ÚLCERA PERFURADA COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ABDOME AGUDO INFANTIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ÚLCERA PERFURADA COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ABDOME AGUDO INFANTIL"

Transcrição

1 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ÚLCERA PERFURADA COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ABDOME AGUDO INFANTIL PERFORATED ULCER AS A DIFFERENTIAL DIAGNOSIS OF CHILDHOODD ACUTE ABDOMEN César Augusto Broska Júnior 1 Maurício Marcondes Ribas 2 RESUMO Objetivo: relato de uma úlcera gástrica perfurada num paciente de 13 anos. Método: revisão de prontuário. Relato: paciente com quadro de abdome agudo sugestivo de apendicite aguda que após a realização de apendicectomia evoluiu com piora do quadro. Após nova cirurgia, encontrada úlcera gástrica perfurada que após corrigida, resultou na melhora clínica e alta do paciente. Conclusão: o diagnóstico sindrômico de abdome agudo é relativamente simples mas pelas diversas etiologias e clínica inespecífica, o diagnóstico etiológicoo pode revelar-se complicado. Palavras chave: abdome agudo, criança, úlcera. ABSTRACT Objective: report of a perforated gastric ulcer in a patient 13 years old. Method: A chart review. Report: patient with acute abdominal pain suggestivee of acute appendicitis that after performing appendectomy evolved with aggravation. After another surgery, found that perforated gastric ulcer after corrected, resulted in clinical improvement and patient discharge. Conclusion: the syndromic diagnosis of acute abdomen is relatively simple but the various etiologies and clinical nonspecific c etiological diagnosis may prove tricky. Key words: Acute abdômen, child, ulcer. 1 Acadêmico de Medicina do 6º ano da Faculdade Evangélica do Aprovado em: 05/12/2012 Paraná Autor paraa correspondência: César Augusto Broska Júnior 2 Pofessor de pediatria da Faculdade Evangélicaa do Paraná. Contato: cesar_broska41@hotmail.comm Pediatra do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.4, p.36-40, out./dez

2 INTRODUÇÃO Abdome agudo é definido como uma síndrome clínica caracterizada por dor abdominal de início súbito de moderada a forte intensidade. Pode ser de etiologia traumática e não traumática, sendo neste último grupo o tipo inflamatório a forma mais comum. Em crianças e adolescentes, essa é uma causa freqüente de procura por atendimento e pode ser decorrente de etiologias clínicas como gastroenterocolites e parasitoses intestinais ou cirúrgicas como hérnias e apendicites agudas (1). A doenças péptica é rara nessa faixa etária e o achado de úlcera péptica perfurada mais ainda. Isso pode ser decorrente à infecção pelo Helicobacter pylori, cuja prevalência ainda é pouco estudada em pediatria, mas acredita-se que haja um número importante de infectados (2). Os AINEs (anti-inflamatórios não hormonais) também são responsáveis por lesões gastroduodenais e podem ser responsáveis por agravar algum quadro dispéptico previamente existente (3-4). É relatado a seguir um quadro de dor abdominal aguda num paciente masculino com 13 anos de idade. METODOLOGIA Coleta dos dados clínicos e de exames através de pesquisa em prontuário d do paciente. Artigo aprovado pelo Comitê de ética em pesquisa da Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba em 22/11/2010 sob protocolo 10699/10. DESCRIÇÃO DO CASO Paciente masculino, 13 anos de idade chegou ao pronto atendimento com queixa de dor abdominal. A dor teve início havia cinco dias, em região periumbilical com piora um dia antes da procura pelo atendimento. Negou febre, náusea e vômitos e para controle da dor usou dipirona e diclofenaco potássico de horário (dose não informada). Ao exame físico o abdome estava plano e doloroso à palpação, apresentando sinal de Blumberg positivo. Foi solicitado ultra som abdominal que mostrou presença de líquido livre em cavidade mas não visualizou o apêndice. Foi pensado em apendicite aguda e o paciente foi internado para realização de cirurgia. A cirurgia consistiu numa apendicectomia. Durante o ato operatório foi encontrado líquido livre seropurulento em cavidade e um apêndice bloqueado pelo omento, com sinais apendicite aguda. Foi solicitado bacterioscopia e cultura, sendo ambas negativas. Paciente medicado com morfina, dipirona, ceftriaxona e metronidazol no pós-operatório. No segundo dia de pós operatório houve piora da dor, principalmente em epigástrio e o paciente apresentava-se taquipnéico, pálido e não estava evacuando. O abdome estava rígido, doloroso a palpação com ruídos hidroaéreos negativos. Foi solicitado novo ultra-som que mostrou líquido livre em cavidade e uma rotina de abdome agudo que revelou um pneumoperitôneo. Seguiu-se uma laparotomia exploradora, na qual foi encontrada uma úlcera perfurada em parede anterior de antro gástrico, parcialmente bloqueada pelo omento maior. Realizada ulcerorrafia. À prescrição foi adicionada omeprazol e amicacina. Depois da segunda cirurgia, o paciente apresentou melhora gradativa do quadro clínico e normalização dos exames laboratoriais. Ficou no hospital até o término da antibioticoterapia, quando recebeu alta. DISCUSSÃO Dor abdominal de origem aguda em crianças e adolescentes é uma causa comum de procura em pediatria e tem como principais causas gastroenterocolites aguda, parasitoses intestinais, Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.4, p.36-40, out./dez

