A REVISTA DE GESTÃO, FINANÇAS, PESSOAS E MARKETING DO COOPERATIVISMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A REVISTA DE GESTÃO, FINANÇAS, PESSOAS E MARKETING DO COOPERATIVISMO"

Transcrição

1 A REVISTA DE GESTÃO, FINANÇAS, PESSOAS E MARKETING DO COOPERATIVISMO Ano Cooperativas nos trilhos A necessidade de investimentos no setor ferroviário UNIMEDS FECHAM ACORDO COM CADE SOBRE UNIMILITÂNCIA MARKETING E-COMMERCE CRESCE TAMBÉM no mundo cooperativo FINANÇAS IFRS: processo de adequação é lento, mas fundamental 1

2 2 3

3 Expediente Entrevista A REVISTA DE GESTÃO, FINANÇAS, PESSOAS E MARKETING DO COOPERATIVISMO Diretoria Douglas Alves Ferreira Luis Cláudio G.F. Silva Redação EDITORA / Katia Penteado - MTb /SP redacao@mundocoop.com.br 26 Inovação & Tecnologia E-commerce cresce também no mundo cooperativo Arte DIRETOR DE ARTE / Douglas Alves Ferreira ASSISTENTE DE ARTE / Fábio Aguilar da Silva revista@mundocoop.com.br Publicidade DIRETOR COMERCIAL / Luis Cláudio G.F. Silva ASSISTENTE COMERCIAL / Henrique P. Gouveia comercial@mundocoop.com.br Controle e Operações Wilma Zacharias Impressão Referência Gráfica TIRAGEM / 15 mil exemplares Fotos Istock Photo FINANÇAS Na prática soluções para pequenas e médias cooperativas IFRS: processo de adequação é lento, mas fundamental Erikson Chandoha, diretor do Denacoop, e Kleber Santos, coordenador, relembram a trajetória do departamento e avaliam os resultados mais importantes 10 conseguidos em mais de duas décadas. A revista MundoCOOP é uma publicação da HL/Mais Editorial Ltda. Rua Atílio Piffer, Conj Casa Verde São Paulo/SP - Telefone (11) Os anúncios e artigos assinados são de responsabilidade dos autores. As opiniões emitidas pelos entrevistados não refletem, o pensamento da coordenação dessa publicação. Colocar o Brasil nos trilhos, literalmente, também é meta das cooperativas PESSOAS Para Pensar informações e tendências do cooperativismo de crédito Câmaras de Arbitragem: território pouco explorado por cooperativas A necessidade de investimento no setor ferroviário que faz parte do senso comum ao mesmo tempo em que é comprovada por indicadores e por planos que nem sempre saem do papel mobiliza a sociedade e leva ao engajamento das cooperativas brasileiras 14. BrasilCoop 16. Coop no Mundo 48. Estante 50. Ponto de Vista

4 6 Ser verde está na nossa essência. O Sistema Unimed investiu cerca de 6 milhões em programas e projetos ambientais em Confira em unimed.me/2012verde. E você, o que faz pelo meio ambiente? 05 de junho. Dia Mundial do Meio Ambiente. 7

5 Nos eixos Ao Leitor Regras internacionais de contabilidade, utilização de câmaras de arbitragem, papel do Denacoop, acordo das Unimeds com o Cade. Esses são alguns dos assuntos desenvolvidos nesta edição, que tem como tema de fundo um esboço da conjuntura e renovação da malha ferroviária brasileira e de algumas ações desenvolvidas pela sociedade, em âmbito legislativo, empresarial e cooperativo, seja isoladamente, seja através de organizações representativas nas esferas nacional e estadual. De forma direta ou indireta, toda a edição está focada em regulamentações e procedimentos, aproximando-a do popular colocar nos eixos. A expressão ganha importância com divulgações recentes de ações previstas no Programa de Investimentos em Logística - Rodovias e Ferrovias conhecido como PAC das Concessões, lançado em agosto de 2012 que acenam com a possibilidade de alguns projetos saírem do papel e tomarem forma. Reclamar da condição da malha ferroviária e reivindicar investimentos, mais do que parte do sendo comum, são posturas comprovadas por indicadores, como o Índice Comparado de Desempenho da Infraestrutura de Transporte (IDT), uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), por meio de seu Departamento de Infraestrutura (Deinfra), que foi divulgado no início de maio e parametriza indicadores de performance logística do Brasil com líderes do setor no mundo todo. Os resultados são um alerta: é preciso aumentar em três vezes os índices de desempenho da infraestrutura de transportes nacional para se equiparar a líderes no mundo todo. O cooperativismo faz sua parte. A OCB-MT, por exemplo, entre outras ações, participa de movimento estadual pró-logística; a Aurora uma das principais cooperativas brasileiras e uma das maiores exportadoras deste país defende ação politica junto aos governos federal e do Estado, aos deputados federais e senadores, e conclama o cooperativismo brasileiro a fazer valer o peso de sua força política e econômica. Em resumo, colocar o Brasil literalmente nos trilhos também é meta do cooperativismo, que tem papel de destaque no agronegócio. Na matéria de Capa, é traçado um esboço da situação atual e das necessidades, também com a participação da ANTF. Gestão compartilha conquista importante das Unimeds que pode ser útil para outras cooperativas, por isso merece a chancela do Momento Cooperar. Trata-se de acordo com Cade sobre unimilitância, que vem sendo rascunhado desde As formas de adaptação das demonstrações contábeis das cooperativas pequenas e médias às normas internacionais do International Financial Reporting Standards (IFRS) são tratadas por especialistas em Finanças, enquanto que Pessoas fala sobre o desenvolvimento da conciliação e da arbitragem, orientando as cooperativas na utilização desses mecanismos, agilizando negociações e equacionando pendências. Desenvolvimento é tema comum à Entrevista e Marketing. Na primeira, está o Denacoop, que trabalha com a meta de divulgar o cooperativismo e o associativismo rural como princípios alternativos de organização social para obtenção de renda e melhoria das condições de vida da população, contribuindo para elevação do índice de organização social de parcela representativa da população brasileira, sempre visando ao bem-estar social. Já Marketing fala de projetos de e-commerce, modalidade que se desenvolve celeremente, inclusive no ambiente cooperativo. Cumprindo seu papel, a equipe da MundoCoop coloca essa edição em suas mãos, entregando-a a sua leitura, desejando que lhe seja agradável e lhe ajude a tirar seus planos do papel, concretizando-os e transformando-os em notícias. Izilda França 8 Boa Leitura! Katia Penteado, editora redacao@mundocoop.com.br 9

6 ENTREVISTA Erikson Chandoha e Kleber Santos Cooperativismo RURAL é exemplo para outros setores Ao longo do tempo, o cooperativismo em geral recebeu atenção mais forte também de outros ministérios erikson chandoha, diretor do denacoop ' Texto de Nilton Tuna Criado em 1990, o Departamento de Cooperativismo e Associativismo Rural (Denacoop) tem acompanhado os avanços do cooperativismo ao longo dos anos, enfrentando as questões relevantes do setor, como o debate sobre atualização do marco legal do cooperativismo no Brasil. Além de divulgar o cooperativismo e o associativismo rural como princípios alternativos de organização social para obtenção de renda e melhoria das condições de vida da população, tem contribuído para elevar o índice de organização social de parcela representativa da população brasileira, sempre visando ao bem-estar social

