Cláudio Borba DIREITO TRIBUTÁRIO. TAXAS Art. 145, II e 2º, CF e arts. 77 a 80, CTN. DEFINIÇÃO DE TRIBUTOS Art. 3, CTN CONCEITO DE INGRESSO PÚBLICO

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1 DIREITO TRIBUTÁRIO Cláudio Borba CONCEITO DE INGRESSO PÚBLICO ORIGINÁRIO PRÓPRIO INGRESSO PÚBLICO DERIVADO REPARAÇÕES DE GUERRA PENALIDADES IMPOSTOS DE TERCEIROS EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Art. 148, CF TRIBUTOS Art. 145, CF CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS Arts. 149 e 149-A, CF TAXAS CONTRIBUI- ÇÕES DE MELHORIA DEFINIÇÃO DE TRIBUTOS Art. 3, CTN TAXAS Art. 145, II e 2º, CF e arts. 77 a 80, CTN TRIBUTO É TODA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA COMPULSÓRIA EM MOEDA OU CUJO VALOR NELA SE POSSA EXPRIMIR QUE NÃO CONSTITUA SANÇÃO DE ATO ILÍCITO INSTITUÍDA POR LEI COBRADA MEDIANTE ATIVIDADE ADMINISTRATIVA PLENAMENTE VINCULADA Taxas de polícia Exercício regular do poder de polícia Fato gerador da taxa efetiva Utilização ou potencial de serviço público específico e divisível prestado ou Taxas de serviço posto à disposição 1

2 TAXAS Art. 77, CTN. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. TAXAS Art. 145, CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:... II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; 2º- As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos. Art. 77, CTN... Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas. TAXAS Art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. TAXAS Art. 78, Parágrafo único, CTN. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder. TAXAS Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se: I - utilizados pelo contribuinte: a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título; b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento; II- específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade, ou de necessidades públicas; III- divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus usuários. CONTRIBUIÇÕES PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA Dispositivos incluídos pela Emenda Constitucional nº 39, de 19/12/2002 Art. 149-A, CF. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. 2

3 TAXAS Art. 80, CTN. Para efeito de instituição e cobrança de taxas, consideram-se compreendidas no âmbito das atribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, aquelas que, segundo a Constituição Federal, as Constituições dos Estados, as Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios e a legislação com elas compatível, competem a cada uma dessas pessoas de direito público. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas máximo individual A valorização de cada imóvel beneficiado de que decorra valorização imobiliária tendo como limite Art. 145, III, CF e arts. 81 e 82, CTN máximo total A despesa total para realização da obra CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA Art. 145, CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:... III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. Art. 81, CTN A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atri-buições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos: I - publicação prévia dos seguintes elementos: a) memorial descritivo do projeto; b) orçamento do custo da obra; c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição; d) delimitação da zona beneficiada; e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas; CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:... II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior; III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA Art º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização. 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo. 3

4 IMPOSTOS IMPOSTOS Art. 145, I e 1º, CF e art. 16, CTN Art. 16, CTN Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação INDEPENDENTE DE qualquer atividade estatal ESPECÍFICA, relativa ao contribuinte. IMPOSTOS Art. 145, CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos;... 1º - Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS QUANTO À BASE ECONÔMICA, PREVISTA NO CTN SOBRE COMÉRCIO EXTERIOR; SOBRE PATRIMÔNIO E RENDA; SOBRE PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO. Incidem sobre operações de importação ou exportação. Incidem sobre a propriedade de bens móveis ou imóveis e sobre o ganho do trabalho ou do capital. Incidem sobre a circulação de bens ou valores bem como a produção dos bens e serviços. II e IE IR, ITR, IGF, ITD, IPVA, ITBI e IPTU IPI, IOF, ICMS e ISS CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS QUANTO À FORMA DE PERCEPÇÃO IMPOSTO INDIRETO Transferência do encargo financeiro DIRETOS Recaem diretamente sobre o contribuinte, sendo este impossibilitado de transferir tributariamente o ônus financeiro para terceiros. IR, IPTU, ITR e outros INDIRE- TOS São passíveis de repasse do ônus financeiro para terceiros, ICMS, ISS, IPI, IOF e outros CONTRIBUINTE LEGAL CONTRIBUINTE DE FATO 4

