SISTEMA VISUAL- Função Bimodal

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1 Helena Soares SENTIDO DOMINANTE VISÃO SENTIDO À DISTÂNCIA SISTEMA VISUAL- Função Bimodal Ambiente: onde está? Focal: o que é?

2 FISIOLOGIA DO OLHO O olho é um dos principais orgãos do aparelho visual, localizado na cavidade óssea chamada órbita, que associado às vias ópticas e aos centros visuais, compõe as estruturas sensoriais responsáveis pelo processamento dos estímulos visuais Os raios luminosos reflectidos por um objecto penetram nos olhos e a luz é refractada pela córnea, passando através do humor aquoso, pupila e cristalino, criando uma imagem na retina CONSTITUIÇÃO ANATÓMICA DO OLHO Córnea: Estrutura brilhante e transparente que permite a entrada de luz no olho Cristalino: Transparente e flexível situado atrás da pupila, orientando a passagem de luz até à retina, fazendo ajustamentos de focagem Pupila: Abertura no centro da íris, por onde entra a luz. À observação deve ser redonda e de cor preta Íris: Parte colorida dos olhos, situada atrás da córnea, que regula o tamanho da pupila (controle da quantidade de entrada de luz)

3 CONSTITUIÇÃO ANATÓMICA DO OLHO Retina: É uma estrutura mais interna, composta de várias camadas de tecido neural, entre elas, células fotoreceptoras Bastonetes: luz difusa; visão periférica Cones: luz forte; sensibilidade à cor; visão de detalhes Mácula: parte mais central da retina acuidade visual elevada e especializada Fóvea: centro da mácula contém apenas cones. Visão distinta Nervo óptico: atrás de cada olho - encontro no quiasma óptico CONSTITUIÇÃO ANATÓMICA DO OLHO

4 MÚSCULOS DO OLHO (enervados pelos nervos cranianos III; IV e VI) Oblíquo superior Recto lateral Recto superior Recto mediano Recto inferior Oblíquo inferior Em conjugação movimentos em 8 direcções CONSTITUIÇÃO NEURO ANATÓMICA DO SISTEMA VISUAL Imagem de Zeki, 1993 Olho Vias visuais anteriores (anterior visual pathways) Corpos geniculados laterais Radiações ópticas Córtex occipital

5 DESENVOLVIMENTO VISUAL O desenvolvimento estrutural do sistema visual faz-se de uma forma ordenada, sendo ainda imaturo mas, funcional à nascença. Experiências visuais o mais cedo possíveis, são necessárias para um óptimo desenvolvimento do sistema visual O desenvolvimento do olho acontece cerca do 21º dia de gestação. É o órgão mais desenvolvido à nascença e o que se desenvolve mais rapidamente após o nascimento. O diâmetro do olho à nascença tem cerca de 15 mm e 24 mm na idade adulta, ocorrendo cerca de 9 mm do seu crescimento durante o 1º ano de vida. Mudanças mais importantes ocorrem durante o 1º ano de vida, continuando o seu desenvolvimento através da infância. O desenvolvimento do olho ajuda a determinar a prematuridade do bebé. O grau de desenvolvimento indica a idade de gestação. Chandnan & Noonan,2000 Cook, SuliK & Wright, 2002 DESENVOLVIMENTO VISUAL MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS (REFLEXOS) DOS OLHOS: Pupilares Olhos de boneca Palpebrais visuo (luz); cocleo (som) e cutâneo (toque) MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS DOS OLHOS: Localização (visual approach) Fixação (visual grasp) Manipulação/Seguimento (visual manipulation; ocular pursuit; scanning) Largar voluntário (visual release; gaze shift)