7 12 Recentemente, o Denacoop mostrou sua liderança no cooperativismo brasileiro ao defender, com sucesso, a inclusão de item de destaque sobre o papel das cooperativas agrícolas para um mundo melhor, no documento final (denominado O Futuro que Queremos) da Conferência Mundial de Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. Nesta entrevista, Erikson Chandoha, diretor do Denacoop, e Kleber Santos, coordenador, relembram a trajetória do departamento e avaliam os resultados mais importantes conseguidos em mais de duas décadas. Quando foi criado o Denacoop? O Denacoop foi criado por meio do Decreto , de 18 de outubro de Atualmente está subordinado à Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O que motivou a criação do Denacoop? O Denacoop foi criado com o objetivo de fomentar e desenvolver atividades relacionadas ao cooperativismo e outras formas de associativismo. Portanto, é um organismo pioneiro nessa matéria. Os objetivos do Denacoop mudaram ao longo dos anos? Ao longo do tempo o cooperativismo em geral recebeu atenção mais forte também de outros ministérios. Por isso, considerando a ligação do departamento com o MAPA, hoje há maior foco no setor agropecuário. Que experiências se destacam ao longo desses anos? Uma delas é divulgar o cooperativismo e o associativismo rural como princípios alternativos de organização social para obtenção de renda e melhoria das condições de vida da população. Tais experiências puderam ser concretizadas mediante parcerias com entidades públicas e privadas a partir de programas e projetos envolvendo a profissionalização da gestão das cooperativas e associações rurais e suas entidades representativas. Qual a importância do Denacoop para o movimento cooperativista brasileiro? O Denacoop exerceu e exerce posição de vanguarda no movimento cooperativista ao longo dos anos, enfrentando as questões pertinentes à atualidade, como o apoio para o debate sobre atualização do marco legal do cooperativismo no Brasil. Recentemente o Denacoop mostrou a liderança do cooperativismo brasileiro ao defender, com sucesso, a inclusão de item de destaque sobre o papel das cooperativas agrícolas para um mundo melhor, no documento final (O Futuro que Queremos) da Conferência Mundial de Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O Denacoop sofreu ou sofre alguma influência de algum organismo internacional? Existe acompanhamento das discussões do movimento cooperativista mundial, por exemplo, por meio da Aliança Internacional das Cooperativas. No continente, o Denacoop participa diretamente da Reunião Especializada das Cooperativas do Mercosul (RECM). O departamento influenciou, por exemplo, a implementação da Oficina de Negócios e coordenou suas atividades de interação das cooperativas da região. O Denacoop foca sua atuação em eixos estratégicos e transversais. Quais são esses eixos, quando e como eles são definidos? São eixos estratégicos do Denacoop: Educação, formação e capacitação; Intercooperação; Inteligência e inovação; Acesso a mercados; Internacionalização de cooperativas; Cooperação internacional; e Articulação e integração com entes públicos e privados. Os eixos são definidos como resultado da interação constante com os atores do movimento cooperativista. Neste momento, que ações estão sendo desenvolvidas para cumprimento dos eixos? O Denacoop definiu seis programas prioritários:. Programa de Profissionalização em Cooperativismo e Associativismo (Proficoop);. Programa de Sustentabilidade Ambiental em Cooperativismo e Associativismo Rural (Cooperambiental);. Programa de Produção Integrada em Sistemas Agropecuários (Pisacoop);. Programa de Internacionalização de Cooperativas (Intercoop);. Programa de Gênero e Cooperativismo (Coopergênero);. Programa de Estímulo e Promoção do Cooperativismo para Juventude (Procoopjovem). parcerias com entidades públicas e privadas, envolvendo a profissionalização da gestão das cooperativas 'Criamos Como são medidos os resultados ou o atendimento a esses eixos? O Denacoop realiza reuniões quinzenais, com envolvimento da Diretoria e das Coordenações, quando as ações dos programas são detalhadas visando a aprimorar a eficácia e a efetividade em relação ao associado ou cooperado. De quanto em quanto tempo os eixos são revisados? Os eixos são constantemente discutidos e atualizados, conforme as demandas e as necessidades do movimento cooperativista, de forma que não há periodicidade fixa de revisão. Esses eixos atendem a um planejamento estratégico? Os eixos, submetidos ao planejamento estratégico do próprio MAPA, passam por constante discussão, buscando sempre o máximo alinhamento com as grandes demandas do cooperativismo. O Denacoop beneficia cooperativas de que porte? O departamento considera a amplitude contida no universo do movimento cooperativista. Mais recentemente, concentrou esforços com instrumentos de atendimento ao pequeno e médio produtor, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), operacionalizado pela Conab com recursos do MDS e do MDA, e ações em Territórios da Cidadania, como Cantuquiriguaçu/ Paraná e Transamazônica/Pará. O que é necessário para uma cooperativa ser atendida pelo Denacoop? De forma geral, as cooperativas são atendidas via editais de chamamento público, assim como outras entidades sem fins lucrativos. A divulgação é feita no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal (SICONV) e no site do MAPA, e a entidade proponente deverá cumprir todas as exigências contidas no edital para que sua proposta seja aprovada. Antes, porém, O Denacoop auxilia a internacionalização das cooperativas pela divulgação das ações do MAPA a proponente precisa fazer cadastro prévio no SICONV. Qual a relação entre os eixos temáticos e os princípios do cooperativismo? Os eixos temáticos buscam a implementação dos princípios universais e pétreos do cooperativismo: a adesão voluntária, a gestão democrática, a participação econômica dos membros, a autonomia e independência, a educação, a intercooperação e a atenção à comunidade. Intercooperação é um dos eixos estratégicos do Denacoop. Como isso é operacionalizado? O Denacoop fomenta a intercooperação por meio de palestras, cursos, reuniões e seminários realizados em diversas regiões do Brasil. Atualmente, o Denacoop tem incentivado a intercooperação por meio do Programa Pisacoop, estimulando a organização produtiva de duas regiões do Território da Cidadania. Esta ação promove a intercooperação dos atores e a formação de um comitê local de estruturação das atividades técnicas, gerenciais e produtivas. Internacionalização de cooperativas é outro eixo estratégico. Há exemplos a serem citados? O Denacoop auxilia a internacionalização das cooperativas pela divulgação das ações do MAPA. Além disso, estimula a participação das cooperativas nas missões internacionais, tanto técnicas quanto comerciais. Isso permite que elas conheçam novas tecnologias de produção e de arranjos institucionais, bem como exponham e vendam seus produtos para o mundo. Entre as missões realizadas, destacamos duas do ano passado: a feira internacional das cooperativas, em Manchester, e a Feira de Xangai, ambas com boa participação. Podemos citar também a liderança nas reuniões da RECM. Como o Denacoop vê o movimento cooperativista brasileiro? O Denacoop observa o movimento cooperativista como grande referência para a construção participativa e a implementação das políticas para o associativismo e o cooperativismo. Que exemplos da área rural podem ser seguidos por outros setores? O foco e a preocupação, principalmente, no processo de profissionalização da gestão, como forma de aprimorar o planejamento das ações dessas organizações e fortalecer e ampliar a participação do quadro social e funcional nos processos decisórios, tendo por objetivo a redução de custos e a elevação de renda. Dentro da área rural, que segmentos mais utilizam o Denacoop? O Denacoop recebe demandas de diferentes cadeias produtivas, como as de plantas ornamentais, cacau e bovinocultura leiteira. O AgroCoop é uma seção que apresenta as mais importantes informações sobre o cooperativismo agropecuário. ' ENTREVISTA 13

8 Ramo mineral tem novo coordenador Sérgio Pagnan, presidente da Cooperativa de Exploração Mineral (Coopemi), localizada em Morro da Fumaça (SC), foi eleito como coordenador do Ramo Mineral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em reunião realizada no dia 6 de maio, para um mandato de três anos. Durante a reunião, também foram definidas as prioridades para atendimento às principais demandas das cooperativas deste setor e foi feita a apresentação do cenário e dos problemas atuais das cooperativas do ramo mineral, finalizando o Plano de Trabalho do ramo. Programa estimula valores cooperativistas Valorizar a filosofia cooperativista, alinhando as disciplinas da matriz curricular regular ao desenvolvimento de valores como cooperação, igualdade e democracia é a proposta do Programa de Educação Cooperativa, desenvolvido pelo Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Minas Gerais (Sistema Ocemg). O início das atividades em 2013 foi marcado pelo 1 Encontro de Educadores Cooperativistas, realizado em 21 de março, em Jaboticatubas (MG), ocasião em que professores e especialistas receberam orientações e capacitação, que vão nortear os trabalhos a serem realizados ao longo do ano. Além de incorporar o tema às disciplinas já trabalhadas na matriz curricular, o programa compreende a capacitação dos professores, responsáveis por transmitir os ensinamentos. Balanço realizado pelo Sistema revela que a iniciativa já contemplou mais de alunos do 4º e 5º anos, orientados por cerca de 200 profissionais de educação de 102 instituições de ensino localizadas em Belo Horizonte, Esmeraldas, Guanhães e João Monlevade. Para 2013, a expectativa é ampliar estes números em 21%, totalizando crianças atendidas até o final do ano. Feira Internacional das Cooperativas será em Curitiba Unimed Cerrado E UFG apresentam projeto de cooperação Técnica A Expocoop 2014 Feira Internacional das Cooperativas será realizada na Expo Unimed, em Curitiba (PR), com a data inicialmente programada para o mês de maio do ano que vem. O evento, também conhecido como ICA Expo, é promovido pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em parceria com os Sistemas OCB e Ocepar, e deverá reunir na capital paranaense representantes de cerca de 25 países. Esta será a quarta edição da feira, que é promovida a cada dois anos. Anteriormente, foi realizada em Portugal, Índia e Londres. 14 A Unimed Cerrado e a Universidade Federal de Goiás estão desenvolvendo um projeto de cooperação técnica que se constitui parceria em prol da educação, do cooperativismo, da saúde e da medicina. Oficialmente apresentada à sociedade durante solenidade realizada na sede da Federação, no dia 26 de abril, o projeto prevê a promoção de cursos técnicos presenciais e à distância, cursos de pós-graduação nas áreas de saúde e gestão cooperativista e ações de telemedicina e telessaúde. Discutida desde 2009, quando o protocolo de intenções entre as duas instituições foi assinado, a parceria tem como primeira realização projeto conjunto com a Faculdade de Medicina e a Faculdade de Administração e Ciências Econômicas (Face). Trata-se de curso sobre Gestão de Cooperativas e Operadoras de Saúde, que teve a aula inaugural ministrada na apresentação do projeto. Entre os próximos projetos da parceria entre a Unimed Cerrado e a UFG está a promoção de um curso de pós-graduação com foco na atenção integral à saúde, assim como o desenvolvimento de ações conjuntas com o Núcleo de Telemedicina e Telessaúde da Faculdade de Medicina. Serão ministrados cursos e promovidas ações médicas à distância, como discussões de casos clínicos, auxílio diagnóstico, assistência a pacientes crônicos, idosos e gestantes de alto risco. Pós-Graduação em atenção primária à saúde A Unimed do Brasil e a Fundação Unimed lançaram um curso de Pós-Graduação em atendimento ao Novo Modelo de Atenção à Saúde no Sistema Unimed. Tratase de curso sobre Atenção Primária à Saúde (APS), com programa certificado pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais FELUMA, que tem início previsto para agosto e acontecerá em São Paulo (SP). Este novo modelo visa a alcançar melhorias na qualidade dos serviços prestados aos clientes com resultados comparáveis às melhores experiências em Saúde no mundo. A metodologia de ensino combina discussão de casos clínicos, grupos de verbalização e observação, seminários e painéis com aulas práticas em ambulatórios e enfermarias, capacitando os participantes para utilização de ferramentas tecnológicas para o gerenciamento adequado do cuidado individual e populacional. Mais informações podem ser obtidas pelo ou pelo faleconosco@fundacaounimed.org.br. 15

9 Coop no Mundo publicação internacional seleciona trabalho de cooperativa brasileira na bolívia, nova lei rege o cooperativismo A lei boliviana em vigor desde 1958 sobre Sociedades Cooperativas foi substituída por nova legislação promulgada pelo presidente Evo Morales, em abril, durante evento com a presença de diversos setores da economia daquele país. Na ocasião, Morales ressaltou que as cooperativas da Bolívia devem ser um modelo em comparação com outros setores: estou convencido de que as cooperativas são uma alternativa ao capitalismo. Os lucros do capitalismo são para o setor privado, enquanto que a cooperativa representa cooperarmos em conjunto, por todos os parceiros. A nova Lei de Cooperativas que visa a regulamentar a criação, organização, operação, fiscalização, monitoramento, promoção e proteção do sistema cooperativo no país tem prazo de 180 dias para a regulamentação e, em seguida, mais dois anos para registro das cooperativas, que devem adaptar os seus estatutos para não serem dissolvidas ou liquidadas. conferência global do ica A Conferência Global da Aliança Cooperativa Internacional (ICA) e sua Assembleia Geral será realizada no Centro de Convenções Internacional da Cidade do Cabo, Cidade do Cabo, África do Sul, durante a semana de 1-5 de Novembro de Esta será a primeira vez em 118 anos de história do ICA que será realizada na África. O tema da conferência é Década Cooperativa: Desenvolvendo o Movimento Cooperativo. A Conferência da ACI e a Assembleia Geral serão seguidas pela Conferência ICMIF 2013 de 6-8 de novembro 2013, também na Cidade do Cabo. Informações já estão disponíveis no site do evento: www. capetown2013.coop. A Revista Archive - maior e mais importante publicação mundial sobre propaganda e criatividade listou a imagem do cartaz do Sistema Ocergs/Sescoop-RS para o 6 Festival O Rio Grande Canta o Cooperativismo criada pela Competence em parceria com o Estúdio Miagui entre os 200 melhores trabalhos em ilustração digital do mundo de 2012 (200 Best Digital Artists Worldwide). Antes disso, esse mesmo trabalho foi selecionado por um júri internacional e está participando de uma exposição ao redor do mundo. COOPERATIVAS ANDALUZAS CRESCEM 36,3% Os resultados do primeiro trimestre de 2013 estão sendo festejados pela Federação Andaluza de Empresas Cooperativas de Trabalho Associado (Faecta), da Espanha, pois registra aumento de 36,36% na criação de cooperativas de trabalho em relação ao mesmo período de Durante esses primeiros três meses do ano, as cooperativas andaluzas ampliaram em o número de empregos, passando de , nos primeiro trimestre de 2012, para publicação da dgrv enfoca auditoria A edição número 16 dos Estudos da Confederação Alemanha de Cooperativas (DGRV) traz um estudo sobre Auditoria Externa de Cooperativas de Desenvolvimento e Crédito na América Latina e Caribe. Elaborada pelos consultores da DGRV Álvaro Durán, da Costa Rica, e Luis H. Ramírez B., da Colômbia, a publicação está disponível pra download gratuito no site da instituição, www. dgrv.org 16 17

