CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL
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- Sebastião Filipe Domingues
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1 CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL MINÁRIO DE ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO ASSUNTOS CONTÁBEIS DE PORTO ALEGRE SEMINÁRIO DE ASSUNTOÁBEIS DE PORTO ALEGRESEMINÁRIO PALESTRA TEMA: SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA CONSIDERAÇÕES GERAIS PALESTRANTE: EQUIPE TÉCNICA LEFISC ANO 2010 APOIO: PARA OBTER UMA SENHA CORTESIA DO PORTAL LEFISC ENVIE UM PARA (51)
2 SUMÁRIO 1 Substituição Tributária Conceito 2 Contribuinte Substituto e Substituído 3 Responsáveis: 3.1 Nas Operações internas 3.2 Nas Operações interestaduais 4 Mercadorias Sujeitas ao Regime de Substituição Tributária 5 Cálculo do Imposto: 6 Prazos de Recolhimento 7 Procedimentos do estabelecimento que receber Mercadorias de Outra Unidade da Federação sem substituição tributária 8 Devolução de mercadoria 9 Hipóteses de Restituição de ICMS Substituição Tributária 2
3 1. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - CONCEITOS A Substituição Tributária é o regime pelo qual a responsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações ou prestações de serviços SUBSEQUENTES é atribuída ao contribuinte responsável determinado em legislação. O estabelecimento responsável, irá recolher o ICMS referente as suas operações próprias e também o ICMS devido nas operações posteriores. 2. CONTRIBUINTES SUBSTITUTOS E SUBSTITUÍDOS Contribuinte Substituto - Responsável É o responsável pela retenção e recolhimento do imposto incidente nas operações ou prestações subseqüentes, inclusive do valor decorrente da diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem mercadorias e serviços a consumidor final. Este normalmente é o fabricante ou importador Contribuinte Substituído É aquele que tem o imposto devido relativo às operações e prestações de serviços o qual foi pago pelo contribuinte substituto. O responsável pela retenção e pagamento. Relação de responsabilidade e pagamento entre contribuintes substituto e substituído: A B C INDÚSTRIA SUBSTITUTO ATACADO SUBSTITUÍDO VAREJO SUBSTITUÍDO CONSUMIDOR FINAL A indústria como responsável recolhe o ICMS devido por B e C na condição de contribuinte substituto 3. RESPONSÁVEIS 3.1 Nas Operações internas No Livro III, do Artigo 9º ao 14, do RICMS são definidas as regras de responsabilidade nas operações internas no RS. Na condição de substitutos tributários, são responsáveis pelo pagamento do imposto devido nas operações subseqüentes promovidas por contribuintes deste Estado com as mercadorias referidas no Apêndice II, Seções II e III, os seguintes contribuintes, que a eles tenham remetido as mercadorias: Livro III, Artigo 9º NOTA 06 - De acordo com o art. 1º, 3º, V, da Resolução CGSN nº 58, de , do Comitê Gestor do Simples Nacional, não se aplica ao Microempreendedor Individual - MEI, na vigência da opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI, a atribuição de substituto tributário prevista neste artigo, hipótese em que a responsabilidade pela substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário e o imposto será devido no momento da entrada da mercadoria no estabelecimento. (Alt: Nota acrescentada pelo Decreto de DOE ) I - o estabelecimento industrializador das mercadorias; II - o estabelecimento que recebeu as mercadorias oriundas de outra unidade da Federação, salvo se estas tiverem sido recebidas com substituição tributária; III - o estabelecimento que importou as mercadorias do exterior; IV - o estabelecimento que adquiriu mercadorias importadas do exterior, apreendidas ou abandonadas; 3