6 DESENVOLVIMENTO A partir do 1º semestre, emerge a possibilidade de se movimentarem e de olharem simultaneamente. Coordenação cada vez mais estreita entre os dois sistemas (motor global, fino e visual). Desenvolvimento motor e visual continua até a criança adquirir a posição de pé, andar (Glass, 2002; Hyvärinen, 2005) DESENVOLVIMENTO Visão continua a seguir o movimento até cerca dos 6-7 anos de idade, influenciando o equilíbrio e o controle postural Desenvolvimento, inter-relação e integração dos diferentes sistemas sensoriais, formam a base da percepção e da aprendizagem. Formação da imagem mental do que ouve, toca e vê, tem como resultado a antecipação e respostas adaptativas adequadas. (Glass, 2002, Hyvärinen, 2005)

7 VISÃO E DESENVOLVIMENTO A visão alimenta o S.N.C. com pistas necessárias para responder a diferentes situações Permite à criança estar atenta e alerta, aprendendo sobre pessoas, objectos e situações relacionadas com o meio envolvente Facilita o bonding e o attachment, interacções recíprocas e a atenção conjunta Facilita o brincar, a capacidade de imitação, o desenvolvimento social, o movimento com função e as actividades relacionadas com a autonomia

8 PREMATURIDADE E FUNÇÃO VISUAL As funções visuais emergem a um ritmo mais lento ou de uma diferente. forma Atraso no crescimento intra-uterino pode estar relacionado com o desenvolvimento de ROP Períodos críticos Alterações visuais devem ser detectadas o mais atempada e precocemente possível de forma a facilitar as experiências visuais e o desenvolvimento da criança (Glass, 2002; Warren, Hatton,2003; Eustis & Guthrie, 2003) EFEITOS DA PREMATURIDADE NA FUNÇÃO VISUAL RETINOPATIA DA PREMATURIDADE Altas concentrações de oxigénio destroem a rede de vasos sanguíneos da retina podendo causar cegueira UNIDADE DE CUIDADOS NEONATAIS Hospitalização prolongada com suportes mecânicos para ganho da estabilidade fisiológica e nutricional Inapropriados padrões de estimulação Manuseamento excessivo Barulho Luz intensa Experiências tácteis negativas

9 VISÃO E DESENVOLVIMENTO sinais de alerta Inclinar a cabeça lateralmente Posição rígida na visão ao longe Fadiga essencialmente nas tarefas de visão ao perto Franzir os olhos e fazer caretas Evitar a participação em actividades físicas Querós,S. eladeira,f.(2002)

10 VISÃO E DESENVOLVIMENTO Sinais de alerta Andar desajeitado ; ir contra os objectos Diferenças de comportamento visual no interior e/ou exterior Aproximar demasiado dos olhos objectos/brinquedos/ livros/ Ler mais devagar Saltar letras, palavras e/ou linhas durante a leitura Queirós,S. e Ladeira,F. (2002) Aspecto: Visão e Desenvolvimento sinais de alerta Pálpebras inchadas e vermelhas Piscar os olhos Lacrimejar frequente Infecções frequentes Queixas Sensibilidade à luz, diferentes tipos de iluminação Comichão, ardência, sensação de picada Dores de cabeça, náuseas, enjoos Visão turva ou dupla Queirós,S. e Ladeira, F. (2002)

11 OPACIDADE DE CRISTALINO ERROS DE REFRACÇÃO focagem de imagens na retina ASTIGMATISMO irregularidade/assimetria da forma da córnea/cristalino HIPERMETROPIA --- imagem forma-se atrás da retina MIOPIA imagem forma-se antes da retina COORDENAÇÃO E DIRECÇÃO DOS OLHOS PARA UM ESTÍMULO VISUAL ESTRABISMO Dificuldade de ambos os olhos coordenarem e se dirigirem simultaneamente para o mesmo alvo. Um olho fixa o objecto enquanto o outro se desvia Pode ser: o Constante o Intermitente ou Latente o Esquerdo / Direito o Convergente / Divergente Falta de binocularidade Visão Dupla Falta de acomodação Pobre percepção de profundidade