10 18 19

11 capa Colocar o Brasil nos trilhos também é meta das cooperativas Ampliar a infraestrutura de transportes brasileira, mais do que necessário, é fundamental para aproximar o Brasil dos níveis de excelência praticados pelos seus competidores internacionais. Essa é uma informação continuamente repetida e, por isso, importa qualificar e quantificar a deficiência, comprovando o senso comum. Muitos são os indicadores úteis para essa medição. Entre os mais recentemente apresentados destaca-se o Índice Comparado de Desempenho da Infraestrutura de Transporte (IDT), divulgado no início de maio. Iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), por meio de seu Departamento de Infraestrutura (Deinfra), parametriza indicadores de performance logística do Brasil com líderes do setor no mundo todo. Apesar de balizado em informações de 2010 último ano com dados internacionais para comparação coletados pela Fiesp a conclusão com base no IDT é a de ser preciso aumentar em três vezes os índices de desempenho da infraestrutura de transportes nacional para se equiparar a líderes no mundo todo. Esse índice também sinaliza alguns problemas, como falta de gestão eficiente, de planejamento e de estratégia. E isso não se limita às tão citadas modalidades ferroviária e hidroviária. A malha rodoviária, que é a maior do País, também é comprovadamente deficitária com uma média de 2,5 km por 10 mil habitantes, ou seja, 43% menor do que o padrão de excelência internacional, que se situa próximo a 4,8 km por 10 mil habitantes. As consequências decorrentes desses números são diversas, destacando-se o preço do transporte de carga, notadamente o custo frete rodoviário: o valor de US$ 51,75 para cada mil toneladas por km ultrapassa em 270% a média de excelência mundial, que é de US$ 14. Ou seja, no final da linha está o consumidor, pagando a conta do próprio bolso

12 CAPA CAPA 22 a teoria na prática Projetos de desenvolvimento da modalidade e de ampliação da malha ferroviária há vários, desde muito antes do programa de concessões das malhas da rede ferroviária brasileira, iniciado, em Além disso, de tempos em tempos, ações para o desenvolvimento da atividade são gestadas no governo federal, sem resultados significativos. O mais recente deles, lançado em agosto de 2012, é o Programa de Investimentos em Logística - Rodovias e Ferrovias, conhecido como PAC das Concessões. Esse projeto, considerando-se apenas a parte relativa à malha ferroviária, prevê a injeção de R$ 56 bilhões nos primeiros cinco anos e, subsequentemente, no período de 2018 a 2038, outros R$ 35 bilhões, para construção, por concessão, de 10 mil km de ferrovias federais, sendo que as concessionárias somente poderão começar a cobrar tarifas após a conclusão de, no mínimo, 10% das obras. De modo abrangente, a malha atingiria o marco dos 40 mil km até 2020, exigindo, no total, até 2025, investimentos de R$ 200 bilhões em construção, recuperação, estudos e projetos de ferrovias, dos quais R$ 33 bilhões no Sul do País. No entanto, pouco saiu do papel, e há sinalização clara, do próprio Governo Federal, de que as concessões atrasarão e que, no caso das ferrovias, parte das licitações deve aconsenso comum corresponde à realidade Fazendo o recorte por segmento e confirmando o senso comum, o transporte ferroviário apresenta um dos piores desempenhos em relação ao padrão desejável em âmbito mundial (benchmark), registrando índice de 20%, perdendo até para as hidrovias, que obtiveram 21%. O estudo da Fiesp sinalizou que, embora a capacidade de transporte (tonelagem por quilômetro de linha férrea) equivalha à referência, a extensão da malha ferroviária está 93% abaixo do ideal, com o frete por ferrovia sendo quase 16 vezes maior que o melhor padrão praticado no mundo, correspondente a 6% do custo brasileiro. As estatísticas, quando se referem ao Brasil, são sempre expressivas. Na área territorial brasileira, que é de ,049 km², segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), 11 concessões sob a responsabilidade de dez concessionárias da iniciativa privada somam km de malha Movimentação de carga transportada pelas ferrovias Milhões de TU Fonte: Associadas ANTF deputado pedro uczai, coordenador da frente parlamentar mista das ferroviais ferroviária para transporte de cargas, dos quais estão em operação km. Por esses trilhos, são movimentados 25% de todo o transporte de carga brasileiro, com minério respondendo por 60% a 70% do volume. A essas informações soma-se ainda a constatação de que o transporte ferroviário é mais barato, seguro e ambientalmente correto, funcionando como indutor do desenvolvimento do Brasil, além de contribuir com as rodovias, melhorando a malha rodoviária pela redução do número de caminhões. tecer apenas em Declaração recente do presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, alerta para o fato de que os primeiros 2,6 mil km, cujo edital deveria ter sido divulgado em março, ainda aguardam a conclusão de estudos para o andamento do processo. Ele está falando sobre os trechos norte e sul do Ferroanel de São Paulo, o acesso ao Porto de Santos (SP), Lucas do Rio Verde (MT)-Uruaçu, Estrela d Oeste (SP)-Panorama (SP)- -Maracaju (MS), Açailândia (MA)- -Vila do Conde (PA). descompasso explícito As ações governamentais fortalecem o descompasso com as reinvindicações do setor privado. Para a ANTF, por exemplo que trabalha com a meta de o Brasil ter condições de movimentar 800 milhões de toneladas de cargas por via férrea até o ano de 2020 segundo seu presidente Rodrigo Vilaça, há carência de interoperabilidade dos entes públicos responsáveis pela fiscalização, pelo controle e pela regulação das ferrovias brasileiras. Ao se referir a essas metas e as relacionar ao PAC, Vilaça qualifica como corretos os projetos propostos pelo governo federal no Plano de Logística de Ferrovias e inseridos no PAC e informa que a previsão de investimentos das concessionárias para os próximos três anos é de R$ 16 bilhões. Em contrapartida, lembra que, para cumprir suas metas, o Brasil já deveria ter, atualmente, pelo menos 52 mil km de ferrovias. A preocupação com o desenvolvimento do transporte sobre trilhos também sensibiliza os congressistas, que se unem na Frente Parlamentar Mista das Ferrovias do Congresso Nacional, coordenada pelo deputado Pedro Uczai (PT-SC), para quem é necessário discutir com urgência: o futuro das ferrovias, qual modelo o País quer seguir, a estratégia de atuação dos atores envolvidos e quantos quilômetros devem ser construídos nos próximos quatro anos. Defensor do novo modelo ferroviário proposto pelo governo, que, segundo ele, permitirá liberdade de atuação e funcionará em paralelo ao sistema atual, que se adaptará, paulatinamente, Uczai lembra que, ao contrário de outros países de dimensões continentais que são tradicionais usuários de ferrovias China (37%), EUA (44%) e Rússia (60%) o Brasil tem um grande desafio, ampliar a malha ferroviária, contribuindo para a retomada do desenvolvimento em regiões estratégicas do País. Não tenho dúvidas que com os investimentos em nossas ferrovias vamos garantir um transporte mais barato, mais seguro, ambientalmente sustentável e que vai assegurar o desenvolvimento econômico das regiões produtoras. O coordenador da Frente Parlamentar confirma: Há vontade política de integrar o País por ferrovias. Esse é um projeto ousado e grande. O novo sistema tem como princípio o compartilhamento da malha, com as empresas pagando direito de passagem, à semelhança do modelo espanhol. Além disso, a malha ferroviária será de bitola larga, com 1,60 m, permitindo velocidade média de 80 km por hora. Esse desenho de sistema também é aprovado por Onofre Cezário de Souza Filho, presidente do Sistema OCB- -MT, para quem o novo modelo de logística implementado, além da diminuição dos custos do produtor, viabilizará investimentos das cooperativas na concessão das ferrovias, rodrigo vilaça, presidente da antf administrando por conta própria o transporte da produção da cooperativa até o porto. Isso será possível porque permite que uma empresa ganhe a licitação da construção da obra e posteriormente venda aos operadores empresas e cooperativas a capacidade de transporte. Notícias veiculadas nos últimos 60 dias, parecem sinalizar para alteração no status de alguns projetos, tais como conclusão das obras da Ferrovia Oeste-Leste, com mais de 1,5 mil km de extensão e investimentos estimados em R$ 7,25 bilhões, devem ser entregues em 2014; Ferrovia da Integração, em Santa Catarina, a ser construída pela Valec que, no 23