3 apendicite aguda, contudo etiologias menos comuns não podem ser esquecidas como infecções de trato urinário, hérnia encarceradas, diverticulite de Meckel e úlceras pépticas (1,5). O diagnóstico sindrômico de abdome agudo em crianças é relativamente fácil mas há certa dificuldade diagnóstica quanto ao quadro etiológico. Uma das causas para isso é a inespecificidade dos sintomas, que consistem basicamente em dor abdominal, muitas vezes difusa, náusea, vômito, anorexia e irritação peritoneal, o que pode levar a ausência de um diagnóstico etiológico até o momento da exploração cirúrgica (6). Algumas afecções inclusive imitam causam de abdome agudo como colites por Yersinia sp e torção omental (7-8). Os exames de imagem ajudam a confirmar a presença de um quadro de abdome agudo e mostram sinais que podem ajudar na pesquisa da etiologia, mas mesmo assim não possuem especificidade suficiente para a confirmação etiológica (9). A principal causa de dor abdominal em crianças maiores (aquelas com idade entre 1 e 15 anos) é o abdome agudo do tipo inflamatório sendo a principal etiologia a apendicite aguda. As causas de abdome agudo por perfuração de víscera são as mais raras encontradas nessa faixa etária (10). As úlceras pépticas gastroduodenais podem ser causa de dor abdominal e abdome agudo em pediatria, quando perfuradas, mas por sua raridade (abdome agudo por perfuração) não se tem estatísticas apontando o real número de casos no Brasil. Em alguns centros há uma incidência de 4 a 8 casos novos por ano (11-12). No Brasil a principal causa de doença péptica gastroduodenal é a infecção pela bactéria Helycobacter pylori. A sua incidência é pouco conhecida entre crianças e adolescentes, mas há indícios que a infecção começa com 7 ou 8 anos de idade, sendo mais prevalentes entre as classes mais pobres (51%). (2) Em torno de 10%-13% desses pacientes mostram úlceras à endoscopia (13), as quais podem sofrer perfuração mediante algum estímulo, como a utilização indevida de algum AINE. O paciente do relato chegou com um quadro de dor abdominal com 5 dias de evolução com piora um dia antes da procura do atendimento em uso de diclofenaco potássico de horário para controle da dor. Ele se apresentava com uma sintomatologia inespecífica, típica de abdome agudo (6). O quadro inicial de uma úlcera gástrica perfurada cursa com dor abdominal inespecífica, as vezes de forte intensidade (5,14) que pode ser acompanhada de palidez cutânea (15). Os sintomas são mais inespecíficos em crianças de idade escolar e pré-adolescentes, podendo se manifestar como uma dor abdominal difusa, em geral com maior intensidade em epigástrio podendo estar associada a uma dor em fossa ilíaca direita (12), levando à confusão diagnóstica com apendicite, como no caso descrito acima. Sinais de hemorragia digestiva alta (hematêmese, melena) podem orientar a conduta para a realização de uma endoscopia digestiva alta, ajudando no diagnóstico, (12, 14) mas em casos em que a HDA não está presente, o diagnóstico torna-se difícil. Na chamada gastroenteropatia por AINEs, o quadro clínico não se correlaciona com as lesões encontradas à EDA (endoscopia digestiva alta), podendo o paciente ser completamente assintomático até o aparecimento de complicações mais sérias, como a perfuração de uma úlcera (3,16). O uso dos AINE em geral é feito sem as devidas orientações, de modo crônico e muitas vezes para situações em que o uso de analgésicos como o paracetamol seria mais seguro. Isso acarreta num aumento do risco de eventos gastrointestinais, além do fato de que os AINEs parecem exercer um efeito deletério sobre a mucosa gástrica até três meses após o término de seu uso (16, 17). CONCLUSÃO O diagnóstico etiológico do abdome agudo em crianças e adolescentes pode apresentar algumas dificuldades, em geral decorrentes de uma clínica pouco específica. Os exames complementares podem auxiliar na conduta mas são pouco específicos sendo o diagnóstico estabelecido algumas vezes no momento cirúrgico, em especial quando se trata de uma causa rara. Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.4, p.36-40, out./dez

4 REFERÊNCIAS 1. Drake DP. Acute abdominal pain in children. J R Soc Med Set; 73(9): Rodrigues RV, Corvelo TC, Ferrer MT. Soroprevalência da infecção por Helicobacter pylori em crianças de diferentes níveis sócio-econômicos em Porto Velho, Estado de Rondônia. Rev Soc Bras Med Trop Set-Out; 40(5): Skare TL. Reumatologia: princípios e prática: In: Antiinflamatórios Não-Hormonais. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p Bricks LF, Omori CH, Oliveira VP. Úlcera duodenal recorrente em adolescente: relato de caso. Ped (S Paulo) 2007; 29(2): Tannuri U. Apendicectomia na criança: drenar ou não drenar a cavidade peritoneal? Rev Assoc Med Bras 2006; 52(6): Vital Jr PF, Martins JL. Estado atual do diagnóstico e tratamento da apendicite aguda na criança: avaliação de 300 casos. Rev. Col. Bras. Cir Dez.; 32(6): Disponível em: 7. Dinleyici EC, Dogan N, Ucar B, Ilhan H. Strongyloidiasis associated with amebiasis and giardiaisis in an immunocompetent boy presented with acute abdomen. Korean J Parasitol Dec 2003; 41(4): Pinedo Onofre JA, Guevara Torres L. Torsión omental: Una causa de abdomen agudo. Gac Med Mex ene.-feb. 2007; 143(1): Miller T. Radiology of the Acute Surgical Abdomen in Infants and Young Children J Natl Med Assoc jul 1979; 71(7): Martini J, Ferrarini KR, Martins MS, Trevisol PM, Peixoto RH, Montoya JAM. Abdome agudo na criança: 226 casos estudados no hospital universitário pequeno anjo em Itajaí/SC. Arq. Catarin. Med jul.-out. 2006; 35(3): Elisabete K, Rodrigo SM, Jacqueline AF, Francy RSP. Aspectos clínicos e histológicos da úlcera duodenal em crianças e adolescentes. J Pediatr (Rio J). 2004;80(4): Bittencourt PF, Rocha GA, Penna FJ, Queiroz DM. Gastroduodenal peptic ulcer and Helicobacter pylori infection in children and adolescents. J Pediatr (Rio J). 2006;82: Venturi C, Bueno J, Quintero J, Ortega J, Charco R. Dispepsia e infección por Helicobacter pylori en la infancia. Unidad de Trasplante Hepático Infantil. Hospital Valle de Hebron. Barcelona 2009; 65(1): Martins SBS, Brandão MAB, Brandão MB, Reis MC, Servidone MSCP, Zambono MP.. Diagnóstico pouco freqüente de dor abdominal em unidade de emergência infantil. Rev Paul Pediatr 2010; 28(2): Bricks LF, Rodrigues D, Bresolin AMB, Cocozza AM. Úlcera péptica na infância: relato de 4 casos. Ped (S Paulo) 1993;15:21-4. Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.4, p.36-40, out./dez

