UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E TECNOLÓGICAS BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA MICHELLE VIEIRA XAVIER DE OLIVEIRA GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ / RN MOSSORÓ - RN 2011

2 MICHELLE VIEIRA XAVIER DE OLIVEIRA GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ / RN Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido UFERSA, Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas para a obtenção do título de Bacharel em Ciência e Tecnologia. Orientador: Prof. M. Sc. Valder Adriano Gomes de Matos Rocha UFERSA. MOSSORÓ - RN 2011

3 MICHELLE VIEIRA XAVIER DE OLIVEIRA GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ / RN PARECER: DATA DE DEFESA: / / BANCA EXAMINADORA Prof. M. Sc. Valder Adriano Gomes de Matos Rocha - UFERSA Presidente Profª. Dra. Sc. Solange Aparecida Goularte Dombroski - UFERSA Primeiro Membro Prof. Dr. Sc. Rafael Oliveira Batista - UFERSA Segundo Membro

4 DEDICATÓRIA Aos meus pais, Francisco Belo de Oliveira Neto e Micheline Vieira Xavier de Oliveira, por toda vida dedicada a minha existência, por acreditar fielmente nos meus esforços, pelo amor e carinho destinados a minha formação, pelo apoio e compreensão em todos os momentos de minha vida.

5 AGRADECIMENTOS Ao Meu Deus, agradeço de coração por tudo que tens me proporcionado. Pelo dom da vida, pela família que me acolhe, pela minha essência, por todos grandiosos ensinamentos dia-adia, por me guiar para o caminho do bem, e principalmente, nesta ocasião, pela oportunidade de conseguir o tão desejado objetivo, minha colação de grau; Aos meus pais, Neto e Micheline, serei eternamente grata pelo imenso amor que tens demonstrado a cada instante. Agradeço por tudo que vocês me ensinaram, por tantas palavras de conforto, por toda confiança, e acima de tudo, por terem acreditado em mim e na minha capacidade de conquistar tantas vitórias. Com certeza, as minhas realizações só foram possíveis porque vocês estavam sempre por perto, me dando força e coragem para enfrentar os desafios da vida; Aos meus avós, Raimundo e Salete, José Dijon (in memorian) e Lourdes, por todo amor e atenção dedicados a mim, por expor um enorme orgulho pelas minhas conquistas; À minha tia e madrinha, Jaqueline, para mim Tia Quequele, que sempre acreditou em meu potencial, e principalmente, pelo carinho e apoio em muitos obstáculos que surgiram, e por contribuir de muitas maneiras para a minha formação; À minha irmã Marília, pela amizade, pela cumplicidade, por todas as vezes que me apoiou e me ajudou na revisão deste presente trabalho, e principalmente por me ouvir e tentar compreender a área da engenharia como ninguém. Aos meus irmãos, Matheus e Dijon, obrigada pelas conversas e por me darem força nos momentos em que precisei; Tenho uma expressiva gratidão, respeito, ao Prof. Mestre Valder Adriano Gomes de Matos Rocha, inicialmente por aceitar o convite para ser orientador desse presente trabalho monográfico. Obrigada por conduzir esse estudo com muita sabedoria e paciência, e por mostrar tamanha atenção e compreensão diante a análise do referido trabalho; Ao meu namorado, Lucas Paiva, por estar sempre ao meu lado e pelo Amor que transmites. Agradeço o seu carinho e atenção... Você sem dúvida é o responsável por todo meu crescimento e amadurecimento; Às minhas brilhantes amigas, Laíse Evelen, Déborah Cachina e Patrícia Fernandes, por estarem presente em minha vida desde a infância, pelos grandiosos momentos e trocas de experiências, e que torceram pelo meu sucesso profissional e pessoal. Vocês sabem realmente o valor da amizade!; Aos meus amigos, Diane Gomes (Di), Ada Catarina (Dinha), Daianne Fernandes (Dadá), Evelen Freire (Evinha), Jorge Artur (Manolinho), que em todos os momentos acreditaram em meu potencial, sabem como me confortar e me ajudar diante das dificuldades. Cada um de vocês tem um lugar amoroso em meu coração. Di, Dadá e Evinha, obrigada por me acolherem em suas casas e por buscarem me deixar mais feliz a cada dia. Os dias não seriam tão divertidos, senão a presença do Manolinho. Dinha, obrigada pelos conselhos, pela fidelidade, pela sinceridade, e por me acompanhar e apoiar desde o inicio dessa jornada. Dadá, agradeço pela amizade, pelas conversas, pelas orientações, pelas valiosas sugestões e por me incentivar no desenvolvimento desta monografia; Todos vocês, cada um a seu modo, tiveram participação relevante para que eu conseguisse alcançar esse tão grande sonho... Dedico a vocês essa conquista!!!

6 RESUMO O presente trabalho analisa e avalia os aspectos referentes ao gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, no município de Mossoró/RN. Com o advento da RDC nº 306 da ANVISA, de 10 de dezembro de 2004, que alterou sensivelmente as disposições sobre os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), passando a responsabilidade pela destinação final dos resíduos serviços de saúde para os gestores desse tipo de estabelecimento, trouxe uma preocupação maior com os resíduos, tornando essa questão um dos temas que merecem destaque hodiernamente. Os RSS prescindem de tratamento especial, de acordo com sua classificação e em alguns casos, antes de sair das unidades geradoras, as quais englobam as prestadoras de assistência médica, odontológica, laboratorial, farmacêutica e instituições de ensino e pesquisa médica, relacionadas tanto à população humana quanta à veterinária. Os RSS, apesar de representarem uma pequena parcela em relação ao total de resíduos gerados, são fontes potenciais de propagação de doenças e apresentam um risco adicional aos trabalhadores dos serviços de saúde e a comunidade em geral, quando gerenciados de forma inadequada. Desse modo, o método empregado nesta pesquisa utilizou estratégia qualitativa em duas fases: pesquisa documental e estudo de caso. Para a coleta de dados foi realizada visitas a 06 (seis) estabelecimentos de saúde (hospitais tipo geral), como também a empresa responsável pela destinação desses resíduos. Portanto, de forma geral, nas normas que regulam a temática da gestão dos resíduos, verifica-se uma necessidade para a melhoria das condições observadas, consequentemente, na qualidade de vida das populações, visto que é imprescindível a busca da inserção de alternativas viáveis para a gestão dos resíduos de serviços de saúde. Palavras-chave: Resíduos de Serviço de Saúde. Gerenciamento de resíduos -Mossoró/RN. Periculosidade dos resíduos.

