Aminoácidos. Estrutura e Função das Proteínas UNIDADE I I. VISÃO GERAL II. ESTRUTURA DOS AMINOÁCIDOS COOH C H R

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1 UNIDADE I Estrutura e Função das Proteínas Aminoácidos 1 I. VISÃO GERAL As proteínas são as moléculas mais abundantes e com maior diversidade de funções nos sistemas vivos. Praticamente todos os processos vitais dependem dessa classe de moléculas. Por exemplo, enzimas e hormônios polipeptídicos controlam e regulam o metabolismo corporal, enquanto proteínas contráteis no músculo permitem a realização dos movimentos. Nos ossos, a proteína colágeno forma uma estrutura para a deposição de cristais de fosfato de cálcio, atuando como as barras de aço no concreto armado. Na corrente sanguínea, proteínas como a hemoglobina e a albumina plasmática transportam moléculas essenciais para a vida, enquanto as imunoglobulinas combatem bactérias e vírus causadores potenciais de infecções. Em suma, as proteínas apresentam uma diversidade incrível de funções; todavia, todas têm em comum a característica estrutural de serem polímeros lineares de aminoácidos. Este capítulo descreve as propriedades dos aminoácidos; o apítulo 2 mostra como esses blocos constitutivos simples são unidos para formar proteínas com estruturas tridimensionais singulares, tornando-as capazes de desempenhar funções biológicas específicas. II. ESTRUTURA DOS AMINOÁIDOS Embora mais de 300 diferentes aminoácidos tenham sido descritos na natureza, apenas 20 deles são usualmente encontrados como constituintes de proteínas em mamíferos. (Nota: esses são os únicos aminoácidos codificados pelo DNA, o material genético da célula [veja a p. 395].) ada aminoácido (exceto a prolina, que possui um grupo amino secundário) apresenta um grupo carboxila, um grupo amino primário e uma cadeia lateral que o distingue dos demais (o grupo R ) ligados ao átomo de carbono (Figura 1.1A). Em p fisiológico (aproximadamente 7,4), o grupo carboxila encontra-se dissociado, formando o íon carboxilato, carregado negativamente ( OO ), e o grupo amino encontra-se protonado ( N 3 ). Nas proteínas, quase todos esses grupos carboxila e amino estão combinados nas ligações peptídicas e, em geral, não estão disponíveis para reações A Aminoácido livre omuns a todos os -aminoácidos das proteínas Grupo amino 3 N R A cadeia lateral é distinta para cada aminoácido. B Aminoácidos combinados em ligações peptídicas N--O-N--O R R Grupo carboxila O carbono encontra-se entre os grupos carboxila e amino. As cadeias laterais determinam as propriedades das proteínas. Figura 1.1 aracterísticas estruturais dos aminoácidos (mostrados em sua forma completamente protonada).

2 2 arvey & Ferrier químicas, exceto pela possibilidade de formação de ligações de hidrogênio (Figura 1.1B). Portanto, em última análise, é a natureza dessas cadeias laterais que determina o papel do aminoácido na proteína. Por isso, é útil classificá-los de acordo com as propriedades de suas cadeias laterais ou seja, se são apolares (apresentam distribuição homogênea de elétrons) ou polares (apresentam distribuição desigual de elétrons, como no caso de ácidos e bases; Figuras 1.2 e 1.3). A. Aminoácidos com cadeias laterais apolares ada um desses aminoácidos possui uma cadeia lateral apolar, que é incapaz de receber ou doar prótons, de participar em ligações iônicas ou de hidrogênio (Figura 1.2). As cadeias laterais desses aminoácidos podem ser vistas como oleosas, ou semelhantes a lipídeos, uma propriedade que promove interações hidrofóbicas (veja a Figura 2.10, p. 19). 1. Localização dos aminoácidos apolares nas proteínas. Nas proteínas encontradas em soluções aquosas um ambiente polar, as adeias laterais apolares pk 1 = 2,3 3 N 3 N 3 N pk 2 = 9, Glicina Alanina Valina 3 N N N Leucina Isoleucina Fenilalanina 3 N 3 N 2 N 2 N S 3 Triptofano Metionina Prolina Figura 1.2 A classificação dos 20 aminoácidos comumente encontrados nas proteínas, de acordo com a carga e a polaridade de suas cadeias laterais em p ácido, é mostrada aqui e continua na Figura 1.3. ada aminoácido é mostrado em sua forma completamente protonada, com os íons hidrogênio dissociáveis representados em vermelho. Os valores de pk para os grupos -carboxila e -amino dos aminoácidos apolares são semelhantes àqueles mostrados para a glicina (continua na Figura 1.3).

