EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO MÉDIO. Giovani Cammarota
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- Bernardo Brás Santarém
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA IV EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO MÉDIO Giovani Cammarota
2 - Divisão por áreas Linguagens, códigos e suas tecnololgias; Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias; - 1ª referência Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio; - 2ª referência Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais.
3 - Sobre o problema da propedêutica, da interdisciplinaridade e da contextualização... Tais referenciais já direcionam e organizam o aprendizado, no Ensino Médio, das Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, no sentido de se produzir um conhecimento efetivo, de significado próprio, não somente propedêutico. De certa forma, também organizam o aprendizado de suas disciplinas, ao manifestarem a busca de interdisciplinaridade e contextualização e ao detalharem, entre os objetivos educacionais amplos desse nível de ensino, uma série de competências humanas relacionadas a conhecimentos matemáticos e científicotecnológicos. Referenda-se uma visão do Ensino Médio de caráter amplo, de forma que os aspectos e conteúdos tecnológicos associados ao aprendizado científico e matemático sejam parte essencial da formação cidadã de sentido universal e não somente de sentido profissionalizante (p. 4).
4 - Trata como pré-requisito o desenvolvimento de valores, a maturidade cognitiva dos estudantes e sua inserção de modo mais amplo à vida social que os cerca; - O grau de especificidade efetivamente presente nas distintas ciências, em parte também nas tecnologias associadas, seria difícil de se aprender no Ensino Fundamental, estando naturalmente reservado ao Ensino Médio (p. 6); - Os objetivos do Ensino Médio em cada área do conhecimento devem envolver, de forma combinada, o desenvolvimento de conhecimentos práticos, contextualizados, que respondam às necessidades da vida contemporânea, e o desenvolvimento de conhecimentos mais amplos e abstratos, que correspondam a uma cultura geral e a uma visão de mundo. Para a área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias, isto é particularmente verdadeiro, pois a crescente valorização do conhecimento e da capacidade de inovar demanda cidadãos capazes de aprender continuamente, para o que é essencial uma formação geral e não apenas um treinamento específico (p. 6).
5 - Concepção de Tecnologia como campo prático das disciplinas específicas; - Tecnologia compreensão de fenômenos naturais, procedimentos e equipamentos da vida social e do mundo do trabalho; - Questão... Contudo, toda a escola e sua comunidade, não só o professor e o sistema escolar, precisam se mobilizar e se envolver para produzir as novas condições de trabalho, de modo a promover a transformação educacional pretendida (p. 7); - Propõe a superação de modelos educacionais pré-universitários e exclusivamente profissionalizantes;
6 - Concepção de matemática A Matemática, por sua universalidade de quantificação e expressão, como linguagem portanto, ocupa uma posição singular. No Ensino Médio, quando nas ciências torna-se essencial uma construção abstrata mais elaborada, os instrumentos matemáticos são especialmente importantes (p. 9); - Matemática permite codificar, ordenar, quantificar, interpretar... Matemática para uma leitura de mundo; - Concepção de matemática sob um duplo aspecto: ciência e linguagem
7 -Como ciência Contudo, a Matemática no Ensino Médio não possui apenas o caráter formativo ou instrumental, mas também deve ser vista como ciência, com suas características estruturais específicas. É importante que o aluno perceba que as definições, demonstrações e encadeamentos conceituais e lógicos têm a função de construir novos conceitos e estruturas a partir de outros e que servem para validar intuições e dar sentido às técnicas aplicadas (p ); Como linguagem [...]é preciso que o aluno perceba a Matemática como um sistema de códigos e regras que a tornam uma linguagem de comunicação de idéias e permite modelar a realidade e interpretála. Assim, os números e a álgebra como sistemas de códigos, a geometria na leitura e interpretação do espaço, a estatística e a probabilidade na compreensão de fenômenos em universos finitos são subáreas da Matemática especialmente ligadas às aplicações (p. 40).
8 - Sobre os conteúdos vale mais uma mudança de concepção do significado de ensinar matemática do que uma mudança didático-metodológica que mantenha a fragmentação conceitual e disciplinar da Matemática; - A ideia de currículos flexíveis; - Poucas indicações sobre o trabalho com conteúdos matemáticos no Ensino Médio;
9 - Pensa de modo mais amplo o problema dos conteúdos matemáticos para o Ensino Médio; - Coloca a ênfase sobre a metodologia de resolução de problemas: A resolução de problemas é peça central para o ensino de Matemática, pois o pensar e o fazer se mobilizam e se desenvolvem quando o indivíduo está engajada ativamente ao enfrentamento de desafios. Essa competência não se desenvolve quando propomos apenas exercícios de aplicação dos conceitos e técnicas matemáticos, pois, neste caso, o que está em ação é uma simples transposição analógica: o aluno busca na memória um exercício semelhante e desenvolve passos análogos aos daquela situação, o que não garante que seja capaz de utilizar seus conhecimentos em situação diferentes ou mais complexas (p. 112).
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11 - Competências em Matemática... - Proposição do currículo a partir da ideia de temas estruturadores; - Organização do trabalho escolar; - Estratégias para a ação docente Resolução de problemas; trabalhos em grupo; ênfase no problema da comunicação; projetos.
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