7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Características dos resíduos sólidos urbanos Tabela 2 Características dos resíduos de fontes especiais Tabela 3 Classificação dos RSS quanto ao tipo de resíduo Tabela 4 Caracterização e exemplificação dos resíduos infectantes Tabela 5 Caracterização e exemplificação dos resíduos químicos Tabela 6 Caracterização e exemplificação dos resíduos radioativos Tabela 7 Caracterização e exemplificação dos resíduos comuns Tabela 8 Caracterização e exemplificação dos resíduos perfurocortantes Tabela 9 Tipo de resíduos gerados por unidade de um hospital Tabela 10 Recomendações específicas para o acondicionamento dos RSS Tabela 11 Vantagens e desvantagens da autoclavagem Tabela 12 Vantagens e desvantagens do sistema de microondas Tabela 13 Vantagens e desvantagens da incineração Tabela 14 Divisão para as atividades geradoras dos Resíduos de Serviços de Saúde Tabela 15 Relatório por tipos de estabelecimentos de saúde em Mossoró / RN Tabela 16 Frequência e horários de coleta por Unidade Hospitalar Tabela 16 Características do local de armazenamento externo referente a cada hospital Tabela 17 Requisitos para abrigo de resíduos do grupo A e E referente a cada hospital

8 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Crescimento populacional da cidade de Mossoró / RN Gráfico 2 Tipos de unidades hospitalares de acordo com os serviços prestados

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Caracterização e classificação de resíduos sólidos Figura 2 Identificação dos resíduos infectantes Figura 3 Identificação dos resíduos químicos Figura 4 Identificação dos resíduos radioativos Figura 5 Identificação dos resíduos comuns Figura 6 Identificação dos resíduos perfurocortantes Figura 7 Localização de Mossoró no Estado do Rio Grande do Norte Figura 8 Localização de Mossoró através do Google Maps Figura 9 Fluxograma do gerenciamento integrado dos resíduos de serviços de saúde Figura 10 Acondicionamento dos resíduos do grupo A e do grupo D no hospital C Figura 11 Acondicionamento dos resíduos do grupo E no hospital C Figura 12 Acondicionamento dos resíduos do grupo E no hospital F Figura 13 Carro de coleta disposto no armazenamento temporário do hospital A Figura 14 Carro de coleta do hospital C Figura 15 Carro de coleta do hospital F Figura 16 Armazenamento externo do hospital A Figura 17 Detalhe do armazenamento externo do hospital A Figura 18 Armazenamento externo dos hospitais C e D Figura 19 Armazenamento externo do hospital E Figura 20 Armazenamento externo do hospital F Figura 21 Tipos de bombonas oferecidas pela SERQUIP Figura 22 Tipo de veículo utilizado para transporte de resíduos da SERQUIP Figura 23 Transbordo das bombonas Figura 24 Movimentação das bombonas para o transbordo Figura 25 Bombonas no depósito da SERQUIP Figura 26 Incinerador da SERQUIP de São Gonçalo do Amarante / RN Figura 27 Foto aérea do Aterro Sanitário Metropolitano localizado em Ceará Mirim / RN. 72 Figura 28 Aterro Sanitário de Mossoró / RN

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Resíduos sólidos Resíduos de serviços de saúde Periculosidades dos RSS Gerenciamento dos RSS Segregação Acondicionamento Identificação Coleta e transporte interno Armazenamento temporário Armazenamento externo Coleta e transporte externo Tratamento Autoclavagem Microondas Incineração Disposição final Céu aberto ou lixões Vazadouros Aterro controlado Aterro sanitário Aterro industrial Valas sépticas Plano de gerenciamento dos RSS METODOLOGIA Local de Estudo Levantamento dos Estabelecimentos Geradores de RSS... 49

11 4.3 Coleta de Dados RESULTADOS E DISCUSSÕES Caracterização da População Estudada Gerenciamento Intra Estabelecimento Geração Segregação Caracterização / Classificação / Quantificação Acondicionamento Identificação Coleta e Transporte Interno Armazenamento temporário Armazenamento Externo Gerenciamento extra estabelecimento SERQUIP Tratamento de Resíduos SANEPAV (Saneamento Ambiental Ltda.) Alternativas para tratamento e disposição final dos RSS CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS APÊNDICE... 79