13 CAPA CAPA dia 8 de maio, realizou evento para assinatura das autorizações de licitação do projeto de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) e do projeto básico das obras que deverá ter obras iniciadas em dois anos; construção de polo intermodal ferroviário no Rio de Janeiro, com começo das obras previsto para 2014, finalização para 2015 e investimentos ao redor de R$ 100 milhões. reivindicação cooperativista Cumprindo o lema das comemorações do ano de 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas, conforme declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU), as cooperativas brasileiras constroem um mundo melhor e, assim, engajam-se de várias formas em ações em prol do transporte ferroviário, totalmente compatíveis com a movimentação de grãos e outros itens do agronegócio brasileiro, direcionados ao mercado nacional ou à exportação. O presidente da ANTF, citando os resultados do ano passado, frisa que mesmo com a queda nas exportações, a movimentação de cargas das ferrovias foi 1,3% maior em 2012 em relação a 2011, passando de 475 para 481 milhões de toneladas. Diante do quadro de crise mundial, em especial nos países europeus, que são grandes compradores das commodities agrícolas e minerais brasileiras, o volume de movimentação foi satisfatório. No acumulado de 1997 a 2012, avalia Vilaça, a movimentação de cargas por ferrovias cresceu 90%, passando de 253,3 para 481 milhões de toneladas, com o agronegócios assumindo mais de 14% do total e minério por 77%, com produtos siderúrgicos, insumos para construção civil e cimento e deri- vados de petróleo e álcool respondendo pelo restante. A estimativa da ANTF é de crescimento de 24,7%, na movimentação de cargas no período , totalizando 600 milhões de toneladas. Quinto Estado no ranking nacional de exportações de cooperativas, o Mato Grosso registrou crescimento de 90% nas vendas dessas organizações para outros países, em toneladas, no primeiro bimestre de 2013 e 35% em valores, em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Esses resultados são muito comemorados, pois, de acordo com o presidente Sistema OCB-MT, aquele Estado registra os maiores custos de frete no País. Enquanto algumas regiões no Sul têm frete a US$ 20 por tonelada, no Mato Grosso essa média chega a U$ 130 por tonelada, segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (IMEA), lamenta, reivindicando a implantação efetiva dessa malha como alternativa capaz de melhorar a relação custo-benefício da produção, abrindo espaço para avanços nos investimentos tecnológicos em produtividade. Atuando no Movimento Pró- -Logística do Estado do Mato Grosso como representante do Sistema OCB-MT, Onofre Cezário está convicto de que, com a implantação das ferrovias, o custo de frete será reduzido em torno de 15% a 20%. No caso das cooperativas, ainda há a possibilidade de investir na concessão de administração do transporte do Mato Grosso no Congresso, no acompanhamento de obras e processos, bem como no alinhamento do Governo do Estado frente às prioridades do Movimento Pró-Logística, Onofre Cezário cobra a presença das cooperativas nas discussões do setor de transportes e justifica seu ponto de vista ao dizer: à meonofre cezário, presidente do sistema ocb-mt até o porto, melhorando ainda mais o cenário, prevê, confiante na possibilidade de a licitação da Ferrovia de Integração do Centro Oeste (FICO) com linha de km de trilhos e custo total estimado de R$ 4,1 bilhões estar pronta até o final de 2013, abrindo espaço para os estudos de viabilização seguidos das obras, que devem acontecer de 2015 a A falta de ferrovias no Estado é suprida pelo transporte terrestre e iguala as cooperativas aos produtores individuais no que diz respeito às dificuldades. A esse grupo, o presidente da OCB-MT soma as cooperativas de transporte e garante: em ambos os casos, o trabalho em conjunto e a cooperação agregam valor aos serviços prestados, seja na aquisição conjunta de peças, manutenção de caminhões ou mesmo na negociação do preço dos produtos e fretes. Defendendo a participação efetiva da organização na mobilização da bancada A experiência da Aurora Fisicamente distante das cooperativas mato- -grossenses, a Coopercentral Aurora Alimentos é um dos maiores conglomerados industriais do Brasil e referência mundial na tecnologia de processamento de carnes, com 13 cooperativas filiadas, mais de 60 mil associados e mais de 22 mil funcionários. Sua atuação abrange o mercado de carnes suínas, de aves, de pizzas e de laticínios, com um amplo mix composto por mais de 800 produtos. Com as vendas no mercado interno realizadas por 100 mil pontos de vendas, em 2012, respondendo por 84,23% do total, equivalendo a R$ 3,880 bilhões, a Aurora tem na exportação 15,77% das suas vendas, correspondendo por R$ 726 milhões. Na obtenção desses resultados, a cooperativa utiliza maciçamente os meios de transporte e, na falta de uma malha ferroviária adequada, a Aurora faz uso do transporte rodoviário de cargas frigorificadas. Seu presidente, Mário Lanznaster, defende o transporte por trilhos como solução capaz de baratear os custos do transporte. Desse modo, poderíamos praticar um preço de atacado mais competitivo para os produtos consumidos no mercado doméstico ou levados aos portos (por ferrovias) para embarque com destino aos países importadores. Ferrovia da Integração Dionísio Cerqueira São Miguel do Oeste Chapecó dida que fornecermos números e dados efetivos de toda a cadeia produtiva para o Governo, essa definição de políticas publicas terá de acontecer. Exemplificando, cita o caso de um comparativo de fretes realizado pelo Movimento entre o escoamento de Sorriso ferroviário via Porto de Santos e Sor- Herval D Oeste riso hidroviário via Santarém, o produtor aumenta sua rentabilidade, atingindo valores de R$ 1,9 bilhões por ano. No nosso caso específico, as cooperativas matogrossenses passam por um processo de estudo de novas possibilidades de gestão estratégica interna desses problemas. Os reflexos também se fariam presentes no custo com os insumos, principalmente o milho, utilizado na alimentação dos animais que cria para abate, como aves e suínos. O Estado de Santa Catarina, onde está a sede da Aurora, importa 2,5 milhões de toneladas do Brasil central. Quando esse grão chega ao oeste catarinense, por causa do frete, ele custa o dobro do preço original no Mato Grosso do Sul. Como um dos caminhos literais na redução dos custos com, transporte, Lanznaster aponta a Ferrovia da Integração, uma vez que ligará o oeste de Santa Catarina (área de grande concentração da produção agroindustrial de carnes) aos portos do litoral catarinense. A ela soma uma rodovia: a Norte-Sul, ligando Chapecó ao Mato Grosso do Sul, a qual julgamos tão ou mais importante que a Ferrovia da Integração. Defensor de ação politica junto aos governos da União federal e do Estado, aos deputados federais e senadores, e conclamando o cooperativismo brasileiro a fazer valer o peso de sua força política e econômica, o presidente da Aurora lamenta que obras ferroviárias nunca foram prioridades do governo, infelizmente. Santa Cecília Itajai MÁRIO lanznaster, presidente da aurora 24 25

14 INOVAÇÃO & TECNOLOGIA Inovação & Tecnologia cintia lopes miranda, gerente de e-commerce da coop Pelo endereço br, a cooperativa está atendendo cooperados e não cooperados localizados na Grande São Paulo e nas cidades onde estão suas 28 unidades de distribuição físicas, como Grande ABC, São José dos Campos, Sorocaba, Piracicaba e Tatuí. Estamos seguindo uma tendência do mercado varejista e, principalmente, tornando a Cooperativa multicanal. Isto é, além do autosserviço, nosso cooperado também encontra postos de combustíveis e drogarias externas, todos com a chancela e credibilidade da marca Coop, que, em 2013, chega moderna e jovem aos seus 59 anos de fundação, explica Celso Furtado, gerente de Marketing. A entrada da Coop nessa modalidade de negócio é mais uma ferramenta para atingir as metas de 2013, que envolvem, entre outros pontos, alcançar o fornecimento bruto de R$ 1,952 bilhão valor R$ 200 milhões acima do obtido no exercício anterior e investir R$ 40,65 milhões em diversas ações, como abertura de mais um ponto de distribuição em Sorocaba, inauguração do seu terceiro posto de combustível, modernização e ampliação das unidades Santana, em São José dos Campos, e Industrial, em Santo André. E-commerce cresce também no mundo cooperativo parceria na implantação Tudo teve início em 2011, com estudos realizados por uma consultoria, sendo que a implantação começou no segundo Ocomércio eletrônico brasileiro deve movimentar R$ 28 bilhões em 2013, registrando crescimento ao redor de 24% de parceiros e formação do time de tra- semestre de 2012, com a identificação sobre os R$ 22,5 bilhões faturados em Essas estimativas de crescimento da consultoria e-bit reflete também a a Coop criou uma estrutura dedicada e balho, pois, para viabilizar o e-commerce, realidade das cooperativas, que vêm investindo em portais especializada para o atendimento nesse de e-commerce. Desse grupo participam, por exemplo, a Coop Cooperativa de Consumo e a Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo. Faturamento anual do E-commerce Integrante da Rede Brasil de Supermercados e uma das criadoras da Cooperativa Cen- 18,7 22,5 Bilhões R$ tral de Consumo Coopbrasil, a Coop que se 14,8 10,6 constitui a maior cooperativa de consumo da 4,4 6,4 8,2 América Latina, somando mais de 1,6 milhão 1,2 1,8 2,5 de cooperados, o que a leva a figurar na 14ª posição do ranking da (ABRAS) Associação Brasileira de Supermercados ingressou no comércio eletrônico no dia 27 de março. Fonte:

