UMA ANÁLISE DO DESEMPENHO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NO EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC A PARTIR DO PROCESSO DE RACIOCÍNIO DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES.

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1 ISSN UMA ANÁLISE DO DESEMPENHO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NO EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CFC A PARTIR DO PROCESSO DE RACIOCÍNIO DA TEORIA DAS RESTRIÇÕES. Lidiano de Jesus Santos (UFRJ) João Constantino Gonçalves (UFRJ) Breno Luiz Lunga Batista (UFRJ) SAMUEL COGAN (UFRJ) Resumo Este trabalho tem como objetivo aplicar as ferramentas do Processo de Raciocínio da Teoria das Restrições, desenvolvida por Eliyahu Goldratt, para analisar os principais pontos de melhoria que podem ser obtidos e quais as mudanças necessáriias para a melhoria dos resultados no Exame de Suficiência do CFC. É uma pesquisa aplicada, com dados qualitativos. O Processo de Raciocínio é indicado para o gerenciamento das restrições políticas ou não físicas e aplica um conjunto de ferramentas lógicas baseadas em causa e efeito. A análise permitiu identificar três principais restrições: (i) a Falta de Investimentos, por parte das universidades, (ii) a Falta de aprimoramento das instituições de ensino superior (IES) e (iii) a Baixa Atratividade da Carreira Acadêmica, sugerido como o Problema-raiz. De forma secundária, outros problemas também foram diagnosticados, a saber: Falta de Motivação, durante o processo de aprendizagem, por parte dos alunos, Falta de Investimentos de tempo e dinheiro, por parte das universidades, Má apresentação do campo de atuação do profissional ao aluno, Má Formação de Ensino Básico e Falta de preparo eficaz direcionado ao Exame do CFC. Sugere-se nesta pesquisa, como operacionalização das idéias apresentadas, visando possível aumento da atratividade acadêmica, a implantação de Cursos de Pós-Graduação (M/D) em Ciências Contábeis; a proposta (Pleito junto ao MEC/Governo) de programas de incentivos governamentais às empresas, no que tange a interação técnico-acadêmica dos

2 profissionais de contabilidade e a criação de cursos de Mestrado Profissional em Ciências Contábeis. Palavras-chaves: Exame de Suficiência. Processo de Raciocínio. Teoria das Restrições. 2

3 1. INTRODUÇÃO O exame de suficiência do Conselho Federal de Contabilidade é um pré-requisito para a obtenção do registro profissional que, após cinco anos suspenso, foi restabelecido em Os dois exames que ocorreram no ano de 2011 resultaram em índices relativamente baixos de aprovação pelos bacharéis e técnicos em ciências contábeis, variando de 30,53% para 54,18%, para os bacharéis e de 24,93% para 27,87%, no que se refere aos técnicos em Ciências Contábeis, conforme estatística divulgada no site do Conselho Federal de Contabilidade. Estes índices podem ser explicados pelo momento de convergência e transformações que a contabilidade passa que gera uma maior dificuldade do profissional em se manter atualizado, quer seja pela necessidade de adequação das instituições de ensino, quer seja pela carência de ensino e professores qualificados, ou até mesmo outras contingências. A Teoria das Restrições (TOC Theory of Constraints) fornece contribuições para gerenciamento de problemas, através do Processo de Raciocínio, que pode ser aplicada na realidade do Exame de Suficiência do CFC para identificar as causas dos resultados obtidos e possíveis soluções. O Processo de Raciocínio da TOC ultrapassa os limites da Administração e é usado em muitas outras áreas do conhecimento humano. Este processo, segundo seu criador Eliyahu Goldratt, pode ser utilizado no desenvolvimento de um plano bem sucedido para tratar qualquer problema organizacional, pessoal e interpessoal, que seja passível de solução (NOREEN, SMITH e MACKEY, 1995). O objetivo deste estudo é realizar uma análise para identificar quais são os principais pontos de melhoria e possíveis mudanças necessárias para a elevação dos resultados do Exame. E para tal, a pesquisa segue os seguintes passos do Processo de Raciocínio da Teoria das Restrições: identificar a restrição do sistema, fazendo um diagnóstico da situação; propor soluções para as restrições e conflitos do sistema e ainda assegurar que esta proposta será válida; e, por fim, propor possíveis caminhos para a implantação da solução. As respostas a essas pontos são apresentadas por meio da elaboração das ferramentas do Processo de Raciocínio: Árvore da Realidade Atual, Diagrama de Resolução de Conflitos, Árvore da Realidade Futura, Árvore de Pré-Requisitos e Árvore de Transição. Esses instrumentos permitem o diagnóstico, a análise, a proposição de soluções e na implantação dessas para a obtenção de melhores índices no exame do Conselho Federal de Contabilidade. 3