12 11 1 INTRODUÇÃO A produção de resíduos se revela de acordo com a existência humana, refletindo suas atividades, costumes e hábitos. Nos tempos antecedentes a era industrial, estes resíduos eram constituídos basicamente de matéria orgânica, sendo assim menos prejudicial ao meio ambiente, devido a sua característica de fácil absorção. No final do século XIX, o advento da Revolução Industrial favoreceu o surgimento de um modelo capitalista, marcado pelo crescimento populacional, desenvolvimento econômico, tecnológico, industrial, e consequentemente, a urbanização. Nakamoto (2007) explana que após a fase do Renascimento urbano, o modo de produção capitalista só vem crescendo e tomando formas para a caracterização de uma nova era, a era da industrialização. Com a ampliação do setor industrial, surgia a preocupação diante da preservação ambiental, uma vez que, a inclusão de máquinas no processo de fabricação acarretou no aumento da necessidade de grandes quantidades e diversidades de matéria-prima, e essa massificação da produção acabava por gerar impactos ao meio ambiente, devido à liberação de poluentes em concentrações significativas. A partir deste momento temos então uma nova condição da sociedade e de sua produção de resíduos (NAKAMOTO, 2007). Com o advento do século XXI, a sociedade passou a ser concebida como a civilização dos resíduos, em que não obstante a predominância de um desenvolvimento industrial e tecnológico, as populações encontram-se afastadas das benesses trazidas com o crescimento econômico, como também excluídas dos padrões mínimos para uma boa qualidade de vida. Os resíduos, além de conduzir à percepção da existência de tecnologia, podem ser considerados como subprodutos da ação humana, e a interferência do homem nos ecossistemas naturais, transformando-os, gera produtos de difícil degradação e cada vez mais tóxicos. Assim, surge a grande preocupação por parte dos gestores públicos, das mais diversificadas áreas (saúde, meio ambiente, planejamento, saneamento etc.), já que, hodiernamente, o volume dos resíduos produzidos nos espaços urbanos e industriais vêm crescendo, e devido as suas características, é imprescindível um adequado gerenciamento. O gerenciamento apropriado dos resíduos sólidos apresenta-se como um dos mais intensos obstáculos a serem enfrentados dentro da problemática do saneamento ambiental. Os resíduos sólidos têm sido considerados como uma dificuldade da sociedade consumista moderna, cujo modo de vida adotado privilegia a produção de bens de consumo de uso único, de consequência direta na quantidade e qualidade dos resíduos gerados.

13 12 De fato, os resíduos se transformaram em graves problemas urbanos e ambientais com um gerenciamento oneroso e complexo. A escassez de área de deposição de resíduos causada pela ocupação e valorização de áreas urbanas, os altos custos sociais no gerenciamento de resíduos, problemas de saneamento público e contaminação ambiental são alguns destes problemas (JOHN, 2000; GÜNTHER, 2000; PINTO, 1999 apud JOHN; ÂNGULO; AGOPYAN, [200-]: 1 apud SILVA, 200?). No que concerne aos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) - resíduos provenientes dos estabelecimentos de atenção à saúde, tais como hospitais, centros de saúde, farmácias, clínicas veterinárias, laboratórios, consultórios médicos e odontológicos, sejam públicos ou privados - apesar de constituírem uma pequena parcela dos resíduos sólidos, cerca de 1% (SALES et al., 2009; MOTA et al., 2004), são particularmente relevantes, tendo em vista seu potencial de causar impactos e a capacidade que possuem de infectar e contaminar o meio ambiente, especialmente a saúde humana. A preocupação da população no que tange os resíduos hospitalares tem aumentado com o crescimento do número de estabelecimentos de saúde e principalmente após o advento da AIDS, na década de 80. A comoção por parte da população e pesquisadores, diante das condições oferecidas pelos serviços de saúde pública, surge com a rápida proliferação da AIDS e o medo da população de contrair doenças, o uso de materiais descartáveis e o grande consumo de drogas injetáveis, assim como a utilização de técnicas inadequadas de disposição dos resíduos (MATTOSO, 1996 apud GIL, 2007). Os resíduos de serviços de saúde prescindem de tratamento especial, de acordo com sua classificação e em alguns casos, antes de sair das unidades geradoras, todavia verifica-se que, muitas vezes, o descarte ocorre no mesmo local dos demais resíduos urbanos (BRILHANTE; CALDAS, 1999 apud NAIME et al., 2004). O manejo inadequado dos RSS tornou-se um tema de grande preocupação, já que, além de promover a contaminação de toda a massa de resíduos, se dispostos de qualquer maneira em depósitos a céu aberto ou em cursos de água, possibilitam a contaminação dos mananciais, o que implica na propagação de doenças, apresentando assim riscos sanitários e ambientais aos trabalhadores que prestam serviço à saúde e a comunidade em geral. A falta de informação sobre o assunto é um dos principais motivos para a ausência de projetos bem sustentados que determinem melhorias no setor. Particularmente, os RSS merecem atenção especial em suas fases de separação, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento, e disposição final, em decorrência dos riscos graves e imediatos que podem oferecer, particularmente na questão infectocontagiosa (NAIME et al., 2004).

14 13 Diante dos problemas relacionados com o gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde, faz-se necessário buscar o melhor manejo e destino para cada tipo de resíduos, reduzindo os custos e permitindo inclusive a implantação do sistema de coleta seletiva e reciclagem. Assim, segue um estudo sobre a gestão dos resíduos sólidos provenientes das unidades de saúde do município de Mossoró / RN.

15 14 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral Analisar e avaliar a situação que se encontra os resíduos de serviços de saúde gerados pelo município de Mossoró, detalhando como decorre o gerenciamento das operações que precedem o tratamento no próprio estabelecimento gerador, o transporte e a disposição final desses resíduos provenientes das diferentes unidades que prestam serviços à saúde, levando em consideração normas e legislações vigentes. 2.2 Objetivos específicos Realizar um estudo quantitativo e qualitativo dos resíduos de serviços de saúde provenientes de seis estabelecimentos de saúde, sendo estes considerados hospitais de tipo geral; Avaliar as várias etapas, desde a geração até a disposição final dos RSS, descrevendo as responsabilidades de cada envolvido no processo, gerador, transportador, administração pública e verificando se a qualidade do serviço está sendo realizada de acordo com as exigências normativas; Indicar alternativas para o tratamento e a disposição final que visem à redução dos impactos à saúde pública e ao meio ambiente.

