (Quadro 13). Entretanto, 4% não possui nenhum nível de instrução, com valores um pouco mais elevados nas etnias Beafada (5,7%), Bijagós (5,5%) e Nalu (5,4%). Nas etnias Manjaca, e Mancanha essa percentagem corresponde a cerca de 3%. Entre a população que possui o EBU, verifica-se percentagens relativamente elevada nas etnias Beafada (41,4%), Felupe (40,5%) e Bijagós (39,6%). Essa percentagem corresponde a 25,9% na etnia Mandinga, 28,1% na etnia Balanta Mané e 29,7% na etnia Fula. Um pouco mais de 1/3 das pessoas da etnia Mancanha possui o nível secundário (34,2%). Entretanto, a percentagem de pessoas que possui esse nível de instrução corresponde a valores relativamente baixos nas etnias Fula (7,2%), Balanta Mane (8,1%) e Mandinga (8,5%). Quanto aos níveis profissional, médio e universitário constata-se que em geral as percentagens são relativamente baixas em todas as etnias. 53

55 Quadro 13 População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo nível de instrução por etnia Nível de instrução Etnia Total Sem nível EBU Secundário Profissional Médio Universitário ND Efectivos % Efectivos % Efectivos % Efectivos % Efectivos % Efect % Efect % Efect % Total , , , , , , ,1 Sem Etnia , , , , , , ,4 Balanta , , , , , , ,7 Fula , , , , , , ,6 Mandinga , , , , , , ,1 Manjaco , , , , , , ,4 Mancanha , , , , , , ,5 Papel , , , , , , ,7 Bijagós , , , , , , ,6 Beafada , , , , , , ,4 Felupe , , ,6 97 0, ,0 65 0, ,4 Mansoanca , , , , ,0 64 0, ,8 Balanta Mane , , ,5 60 1,2 28 0,6 21 0, ,4 Nalu , , ,0 44 0,7 45 0,7 31 0, ,3 Sussu , , ,0 18 0,8 21 0,9 35 1, ,3 Saracule , , ,4 15 0,4 27 0,8 20 0, ,3 ND , , ,7 30 3,9 37 4,8 68 8,8 57 7,3 54

56 Quanto ao sexo, verifica-se do quadro 14 que não existem diferenças entre as pessoas sem instrução. No que se refere aos níveis EBU, secundário e outros ( profissional, médio e universitário) as percentagens são relativamente mais elevadas entre os homens. Relativamente às etnias, os mesmos quadros indicam percentagens elevadas de homens sem instrução nas etnias Beafada (6,1%), Nalu e Bijagós (cerca de 6% em ambas as etnais). No que se refere às mulheres essa percentagem corresponde a valores relativamente mais baixos, apesar das diferenças não serem significativas (5,3% na etnia Beafada, 5,2% na etnia Nalu e 5,5% entre os Bijagós). Conforme já referido, a maior parte desta população possui o nível EBU. Assim, importa mencionar que as percentagens de homens com esse nível de instrução são relativamente altas nas etnias Beafada (47,3%), Nalu (44,5%) e Mansoanca (44,2%). Na que se refere à população feminina essa percentagem também é relativamente elevada nas etnias Mancanha ( 41,1%), Felupe (38,3%) e bijagós (37,1%). O nível secundário apresenta valores relativamente elevados entre as pessoas da etnia Mancanha. Com efeito, um pouco mais de 1/3 dos homens (38,8%) e cerca de 30% das mulheres possuem este nivel de instrução. Na etnia Fula essa percentagem corresponde a 10% entre os homens e cerca de 5% entre as mulheres (valores mais baixos de todas as etnias). 55

57 Quadro 14 População de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais segundo nível de instrução e sexo por etnia (masculino) Nível de instrução (Sexo masculino) Nível de instrução (Sexo feminino) Total Sem nível EBU Ensino Secundário Outros ND Total Sem nível EBU Ensino Secundário Outros ND Etnia Efectivos % Efectivos % Efectivos % Efectivos % Efectivos % Efectivos % Efectivos % Efectivos % Efectivos % Efectivos % Efectivos % Efectivos % Total , , , , , , , , , ,0 Sem Etnia , , , , , , , , , ,5 Balanta , , , , , , , , , ,6 Fula , , , , , , , , , ,8 Mandinga , , , , , , , , , ,0 Manjaco , , , , , , , , , ,0 Mancanha , , , , , , , , , ,1 Papel , , , , , , , , , ,6 Bijagós , , , , , , , , , ,5 Beafada , , , , , , , , , ,6 Felupe , , , , , , , ,2 56 1, ,3 Mansoanca , , , , , , , ,1 54 1, ,7 Balanta Mane , , ,1 98 3, , , , ,0 11 0, ,6 Nalu , , , , , , , ,0 19 0,8 80 3,2 Sosso , , ,7 55 4,0 76 5, , , ,3 19 1,9 51 5,0 Saracule , , ,0 42 2,0 86 4, , , ,7 20 1,3 69 4,6 ND , , , ,3 25 6, , , , ,3 32 8,4 56

58 4.2. Caracteristicas do emprego Condição perante o trabalho Conforme referido na metodologia, são consideradas pessoas activas conjunto de indivíduos com idade mínima de 15 anos que constituem mão-de-obra disponível para a produção de bens e serviços. Considera-se população activa a população empregada e desempregada. De acordo com o Gráfico seguinte, entre as pessoas activas de nacionalidade guineense de 6 anos ou mais, a maioria encontrava-se ocupada no momento do censo (89,5%), e cerca de 11% estava na condição de desempregado. Gráfico 10 População activa de nacionalidade guineense (%) 10.5 Ocupada Desempregada 89.5 Quanto à repartição por sexo, o Quadro 15 mostra que, entre as pessoas activas, 43,8% pertence ao sexo masculino e 56,2% ao sexo feminino. Essa diferença relativamente importante entre os sexos se verifica também a nível de todas as etnias com valores mais elevados entre as mulheres. Importa mencioanr que na etnia Sosso, essa perecntagem se divide de forma quase equitativa entre os dois sexos (49,5% para os homens e 50,5% para as mulheres). 57

59 Observa-se também que entre a população activa ocupada existem diferenças importantes entre os sexos. Com efeito, 40,1% são homens 59,9% são mulheres. Essa diferença é bem visível a nível de todas as etnias. A título de exemplo pode-se realçar que, entre a população ocupada da etnia Manjaco 64,7% são mulheres e 35,3% são homens. Entre os Papéis, 64,3% são mulheres e 35,7% são homens (Grafico 11). Gráfico 11 População de nacionalidade guineense ocupada segundo sexo por etnia (%) Saracule Sosso Nalu Balanta Mane Mansoanca Felupe Beafada Bijagós Papel Mancanha Manjaco Mandinga Fula Balanta Sem Etnia Feminino Masculino O mesmo quadro mostra que existe uma situação contrária no que se refere à população activa desempregada. Assim, entre as pessoas que se encontram nessa condição, as percentagens atingem valores superiores a 70% entre os homens, quer a nível nacional quer a nível das diferentes etnias (75,4% para os homens e 24,6% para as mulheres). 58

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