3 Bioquímica Ilustrada 3 adeias laterais polares desprovidas de carga pk 1 = 2,2 3 N 3 N 3 N pk 2 = 9,1 O O 3 O pk 3 = 10,1 Serina Treonina Tirosina 3 N 3 N pk 1 = 1,7 O N 2 O N 2 3 N pk 3 = 10,8 S pk 2 = 8,3 Asparagina Glutamina isteína adeias laterais ácidas pk 1 = 2,1 pk 3 = 9,8 3 N pk 3 = 9,7 3 N O O pk 2 = 3,9 O O pk 2 = 4,3 Ácido aspártico Ácido glutâmico adeias laterais básicas pk 1 = 1,8 pk 1 = 2,2 pk 3 = 9,2 pk 2 = 9,2 pk 2 = 9,0 3 N 3 N 3 N N pk 2 = 6,0 N N 3 pk 3 = 10,5 N N 2 N 2 pk 3 = 12,5 istidina Lisina Arginina Figura 1.3 A classificação dos 20 aminoácidos comumente encontrados nas proteínas, de acordo com a carga e a polaridade de suas cadeias laterais em p ácido (continuação da Figura 1.2).

4 4 arvey & Ferrier Aminoácidos apolares ( ) agrupados no interior de proteínas solúveis. Aminoácidos polares ( ) agrupados na superfície de proteínas solúveis. Proteína solúvel Aminoácidos apolares ( ) agrupados na superfície de proteínas de membrana. Membrana celular Proteína de membrana Figura 1.4 Localização dos aminoácidos apolares em proteínas solúveis e de membrana. cadeias laterais apolares dos aminoácidos tendem a agrupar-se no interior da proteína (Figura 1.4). Esse fenômeno, conhecido como efeito hidrofóbico, é o resultado da hidrofobicidade dos grupos R apolares, que atuam como gotículas de óleo coalescendo em ambiente aquoso. Desse modo, os grupos R apolares preenchem o interior da proteína à medida que ela se dobra e ajudam a estabelecer sua forma tridimensional. Entretanto, nas proteínas localizadas em ambiente hidrofóbico, como o interior de uma membrana, os grupos R apolares são encontrados na superfície da proteína, interagindo com o ambiente lipídico (veja a Figura 1.4). A importância dessas interações hidrofóbicas para a estabilização da estrutura proteica é discutida na p. 19. A anemia falciforme, uma doença caracterizada pela forma em foice dos eritrócitos do paciente, resultante da substituição do glutamato, um aminoácido com grupo R polar, pelo aminoácido valina, com grupo R apolar, na posição 6 da subunidade da hemoglobina (veja na p. 36). Grupo amino secundário 2 N 2 Prolina Grupo amino primário 3 N 3 Alanina 2. Prolina. A cadeia lateral da prolina e seu N -amínico formam uma estrutura rígida em anel, com 5 átomos, de modo que esse aminoácido difere dos demais (Figura 1.5). A prolina, portanto, apresenta um grupo amino secundário, e não primário, sendo frequentemente denominada de iminoácido. A geometria sem igual da molécula da prolina contribui para a formação da estrutura fibrosa do colágeno (veja a p. 45) e, com frequência, interrompe as hélices encontradas em proteínas globulares (veja a p. 26). Figura 1.5 omparação entre o grupo amino secundário encontrado na prolina e o grupo amino primário encontrado em outros aminoácidos, como a alanina. 3 N Grupo carbonila O O Tirosina Ligação de hidrogênio Figura 1.6 Ligação de hidrogênio entre o grupo hidroxila fenólico da tirosina e outra molécula contendo um grupo carbonila. B. Aminoácidos com cadeias laterais polares, desprovidas de carga elétrica Esses aminoácidos apresentam carga líquida igual a zero em p neutro, embora as cadeias laterais da cisteína e da tirosina possam perder um próton em p alcalino (Figura 1.3). ada um dos aminoácidos serina, treonina e tirosina, contém um grupo hidroxila polar que pode participar da formação de ligações de hidrogênio (Figura 1.6). ada cadeia lateral da asparagina e da glutamina contém um grupo carbonila e um grupo amida, que podem também participar de ligações de hidrogênio. 1. Ligação dissulfeto. A cadeia lateral da cisteína contém um grupo sulfidrila ( S), componente importante do sítio ativo de muitas enzimas. Nas proteínas, os grupos S de duas cisteínas podem oxidar-se e formar um dímero, a cistina, que contém uma ligação cruzada denominada ponte dissulfeto ( S S ) (para discussão sobre a formação da ligação dissulfeto; veja a p. 19). Muitas proteínas extracelulares são estabilizadas por ligações dissulfeto. Um exemplo é a albumina, uma proteína do plasma sanguíneo que funciona como transportadora de uma grande variedade de moléculas.