4 Os escassos estudos da TOC no Brasil, concomitantemente com a ausência de literaturas descrevendo a realidade de alguns ramos, são alguns dos argumentos que reforçam a relevância e justificativa deste estudo. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. O processo de raciocínio da teoria das restrições. Na década de 70, o físico israelense Eliyahu M. Goldratt desenvolveu um programa de otimização da produção chamado OPT (Optimized Production Technology), que passou por uma série de mudanças e ampliações até dar origem, na década de 80, à Teoria das Restrições (TOC Theory of Contraints). Esta teoria foi amplamente divulgada através do livro A Meta, escrito por Goldratt em parceria com Jeff Cox. (GUERREIRO, 1996, p.1). Segundo Guerreiro (1996, p.1), Goldratt defende que toda organização tem a meta de gerar lucro e o processo para atingi-la sempre esbarra em restrições, do contrário seria um lucro infinito. Conforme Noreen, Smith e Mackey (1995), a premissa básica da TOC é o gerenciamento das restrições, limitações ou gargalos, e normalmente se aplica em áreas operacionais cujas restrições são, principalmente, físicas. Porém, tem sido bastante comum, e é o caso deste artigo, esbarrar em restrições políticas, que geralmente são difíceis de serem identificadas e gerenciadas, pois muitas vezes exige colaboração além das fronteiras organizacionais. A fim de auxiliar no gerenciamento das restrições, Goldratt lançou mais dois livros nos quais apresentou uma ferramenta chamada de Processo de Raciocínio (TP Thinking Processes), que é o mais indicado para o gerenciamento das restrições políticas ou não físicas. Cruz et al (2009, p.35) destaca que o Processo de Raciocínio visa responder três questões básicas: O que mudar?, Para o quê mudar? e Como causar a mudança? e complementa que Goldratt em 1995 desenvolveu um conjunto de cinco ferramentas: Árvore da Realidade Atual (ARA), Diagrama de Resolução de Conflito (DRC) também conhecido como Dispersão de Nuvem (DDN), Árvore da Realidade Futura (ARF), Árvore de Pré- Requisitos (APR) e Árvore de Transição (AT). Dedonatto (2008, p.24) explica que para saber o que mudar é preciso procurar a causa dos efeitos indesejados, em seguida Para o quê mudar? tem-se como objetivo a resolução do problema, já ciente daquilo que pode ser feito. A terceira parte: como causar a mudança, 4

5 não envolve muita técnica, mas sim a mudança comportamental das pessoas envolvidas no processo, o que muitas vezes esbarra em algumas resistências com as pessoas envolvidas. Conforme Goldratt (1994) a ARA parte de dois pressupostos básicos. O primeiro pressuposto básico é que os efeitos indesejáveis são sintomas, efeitos resultantes de uma causa raiz. O segundo é encontrar os elementos responsáveis pela maioria dos problemas, ou seja, o problema-raiz. Desta forma a ARA segue um fluxo de causa e efeito, onde segue a lógica do Se e Então. Para isto é bom seguir algumas orientações de Noreen, Smith e Mackey (1996, p.54): Fazer uma lista de 5 a 10 efeitos indesejáveis que descrevam a área analisada, tentar conectar os efeitos, conectar todos os outros efeitos indesejáveis fazendo o escrutínio de cada entidade, ler a árvore de baixo para cima, fazendo novamente o escrutínio, perguntar se a árvore reflete a intuição sobre a área, expandir a árvore caso necessário, revisar a árvore, eliminar da árvore qualquer entidade desnecessária, apresentar a árvore para alguém que tenha conhecimento do processo, examinar os pontos de entrada da árvore e decidir quais os pontos a serem atacados. Escolher o que melhor contribui para a existência dos efeitos indesejáveis. (NOREEN, SMITH e MACKEY, 1996, p.54). Para Cruz et al (2009, p.35-36), o objetivo a ser alcançado é o oposto do problema raiz. Se este parecer impossível de ser atingido deve-se elaborar o DRC para identificar os pressupostos que o faz parecer inatingível. As ações, também chamadas de injeções, sugeridas no DRC são mudanças que neutralizam os pressupostos do DRC. Já a ARF serve para verificar se as injeções funcionaram e se não irão gerar novos efeitos indesejáveis. O objetivo da APR é identificar os possíveis obstáculos na aplicação das injeções. A AT é utilizada para efetuar um detalhamento de ações para superar os obstáculos identificados. 2.2 Pesquisas anteriores Diversos estudos têm sido feitos nessa linha de pesquisa envolvendo a teoria das restrições e os processos de raciocínio em áreas diferentes da produção industrial. Como exemplo temos Cogan, Alves e Almeida (2010), Cruz et al (2009), Dedonatto et al (2008), Vallim (2007) e Guerreiro (1996). Destaca-se o trabalho de Cruz et al (2009), cujo principal objetivo era apresentar uma aplicação das ferramentas do Processo de Raciocínio e da TOC à avaliação dos resultados do Curso de Ciências Contábeis no ENADE, com vistas a identificar as possíveis causas dos 5