16 15 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1 Resíduos sólidos Lixo e Resíduos são termos referente ao descarte de produtos considerados inúteis ou indesejáveis. Popularmente, os resíduos, termo muito pouco empregado, refere-se às sobras de produtos industrializados, enquanto o lixo, conceito clássico e desatualizado, é designado para os restos das atividades humanas, considerados como tudo aquilo que não tem mais utilidade. Conforme Naime et al (2004), explanando os pensamentos de Bidone e Povinelli (1999), lixo é basicamente todo e qualquer resíduo sólido proveniente das atividades humanas. No entanto o conceito mais atual é de que lixo é aquilo que ninguém quer ou não tem valor comercial. Neste caso, pouca coisa descartada pode ser chamada de lixo Por outro lado, os resíduos sólidos, de acordo com a Brasil (1993) e ABNT (2004), é conceituado como Resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades desenvolvida pela comunidade sejam elas de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola e de serviços de varriação. Ainda nesta definição estão inclusos os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades os tornem inadequados para o lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis, em face à melhor tecnologia disponível. Em geral, os resíduos são compostos de uma massa heterogênea, oriundos de recursos não renováveis, o qual são nocivos à saúde pública e ao meio ambiente. Diante da dimensão desses problemas e com o intuito de estabelecer alternativas mais viáveis para o tratamento de tais resíduos, surge à necessidade de classificá-lo e a partir dessa classificação, obter um gerenciamento especifico. Ruiz; Costa (2000) classifica os resíduos sólidos quanto: a sua natureza física, seco ou molhado; sua composição química, matéria orgânica ou inorgânica; aos riscos potenciais ao meio ambiente; e à origem. Com relação aos riscos potenciais, ABNT (2004) classifica os resíduos sólidos em duas classes: Classe I e Classe II. A Classe I (perigosos) são aqueles que apresentam riscos

17 16 em função de suas propriedades físicas, químicas ou biológicas e por serem considerados resíduos inflamáveis, corrosivos, reativos, dotados de toxidade e patogenicidade. Enquanto que os resíduos da Classe II são denominados não perigosos e são subdivididos em Classe II A (não inertes), cuja apresenta propriedades de biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água; e Classe II B (inertes), insolúveis à concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água. Para facilitar a classificação dos resíduos quanto ao risco, a ABNT em sua normatização nº , estabelece o fluxograma representado na Figura 1, que seguindo uma sequência simples de questionamentos, determina a classe pertencente do resíduo analisado. Figura 1 Caracterização e classificação de resíduos sólidos. FONTE: Adaptado de ABNT (2004). Conforme a responsabilidade pelo gerenciamento, os resíduos sólidos podem ser agrupados em dois grandes grupos, resíduos sólidos urbanos, detalhado na Tabela 1, e resíduos de fontes especiais, Tabela 2. As Tabelas 1 e 2 apresentam a classificação dos resíduos em função de sua origem e seus principais componentes e periculosidades.

18 17 Tabela 1 Características dos resíduos sólidos urbanos. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Classificação Origem Componentes/Periculosidade Doméstico ou residencial Comercial Residências Supermercados, bancos, lojas, bares, restaurantes etc. Orgânicos: restos de alimento, jornais, revistas, embalagens vazias, frascos de vidro, papel e absorventes higiênicos, fraldas descartáveis, preservativos, curativos, embalagens contendo tintas, solventes, pigmentos, vernizes, pesticidas, óleos lubrificantes, fluído de freio, medicamentos e fluorescentes etc. Os componentes variam de acordo com a atividade desenvolvida, mas, de modo geral, se assemelham qualitativamente aos resíduos domésticos. Público FONTE: ANVISA (2006). Limpezas de vias públicas (inclui varrição e capina), praças, praias, galerias, córregos, terrenos baldios, feiras livres, animais. Podas Resíduos difusos (descartados pela população): entulho, papéis, embalagens gerais, alimentos, cadáveres, fraldas etc. Tabela 2 Características dos resíduos de fontes especiais. RESÍDUOS DE FONTES ESPECIAIS Classificação Origem Componentes/Periculosidade Industrial Construção civil Indústrias metalúrgica, elétrica, química, de papel e celulose, têxtil etc. Construção, reformas, reparos, demolições, preparação e escavação de terrenos. Composição dos resíduos varia de acordo com a atividade (ex: lodos, cinzas, borrachas, metais, vidros, fibras, cerâmica etc.). São classificados por meio da Norma ABNT /2004 em classe I (perigosos), classe II-A e classe II-B (não perigosos). Resolução CONAMA nº 307/2002: A - reutilizáveis para outra destinação (solos, tijolos, telhas, placas de revestimentos) B - recicláveis para outra destinação (plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras etc.)

19 18 Tabela 2 Cont. RESÍDUOS DE FONTES ESPECIAIS Classificação Origem Componentes/Periculosidade Radioativos Portos, aeroportos, e terminais rodoferroviários Serviços de saúde, instituições de pesquisa, laboratórios e usinas nucleares. Resíduos gerados em terminais de transporte, navios, aviões, ônibus e trens. C - não recicláveis D - perigosos (amianto, tintas, solventes, óleos, resíduos contaminados - reformas de clínicas radiológicas e unidades industriais). Resíduos contendo substância radioativa com atividade acima dos limites de eliminação. Resíduos com potencial de causar doenças - tráfego intenso de pessoas de várias regiões do país e mundo. Cargas contaminadas - animais, plantas, carnes. Agrícola Gerado na área rural - agricultura Saúde FONTE: ANVISA (2006). Qualquer atividade de natureza médicoassistencial humana ou animal - clínicas odontológicas, veterinárias, farmácias, centros de pesquisa - farmacologia e saúde, medicamentos vencidos, necrotérios, funerárias, medicina legal e barreiras sanitárias. Resíduos perigosos - contêm restos de embalagens impregnadas com fertilizantes químicos, pesticidas. Resíduos infectantes (sépticos) - cultura, vacina vencida, sangue e hemoderivados, tecidos, órgão, produto de fecundação com as características definidas na resolução 306, materiais resultantes de cirurgia, agulhas, ampola, pipeta, bisturi, animais contaminados, resíduos que entraram em contato com pacientes (secreções, refeições etc.) Resíduos especiais - rejeitos radioativos, medicamento vencido, contaminado, interditado, resíduos químicos perigosos. Resíduos comuns não entram em contato com pacientes (escritório, restos de alimentos etc.)