4 V - o estabelecimento distribuidor das mercadorias, quando se tratar de produtos farmacêuticos relacionados no Apêndice II, Seção III, item VI, do RICMS; Considera-se estabelecimento distribuidor das mercadorias o estabelecimento atacadista. 3.2 Nas Operações interestaduais de entradas de mercadorias Nas operações interestaduais que destinem a este Estado mercadorias relacionadas no Apêndice II, Seção III, fica atribuída ao remetente, na condição de substituto tributário, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto devido a este Estado, mesmo que o imposto já tenha sido retido anteriormente. Livro III, Artigo 34, do RICMS. 3.3 Nas Operações interestaduais de saídas de mercadorias: Estão sujeitos a substituição tributaria nas operações promovidas por contribuintes deste estado que destinem as mercadorias relacionadas no Apêndice II, Seção III, a contribuinte de outra unidade da federação, relacionadas no Livro III, art. 5º, do RICMS. 4. MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA 4.1 Apêndice II, Seção II, do RICMS - Operações internas. MERCADORIAS Carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos comestíveis resultantes da matança desse gado submetidos à salga, secagem ou desidratação NOTA - Ver definição de carne verde, para os fins deste Regulamento, Livro I, art. 1º, VI. Papel para cigarro Piscinas de fibra de vidro Arroz beneficiado 4.2 Apêndice II, Seção III, do RICMS - Operações internas e interestaduais que destinem mercadorias a este Estado. APÊNDICE II, SEÇÃO III, TRANSCREVE-SE ÚLTIMAS MERCADORIAS ABRANGIDAS PELA ST MERCADORIAS Ferramentas: Materiais elétricos: Materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno: Bicicletas: Brinquedos: Materiais de limpeza: Produtos alimentícios: Artefatos de uso doméstico: Bebidas quentes Artigos de papelaria: Instrumentos musicais: Produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos: 5. CÁLCULO DO IMPOSTO O débito de responsabilidade por substituição tributária em operações internas será calculado pela aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista nas Seções específicas para as diversas mercadorias, (relacionadas no Livro III, do Regulamento do ICMS), deduzindo-se, do valor obtido, o débito fiscal próprio.(livro III, Artigo 15, do RICMS). Se a saída ao consumidor de mercadoria sujeita à substituição tributária estiver beneficiada com base de cálculo reduzida, a base de cálculo para o débito de responsabilidade por substituição tributária terá o mesmo percentual de redução, observadas as mesmas condições previstas para a concessão do benefício. (Livro III, Artigo 15, Parágrafo 1º,do RICMS). A forma de calculo acima também vale para operações interestaduais, devendo apenas atentar para o fato que a alíquota que será adotada sobre a operação própria é a alíquota interestadual: (12% - SC/PR/SP/RJ/MG) e (7% - para os demais Estados), 4
5 Enquanto que a alíquota a ser adotada para fins de retenção (ICMS-ST), corresponderá a interna vigente na Federação de destino para cada mercadoria. 5.2 Exemplo de cálculo na venda Simples Nacional Relativamente as empresas optantes do SIMPLES NACIONAL Por força da Resolução CGSN nº. 61 de 09/07/2009 DOU 13/07/2009 A partir de 01/08/2009 para efetuar o cálculo do ICMS substituição tributária para as empresas optante pelo Simples Nacional o valor do ICMS a deduzir referente ao ICMS próprio da operação será a alíquota interna da mercadoria na operação dento do RS e na operação interestadual será a alíquota interestadual, conforme o Estado de destino. 6 - PRAZOS DE RECOLHIMENTO O recolhimento do ICMS substituição tributária será nos prazos a seguir, conforme as mercadorias Apêndice III, Seção II, do RICMS. E M RELAÇÃO A OPERAÇÃO INTERNA NO RS ITEM PRAZOS (TOMANDO-SE POR OPERAÇÕES/PRESTAÇÕES REFERÊNCIA O MÊS DA OCORRÊNCIA DA RESPONSABILIDADE) I Até o dia 09 do mês Regra geral, quando referente às hipóteses de substituição tributária não subseqüente. especificadas nos demais itens. VIII Até o dia 23 doresponsabilidade do substituto tributário decorrente de operações internas segundo mêscom: subseqüente a ) rações tipo "pet" para animais domésticos, relacionadas no Apêndice II, Seção ALTERAÇÃO PELO III, item XIX; DECRETO /2010 b) autopeças, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XX; c) artigos de