O Panorama da Especulação Imobiliária na Grande Aracaju: uma leitura a partir da raridade do solo urbano e dos ajustes espaciais do capital

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1 O Panorama da Especulação Imobiliária na Grande Aracaju: uma leitura a partir da raridade do solo urbano e dos ajustes espaciais do capital RESUMO Luiz André Maia Guimarães Gesteira 1 Lucas de Andrade Lira Miranda Cavalcante 2 O modo capitalista de produção tem mostrado ao longo de sua história uma constante e incessante necessidade de promover a urbanização do espaço, em uma lógica que usa o discurso do urbano como modelo de desenvolvimento social e de melhoria na qualidade de vida, na teoria a todos acessível. Entendemos, no entanto, que o primordial aspecto da urbanização fomentada pelo capital, é garantir a reprodução material de suas próprias necessidades, a partir de seus ajustes espaciais, no redirecionamento de excedentes de capital e trabalho para a construção de infraestruturas físicas e levando em conta que a cidade é, ela própria, produzida como mercadoria. Nesse sentido, apoiados na leitura de estudiosos como Lefebvre, Harvey e Carlos, discutiremos nesse artigo algumas das nuances de ação do capital em sua lógica de fomentar a produção do espaço urbano. Compreendendo, entre outras coisas, como o mercado imobiliário se torna na contemporaneidade, uma importante ferramenta na reprodução capitalista. Assim como, o quanto a construção das infraestruturas físicas permite um ritmo de circulação de capital necessariamente mais lento, através do capital imobilizado, sustentado pelo capital fictício, garantindo, com isso, a mediação nas crises de excedentes de capital e trabalho. Nesse sentido, dentro de uma lógica na qual o solo urbano se torna cada vez mais raro, as necessidades supracitadas de acumulação crescente do capital impulsionam a expansão urbana para novas áreas, sobretudo para as zonas de expansão e conurbação das grandes cidades. Essa expansão do espaço urbano fomenta ainda mais a aglomeração de meios de produção e força de trabalho, na busca da redução máxima do tempo de rotação do capital. Dessa forma, a aceleração promovida pela urbanização, e o seu oposto, ou seja, a circulação mais lenta, promovida pelo investimento em capital fixo, são muitas vezes complementares no tempo histórico, de acordo com as necessidades imediatas que a reprodução do capital e suas contradições impõem. É nessa perspectiva que analisaremos o processo de urbanização e especulação imobiliária que vem se intensificando em determinadas áreas da grande Aracaju nas últimas duas décadas, avaliando sua espacialização e tendências, a partir do entendimento de que apesar do processo de expansão urbana ser visto com a naturalidade de um movimento socialmente espontâneo, está, de fato, no âmago do planejamento e das necessidades do capital para a maximização da acumulação e na perspectiva de sua manutenção frente às suas crises de excedentes. Desta forma, o espaço 1 Mestrando pelo PPGEO-UFS, membro do Grupo de Pesquisa Estado, Capital Trabalho e as Politicas de Reordenamento Territorial, andre_maia_geoufs@yahoo.com.br. 2 Graduado em Geografia pela UFS, membro do Grupo de Pesquisa Estado, Capital Trabalho e as Politicas de Reordenamento Territorial, lucassirius@gmail.com