15 INOVAÇÃO & TECNOLOGIA novo canal de vendas, por meio de empresas parceiras e profissionais altamente capacitados na área. Além da comodidade e conveniência, o consumidor internauta terá à sua disposição uma variedade diferente de bens e produtos com preços bastante competitivos com o mercado. Como explica Cintia Lopes Miranda, gerente Comercial do e- -commerce da Coop, buscamos formar uma boa parceria, por isso optamos por investir numa plataforma já existente no mercado, que estivesse pronta anos atender. Além disto, a base para a decisão incluiu um resultado de mercado com crescimento expressivo e levou em consideração a aderência de novos internautas a cada ano. Desse modo, fazendo uso também de estudos realizados com benchmark nas melhores práticas, a Coop construiu sua estratégia e escolheu a solução da VTex, que, segundo Alexandre Soncini, diretor de Vendas e Marketing da empresa, desconsiderando as empresas que possuem plataformas próprias, a VTex tem entre 30% e 35% de market share, posicionando-se como líder de mercado. ALEXANDRE SONCINI, DIRETOR DE VENDAS E MARKETING DA VTEX Sicoob cria Portal de Compras Maio também marca a entrada em operação do Portal de Compras Sicoob, resultado de parceria do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil com a Br Supply, empresa de suprimentos que tem como foco oferecer soluções para o mercado corporativo. Ferramenta de compras on-line com mais de itens distribuídos nas categorias de equipamentos de tecnologia, material de escritório, higiene e limpeza, consumíveis, descartáveis e materiais elétricos, o portal também conta com o catálogo de brindes Sicoob, com mais de 100 opções de brindes disponíveis para aquisição das cooperativas filiadas presentearem associados ou usar em feiras e eventos. O Portal tem o objetivo de centralizar as compras das mais de 500 cooperativas singulares e 15 cooperativas centrais, além da Confederação Nacional em três anos, 20 mil itens Implementado com recursos próprios mas o montante não é informado pela cooperativa - o e- -commerce da Coop se materializa em fases, batizadas de ondas, e deverá, em três anos, estar posicionado entre as três primeiras lojas da rede em termos de faturamento, período também previsto para que o projeto atinja o break even, estima a gerente de e-commerce, informando que a primeira onda das Cooperativas do Sicoob (Sicoob Confederação), em um único local, reduzir os custos operacionais e administrativos, facilitar a compra de equipamentos de tecnologia (caixas eletrônicos, pinpads, scanners), reduzir estoques e contribuir para que as cooperativas singulares priorizem as atividades relacionadas ao negócio. Entre os benefícios do serviço estão o acompanhamento do status dos pedidos diretamente no site, frete gratuito para compras acima de R$350 para qualquer lugar do país e, para compras inferiores, o frete é de R$ 35. As entregas dos pedidos são feitas diretamente nos postos de atendimento do Sicoob e a emissão de Nota fiscal e Faturamento direto para a cooperativa ou central requisitante. O site permite, ainda, visualizar e imprimir a Danfe (nota fiscal eletrônica). compreende eletroeletrônicos; a segunda, com início previsto para os primeiros meses de 2014, será drogarias; e a terceira, alimentos. Em termos de volume, o sistema de comércio eletrônico foi iniciado com mix de 450 itens, e cresce a cada dia, comemora Cintia Miranda, ao lembrar que ao final de todas as ondas a expectativa é passar dos 20 mil itens. Em paralelo ao aumento do número de produtos comercializados, está prevista a ampliação da equipe, que hoje é composta por 10 profissionais qualificados e experientes, captados entre o público interno e no mercado. Comparando a plataforma de e-commerce a um carro de Fórmula 1, que se não tiver um bom piloto atrás do volante, não terá sucesso, Soncini garante: a Coop soube aliar o melhor carro do mercado com uma equipe altamente qualificada. Na modalidade SaaS (Software as a Service), a solução em operação na Coop apresenta funcionalidades focadas em aumento da taxa de conversão e lucratividade dos clientes, assim como voltadas a oferecer melhor experiência de compra ao cliente e engajá-lo. Pelo modelo de negócio da VTex, os grandes diferenciais, para Soncini, estão em como usar a plataforma. Portanto, o grande diferencial com relação a esse projeto foi o empenho da equipe da Coop para utilizar todo poder da nossa solução alinhada ao planejamento estratégico da companhia. café pela internet Com 12 mil cooperados (97% são pequenos e médios produtores) e colaboradores, a Cooxupé, desde 3 de maio, soma Loja Online ( à sua sede, em Guaxupé (MG), ao seu escritório de exportação em Santos e a suas 24 Unidades de Negócio. Preços especiais e descontos estão previstos nas compras pelo site, que podem ser entregues via Correios ou transportadora, assim como diversas formas de pagamento (boleto, cartão de crédito ou depósito bancário). Na Loja Online, estarão disponíveis produtos que integram as linhas de Café Torrado e Moído, Café Torrado em Grãos, além de Cappuccino, sachê para máquinas, filtro e xícaras. comércio eletrônico com novas regras O Decreto de 15 de março de 2013, que regulamenta o CDC (Código de Defesa do Consumidor) e dispõe sobre a contratação no comércio eletrônico, começou a vigorar no dia 15 de maio. Desde a publicação do Decreto, as empresas fornecedoras tiveram tempo para se adequar, e essas normas visam, na verdade, a estabelecer mais transparência nas relações de consumo, especialmente ante a necessidade de divulgação do responsável pela venda. As principais mudanças são as obrigações das empresas prestarem: informações claras a respeito do produto, serviço e do fornecedor atendimento facilitado ao consumidor respeito ao direito de arrependimento O termo informações claras a respeito do produto, serviço e do fornecedor quer dizer que existe obrigação mínima de o fornecedor destacar seu nome empresarial e CNPJ, endereço e outras informações necessárias para sua localização como fornecedor; assim como todas as características do produto com a devida indicação dos riscos à saúde e segurança dos consumidores, preço, despesas adicionais formas de pagamento e prazos de entrega, validade da oferta, sua disponibilidade e se ela é válida apenas nas compras online, ou também em lojas. Já por atendimento facilitado ao consumidor e respeito ao direito de arrependimento, o Decreto pretendeu estabelecer que esse atendimento também aconteça de forma eletrônica, obrigando o fornecedor, por exemplo, a apresentar o contrato; permitindo o direito de arrependimento, que segundo a legislação é de sete dias contados do recebimento do produto ou serviço, sendo obrigação do fornecedor comunicar a instituição financeira administradora do cartão de crédito ou o banco se a cobrança for via boleto bancário. As obrigações acima, como falado, são mínimas, sendo que, no caso dos sites de compra coletiva, existem obrigações mínimas adicionais, como, por exemplo, o dever de informar a quantidade mínima de consumidores necessários para a efetivação do contrato; os prazos de duração da oferta e de seu resgate; e a identificação do fornecedor responsável pelo sítio eletrônico e do fornecedor do produto ou serviço ofertado. Essa legislação supre lacuna até então existente trazendo mais segurança as transações eletrônicas cada vez mais utilizadas pela sociedade contemporânea. E, se no curso da relação, o consumidor acabar sofrendo prejuízos decorrentes do não cumprimento das obrigações aqui previstas poderá exigir dos órgãos de fiscalização o cumprimento de medidas punitivas, que, segundo o artigo 56 do Código, admitem inúmeras variantes de penas, desde uma simples multa, até a proibição ou suspensão da comercialização. Ricardo Martins Limongi é advogado especialista em Direito do Trabalho, Direito Empresarial, Administrativo e Societário

16 30 Para a Honda, responsabilidade socioambiental não é um modismo. É fi losofi a. Que outra empresa alteraria todo o sistema de pintura de seus carros e motos para reduzir a emissão de poluentes e manteria quase mil hectares de reservas ambientais pelo Brasil? Ou pesquisaria tanto para criar a primeira moto fl ex do mundo ou o primeiro carro movido a hidrogênio? O compromisso da Honda com o bem estar das pessoas vai além dos produtos. E se manifesta de várias maneiras pelo mundo, seja em programas de educação no trânsito, no apoio a crianças com câncer, na distribuição de ingressos de cinema para comunidades carentes ou no desenvolvimento de robôs que auxiliam pessoas com difi culdade de locomoção. É assim, acreditando na força dos sonhos, que a Honda exerce seu papel transformador na sociedade. Honda. Transportando você para um mundo melhor. 31

17 PMC informetécnico artigo Os desafios do Mobile Commerce no Brasil informetécnico 32 [ Sebrae orienta na obtenção de licença com a marca da FIFA. Vender produtos licenciados com a marca Copa do Mundo e Copa das Confederações pode ser um grande diferencial O Sebrae disponibiliza, em seu site informações que auxiliem as pequenas e médias empresas a conquistar licenciamento para produzir e vender produtos oficiais com a marca Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013 e Copa do Mundo da FIFA Brasil Isso se torna necessário, porque os candidatos a licenciar marcas precisam atender a determinados pmc. MundoCoop requisitos, como conciliar qualidade e preço justo, fabricar produtos seguros, apresentar capacidade de distribuição e ter flexibilidade na entrega. No portal ainda é possível saber quais os canais de distribuição e produtos que podem ser licenciados, requisitos para licenciar uma loja oficial, formatos de licenciamento, entre outras informações referentes à Copa do Mundo e à Copa das Confederações. Três frentes de ação As micro e pequenas empresas podem trabalhar em três frentes para produzir ou vender produtos licenciados, tanto para a Copa das Confederações, como para a Copa do Mundo. A primeira refere-se aos quiosques oficiais que serão lançados em várias cidades do país, utilizando o sistema de franquia. Os pequenos negócios poderão, em uma segunda frente, obter licenciamento diretamente da Globo Marcas, para fabricar uma série de produtos como souvenir, calçados, bolsas, chapéus, bonés, itens de torcedor, vestuário, bola, e itens para casa. O terceiro caminho é a distribuição de mercadorias licenciadas pelas redes de varejo convencionais. Para empresário do comércio, por exemplo, vender produtos licenciados pode ser um grande diferencial. O licenciamento permite que a empresa produza e venda, inclusive por meio de seus canais tradicionais de distribuição, produtos com o selo da FIFA e a identidade visual da Copa. Entretanto, a empresa não pode associar sua marca às da FIFA, ou seja, o produto não pode ter a logomarca da empresa licenciada. Terá apenas o seu nome na área de informações sobre o produto. O potencial do mobile commerce no Brasil pode ser traduzido por uma equação simples: basta somar o crescimento desenfreado do comércio eletrônico, que deve crescer 25% em 2013, ao aumento do número de usuários de smartphones no Brasil, que segundo pesquisa do Ipsos, já passa dos 30 milhões. Apesar de o total ser elevado, não podemos esquecer que vive-se em um país de dimensões continentais, no qual 27 milhões de pessoas correspondem a apenas 14% da população. Em outras palavras, existe um gigantesco potencial de crescimento para o mobile commerce em terras tupiniquins, e milhares de consumidores ainda não foram impactados por essa forma de consumo. A cada dia, aumenta o número de pessoas com celular com acesso à internet e banda larga móvel. Anos atrás, esse mercado era composto basicamente por clientes das classes A e B, em função do alto custo dos aparelhos e dos planos de dados. Hoje em dia, começa a ser invadido pela nova classe média, especialmente pela massificação da internet 3G por empresas de telefonia. Imagina só: navegar na internet pelo celular, com uma conexão rápida e sites desenvolvidos para o mobile. Com o potencial que o Brasil tem, o m-commerce cresceria ainda mais. FABIO BARBOSA, DA MUNDIPAGG [ Compras cooperadas A As vantagens para as empresas participantes são: redução dos custos de cotação liberando o tempo dos compradores para o atendimento de funções críticas, eliminação das despesas com o desenvolvimento de fornecedores, marcas e produtos. Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) mantém, em seu Portal B2B, uma área focada denominada Compras Cooperadas, onde empresas compartilham produtos e serviços em comum e atendem as particularidades em materiais de uso corrente. No Sistema de Compras Cooperadas, os fornecedores são selecionados quanto à sua capacidade de atendimento e logística, processos e montagem, qualidade e confiabilidade garantindo administração da entrega, desenvolvimento de novas marcas sempre em busca da melhor condição comercial para a sua empresa O Portal B2B promove a indústria nacional buscando transformá-lo no maior centro de referência de consultas comerciais da América Latina, através da divulgação das empresas e de produtos com descontos. As associadas obtém vantagens exclusivas na compra de produtos e na contratação de serviços de empresas parceiras. 33 pmc. MundoCoop

