DEFICIÊNCIA VISUAL Cegueira e Baixa Visão

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1 Imagem de um olho humano. Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual Pessoa lendo livro em Braille DEFICIÊNCIA VISUAL Cegueira e Baixa Visão Prof.ª Ma. Priscila de Sousa Barbosa

2 Quais as maiores dificuldades para as pessoas com deficiência visual? O que se faz necessário para a sua inclusão? Quais as estratégias para superação das barreiras para deficientes visuais? Questões 2

3 Homem com bengala atravessando a rua. Deficiência Visual: a cegueira e a baixa visão 3

4 Segundo Conde (2012) é considerado cego ou de visão subnormal aquele que apresenta desde ausência total de visão até alguma percepção luminosa que possa determinar formas a curtíssima distância. Ray-Charles Deficiência Visual: a cegueira e a baixa visão 4

5 A expressão deficiência visual se refere ao espectro que vai da cegueira até a baixa visão. GIL, Marta (org). Cadernos da TV Escola, Brasília:MEC, n.1, 2000 Deficiência Visual

6 Do ponto de vista educacional, consideramos pessoas cegas aquelas que apresentam desde a ausência total de visão até a perda da projeção de luz SEESP/MEC, 2006 Cegueira

7 Na medicina duas escalas oftalmológicas ajudam a estabelecer a existência de grupamentos de deficiencias visuais: a acuidade visual (ou seja, aquilo que se enxerga a determinada distância) e o campo visual (a amplitude da área alcançada pela visão). Mulher fazendo exame oftalmológico. Deficiência Visual: a cegueira e a baixa visão 7

8 O termo deficiência visual não significa, necessariamente, total incapacidade para ver. Na verdade, sob deficiência visual poderemos encontrar pessoas com vários graus de visão residual. Imagem lupas de vários tamanhos. Deficiência Visual: a cegueira e a baixa visão 8

9 O campo visual corresponde à área total da visão. A baixa visão pode acarretar perda de campo visual e comprometer a visão central ou a periférica. Perda campo visual central Alterações visuais no campo visual periférico Campo Visual (CV) 9

10 A acuidade visual fica diminuída, e a visão de cores pode ser afetada com possíveis alterações de sensibilidade ao contraste e dificuldade para ler e reconhecer pessoas. (DOMINGUES et al, 2010, p. 9-10) Imagem com exemplo de perda de campo visual. Perda campo visual central 10

11 Pode ocasionar dificuldades para o reconhecimento de seres e objetos, dificultar a orientação e mobilidade, além de reduzir a sensibilidade ao contraste. (DOMINGUES et al, 2010, p. 9-10) Alterações visuais no campo visual periférico 11

12 A acuidade visual é a capacidade visual de cada olho ou de ambos os olhos, expressa em termos quantitativos. A avaliação da acuidade visual é obtida mediante o uso de tabelas para longe ou para perto, com correção ou sem correção óptica. No caso da baixa visão, a avaliação é realizada por meio de aspectos quantitativos e qualitativos. (DOMINGUES et al, 2010, p. 10) Exame da acuidade visual Acuidade Visual (AV) 12

13 De acordo com o Decreto Federal Nº , de 02 de dezembro de 2004, a baixa visão corresponde à acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no olho de melhor visão e com a melhor correção óptica. Homem com baixa visão. Baixa Visão 13

14 Considera-se também baixa visão quando a medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60 graus ou ainda quando ocorrer simultaneamente quaisquer das condições anteriores. (DOMINGUES et al. 2010, p. 8). Homem com baixa visão usando uma lupa para ler um livro. Baixa Visão 14

15 Quando a perda total ou parcial da visão ocorre desde o nascimento ou nos primeiros anos de vida, a criança desenvolve um modo particular de ver as coisas ao redor, de explorar, de conhecer o entorno. Ela aprende a interagir com as pessoas e objetos a sua maneira, usando os sentidos remanescentes para perceber, organizar, compreender e conhecer. (DOMINGUES et al, 2010, p. 9) Menino na escola tateando o rosto de outro colega. Manifestações e Comportamentos 15

16 Trata-se de um comprometimento do funcionamento visual, em ambos os olhos, que não pode ser sanado, por exemplo, com o uso de óculos convencionais, lentes de contato ou cirurgias oftalmológicas. A baixa visão pode ser causada por enfermidades, traumatismos ou disfunções do sistema visual que acarretam diminuição da acuidade visual, dificuldade para enxergar de perto e/ou de longe, campo visual reduzido, alterações na identificação de contraste, na percepção de cores, entre outras alterações visuais. MEC. Coleção - A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão escolar. Os alunos com Deficiência Visual: baixa visão e cegueira. Brasília/2010 Baixa Visão