5 FIXOS PROPOR- CIONAIS CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS QUANTO À ALÍQUOTA O valor a ser pago é fixado pela lei, independente do valor da mercadoria, serviço ou patrimônio tributado. A alíquota é um percentual, ou seja, ad valorem. É portanto variável de acordo com a base de cálculo. ISS dos autônomos, pago mensalmente em valores fixos; ICMS fixado por estimativa para micro-empresas. A grande maioria dos impostos, como o ICMS, IR, IPI, IOF e outros. REAIS PESSOAIS CLASSIFICAÇÃO DOS IMPOSTOS QUANTO OBJETO DE INCIDÊNCIA Incidem sobre a res, o bem, a coisa, seja ela mercadoria, produto ou patrimônio. Incidem sobre a pessoa do contribuinte e não sobre a coisa. ITR, IPTU, ITD, ITBI e outros IR, IOF e outros Art. 167, CF. São vedados:... IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo; TRIBUTOS VINCULADOS E NÃO VINCULADOS Tributos Vinculados Tributos não vinculados NATUREZA JURÍDICA DO TRIBUTO Art. 4º, CTN. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação. NATUREZA JURÍDICA DO TRIBUTO A natureza jurídica específica do tributo é determinada a denominação e as características formais previstas em lei pelo seu fato gerador sendo irrelevante para qualificá-la a destinação legal do produto de sua arrecadação 5

6 TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA IMPOSTOS EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS VINCULAÇÃO DA RECEITA A destinação da receita é irrelevante para determinar a natureza jurídica do tributo mas é permitida (Art. 4º, CTN). A destinação da receita é irrelevante para determinar a natureza jurídica do tributo e vedada pela Constituição Federal com algumas exceções (Art. 4º, CTN e art. 167, IV, CF). É obrigatória a aplicação dos recursos nos motivos que geraram sua instituição (Art. 148, PU, CF). Existem contribuições com destinações da receita determinadas pela Constituição Federal e outras não. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Art. 148, CF. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Aplicação dos despesas recursos vinculada extraordinárias ao motivo da sua decorrentes de criação calamidade pública, guerra externa ou sua A UNIÃO Mediante LEI iminência poderá COMPLEMENTAR instituí-los por motivo de investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional Art. 148 e PU, CF Não obedece à anterioridade e à noventena Obedece à anterioridade e à noventena CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS OU ESPECIAIS Art. 149, CF. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. DE COMPE- TÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS OU ESPECIAIS CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS OU ESPECIAIS OBS SOCIAIS CIDE CORPO- RATIVAS Contribuições sociais gerais (FGTS, Salário Educação) e para a seguridade social (para o INSS, PIS, PASEP, e outras). Contribuições para controle da produção, da comercialização, e da prestação de serviços Contribuições sindicais, contribuições para CREA, OAB, CRM, CRO, CRC e outras. CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS OU ESPECIAIS Art. 149, CF 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União. DE COMPE- TÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DO DF DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA Contribuição criada pela EC 39/02 6

7 CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS OU ESPECIAIS Art. 149, CF 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços ; III - poderão ter alíquotas: a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro; b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada. CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS OU ESPECIAIS Art. 149, CF 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. 4ºA lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única vez. INSTITUIÇÃO DE UMA CONTRIBUIÇÃO PARAFISCAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL ATRIBUI A COMPETÊNCIA PARA INSTITUIR CONTRIBUIÇÕES. NORMA LEGAL DE U, E, DF OU M INSTITUI A CONTRIBUIÇÃO ESTABE- LECE NORMAS GERAIS CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL Art. 195, CF. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL Art. 195, CF. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:... II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RESIDUAIS Art. 195, CF. 4º- A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. Art. 154, CF. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; 7

8 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS RESIDUAIS Criação de outras contribuições sociais, além daquelas cobradas dos empregadores, dos trabalhadores, sobre a receita do concurso de prognósticos e dos importadores. NÃO CUMULATIVIDADE ICMS 10% Instituição por lei complementar Terão que ser nãocumulativas, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; Não poderão ter mesma base de cálculo e fato gerador das contribuições sociais já citadas nos incisos do art. 195 da CF. CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL Art. 195, CF. 1º- As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. 2º- A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL Art. 195, CF. 3º - A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios... 5º- Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL ANTERIORIDADE MITIGADA OU NONAGESIMAL OU NONAGENTÍDEO Art. 195, CF... 6º - As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL IMUNIDADE Art. 195, CF. 7º - São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. 8