18 FINANÇAS FINANÇAS IFRS Na prática Processo de adequação é lento, mas fundamental A As pequenas e médias cooperativas têm duas opções para adaptar suas demonstrações contábeis às normas internacionais do International Financial Reporting Standards (IFRS), convertidas para a contabilidade brasileira em pronunciamentos, elaborados pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, conhecidos como CPCs: a aplicação completa dos CPCs ou de uma versão resumida, prevista na Norma Brasileira Contábil Aplicada às Pequenas e Médias Empresas (NBC TG 1000), criada pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), através da Resolução nº 1255/2009. A adoção de uma ou de outra é obrigatória, uma vez que a lei nº de dezembro de 2007, determinou que toda a contabilidade brasileira, seja convertida ao padrão internacional

19 FINANÇAS NA PRática FINANÇAS Entre os ramos do setor mais adiantados na adoção de CPCs estão: operadoras de planos de saúde, sujeitas às normas da Agencia Nacional de Saúde (ANS), e cooperativas de crédito, sujeitas às normas do Banco Central (BACEN). Já as cooperativas agropecuárias de pequeno e médio portes estão adotando as normas pelo menos em parte. Nas demais pequenas e médias cooperativas, o processo é lento, conforme contadores que atuam no setor. Dorly Dickel, contador da Dickel & Maffi Auditoria e Consultoria e coordenador da Comissão Contábil-Tributária do Sistema Ocergs/Sescoop-RS, informou que a empresa audita cerca de 120 cooperativas, das quais 45 são Operadoras de Planos de Saúde (Unimeds e Uniodontos), sendo que estas estão sujeitas às normas da ANS. A agência determinou a adoção plena das novas DORLY DICKEL, COntador da dickel maffi auditoria cial. O ganho na gestão é muito grande quando se tem informações úteis e confiáveis para a tomada de decisões, garante Para promover a mudança cultural exigida pela norma internacional, as cooperativas de pequeno e médio portes enfrentaram e ainda enfrentam uma série de dificuldades. Jochem lembra que somos um país de cultura positivista, fortemente alicerçada sobre o conceito Code Law, onde a contabilidade se encontrava extremamente ligada à questão da norma positiva, especialmente voltada para atender ao fisco, enquanto no IFRS passa a ser realizada por princípios, com primazia da essência sobre a forma, não existindo receitas prontas que possam ser aplicadas aos mais diferentes segmentos econômicos. Além dessa questão conceitual, os contadores apontam outros fatores que também acabam criando dificuldades na hora da mudança para os CPCs. Entre eles, Vasconcelos cita os custos relacionados a treinamentos, participação em fóruns, desenvolvimento de processos automatizados, revisão dos processos contábeis da cooperativa. E, ainda, a necessidade de investimentos para promover alterações na estrutura administrativa, como a criação de conselhos de administração e outros. Dickel aponta dificuldades na adequação dos sistemas e controles internos e a falta de conhecimento dos profissionais sobre as normas IFRS. Apesar de sua tradução em CPCs, as normas são complexas e exigem muito estudo para o seu entendimento. Como exemplo cita a questão fiscal. A aplicação dos CPCs pode alterar os resultados dos balanços das cooperativas e das empresas de modo geral, mas, apesar disso, regras contábeis, com pequenas exceções como, por exemplo, a não adoção da norma referente ao custo atribuído (ICPC-10), afirma. Conforme Rui de Assis Vasconcelos, gerente de auditoria da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC), obviamente que cooperativas de pequeno porte e principalmente as que não participam de sistemas organizados (filiados a centrais e confederações) enfrentam forte desafio e maiores dificuldades de implantar as normas. A adoção dos CPCs amplificou a transparência para os usuários das demonstrações financeiras e informações mais confiáveis para a tomada de decisões por parte dos gestores. Ao mesmo tempo, porém, significou quebra de paradigmas que exigiu verdadeira mudança cultural das empresas de modo geral e das cooperativas em particular. De acordo com o contador Laudelino Jochem especialista em Contabilidade e Finanças pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenador Geral da J&L Contabilidade a padronização das práticas contábeis traz muitas vantagens, dentre elas a credibilidade do sistema e a comparabilidade das informações, o que torna a contabilidade muito mais útil para o processo gerenessas alterações não podem gerar qualquer efeito no balanço fiscal. Segundo ele, essa situação torna a operacionalização das mudanças contábeis uma tarefa ainda mais complexa. Cooperativas que enviaram documento 4010 ao Bacen em 31/12/2012 Volume de Ativos LAUDELINO JOCHEM, COORDENADOR GERAL DA J&L CONTABILIDADE Nº de cooperativas Acima de R$ ,00 24 Entre R$ ,00 e R$ , Entre R$ ,00 e R$ , Entre R$ ,00 e R$ , Entre R$ ,00 e R$ , Entre R$ ,00 e R$ ,00 72 Até R$ , Fonte: Bacen BUSCA DE CONHECIMENTO Quando se pensa no que fazer para melhorar a adesão, os contadores apontam numa única direção: investir em conhecimento e reconhecer as vantagens da aplicação dos CPCs. No Brasil há décadas não se via uma mudança cultural de tal magnitude, o que exige muito investimento em conhecimento, ressaltam. Na opinião de Jochem, o primeiro passo é buscar o conhecimento técnico sobre a norma a ser aplicada, e para isso é preciso investir pesado em treinamento. Tenho realizado centenas de treinamentos por diversos Estados do Brasil sobre o tema IFRS e tenho percebido a dificuldade dos profissionais da contabilidade em interpretar adequadamente a cultura do IFRS, lembra Jochem. Para Dickel é preciso investir em uma educação continuada. O contador observa que são necessários mais cursos voltados às novas regras contábeis e também tem de haver cobrança por parte das entidades. A questão é cultural, os contadores precisam entender que todas essas mudanças vieram para melhorar a contabilidade, e nós devemos nos adaptar a elas. A responsabilidade dos profissionais é muito grande, tanto na apuração dos resultados fiscais quanto societários. O sucesso na implantação da norma internacional é o reconhecimento, pela administração da cooperativa, da obrigatoriedade e importância dos CPCs, observa Vasconcelos. O contador recomenda que os investimentos em treinamentos e organização/preparação dos sistemas informatizados sejam sempre realizados de forma sistêmica para redução dos gastos. Na opinião dele, também é importante a condução destas questões por parte das centrais e confederações do setor. A atuação das centrais e confederações dará melhores oportunidades às cooperativas de adotarem as novas normas com mais aderência

20 O Momento Cooperar objetiva inspirar, encorajar, formar e cultivar os cooperados e seus associados na certeza de que juntos eles e as cooperativas são o melhor caminho para o crescimento do País, com consequente desenvolvimento de oportunidades para os cidadãos. Leia. Inspire-se. Coopere momentocooperar.com.br UNIMEDS FECHAM ACORDO COM CADE SOBRE UNIMILITÂNCIA em termos quantitativos e qualitativos, este foi um dos maiores casos da história do conselho Parceiros O dia 20 de março de 2013 entrou na história do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Sistema Unimed como a data em que foi finalizada uma batalha principiada em 1986, com o início da análise, pelo Conselho, de queixas contra a exclusividade que a Unimed impõe aos médicos. Nessa data, foram firmados acordos administrativos e autorizados acordos judiciais encerrando 93 casos de unimilitância, prática tida como anticompetitiva por proibir que os médicos associados a cooperativas de plano de saúde se credenciassem a outros planos de saúde. A negociação com o Cade durou vários anos. Nesse período, Unimed e Conselho construíram relacionamento respeitoso e profissional. Afinal, o objetivo de chegar a bom termo era comum. Considero que a apresentação feita ao órgão sobre os princípios do cooperativismo e do trabalho do Sistema Unimed foi decisiva para o desfecho, uma vez que, claramente, mostrou ao Cade que a Unimed é diferente dos demais agentes da saúde privada, assinalou o presidente da Unimed do Brasil, Eudes de Freitas Aquino, na ocasião da assinatura do contrato. Esse momento citado por Aquino ocorreu no início do segundo semestre de 2012, quando ele procedeu a uma detalhada apresentação sobre os princípios do cooperativismo e, particularmente, sobre o trabalho do Sistema Unimed. Segundo ele, naquela oportunidade, conseguimos mostrar para os técnicos do CADE os diferenciais da Unimed frente aos demais agentes da saúde pública. Com isso, o conhecimento aumentou e houve mais acurácia dos envolvidos para equacionar a questão, que culminou na assinatura do acordo. Na realidade, o acordo oficializa uma prática que já vinha sendo adotada pela Unimed desde que a questão foi para a Justiça, pois praticamente todas as Unimeds que estavam 836 processos julgados pelo Cade em 2012 envolvidas na questão abandonaram a prática de exclusividade. Ou seja, seus médicos cooperados já estavam - na prática, atendendo outros planos de saúde. Por esse motivo, o acordo assinado com o Cade resolveu legalmente a questão, mas não gerou grandes mudanças práticas, frisa o presidente da Unimed do Brasil. Inédito na história do Cade pelo volume e pela abrangência envolvidos, o acordo dá margem a aprendizados passíveis de serem compartilhados e a experiências que podem ser úteis a outras cooperativas, pois, como ressalta Aquino, as cooperativas têm de se conscientizar de que o cooperativismo não é uma prática compreendida por todos e que é preciso enfatizar sempre os princípios e valores, refor

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros

Welcome Call em Financeiras. Categoria Setor de Mercado Seguros Categoria Setor de Mercado Seguros 1 Apresentação da empresa e sua contextualização no cenário competitivo A Icatu Seguros é líder entre as seguradoras independentes (não ligadas a bancos de varejo) no

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor Dados da empresa Razão Social: Visa do Brasil Empreendimentos Ltda. Nome Fantasia:

Leia mais

20 de dezembro de 2010. Perguntas e Respostas

20 de dezembro de 2010. Perguntas e Respostas Perguntas e Respostas Índice 1. Qual é a participação de mercado da ALL no mercado de contêineres? Quantos contêineres ela transporta por ano?... 4 2. Transportar por ferrovia não é mais barato do que

Leia mais

Engajamento com Partes Interessadas

Engajamento com Partes Interessadas Instituto Votorantim Engajamento com Partes Interessadas Eixo temático Comunidade e Sociedade Principal objetivo da prática Apoiar o desenvolvimento de uma estratégia de relacionamento com as partes interessadas,

Leia mais

Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE

Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE O Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE visa fortalecer a missão de desenvolver a nossa terra e nossa gente e contribuir para

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação

Pesquisa realizada com os participantes do 12º Seminário Nacional de Gestão de Projetos. Apresentação Pesquisa realizada com os participantes do de Apresentação O perfil do profissional de Projetos Pesquisa realizada durante o 12 Seminário Nacional de, ocorrido em 2009, traça um importante perfil do profissional

Leia mais

Cadastro das Principais

Cadastro das Principais 46 Cenário Econômico Cadastro das Principais Corretoras de Seguros Primeiras conclusões Francisco Galiza O estudo ESECS (Estudo Socioeconômico das Corretoras de Seguros), divulgado pela Fenacor em 2013,

Leia mais

Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro.

Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro. Alta performance: a base para os nossos clientes, a base para o seu futuro. www.accenture.com.br/carreiras www.facebook.com/accenturecarreiras www.twitter.com/accenture_vagas Quem somos A Accenture é uma

Leia mais

PESQUISA AGROPECUÁRIA. Gian Terres Jessica Freitas Luana de Lemos Sandra Vargas

PESQUISA AGROPECUÁRIA. Gian Terres Jessica Freitas Luana de Lemos Sandra Vargas PESQUISA AGROPECUÁRIA Gian Terres Jessica Freitas Luana de Lemos Sandra Vargas Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, foi

Leia mais

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes

O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes O passo a passo da participação popular Metodologia e diretrizes Com o objetivo de garantir a presença da população na construção e no planejamento de políticas públicas, o Governo de Minas Gerais instituiu

Leia mais

Faça parte da Fundação Nacional da Qualidade

Faça parte da Fundação Nacional da Qualidade Faça parte da Fundação Nacional da Qualidade A BUSCA CONTÍNUA DA EXCELÊNCIA DA GESTÃO É O QUE NOS MOVE! A Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) é uma instituição sem fins lucrativos, que conta com uma rede

Leia mais

1. Apresentação. 2. Pontos Fixos de Comercialização Solidária

1. Apresentação. 2. Pontos Fixos de Comercialização Solidária Edital de Seleção de Pontos Fixos de Comercialização Solidária Candidatos para Participar da Rede Brasileira de Comercialização Solidária - Rede Comsol (Edital - Ubee/Ims N. 01/2014) 1. Apresentação A

Leia mais

EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE

EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) torna pública, através da Diretoria de Inovação e Empreendedorismo (DINE) da Pró-Reitoria para Assuntos de

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Edital 1/2014. Chamada contínua para incubação de empresas e projetos de base tecnológica

Edital 1/2014. Chamada contínua para incubação de empresas e projetos de base tecnológica Edital 1/2014 Chamada contínua para incubação de empresas e projetos de base tecnológica A (PoloSul.org) torna pública a presente chamada e convida os interessados para apresentar propostas de incubação

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia

Leia mais

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira.

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira. Dados da empresa PRÊMIO ABF- AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Categoria Franqueado Razão Social: Capacita Empreendimentos Educacionais Nome Fantasia: SOS Educação Profissional

Leia mais

Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores REALIZAÇÃO

Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores REALIZAÇÃO Programa Integrado de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores REALIZAÇÃO OBJETIVO GERAL ESTABELECER E IMPLEMENTAR UM MODO INTEGRADO PARA O DESENVOLVIMENTO E QUALIFICAÇÃO DOS FORNECEDORES DAS PRINCIPAIS

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

COMO SE ASSOCIAR 2014

COMO SE ASSOCIAR 2014 2014 QUEM SOMOS FUNDADO EM 2004, O CONSELHO EMPRESARIAL BRASIL CHINA CEBC É UMA INSTITUIÇÃO BILATERAL SEM FINS LUCRATIVOS FORMADA POR DUAS SEÇÕES INDEPENDENTES, NO BRASIL E NA CHINA, QUE SE DEDICA À PROMOÇÃO

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

Políticas Públicas do MAPA para o

Políticas Públicas do MAPA para o Engenheiro Agrônomo ERIKSON CHANDOHA Diretor do Departamento de Cooperativismo e Associativismo DENACOOP Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo - SDC Ministério da Agricultura Pecuária

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

POR QUE SER ASSOCIADO ABESE? CONHEÇA TODOS OS BENEFÍCIOS

POR QUE SER ASSOCIADO ABESE? CONHEÇA TODOS OS BENEFÍCIOS POR QUE SER ASSOCIADO ABESE? CONHEÇA TODOS OS BENEFÍCIOS Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança - ABESE Entidade que representa, nacionalmente, as empresas de sistemas

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

PROGRAMA PROREDES BIRD

PROGRAMA PROREDES BIRD ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DA INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA PROGRAMA PROREDES BIRD TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTOR INDIVIDUAL PARA APOIO TÉCNICO À GESTÃO DOS PROJETOS DE RESTAURAÇÃO

Leia mais

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS 1 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS SUMÁRIO INTERATIVO ENTENDENDO SOBRE O PROGRAMA TELECURSO TEC... 3 ÁREAS DE ESTUDO DO TELECURSO

Leia mais

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina

A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina A Parceria UNIVIR / UNIGLOBO- Um Case Focado no Capital Intelectual da Maior Rede de TV da América Latina Blois, Marlene Montezi e-mail: mmblois@univir.br Niskier, Celso e-mail: cniskier@unicarioca.edu.br

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 Instituto Lojas Renner Instituto Lojas Renner Promover a inserção de mulheres no mercado de trabalho por meio de projetos de geração de renda é o objetivo do Instituto Lojas

Leia mais

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO

Pesquisa realizada com os participantes do 16º Seminário Nacional de Gestão de Projetos APRESENTAÇÃO Pesquisa realizada com os participantes do de APRESENTAÇÃO O perfil do profissional de projetos Pesquisa realizada durante o 16 Seminário Nacional de, ocorrido em Belo Horizonte em Junho de, apresenta

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor

Gestão 2013-2017. Plano de Trabalho. Colaboração, Renovação e Integração. Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Gestão 2013-2017 Plano de Trabalho Colaboração, Renovação e Integração Eduardo Simões de Albuquerque Diretor Goiânia, maio de 2013 Introdução Este documento tem por finalidade apresentar o Plano de Trabalho

Leia mais

Agenda Nacional de Apoio à Gestão Municipal

Agenda Nacional de Apoio à Gestão Municipal SECRETARIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS SUBCHEFIA DE ASSUNTOS FEDERATIVOS Agenda Nacional de Apoio à Gestão Municipal Mapa de obras contratadas pela CEF, em andamento com recursos do Governo Federal 5.048

Leia mais

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações?

SESI. Empreendedorismo Social. Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? SESI Empreendedorismo Social Você acredita que sua idéia pode gerar grandes transformações? REGULAMENTO SESI Empreendedorismo Social A inovação social é o ponto de partida para um novo modelo que atende

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

3º EDITAL SULAMÉRICA SEGUROS E PREVIDÊNCIA PARA CAPTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS PELA LEI DE INCENTIVO FISCAL 8.069/1990 NA CIDADE DE SÃO PAULO

3º EDITAL SULAMÉRICA SEGUROS E PREVIDÊNCIA PARA CAPTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS PELA LEI DE INCENTIVO FISCAL 8.069/1990 NA CIDADE DE SÃO PAULO 3º EDITAL SULAMÉRICA SEGUROS E PREVIDÊNCIA PARA CAPTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS PELA LEI DE INCENTIVO FISCAL 8.069/1990 NA CIDADE DE SÃO PAULO I. APRESENTAÇÃO A SulAmérica Seguros, Previdência e Investimentos

Leia mais

DECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais,

DECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais, DECRETO N 037/2014 Regulamenta aplicação das Instruções Normativas SDE Nº 01/2014 a 02/2014, que dispõem sobre as Rotinas e Procedimentos do Sistema de Desenvolvimento Econômico a serem observados no âmbito

Leia mais

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia

Descrição do Sistema de Franquia. Histórico do Setor. O Fórum Setorial de Franquia Descrição do Sistema de Franquia Franquia é um sistema de distribuição de produtos, tecnologia e/ou serviços. Neste sistema uma empresa detentora de know-how de produção e/ou distribuição de certo produto

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz

FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz FTAD Formação Técnica em Administração de Empresas Módulo de Planejamento Prof.º Fábio Diniz COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS CONHECER A ELABORAÇÃO, CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES UM PLANO DE NEGÓCIOS.