2 urbano é, dentro das contradições capitalistas, criado, destruído e recriado, de acordo com as necessidades imediatas do modo capitalista de produção, a partir de sua destruição criativa. Palavras-chave: Produção Espacial Urbana INTRODUÇÃO Discutiremos nesse artigo algumas das nuances de ação do capital em sua lógica de fomentar a produção do espaço urbano. Compreendendo, entre outras coisas, como o mercado imobiliário se torna na contemporaneidade, uma importante ferramenta na reprodução capitalista, e como se comporta frente ao processo de raridade do solo urbano, o qual demanda a contínua apropriação e urbanização de novas áreas do espaço, sobretudo, em um mercado no qual, a cada espaço socialmente produzido e comercializado há uma demanda urgente por novos espaços, uma vez que a indústria imobiliária não se caracteriza por produzir e comercializar mercadorias continuamente em mesmo espaço, e sim por produzir e comercializar o próprio espaço, nesse sentido sua demanda por terras para girar o ciclo de rotação do capital, é infindável. É nessa perspectiva que analisaremos o processo de urbanização e especulação imobiliária que vem se intensificando em determinadas áreas da grande Aracaju nas últimas duas décadas, avaliando sua espacialização e tendências, a partir do entendimento de que apesar do processo de expansão urbana ser visto com a naturalidade de um movimento socialmente espontâneo, está, de fato, no âmago do planejamento e das necessidades do capital para a maximização da acumulação e na perspectiva de sua manutenção frente à perspectiva de sua crise estrutural. Desta forma, o espaço urbano é, dentro das contradições capitalistas, criado, destruído e recriado, de acordo com as necessidades de reprodução em cada tempo histórico, e isso pode ocorrer a partir de sua destruição criativa, quando áreas já socialmente produzidas, tendem a passar por um processo de obsolescência planejada (LEFEBVRE, 2006), sendo posteriormente destruídas para que ocorra a sua reprodução, o que não deixa de ser um ajuste espacial. Nesse sentido, avaliamos que o campo e a cidade são, na maioria das vezes, compreendidos como duas realidades opostas entre si, desenvolvimento/atraso, concentração/dispersão são dualidades que fragmentam a relação campo-cidade. Entretanto, é

3 importante observar que o que possibilitou esses dois tipos de relações de trabalho foi a divisão social do trabalho, tendo como pressuposto a propriedade privada. É preciso, entretanto, compreender a relação campo-cidade de maneira dialética, visto que como produto/base da reprodução da divisão do trabalho humano, cidade e campo foram produzidos durante o capitalismo, atendendo a necessidades específicas em cada período de acumulação. A fragmentação da sociedade em campo e cidade é uma das evidências da divisão do trabalho, de modo que, a cidade historicamente concentra as atividades de trabalho intelectual (MARX; ENGELS, 1998), e nela estão configuradas as condições materiais que possibilitam a aceleração do giro de rotação do capital. Neste sentido, (CARLOS, 2013 p. 98) afirma que [...] a cidade se tornou força produtiva do capital com a concentração de capital fixo capaz de permitir que os momentos de realização do ciclo econômico pudessem continuar em sua totalidade. Assim, o espaço urbano pós-revolução industrial torna-se lócus da reprodução do capital, inicialmente com a indústria ocupando um papel central na ampliação dos lucros capitalistas, e, na contemporaneidade com o surgimento de uma série de mecanismos e mercados, com uma extensa diversificação das formas de reprodução capital no espaço urbano. Observamos, no entanto, que o aspecto central da urbanização fomentada pelo capital, é garantir a reprodução material de suas próprias necessidades, levando em conta que a cidade é, ela própria, produzida como mercadoria. É por meio dos ajustes espaciais que o capital tenta superar suas crises endêmicas, e, avaliando que, na atualidade los especulativos mercados inmobiliarios urbanos se han convertido en los principales motores de la acumulación de capital (HARVEY, 2007, p.173), observamos que o modo capitalista de produção, em sua lógica sociometabólica irrefreavelmente voltada para a expansão (MÉSZÁROS, 2002), tem em âmbito mundial, no mercado imobiliário sua principal condição de expansão. O que, aliado às necessidades reais por habitação, ao fetiche da mercadoria, amplamente presente nesse mercado e aos incentivos financeiros e em infraestruturas propiciados pelo Estado, tem feito do processo de especulação imobiliária um dos principais objetos de estudo nos mais variados recortes territoriais, nos quais este apropria-se do espaço de acordo com as condições materiais que se apresentam, e ao mesmo tempo produz em sua aliança com o poder público outras condições, que possibilitem sua expansão.