5 Bioquímica Ilustrada 5 2. adeias laterais como sítios de ligação para outros compostos. O grupo hidroxila polar da serina, da treonina e, mais raramente, da tirosina pode servir como sítio de ligação para estruturas, como o grupo fosfato. Além disso, o grupo amida da asparagina e os grupos hidroxila da serina e da treonina podem servir como sítio de ligação para cadeias de oligossacarídeos nas glicoproteínas (veja a p. 165).. Aminoácidos com cadeias laterais ácidas Os aminoácidos ácido aspártico e ácido glutâmico são doadores de prótons. Em p fisiológico, as cadeias laterais desses aminoácidos estão completamente ionizadas, com um grupo carboxilato carregado negativamente ( OO ). Esses aminoácidos são, portanto, denominados aspartato e glutamato, para enfatizar o fato de estarem carregados negativamente em p fisiológico (Figura 1.3). D. Aminoácidos com cadeias laterais básicas As cadeias laterais dos aminoácidos básicos são aceptoras de prótons (Figura 1.3). Em p fisiológico, as cadeias laterais da lisina e da arginina estão completamente ionizadas, com carga positiva. Em contraste, a histidina é fracamente básica, e, em geral, o aminoácido livre não apresenta carga elétrica em p fisiológico. Entretanto, quando a histidina encontra- -se incorporada em uma proteína, sua cadeia lateral pode apresentar carga positiva ou neutra, dependendo do ambiente iônico fornecido pelas cadeias polipeptídicas da proteína. Essa é uma propriedade importante da histidina e contribui para o papel que esse aminoácido desempenha no funcionamento de proteínas, como a hemoglobina (veja a p. 31). E. Abreviaturas e símbolos para os aminoácidos de ocorrência mais frequente O nome de cada aminoácido possui uma abreviatura associada de três letras e um símbolo de uma letra (Figura 1.7). Os códigos de uma letra são determinados pelas seguintes regras: 1. Primeira letra única. Se apenas um aminoácido começa com determinada letra, então aquela letra é utilizada como seu símbolo. Por exemplo, I = isoleucina. 2. Os aminoácidos de ocorrência mais frequente têm prioridade. Se mais de um aminoácido começam com determinada letra, o aminoácido de ocorrência mais frequente recebe aquela letra como símbolo. Por exemplo, a glicina é mais frequente que o glutamato, então G = glicina. 3. Nomes com sons semelhantes. Alguns símbolos de uma letra soam, em inglês, de forma semelhante ao início do nome do aminoácido que representam. Por exemplo, F = fenilalanina, ou W = triptofano ( twyptophan, como diria Elmer Fudd). 4. Letra próxima à letra inicial. Para os demais aminoácidos, é atribuído um símbolo de uma letra, tão próxima quanto possível no alfabeto à letra inicial do nome daquele aminoácido. Por exemplo, K = lisina. Além disso, a letra B é atribuída ao Asx, significando tanto ácido aspártico quanto asparagina; o Z é atribuído ao Glx, significando tanto ácido glutâmico quanto glutamina; e o X é atribuído a um aminoácido não identificado. 1 Primeira letra única: isteína = ys = istidina = is = Isoleucina = Ile = I Metionina = Met = M Serina = Ser = S Valina = Val = V 2 Os aminoácidos de ocorrência mais frequente têm prioridade Alanina = Ala = A Glicina = Gly = G Leucina = Leu = L Prolina = Pro = P Treonina = Thr = T 3 Nomes com sons semelhantes Arginina = Arg = R ( arginine ) Asparagina = Asn = N (contém N) Aspartato = Asp = D ("aspardic") Glutamato = Glu = E ("glutemate") Glutamina = Gln = Q ( Q-tamine ) Fenilalanina = Phe = F ( Fenilalanina ) Tirosina = Tyr = Y ( tyrosine ) Triptofano = Trp = W (duplo anel na molécula) 4 Letra próxima à letra inicial Aspartato ou = Asx = B (próxima do A) asparagina Glutamato ou = Glx = Z glutamina Lisina = Lys = K (próxima do L) Aminoácido = X indeterminado Figura 1.7 Abreviaturas e símbolos para os aminoácidos de ocorrência mais frequente. 3 N 3 L- Alanina OO N 3 3 D-Alanina Figura 1.8 As formas D e L da alanina são imagens especulares (imagens no espelho).