9 CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL Art. 195, CF.. 8ºO produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL Art. 195, CF.. 9 As contribuições sociais previstas no inciso I deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica ou da utilização intensiva de mão-de-obra. 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. 11. É vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. CONTRIBUIÇÕES PARA A SEGURIDADE SOCIAL Art. 195, CF.. 12 A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. 13Aplica-se o disposto no 12 inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. CONTRIBUIÇÕES PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA Artigo incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 19/12/2002 Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 19/12/2002 Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É a capacidade que têm U, E, DF e M, dada pela Constituição Federal, de instituir seus respectivos tributos. 9

10 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Art. 145, CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I impostos; II taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição; III contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Art. 146, CF. Cabe à lei complementar: I dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; II regular as limitações constitucionais ao poder de tributar; III estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre: a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários; c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Art. 146, CF. Cabe à lei complementar: d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Art. 146, CF... Parágrafo único. A lei complementar de que trata o inciso III, d, também poderá instituir um regime único de arrecadação dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, observado que: I - será opcional para o contribuinte; II - poderão ser estabelecidas condições de enquadramento diferenciadas por Estado; III - o recolhimento será unificado e centralizado e a distribuição da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados será imediata, vedada qualquer retenção ou condicionamento; IV - a arrecadação, a fiscalização e a cobrança poderão ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional único de contribuintes. COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Art. 146-A, CF. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ATRIBUI A COMPETÊNCIA PARA INSTITUIR TRIBUTOS. ESTABE- LECE NORMAS GERAIS NORMA LEGAL DE U, E, DF OU M INSTITUI O TRIBUTO 10

11 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Art. 24, CF. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;... 1º- No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 2º- A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 4º- A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Art. 6, CTN - A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei. Parágrafo único. Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencem à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. Art. 159, II e 3, CF Art. 153, 5, CF Art. 157, II, CF UNIÃO EST/DF MUNIC. IR* 100 % 100 % IPI 10 % 25% ITR IOF Impostos residuais 30% 20% ICMS 50% ou 100% 70% CIDE** 29 % 25% 25% Art. 157, I e art. 158, I, CF Art. 158, II CF Art. 159, III e 4, CF Art. 158, IV, CF IPVA 50% Art. 158, III, CF CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Art. 7, CTN - A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do 3 do art. 18 da Constituição. 1 - A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público que a conferir. 2 - A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa jurídica de direito público que a tenha conferido. 3 - Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos. CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Art. 8, CTN - O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído. Afinal o CTN é lei ordinária ou complementar? Art. 145, CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios PODERÃO instituir os seguintes tributos: I impostos; II taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição; III contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 11

12 PRINCÍPIO DA RECEPÇÃO NOVA CONSTITUIÇÃO FEDERAL CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL Aprovação como lei ordinária em 25 de outubro de 1966 e publicação no DJU de 27 de outubro de 1966 CONSTITUIÇÃO FEDERAL ANTERIOR É REVOGADA LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL Recepção como lei complementar pela Constituição Federal de 1967 Denominação de Código Tributário Nacional pelo Ato Complementar 36/67 TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA TIPOS ESPÉCIES ENTIDADE TRIBUTANTE UNIÃO EST./DF MUNIC. Arts. da CF TIPOS ESPÉCIES ENTIDADE TRIBUTANTE UNIÃO DF Arts. da CF PRIVATIVA COMUM ESPECIAL IMPOSTOS TAXAS E CONTRIBUI- ÇÕES DE MELHORIA EMPRÉSTIMOS COMPULSÓ- RIOS E CONTRIBUI- ÇÕES PARAFISCAIS II, IE, IR, IPI, ITR, IOF, IGF X X ITD, ICMS, IPVA X OBS IPTU, ITBI, ISS X OBS 153, 155 e , II e III 148, 149 e 149-A RESIDUAL EXTRAOR- DINÁRIA CUMULA- TIVA NOVOS IMPOSTOS OU CONTRIBU- IÇÕES IMPOSTOS EXTRAOR- DINÁRIOS (DE GUERRA) IMPOSTOS X X X X 154, I e 195, 4 154, I 147 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA EXTRAORDINÁRIA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CUMULATIVA Art. 76, CTN. Na iminência ou no caso de guerra externa, a União pode instituir, temporariamente, impostos extraordinários compreendidos ou não entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo máximo de cinco anos, contados da celebração da paz. Art. 147, CF. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. 12