17 Olhos vermelhos; Lacrimejamento durante ou após esforço ocular; Piscar continuamente; Visão dupla e embaçada; Movimentar constantemente os olhos (nistagmo); Dificuldades para enxergar a lousa; aproximar demais os olhos para ver figuras ou objetos e para ler ou escrever textos; Sensibilidade à luz; dores de cabeça; tonturas, náuseas; Aproximar-se muito para assistir televisão; tropeçar ou esbarrar em pessoas ou objetos; Ter cautela excessiva ao andar; esquivarse de brincadeiras ou de jogos ao ar livre; dispersar a atenção. (DOMINGUES et al, 2010, p. 9) Bebê com olhos lacrimejando. Ocorrência da baixa visão 17

18 Acuidade visual Capacidade de distinguir detalhes e formas dos objetos. Campo visual É toda a área que abrange sua visão, sem movimentar os olhos.

19 Central É aquela na qual a imagem cai no centro da retina, em uma área chamada mácula, e essa visão é cheia de detalhes. É importante na leitura para perto, para longe e nas atividades que exigem percepção de detalhes. Periférica Visão lateral. Capacidade de enxergar objetos e movimentos fora da linha direta de visão. Tipos de visão

20 O desempenho visual de uma pessoa com baixa visão pode ser desenvolvido e ampliado de forma gradativa e constante, pois a eficiência da visão melhora na medida de seu uso. A falta de estimulação contribui para a perda da funcionalidade visual. Aparelho para avaliação funcional da visão. Avaliação Funcional da Visão 20

21 Avaliação qualitativa do uso eficiente da visão refere-se ao seu uso funcional no dia a dia e pode ser realizada por diferentes profissionais. É obtida por meio de observação do comportamento visual com objetos do cotidiano, conhecidos e usados na prática de atividades de rotina do educando. Professora orientando aluno com baixa visão Avaliação Funcional da Visão 21

22 Importante Considerar Características individuais Reações emocionais Tipo de perda Tempo decorrido desde a ocorrência do déficit visual Experiências visuais vivenciadas e a aceitação frente à deficiência visual. Atenção: Não se devem estabelecer regras fixas, procedimentos padronizados ou uso dos mesmos recursos para todos os alunos com baixa visão. Mãos de alunos tateando desenho de célula em alto relevo. Atendimento Educacional Especializado Baixa Visão 22

23 É a observação do desempenho visual do aluno em todas as atividades diárias incluindo a utilização da visão para as tarefas escolares. A avaliação funcional da visão revela dados qualitativos de observação informal sobre: O nível de desenvolvimento visual do aluno O nível funcional da visão residual A necessidade de adaptação à luz e aos contrastes Adaptação de recursos ópticos e não ópticos Avaliação Funcional

24 A deficiência visual compromete um dos canais sensoriais mais importantes de aquisição de informações. O professor deve buscar alternativas e elaborar meios para que essas informações cheguem de uma outra maneira. Como?

25 Cada um destes sentidos (tato, audição, olfato e paladar) possui certas possibilidades informativas. Isso faz com que os objetos do mundo tenham uma percepção diferente da visual. Faz com que a imagem que o cego percebe seja diferente - nem melhor, nem pior - das que os videntes possuem. A utilização dos sentidos remanescentes e o uso das mãos como instrumento de percepção

26 Viver com baixa visão 26

27 Catarata

28 Ter boa iluminação; sentar perto da janela, com a luz vindo de lado ou, se necessário usar luminárias. Aproximar mais do objeto para aumentar a sua imagem. Usar portatexto. Maior contraste, por isso cores mais fortes ou contornos mais reforçados com canetas de ponta mais grossa. Na escrita utilizar cadernos ampliados, canetas de ponta porosa, lápis 6B ou 3B. O que é importante para que use melhor a visão?

29 Coriorretinite macular

30 Deixar que se aproxime bastante do objeto, pois precisa usar mais a visão para melhorar o seu desempenho. Conversar com ela sobre o que está vendo para que interprete corretamente o que vê. Quando necessário ampliar letras e figuras. Usar porta-texto O que é importante para que use melhor a visão?

31 Porta Texto

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33 Glaucoma e Retinose pigmentar

34 Apesar de não ser criança cega, para andar em ambientes novos ou no período da noite, pode necessitar de bengala. Deve desenvolver boa orientação e mobilidade. Geralmente não precisa de ampliação em desenhos ou letras. Quando a imagem é muito grande, não consegue vê-la inteira. O que é importante para que use melhor a visão?