6 6 arvey & Ferrier F. Propriedades ópticas dos aminoácidos O carbono de cada aminoácido está ligado a quatro grupos químicos diferentes e, portanto, é um átomo de carbono quiral ou opticamente ativo. A glicina é a exceção, pois seu carbono apresenta dois átomos de hidrogênio como substituintes e, assim, é opticamente inativa. Os aminoácidos que apresentam um centro assimétrico em seu carbono podem existir em duas formas, designadas D e L, que são imagens especulares uma da outra (Figura 1.8). As duas formas, em cada par, são denominadas estereoisômeros, isômeros ópticos ou enantiômeros. Todos os aminoácidos encontrados nas proteínas apresentam a configuração L. Os D-aminoácidos, no entanto, são encontrados em alguns antibióticos e em paredes celulares de plantas e bactérias (veja, na p. 253, uma discussão acerca do metabolismo de D-aminoácidos). Equivalentes de O adicionados 3 3 OO FORMA I (ácido acético, A) 1,0 0,5 [I] > [II] O [I] = [II] 2 0 Região de tamponamento FORMA II (acetato, A ) pk a = 4,8 [II] > [I] p Figura 1.9 urva de titulação do ácido acético. III. PROPRIEDADES AIDOBÁSIAS DOS AMINOÁIDOS Em solução aquosa, os aminoácidos contêm grupos -carboxila fracamente ácidos e grupos -amino fracamente básicos. Além disso, cada aminoácido ácido e cada aminoácido básico contém um grupo ionizável na cadeia lateral. Assim, tanto os aminoácidos livres quanto alguns aminoácidos combinados por meio de ligações peptídicas podem atuar como tampões. Lembre-se que os ácidos podem ser definidos como doadores de prótons e as bases como aceptoras de prótons. Ácidos (ou bases) são descritos como fracos quando ionizam em proporção limitada. A concentração de prótons em solução aquosa é expressa como p, onde p = log 1/[ ] ou log[ ]. A relação quantitativa entre o p da solução e a concentração de um ácido fraco (A) e sua base conjugada (A ) é descrita pela equação de enderson-asselbalch. A. Derivação da equação onsidere a liberação de um próton por um ácido fraco, representado por A: A ácido fraco próton A forma salina ou base conjugada O sal ou base conjugada, A, é a forma ionizada de um ácido fraco. Por definição, a constante de dissociação do ácido, K a, é (Nota: quanto maior o K a, mais forte o ácido, pois indica que a maior parte de A dissociou-se em e A. Por sua vez, quanto menor o K a, menos ácido foi dissociado e, portanto, mais fraco é o ácido.) Se isolarmos [ ] na equação anterior, tomando o logaritmo de ambos os lados da equação, multiplicando ambos os lados por 1 e substituindo p = log [ ] e pk a = log K a, obteremos a equação de enderson-asselbalch:

7 Bioquímica Ilustrada 7 3 N O 2 0 OO 3 N O N OO 3 FORMA I Alanina em solução ácida (p menor que 2) 3 FORMA II pk 1 = 2,3 pk 2 = 9,1 Alanina em solução neutra (p aproximadamente 6) 3 FORMA III Alanina em solução básica (p maior que 10) arga líquida = 1 arga líquida = 0 (forma isoelétrica) arga líquida = -1 Figura 1.10 Formas iônicas da alanina em soluções ácida, neutra e básica. B. Tampões Um tampão é uma solução que resiste a mudanças de p quando se adicionam pequenas quantidades de ácido ou base. O tampão pode ser produzido pela mistura de um ácido fraco (A) com sua base conjugada (A ). Se um ácido, como o l, for adicionado a tal solução, pode ser neutralizado pelo A, que no processo é convertido em A. Se uma base for adicionada, o A pode neutralizá-la, sendo convertido em A nesse processo. A capacidade tamponante máxima ocorre quando o p for igual ao pk a, mas um par conjugado ácido/base ainda pode servir como tampão efetivo quando o p da solução estiver até 1 unidade de p afastado do pk a. Se as quantidades de A e A forem iguais, o p é igual ao pk a. omo mostrado na Figura 1.9, uma solução contendo ácido acético (A = 3 ) e acetato (A = 3 OO ), com pk a de 4,8, resiste a mudanças no p entre os ps 3,8 e 5,8, com capacidade tamponante máxima no p 4,8. Em ps abaixo do pk a, a forma ácida protonada [ 3 ] é a forma predominante. Em