13 LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS À COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PRINCÍPIOS GERAIS Federativo Anterioridade ou anualidade Noventena Legalidade Isonomia ou igualdade Irretroatividade Uniformidade Proibição de cobrança de taxa Princípio Federativo Art. 18, CF - A organização políticoadministrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição. Princípio da Anterioridade Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; Lembrar das exceções PUBLICAÇÃO Princípio da Anterioridade 45 dias VIGÊNCIA 2008 EFICÁCIA 2009 Princípio da Anterioridade com relação à Medida Provisória Princípio da Anterioridade Com relação à Medida Provisória Art. 62, CF. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetêlas de imediato ao Congresso Nacional. 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. PUBLICAÇÃO DA MP 2007 CONVERSÃO EM LEI 2008 LEMBRAR DAS EXCEÇÕES!!! EFICÁCIA

14 Princípio da Noventena Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; Lembrar das exceções Princípio da Noventena PUBLICAÇÃO EFICÁCIA 90 dias Lembrar das exceções Princípio da Legalidade Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça; Princípio da Irretroatividade da Lei Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; Princípio da Irretroatividade da Lei Não há exceções PUBLI- CAÇÃO dias VIGÊN- CIA 2009 EFICÁ- CIA Princípio da Isonomia ou Igualdade Art 150, CF - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: II. instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos. 14

15 Princípio da Uniformidade Geográfica Art. 151, CF. É vedado à União: I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País; Princípio da Proibição de Cobrança de Taxa Art. 5º, CF.... XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; LIMITAÇÕES CONSTITUCIONAIS À COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA Princípio da Não Utilização de Confisco PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS Não-utilização de confisco Não-limitação de tráfego Não-concessão de privilégios a títulos federais Não-diferenciação Não-concessão de isenção Não-cumulatividade Seletividade Afinal o que é confisco? Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: IV - utilizar tributo com efeito de confisco; Princípio da Não Utilização de Confisco Princípio da Não Limitação de Tráfego A desproporção entre o desrespeito à norma tributária e sua conseqüência jurídica, a multa, evidencia o caráter confiscatório desta, atentando contra o patrimônio do contribuinte, em contrariedade ao art. 150, IV, da Constituição Federal. Ação julgada procedente (STF, ADIn n o 551, Informativo n o 297 do STF, fev/2003). E agora? Pedágio é espécie tributária? Art 150, CF - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: V. estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público. 15

16 Princípio da Não Concessão de Privilégios a Títulos Federais Art 151, CF - É vedado à União: II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes. IR de 10% Princípio da Não Concessão de Privilégios a Títulos Federais IR de 10% Princípio da Não Concessão de Isenção Art. 151, CF. É vedado à União: III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios. LEMBRAR DAS ISENÇÕES HETERÔNOMAS!!! Isenções heterônomas Art. 155, 2º, CF O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: XII - cabe à lei complementar: e) excluir da incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e outros produtos além dos mencionados no inciso X, "a"; Lei complementar federal e exportação de mercadorias ou serviços. Art. 156, 3º, CF Em relação ao imposto previsto no inciso III (ISS) do caput deste artigo, cabe à lei complementar: II - excluir da sua incidência exportações de serviços para o exterior. Cuidado! É o único dos princípios que não obriga à União. Princípio da Não Diferenciação Art. 152, CF. É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino. 16

17 Princípio da Não Cumulatividade Art. 153, 3º, CF. O imposto previsto no inciso IV (IPI): II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; Art. 155, 2º, CF. O imposto previsto no inciso II (ICMS) atenderá ao seguinte: I - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal; Princípio da Não Cumulatividade Art. 154, CF. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; Art. 195, 4º, CF. A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. Princípio da Não Cumulatividade ICMS 10% Observe que o IPI será e o ICMS poderá ser seletivo!! Princípio da Seletividade Art. 153, 3º, CF - O imposto previsto no inciso IV (IPI): I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; Art. 155, 2º, CF- O imposto previsto no inciso II (ICMS): III - poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços; IMUNIDADE Fato jurídico Lei Fato gerador VEDAÇÃO CONSTITUCIONAL Obrigação tributária Lançamento Crédito tributário ISENÇÃO NÃO INCIDÊNCIA IMUNIDADE ISENÇÃO Ocorre fato gerador? NÃO NÃO SIM Cobra-se o tributo? NÃO NÃO NÃO Pode ser transformada em incidência? SIM NÃO Já é incidência Fato jurídico Lei Fato gerador VEDAÇÃO LEGAL Obrigação tributária Lançamento Crédito tributário 17