colchoaria, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXI; d) cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXII; e)revogado pelo Decreto , de DOE ). f) ferramentas, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XXIV; g) materiais elétricos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXV; h) materiais de construção, acabamento, bricolagem ou adorno, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXVI. i) bicicletas, relacionadas no Apêndice II, Seção III, item XXVII; j) brinquedos, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXVIII; l) materiais de limpeza, relacionado no Apêndice II, Seção III, item XXIX; m) produtos alimentícios, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXX; n) artefatos de uso doméstico, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXI; o) bebidas quentes, relacionadas no Apêndice II, Seção III-A." p) artigos - de papelaria, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXIII; q) instrumentos musicais, relacionados no Apêndice II, Seção III, item XXXIV; r) produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos, relacionados 5
6 no Apêndice II, Seção III, item XXXV." 7 PROCEDIMENTO DO ESTABELECIMENTO COMERCIAL QUE RECEBER MERCADORIAS DE OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO SEM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ALTERAÇÕES RELEVANTES TRAZIDAS PELO DECRETO /2009 e IN Nº. 74/2009 D.O.E 31/08/2009 O Decreto /2009 revoga os Parágrafos 2º e 3º do Livro I, Artigo 46 e inclui ao Livro III, os Artigos 53-A a 53-D, como segue: INTEGRA DO LIVRO III, TITULO III, CAPITULO I, SEÇÃO III Seção III Do Pagamento do Imposto Devido na Entrada no Território deste Estado de Mercadoria Oriunda de Outra Unidade da Federação ou no Desembaraço Aduaneiro de Mercadoria Importada Subseção I Mercadoria Oriunda de Outra Unidade da Federação Art. 53-A - Na hipótese de estabelecimento receber de outra unidade da Federação mercadoria relacionada no Apêndice II, Seções II e III, sem substituição tributária, o imposto relativo às operações subsequentes e à diferença entre a alíquota interna e a interestadual quando a mercadoria for destinada ao ativo permanente ou ao uso ou consumo do destinatário é devido no momento da entrada da mercadoria no território deste Estado, ocasião em que deverá comprovar seu pagamento mediante a apresentação de guia de recolhimento ou comprovante de pagamento autoatendimento. (Alt: Caput alterado pelo Decreto de DOE RS ) (...) NOTA 03 - O imposto deverá ser pago em separado, utilizando guia de recolhimento ou a modalidade auto-atendimento, com código de receita conforme previsto em instruções baixadas pela Receita Estadual. Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica: a) nas hipóteses previstas nos arts. 35, 101, 116, 121, 182, 185-A, 195, 199, 203, 207, 211, 215, 219, 223, 227, 231, 235 e 239, que tratam da não-aplicabilidade do regime de substituição tributária em operações interestaduais; (Alt: Alínea alterada pelo Decreto de DOE RS ) b) à carne verde de gado vacum, ovino e bufalino e produtos comestíveis resultantes da matança desse gado submetidos à salga, secagem ou desidratação, relacionados no Apêndice II, Seção II, item I, hipótese em que será observado o disposto no Livro I, art. 48, II; (Alt: Alínea alterada pelo Decreto de DOE RS ) c) aos combustíveis, lubrificantes e outros produtos relacionados no Apêndice II, Seção III, item IV; d) aos produtos farmacêuticos relacionados no Apêndice II, Seção III, item VI, recebidos por estabelecimento distribuidor; e) à energia elétrica relacionada no Apêndice II, Seção III, item XVII; f) às mercadorias recebidas por Microempreendedor Individual - MEI, na vigência da opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI. (Alt: Alínea acrescentada pelo Decreto n de DOE ). Art. 53-B - O valor do imposto a ser pago na forma desta Subseção será calculado mediante a aplicação da alíquota interna sobre a base de cálculo prevista nas Seções específicas para as diversas mercadorias constantes do Capítulo II, deduzindo-se, do