6 resultados obtidos e propor caminhos para a busca de uma melhor avaliação. A conclusão dos pesquisadores foi que a implementação de políticas de expansão de Programas de Pós- Graduação Stricto Sensu em Ciências Contábeis e de valorização dos profissionais na carreira acadêmica de forma sistêmica e integrada, pode contribuir para que o curso tenha uma melhor concepção e melhores desempenhos em avaliações futuras. Outro trabalho importante é o de Cogan, Alves e Almeida (2010) que analisou o processo de gestão dos projetos destinados às pesquisas e atividades científicas de uma Fundação de Apoio a Pesquisas Científicas ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), utilizando a metodologia e as ferramentas do Processo de Raciocínio da Teoria das Restrições a fim de verificar e apontar a eliminação das restrições do sistema para a melhoria de eficiência em seu desempenho global e para sugerir mudanças na gestão tradicional. Os autores concluíram que, através da aplicação das cinco estruturas lógicas do Processo de Raciocínio, há a viabilidade da utilização da técnica em uma instituição de fomento a pesquisas e atividades científicas, sendo praticável diagnosticar os principais problemas e propor injeções adequadas para solucioná-los O processo de Avaliação do Conselho Federal de Contabilidade O Exame de Suficiência, exame aplicado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), é um requisito para obtenção ou restabelecimento de registro profissional em Conselho Regional de Contabilidade, que, na verdade, visa avaliar conhecimentos mínimos dos potenciais contadores ao correto exercício da profissão. Trata-se de uma prova de equalização destinada a comprovar a obtenção de conhecimentos médios, consoante os conteúdos programáticos desenvolvidos no curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e no curso de Técnico em Contabilidade. (CFC, 2011). Este exame esteve suspenso de 2005 até o final de 2010, quando foi publicada a Resolução CFC 1.301/2010, que o restabeleceu como pré-requisito para a obtenção do registro profissional. Em 14 de dezembro de 2011 essa resolução foi substituída pela Resolução CFC 1.373/2011. O exame é realizado duas vezes no ano e é composto de duas provas: uma prova para os Técnicos em Contabilidade e uma para os Bacharéis em Ciências Contábeis 6

7 No segundo semestre de 2003, conforme dados estatísticos divulgados no site do Conselho Federal de Contabilidade, pessoas realizaram o exame de suficiência para o registro de bacharel em ciências contábeis, e o índice de reprovação foi de 49,67%, ou seja, somente aprovados. Já no segundo semestre de 2004 a quantidade de pessoas que realizaram a prova foi de o índice de reprovação caiu para 27,53%, aprovados. Por mais que os números referentes à aprovação tenham melhorado, ainda é baixo frente à quantidade de formandos em contabilidade nos anos 2002 e 2003 ( e , respectivamente), conforme dados estatísticos divulgados pelo INEP. Em 2010, o número de formandos foi de METODOLOGIA Esta pesquisa se caracteriza como qualitativa uma vez que há um vínculo indissociável entre o mundo real e o sujeito que não pode ser traduzido em números. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem (SILVA, 2001, p. 20). Ainda segundo Silva (2001, p. 20), a pesquisa, do ponto de vista da sua natureza, é classificada como aplicada, pois tem como objetivo gerar conhecimento para aplicar a prática dirigida à solução de problemas específicos. Para Gil (1996, p. 46), com base nos seus objetivos, esta pesquisa pode ser classificada como descritiva, já que se pretende descrever as características e o processo de avaliação do Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade, o desempenho geral dos Técnicos e Bacharéis em Ciências Contábeis, assim como o diagnóstico das causas do baixo desempenho dos candidatos a partir das ferramentas do Processo de Raciocínio da Teoria das Restrições (TOC). Destacam-se, ainda neste estudo, algumas possíveis ações que melhorariam a situação atual. O diagnóstico da situação abordada nesse trabalho se deu pela utilização dos passos delineados pela ferramenta Processo de Raciocínio da TOC, por meio da construção das árvores e diagramas propostos (Árvore da Realidade Atual, Diagrama de Resolução de Conflitos ou Diagrama de Dispersão de Nuvens, Árvore da Realidade Futura, Árvore de Pré- Requisitos e Árvore de Transição). Esses instrumentos permitem o diagnóstico, a avaliação e a busca de soluções para o problema. Além disso, foram consultados alguns trabalhos técnicos divulgados e assistidas algumas entrevistas realizadas com alguns especialistas na área de ensino em Contabilidade. 7

