PONTO 1: Recursos em Espécie

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1 1 PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL PONTO 1: Recursos em Espécie CONTINUAÇÃO SOBRE RECURSOS: PRAZO EM DOBRO PARA RECORRER: No processo penal os prazos são comuns, conta-se da data da intimação do último réu. Havendo 10 réus, os prazos serão contados da mesma forma e individualmente em cartório. Precedente: STJ, HC /RJ: NULIDADE PROCESSUAL. SENTENÇA CONDENATÓRIA PROLATADA CONTRA INÚMEROS DENUNCIADOS. DEFESA PATROCINADA POR ADVOGADOS DIFERENTES. VISTA DOS AUTOS E RETIRADA DO FEITO PARA ARRAZOAR APELAÇÃO CRIMINAL. EXEGESE DO ART. 600, 3º E 4º, DO CPP. PRAZO COMUM, EM CARTÓRIO, A TODOS OS APENADOS. PARIDADE RESPEITADA. TEOR DAS RAZÕES RECURSAIS QUE DEMONSTRA A SUFICIÊNCIA DO LAPSO ESTABELECIDO NO TRIBUNAL A QUO. PARTICULARIDADES DE CADA PÓLO DA DEMANDA ADEQUADAMENTE OBSERVADAS. AUSÊNCIA DE CERCEAMENTO DE DEFESA A SER SANADO NESTA CORTE DE JUSTIÇA. 1. O ordenamento processual penal pátrio estabelece que o prazo para oferecimento das razões recursais de apelação criminal perante os tribunais, havendo inúmeros réus, defendidos por advogados diversos, é comum e, diante do contido no art. 798 do CPP, correrá em cartório, sem que isso represente malferimento ao princípio da paridade. 2. Não há que se falar em cerceamento de defesa se o advogado do paciente logrou no lapso legalmente previsto apresentar as razões do inconformismo que interpôs em favor do seu cliente, especialmente se pelo teor da referida peça vislumbra-se que pôde elaborar diversas teses defensivas, desde preliminares de nulidades, absolvição com base na negativa de autoria, além de impugnar a dosimetria penal. Defensor Público teria prazo em dobro para recorrer. Defensor público e dativo, em comum, têm apenas a necessidade de intimação pessoal. Extinta a punibilidade o réu não tem interesse em recorrer. Precedente contrário: TRF 4ª Região ACR nº : PENAL E PROCESSO PENAL. MODIFICAÇÃO NO FUNDAMENTO ADOTADO PELA SENTENÇA ABSOLUTÓRIA. INTERESSE RECURSAL RECONHECIDO (ART. 577, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPP). FALSO TESTEMUNHO (ART. 342 DO CP). CORRUPÇÃO ATIVA DE TESTEMUNHA (ART. 343 DO CP). AUSÊNCIA DE MATERIALIDADE. ABSOLVIÇÃO MANTIDA. PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO REO. 1. O réu que tenha sido absolvido com fulcro no inciso II do art. 386 do CPP ("não haver prova da existência do fato") possui interesse na alteração do fundamento de sua absolvição para a hipótese abarcada no inciso I do retrocitado dispositivo ("estar provada a inexistência do fato"), haja vista a possibilidade de a nova decisão afastar os efeitos extrapenais decorrentes da sentença recorrida. 2. Para a configuração do delito de falso testemunho, tem-se como imprescindível que as declarações prestadas pelo agente (compromissado como testemunha) sejam comprovadamente falsas. Já em relação ao crime capitulado no artigo 343 do CP, fazse necessária a comprovação de que o sujeito, mediante promessa de recompensa, tenha requisitado a testigo que este depusesse, em seu favor, sobre fato não sabido.