18 Imunidades específicas para determinados tributos CF Art. 5, XXXIV, a, b Art. 149, 2, I Art. 153, 3, III Art. 153, 4 Art. 153, 5 Art. 155, 2, X, a, b, c, d Art. 155, 3 Art. 156, 2, I Art. 184, 5 Art. 195, II c/c art. 201 Art. 195, 7 Art. 85, ADTCF TRIBUTO Taxas Contribuições sociais e CIDE IPI ITR Vários impostos ICMS Vários impostos ITBI Impostos sobre transmissão Contribuições sociais Contribuições sociais CPMF IMUNIDADES ESPECÍFICAS CF TRIBUT0 Art. 5 o, XXXIV, a, b Taxas Art. 149, 2 o, I Contribuições sociais e CIDE Art. 153, 3 o, III IPI Art. 153, 4 o ITR Art. 153, 5 o Vários impostos Art. 155, 2 o, X, a, b, c, d ICMS Art. 155, 3 o Vários impostos Art. 156, 2 o, I ITBI Art. 184, 5 o Imposto sobre transmissão Art. 195, II, c/c art. 201 Contribuições sociais Art. 195, 7 o Contribuições sociais Imunidade Fiscal Recíproca Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 2º- A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. Imóvel onde funciona a administração estadual. Imóvel onde funciona a administração da autarquia. Imune ao IPTU Imune ao IPTU Imóvel cedido para moradia do governador. Imune ao IPTU Imóvel para um gerador próprio da autarquia. Imune ao IPTU Incide IPTU Imóvel cedido para moradia do diretor da autarquia. Exclusão da Imunidade Fiscal Recíproca Art. 150, CF.... 3º - As vedações do inciso VI, "a", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. Imunidades Fiscais Subjetivas Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 18

19 Imunidades Fiscais Subjetivas Art. 150, CF.... 4º- As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. Imunidades Fiscais Subjetivas Requisitos Os requisitos (condições) estão enumerados no artigo 14 do CTN e na Instrução Normativa n º 71/73, consistindo em: a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; b) aplicarem seus recursos integralmente no País, na manutenção de seus objetivos institucionais; c) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão; Imunidades Fiscais Subjetivas Requisitos IMÓVEIS PERTENCENTES A UMA DAS PESSOAS JURÍDICAS CITADAS NO ART. 15O, VI, b e c da CF. d) prestarem serviços relacionados aos seus objetivos de forma indiscriminada; Imune ao IPTU Incide IPTU Incide IPTU e) praticarem os atos previstos em lei sobre obrigações tributárias de retenção e recolhimento de tributos, quando for o caso. Imóvel onde funciona a administração da pessoa jurídica. Imóvel para um gerador próprio da pessoa jurídica. Imóvel cedido para moradia do diretor da pessoa jurídica. Imunidades Fiscais Subjetivas Jurisprudência STF Informativo 68 Entendendo que a imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos (CF, art. 150, VI, "c") abrange inclusive os serviços que não se enquadrem em suas atividades específicas, a Turma reformou decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que sujeitara à incidência do ISS o serviço de estacionamento de veículos prestado por hospital em seu pátio interno. Considerou-se irrelevante o argumento acolhido pelo acórdão recorrido de que não se estaria diante de atividade típica de um hospital Precedente citado: RE SP (RTJ 131/1295). RE SP, rel. Min. Ilmar Galvão, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista Autarquias e Fundações Públicas Entidades beneficentes de assistência social Impostos sobre patrimônio, renda ou serviços SIM NÃO NÃO Poderão ser cobrados Contribuições para a seguridade social SIM SIM NÃO Taxas e contribuições de melhoria SIM SIM SIM Base legal Art. 150, 2, CF Art. 150, 2, CF Art. 150, VI, c, e Art. 195, 7, CF 19