35 Doenças degenerativas da retina

36 Ampliação de textos; caderno de pauta ampliada; lápis 3B ou 6B, e canetas de ponta porosa. Ficar atento ao tipo de letra e sempre pular uma linha para facilitar a leitura. Utilizar guias de leitura e porta-texto. Etiquetar lápis de cor e canetinhas escrevendo o nome das cores. O que é importante para que use melhor a visão?

37 Irritação crônica nos olhos, indicada por olhos lacrimejantes, pálpebras avermelhadas, inchadas ou remelosas; Náuseas, dupla visão ou névoas durante ou após a leitura; Hábito de esfregar os olhos, franzir ou contrair o rosto ao olhar objetos distantes; Inquietação, irritabilidade ou nervosismo excessivos depois de um prolongado e atento trabalho visual; Sinais mais comuns de alterações visuais

38 Pestanejamento contínuo, sobretudo durante a leitura; Capacidade de leitura por apenas um período curto; Inclinação da cabeça para um lado ou outro durante a leitura; Cautela excessiva no andar, correr raramente e tropeçar sem motivo aparente; Hábito de durante a leitura, segurar o livro muito perto, muito distante, em outra posição incomum, ou ainda, fechar ou tapar um olho. Sinais mais comuns de alterações visuais

39 Orientação e Mobilidade orientação - habilidade do indivíduo para perceber o ambiente que o cerca mobilidade - capacidade do indivíduo de se mover, reagindo a estímulos internos e externos O & M Atividades da Vida Diária

40 laudo oftalmológico observações do professor o que ele pode ver como ele vê a que distância tamanho das figuras e letras contraste e iluminação para visualização e discriminação do material Aplicabilidade do conhecimento para o desenvolvimento do trabalho com o aluno DV

41 Braille livros e materiais adaptados softwares especializados como Dosvox, Virtual Vision, Jaws e Open Book com sintetizadores de voz e/ou magnificação de imagem acesso a internet através dos softwares máquina e impressora braille recursos ópticos e não-ópticos livros digitalizados Acessibilidade ao conhecimento e ao currículo

42 Imagem de óculos sobre um livro. Auxílios Ópticos e Não Ópticos 42

43 São lentes ou recursos que possibilitam a ampliação de imagem e a visualização de objetos, favorecendo o uso da visão residual para longe e para perto. Auxílios para perto podem ser óculos com lentes especiais, lupas manuais ou de apoio que possibilitam, por exemplo, o aumento do material de leitura. (DOMINGUES et al, 2010, p. 11) Imagem de duas lutas manuais sobre o livro. Auxílios ópticos para longe como telescópios, favorecem a visualização de pessoas ou de objetos distantes. Auxílios Ópticos 43

44 Referem-se às mudanças relacionadas ao ambiente, ao mobiliário, à iluminação e aos recursos para leitura e para escrita, como contrastes e ampliações, usados de modo complementar ou não aos auxílios ópticos, com a finalidade de melhorar o funcionamento visual. Incluem, também, auxílios de ampliação eletrônica e de informática. (DOMINGUES et al, 2010, p. 11) Lâmpada incandescente e/ou fluorescente no teto Iluminação natural do ambiente Contraste nas cores (branco/preto, azul/amarelo) Visores, bonés, oclusores laterais Folhas com pautas escuras e com maior espaço entre as linhas Livros com texto ampliado Canetas com ponta porosa preta ou azul-escura Lápis (6b) com grafite mais forte Colas em relevos coloridas ou outro tipo de material para marcar objetos ou palavras Prancheta inclinada para leitura; Tiposcópio (Guia de leitura com duas janelas) Circuito fechado de televisão (CCTV) Informática Auxílios Não Ópticos Mulher utilizando um circuito fechado de televisão. 44

45 Dados Dados do Censo 2010 sobre deficientes no Brasil. 45

46 Segundo dados do IBGE de 2010, no Brasil, mais de 6,5 milhões de pessoas têm alguma deficiência visual. Desse total: pessoas são incapazes de enxergar (cegos); pessoas possuem grande dificuldade permanente de enxergar (baixa visão ou visão subnormal); Segundo a Organização Mundial da Saúde, as principais causas de cegueira no Brasil são catarata, glaucoma, retinopatia diabética, cegueira infantil e degeneração macular. 46