valor obtido, o débito fiscal próprio do remetente. NOTA 01 - Na hipótese em que a base de cálculo for determinada pela utilização de margem de valor agregado, adotar-se-á a prevista para as operações interestaduais. NOTA 02 - Na hipótese em que a base de cálculo for determinada pelo que prevêem as Seções específicas como preço ou valor praticado pelo substituto, adotar-se-á o valor praticado pelo remetente. NOTA 03 - Na hipótese de estabelecimento remetente optante pelo Simples Nacional, o valor a ser deduzido, relativo ao débito fiscal próprio do remetente, será o valor presumido desse débito calculado na forma como ocorreria a tributação se o contribuinte não fosse optante pelo Simples Nacional. 6
7 (...) RELATIVAMENTE AO PAGAMENTO ANTECIPADO, VEJAMOS O QUE DISPÕE A IN DRP Nº. 45/98, Titulo I, CAPITULO IX, SEÇÕES A SEGUIR INCLUIDAS PELA IN DRP 74 DE DOE : DOS REGISTROS FISCAIS RELATIVOS À ENTRADA DE MERCADORIAS NO TERRITÓRIO DESTE ESTADO, ORIUNDAS DE OUTRAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO, RECEBIDAS SEM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (RICMS, Livro III, art. 53-A) Disposições gerais Na hipótese de estabelecimento receber de outra unidade da Federação as mercadorias relacionadas no RICMS, Apêndice II, Seções II e III, nos termos do RICMS, Livro III, art. 53-A, será observado o disposto nesta Seção Contribuinte beneficiado com sistema especial de pagamento do imposto de que trata o RICMS, Livro III, art. 53-E, I Por ocasião da entrada das mercadorias no estabelecimento, deverá ser emitida NF que, além dos demais requisitos exigidos, deverá conter os valores da base de cálculo e do imposto relativo às operações subseqüentes e, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", as seguintes indicações: a) a data e o número da NF de aquisição e a razão social e o CNPJ do remetente da mercadoria; b) o valor total das mercadorias sujeitas à substituição tributária; c) o valor do IPI correspondente; d) o valor do frete, seguro e demais encargos cobrados ou transferidos ao destinatário, mesmo quando não incluídos pelo remetente A NF referida no subitem poderá ser substituída por uma única NF a ser emitida ao final do período de apuração, desde que seja elaborada planilha contendo as informações previstas naquele subitem (RICMS, Livro II, art. 28, I, "g", notas 01 e 02) A NF referida nos subitens ou será registrada no livro Registro de Saídas, conforme segue: a) nas colunas sob o título "DOCUMENTO FISCAL": com os dados extraídos da NF; b) na coluna "VALOR CONTÁBIL": nada será preenchido; c) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP 5.949; d) nas colunas sob o título "ICMS - VALORES FISCAIS": nada será preenchido; e) na coluna "OBSERVAÇÕES": com a indicação "Livro II, art. 25, VIII", e com os valores da base de cálculo e do imposto relativo às operações subseqüentes destacado no documento No último dia do período de apuração, os valores do imposto relativo às operações subseqüentes serão totalizados e escriturados no livro Registro de Apuração do ICMS, em folha subseqüente à destinada à escrituração de suas próprias operações, no quadro "DÉBITO DO IMPOSTO", com a indicação da expressão "SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA" A NF emitida pelo remetente será registrada no livro Registro de Entradas, conforme segue: a) na coluna "DATA DA ENTRADA": com a data da efetiva entrada; b) nas colunas sob o título "DOCUMENTO FISCAL" e "PROCEDÊNCIA": com os dados extraídos da NF; c) nas colunas "VALOR CONTÁBIL" e "OUTRAS": com os valores constantes na NF; d) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP correspondente; e) na coluna "IMPOSTO CREDITADO": nada deverá ser preenchido; f) na coluna "OBSERVAÇÕES": com o número da NF referida no subitem ou Contribuinte não-beneficiado com sistema especial de pagamento do imposto A NF emitida pelo remetente será registrada no livro Registro de Entradas, conforme segue: a) na coluna "DATA DA ENTRADA": com a data da efetiva entrada; b) nas colunas sob o título "DOCUMENTO FISCAL" e "PROCEDÊNCIA": com os dados extraídos da NF; c) nas colunas "VALOR CONTÁBIL" e "OUTRAS": com os valores constantes na NF; d) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP correspondente; e) na coluna "IMPOSTO CREDITADO": nada deverá ser preenchido; 7