20 Empresas públicas e sociedades de economia mista Autarquias e fundações públicas Entidades beneficentes de assistência social Impostos sobre patrimônio, renda ou serviços SIM NÃO NÃO Poderão ser cobrados Contribuições para a seguridade social SIM SIM NÃO Taxas e contribuições de melhoria SIM SIM SIM Imunidade Fiscal Objetiva Art. 150, CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. Imunidade Fiscal Objetiva Súmula STF A imunidade prevista no art. 150, VI, d, d, da CF abrange os filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos. DISPOSITIVOS FINAIS SOBRE LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Art. 150, 5º, CF - A lei determinará medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e serviços. DISPOSITIVOS FINAIS SOBRE LIMITAÇÕES AO PODER DE TRIBUTAR Art. 150, 6º, CF - Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativas a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no artigo 155, 2º, XII, g. 20

21 Art. 150, 7º, CF - A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de impostos ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ATRIBUI A COMPETÊNCIA PARA INSTITUIR TRIBUTOS. NORMA LEGAL DE U, E, DF OU M INSTITUI O TRIBUTO ESTABE- LECE NORMAS GERAIS II Imposto sobre Importação de Produtos Estrangeiros Art. 153, I, CF e art. 19 a 22, CTN FATO GERADOR Entrada dos produtos no território nacional CONTRIBUINTE - O importador ou quem a lei a ele equiparar; - O arrematante de produtos apreendidos ou abandonados. BASE DE CÁLCULO - Quando a alíquota seja "ad valorem", o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País; - Quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da arrematação. -Quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; IMUNIDADES Não incidirá sobre importação de livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão (art. 150, VI, d, CF). Não incidirá sobre a importação de ouro do exterior, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial (art. 153, 5, CF); 21

22 IE Imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados Art. 153, II, CF e art. 23 a 28, CTN OUTROS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas do imposto, a fim de ajustá-los aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. (art. 153, 1, CF); O imposto não está submetido aos princípios da anterioridade e noventena (art. 150, 1, CF). FATO GERADOR Saída desses produtos do território nacional. Considera-se nacionalizado o produto que tenha sido internado a título definitivo e portanto não está sobre regime de admissão temporária como estão os veículos de turistas estrangeiros, peças para exposições e outros; CONTRIBUINTE O exportador ou quem a lei a ele equiparar IE Imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados Art. 153, II, CF e art. 23 a 28, CTN BASE DE CÁLCULO - Quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária; - Quando a alíquota seja "ad valorem", o preço normal que o produto, ou seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência. Considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional, o custo do financiamento; A lei pode adotar como base de cálculo a parcela do valor ou do preço, referidos anteriormente, excedente de valor básico, fixado de acordo com os critérios e dentro dos limites por ela estabelecidos; IMUNIDADES Não incidirá sobre exportação de livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão (art. 150, VI, d, CF). OUTROS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas do imposto, a fim de ajustá-los aos objetivos da política cambial e do comércio exterior. (art. 153, 1, CF); O imposto não está submetido aos princípios da anterioridade e noventena (art. 150, 1, CF). OBSERVAÇÃO Embora o art. 28 do CTN determine que a receita líquida do IE destina-se a formação de reservas monetárias, na forma da lei, este dispositivo foi revogado pelo art. 167, IV da CF que veda a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. 22