ps acima do pk a, a forma básica não protonada [ 3 OO ] é a forma predominante na solução.. Titulação de um aminoácido 1. Dissociação do grupo carboxila. A curva de titulação de um aminoácido pode ser analisada como descrito anteriormente para o ácido acético. onsidere a alanina, por exemplo. Esse aminoácido contém um grupo -carboxila e um grupo -amino. Em ps baixos (ácidos), os dois grupos encontram-se protonados (como mostrado na Figura 1.10). À medida que o p da solução é aumentado, o grupo da Forma I pode dissociar-se, doando um próton ao meio. A liberação do próton resulta na formação do grupo carboxilato, OO. Essa estrutura é mostrada como a Forma II (a forma dipolar da molécula, está ilustrada na Figura 1.10). Também denominada zwitterion, essa é a forma isoelétrica da alanina, ou seja, possui carga líquida igual a zero. 2. Aplicação da equação de enderson-asselbalch. A constante de dissociação do grupo carboxila de um aminoácido é denominada K 1, e não K a, pois a molécula contém um segundo grupo titulável. A equação de enderson-asselbalch pode ser utilizada para analisar a dissociação do grupo carboxila da alanina, do mesmo modo descrito para o ácido acético:

8 8 arvey & Ferrier onde I é a forma completamente protonada da alanina e II é a forma isoelétrica da alanina (Figura 1.10). Essa equação pode ser rearranjada e convertida em sua forma logarítmica para dar: Região de tamponamento OO 2 N 3 FORMA III Região de tamponamento 3. Dissociação do grupo amino. O segundo grupo titulável da alanina é o grupo amino ( N 3 ), mostrado na Figura É um ácido muito mais fraco que o grupo ; portanto, apresenta constante de dissociação muito menor, K 2. (Nota: seu pk a, portanto, é maior.) A liberação de um próton pelo grupo amino protonado da Forma II resulta na forma completamente desprotonada da alanina, a Forma III (Figura 1.10). 4. pks da alanina. A dissociação sequencial de prótons dos grupos carboxila e amino da alanina está resumida na Figura ada grupo titulável apresenta um pk a numericamente igual ao p no qual exatamente metade dos prótons foram removidos daquele grupo. O pk a para o grupo mais acídico ( ) é o pk 1, enquanto o pk a para o grupo acídico seguinte ( N 3 ) é o pk 2. Equivalentes de O adicionados 2,0 [II] = [III] 1,5 pi = 5,7 1,0 [I] = [II] pk 2 = 9,1 0,5 pk 1 = 2, p OO 3 N 3 N 3 3 FORMA I FORMA II Figura 1.11 urva de titulação da alanina. 5. urva de titulação da alanina. Pela aplicação da equação de enderson-asselbalch a cada grupo acídico dissociável, é possível calcular a curva de titulação completa de um ácido fraco. A Figura 1.11 mostra a variação no p que ocorre durante a adição de base à forma completamente protonada da alanina (I), até produzir a forma completamente desprotonada (III). Observe o seguinte: a. Pares tampões. O par / OO pode servir como tampão na região de p ao redor do pk 1, e o par N 3 / N 2 pode tamponar na região ao redor do pk 2. b. Quando p = pk. Quando o p é igual ao pk 1 (2,3), existem na solução quantidades iguais das Formas I e II da alanina. Quando o p é igual ao pk 2 (9,1), estão presentes na solução quantidades iguais das Formas II e III. c. Ponto isoelétrico. Em p neutro, a alanina existe predominantemente como a Forma dipolar II, em que os grupos amino e carboxila estão ionizados, mas a carga líquida é zero. O ponto isoelétrico (pi) é o p no qual um aminoácido é eletricamente neutro, ou seja, a soma das cargas positivas é igual à soma das cargas negativas. Para um aminoácido como a alanina, por exemplo, que apresenta apenas dois hidrogênios dissociáveis (um do grupo -carboxila e um do grupo -amino), o pi é a média entre pk 1 e pk 2 (pi = [2,3 9,1]/2 = 5,7, Figura 1.11). Assim, o pi está a meio caminho entre o pk 1 (2,3) e o pk 2 (9,1). Ele corresponde ao p em que predomina a Forma II (com carga líquida igual a zero) e em que há também quantidades iguais das Formas I (carga líquida 1) e III (carga líquida 1).