2 3. Hipótese em que, diante das insuperáveis dúvidas acerca da cometimento dos referidos ilícitos penais, mostra-se imperiosa a mantença do decreto absolutório (art. 386, II, do CPP). Observância ao princípio do in dubio pro reo. Esse entendimento ainda não é acolhido no STJ. RECURSOS EM ESPÉCIE 1. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO Art Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: I - que não receber a denúncia ou a queixa; A Lei prevê para essa hipótese a Apelação, no prazo de 10 dias. No Rio Grande do Sul ainda há distinção quanto ao não recebimento e a rejeição. Na Justiça Federal e Tribunais Superiores essa distinção não era feita. Com as alterações de 2008 essa distinção não se sustenta mais. Antes a atipicidade do fato era hipótese de rejeição ou não recebimento. Se fosse analisado o mérito era não recebimento. Hoje a atipicidade não é mais motivo de não recebimento. Não aceita a denúncia, cabe RSE. Característica do RSE e da Apelação: é interposto antes o termo e depois as razões. Se as razões não forem interpostas ou foram interpostas fora do prazo, não haveria motivo para exigir as razões na Lei 9.099, uma vez que a mesma não é exigida nem mesmo no CPC (que é procedimento mais complexo e menos célere). Da decisão do juiz que recebe a denúncia não há recurso, cabe apenas HC. EFEITO DIFERIDO DO RSE OU EFEITO INTERATIVO: art. 589 juiz pode reformar ou sustentar seu despacho. O juiz pode modificar apenas uma vez a sua decisão. Art Com a resposta do recorrido ou sem ela, será o recurso concluso ao juiz, que, dentro de dois dias, reformará ou sustentará o seu despacho, mandando instruir o recurso com os traslados que Ihe parecerem necessários. Parágrafo único. Se o juiz reformar o despacho recorrido, a parte contrária, por simples petição, poderá recorrer da nova decisão, se couber recurso, não sendo mais lícito ao juiz modificá-la. Neste caso, independentemente de novos arrazoados, subirá o recurso nos próprios autos ou em traslado. II - que concluir pela incompetência do juízo; Consiste na incompetência reconhecida ex officio pelo juízo, independente da argüição das partes. Art. 109 do CPP. INCOMPETÊNCIA RELATIVA EX OFFICIO NO PROCESSO PENAL: No processo penal, o juiz pode reconhecer incompetência relativa ex officio, não se aplicando a súmula 33 do STJ (trata do processo civil). Professor sustenta (sem amparo 2

3 jurisprudencial) que, por força do art. 388, 2º do CPC (identidade física do juiz), se iniciada a instrução criminal do processo, aquele juízo (não o juiz) irá proferir a sentença, assim a regra do art. 109 do CPP restou limitada, pode ser de officio até o início da instrução criminal. III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição; Julgamento das exceções, art. 95 do CPP. Exceções demandam que a parte argua perante o juízo a incompetência. Juiz acolhe a pretensão da exceção, não cabe RSE quando julgada procedente a exceção de suspeição; julgada improcedente todas as exceções, não cabe nenhum recurso. Há decisões reconhecendo a procedência de exceção de legitimidade de parte passiva com fundamento no inciso IV. Todavia, o inciso IV só cabe na exceção de legitimidade da parte ativa. IV - que pronunciar ou impronunciar o réu; IV que pronunciar o réu; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) No sistema do júri anterior (antes de 2008), tanto a pronúncia como a impronúncia eram atacáveis por RSE. Hoje, art. 416 do CPP, da decisão de absolvição sumária ou de impronúncia caberá Apelação. Art Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação. Se o juiz não reconsiderar, o recurso vai ao Tribunal que pode acolher total ou parcialmente, o ato do tribunal que reforma a decisão de pronúncia chama-se: DESPRONÚNCIA. V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante; (Redação dada pela Lei nº 7.780, de ) O conteúdo dos incisos V e VII poderiam estar no mesmo inciso. Qualquer decisão judicial que decida EXCLUSIVAMENTE sobre fiança cabe RSE. Sobre a liberdade provisória: qualquer decisão que envolva prisões contrárias à acusação cabe RSE e qualquer decisão que atente contra a liberdade de alguém caberá HC. VI - que absolver o réu, nos casos do art. 411; (Revogado pela Lei nº , de 2008) Com a reforma, professor entende que não há mais o recurso de ofício (reexame necessário), assim, estaria revogado tacitamente o art. 574, II do CPP. Todavia, ainda não há jurisprudência sobre esse assunto. VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor; 3