23 IR Imposto sobre rendas e proventos de qualquer natureza Art. 153, III, CF e art. 43 a 45, CTN FATO GERADOR Aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de rendas e proventos de qualquer natureza. BASE DE CÁLCULO O montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos de qualquer natureza tributáveis. CONTRIBUINTE - O titular da disponibilidade econômica ou jurídica das rendas e proventos de qualquer natureza; - A lei pode considerar contribuinte o possuidor, a qualquer tipo, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis; - A lei pode atribuir a fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam. Entende-se: por renda, o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; por proventos de qualquer natureza, os acréscimos patrimoniais não compreendidos acima. por aquisição jurídica surge em função do regime de competência, muitas vezes utilizados pelo Imposto de Renda, determinando que o fato gerador não se dá com a aquisição econômica e sim com o fato que deu origem à aquisição. Deste modo, o 13 salário de 1997, recebido em janeiro de 1998 será declarado no ano de 1997, caso a Receita Federal adote para este ano o regime de competência. Entende-se: por montante real, no caso das pessoas jurídicas o lucro líqüido do exercício com as adições, exclusões e compensações previstas na legislação. No caso das pessoas físicas o montante de rendas e proventos de fato auferidos, com as deduções autorizadas pela legislação. por montante presumido, uma forma de tributação mais simples que aquela sobre o lucro real das empresas, obtida em geral sobre a aplicação de um percentual sobre a receita bruta da empresa. por montante arbitrado, aquele determinado pela autoridade fiscal quando o sujeito passivo não der à Fazenda Pública as informações necessárias para apuração do imposto ou, quando as fornecer, não forem merecedoras de credibilidade. IMUNIDADES Não incidirá sobre o patrimônio, renda ou serviços de Estados, DF e Municípios (art. 150, VI, a, CF); Não incidirá sobre o patrimônio, renda ou serviços de autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público, no que diz respeito às suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes (art. 150, 2, CF); Não incidirá sobre patrimônio, renda ou serviços dos templos de qualquer culto, partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, no que diz respeito às suas finalidades essenciais e atendidos os requisitos da lei (art. 150, VI, b, c, CF); IPI Imposto sobre produtos industrializados Art. 153, IV e 3, CF e art. 46 a 51, CTN OUTROS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS Será orientado pelos critérios de generalidade (abrangência subjetiva, podendo ser cobrado de qualquer pessoa física ou jurídica), universalidade (abrangência objetiva, podendo incidir sobre todas as rendas e proventos) e progressividade (quanto maior a base de cálculo, maior a alíquota). (art. 153, 2, I, CF); Incluir exceção à noventena FATO GERADOR O desembaraço aduaneiro, quando for produto de procedência estrangeira; A saída do produto de qualquer estabelecimento considerado contribuinte do imposto; A arrematação do produto, quando apreendido ou abandonado e levado a leilão. BASE DE CÁLCULO No caso de importação, o preço normal acrescido do II, taxas pela entrada do produto no País e demais encargos cambiais; No caso da saída de estabelecimento nacional, o valor da operação de que decorrer a saída da mercadoria ou, na sua falta, o preço corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente; No caso de produto abandonado ou apreendido e levado à leilão, o preço da arrematação. 23

24 IPI Imposto sobre produtos industrializados Art. 153, IV e 3, CF e art. 46 a 51 CONTRIBUINTE O importador ou quem a lei a ele equiparar; O industrial ou quem a lei a ele equiparar; O comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os forneça aos contribuintes definidos no item anterior; O arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante. IMUNIDADES Não incidirá sobre a exportação de produtos industrializados para o exterior (art.153, 3, III, CF); Não incidirá sobre a saída da indústria de livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão (art. 150, VI, d, CF); Não incidirá sobre energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais (art. 155, 3, CF); Não incidirá sobre o ouro quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial (art. 153, 5, CF). Outros dispositivos constitucionais Art. 153, 3º, CF - O imposto previsto no inciso IV (IPI): I - será seletivo, em função da essencialidade do produto; II - será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores; Outros dispositivos constitucionais O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas do imposto, a fim de ajustá-los aos objetivos da política cambial e do comércio exterior (art. 153, 1, CF); O imposto não está submetido ao princípio da anterioridade (art. 150, 1, CF). OBSERVAÇÕES Embora o CTN defina produto industrializado, é bom que seja citada a definição prevista no Decreto-Lei n 82/66: industrial é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que realize operações de que resulte alteração da natureza, funcionamento, utilização, acabamento ou apresentação do produto, tais como beneficiamento, transformação, montagem, acondicionamento ou recondicionamento, bem assim as de conserto, reparo ou restauração, com objetivo de revenda. OBSERVAÇÕES Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo (art. 46, parágrafo único, CTN) Os produtos sujeitos ao imposto, quando remetidos de um para outro Estado, ou do ou para o Distrito Federal, serão acompanhados de nota fiscal de modelo especial, emitida em séries próprias e contendo, além dos elementos necessários ao controle fiscal, os dados indispensáveis à elaboração da estatística do comércio por cabotagem e demais vias internas (art. 50, CTN). 24

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