20 Resíduos de serviços de saúde Diversos conceitos eram empregados para designar os resíduos provenientes dos estabelecimentos de serviços à saúde. Até a década de 80, os mesmos eram denominados resíduos perigosos, contudo o termo lixo hospitalar passou a ser comumente utilizado. Recentemente, esse termo foi substituído por Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) que referencia todos os resíduos resultantes de atividades exercidas por prestadores de assistência médica, odontológica, laboratorial, farmacêutica e instituições de ensino e pesquisa médica, relacionados tanto à saúde humana quanto à veterinária. como: Brasil (2004) e Brasil (2005) definem geradores de resíduos de serviços de saúde Todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, serviços de medicina legal, drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares. Apesar de representar uma pequena parcela em relação ao total de resíduos sólidos gerados no meio urbano, cerca de 1 a 3% (CORRÊA, 200?), os RSS quando gerenciados de forma inadequada, apresentam um preocupante risco sanitário, ambiental e ocupacional, visto que são fontes potenciais de propagação de doenças, que pode provocar o avanço de infecção hospitalar. Por apresentar características especiais, é indispensável que seu manejo seja realizado por um processo diferenciado e cuidados específicos nas etapas de acondicionamento, coleta, transporte, armazenamento, carecendo de tratamento prévio à sua disposição final. Logo, para uma adequada gestão verifica-se a importância da classificação dos resíduos de serviços de saúde, que é estabelecida de acordo com os tipos de resíduos, suas características, e quanto ao risco potencial. Com base nas informações de Ruiz; Costa (2000), a classificação dos resíduos de serviços de saúde decorrente do tipo de resíduo gerado no estabelecimento é disposta na Tabela 3.

21 20 Tabela 3 Classificação dos RSS quanto ao tipo de resíduo. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS Tipos de resíduos Resíduo hospitalar comum Resíduo químico perigoso Resíduo radioativo Resíduo biomédico Resíduo médico Equipamentos médicos descartados FONTE: RUIZ; COSTA (2000). Definição Todo resíduos, seja sólido ou líquido, considerados não infectados ou contaminados, que não tiveram contato com pacientes doentes. Todo resíduo que apresente risco à saúde humana ou considerado perigoso. Compreendem os líquidos e gases com características peculiares. Todo resíduo que em sua composição contém ou pode conter material radioativo. São identificados como biomédicos, bioperigosos ou médicos controlados, e sua classificação dá-se da seguinte forma: Restos de animais carcaças, vísceras ou parte do corpo de animais contaminados ou infectados podendo causar doenças ao ser humano; Resíduo biológico sangue e líquidos corpóreos que não devem ser lançados na rede de esgoto; Resíduos de quimioterapia qualquer material descartável que teve contato com citotóxicos e agentes antineoplásticos. Cultura e estoques de agentes infectantes todo material de análise médica e patológica, vacinas e aparatos. Resíduos patológicos todo tecido ou partes do corpo humano resultantes de procedimentos cirúrgicos; Resíduos pontiagudos todo material descartável que pode cortar ou perfurar, como agulhas, bisturis, vidros quebrados. Todo material utilizado para diagnosticar e tratar qualquer doença, assim como os oriundos da imunização de doenças infecciosas. Todo material que não tiveram contato com agentes infectantes, bem como aqueles que não foram contaminados.

22 21 Por outro lado, a ABNT (1993), objetivando destacar a composição dos RSS perante as suas características físicas, químicas e biológicas, estado da matéria e origem, para o seu manuseio seguro, divide os resíduos em infectantes, especiais e comuns. Os infectantes, em geral não podem ser dispostos inadequadamente devido ao seu nível de perigo e por apresentar agentes patogênicos causadores de doenças, e compreendem o sangue e hemoderivados, instrumentos cirúrgicos, objetos perfurantes ou cortantes, animais e tecidos contaminados etc. Os especiais representam os resíduos gerados durante as atividades auxiliares dos estabelecimentos de saúde que por apresentar características de corrosividade, toxidade, radioatividade e inflamabilidade é considerado perigosos à saúde humana e prescindem de tratamento específico. E por fim os comuns, semelhantes aos resíduos domiciliares, não representam risco à saúde, podem ser dispostos em aterros sanitários e referem-se aos resíduos provenientes de atividades administrativas, auxiliares e gerais. Em se tratando da disposição dos grupos segundo o risco, os quais exigem formas de manejo específicas, Brasil (2004) e Brasil (2005), estabelecem a classificação dos RSS nos seguintes grupos: Grupo A Resíduos infectantes (Tabela 4); Grupo B Resíduos químicos (Tabela 5); Grupo C Resíduos radioativos (Tabela 6); Grupo D Resíduos comuns (Tabela 7); Grupo E Resíduos perfurocortantes (Tabela 8). Tabela 4 Caracterização e exemplificação dos resíduos infectantes. GRUPO A - POTENCIALMENTE INFECTANTES Possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. A1- culturas e estoques de agentes infecciosos, resíduos de fabricação de produtos biológicos ou com suspeita de contaminação, exceto hemoderivados, descarte de vacinas de microorganismos vivos ou atenuados, meios de cultura, resíduos de laboratório de genética, bolsas de sangue ou hemocomponentes rejeitados. A2- carcaças, peças anatômicas e vísceras de animais submetidos a processos de experimentação e resíduos provenientes dos mesmos. A3- Peças anatômicas do ser humano.

23 22 Tabela 4 Cont. GRUPO A - POTENCIALMENTE INFECTANTES Possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. A4- kits de linhas arteriais endovenenosas e dialisadores, filtros de ar e gases oriundos de áreas críticas, sobras de amostras de laboratório, bolsas transfusionais vazias, resíduos provenientes de animais não submetidos a processos experimentais. A5- órgãos, tecidos e fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes, materiais resultantes de atenção à saúde com suspeita de contaminação com príons. FONTE: ANVISA (2006). Tabela 5 Caracterização e exemplificação dos resíduos químicos. GRUPO B QUÍMICOS E MEDICAMENTOS Resíduos contendo substâncias químicas que apresentam risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de corrosividade, inflamabilidade, reatividade e toxidade. Produtos hormonais e antimicrobianos (descartados pelos serviços de assistência à saúde), desinfetantes, resíduos contendo metais pesados, efluentes de processadores de imagem e dos equipamentos automatizados, demais produtos considerados perigosos. FONTE: ANVISA (2006). Tabela 6 Caracterização e exemplificação dos resíduos radioativos. GRUPO C REJEITOS RADIOATIVOS Resíduos resultantes de atividades humanas contaminados com radionuclídeos cuja reutilização é imprópria ou não prevista. Orientações específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear CNEEN FONTE: ANVISA (2006). Tabela 7 Caracterização e exemplificação dos resíduos comuns. GRUPO D RESÍDUOS COMUNS Resíduos semelhantes aos resíduos domiciliares que não apresentam risco à saúde ou ao meio ambiente. Peças descartáveis, equipamentos de soro, sobram e resto alimentar etc. FONTE: ANVISA (2006).