9 Bioquímica Ilustrada A separação de proteínas plasmáticas por meio de cargas elétricas é realizada tipicamente em p acima do ponto isoelétrico (pi) das principais proteínas, de modo que a carga dessas proteínas é negativa. Em um campo elétrico, as proteínas movem-se no sentido do eletrodo positivo, a uma velocidade determinada por sua carga negativa líquida. Variações nos padrões de mobilidade são indícios de certas doenças. 6. arga líquida dos aminoácidos em p neutro. Em p fisiológico, todos os aminoácidos apresentam um grupo carregado negativamente ( OO ) e um grupo carregado positivamente ( N3), ambos ligados ao carbono. (Nota: os aminoácidos glutamato, aspartato, histidina, arginina e lisina apresentam, além desses, outros grupos potencialmente carregados em suas cadeias laterais.) Substâncias como os aminoácidos, que podem atuar como ácidos ou bases, são classificadas como anfotéricas e chamadas de anfólitos (eletrólitos anfotéricos). D. Outras aplicações da equação de enderson-asselbalch A equação de enderson-asselbalch pode ser utilizada para calcular de que maneira o p de uma solução fisiológica responde a mudanças na concentração de um ácido fraco e/ou de sua correspondente forma de sal. Por exemplo, no sistema tampão do bicarbonato, a equação de enderson-asselbalch prevê de que modo mudanças na concentração do íon bicarbonato [O3 ] e na po2 influenciam o p (Figura 1.12A). A equação é útil também para calcular as quantidades das formas iônicas de drogas com características ácidas e básicas. Por exemplo, muitos fármacos são ácidos fracos ou bases fracas (Figura 1.12B). Fármacos ácidos (A) liberam um próton (), determinando a formação de um ânion carregado (A ). A Bicarbonato como um tampão p = pk log [O3 ] [O2] Um aumento no íon bicarbonato O3 faz com que o p aumente. Obstrução pulmonar provoca aumento no dióxido de carbono e causa a redução do p, resultando em acidose respiratória. Alvéolos pulmonares O2 2O B 2O3 O3- Absorção de fármacos p = pk log [Fármaco ] [Fármaco-] No p do estômago (1,5), um fármaco como a Aspirina (ácido fraco, pk = 3,5) estará predominantemente protonado () e, portanto, desprovido de carga. Fármacos desprovidos de carga elétrica geralmente atravessam membranas mais rapidamente do que moléculas com carga. Estômago Membrana lipídica Bases fracas (B) também podem liberar um. A forma protonada dos fármacos básicos, no entanto, normalmente possui carga elétrica, e a perda de um próton produz a base desprovida de carga (B). 9 A A A A Um fármaco passa através de membranas com mais facilidade quando não apresenta carga elétrica. Assim, para um ácido fraco como a aspirina, a forma desprovida de carga A consegue permear através das membranas, enquanto A não consegue. Para uma base fraca como a morfina, por exemplo, a forma desprovida de carga, B, atravessa membranas celulares, enquanto B não o faz. Portanto, a concentração efetiva da forma permeável de cada fármaco em seu sítio de absorção é determinada pelas concentrações relativas das formas carregada e desprovida de carga. A razão entre as duas formas é, por sua vez, determinada pelo p no sítio de absorção e pela força do ácido fraco ou da base fraca, representada pelo pka do grupo ionizável. A equação de enderson-asselbalch é útil para a determinação da quantidade de fármaco encontrada em cada lado de uma membrana entre dois compartimentos com diferença de p, por exemplo, o estômago (p 1,0 a 1,5) e o plasma sanguíneo (p 7,4). _Livro_arvey_.indb 9 Lúmen do estômago Sangue Figura 1.12 A equação de enderson-asselbalch é utilizada para prever: (A) variações no p, à medida que as concentrações de O3 ou O2 são alteradas; ou (B) as formas iônicas das substâncias. 21/09/11 17:37

10 10 arvey & Ferrier A B Quadros de conceitos vinculados Aminoácidos (completamente protonados) podem Liberar onceitos vinculados dentro de um mapa Degradação das proteínas teciduais Síntese e degradação simultâneas Síntese das proteínas corporais é produzido pela leva à é consumido pela onceitos com vínculos cruzados com outros capítulos e outros livros nesta série...como a proteína se dobra em sua conformação nativa Estrutura das 2 proteínas Renovação das proteínas Lippincott's Illustrated Reviews Ilustrada onjunto de aminoácidos onjunto de aminoácidos...como o dobramento incorreto das proteínas pode levar à doença do príon, por exemplo, a doença de reutzfeldt-jakob Microbiologia IV. MAPAS ONEITUAIS Os estudantes às vezes encaram a Bioquímica como uma série nebulosa de fatos ou equações a serem memorizadas, e não como um conjunto