4 OBJETIVO GERAL: Analisar o processo de expansão do processo de urbanização e especulação Imobiliária na grande Aracaju nas últimas duas décadas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Discutir a ação do capital em sua lógica de fomentar a produção do espaço urbano; Verificar como o processo de produção do espaço em relação à raridade do solo urbano; Avaliar semelhanças e dicotomias no processo de produção do espaço em diferentes áreas de expansão urbana na grande Aracaju, e observar como o modo capitalista de produção se relaciona com a materialização de um espaço desigual. METODOLOGIA UTILIZADA Inicialmente foi realizado um levantamento bibliográfico acerca das categorias: capital, trabalho, Estado, com ênfase ao processo de produção do espaço. Foram também realizados levantamentos de dados sociais, econômicos e espaciais com base no Censo Demográfico do IBGE, visando possibilitar a análise do processo de urbanização na área. Realizamos também visitas a campo com objetivo de verificar como se apresentava a realidade material nas áreas pesquisadas, para avaliar os direcionamentos e consequências do processo de produção desigual do espaço a partir da aliança Estado-capital, e verificar a expansão do mercado imobiliário nas duas últimas décadas nesses recortes territoriais. RESULTADOS PRELIMINARES Feitas as considerações necessárias a respeito de como o processo de produção do espaço, atrelado à especulação imobiliária, se desenvolve de acordo com a raridade do solo urbano, a qual cria sobretudo, no mercado imobiliário - novas e constantes demandas por solo, fomentando com isso os ajustes espaciais do capital, analisaremos agora, o panorama da especulação imobiliária nas principais zonas de expansão urbana da grande Aracaju, buscando observar como esse processo tem se materializado, e quais as distinções presentes na produção do espaço nesses diferentes recortes territoriais. O PANORAMA DA ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA NA GRANDE ARACAJU NAS DUAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XXI

5 Antes mesmo, de tratarmos o processo de especulação imobiliária na grande Aracaju, nas duas primeiras décadas do século XXI, julgamos ser pertinente, até mesmo no âmbito da observação das desigualdades na produção do espaço, avaliar a expansão urbana da região metropolitana da capital sergipana em um momento anterior. Nos municípios da Grande Aracaju no final da década de 1960, com o início da exploração do petróleo no litoral de Aracaju, assim como a criação do Distrito Industrial de Aracaju (1971) houve um grande aumento populacional na capital. Nesse contexto, o Estado começa a construir grandes conjuntos habitacionais por meio da COHAB/SE, nos municípios de Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros, sendo assim, esse período: [...] é marcado pelo incentivo da expansão urbana além dos limites do próprio município. A estocagem de terra em outros municípios, justificada pelo alto valor da terra em Aracaju, foi um mecanismo usado pelo poder público para afastar cada vez mais a população das áreas nobres, além de conter o contingente migratório crescente que chegava à Aracaju. (CARVALHO, 2013, p.105) Villar (2006) afirma que Aracaju já nasce segregada, segregação essa que reflete a sociedade desigual que a produziu e a (re) produz. Nesse sentido, Aracaju surgiu com um urbanismo altamente excludente, a população pobre morava ao redor da cidade produzida pelo Estado (CAVALCANTE, 2014), da mesma forma foram construídos os conjuntos habitacionais nos municípios da Grande Aracaju. Em Nossa Senhora do Socorro, município até então com predominância rural, segundo dados do IBGE, em 1970, possuía apenas habitantes (Tabela 01). Com a implantação de unidades habitacionais (CARVALHO, 2013), Socorro foi o município mais impactado por esse momento crucial de expansão urbana na região da grande Aracaju, isso pode ser observado no aumento populacional de 4.114% da população urbana no município de 1980 a 1991 (IBGE, 1980,1991) que saiu de habitantes para (Tabela 02). Como por exemplo desses conjuntos habitacionais, tais como: Siri e Taiçoca. Tabela I: População Urbana Residente 3 - Nossa Senhora do Socorro 1970/1980/1991/2000/2010 Nossa Senhora do Socorro 3 Para 1950 até 1970: População presente; Para 1991 e 2000: População residente. Para o ano de 2000: população residente, dados do Universo; Para o ano de 2010: Sinopse. População residente, dados definitivos.