8 Como limitação deste estudo, registra-se o fato de este o ser um trabalho qualitativo e conceitual, com propostas não testadas empiricamente. O modelo foi construído a partir da analise documental dos Relatórios do INEP, além da percepção dos autores, artigos publicados e entrevistas de alguns especialistas em educação contábil. 4. APLICAÇÃO DO PROCESSO DE RACIOCÍNIO NO DESEMPENHO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE Conforme a Resolução do CFC n 1.373/2011, o exame de suficiência, requisito para a obtenção ou restabelecimento de registro profissional em Conselho Regional de Contabilidade, é a prova de equalização destinada a comprovar a obtenção de conhecimentos médios, consoante os conteúdos programáticos desenvolvidos no curso de Bacharelado em Ciências Contábeis e no curso de Técnico em Contabilidade. No contexto atual, esta avaliação foi inserida no mundo contábil através da Lei n /2010, incorporada aos contadores pela Resolução do CFC n 1.373/2011. Esta lei que versou, entre outros assuntos, sobre a obrigatoriedade de aprovação em exame de suficiência para o efetivo exercício da profissão. Até o presente momento, ocorreram dois exames de suficiência, ambos no ano de A segunda versão do Exame de Suficiência foi realizada em todo o país no dia 25 de setembro e o resultado publicado no dia 28 de outubro de 2011 no Diário Oficial da União. Nesta edição, conforme dados estatísticos divulgados pelo conselho Federal de Contabilidade, pessoas fizeram a inscrição, sendo bacharéis e técnicos. Em todo o Brasil, bacharéis em Ciências Contábeis obtiveram aprovação, o que corresponde a 54,18%, contra os 30,53% da edição anterior. Quanto aos técnicos, apenas conseguiram o registro, o que representa 27,87% contra 24,93% do resultado passado, um crescimento pouco significativo. De acordo com entrevista concedida pelo Presidente do CFC, Juarez Domingues Carneiro, no VI Encontro Nacional de Coordenadores do Curso de Ciências Contábeis ENCC, realizado em agosto de 2011, esta evolução percentual de aprovação demonstra que, apesar de o índice ainda estarem abaixo do esperado, os candidatos estão mais bem preparados e atentos à importância do exame. 8

9 A resposta aparece de forma satisfatória, pois temos certeza de que estamos cumprindo com o nosso papel de fiscalização preventiva, uma vez que permitimos o acesso ao exercício profissional de pessoas que apresentaram uma capacitação adequada (CARNEIRO, 2011) Ainda neste evento, Carneiro (2011) destacou alguns fatores motivadores do resultado do Exame, como: Momento de transformações na contabilidade, que faz com que o profissional tenha maiores dificuldades de se manter atualizado; Falta de Adequação e capacitação, por parte das Instituições de Ensino; Carência de Professores qualificados, entre outros. De acordo com o relatório de resultado emitido pelo INEP sobre o curso de Ciências Contábeis no ENADE 2006, foram avaliados 811 cursos de todas das regiões brasileiras, sendo que a região Sudeste abrigava 329 cursos (40,6%) do total; outro dado a ser mencionado é que do total de cursos avaliados, 683 (84,2%) eram de instituições de ensino superior privadas. Esse mesmo relatório, para o curso de Ciências Contábeis, apresenta o perfil de um estudante de classe média e baixa, que trabalha, tem responsabilidades familiares, dedica poucas horas para estudo e leitura e não se envolve com atividades de pesquisa ou extensão. A partir daí se vislumbra uma situação desfavorável para o processo de aprendizagem, que tem reflexos no desempenho observado no ENADE Destaca-se que o ENADE guarda certa semelhança com o Exame de Suficiência do CFC, pelo fato de, de alguma forma, estes testes estarem avaliando o ensino em contabilidade. Desconsiderando o fato de o ENADE ter maior capilaridade quanto aos cursos (isto é, este teste é usado em outros cursos, que não a Contabilidade), estas duas formas de avaliação refletem, na verdade, o sistema educacional contábil, seja através do ponto de vista institucional (ENADE) ou do Aspecto Profissional (CFC). Nesse sentido, Cruz et al (2009, p. 40), um aspecto que merece destaque é a formação dos docentes da área de Ciências Contábeis. De acordo com o Censo do Ensino Superior realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), em 2005, apenas 37,2% dos professores dos Cursos de Ciências Contábeis possuía curso de Mestrado e 20,3% de Doutorado. Esses percentuais de titulação são considerados baixos, sobretudo quando comparados com os de outras áreas de conhecimento. 9

10 Segundo Cogan (2007, p. 156), o processo de raciocínio é utilizado quando a restrição ou gargalo do processo não é óbvia, o que geralmente ocorre quando não se trata de uma restrição física, mas engloba também fatores externos relacionados com a política que rege a organização, apresentando-se de forma difusa. A partir dessa afirmação, conclui-se que o processo de raciocínio pode auxiliar na identificação das principais causas do desempenho obtido pelos contadores, no Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade. A partir da identificação do Processo de Raciocínio da Teoria das Restrições, decidiuse aplicar o processo de raciocínio com o objetivo de identificar as principais causas que têm contribuído para o baixo desempenho dos contadores no resultado do Exame de Suficiência de Contabilidade. De acordo com Cruz et al (2009, p.41), no processo de raciocínio da TOC esses pontos são denominados de efeitos indesejáveis (EI s). A partir da situação constatada baixo desempenho dos contadores no resultado do Exame de Suficiência de Contabilidade identificam-se as causas dos efeitos indesejáveis e, posteriormente o problema-raiz que dá origem à situação inicial. Os efeitos indesejáveis inicialmente levantados foram: (i) Falta de Motivação, durante o processo de aprendizagem, por parte dos alunos; (ii) Falta de preparo eficaz direcionado ao Exame do CFC e (iii) Falta de aprimoramento das instituições de ensino superior (IES). A partir da identificação dos efeitos indesejáveis, foi elaborada a Árvore da Realidade Atual (ARA) (ilustração 1), proposta pelo Processo de Raciocínio da TOC. A partir da situação constatada (baixo desempenho dos contadores no resultado do Exame de Suficiência de Contabilidade), intenciona-se diagnosticar e descrever suas causas, a fim de que futuramente sejam propostas ações corretivas capazes de contribuir para a melhoria do desempenho dos contadores nos próximos Exames de Suficiência. 4.1 Árvore da realidade atual Com a elaboração da ARA, foi identificada a principal restrição, o Problema-Raiz (PR), que impede que os alunos tenham maior desempenho no exame de suficiência do CFC. E possível identificar outras restrições, ou Causas-Raiz (CR), todavia a partir deste momento, para o Processo de Raciocínio, o PR torna-se o foco a ser solucionado pelos demais diagramas, pois dá origem à maior parte dos EI s a serem resolvidos. 10