8 f) na coluna "OBSERVAÇÕES": com os valores da base de cálculo e do imposto relativo às operações subseqüentes pago por ocasião da entrada das mercadorias no território deste Estado O imposto relativo às operações subseqüentes devido no momento da entrada da mercadoria no território deste Estado será pago por meio de GA, GNRE ou utilizando a modalidade auto-atendimento, preenchido conforme instruções contidas no Título III, Capítulos I e III, devendo conter, em especial: a) no campo "OBSERVAÇÕES", o número da NF a que se referir; b) o código de receita 224, se utilizar GA, ou , se utilizar GNRE O contribuinte deverá manter o comprovante de pagamento do imposto relativo às operações subseqüentes junto à NF referida no subitem DOS REGISTROS FISCAIS RELATIVOS À ENTRADA DE AUTOPEÇAS RECEBIDAS SEM SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA POR ESTABELECIMENTO COMERCIAL (RICMS, Livro III, art. 182, parágrafo único, e art. 183-A, 2º, "b") Na hipótese de estabelecimento comercial receber autopeças sem substituição tributária, nos termos do RICMS, Livro III, arts. 182, parágrafo único, e 183-A, 2º, "b", será observado o disposto nesta Seção Por ocasião da entrada das mercadorias no estabelecimento, deverá ser emitida NF que, além dos demais requisitos exigidos, deverá conter os valores da base de cálculo e do imposto relativo às operações subseqüentes e, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", as seguintes indicações: a) a data e o número da NF de aquisição e a razão social e o CNPJ do remetente da mercadoria; b) o valor total das mercadorias sujeitas à substituição tributária; c) o valor do IPI correspondente; d) o valor do frete, seguro e demais encargos cobrados ou transferidos ao destinatário, mesmo quando não incluídos pelo remetente A NF referida no subitem 6.2 poderá ser substituída por uma única NF a ser emitida ao final do período de apuração, desde que seja elaborada planilha contendo as informações previstas naquele subitem (RICMS, Livro II, art. 28, I, "g", notas 01 e 02) A NF referida no item 6.2 ou no subitem será registrada no livro Registro de Saídas, conforme segue: a) nas colunas sob o título "DOCUMENTO FISCAL": com os dados extraídos da NF; b) na coluna "VALOR CONTÁBIL: nada será preenchido; c) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP 5.949; d) nas colunas sob o título "ICMS - VALORES FISCAIS": nada será preenchido; e) na coluna "OBSERVAÇÕES": com a indicação "Livro II, art. 25, VIII", e com os valores da base de cálculo e do imposto relativo às operações subseqüentes destacado no documento No último dia do período de apuração, os valores do imposto relativo às operações subseqüentes serão totalizados e escriturados no livro Registro de Apuração do ICMS, em folha subseqüente à destinada à escrituração de suas próprias operações, no quadro "DÉBITO DO IMPOSTO", com a indicação da expressão "SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA" A NF emitida pelo remetente será registrada no livro Registro de Entradas, conforme segue: a) na coluna "DATA DA ENTRADA": com a data da efetiva entrada; b) nas colunas sob o título "DOCUMENTO FISCAL" e "PROCEDÊNCIA": com os dados extraídos da NF; c) nas colunas "VALOR CONTÁBIL" e "OUTRAS": com os valores constantes na NF; d) na coluna "CODIFICAÇÃO FISCAL": com a indicação do CFOP correspondente; e) na coluna "IMPOSTO CREDITADO": nada deverá ser preenchido; (...) f) na coluna "OBSERVAÇÕES": com o número da NF referida no item 6.2 ou no subitem