6 Variação Anual 3% 4114% 94% 19% Variação Total 9921% Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1950/2010. Até 1991, dados extraídos de Estatísticas do Século XX, Rio de Janeiro : IBGE, 2007 no Anuário Estatístico do Brasil,1993, vol 53, Elaboração: CAVALCANTE, Tabela II: População Total Residente 4 - Nossa Senhora do Socorro 1970/1980/1991/2000/2010 Nossa Senhora do Socorro Variação Anual 47% 393% 95% 22% Variação Total 1621% Fonte: IBGE, Censo Demográfico 1950/2010. Até 1991, dados extraídos de Estatísticas do Século XX, Rio de Janeiro : IBGE, 2007 no Anuário Estatístico do Brasil,1993, vol 53, Elaboração: CAVALCANTE, Já em um cenário mais atual, temos no início do Século XXI, o Bairro Jabutiana, como uma área de destaque na expansão urbana de Aracaju. Inicialmente, foram s, na década de 1970, os conjuntos JK e Sol Nascente. Entretanto, a partir de 2001, com o advento do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), e, substituído pelo Programa Minha Casa Minha Vida, ocorre, a partir da aliança entre o Estado e o mercado imobiliário, a construção de apartamentos para diversas faixas de renda, com predomínio para classe média (CAVALCANTE, 2015). Nas décadas de 2000 e 2010, com grande estoque de terras para fins especulativos no Bairro Jabutiana, se concentram grande número de condomínios. Evidencia-se a crescente expansão do número de apartamentos, o que pode ser compreendido por meio da lógica capitalista, que até a década de 2000, não considerava interessante a comercialização de terras no Jabutiana, as utilizando para fins especulativos. Sendo possível observar na que com a intensificação desse processo nesse período, quando analisamos os dados dos Censos Demográficos de 2000 e 2010 há o aumento de 1.919% no número de domicílios particulares permanentes na modalidade apartamento. 4 Para 1950 até 1970: População presente; Para 1991 e 2000: População residente. Para o ano de 2000: população residente, dados do Universo; Para o ano de 2010: Sinopse. População residente, dados definitivos.

7 Tabela III: Domicílios Particulares Permanentes, População Residente - Variação no Bairro Jabutiana 2000/ Variação População Residente % Domicílios Particulares Permanentes % Domicílios Particulares Permanentes Casa % Domicílios Particulares Permanentes Apartamento % Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000 e Elaboração: CAVALCANTE, Nascimento & Costa (2011, p. 109) auxilia na reflexão sobre a (re)produção do espaço no Bairro Jabutiana tendo em vista o Capital imobiliário, nesse sentido: O atual processo de reprodução do seu espaço urbano, animado pelas forças do capital imobiliário em conjunto com as políticas públicas de habitação do governo federal (mais especificamente o MCMV), resulta em um reordenamento espaçotemporal, que viabiliza, sobremodo, a acumulação do capital na cidade. Outra área de grande destaque na expansão urbana de Aracaju, sobretudo, a partir de meados da década de 2000, é a área denominada de zona de expansão, localizada no setor sul do município, essa área que tem como destaque o recém criado bairro da Aruanda, abriga um perfil de crescimento imobiliário voltado inicialmente para conjuntos habitacionais de casas, construídos pelo Governo Federal, através do PAR. Nesse sentido, foram construídos uma série de conjuntos como o Costa Nova I, II, III e IV, Horto do Carvalho, Franco Freire I e II e o Águas Belas, e posteriormente constatou-se também um perfil de empreendimentos voltado para condomínios fechados de casas e prédios com não mais de quatro andares. Os conjuntos habitacionais, construídos através de Programas Federais, foram edificados para responder a uma demanda por habitação popular, privilegiando um público com em geral renda média inferior a três salários mínimos. Os condomínios de prédios por sua vez, construídos pela iniciativa privada, mas construídos com subsídios do Poder Público através do PAC, se destinam a um público com renda intermediária, ainda abaixo da classe média. Já os condomínios fechados de casas são, em geral, voltados à classe média, que busca afastamento do centro comercial da cidade, além da proximidade das praias de Aracaju. Sobre a Aruanda, não existem dados do crescimento populacional que possam ajudar a análise, o bairro foi criado legalmente recentemente, entretanto, essa tem sido uma das áreas onde os ajustes espaciais do capital voltados ao mercado imobiliário e ao setor de serviços como um todo tem tido mais destaque em toda a grande Aracaju, e no qual, ainda existe uma extensa área disponível à expansão imobiliária.