11 Baixo Desempenho no Exame de Suficiência do CFC B Falta de Motivação, durante o processo de aprendizagem, por parte dos alunos Falta de preparo direcionado Eficaz Falta de aprimoramento das instituições de ensino superior (IES) C B C Falta de perspectiva profissional dos alunos Baixo Desempenho na Graduação Má formação do Profissional (Professor) Falta de Investimentos de tempo e dinheiro, por parte das universidades A Má apresentação do campo de atuação do profissional Má Formação de Ensino Básico B Poucos programas de pós-graduação (M/D) Baixa Atratividade (Carreira Acadêmica) (Problema-Raiz) A Ilustração 1 Árvore da realidade atual. Fonte: Elaborada pelos autores. 4.2 Diagrama de resolução de conflitos A partir da identificação da baixa atratividade acadêmica como principal fator gerador do desempenho obtido pelos contadores no Exame de Suficiência do Conselho Federal de Contabilidade, definiu-se que o objetivo é melhorar essa atratividade por meio da expansão de programas de Pós Graduação Stricto Sensu na área e também melhorar a qualidade da carreira acadêmica. Essa qualidade seria, conforme este estudo, aumentada pela maior interação técnicoacadêmica dos professores de contabilidade. Isto é, sugere-se, como positivo para a carreira acadêmica, trazer profissionais do mercado para a pesquisa em Ciências Contábeis. Uma forma sugerida por este estudo, para que tal objetivo seja atendido, é a criação de programas de Mestrados Profissionalizantes em Contabilidade. Também como forma de incentivo a interação maior técnico-acadêmica, sugere-se o pleito, junto aos Órgãos competentes do governo, de programas de incentivos governamentais às empresas, no que tange a interação técnico-acadêmica dos profissionais de contabilidade. 11

12 Requisito B Pré-requisito D Objetivo A Expansão de programas de pósgraduação (M/D) Criação de programas de pósgraduação (M/D) Melhorar a Atratividade da carreira acadêmica Requisito C Conflito Melhorar a qualidade da carreira acadêmica. Melhorar Interação Técnico- Acadêmica Pré-requisito D Injeções: 1.Implementar Cursos de Pós-Graduação (M/D) em Ciências Contábeis. 2.Propor (Pleitear junto ao MEC/Governo) programas de incentivos governamentais às empresas, no que tange a interação técnicoacadêmica dos profissionais de contabilidade. 3. Criar cursos de Mestrado Profissionais em Ciências Contábeis. Ilustração 2 - Diagrama de resolução de conflitos. Fonte: Elaborada pelos autores O passo seguinte é a elaboração da ARF, uma vez que injeções foram propostas na parte inferior do DRC (ilustração 2). Estas injeções projetam novas relações de causa-e-efeito que resultam, de baixo para cima, nos Efeitos Desejáveis (ED), isto é, a proposta de solução para os EI s. 4.3 Árvore da realidade futura O desenho da ARF (ilustração 3) permite visualizar o efeito das injeções propostas na DRC nos fatores que culminam com a meta estabelecida que é a obtenção de um melhor desempenho dos contadores no Exame de Suficiência do CFC. Assim, a ARF constitui uma proposta de solução a partir das injeções aplicadas. O próximo diagrama, terceiro passo do Processo de Raciocínio, auxilia a responder a questão O que fazer para mudar? Para tanto, deve-se eliminar as principais barreiras à consecução das propostas de solução. Com a finalidade de identificar estas possíveis barreiras, desenha-se a APR. 12

13 Melhor Desempenho no Exame de Suficiência do CFC B Alunos mais motivados, durante o processo de aprendizagem, por parte dos alunos Preparo direcionado Eficaz Maior aprimoramento e preparo das instituições de ensino superior (IES) C B C Falta de perspectiva profissional dos alunos Maior Desempenho na Graduação Melhor formação de Profissional (Professor) Falta de Investimentos de tempo e dinheiro, por parte das universidades A Má apresentação do campo de atuação do profissional Má Formação de Ensino Básico B Maior quantidade de cursos de pós-graduação (M/D) Alta Atratividade (Carreira Acadêmica) (Problema-Raiz) Criar cursos de Mestrado Profissionais em Ciências Contábeis. A Implementar programas de Pós-Graduação (M/D) em Ciências Contábeis. Propor (Pleitear junto ao MEC/governo) programas de incentivos governamentais às empresas, no que tange a interação técnico- Acadêmica dos Profissionais de Contabilidade Ilustração 3 Árvore da realidade futura. Fonte: Elaborada pelos autores. 4.4 Árvore de pré-requisitos 13