4 VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade; IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade; 4 O inciso VIII e IX poderiam formar um único inciso. Quando se tratar de prescrição ou de causa de extinção da punibilidade cabe RSE. Quando juiz acolhe sumariamente com base no art. 387, IV do CPP cabe Apelação e não RSE. Há divergências sobre esse entendimento. Professor entende que, se o juiz extinguir a punibilidade ou decretar a prescrição, no curso da instrução do processo cabe Apelação, pois a fase da absolvição sumária é no início do processo e não na instrução. PRINCÍPIO DA UNIRRECORRIBILIDADE: Art. 593, 4º do CPP. 4 o Quando cabível a apelação, não poderá ser usado o recurso em sentido estrito, ainda que somente de parte da decisão se recorra. X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus; Da decisão que conceder o habeas corpus há reexame necessário. Habeas Substitutivo: pode ser substitutivo do recurso próprio, diferentemente ao MS. No processo penal, pode ventilar matéria de mérito no habeas, mas se ele for julgado improcedente no mérito vincula e preclui. XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena; XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional; XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte; Princípio da causalidade, anulado o processo cabe RSE; se não anular não cabe recurso, apenas HC. XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir; Recurso anômalo: interposto não em um processo criminal, pode ser interposto por qualquer pessoa, em 20 dias. XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta; No âmbito dos recursos da ação penal pública, não se cogita mais de deserção da ação, art. 595 do CPP foi reconhecido como não recepcionado pela CF (por regra anterior a CF) em decisão do STF, aduzindo que tal artigo violaria o princípio da ampla defesa. Da fuga, única conseqüência é ensejar a preventiva, art. 312 do CPP.

5 Da denegação da apelação cabe RSE, mas se for hipótese de denegação de qualquer outro recurso em primeiro grau, caberá Carta testemunhável. XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial; Art. 92 e 93 do CPP. Se anular ou suspender o processo cabe RSE. XVII - que decidir sobre a unificação de penas; XVIII - que decidir o incidente de falsidade; Qualquer decisão, procedente ou improcedente, sobre o incidente de falsidade cabe RSE. 5 julgado; XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra; XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774; XXII - que revogar a medida de segurança; XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação; XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.

6 6 PROCESSO PENAL 2. APELAÇÃO ART. 593 DO CPP Art Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular; Quesitação: incluído um terceiro quesito genérico: o jurado absolve o réu? Se mais de 3 jurados disserem sim, passa para o próximo quesito. Se mais de 3 disserem não, réu estará absolvido. Normalmente as nulidades posteriores a pronúncia estão relacionadas a quesitação. II - das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não previstos no Capítulo anterior; Normalmente cabe em: indeferimento de quebra de sigilo bancário, interceptações, seqüestros, arrestos, hipotecas legais. III - das decisões do Tribunal do Júri, quando: a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia; b) for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos jurados; c) houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de segurança; Erro ou injustiça no cálculo da pena. Deixa uma margem muito ampla para o que é justo. d) for a decisão dos jurados manifestamente contrária à prova dos autos. Súmula 713 do STF : O efeito devolutivo da apelação contra decisões do Júri é adstrito aos fundamentos da sua interposição. Nos recursos do tribunal do júri deverá ser observado o tantum devolutum quantum apelatum. Não reformatio in pejus: Tribunal, em sede recursal, não pode agravar a situação da defesa, se não houver requerimento expresso, art. 617 do CPP, esse artigo engloba também o erro material. Art. 600 do CPP Assinado o termo de apelação em 5 dias (Lei são 10 dias), o prazo para o oferecimentos das razões recursais é de 8 dias. Art Assinado o termo de apelação, o apelante e, depois dele, o apelado terão o prazo de oito dias cada um para oferecer razões, salvo nos processos de contravenção, em que o prazo será de três dias.