9 8. DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA De acordo com o Livro III, art. 25 do RICMS, na devolução de mercadoria alcançada pelo regime de substituição tributária, o estabelecimento destinatário deverá: I - emitir Nota Fiscal para documentar a devolução das mercadorias; II - adjudicar-se do imposto destacado na Nota Fiscal de aquisição relativo ao débito próprio do substituto tributário, proporcional às mercadorias devolvidas, mediante emissão de Nota Fiscal específica para este fim; III - emitir Nota Fiscal para fins de restituição do imposto relativo ao débito de responsabilidade por substituição tributária, em nome do estabelecimento que tenha efetuado a retenção e no valor do imposto retido, proporcional às mercadorias devolvidas. 1º - As Notas Fiscais referidas nos itens II e III deverão conter, além das indicações exigidas na legislação tributária, o número e o emitente da Nota Fiscal de aquisição das mercadorias devolvidas e o número da Nota Fiscal referida no item I relativa à devolução. O estabelecimento que efetuou a retenção, desde que disponha da Nota Fiscal referida no item III, poderá: a) deduzir, do próximo recolhimento a este Estado, o valor do imposto retido constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado em outra unidade da Federação; b) creditar-se, no livro Registro de Entradas, do valor do imposto retido constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado neste Estado. 2º - O estabelecimento que efetuou a retenção, desde que disponha da Nota Fiscal referida no inciso III, poderá: (Alt: Parágrafo alterado pelo Decreto n de DOE ). a) deduzir, do próximo recolhimento a este Estado, o valor do imposto retido constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado em outra unidade da Federação; b) creditar-se, no livro Registro de Entradas, do valor do imposto retido constante na Nota Fiscal, quando se tratar de estabelecimento situado neste Estado. 9 HIPÓTESES DE RESTITUIÇÃO DE ICMS SUBTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA A restituição do imposto pago nas etapas anteriores será efetuada mediante adjudicação, do crédito relativo ao referido imposto, quando ocorrer alguma das seguintes hipóteses com mercadorias já alcançadas pelo regime de substituição tributária: I - operação promovida por contribuinte deste Estado que destine as mercadorias a contribuinte de outra unidade da Federação ou ao exterior; II - modificação da natureza ou da finalidade das mercadorias; III - saída das mercadorias em que ocorra nova substituição tributária; IV - entrada no estabelecimento da adquirente que ensejar direito a crédito fiscal; V - saída de mercadorias beneficiada com a isenção de que trata o Livro I, art. 9º, CXX. O crédito fiscal a ser adjudicado será determinado aplicando-se a alíquota interna sobre o valor que serviu de base para o débito de substituição tributária, constante na Nota Fiscal de aquisição das mercadorias, devendo ser considerado, quando houver, o benefício de redução tanto da base de cálculo quanto do débito de responsabilidade por substituição tributária. 9
10 Entretanto quando não for possível determinar-se a correspondência entre a base de cálculo do imposto retido com a aquisição da respectiva mercadoria, tomar-se-á o valor que serviu de base para a retenção do imposto quando da última aquisição da mercadoria pelo estabelecimento remetente, proporcional à quantidade saída. No final de cada período de apuração, o contribuinte deverá: a) elaborar relação contendo, discriminadamente, as operações promovidas com as mercadorias que ensejaram a restituição do imposto, o número e o emitente das Notas Fiscais de aquisição dessas mercadorias, bem como os elementos necessários para apuração do crédito fiscal a ser adjudicado; b) emitir Nota Fiscal contendo, no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES", a expressão "crédito fiscal adjudicado nos termos do Livro III, art. 23, do RICMS"; c) ( REVOGADO DECRETO /2010) d) escriturar a Nota Fiscal no Livro Registro de Entradas, devendo constar, na coluna própria, o valor do imposto a ser creditado; e) manter a relação supra citada em seu estabelecimento, para apresentação à Fiscalização de Tributos Estaduais, quando exigido. 10
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