14 Injeção 1/Injeção 3*: Implementar programas de Pós- Graduação (M/D) em Ciências Contábeis. Obst. 1: Demanda de alunos/produção Acadêmica e etc. OI 1: Manter a estrutura da universidade aos parâmetros da CAPES Obst. 2: Aprovação do PPGCC pela CAPES Injeção 2: Propor (Pleitear junto ao MEC/governo) programas de incentivos governamentais às empresas, no que tange a interação técnico-acadêmica dos Profissionais de Contabilidade OI 2: Adaptar a estrutura da universidade aos parâmetros CAPES Obst. 3: Restrições Orçamentárias/Incentivos fiscais não eficazes OI 3: Atribuição de volume adequado de recursos, sob a ótica de efetivamente incentivar as empresas. Obst. 4: Riscos políticos OI 4: Criar leis de incentivos fiscais para empresas, no que tange a liberação dos profissionais para cursar Mestrado/Doutorado. Ilustração 4 Árvore de pré-requisitos. * Sugere-se que as injeções 1 e 3 (1. Implementação de programas de pós-graduação (M/D) em Ciências Contábeis e 3. Criação de Mestrados Profissionais em Contabilidade) tem os mesmos objetivos intermediários e obstáculos. Destaca-se importância a futura, e não efetuada, verificação empírica desse fato. Fonte: Elaborada pelos autores. A partir da APR (ilustração 4), visualizam-se os possíveis obstáculos para a aplicação das injeções propostas. Para superar esses obstáculos, a metodologia da APR prevê a proposição de objetivos intermediários. O próximo passo é a comunicação da estratégia e a definição do plano de ação para o alcance desses objetivos (Árvore de transição). Nesse estudo, a estratégia não é centralizada em um único órgão, portanto, não se sugere nesta pesquisa que o problema apresentado tenha obviedade de resolução. 4.5 Árvore de transição 14

15 OI 1: Manter a estrutura da universidade aos parâmetros da CAPES OI 2: Adaptar a estrutura da universidade aos parâmetros da CAPES Coordenação do Curso de Ciências Contábeis Avaliar periodicamente os requisitos exigidos para o programa/identificar meios de aumentar a demanda pelo curso Coordenação do Curso de Ciências Contábeis Criar comissão para estudo e elaboração de projeto de PPGCC OI 3: Atribuição de volume adequado de recursos, sob a ótica de efetivamente incentivar as empresas. OI 4: Criar leis de incentivos fiscais para empresas, no que tange a liberação dos profissionais para cursar Mestrado/Doutorado. Secretaria de Educação Superior (SESu), do Ministério da Educação/Governo Elaborar pauta de recursos orçamentários, considerando opiniões de especialistas (das empresas) Secretaria de Educação Superior (SESu), do Ministério da Educação/Governo Elaborar normativos, com base em opiniões de agentes externos ao Ministério da Educação (Audiência Pública) Ilustração 5 Árvore de transição. Fonte: Elaborada pelos autores. A elaboração da Árvore de Transição (ilustração 5) possibilita definir as ações concretas a serem implantadas para o alcance dos objetivos intermediários e os responsáveis pelas mesmas. 5. CONSIDERAÇÕES SOBRE A APLICAÇÃO DO PROCESSO DE RACIOCÍNIO NO DESEMPENHO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA DO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE A elaboração da Árvore de Realidade Atual (ARA) possibilitou identificar, para cada um dos principais problemas, a causa e efeito ao longo do processo que contribuíram direta ou indiretamente para o baixo número de aprovados no Exame de Suficiência do CFC no ano de Desta forma foram levantadas as três principais restrições: (i) a Falta de Investimentos, por parte das universidades, (ii) a Falta de aprimoramento das instituições de ensino superior (IES), conseqüência não exclusiva desta primeira e (iii) a Baixa Atratividade da Carreira Acadêmica, sugerido neste estudo como o Problema-raiz, isto é, o principal problema. O ENADE 2008 evidenciou que o perfil do estudante de ciências contábeis é preponderantemente de quem tem pouco tempo para dedicação acadêmica, razão pela qual a 15