5 16. Zaterka, S. Lesöes induzidas por AINEs no sitema digestório. Rev. Bras. Med Ago 2000; 57(8): Bricks, LF. Analgésicos, antitérmicos e antiinflamatórios não hormonais: Toxicidade - Parte I. Ped (S Paulo) 1998; 20(2): Revista Eletrônica da Faculdade Evangélica do Paraná, Curitiba, v.2, n.4, p.36-40, out./dez

APENDICITE AGUDA O QUE É APÊNCIDE CECAL? O QUE É APENDICITE E PORQUE OCORRE

APENDICITE AGUDA O QUE É APÊNCIDE CECAL? O QUE É APENDICITE E PORQUE OCORRE APENDICITE AGUDA O QUE É APÊNCIDE CECAL? O apêndice vermiforme ou apêndice cecal é uma pequena extensão tubular, com alguns centímetros de extensão, terminada em fundo cego, localizado no ceco, primeira

Leia mais

9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax

9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax 9º Imagem da Semana: Radiografia Tórax Enunciado Paciente do sexo masculino, 39 anos, atendido no Pronto Atendimento com quadro de dor abdominal difusa, intensa e de início súbito, com cerca de 3 horas

Leia mais

importante. Conclui-se, então, que o quadro é constituído basicamente por dor abdominal de grande intensidade, que na maioria das vezes requer solução

importante. Conclui-se, então, que o quadro é constituído basicamente por dor abdominal de grande intensidade, que na maioria das vezes requer solução 82 Arquivos Catarinenses de Medicina Vol. 35, n o. 3, de 2006 1806-4280/06/35-03/82 Arquivos Catarinenses de Medicina ARTIGO ORIGINAIS Juliano Martini 1,Kelson Rudy Ferrarini 1,Marcel do Nascimento Martins

Leia mais

SABAA SISTEMATIZAÇÃO DO ATENDIMENTO BÁSICO DO ABDOME AGUDO

SABAA SISTEMATIZAÇÃO DO ATENDIMENTO BÁSICO DO ABDOME AGUDO SABAA SISTEMATIZAÇÃO DO ATENDIMENTO BÁSICO DO ABDOME AGUDO ANAMNESE - 1º PASSO SABAA Caracterização da dor abdominal: Evolução (início e duração) Localização Irradiação Intensidade e tipo Agravo Alivio

Leia mais

Afecções Sistema Digestório. Aula 03 EO Karin Bienemann

Afecções Sistema Digestório. Aula 03 EO Karin Bienemann Afecções Sistema Digestório Aula 03 EO Karin Bienemann Úlcera Péptica Lesão ulcerada que pode ocorrer: esôfago, estômago e duodeno devido o suco gástrico. Sem ácido, não há úlcera" Uma vez ulceroso, sempre

Leia mais

Endoscopia digestiva alta

Endoscopia digestiva alta Endoscopia digestiva alta Análise das Imagens Imagem 1: Fotografia de EDA revelando presença de extensa úlcera (áreas vermelhas), localizada em pequena curvatura gástrica, de bordas pouco elevadas, formato

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos Trato Gastrointestinal Esôfago Estômago Intestino Intestino Grosso Delgado Reto Fonte: www.google.com.br/imagens acessado em

Leia mais

QUESTÕES DA PROVA DE ANATOMIA PATOLÓGICA (Edital nº 42/2016- PROGRAD)

QUESTÕES DA PROVA DE ANATOMIA PATOLÓGICA (Edital nº 42/2016- PROGRAD) QUESTÕES DA PROVA DE ANATOMIA PATOLÓGICA (Edital nº 42/2016- PROGRAD) Questão 1- Paciente masculino, 35 anos, internado com quadro de hemorragia digestiva alta e melena. Apresentava queixas dispépticas

Leia mais

Seminário Grandes Síndromes

Seminário Grandes Síndromes Seminário Grandes Síndromes TEMA: DISPEPSIA Residente: Paloma Porto Preceptor: Dr. Fortunato Cardoso DEFINIÇÃO De acordo com os critérios de Roma III, dispepsia é definida por 1 ou mais dos seguintes sintomas:

Leia mais

Apresentação de caso. Marco Daiha / Raquel Lameira

Apresentação de caso. Marco Daiha / Raquel Lameira Apresentação de caso Marco Daiha / Raquel Lameira História clinica inicial: Criança feminina, 4 anos, admitida no Hospital Alcides Carneiro/Petrópolis- Rj, transferida de outra unidade de saúde para investigação

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de abdome

Imagem da Semana: Radiografia de abdome Imagem da Semana: Radiografia de abdome Figura 1: Radiografia simples de abdome em incidência anteroposterior. Enunciado Paciente do sexo feminino, 33 anos, casada, nulípara, procurou serviço de pronto-atendimento

Leia mais

Anatomia e Fisiologia do apêndice cecal

Anatomia e Fisiologia do apêndice cecal APENDICITE AGUDA Histórico Descrita pela primeira vez por Lorenz Heister em 1755. Em 1827, Melin publicou artigo sobre inflamação aguda do apêndice, recomendado sua retirada cirúrgica. Anatomia e Fisiologia

Leia mais

03/05/2012. Abdome Agudo. Abdome Agudo obstrutivo. Dor de início súbito (de horas até 7 dias), não traumática.

03/05/2012. Abdome Agudo. Abdome Agudo obstrutivo. Dor de início súbito (de horas até 7 dias), não traumática. Abdome Agudo Dor de início súbito (de horas até 7 dias), não traumática. Demanda intervenção médica imadiata, cirúrgica ou não 2 Abdome Agudo obstrutivo Gastro-intestinal Vólvulo Hérnias Aderências Genito-urinário

Leia mais

Bárbara Ximenes Braz

Bárbara Ximenes Braz Bárbara Ximenes Braz Identificação Sexo masculino 26 anos Universitário Americano Queixa principal Dor abdominal há 1 semana. HDA O paciente apresentou queixa de dor latejante, constante há uma semana,

Leia mais

Desafio de Imagem. Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014

Desafio de Imagem. Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014 Desafio de Imagem Emanuela Bezerra - S6 25/08/2014 Caso Clínico Homem de 64 anos procurou serviço de emergência com queixa de "dor de barriga e vômitos". HDA: Relata que há 2 anos apresenta episódios de

Leia mais

Efficacy and Safety of Nonoperative Treatment for Acute Appendicitis: A Meta-analysis Pediatrics, Março 2017

Efficacy and Safety of Nonoperative Treatment for Acute Appendicitis: A Meta-analysis Pediatrics, Março 2017 Compartilhe conhecimento: Analisamos duas recentes publicações que demonstram a segurança de realizar tratamentos clínicos da apendicite aguda não complicada, com resultados comparáveis aos da apendicectomia.