8 Quando, no entanto, nos propomos a observar e analisar as principais áreas de expansão da grande Aracaju, sobretudo na última década, o município de Barra dos Coqueiros, separado pelo Rio Sergipe de Aracaju, e desde 2006, ligado a ela pela Ponte Aracaju-Barra, pode ser considerado, como área já apropriada pelo mercado imobiliário, esperando o investimento em infraestruturas pelo Estado e especulando a terra como mercadoria, aguardando condições melhores para o capital produzir o espaço nos moldes do mercado imobiliário, tornando-se a área de maior destaque no processo de expansão urbana da região metropolitana de Aracaju. A Barra tornar-se um recorte territorial atraente para o mercado imobiliário, para o turismo se estabelecesse, foram necessárias as mediações fundamentais do Estado, que desde a construção da Ponte, permitiu acesso rápido e fácil a Aracaju; além da elaboração de um plano diretor que facilita a exploração do capital financeiro no município. Tendo fornecido o suporte para que, frente às necessidades de expansão do capital, parte considerável das terras em Barra dos Coqueiros tenha sido apropriada por grandes construtoras e incorporadoras, de Sergipe, como a Laredo e a Habitacional, de outros estados do Brasil, como o grupo Alphaville, e até mesmo internacionais como a Poly Promotion. Nesse âmbito, o Estado responsabiliza-se por criar as condições para atrair continuamente novos fluxos de investimentos, possibilitando a reprodução sociometabólica do capital construindo então sua infraestrutura de acordo com os propósitos do modo de produção dominante. A produção do espaço e o seu arranjo espacial são, então, fruto dessa relação, como também o é a própria estrutura socioeconômica na qual o arranjo espacial está inserido. (GESTEIRA, 2015, p.5). Nesse cenário, observamos na última década no município a construção de uma grande quantidade de condomínios fechados de alto, como o Thai Residence, o Maikai Residencial Resort, o Residencial Damha I Sergipe, todo o Complexo Alphaville e o Costa Paradiso Club Rezidenciale. No total são mais de trinta empreendimentos construídos, em fase de construção ou já licenciados, os quais deverão fazer com que a população de Barra dos Coqueiros, cresça vertiginosamente até o final da presente década, algo que já é parcialmente observado atualmente (Tabela IV), mas que se materializará de forma bem intensa nos próximos anos, quando os empreendimentos em construção forem entregues. Tabela IV: Crescimento Populacional do Município de Barra dos Coqueiros/SE nas Décadas 1990 e 2010 Barra dos Ano Sergipe Brasil Coqueiros