24 23 Tabela 8 Caracterização e exemplificação dos resíduos perfurocortantes. GRUPO E PERFUROCORTANTES Todos os objetos perfurocortantes ou escarificantes. Lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, escalpes, bisturi, lâminas e outros utensílios similares provenientes de serviços de saúde. FONTE: ANVISA (2006). 3.3 Periculosidades dos RSS A alta periculosidade atribuída aos resíduos de serviços de saúde foi estabelecida pela normatização brasileira, com a publicação da Resolução 005/1993 segundo o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). De mesma forma, a legislação americana considera os RSS como sendo perigosos, diante a sua toxidade e patogenicidade, através da definição concebida pela United States Enviromental Protection Agency - USEPA : Resíduo sólido ou combinação de resíduos sólidos, que devido a sua quantidade, concentração, características físicas, químicas ou infecciosas, pode causar ou contribuir significativamente para o aumento da mortalidade ou aumento das doenças graves irreversíveis ou de incapacitação temporária, representando um risco real e potencial à saúde humana e ao meio ambiente, quando inadequadamente tratado, armazenado, transportado e disposto ou manejado (USEPA, 1986 apud NAIME et al., 2004). A periculosidade de um resíduo está associada a alguma característica que, em função de suas propriedades físicas, químicas e/ou biológicas, pode apresentar a) riscos à saúde pública, provocando ou acentuando, de forma significativa, um aumento de mortalidade ou incidência de doenças, e/ou b) risco ao meio ambiente, quando o resíduo é manuseado ou destinado de forma inadequada (ABNT, 2004). Conforme os ensinamentos de Schneider et al. (2001), Gil (2007) ressalta que perante estudos científicos os RSS apresentam um potencial de risco em três níveis: à saúde ocupacional de quem manipula esse tipo de resíduo riscos apresentados aos pacientes e profissionais da assistência médica ou médico-veterinária, até o pessoal de limpeza ou os próprios usuários dos serviços; ao aumento de infecção hospitar; e ao meio ambiente desde a disposição inadequada a céu aberto ou em cursos d água.

25 24 Não obstante os resíduos infecciosos seja um assunto alvo para discussão a respeito dos aspectos dos riscos para a saúde humana e para o meio ambiente, os resíduos químicos também devem ter atenção especial, decorrente do elevado risco das atividades executadas e o perigo proporcionado por estas substâncias. Sendo assim, o setor que trabalha com insumos químicos, requer procedimentos de prevenção e segurança muito específicos, de acordo com o tipo de produto manuseado. O potencial de risco associado aos resíduos de serviços de saúde deve-se à natureza do local de geração, à integridade física e imunidade dos expostos ao contato com os resíduos. Além de decorrer em função da presença de agentes biológicos capazes de causar infecções, substâncias químicas perigosas, objetos perfurantes e/ou cortantes contaminados, bem como rejeitos radioativos (MOREL; BERTUSSI, 1987 apud FLEMING; OLIVEIRA, 1999). As ações dos estabelecimentos de prestação de serviços de saúde provocam a presença de inúmeros de resíduos que possuem graus de periculosidades diversos. Adequando-se a uma atuação ambientalmente responsável e baseando-se na política de reduzir, reutilizar e reciclar (3R s), é imprescindível assim, identificar as correntes geradoras, quantificá-la e qualificá-la (ANVISA, 2006). 3.4 Gerenciamento dos RSS Em dias atuais, as questões marcantes no cenário ambiental demonstram a existência de uma série problemática em destaque nessa seara. Entre as fontes de degradação ambiental, encontram-se como um dos mais acentuados, os resíduos sólidos gerados na área da saúde, uma vez que constituem, quando gerenciados inadequadamente, risco potencial ao meio ambiente. Questões ambientais a esse respeito trata-se de objeto de atenção dos órgãos de saúde, ambientais, prefeituras, técnicos e pesquisadores da área. Razão pela qual se pode constatar uma série de leis e referências que regulam a matéria, definindo condutas de gerenciamento dos resíduos nos estabelecimentos onde são prestados serviços à saúde (CORRÊA et al., 2005). Em relação às normas referentes a gestão dos RSS, estas são estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), através da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n 306/04, e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a Resolução n 358/05, que dispuseram sobre as diretrizes do gerenciamento dos RSS,