de conceitos a serem compreendidos. Detalhes fornecidos com a finalidade de enriquecer a compreensão desses conceitos tornam-se, inadvertidamente, fontes de distração. Parece estar faltando um mapa do caminho, um guia que forneça aos estudantes uma compreensão intuitiva de como vários tópicos encaixam-se para fazer sentido. Pensando assim, os autores criaram uma série de mapas de conceitos-chave bioquímicos, que ilustram graficamente as relações entre as ideias apresentadas no capítulo e mostram como a informação pode ser agrupada ou organizada. O mapa conceitual é, portanto, uma ferramenta para visualizar as conexões entre os conceitos. O material é apresentado de maneira hierárquica, com os conceitos mais gerais e inclusivos no topo do mapa e os conceitos mais específicos e menos gerais abaixo. De modo ideal, os mapas conceituais funcionam como matrizes ou guias para organizar as informações, de forma que os estudantes possam encontrar com facilidade as melhores maneiras de integrar as novas informações ao conhecimento já consolidado. A. omo é construído um mapa de conceitos-chave? 1. Quadros de conceitos vinculados. Os educadores definem conceitos como regularidades percebidas em eventos ou objetos. Em nossos mapas bioquímicos, os conceitos incluem abstrações (p. ex., energia livre), processos (p. ex., fosforilação oxidativa) e compostos (p. ex., glicose-6-fosfato). Os conceitos de definição mais ampla são priorizados, com a ideia central posicionada no topo da página. Os conceitos que seguem a partir dessa ideia central são delineados em quadros (Figura 1.13A). O tamanho da letra indica a importância relativa de cada ideia. Linhas são desenhadas entre os quadros dos conceitos para mostrar quais estão relacionados. A legenda na linha define a relação entre dois conceitos, de modo que se lê uma afirmação válida, ou seja, a conexão passa a ter sentido. As setas nas linhas indicam em que sentido a conexão deve ser lida (Figura 1.14). 2. Vínculos cruzados. Ao contrário dos padrões ou diagramas de fluxo linear, os mapas de conceitos-chave podem conter vínculos cruzados, que permitem ao leitor visualizar relações complexas entre as ideias representadas em diferentes partes do mapa (Figura 1.13B) ou entre o mapa e os outros capítulos deste livro ou em outros livros desta série (Figura 1.13). Vínculos cruzados podem assim identificar conceitos centrais para mais de uma disciplina, oferecendo aos estudantes mais eficiência em situações clínicas ou em outros exames com características multidisciplinares. Os estudantes aprendem a perceber visualmente relações não lineares entre os fatos, em contraste com referências cruzadas em textos lineares. Figura 1.13 Símbolos utilizados nos mapas de conceitos-chave.

11 Bioquímica Ilustrada 11 Aminoácidos são compostos por quando protonados, podem Grupo -carboxila ( ) Grupo -amino ( N 2 ) adeias laterais de 20 tipos diferentes Liberar está está e atuam como desprotonado (OO ) em p fisiológico protonado (N 3 ) em p fisiológico compostas por Ácidos fracos conforme descrito pela Equação de enderson-asselbalck: [A ] p = pk a log [A] adeias laterais apolares Alanina Glicina Isoleucina Leucina Metionina Fenilalanina Prolina Triptofano Valina adeias laterais polares, desprovidas de carga Asparagina isteína Glutamina Serina Treonina Tirosina No interior de proteínas que atuam em um ambiente aquoso e na superfície de proteínas (como as proteínas de membrana) que interagem com lipídeos adeias laterais ácidas Ácido aspártico Ácido glutâmico caracterizadas por adeias laterais que se dissociam ( OO ) em p fisiológico adeias laterais básicas Arginina istidina Lisina caracterizadas por A cadeia lateral é protonada e geralmente tem carga positiva em p fisiológico encontradas encontradas encontradas encontradas Na superfície de proteínas que atuam em ambiente aquoso e no interior de proteínas associadas a membranas que prevê A capacidade tamponante que prevê que O tamponamento ocorre 1 unidade de p a partir do pk a que prevê Máxima capacidade tamponante quando p = pk a que prevê que p = pk a quando [A] = [A ] Nas proteínas, a maior parte dos grupos -OO e -N 3 dos aminoácidos está combinada, formando ligações peptídicas. Portanto, esses grupos não estão disponíveis para reações químicas. Desse modo, a natureza química da deia lateral determina o papel que o aminoácido desempenha em determinada proteína, em especial......como a proteína se dobra para assumir sua conformação nativa. Estrutura das Proteínas 2 Figura 1.14 Mapa de conceitos-chave para aminoácidos.