Leia mais

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome.

Caso Clínico. Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome. Caso Clínico Paciente do sexo masculino, 41 anos. Clínica: Dor em FID e região lombar direita. HPP: Nefrolitíase. Solicitado TC de abdome. Apendicite.

Leia mais

ESTÔMAGO ANATOMIA FISIOLOGIA ULCERA PÉPTICA

ESTÔMAGO ANATOMIA FISIOLOGIA ULCERA PÉPTICA ESTÔMAGO ANATOMIA FISIOLOGIA ULCERA PÉPTICA ANATOMIA IRRIGAÇÃO Artérias gástricas esquerda (ramo do tronco celíaco) e direita (ramo da a. hepática própria), ao longo da curvatura menor. Artérias gastroepiplóica

Leia mais

ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO EM PEDIATRIA

ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO EM PEDIATRIA ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO EM PEDIATRIA Ana Carolina Gomes de Lucena Isadora Medeiros Kuhn Laura Orlandini Lodi João Cyrus Bastos UNITERMOS ABDOME AGUDO; APENDICITE; EMERGÊNCIAS; PEDIATRIA. KEYWORDS ABDOMEN,

Leia mais

HÉRNIA DE AMYAND : RELATO DE CASO¹ AMYAND S HERNIA: A CASE REPORT

HÉRNIA DE AMYAND : RELATO DE CASO¹ AMYAND S HERNIA: A CASE REPORT RELATO DE CASO HÉRNIA DE AMYAND : RELATO DE CASO¹ AMYAND S HERNIA: A CASE REPORT Andréa Simonne do NascimentoHENRIQUES²,Raimundo Nonato Ribeiro de OLIVEIRA JÚNIOR 2, William Mota de Siqueira³ e Clisse

Leia mais

Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal

Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal Hematoma intramural não traumático do trato gastrointestinal O que o radiologista deve saber Dra. Juliana Lohmann Machado Relevância Condição incomum, porém com aumento da prevalência Achados específicos

Leia mais

RELAÇÃO DE PONTOS PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA

RELAÇÃO DE PONTOS PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA RELAÇÃO DE PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA Medicina / Semiologia Médica / Reprodução Humana / Ginecologia / Obstetrícia 1. Pré-natal de risco habitual; 2. Assistência ao parto eutócico; 3. Doença hipertensiva

Leia mais

ASPECTOS ÉTICOS NA APENDICITE AGUDA

ASPECTOS ÉTICOS NA APENDICITE AGUDA 11 Revista UNILUS Ensino e Pesquisa v. 7, n. 12, jan./jun. 2010 ISSN 1807-8850 GODINHO, L. T. GUIDONI R. G. R. ASPECTOS ÉTICOS NA APENDICITE AGUDA RESUMO Alguns aspectos éticos e técnicos da Apendicite

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 25 EDITAL N. 0/24 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás coloca à disposição

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE DOENTES COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA DE CAUSA NÃO VARICOSA

RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE DOENTES COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA DE CAUSA NÃO VARICOSA RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO DE DOENTES COM HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA DE CAUSA NÃO VARICOSA 1. INTRODUÇÃO A hemorragia digestiva alta não varicosa (HDA) é uma causa frequente de emergência. A incidência

Leia mais

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ

RESIDENCIA MÉDICA UFRJ 1. Homem 54 anos, em uso regular de diclofenaco sódico por dor lombar. Há 24h com náuseas, vômitos e soluços. Normocorado, hálito urêmico, pressão arterial (PA) = 140x72mmHg, frequência cardíaca (FC)=

Leia mais

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS *

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS * ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS * DAOIZ MENDOZA** HENRI CHAPLIN RIVOIRE*** MARCELO DORNELES DE SOUSA**** RESUMO Os autores fizeram um estudo

Leia mais

Imagem da Semana: Colangioressonância

Imagem da Semana: Colangioressonância Imagem da Semana: Colangioressonância Imagem 01. Colangiorressonância de abdome, corte axial. Imagem 02: Colangiorressonância de abdome. Imagem 03: Colangiorressonância de abdome. Paciente do sexo feminino,

Leia mais

VIVÊNCIA NA UNIDADE DE INTERNAÇÃO CIRÚRGICA PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DA REGIÃO SUL DO BRASIL

VIVÊNCIA NA UNIDADE DE INTERNAÇÃO CIRÚRGICA PEDIÁTRICA DE UM HOSPITAL PÚBLICO DA REGIÃO SUL DO BRASIL MINISTÉRIO DA SAÚDE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO GRUPO HOSPITALAR CONCEIÇÃO CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PESQUISA EM SAÚDE ESCOLA GHC INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO

Leia mais

APE P NDICITE T A GUDA MARCELO LINHARES

APE P NDICITE T A GUDA MARCELO LINHARES APENDICITE AGUDA MARCELO LINHARES APENDICITE AGUDA INTRODUÇÃO Primeira descrição de apendicite Heister, 1683 Reconhecida como entidade patológica em 1755 Patologia mais importante do apêndice cecal Principal

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS. Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS GASTROINTESTINAIS Parte 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Doenças comuns no intestino: - Úlcera Duodenal: semelhante à gástrica; Sintomas: Dor epigástrica que alivia com os alimentos

Leia mais

Funcional - Pressão intracólica aumentada - Motilidade basal e propulsiva aumentada - Lume estreito contracções segmentares

Funcional - Pressão intracólica aumentada - Motilidade basal e propulsiva aumentada - Lume estreito contracções segmentares Doença Diverticular Fisiopatologia Estrutural - Parede cólica: mucosa, submucosa muscular - circular - longitudinal - Teniae coli serosa - Falsos divertículos - Hipertrofia da camada muscular: da elastina