7 4º do art. 600 Esse benefício é somente para o réu. Ele pode interpor o termo e requerer a apresentação das razões perante o tribunal. 4º Se o apelante declarar, na petição ou no termo, ao interpor a apelação, que deseja arrazoar na superior instância serão os autos remetidos ao tribunal ad quem onde será aberta vista às partes, observados os prazos legais, notificadas as partes pela publicação oficial. 3. PROTESTO POR NOVO JÚRI Não mais vigora no ordenamento jurídico, desde 11/08/2008. Era um recurso privativo da defesa, só podia se ajuizado uma única vez e quando a condenação por crime doloso contra a vida fosse superior a 20 anos. Há posicionamentos, inclusive do STJ, afirmando que se o crime foi cometido na vigência da lei anterior, o réu teria direito ao recurso para o Professor é um equívoco, pois norma procedimental não retroage. O art. 608 do CPP era uma exceção à unirrecorribilidade. 4. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Prazo de 2 dias. Efeitos interruptivos. Na Lei eles tem prazo de 5 dias e efeito suspensivo, ou seja, todo prazo utilizado nos embargos será descontado no prazo para a interposição do recurso. 7 CPP 5. EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE ART. 609 E 610 DO Recursos privativos da defesa. Não há óbice para que o MP ajuíze os embargos, desde que visem favorecer a defesa. Súmula 207 do STJ: É inadmissível recurso especial quando cabíveis embargos infringentes contra o acórdão proferido no tribunal de origem. Porque para interpor os embargos infringentes deve ter sido esgotada as instâncias ordinárias. Os prazos recursais poderão ser contados em dobro se o recurso for interposto pela Defensoria Pública. No processo penal, único do art. 609, qualquer decisão não unânime pode ser atacada por embargos infringentes. Ocorrendo decisão unânime por um dos crimes e decisão por maioria contra o réu no outro crime, caberá embargos infringentes somente do crime cujo julgamento não foi unânime. Julgado os embargos infringentes, o réu pode recorrer em recurso especial ou extraordinário da decisão de ambos os crimes. Se um réu tem forro por prerrogativa de função no Tribunal, em julgamento por maioria (5X1), só pode se cogitar de recurso extraordinário e especial.

8 8 PROCESSO PENAL 6. REVISÃO CRIMINAL Art. 621 do CPP Tecnicamente não é um recurso, é uma ação autônoma. Art. 625, 1º - O requerimento será instruído com a certidão de haver passado em julgado a sentença condenatória e com as peças necessárias à comprovação dos fatos argüidos. Se não houver a prova, na revisão criminal, ela não será recebida. A revisão criminal não serve como um novo recurso de Apelação. Art A revisão dos processos findos será admitida: I - quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos; Deve ser indubitável. II - quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos; Deve trazer a prova pré-constituída de que os documentos e as provas eram falsos. Não pode ser reaberta a instrução probatória. III - quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena. Fundamental que essa prova seja conhecida depois do trânsito em julgado. Exceção: parágrafo único do art. 622 do CPP. Feita a revisão com base no inciso I e II não é possível ingressar com nova revisão com base nesses dois incisos, apenas com base no inciso III. Não pode ocorrer revisão com fundamento na nova jurisprudência, apenas com base na jurisprudência da época. 7. CARTA TESTEMUNHÁVEL Art Dar-se-á carta testemunhável: I - da decisão que denegar o recurso; II - da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem. 8. RECURSO EXTRAORDINÁRIO ART. 102, III da CF. Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: a) contrariar dispositivo desta Constituição;

9 b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; Pois ao STF compete a declaração de inconstitucionalidade em controle concentrado ou difuso. c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. A maioria dos recursos está baseada nessa alínea. Segundo a construção jurisprudencial do STF, deve haver uma violação direta ao dispositivo da CF, não caberá de violação reflexa à CF (ampla defesa, devido processo legal). REPERCURSSÃO GERAL: Exigida para decisões publicadas a partir de 03/05/07, pois regra procedimental não retroage. 9. RECURSO ESPECIAL ART. 105, III, a da CF. Mesmo entendimento de que não cabe de ofensa reflexa. Ofensa direta: contrariar tratado ou lei federal ou negar-lhe vigência. 9

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