Clube do Povo de Esgueira

Transcrição

1 Clube do Povo de Esgueira Outubro de 2009 Numa época que se reveste de grande importância para o Clube do Povo de Esgueira (CPE), um dos objectivos do Clube passa por melhorar a comunicação com todos os nossos simpatizantes - aproximar o Clube da população esgueirense é primordial para a melhoria do CPE enquanto clube que se dedica à formação. É precisamente nesse sentido que se elabora esta Revista Online do Clube do Povo de Esgueira. Editada mensalmente, pretende-se que esta Revista Online seja um importante veículo de comunicação do Clube, sendo um complemento ao nosso renovado site Através desta nova ferramenta de comunicação do Clube serão realizadas algumas entrevistas a actuais jogadores do CPE, a antigos jogadores que marcaram a história do Esgueira, a actuais e também a antigos treinadores, ou a figuras de destaque na vida do Clube do Povo de Esgueira. Nesta primeira edição, o destaque será dado ao escalão que servirá de suporte ao futuro do Clube, com entrevistas a dois atletas do nosso Minibasket e ainda com uma entrevista ao Coordenador Técnico, o Prof. Pedro Costa. Além disso, através da Revista Online do Clube do Povo de Esgueira também poderá ficar a par dos jogos de todas as equipas que se realizarão durante o mês de Outubro.

2 Minibasket: a base do Esgueira Somos uma Escola de Minibasquete Pelo número de atletas que movimenta todas as semanas, pela quantidade de crianças envolvidas e pelo entusiasmo que as actividades do Minibasket geram nos jovens praticantes, é fácil perceber que a Escola de Minibasquete do Clube do Povo de Esgueira é o escalão mais importante do Clube. Servindo como base para o futuro do Esgueira, no Minibasket tenta-se cultivar o gosto pelo jogo, bem como dar aos jovens praticantes os fundamentos necessários para se praticar correctamente este desporto. Tendo recebido da Federação Portuguesa de Basquetebol o diploma de Escola de Minibasquete, o Clube do Povo de Esgueira continua a tentar juntar o maior número possível de praticantes para que o nosso futuro seja risonho e nos traga mais jogadores de qualidade, como é apanágio na história do Clube. Reconhecendo a importância deste escalão, a primeira Revista Online do Clube do Povo de Esgueira dá especial destaque ao Minibasket, com entrevistas a dois jovens atletas: Gabriela Quaresma que joga pelas Mini12 Femininas, e Daniel Ferreira que alinha pelos Mini10 e também pelos Mini12 Masculinos. Ambos começaram a jogar basquetebol quando tinham apenas 6 anos de idade, e desde então nunca mais pararam, sendo presença habitual na grande maioria dos treinos e jogos das suas equipas. Além disso, costumam ser espectadores atentos dos jogos das restantes equipas do Clube. Fique a saber mais sobre estes jovens atletas, e o que pensam eles do nosso Clube e do basquetebol, lendo a entrevista disponível na página seguinte da Revista Online de Outubro 2009 do Clube do Povo de Esgueira. Gabriela Quaresma Começou a jogar nos Gigantes e Anões, mas esta já é a sua terceira época no Clube do Povo de Esgueira. É irmã das juniores/ seniores Ana Luísa e Mafalda Quaresma. Daniel Ferreira Em Esgueira d e s d e q u e começou a jogar b a s q u e t e b o l, Daniel vai para a s u a q u a r t a época no Clube. T a l c o m o Gabriela, chegou ao Esgueira por influência do i r mão m a i s velho.

3 Minibasket: a base do Esgueira Entrevista a dois mini-atletas Com que idade começaste a jogar basket? Gabriela: Comecei com 6 anos. Porque escolheste o Esgueira como teu clube? Gabriela: Escolhi o Esgueira porque as minhas irmãs jogam cá, e porque é o melhor Clube de Aveiro que conheço. Com que idade começaste a jogar basket? Daniel: Com 6 anos de idade. Porque escolheste o Esgueira como teu clube? Daniel: Porque o meu irmão também jogou no Esgueira. O que mais gostas no Esgueira? Daniel: Dos treinadores, e da forma como ensinam. O que é que o basket tem de melhor que os outros desportos? Daniel: Tem muito convívio e há grande união. Quando estás a jogar, o que mais gostas de fazer? Daniel: Conviver com os meus amigos, e marcar cestos. O que mais gostas no Esgueira? Gabriela: Do ambiente entre as pessoas. O que é que o basket tem de melhor que os outros desportos? Gabriela: É um jogo organizado e bonito de se ver. Tens algum objectivo ou sonho que gostavas de realizar no basquetebol? Daniel: O meu sonho é jogar na NBA. Tens algum jogador ou jogadora preferida? Daniel: Tenho! É o Michael Jordan! Quando estás a jogar, o que mais gostas de fazer? Gabriela: Passar a bola às minhas colegas e marcar cestos. Tens algum objectivo ou sonho que gostavas de realizar no basquetebol? Gabriela: O meu sonho é ser uma boa jogadora. Além de ser o clube onde jogas, o que é para ti o Esgueira? Daniel: É um local de convívio onde estou com os meus amigos. Tens algum jogador ou jogadora preferida? Gabriela: Michael Jordan, mas ele já não joga...