26 25 apresentando como princípios básicos os da biossegurança, preservação da saúde pública e do meio ambiente (SALES et al., 2009). A necessidade de promover o gerenciamento destes resíduos apresenta como finalidade o alcance de duas metas primordiais, vejamos a seguir: Diminuir os riscos para a saúde, haja vista que o contato com os resíduos hospitalares do tipo infeccioso ou especiais podem provocar graves consequências para a saúde; Contribuir para a reciclagem, o tratamento, o armazenamento, o transporte e a disposição final dos RSS com eficiência e de acordo com a legislação ambiental. Ruiz; Costa (2000) define gerenciamento como a seleção de opções em casos que envolvem várias alternativas, e em se tratando do gerenciamento dos serviços de saúde, estabelece o seguinte argumento: Uma atividade complexa, pois envolve tanto o manejo interno dos resíduos pelos estabelecimentos geradores, como o externo, que é realizado pelos serviços de limpeza pública municipais. Esta atividade dá-se em função de escolhas de alternativas possíveis e/ou mais convenientes de coleta, acondicionamento, tratamento, transporte e disposição pelos estabelecimentos de saúde e/ou empresas responsáveis pela sua destinação final. Desta forma, entende-se como o gerenciamento dos serviços de saúde, o conjunto de procedimentos de gestão planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais, aplicáveis à minimização da geração, segregação, coleta, manuseio, tratamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, bem como à eliminação e disposição final dos resíduos, visando a proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente (MOTA et al., 2004) É importante ressaltar que, com base na legislação vigente, os estabelecimentos de serviços de saúde são responsáveis pelo correto gerenciamento de todos os resíduos por eles gerados, cabendo aos órgãos públicos, dentro de suas competências, a gestão, regulamentação e fiscalização. Segundo Ruiz; Costa (2000), quanto ao gerenciamento interno de resíduos, este é de responsabilidade de cada estabelecimento gerador, sendo controlado pelo setor de saúde, porém ainda não é prática comum em hospitais, clínicas particulares, farmácias, etc. Alguns hospitais têm organizado a coleta, porém encontram dificuldades a partir da disposição para a coleta pública, realizada pelos serviços de limpeza pública que em geral é feita de modo não diversificado.

27 26 (2006): No que tange a responsabilidade direta pelos RSS, vejamos o que destaca a ANVISA, (...) seja dos estabelecimentos de serviços de saúde, por serem os geradores, pelo princípio da responsabilidade compartilhada, ela se estende a outros atores: ao poder público e às empresas de coleta, tratamento e disposição final. A Constituição Federal, em seu artigo 30, estabelece como competência dos municípios organizar e prestar, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluindo o de transporte coletivo que tem caráter essencial. Não obstante a existência de leis municipais que regulem as formas adequadas para o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, poucos são os municípios que seguem uma coleta diversificada e eficiente, uma vez que, de forma genérica, os serviços realizados por estes, abrangem a coleta e disposição dos resíduos sólidos comuns, sendo poucos os que incluem os serviços de saúde. Ocorre que, na prática, para se obter resultados satisfatórios, faz-se imprescindível a junção de ações internas de gerenciamento de resíduos com ações municipais de disposição final, no entanto, os municípios que efetuam coletas diferenciadas se restringem aos hospitais e centros de saúde de rede pública. A justificativa para esse fato deve-se principalmente em razão da ausência de responsabilidade legal dos municípios em face do gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, bem como a falta de informações sobre os riscos, de maneira que os infectantes e os especiais muitas vezes não apresentam tratamento especial, possuindo o mesmo destino final e a coleta feita junto com os resíduos domésticos. A respeito do Brasil, é comumente empregado um sistema único para lidar com todos os tipos de RSS, o que certamente resulta no tratamento da totalidade deles como se fossem comuns, entretanto as leis esparsas estabelecem que, quando os resíduos infectantes forem misturados aos comuns, todo resíduo deve ser tratado como infectante. Esta situação ocorre porque, por maior que seja o empenho em tratar todo o lixo como infectante, a grande quantidade de resíduos resultantes acaba por inviabilizar técnica ou financeiramente um sistema adequado, conforme Salomão et al. (2004) citando Ribeiro Filho (1998). Tal quantidade poderia ser muito menor, caso houvesse segregação dos RSS em sua origem, na fonte geradora. Contudo, o manejo inadequado dos resíduos, pode ocasionar a contaminação de toda a massa dos resíduos. Assim sendo, os RSS têm importância relevante no desenvolvimento de cada uma das fases do sistema de gerenciamento a ser implantado. Para tanto, garantir o adequado gerenciamento, intra e extra-gerador, depende da classificação implantada em um

28 27 estabelecimento, devendo considerar a área de geração dos resíduos, a natureza e o potencial de risco que causam, a fim de oferecer segurança e minimizar riscos tanto aos indivíduos que manejam tais resíduos, quanto ao meio ambiente. A classificação permite tomar decisões quanto aos que podem ser recuperados e aos que podem seguir o fluxo para tratamento ou disposição final. Cada estabelecimento deve procurar, na legislação vigente e nos conhecimentos já adquiridos, subsídios para a definição de critérios para a classificação dos RSS (SCHNEIDER, 2004; SCHNEIDER, 2001 apud CASTRO et al., 2007). Não obstante a ocorrência de grande discussão acerca dos sistemas de gerenciamento de resíduos possuindo um campo consideravelmente vasto, muitos autores afirmam que o auto-conhecimento e a caracterização dos resíduos gerados por cada setor profissional são essenciais para se definir o que fazer com eles, desde a coleta até seu destino final (MOTA et al., 2004). Um dos fatores de maior relevância para a garantia de um projeto e operação satisfatória das instalações de tratamento e métodos de disposição final, compreende o conhecimento da quantidade, característica e composição dos resíduos de uma cidade. Gerenciar adequadamente os resíduos trata-se de uma garantia para sua minimização, além de controlar e diminuir os riscos, proporcionando qualidade e eficiência dos serviços dos estabelecimentos de saúde. Os princípios que deverão servir de base para a sociedade promover a minimização dos problemas que originarão dos resíduos tratam-se: minimização da geração de resíduos; maximização da reutilização e reciclagem ambientalmente adequadas; seleção de processos industriais que gerem materiais menos agressivos ao meio ambiente; adoção de formas de destinação final ambientalmente adequadas; e expansão dos serviços relacionados ao lixo para toda a população (MOTA et al., 2004). Neste sentido, tornar o homem conhecedor da necessidade da preservação do meio ambiente para sua saúde e qualidade de vida é preponderante sobre a adoção de normas para o gerenciamento dos resíduos, pelo fato de que a partir do momento que o cidadão, e não um profissional, observar o seu papel e fizer a sua parte, a conduta correta em relação ao manuseio dos resíduos virá como decorrência. O sistema de gerenciamento e gestão dos resíduos necessita de uma infra-estrutura específica, o que envolve uma técnica mais avançada e mais dispendiosa. Destarte, o manejo dos RSS, conforme Brasil (2004), é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição final, incluindo as etapas de segregação, acondicionamento, identificação, coleta