12 MANUTENÇÃO DA FIXAÇÃO VISUAL NISTAGMO Movimentos involuntários, rápidos e repetitivos de um ou ambos os olhos Podem ser rítmicos e não rítmicos; cerca de 10 a 100 oscilações por minuto Causa desconhecida Pode ser de origem congénita ou adquirida. Pode acompanhar alterações neurológicas, ou como reacção a certas drogas Podem ser: HORIZONTAIS VERTICAIS OBLÍQUOS CIRCULARES MISTOS MANUTENÇÃO DA FIXAÇÃO VISUAL NISTAGMO: Resulta em: Diminuição da acuidade visual Falta de fixação visual Dificuldades no seguimento visual Instabilidade nos movimentos sacádicos Estratégias: Head tilting Grelhas de leitura (palavra, linha)

13 TRANSMISSÃO DOS IMPULSOS NERVOSOS PARA O CÉREBRO ALTERAÇÕES DE RETINA (Albinismo; Amaurose de Leber) ATROFIA DO NERVO ÓPTICO : Pode se parcial ou total. Falta de informação visual leva a visão turva. A possibilidade de ver nítido fica afectada devido à lesão do nervo que ocorre na parte central da retina, responsável pelo detalhe e visão de cor. Pode afectar um ou ambos os olhos RETINOPATIA DA PREMATURIDADE Cerca de 70% das crianças com ROP têm défices associados (Hoon et al., 1988;Termote et al., 2003) o Atraso Global de Desenvolvimento o Paralisia Cerebral o Problemas de comportamento o Deficiência auditiva o Outros

14 CEGUEIRA CEREBRAL / CORTICAL Não é um problema estrutural do sistema ocular, mas Lesão nas vias visuais posteriores e/ou nos lobos occipitais Dificuldade em processar e interpretar a informação visual CAUSAS DA CEGUEIRA CEREBRAL / CORTICAL Hipóxia, Isquémia Prematuridade Leucomalácia Periventricular Traumatismos, Hidrocefalia Meningite, Encefalite

15 CEGUEIRA CEREBRAL / CORTICAL Défices associados: Neurológicos (Paralisia Cerebral, ) Epilepsia Cognitivos CEGUEIRA CEREBRAL / CORTICAL - CVI O grau de lesão neurológica e de def. visual depende da localização e extensão da lesão. Diagnóstico difícil Articulação entre neuropediatria (RM, ), oftalmologia pediátrica e equipe pluridisciplinar (avaliação funcional) Ferrell (1998); Hatton et al. (2001); Hyvärinen (2005); Dutton (2006)

16 CEGUEIRA CEREBRAL / CORTICAL - CVI Visão flutuante dependente dos níveis de input sensorial fadiga Piecemeal vision Contacto visual escasso ou ausente. Parecem ver, mas não olham Viram a cabeça e os olhos para o lado oposto dos objectos, quando os tentam alcançar visão periférica light gazing ou fotofobia Preferência por objectos / brinquedos coloridos Carden & Good (2003 ), Dutton, G. (2006) CEGUEIRA CEREBRAL / CORTICAL - CVI Fixação breve e seguimento intermitente Respostas + adequadas a estímulos/ambientes familiares Dificuldade em ver objectos/ imagens se o padrão de contraste for confuso Respostas reduzidas a estímulos visuais quando associadas a outros estímulos (sonoros, tácteis) Carden & Good (2003), Dutton, G. (2006)

17 CEGUEIRA CEREBRAL / CORTICAL - CVI Dificuldades: Uso da visão para planeamento de movimento Reconhecimento (pessoas, expressões faciais, formas, objectos) Orientação no espaço Seguimento de um objecto em movimento Memória visual VISÃO E DESENVOLVIMENTO Olhar / Sorriso / Expressões Faciais Interacção / Comunicação Linguagem / Fala Desenvolvimento sócio emocional Desenvolvimento Motor Global Coordenação olho / mão Coordenação ouvido / mão Motricidade Fina Desenvolvimento Cognitivo / Comportamentos atípicos Comportamento adaptativo Brincar / Brinquedos Orientação e Mobilidade Autonomia nas AVD s / Rotinas diárias

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