Leia mais

URI:http://hdl.handle.net/ / DOI:https://doi.org/ / _25

URI:http://hdl.handle.net/ / DOI:https://doi.org/ / _25 Causas cirúrgicas de dor abdominal Autor(es): Publicado por: URL persistente: DOI: Lopes, Maria Francelina Imprensa da Universidade de Coimbra URI:http://hdl.handle.net/10316.2/43126 DOI:https://doi.org/10.14195/978-989-26-1300-0_25

Leia mais

SES - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE 2014 PROVA OBJETIVA

SES - SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE 2014 PROVA OBJETIVA Esta prova contém 10 (dez) questões¹ discursivas. A forma definitiva das respostas deverá ser dada com caneta esferográfica transparente de tinta azul ou preta. Somente as respostas contidas no interior

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA NO PÓS-OPERATÓRIO DE APENDICECTOMIA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA NO PÓS-OPERATÓRIO DE APENDICECTOMIA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA NO PÓS-OPERATÓRIO DE APENDICECTOMIA Autores: Janaína Calisto Moreira 1 ; Cicera Brena Calixto Sousa 2 ; Karine Sousa Ferreira 3 ; Adriana Sousa Carvalho de Aguiar 4.

Leia mais

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Concurso Público UERJ 2012 Prova discursiva Médico Ccirurgião Geral

Concurso Público UERJ 2012 Prova discursiva Médico Ccirurgião Geral 01 Uma mulher de 50 anos de idade, branca, relata dor nos ossos há um ano. Apresenta um quadro de artrite reumatoide, em investigação na reumatologia. Relata identificação de processo de osteoporose precoce

Leia mais

Protocolo Clínico e de Regulação para Dispepsia

Protocolo Clínico e de Regulação para Dispepsia 68 Funcional Protocolo Clínico e de Regulação para Dispepsia Fernanda Fernandes Souza Andreza Corrêa Teixeira Ricardo Brandt de Oliveira Jose Sebastião dos Santos INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA A prevalência

Leia mais

CHEGOU UMA CRIANÇA NO PLANTÃO

CHEGOU UMA CRIANÇA NO PLANTÃO CHEGOU UMA CRIANÇA NO PLANTÃO EMERGÊNCIAS CIRURGICAS PEDIÁTRICAS CAUSAS INFLAMATÓRIAS APENDICITE - MAIS FREQUENTE. DIVERTICULITE DE MECKEL. COLECISTITE. CAUSAS INFLAMATÓRIAS PERITONITES RELACIONADA A VÁLVULAS

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO CÓLICA NEFRÉTICA. Área: Médica Versão: 1ª

PROTOCOLO MÉDICO CÓLICA NEFRÉTICA. Área: Médica Versão: 1ª Página: 1 de 8 1. Introdução: A causa mais frequente da cólica nefrética é a passagem do cálculo pelo trato urinário, sendo a incidência anual de 16 casos para cada 1000 pessoas. O reconhecimento rápido

Leia mais

ABDOME AGUDO NA GRAVIDEZ Waldemar Prandi Filho

ABDOME AGUDO NA GRAVIDEZ Waldemar Prandi Filho ABDOME AGUDO NA GRAVIDEZ Waldemar Prandi Filho NÁUSEAS VÔMITOS DOR ABDOMINAL LEUCOCITOSE ABDOME AGUDO NA GRAVIDEZ Raro 1/500 Diagnóstico Difícil: Sinais e Sintomas Fisíológicos Alterações Anatômicas e

Leia mais

Causas mais comuns em 85% dos casos: úlcera péptica varizes esofágicas diverticulose cólica angiodisplasia. Cirurgia necessária em 5-10% dos casos.

Causas mais comuns em 85% dos casos: úlcera péptica varizes esofágicas diverticulose cólica angiodisplasia. Cirurgia necessária em 5-10% dos casos. 22. Hemorragia digestiva aguda Causas mais comuns em 85% dos casos: úlcera péptica varizes esofágicas diverticulose cólica angiodisplasia Cirurgia necessária em 5-10% dos casos. Hemorragia digestiva alta

Leia mais

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. INSTRUÇÕES 1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 2 3 4 Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno,

Leia mais

Factores associados ao insucesso do controlo hemostático na 2ª endoscopia terapêutica por hemorragia digestiva secundária a úlcera péptica

Factores associados ao insucesso do controlo hemostático na 2ª endoscopia terapêutica por hemorragia digestiva secundária a úlcera péptica Factores associados ao insucesso do controlo hemostático na 2ª endoscopia terapêutica por hemorragia digestiva secundária a úlcera péptica Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar do Algarve, Hospital

Leia mais

Tomografia de abdômen evidencia espessamento da parede gástrica, sem outros achados.

Tomografia de abdômen evidencia espessamento da parede gástrica, sem outros achados. Masculino, 32 anos, previamente hígido, procura atendimento em unidade de emergência com queixa de dor epigástrica de forte intensidade há 6 dias, associada à intolerância alimentar, sem melhora com pantoprazol

Leia mais

Embolização nas Hemorragias Digestivas

Embolização nas Hemorragias Digestivas Embolização nas Hemorragias Digestivas Francisco Leonardo Galastri Cirurgião Endovascular e Radiologista Intervencionista Departamento de Radiologia Vascular Intervencionista do Hospital Israelita Albert

Leia mais

PERFIL DAS CRIANÇAS SUBMETIDAS À AMIGDALECTOMIA E/OU ADENOIDECTOMIA EM UM HOSPITAL GERAL DE TAUBATÉ-SP

PERFIL DAS CRIANÇAS SUBMETIDAS À AMIGDALECTOMIA E/OU ADENOIDECTOMIA EM UM HOSPITAL GERAL DE TAUBATÉ-SP PERFIL DAS CRIANÇAS SUBMETIDAS À AMIGDALECTOMIA E/OU ADENOIDECTOMIA EM UM HOSPITAL GERAL DE TAUBATÉ-SP Tais Maria Candido Marcondes 1,Patrícia Basso de Oliveira 2 Sergiane Langanke Mariano 3, Valéria Celestina