4 Prof. Pedro Costa - A entrevista As opiniões do nosso Coordenador No começo de um ano fundamental na vida do Clube do Povo de Esgueira, o Professor Pedro Costa, nosso Coordenador Técnico, dá a conhecer os seus pontos de vista sobre a actual realidade do Clube. Leia nas próximas linhas aquilo que Pedro Costa espera para a presente temporada, a importância que a mesma terá no futuro do Clube, e ainda a importância que o basquetebol e o CPE tiveram e têm na sua vida. Este é um ano de mudança no Clube do Povo de Esgueira. Enquanto Coordenador Técnico, quais os objectivos que pretende alcançar durante a época desportiva ? Por várias vezes já referi que este é um ano chave na vida do Clube Povo Esgueira (CPE). O afastamento da equipa sénior masculina da Proliga e da sénior feminina da Liga, apesar de felizmente o clube continuar com seniores femininas, o que não acontece em masculino, foi um duro revés na vida deste histórico clube e na vida desportiva da própria cidade onde nos dois campeonatos éramos a equipa mais representativa. Aveiro, cidade, que já foi capital do Basquetebol Nacional, não tem nenhuma equipa nos principais escalões da modalidade. Como é possível? Como pode haver um alheamento das entidades oficiais, das pessoas e das empresas? Mas voltando ao meu raciocínio, este será pois um ano chave, um ano zero, em que todos, dirigentes, treinadores, atletas, pais e simpatizantes, terão de se superar para não deixar apagar a chama, e a alma deste grande clube. Como principal objectivo, aponto um aumento significativo do número de praticantes em especial nos escalões de iniciados e no Mini Basquete onde fica a base da pirâmide.

5 Tendo em conta que o Clube perdeu as duas equipas que mais visibilidade traziam, o que se pode esperar do Esgueira para que mantenha a visibilidade de anos anteriores? Manter a visibilidade anterior é difícil, sejamos realistas. É claro que são as equipas de seniores que dão mais visibilidade ao clube. Relembro a época anterior com os jogos diante o F C Porto, Benfica, etc. que proporcionaram espectáculos muito bons com pavilhão cheio. Vamos tentar este ano todos juntos tornar o CPE um clube mais atractivo para os jovens e para as suas famílias, levando os a participar activamente na vida do clube. O grupo de treinadores que reuniu dão lhe confiança para aquilo que pretende que seja o basquetebol de formação do Esgueira? O Clube tem uma equipa de treinadores muito boa e estou muito satisfeito com o trabalho desenvolvido até ao momento. Mas os resultados na formação não aparecem de um dia para o outro e por isso repito, é na base da pirâmide que tem de ser feito o grande trabalho e isso é da responsabilidade de todos nós treinadores. A captação de mais atletas para os escalões de iniciados, um Mini Basquete com muito dinamismo é fundamental para crescermos mais. Temos já duas equipas de iniciados com mais de 30 jovens, caminhamos para a terceira o que era fantástico. Agora é o Mini que não pode ser descurado e trabalhar mais e mais no sentido de aumentarmos o número de praticantes neste escalão. Depois de 4 anos a trabalhar no basquetebol de competição, sempre com a equipa do Esgueira OLI a competir na Proliga, como está a ser este seu regresso ao basquetebol de formação? Depois de quatro anos fantásticos dois como adjunto do Professor Carlos Gouveia, onde só faltou sermos Campeões Nacionais e outros dois como treinador principal onde apenas lamento o azar da época passada, de tantas lesões e em especial de um dos nossos norte americanos, pois com ele a história poderia ter sido diferente, estou de regresso à situação de treinador de formação, apesar de ter tido a oportunidade de ter continuado a ser treinador de seniores com dois convites que por diferentes razões não aceitei. O CPE precisava de mim mais do que nunca e seria injusto da minha parte deixa lo numa altura destas. Aliás sempre disse aos Dirigentes que só faria sentido para mim sair se fosse para um projecto sénior que fosse aliciante, para treinar alguma equipa de formação, só em Esgueira. A adaptação foi fácil, pois acima de tudo sou treinador de Basquetebol e posso treinar qualquer escalão sem problema e penso que tenho algo a ensinar a estes jovens. Sinto que estou mais maduro que na última vez, tenho mais paciência e só tenho que os ajudar a crescer como atletas e sobretudo como pessoas e futuros cidadãos. Por outro lado, se dissesse que não sinto falta da competição, estaria a mentir, mas estou tranquilo e empenhado como sempre naquilo que faço.