Leia mais

1. APRESENTAÇÃO 2. DA ATUAÇÃO

1. APRESENTAÇÃO 2. DA ATUAÇÃO 1. APRESENTAÇÃO Cooperativa é uma sociedade de pessoas, com forma e caráter jurídico próprio, de natureza civil, constituídas para prestar serviços aos cooperados. Sua missão é promover a qualidade de

Leia mais

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? QUATRO BARRAS 09/07/2007 Horário: das 13h às 17h30 Local: Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? Grupo 01:

Leia mais

MANUAL DE TRANSIÇÃO DE MARCA

MANUAL DE TRANSIÇÃO DE MARCA MANUAL DE TRANSIÇÃO DE MARCA Mudança da Marca e Posicionamento Esse boletim explicativo tem o objetivo de esclarecer suas dúvidas sobre a nova marca Evolua e de que forma ela será útil para aprimorar os

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA nº 050/2015. Convênio PMSP/TERMO DE CONVÊNIO nº 025/2014/SDTE

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA nº 050/2015. Convênio PMSP/TERMO DE CONVÊNIO nº 025/2014/SDTE CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA nº 050/2015 Convênio PMSP/TERMO DE CONVÊNIO nº 025/2014/SDTE A Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil UNISOL, entidade sem fins econômicos, com sede

Leia mais

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO Por que é importante dar preferência aos produtos orgânicos? Os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e, portanto, buscam

Leia mais

EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015

EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015 EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015 1. DO OBJETO 1.1. O presente edital tem por objeto realizar uma chamada pública nacional para seleção de projetos que contribuam para o empoderamento das mulheres

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS - OPE 03 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria para promover estudos, formular proposições e apoiar as Unidades

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil

Maximize o desempenho das suas instalações. Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Maximize o desempenho das suas instalações Gerenciamento Integrado de Facilities - Brasil Sua empresa oferece um ambiente de trabalho com instalações eficientes e de qualidade? Como você consegue otimizar

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0

TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 TAM: o espírito de servir no SAC 2.0 Os primeiros passos do SAC 2.0 da TAM A trajetória da TAM sempre foi guiada pela disponibilidade de servir seus clientes; nas redes sociais, essa filosofia não poderia

Leia mais

Cooperativa de Consumidores. Manual de Consumo Do Associado Cartão de Débito Global

Cooperativa de Consumidores. Manual de Consumo Do Associado Cartão de Débito Global Cooperativa de Consumidores Manual de Consumo Do Associado Cartão de Débito Global APRESENTAÇÃO A Cooperativa de Consumidores Global Brasil, fundada em NOVEMBRO de 1999, CNPJ 03.550.003/0001-97, JUCESC

Leia mais

Política de Logística de Suprimento

Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento Política de Logística de Suprimento 5 1. Objetivo Aumentar a eficiência e competitividade das empresas Eletrobras, através da integração

Leia mais

EMPRESA ESTRUTURA FROTAS MALHA LOGÍSTICA FRANQUIAS SERVIÇOS DIFERENCIAL CONTATO

EMPRESA ESTRUTURA FROTAS MALHA LOGÍSTICA FRANQUIAS SERVIÇOS DIFERENCIAL CONTATO EMPRESA ESTRUTURA FROTAS MALHA LOGÍSTICA FRANQUIAS SERVIÇOS DIFERENCIAL CONTATO Sob o pioneirismo do GRUPO JAD, atuante no mercado logístico há mais de 20 anos, a JADLOG visa disponibilizar um atendimento

Leia mais

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen)

Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Sobre a Universidade Banco Central do Brasil (UniBacen) Histórico A UniBacen é um departamento vinculado diretamente ao Diretor de Administração do Banco Central do Brasil (BCB), conforme sua estrutura

Leia mais

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS MARCO LEGAL Diálogo do Governo Federal com Sociedade Civil (Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis MNCR). Código Brasileiro de Ocupações - 2002 Reconhecimento a Categoria profissional

Leia mais

No Brasil, a Shell contratou a ONG Dialog para desenvolver e operar o Programa, que possui três objetivos principais:

No Brasil, a Shell contratou a ONG Dialog para desenvolver e operar o Programa, que possui três objetivos principais: PROJETO DA SHELL BRASIL LTDA: INICIATIVA JOVEM Apresentação O IniciativaJovem é um programa de empreendedorismo que oferece suporte e estrutura para que jovens empreendedores de 18 a 30 anos desenvolvam

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS Sistema Eletrobrás Política de Logística de Suprimento do Sistema Eletrobrás POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO 4 POLÍTICA DE Logística de Suprimento

Leia mais

EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE

EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE EDITAL PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO JOVEM DA UFPE A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) torna pública, através da Diretoria de Inovação e Empreendedorismo (DINE) da Pró-Reitoria para Assuntos de

Leia mais

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01

Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 Edital 03.2014 TERMO DE REFERÊNCIA 01 ELABORAÇÃO DE PLANOS DE SUSTENTABILIDADE ECONÔMICA PARA EMPREENDIMENTOS ECONÔMICOS SOLIDÁRIOS ORGANIZADOS EM REDES DE COOPERAÇÃO NOS TERRITÓRIOS DA MATA SUL/PE, MATA

Leia mais

10 Passos para o Relatório de Sustentabilidade da sua Empresa

10 Passos para o Relatório de Sustentabilidade da sua Empresa Curso Prático para Elaboração de Relatório de Sustentabilidade GRI 4.0 Taubaté- São Paulo 10 Passos para o Relatório de Sustentabilidade da sua Empresa 10 Passos para o seu Relatório de Sustentabilidade

Leia mais

Envolva-se! Venha ser um membro do FSC!

Envolva-se! Venha ser um membro do FSC! Envolva-se! Venha ser um membro do FSC! O seu apoio é fundamental para continuarmos a trabalhar pelo futuro de nossas florestas, da fauna, da flora e dos povos que nela habitam. Um planeta com qualidade

Leia mais

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3.

CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. CONCEITOS RELACIONADOS ÀS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS EPISÓDIOS 1, 2 E 3. PROBLEMA: É UM OBSTÁCULO QUE ESTÁ ENTRE O LOCAL ONDE SE ESTÁ E O LOCAL EM QUE SE GOSTARIA DE ESTAR. ALÉM DISSO, UM PROBLEMA

Leia mais

PROJETO BÁSICO GRAMADOTUR

PROJETO BÁSICO GRAMADOTUR PROJETO BÁSICO GRAMADOTUR Projeto Básico da Contratação de Serviços: Contratação de empresa para prestação de serviços de consultoria, análise e mapeamento em gestão comercial para a Gramadotur. Dos Fatos:

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP

GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP PROGRAMA GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP 2014 PROGRAMA GRADUAÇÃO INOVADORA NA UNESP INTRODUÇÃO A Pró-reitoria de graduação (PROGRAD), a Câmara Central de Graduação (CCG), o Núcleo de Educação à Distância

Leia mais

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS FIN 04 01 Vaga

INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA. TERMO DE REFERÊNCIA CONS FIN 04 01 Vaga INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA CONS FIN 04 01 Vaga 1. IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Consultoria Financeira de conciliação das informações repassadas pelos

Leia mais

A escolha é sempre sua. O conhecimento é a nossa contribuição.

A escolha é sempre sua. O conhecimento é a nossa contribuição. A escolha é sempre sua. O conhecimento é a nossa contribuição. TURMA 3 Master in Business Administration Especialização Lato-Sensu GESTÃO ESTRATÉGICA DA PRODUÇÃO E QUALIDADE GESTÃO FARMACEUTICA EMPRESARIAL

Leia mais

Oportunidades de Patrocínio. cloudstackday. 12/02/2015 São Paulo. Auditório István Jancsó Universidade de São Paulo

Oportunidades de Patrocínio. cloudstackday. 12/02/2015 São Paulo. Auditório István Jancsó Universidade de São Paulo Oportunidades de Patrocínio 12/02/2015 São Paulo Auditório István Jancsó Universidade de São Paulo Situação do mercado brasileiro de TI O Brasil vive um déficit de mão-de-obra qualificada, especialmente

Leia mais

MARKETING PARA FAZENDAS

MARKETING PARA FAZENDAS DICAS PRÁTICAS DE MARKETING PARA FAZENDAS Sobre o Porteira Digital O Porteira Digital foi criado com objetivo de fornecer soluções práticas de Marketing para o produtor rural que deseja fazer de seu negócio

Leia mais

Agosto. São Paulo Brasil. connectedsmartcities.com.br

Agosto. São Paulo Brasil. connectedsmartcities.com.br 03 a 05 Agosto 2015 São Paulo Brasil connectedsmartcities.com.br Por que Connected Smart Cities? As grandes e modernas cidades são, talvez, as mais importantes realizações do homem, por serem responsáveis,

Leia mais

Escola de Políticas Públicas

Escola de Políticas Públicas Escola de Políticas Públicas Política pública na prática A construção de políticas públicas tem desafios em todas as suas etapas. Para resolver essas situações do dia a dia, é necessário ter conhecimentos

Leia mais

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA)

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Programa de Pós-graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade (CPDA) Relatório com as principais notícias divulgadas pela mídia

Leia mais

Este termo de referência visa à contratação de consultoria especializada para

Este termo de referência visa à contratação de consultoria especializada para TERMO DE REFERÊNCIA SERVIÇOS NÃO CONTINUADOS TR nº MODALIDADE PROCESSO SELETIVO RBR-02/2014 Produto 2014 FUNDAMENTO LEGAL Decreto nº 5.151, de 22/7/2004, e Portaria MDA nº 48/2012, de 19/07/2012. O Ministério

Leia mais

LMA, Solução em Sistemas

LMA, Solução em Sistemas LMA, Solução em Sistemas Ao longo dos anos os sistemas para gestão empresarial se tornaram fundamentais, e por meio dessa ferramenta as empresas aperfeiçoam os processos e os integram para uma gestão mais

Leia mais

multi media soluções em comunicação

multi media soluções em comunicação multi media soluções em comunicação PARANÁ multi media multi media 1 MI DE HABITANTES NA REGIÃO R$18 BI POTENCIAL DE CONSUMO R$ 12 BI EM INVESTIMENTOS NA REGIÃO 1º NO RANKING INDUSTRIAS R$ 18 BI PIB DA

Leia mais

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA ENTREGA ESPECIAL Na economia globalizada 24/7 de hoje, a logística e a gestão de armazéns eficientes são essenciais para o sucesso operacional. O BEUMER Group possui

Leia mais

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da - 1 - Prêmio CNSeg 2012 Empresa: Grupo Segurador BBMAPFRE Case: Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE Introdução A Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE foi concebida em 2009 para disseminar o conceito

Leia mais

Local: Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo Campo Grande/MS Data: 4 e 5 de Maio de 2015

Local: Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo Campo Grande/MS Data: 4 e 5 de Maio de 2015 Local: Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo Campo Grande/MS Data: 4 e 5 de Maio de 2015 Realizadores A empresa é localizada em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul e tem seu foco na prestação

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES 1. MEUS PEDIDOS

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES 1. MEUS PEDIDOS PERGUNTAS MAIS FREQUENTES 1. MEUS PEDIDOS Consigo rastrear o minha Compra? Sim. As informações mais atualizadas sobre sua Compra e a situação de entrega de sua Compra estão disponíveis em Meus pedidos.

Leia mais

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza OConselho da Comunidade Solidária foi criado em 1995 com base na constatação de que a sociedade civil contemporânea se apresenta como parceira indispensável

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Abril 2012 O RISCO DOS DISTRATOS O impacto dos distratos no atual panorama do mercado imobiliário José Eduardo Rodrigues Varandas Júnior

Leia mais

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para

Soluções em. Cloud Computing. Midia Indoor. para Soluções em Cloud Computing para Midia Indoor Resumo executivo A Midia Indoor chegou até a Under buscando uma hospedagem para seu site e evoluiu posteriormente para uma solução cloud ampliada. A empresa

Leia mais