16 maioria dos cursos é noturna. A este fator soma-se a baixa oferta de cursos de pós-graduação, o que termina por resultar em professores com pouca formação. No Brasil, segundo pesquisa efetuada pela CAPES em 2010 (GEOCAPES, 2010), existem 18 instituições de ensino superior que oferecem pós-graduação Stricto Sensu em Ciências Contábeis, sendo 10 localizadas na região sudeste, e apenas 3 instituições em todo o país oferecem o Doutorado em ciências contábeis, são elas: a Universidade de São Paulo USP; Fundação Universidade Regional de Blumenau FURB, que são instituições públicas, e a Fundação Instituto Capixaba de Pesquisas em Contabilidade, Economia e Finanças FUCAPE, de Vitória, que é privada. O número bastante reduzido de instituições que oferecem mestrado, e mais reduzido ainda para o doutorado, somado à baixa atratividade acadêmica acaba por tirar o interesse de muitos contadores, que até se interessam pela carreira acadêmica, em fazer uma pósgraduação Stricto Sensu. Em paralelo, existem diversas instituições de ensino que precisam contratar docentes na área contábil. Como a oferta de docentes mestres ou doutores nessa área é baixa, são contratados profissionais, em grande quantidade, apenas com pós-graduação Lato Sensu ou apenas com a graduação. Neste contexto, o fato é que essa cadeia vai afetar, no final das contas, o estudante do curso de ciências contábeis, que, de maneira geral, não receberá a formação com a qualidade que deveria. Essa triste realidade tem ficado bastante evidente nos resultados dos exames de suficiência do CFC. No Rio de Janeiro, por exemplo, só existem dois cursos de pós-graduação Stricto Sensu em ciências contábeis. Ambos são diurnos e exigem dedicação eminentemente exclusiva, sendo incompatível com o profissional de mercado na área de ciências contábeis. O mestrado profissional costuma ser visto com melhores olhos pelas empresas, porém existem apenas 3 instituições no Brasil que apresentam este tipo de programa de pósgraduação na área contábil. A FUCAPE (Vitória-ES) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie UPM (São Paulo-SP), que são instituições privadas e apresentam os melhores conceitos CAPES (5 e 4, respectivamente) e em seguida temos a Universidade Federal do Amazonas UFAM (Manaus-AM), instituição pública com conceito 3. É com base na forma de como o Mestrado Profissional é visto pelas empresas, que se sugere como injeção, a criação de cursos de Mestrados Profissionais de Contabilidade. 16

17 Um dos pontos visualizados na elaboração da DRC, na tentativa de incentivar as entidades, foi pleitear junto ao MEC e ao governo federal, incentivos governamentais/fiscais para as empresas, no que tange a interação técnico-acadêmica dos profissionais de contabilidade. Além do Problema-Raiz (Baixa Atratividade), este estudo sugere que existem outros problemas que impactam a formação do contador e, sobretudo, o resultado no exame de Suficiência do CFC, que serve, na verdade, como reflexo do ensino de contabilidade no Brasil. Tabela 1: Alguns problemas que influenciam a formação do contador. Problemas Falta de Motivação, durante o processo de aprendizagem, por parte dos alunos Falta de Investimentos de tempo e dinheiro, por parte das universidades Má apresentação do campo de atuação do profissional Má Formação de Ensino Básico Falta de preparo direcionado Eficaz Conceituação do problema Sugere-se que os alunos estão pouco motivados, não com a carreira em si, mas em aprender. Isto é, essa falta de motivação ocorre durante o processo de aprendizado. Discussões futuras devem ser feitas a cerca do papel do professor, nesse sentido. Sugere-se que as Universidades devam investir mais recursos, contratando professores mais qualificados, aumentando o valor da hora-aula, e reestruturando a grade de acordo com as novas exigências do mercado. Destaca-se a iniciativa do CFC, como sua função de apoio a classe, ao preparar a Proposta Nacional de grade para o Curso de Ciências Contábeis. Sugere-se que o aluno poderia ser mais bem apresentado ao curso e as oportunidades atuais e futuras da profissão, a fim de aumentar a motivação destes alunos, citada anteriormente. Esse é um problema de resolução mais difícil. Sugere-se que os alunos, ao entrar em alguns cursos de Ciências Contábeis, carregam consigo, problemas/deficiências de ensino trazidas do Ensino Básico. Possíveis soluções podem ser retratadas em trabalhos futuros. Esse problema pode ser considerado, em parte, como conseqüência da falta de investimentos por parte das universidades. Maior direcionamento ao 17