12 12 arvey & Ferrier V. RESUMO DO APÍTULO ada aminoácido apresenta um grupo -carboxila e um grupo -amino primário (exceto a prolina, que possui um grupo amino secundário). Em p fisiológico, o grupo -carboxila está dissociado, formando o íon carboxilato ( OO ), carregado negativamente, e o grupo -amino está protonado ( N 3 ). ada aminoácido também apresenta uma cadeia lateral (são 20 cadeias laterais diferentes, para os 20 aminoácidos) ligada ao átomo de carbono. A natureza química dessa cadeia lateral determina a função de um aminoácido em uma proteína e fornece a base para a classificação dos aminoácidos em apolares, polares desprovidos de carga, ácidos e básicos. Todos os aminoácidos livres, assim como os aminoácidos que apresentam carga quando ligados às cadeias peptídicas, podem servir como tampões. A relação quantitativa entre o p de uma solução e a concentração de um ácido fraco (A) e sua base conjugada (A ) é descrita pela equação de enderson-asselbalch. O tamponamento ocorre na faixa do pk a 1 unidade de p e é máximo quando p = pk a, situação na qual [A ] = [A]. O carbono de cada aminoácido (com exceção da glicina) está ligado a quatro diferentes grupos químicos e é, portanto, um átomo de carbono quiral ou opticamente ativo. Apenas a forma L dos aminoácidos é encontrada nas proteínas sintetizadas pelo corpo humano. Questões para estudo Escolha a ÚNIA resposta correta. 1.1 As letras de A a E designam certas regiões na curva de titulação para a glicina (mostrada abaixo). Qual das seguintes afirmativas a respeito dessa curva está correta? Equivalentes de O adicionados 2,0 1,5 1,0 0,5 B A p D E Resposta correta =. representa o ponto isoelétrico, ou pi, e, como tal, fica a meio caminho entre pk 1 e pk 2 para este ácido monocarboxílico e monoamínico. A glicina está completamente protonada no ponto A. O ponto B representa uma região de máxima capacidade tamponante, assim como o ponto D. O ponto E representa a região em que a glicina está completamente desprotonada. A. O ponto A representa a região em que a glicina está desprotonada. B. O ponto B representa uma região de mínima capacidade tamponante.. O ponto representa a região em que a carga líquida da glicina é zero. D. O ponto D representa o pk do grupo carboxílico da glicina. E. O ponto E representa o pi para a glicina. 1.2 Qual das seguintes afirmativas a respeito do peptídeo mostrado abaixo está correta? Gly-ys-Glu-Ser-Asp-Arg-ys A. O peptídeo contém glutamina. B. O peptídeo contém uma cadeia lateral que forma um grupo amino secundário ao ligar-se ao N do carbono.. A maioria dos aminoácidos contidos nesse peptídeo apresenta cadeias laterais que estariam carregadas positivamente em p 7. D. O peptídeo é capaz de formar uma ligação dissulfeto interna. 1.3 Sabendo-se que o pi para a glicina é 6,1, para qual eletrodo, positivo ou negativo, a glicina migrará quando submetida a um campo elétrico em p 2? Explique. Resposta correta = D. Os dois resíduos de cisteína podem, em condições oxidantes, formar uma ligação dissulfeto. A abreviatura de três letras para a glutamina é Gln. A prolina (Pro) contém um grupo amino secundário. Apenas um (Arg), dos sete resíduos de aminoácidos, apresentaria cadeia lateral com carga elétrica positiva em p 7. Resposta correta = eletrodo negativo. Quando o p é menor do que o pi, a carga da glicina é positiva, pois o grupo -amino está completamente protonado. (Lembre que a glicina apresenta um átomo de como seu grupo R).

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