Leia mais

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90

- Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90 INTRODUÇÃO - Descrito na década de 70, mas com aumento constante na incidência desde os anos 90 - Caracterizada pela infiltração de eosinófilos na mucosa esofágica - Pode ser isolada ou como manifestação

Leia mais

ORGANIZADOR. Página 1 de 6

ORGANIZADOR. Página 1 de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 PEDIATRIA (R) / ( 4) PROVA DISCURSIVA Página de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 PEDIATRIA (R) / ( 4) PROVA DISCURSIVA PEDIATRIA ) Menina de oito anos apresenta, há dois dias, febre

Leia mais

Resolução CNRM Nº 11, de 10 de agosto de 2005

Resolução CNRM Nº 11, de 10 de agosto de 2005 Resolução CNRM Nº 11, de 10 de agosto de 2005 Dispõe sobre conteúdos do Programa de Residência Médica de Cirurgia Geral e Cirurgia Geral Programa Avançado. O Presidente da Comissão Nacional de Residência

Leia mais

Complicações na Doença Inflamatória Intestinal

Complicações na Doença Inflamatória Intestinal 1 Complicações na Doença Inflamatória Intestinal Esta é uma iniciativa do GEDIIB de favorecer o acesso dos Médicos especialistas em DII a uma forma lúdica de informar seus pacientes sobre aspectos decisivos

Leia mais

Tese (doutorado) Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, 2009.

Tese (doutorado) Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, 2009. Botucatu 2009 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO DIVISÃO TÉCNICA DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU UNESP Bibliotecária responsável:

Leia mais

COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ. CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA RESIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES

COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ. CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA RESIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA RESIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES cir.pancreas@santacasasp.org.br 2008 COLECISTITE AGUDA OBJETIVOS 1- Introdução - incidência

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada. Figura 1: Tomografia computadorizada contrastada de abdome

Imagem da Semana: Tomografia computadorizada. Figura 1: Tomografia computadorizada contrastada de abdome Imagem da Semana: Tomografia computadorizada Figura 1: Tomografia computadorizada contrastada de abdome Figura 2: Tomografia computadorizada contrastada de abdome Enunciado Paciente masculino, 40 anos,

Leia mais

DESAFIO DE IMAGEM Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência

DESAFIO DE IMAGEM Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência DESAFIO DE IMAGEM Aluna: Bianca Cordeiro Nojosa de Freitas Liga de Gastroenterologia e Emergência Caso Clínico Paciente sexo feminino, 68 anos, comparece à unidade de emergência queixando-se de dor e distensão

Leia mais

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo.

Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 1 INSTRUÇÕES Identifique-se na parte inferior desta capa. Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno, você será excluído do Processo Seletivo. 2 Este Caderno contém 02 casos clínicos e respectivas

Leia mais

Planilha do Internato em Cirurgia - 1º / 2014

Planilha do Internato em Cirurgia - 1º / 2014 Planilha do Internato em Cirurgia - 1º / 2014 DATA hora AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR 21/03/2014 14:00-14:55 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica João Marcos 14:55-15:50 Abdome

Leia mais

SEMIOLOGIA DA DOR. Curso de semiologia em Clínica Médica I. Medicina humana 2 ano

SEMIOLOGIA DA DOR. Curso de semiologia em Clínica Médica I. Medicina humana 2 ano SEMIOLOGIA DA DOR Curso de semiologia em Clínica Médica I Medicina humana 2 ano Prof. Luiz Shiguero Matsubara Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu 2008 DOR-DEFINIÇÃO Sintoma

Leia mais

CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS

CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ LIGA MÉDICO-ACADÊMICA DE PEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ LIPED - UNIOESTE CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS Acadêmica Lydia Gayet de Bortoli Prof.

Leia mais

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina

Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina Plano de Ensino-Aprendizagem Roteiro de Atividades Curso: Medicina CÓDIGO RCG0432 Sistema Digestivo NOME DA DISCIPLINA Período(s) de oferecimento PRESENCIAL ESTUDO DIRIGIDO TOTAL 6º semestre 195 horas

Leia mais

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A

D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A A U L A 0 7 N Á U S E A E V Ô M I T O PORTO, Celmo Celeno. Semiologia

Leia mais

Caso Clínico #5. Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima

Caso Clínico #5. Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima Caso Clínico #5 Identificação: MFS, feminina, parda, 35 anos; natural e procedente de Boa Vista - Roraima Queixa Principal: Dor abdominal difusa há 8 anos HMA: Diagnóstico de Doença Renal Policística há

Leia mais

ORGANIZADOR. Página 1 de 6

ORGANIZADOR. Página 1 de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 Página de 6 RESIDÊNCIA MÉDICA UERJ 07 MEDICINA INTENSIVA ) Homem de 55 anos, tabagista pesado há mais de 30 anos e com hipertensão arterial sistêmica, foi admitido em serviço

Leia mais

Discussão de Caso Clínico. Módulo de Sistema Digestório

Discussão de Caso Clínico. Módulo de Sistema Digestório Discussão de Caso Clínico Módulo de Sistema Digestório 2014.2 Caso Clínico Paciente do sexo masculino, 64 anos, aposentado, casado e caucasiano. Procurou serviço de emergência com queixas de dor de barriga

Leia mais

Mestrado Profissional associado à residência médica MEPAREM. Diretrizes para tratamento de crianças disfônicas

Mestrado Profissional associado à residência médica MEPAREM. Diretrizes para tratamento de crianças disfônicas Mestrado Profissional associado à residência médica MEPAREM Diretrizes para tratamento de crianças disfônicas Dândara Bernardo Siqueira Profa Titular Regina Helena Garcia Martins Dr. Norimar Hernandes

Leia mais

DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO PROFESSOR 26/01/18 17:00 Apresentação do internato Fernanda + Joao Marcos + Denny

DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO PROFESSOR 26/01/18 17:00 Apresentação do internato Fernanda + Joao Marcos + Denny DATA HORA AULA PROGRAMADA MÓDULO PROFESSOR 26/01/18 17:00 Apresentação do internato + Joao Marcos + Denny 23/02/18 13:15 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica Fábio 14:10 Abdome Agudo

Leia mais

ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO CONCEITO

ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO CONCEITO 1 ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO CONCEITO o É o abdome agudo que suscita maiores duvidas diagnósticas. o É definido como o quadro de dor abdominal decorrente de um processo inflamatório e/ou infeccioso localizado