6 Enquanto treinador o que lhe traz mais satisfação: os sucessos desportivos que alcançou nos 4 anos que esteve nos seniores do Clube, ou constatar que jogadores que trabalharam consigo, durante vários anos, nos escalões de formação de Esgueira estão agora em equipas da Liga e Proliga? Um dia, o Professor Jorge Adelino num Clinic disse que os melhores treinadores de formação são os que metem mais jogadores a jogar ao mais alto nível e não os que ganham muitos campeonatos. É claro que é bom e gratificante ganhar campeonatos, e felizmente já ganhei alguns, mas nada me deu mais gozo de ter chegado a treinador da equipa sénior do CPE, a jogar contra as melhores equipas do País, e dela fazerem parte os meus rapazes que durante tantos anos me aturaram na formação e que de repente já eram Homens. É um gozo especial. Por várias vezes digo aos meus atletas, as vitórias, as derrotas passam, os campeonatos ganhos e perdidos também, mas o que poderá ficar é a amizade e os laços que poderemos construir juntos. Felizmente tenho feito muitos e bons amigos nestes 21 anos como treinador. Pedro Costa com a dupla de norte-americanos do Esgueira na época , Anthony Oha e Chris Lee Na imagem, no discurso, e na sua postura no basquetebol, Pedro Costa deixa bem claro o valor que a amizade tem no desporto e na vida: Por várias vezes digo aos meus atletas, as vitórias, as derrotas passam, os campeonatos ganhos e perdidos também, mas o que poderá ficar é a amizade e os laços que poderemos construir juntos. O Pedro Costa é um treinador que esteve durante largos anos a trabalhar na formação do Esgueira, conseguindo êxitos de destaque nos grupos que treinou. Recentemente esteve 4 épocas nos seniores, realizando boas temporadas, contando maioritariamente com jogadores da formação. Considera que com este seu percurso no Clube já conseguiu retribuir grande parte do que o Esgueira lhe deu enquanto Homem, ou ainda tem muito para dar ao nosso Clube? Claro que tenho muito para dar ao CPE e ao Basquetebol. Felizmente ainda sou um treinador jovem. Apenas fiz ao longo destes anos, a minha obrigação que é dar sempre o melhor. Muito do que sou como pessoa também devo à minha formação como jogador neste clube e pelo facto de ter sido treinado por grandes Homens como foram o Sr. José Costa, o grande responsável pela minha entrada no basquetebol, pelo Professor Carlos Gouveia, pelo qual tenho uma grande amizade e carinho, pelo Marcela e mais tarde nos seniores pelo Professor Orlando Simões, Carlos Bio, João Jaime e outros. Com todos aprendi e cresci. Ao Clube e ao Basquetebol terei sempre uma dívida de gratidão pelos momentos fantásticos que me proporcionaram e continuam a proporcionar.

7 O que pode ver em Outubro Campeonatos Distritais 10 de Outubro 15:00 SUB14 B Masc Illiabum B SUB16 Fem GICA 15:00 17:00 SUB14 A Masc Sanjoanense A 19:00 SUB14 Fem Gafanha 21:30 SUB18 Sanjoanense B 11 de Outubro 11:15 SUB14 A Masc GICA MINI12 Fem Brandoense 10:30 17:00 MINI12 Masc Vagos 17 de Outubro 16:00 SUB16 Masc Galitos SUB16 Fem Vagos 16:00 18:00 SUB19 Sangalhos SUB14 A Masc Ovarense 17:00 SUB18 Illiabum 18:30 18 de Outubro 15:00 SUB14 Fem Ovarense SUB14 A Masc Sanjoanense 09:15 17:00 SUB16 Fem Ovarense SUB16 Masc Oliveirense 17:00 19:00 SUB18 Ovarense SUB14 B Masc Gafanha 17:00 24 de Outubro 15:30 SUB16 Fem GICA SUB19 Sangalhos 17:00 SUB14 Fem Gafanha 18:30 25 de Outubro 09:15 MINI12 Fem Illiabum SUB14 A Masc GICA 11:15 11:15 SUB14 B Masc Beira Mar SUB18 Sanjoanense 15:00 SUB19 Gafanha 17:00