47 A Organização Mundial da Saúde aponta que, se houvesse um número maior de ações efetivas de prevenção e/ou tratamento, 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados. Ainda segundo a OMS cerca de 40 milhões a 45 milhões de pessoas no mundo são cegas; os outros 135 milhões sofrem limitações severas de visão. Glaucoma, retinopatia diabética, atrofia do nervo ótico, retinose pigmentar e degeneração macular relacionada à idade (DMRI) são as principais causas da cegueira na população adulta. Entre as crianças as principais causas são glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular congênita. A cada 5 segundos 1 pessoa se torna cega no mundo. Do total de casos de cegueira, 90% ocorrem nos países emergentes e subdesenvolvidos. Até 2020 o número de deficientes visuais poderá dobrar no mundo. Com tratamento precoce, atendimento educacional adequado, programas e serviços especializados, a perda da visão não significa o fim de uma vida independente e produtiva. * Dados World Report on Disability 2010 e Vision 2020 Sobre deficiência visual no mundo: 47

48 Foto de duas pessoas atravessando a rua. Legislação 48

49 A Lei nº 7.853/89 e o Decreto nº 3.298/99 balizam a Política Nacional Para Integração Da Pessoa com Deficiência, criando assim as principais normas de acessibilidade para deficientes. Imagem da capa da Legislação Federal sobre Pessoa com deficiência. Política Nacional para Integração da Pessoa com Deficiência 49

50 A partir da Lei n de 24 de outubro de 1989 nasce a Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde). Órgão de Assessoria da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República responsável pela gestão de políticas voltadas para a integração da pessoa com deficiência, tendo como eixo focal a defesa de direitos e a promoção da cidadania. Coordenadoria Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (Corde) atual Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência SNPD 50

51 A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela ONU em 13 de dezembro de 2006, em reunião da Assembléia Geral para comemorar o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Imagem da capa da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência Convenção da ONU sobre Direitos das Pessoas com Deficiência 51

52 A Lei nº 8.213/91, que regulamenta cotas para deficientes e pessoas com deficiência, dispõe sobre os planos de benefícios da Previdência e dá outras providências à contratação dessas pessoas: Art a empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento (2% a 5%) dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas com deficiência, na seguinte proporção: até 200 funcionários... 2% de 201 a 500 funcionários... 3% de 501 a funcionários... 4% de em diante funcionários.. 5% Imagem do Rais do MT sobre Deficientes no trabalho. Lei de Cotas 52

53 É o Decreto-lei nº 5.296, de 2 de dezembro de O documento estipula prazos e regulamenta o atendimento às necessidades específicas de pessoas com deficiência no que concerne a projetos de natureza arquitetônica e urbanística, de comunicação e informação, de transporte coletivo, bem como a execução de qualquer tipo de obra com destinação pública ou coletiva. Lei de Acessibilidade Imagem de como uma rua deve ser acessível. 53

54 organização do espaço obstáculos ambiente interno e externo contrastes em escadas e corrimão sinalização dos ambientes usando o código braille Acessibilidade - Espaço físico

55 Há normas que norteiam a implementação das mudanças ambientais, de forma a eliminar as barreiras arquitetônicas. As normas são estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, segundo a NBR 9050, de setembro de Símbolo internacional de pessoas com Deficiência Visual Normas Técnicas - ABNT, na NBR

56 A sinalização tátil no piso é um recurso para prover segurança, orientação e mobilidade a todas as pessoas, principalmente para pessoas com deficiência visual, compreendendo a sinalização de alerta e a sinalização direcional. A sinalização tátil no piso deve atender às seguintes características: a) ser antiderrapante, em qualquer condição; b) ter textura contrastante em relação ao piso adjacente, de forma a ser claramente percebida por pessoas com deficiência visual; c) ter cor contrastante em relação ao piso adjacente, de forma a ser percebido por pessoas com baixa visão. d) atender as características de desenho, relevo e dimensões de acordo com a norma ABNT NBR 9050/04. SINALIZAÇÃO TÁTIL DE PISO 56

57 Deve ser utilizado para sinalizar situações que envolvam risco de segurança permanente ou desníveis, sempre perpendicularmente ao sentido de deslocamento. Deve ser utilizada na identificação de travessia de pista de rolamento, início e término de rampas, escadas fixas, escadas rolantes, junto à porta dos elevadores e desníveis de plataforma, palco ou similares, para indicar risco de queda. Apesar da norma ABNT NBR 9050/04 permitir largura mínima de 25 cm para piso tátil alerta, recomenda-se que estas faixas de alerta possuam de 40 a 60 cm de largura, para que sejam melhor identificadas. Fim de uma escada com sinalização tátil de alerta e porta com trava de segurança. Sinalização tátil de alerta A correta marcação no piso é de extrema importância para alertar as pessoas com deficiência visual da existência de obstáculos, mudanças de direção e de nível. 57