Leia mais

1 INTRODUÇÃO DAOIZ MENDOZA* CÁCIO RICARDO WIETZYCOSKI**

1 INTRODUÇÃO DAOIZ MENDOZA* CÁCIO RICARDO WIETZYCOSKI** IMPORTÂNCIA DA MUSCULAR DA MUCOSA NA BIÓPSIA GÁSTRICA E DA MUSCULATURA DO APÊNDICE PARA O DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS INFLAMATÓRIOS AGUDOS QUANDO EXISTE A DÚVIDA DA EXISTÊNCIA DOS MESMOS DAOIZ MENDOZA* CÁCIO

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento

Leia mais

CHRISTIANE TEIXEIRA CARTELLE. PROLIFERAÇÃO EPITELIAL GÁSTRICA EM CRIANÇAS INFECTADAS POR Helicobacter pylori

CHRISTIANE TEIXEIRA CARTELLE. PROLIFERAÇÃO EPITELIAL GÁSTRICA EM CRIANÇAS INFECTADAS POR Helicobacter pylori CHRISTIANE TEIXEIRA CARTELLE PROLIFERAÇÃO EPITELIAL GÁSTRICA EM CRIANÇAS INFECTADAS POR Helicobacter pylori Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação em Patologia da Universidade Federal de Minas

Leia mais

PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA

PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA PATOLOGIA E CLÍNICA CIRÚRGICA HÉRNIAS RENATO LINHARES SAMPAIO INTRODUÇÃO CONCEITO É A PROTRUSÃO, INSINUAÇÃO OU PASSAGEM DE UM ÓRGÃO OU PARTE DELE, DE SUA CAVIDADE ORIGINAL PARA OUTRA VIZINHA, ATRAVÉS DE

Leia mais

TÍTULO: PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE ANTI INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDAIS DE UMA DROGARIA DE AGUAÍ-SP

TÍTULO: PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE ANTI INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDAIS DE UMA DROGARIA DE AGUAÍ-SP 16 TÍTULO: PERFIL DE UTILIZAÇÃO DE ANTI INFLAMATORIOS NÃO ESTEROIDAIS DE UMA DROGARIA DE AGUAÍ-SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: FACULDADES INTEGRADAS

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

GAMEDII HISTÓRIA EQUIPE GAMEDII AGRADECIMENTOS:

GAMEDII HISTÓRIA EQUIPE GAMEDII AGRADECIMENTOS: GAMEDII HISTÓRIA A formação de uma equipe de profissionais interessados na assistência aos pacientes portadores de doença de Crohn e retocolite ulcerativa iniciou-se em outubro de 2005. Através da equipe

Leia mais

PLANO DE ENSINO. NOME: Estágio Opcional em Cirurgia. Código: CIR 021. Carga horária (total, teórica e prática): 300 horas.

PLANO DE ENSINO. NOME: Estágio Opcional em Cirurgia. Código: CIR 021. Carga horária (total, teórica e prática): 300 horas. NOME: Estágio Opcional em Cirurgia Código: CIR 021 Carga horária (total, teórica e prática): 300 horas Créditos: Período do curso: 12o período Pré-requisitos: Cirurgia IV PLANO DE ENSINO EMENTA Treinamento

Leia mais

Cuidados no Tratamento Cirúrgico da Colecistite Aguda

Cuidados no Tratamento Cirúrgico da Colecistite Aguda Cuidados no Tratamento Cirúrgico da Colecistite Aguda Serviço de Cirurgia Hepatobiliopancreática e Transplantes Hospital Nossa Senhora das Graças Dr. Eduardo José B. Ramos ramosejb@hotmail.com Colelitíase

Leia mais

Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias Digestivas Alta Parte II. Etiologia HEMORRAGIAS DIGESTIVA ALTAS NÃO VARICOSAS. Dr.

Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias Digestivas Alta Parte II. Etiologia HEMORRAGIAS DIGESTIVA ALTAS NÃO VARICOSAS. Dr. Dr. Fabio Del Claro Formado pela Faculdade de Medicina do ABC SP Residência em Cirurgia Geral pela Faculdade de Medicina do ABC SP Residência em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina do ABC Título

Leia mais

Complicações da pancreatite crônica cursando com dor abdominal manejo endoscópico - agosto 2016

Complicações da pancreatite crônica cursando com dor abdominal manejo endoscópico - agosto 2016 Relatamos o caso de uma paciente feminina de 56 anos, com história de alcoolismo e tabagismo de longa data, cursando com dor abdominal por 12 meses, até ser internada na enfermaria de Gastroenterologia

Leia mais

i r u r g i a II Série N. 36 Março 2016

i r u r g i a II Série N. 36 Março 2016 Revista Portuguesa de i r u r g i a II Série N. 36 Março 2016 ISSN 1646-6918 Órgão Oficial da Sociedade Portuguesa de Cirurgia CASO CLÍNICO Apendagite epiplóica diagnóstico diferencial de apendicite aguda

Leia mais

Doença Diverticular do Cólon

Doença Diverticular do Cólon Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Doença Diverticular do Cólon Prof. Dr. João Gomes Netinho Disciplina de Coloproctologia Hospital de Base - FAMERP Doença Diverticular do Cólon Conceito Considerações

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS HEPÁTICAS Profª. Tatiane da Silva Campos - Consideradas por muitos profissionais da área da saúde como pouco expressivas. - Porém, são altamente prevalentes na população e algumas como

Leia mais

Palavra-chave: Medicamentos. Interações medicamentosas. Micromedex.