18 Fonte: Elaborado pelos autores. exame e as novas exigências de mercado podem ser vistos como possíveis soluções ou, pelo menos, atenuante do baixo desempenho dos alunos no exame. Simulados e treinamentos específicos também podem ser usados. A situação abordada nesse trabalho é bastante subjetiva e não se pretende aqui elaborar um modelo ideal que resolva todos os problemas da educação contábil. Experimentase, nesta pesquisa, descrever alguns pontos que podem ser olhados com maior atenção pelos agentes participantes do ensino de contabilidade. Destaca-se que este estudo trata de uma de uma pesquisa aplicada, feita principalmente a partir de dados qualitativos. Como sugestão para pesquisas futuras, recomenda-se, além da verificação empírica dos modelos destacados neste estudo (não efetuada nesta pesquisa), a análise do impacto do Exame de Suficiência na qualidade da profissão contábil e/ou no número de ingressantes no curso de ciências contábeis. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse trabalho teve como objetivo principal apresentar uma proposta de aplicação do Processo de Raciocínio da Teoria das Restrições à avaliação dos resultados do Exame de Suficiência do CFC, objetivando identificar e descrever os principais possíveis problemas que causaram, em 2011, o baixo desempenho dos contadores no exame. O diagnóstico da situação abordada nesse trabalho se deu pela utilização das ferramentas delineadas pelo Processo de Raciocínio da Teoria das Restrições: Árvore da Realidade Atual, Diagrama de Resolução de Conflitos, Árvore da Realidade Futura, Árvore de Pré-Requisitos e Árvore de Transição. De forma secundária, este estudo também objetiva estimular a discussão sobre os atuais problemas do ensino contábil, a fim de propor caminhos para a busca de uma sustentável evolução do ensino de contabilidade. A análise possibilitou diagnosticar, de forma não empírica, três principais restrições, como causa do baixo desempenho dos alunos no Exame de Suficiência: (i) a Falta de Investimentos, por parte das universidades, (ii) a Falta de aprimoramento das instituições de ensino superior (IES), conseqüência não exclusiva desta primeira e (iii) a Baixa Atratividade 18

19 da Carreira Acadêmica, sugerido neste estudo como o Problema-raiz, isto é, o principal problema. Em paralelo, outros problemas, com menor prioridade que a Baixa Atratividade da Carreira Acadêmica, também foram diagnosticados, a saber: Falta de Motivação, durante o processo de aprendizagem, por parte dos alunos, Falta de Investimentos de tempo e dinheiro, por parte das universidades, Má apresentação ao aluno do campo de atuação do profissional, Má Formação de Ensino Básico e Falta de preparo eficaz direcionado ao Exame do CFC. Sugere-se, nesta pesquisa, a possível melhora da atratividade acadêmica através da Criação de programas de pós-graduação (Mestrado e Doutorado) e da melhor Interação Técnico-Acadêmica. Como operacionalização destes dois últimos pontos, apresenta-se a implantação de Cursos de Pós-Graduação (M/D) em Ciências Contábeis; a proposta (Pleito junto ao MEC/Governo) de programas de incentivos governamentais às empresas, no que tange a interação técnico-acadêmica dos profissionais de contabilidade e a criação de cursos de Mestrado Profissionais em Ciências Contábeis. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Brasil. Resolução CFC Nº 1.373/11, de 08/12/2011. Conselho Federal de Contabilidade. Disponível em: < Acesso em: 10/01/2012. Cobertura 6º encontro nacional de coordenadores do curso de ciências contábeis 2ª Parte. Disponível em: < Acesso em: 05/10/2011. COGAN, S. Contabilidade gerencial: uma abordagem da teoria das restrições. São Paulo: Saraiva, COGAN, Samuel; ALVES, Alessandro; ALMEIDA, Rodrigo S. de. Utilizando o processo de raciocínio da Teoria das Restrições para a gestão de projetos de pesquisas e atividades científicas. Revista Sistemas & Gestão UFRJ, Rio de Janeiro, v. 5, n. 3, p , set./dez CRUZ, et al. Uma análise do desempenho do curso de Ciências Contábeis no ENADE a partir do Processo de Raciocínio da Teoria das Restrições. Revista de Contabilidade Ufba, Salvador, v. 3, n. 3, p , set./dez DADOS estatísticos do ensino superior INEP. Sinopses Estatísticas de Educação Superior Graduação. INEP. Disponível em: < Acesso em: 22/01/

20 DEDONATTO, Omeri et al. Processo de raciocínio da teoria das restrições em empresa de planos de saúde. RGO - Revista Gestão Organizacional, v. 1, n. 1, p , jan./jun DIAS, Roberto. Estatística Exame de Suficiência. Spedito O mundo agora é intangível. Disponível em: < cia_1_2011.pdf> Acesso em: 10/01/2012. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3 ed. São Paulo: Atlas, GOLDRATT, Eliyahu M. Mais que sorte um processo de raciocínio. São Paulo: Educator, GUERREIRO, Reinaldo. Os princípios da teoria das restrições sob a ótica da mensuração econômica. Caderno de Estudos FIPECAFI, São Paulo, n. 13, jan/jun INEP. Resultados do ENADE Disponível em: Acesso em: 22/01/2012. Melhora o resultado do exame de suficiência. Jornal do Comércio. Porto Alegre, 30/11/2011. Disonível em: < Acesso em: 10/01/2012. NOREEN, Eric W.; SMITH, Debra A.; MACKEY, James T. The Theory of Constraints and its implications for management accounting. The North River Press, RENTES, Antonio F.; SOUZA, Fernando B. de. Os processos de raciocínio da teoria das restrições como ferramentas para um processo de melhoria contínua focalizada. In: ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENEGEP, 17, 1997, Gramado. Anais... Rio Grande do Sul, SILVA, Edna Lúcia da & MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação. 3 ed. Florianópolis: Laboratório de Ensino à Distância da UFSC,

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