29 28 transporte interno, armazenamento temporário, armazenamento externo, coleta e transporte externo, tratamento e disposição final. A abordagem do gerenciamento dos resíduos em etapas distintas facilita a visualização dos problemas e as ações que devem ser empreendidas. Estas etapas são sequenciais e interdependentes, de modo que ao se atuar em uma delas, com a finalidade de se reduzir os riscos inerentes, consequentemente se atingirá as subsequentes (RISSO, 1993 apud SALOMÃO, 2004) Segregação Caracteriza-se por ser uma coleta diferenciada e a separação de resíduos não infectados dos denominados infectantes ou químicos perigosos, devendo ser efetuada na fonte de geração, existindo a capacitação anterior do pessoal do serviço. Assim, Ruiz; Costa (2000) citando Cetesb (1997) assevera que a determinação dos responsáveis e os procedimentos de separação, a serem seguidos pelos funcionários de forma obrigatória, são importantes para despertar a consciência das pessoas sobre a problemática dos resíduos sólidos. O objetivo principal da segregação não é reduzir a quantidade de resíduos infectantes a qualquer custo, mas acima de tudo, criar uma cultura organizacional de segurança e de não desperdício. Assim, a realização da segregação contribui para minimizar os resíduos gerados; permitir o manuseio, tratamento e disposição final, adequados para cada categoria de resíduos; minimizar os custos empregados no tratamento dos resíduos; evitar a contaminação de uma grande massa de resíduos por uma pequena quantidade perigosa; priorizar medidas de segurança onde são realmente urgentes e necessárias; separar os resíduos perfuro-cortantes, evitando acidentes em seu manejo, e comercializar os resíduos recicláveis. (TAKAYANAGUI, 1993 apud NAIME et al., 2004) Para que a segregação dos resíduos seja eficiente, é necessária uma classificação prévia dos resíduos a serem separados. A segregação em várias categorias é recomendada como meio de assegurar que cada um receba apropriado e seguro manejo, tratamento e disposição final. Porém, quando a segregação não ocorre, os resíduos comuns, que poderiam ser tratados como resíduos domiciliares, serão contaminados pelos resíduos infectantes, merecendo o mesmo gerenciamento destes resíduos, conforme assinala Brasil (1993).

30 29 Diariamente, as unidades de saúde produzem grande quantidade e variedade de resíduos oriundos das atividades relacionadas ao diagnóstico, tratamento, prevenção e pesquisa, como também das áreas administrativas e das atividades referentes à saúde humana e ambiental (RUIZ; COSTA, 2000). Com base nisso, a Tabela 9 exemplifica os tipos de resíduos gerados em cada unidade de um hospital, e através desta pode-se observar que há possibilidade de segregá-los, já que o índice de produção dos resíduos não perigosos, ou seja, que não foram infectados por agentes patogênicos, é considerável. Tabela 9 Tipo de resíduos gerados por unidade de um hospital. TIPOS DE RESÍDUOS POR SETOR HOSPITALAR Unidade Geradora Setor administrativo Área de apoio (limpeza, cozinha, manutenção) Laboratórios clínicos, necrotério Enfermaria Centro obstétrico Centro cirúrgico e emergência Tipo de Resíduo Papéis, papelão, toners de impressoras, copos plásticos, etc. Papelão, caixa, embalagens de produtos de limpeza, panos, papéis, latas, tambores, garrafas, resíduos de varrição, resíduos de podas, restos de alimentos, embalagens de produtos alimentícios, flores, lâmpadas, estopas, graxas, metais, latas de tintas, etc. Papéis, sangue, tecidos humanos, órgãos, ossos, embalagens, vidrarias descartáveis, vidrarias de laboratório (lâminas, pipetas, placas de Petri, etc.) Ampolas, agulhas, seringas descartáveis, gazes, etc. Roupas sujas, gazes, luvas cirúrgicas, seringas descartáveis, agulhas, lancetas descartáveis, máscaras, placenta, bolsas de sangue utilizadas, frascos descartáveis, materiais utilizados em lavagem intestinal, máscaras descartáveis, etc. Roupas sujas, gazes, luvas cirúrgicas, seringas descartáveis, agulhas, bolsas de sangue utilizadas, frascos descartáveis, gesso, partes amputadas, tecido humano, conjuntos de drenagem, conjuntos de lavagem intestinal, etc. Quarto de pacientes e salas de isolamento FONTE: OROFINO (1996) apud RUIZ; COSTA (2000). Restos alimentos, roupas sujas, secreções, curativos, máscaras descartáveis, etc.

31 Acondicionamento Compreende o processo de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes, de maneira que a capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo (ANVISA, 2006). De acordo com as normas em vigor, faz-se necessário realizar o acondicionamento por tipo e categoria, portanto, seu emprego de modo adequado garante a redução dos riscos à saúde, e mais ainda, facilita as demais operações do gerenciamento. O acondicionamento deve ser realizado em razão do grupo ao qual o resíduo pertence, como também é necessário estar atento às regras de identificação e classificação dos resíduos, bem como às normas específicas de armazenamento. Deste modo, a Tabela 10 dispõe das recomendações específicas conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tabela 10 Recomendações específicas para o acondicionamento dos RSS. ACONDICIONAMENTO Classificação Resíduos Infectantes Resíduos Químicos Resíduos Radioativos Exigências Recipientes de material lavável, resistente a punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura em contato manual, com cantos arredondados e ser resistentes ao tombamento. Sacos de coloração branco leitoso NBR 9191 (ABNT). Resíduos Sólidos recipientes rígidos, adequados para cada tipo de substância química; Resíduos Líquidos recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. Sacos de coloração laranja com identificação da NBR (ABNT) Recipientes de chumbo, com blindagem adequada ao tipo e ao nível de radiação emitida. Após o decaimento segundo a norma CNEN 6905, acondicionar conforme seu tipo de periculosidade (Grupo A, B ou D)

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