Palavra-chave: Medicamentos. Interações medicamentosas. Micromedex. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS POTENCIAIS NA FARMACOTERAPIA DE PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL E MATERNIDADE PAULO SARASATE DO MUNICÍPIO DE REDENÇÃO- CE Tagmi Joaquim Iala 1, Mario Incada 2, Karim Suleimane

Leia mais

Sessão TOMOGRAFIA. Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS

Sessão TOMOGRAFIA. Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS Sessão TOMOGRAFIA Diego S. Ribeiro Porto Alegre - RS Caso 1 Feminino, 48 anos, história de HAS, DM e pancreatite prévia recente (há 1 mês), reinternou com dor abdominal, náuseas e vômitos. Nega história

Leia mais

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP Colégio Brasileiro de Cirurgiões Capítulo de São Paulo COLECISTITE AGUDA Tercio De Campos TCBC-SP São Paulo, 28 de julho de 2007 Importância 10-20% população c/ litíase vesicular 15% sintomáticos 500.000-700.000

Leia mais

Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias Digestivas Alta Parte I INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias digestivas altas (HDA)

Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias Digestivas Alta Parte I INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO. Dr. Fabio Del Claro. Hemorragias digestivas altas (HDA) Dr. Fabio Del Claro Formado pela Faculdade de Medicina do ABC SP Residência em Cirurgia Geral pela Faculdade de Medicina do ABC SP Residência em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina do ABC Título

Leia mais

PEDIATRIA CLÍNICA 1. OBJETIVOS

PEDIATRIA CLÍNICA 1. OBJETIVOS PEDIATRIA CLÍNICA PROGRAMA PARA O 6º. ANO DE MEDICINA 2014 Estágio obrigatório em tempo integral, que visa à formação em Pediatria Geral, em estagio prático, sob supervisão docente, com ênfase ao raciocínio

Leia mais

Afecções do Sistema Digestório. AULA 02 EO Karin Bienemann

Afecções do Sistema Digestório. AULA 02 EO Karin Bienemann Afecções do Sistema Digestório AULA 02 EO Karin Bienemann ESTOMATITE Inflamação da mucosa oral. Ocorre: Ulcerações (afta). Causas: Distúrbios emocionais. Deficiência nutricional. Afecções digestivas.

Leia mais

Resultados 42. IV. Resultados

Resultados 42. IV. Resultados Resultados 42 IV. Resultados Resultados 43 1. Resultados Globais No período de outubro de 1996 a outubro de 1997, foram incluídos em nosso estudo 77 pacientes HIV-positivos em seguimento na Unidade Especial

Leia mais

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique

Doença de Crohn. Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique Doença de Crohn Grupo: Bruno Melo Eduarda Melo Jéssica Roberta Juliana Jordão Luan França Luiz Bonner Pedro Henrique A doença de Crohn (DC) é considerada doença inflamatória intestinal (DII) sem etiopatogenia

Leia mais

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. INSTRUÇÕES 1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 2 3 4 Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno,

Leia mais

PLANO DE CURSO CIRURGIA GERAL

PLANO DE CURSO CIRURGIA GERAL PLANO DE CURSO CIRURGIA GERAL I- OBJETIVOS DO PROGRAMA Objetivos Gerais Formação ampla de cirurgião geral com visão integral da assistência em saúde e qualificado para executar diagnósticos e procedimentos

Leia mais

PROBLEMAS DIGESTÓRIO. Profº. Enfº. Esp. Diógenes Trevizan

PROBLEMAS DIGESTÓRIO. Profº. Enfº. Esp. Diógenes Trevizan PROBLEMAS DIGESTÓRIO Profº. Enfº. Esp. Diógenes Trevizan Hemorragia Digestiva Alta e Baixa Conceito: É o sangramento no tubo digestivo; é considerada alta quando se localiza entre a faringe e o duodeno;

Leia mais

COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA REWSIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES 2006

COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA REWSIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES 2006 COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA REWSIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES 2006 COLECISTITE AGUDA OBJETIVOS 1- Introdução - incidência -definição 2- Etiopatogenia

Leia mais

Prevalência de Infecção por Helicobacter Pylori em pacientes submetidos à endoscopia digestiva.

Prevalência de Infecção por Helicobacter Pylori em pacientes submetidos à endoscopia digestiva. 1 Prevalência de Infecção por Helicobacter Pylori em pacientes submetidos à endoscopia digestiva. Prevalence of Helicobacter pylori infection in patients undergoing endoscopy LUCIANA DA SILVA - Aluna do

Leia mais

SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS

SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS SÍNDROMES DISPÉPTICAS E SUAS CAUSAS Síndrome Dispéptica / Sintomas e Sinais Dispéticos / Dispepsia Conjunto de sintomas / sinais atribuíveis à alterações anátomo e/ou fisiopatológicas dos órgãos proximais

Leia mais

ANTIBIOTICOTERAPIA NO TRAUMA:

ANTIBIOTICOTERAPIA NO TRAUMA: ANTIBIOTICOTERAPIA NO TRAUMA: USO RACIONAL São Paulo, 08 a 12 de Julho de 2001 Orlando Jorge Martins Torres Infecção Principal causa de morbidade e mortalidade em pacientes que sobrevivem pelo menos 48

Leia mais

FORMA TUMORAL DA CISTICERCOSE CEREBRAL

FORMA TUMORAL DA CISTICERCOSE CEREBRAL FORMA TUMORAL DA CISTICERCOSE CEREBRAL DIAGNOSTICO PELA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA MILTON Κ. SHIBΑΤΑ * EDUARDO BIANCO* FERNANDO ALVES MOREIRA ** GILBERTO MACHADO DE ALMEIDA *** Na tomografia computadorizada

Leia mais

VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL

VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL GINECOLOGIA D S T VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST) MINISTÉRIO DA SAÚDE Abordagem ao portador de DST O objetivo desse

Leia mais

OPAT Outpatient Parenteral Antimicrobial Therapy

OPAT Outpatient Parenteral Antimicrobial Therapy OPAT Outpatient Parenteral Antimicrobial Therapy Dr. Adilson J. Westheimer Cavalcante Infectologista do Hospital Heliópolis e da FM ABC Membro da Diretoria da Sociedade Paulista de Infectologia Sem conflitos

Leia mais

REVIEW ARTICLE ESCALA DE ALVARADO PARA O DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE APENDICITE AGUDA

REVIEW ARTICLE ESCALA DE ALVARADO PARA O DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE APENDICITE AGUDA REVIEW ARTICLE ESCALA DE ALVARADO PARA O DIAGNÓSTICO CLÍNICO DE APENDICITE AGUDA Gabryella Rodrigues Adorno 1, Thamires Ferreira Rios, Fabio Augustode Araújo Colombo, Pedro Manuel Gonzalez Cuellar 2 RESUMO

Leia mais