58 Deve ser utilizado quando da ausência ou descontinuidade de linha-guia identificável, como guia de caminhamento em ambientes internos ou externos, edificados ou não, onde seja necessária a referência de sentido de deslocamento ou quando houver caminhos preferenciais de circulação e ainda em espaços amplos como raças, saguões e calçadas amplas. Sinalização tátil direcional A sinalização tátil direcional deve ser instalada no sentido do deslocamento, e de acordo com a norma ABNT 9050/04, com largura entre 20 e 60 cm. Entrada do metro com sinalização tátil direcional. O projeto da sinalização tátil direcional no piso deve: a) considerar todos os aspectos envolvidos na circulação de pessoas, tais como fluxos, pontos de interesse e a padronização de soluções; b) seguir o fluxo das demais pessoas, evitando-se o cruzamento e o confronto de circulações; c) evitar interferências com áreas de formação de filas. 58

59 A Lei nº , de 27 de junho de 2005, regulamenta o direito de a pessoa com deficiência visual usuária de cão-guia ingressar e permanecer com o animal em todos os locais públicos ou privados de uso coletivo. Lei do Cão-guia Pessoa cega com bengala e seu cão guia. 59

60 As pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, ainda que menores de dezoito anos, poderão adquirir, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, com isenção do IPI, automóvel de passageiros ou veículo de uso misto, de fabricação nacional, classificado na posição da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi). Mão segurando uma caneta apontando para uma lista de gastos e ao lado uma calculadora. Lei de Isenção de IPI, IOF, ICMS e IPVA para Deficientes 60

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62 Auxílios não-ópticos lápis 6B ou preto nº 1 caneta hidrocor preta ou pilot cadernos com pautas ampliadas suporte para leitura posicionamento em sala de aula contrastes controle da iluminação ampliação Recursos

63 Caderno com pauta ampliada

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66 Caderno quadriculado

67 Livro didático ampliado

68 Livro transcrito a braille e tinta

69 Livro multissenssorial

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72 Cela braille

73 Globo terrestre adaptado: terra e água

74 Meridianos

75 Paralelos

76 Plano Cartesiano

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78 Régua e Fita métrica adaptados

79 Alfabetização

80 Caixa de alfabetização

81 Quadro de Medidas

82 Jogo de dama

83 Dominó Tátil

84 Batalha naval

85 Jogo da memória tátil

86 Mapa do Brasil Regional

87 Mapa do Brasil: destaque para o Rio de Janeiro

88 Mapa Região Sudeste

89 Óculos Lupas Telelupas Auxílios ópticos

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102 É impossível apoiar-se no que falta a uma criança, naquilo que ela não é. Torna-se necessário ter uma idéia, ainda que seja vaga, sobre o que ela é. (Vygotsky, 1989b, p. 102)

103 Óculos Lupas Telelupas Auxílios ópticos

104 BRUNO, Marilda Moraes Garcia. O desenvolvimento integral do portador de deficiência visual: da intervenção precoce a integração escolar. São Paulo: Gráfica e Editora Laramara DALL ACQUA, Maria Júlia Canazza. Intervenção no ambiente escolar: estimulação visual de uma criança com visão subnormal ou baixa visão. São Paulo: Editora UNESP; GIL, Marta (org). Cadernos da TV Escola, Brasília:MEC, n.1, 2000 MEC. Saberes e Práticas de Inclusão / Desenvolvendo competências para o atendimento às necessidades educacionais de alunos cegos e de alunos com baixa visão. Brasília /2003. MEC/SEF. Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental, Brasília, Bibliografia

105 SEESP/MEC. A inclusão do aluno com baixa visão no ensino regular Orientações aos professores da escola regular OCHAITA, Esperanza, ROSA, Alberto. Percepção, ação e conhecimentos em crianças cegas. In: COLL, César, PALACIOS, Jesús, MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento Psicológico e Educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky Aprendizado e desenvolvimento. Um processo sóciohistórico. Scipione SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, TORRES, Íris, CORN, Anne Lesley. Deficiência visual e escola inclusiva. Quando houver crianças deficientes da visão em sua sala de aula: sugestões para professores. In: Benjamin Constant. Rio de Janeiro: IBCENTRO, ano 4/nº 9/ Junho Bibliografia

106 [...] o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. Freire (1996, p. 59) Para pensar

107 Quais as cores das flores para você? 107

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