9 Fonte: IBGE, A tabela acima não chega a retratar o período onde se observa um maior crescimento da população do município, que se dá, justamente, após 2010, mas já aponta fortes indícios do processo que começa a se desenvolver no final da década de Como podemos observar, no período que vai do ano de 2007 a 2010, ou seja, logo após a construção da Ponte Aracaju- Barra, o aumento dos habitantes foi de aproximadamente 30%, ou seja, um aumento anual de 10% na população do município, o que difere completamente da curva que vinha seguindo nas décadas anteriores, e até mesmo em relação à média estadual e nacional no mesmo intervalo de tempo. Além desse crescimento populacional, o que se observa é que a lógica na qual esses condomínios são construídos, os autossegrega, excluindo por completo o entorno. Como mercadoria, a paisagem costeira é comercializada, alheia às comunidades tradicionais. Vários imóveis são de segunda residência, e certos empreendimentos tentam mesclar perfil de hotelaria com o residencial, com alguns espaços destinados exclusivamente à locação. Impera nesse cenário o valor de mercado, ou seja, o valor que prioriza o usufruto e a capitalização dos recursos naturais [...] presenciado em especial nas áreas mais próximas as praias da Costa e do Jatobá, onde o mercado imobiliário está mais voltado para habitações de alto padrão. Essa apropriação territorial pode ser observada na quase totalidade da faixa leste do município, faixa de praia e com maior potencial turístico, ocupando incialmente o setor sudeste, mais próximo das infraestruturas já existentes, mas, avançando em direção à área nordeste, menos povoada (GESTEIRA, 2015, p.3). E é justamente esse avanço da especulação e da apropriação do mercado imobiliário, que traz uma séria preocupação em relação ao processo que observamos se territorializando no município, uma vez que a sua região norte, ainda rural, abriga comunidades tradicionais extrativistas, que tem na cata de frutas como o murici, o caju e especialmente a mangaba, um dos seus principais meios de sobrevivência, autonomia e permanência em seu lugar de origem. E o avanço do mercado imobiliário nessa área, além de provocar uma considerável diminuição nas terras disponíveis para o extrativismo desses frutos, também já tem causado outras vicissitudes para essas comunidades, que vão desde a dificuldade em para sua locomoção entre as áreas que usam para catar os frutos, já que muitos dos condomínios

10 estão sendo construídos no espaço agrário do município, ocupando áreas utilizadas pelas catadoras, e dificultando o acesso entre os locais utilizados para a atividade, a até a contínua valorização das terras no local, que tende, através do processo de especulação imobiliária, a dificultar sobremodo a perspectiva de sobrevivência e permanência dessas comunidades. O que, por sua vez, tende a inserir parte considerável desses homens e mulheres, sobretudo os mais jovens, na lógica do trabalho assalariado e da extração do mais-valor, muitas vezes distante de sua terra de origem, na condição de sujeitos asujeitados ao capital, aceitando qualquer tipo de contrato precarizado, parcial e temporário, submetendo-se à racionalidade do capital e à lógica do mercado (CONCEIÇÃO, 2007, p.95). CONCLUSÃO Avaliamos então, que de diferentes formas e na perspectiva da produção de um espaço desigual, o modo capitalista de produção, com as mediações do Estado, fomenta e supre necessidades, para manter continuamente a perspectiva de ampliação do lucro, que lhe é inerente. Nesse sentido, frente à raridade do solo urbano, e tendo o mercado especulativo imobiliário na contemporaneidade como um de seus principais motores de acumulação, o capital cria seus ajustes espaciais, entre outras coisas, através da constante criação de zonas de expansão urbanas. Esse processo, observamos responde a diferentes demandas espaço-temporais imbrincadas em cada tempo histórico de acumulação, e de acordo com as perspectivas que o capital vislumbra e cria para cada área em razão dos seus diferenciais. O que fica claro então, é que a produção do espaço urbano é subserviente ao capital, e entre outras coisas restringe o acesso à cidade e até mesmo ao espaço agrário em determinados casos. Sobrepuja assim a construção dos valores de uso, e submete o próprio espaço no qual as mercadorias são produzidas, à condição de mercadoria. BIBLIOGRAFIA CARLOS, A. F. A.. A prática espacial urbana como segregação e o direito à cidade como horizonte utópico. In: VASCONCELOS, Pedro de A.; CÔRREA, Roberto L.; PINTAUDI, Silvana M. (Orgs.) A Cidade Contemporânea: Segregação Espacial. São Paulo: Contexto, CARVALHO, L. N. As políticas públicas de localização da habitação de interesse social induzindo a expansão urbana em Aracaju- SE. Dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013.

11 CAVALCANTE, L. de A. L. M. A Produção Desigual do Espaço Urbano: Uma Análise do Bairro Bugio Em Aracaju- SE. Anais do VII Congresso Brasileiro de Geógrafos. Vitória, Disponível em:< OESPACOURBANOLucas.pdf> Acesso em: 09/01/2016 CAVALCANTE, L. de A. L. M. A Territorialização do Capital Imobiliário: O Discurso dos Moradores no Largo da Aparecida em Aracaju/Se. Monografia do Bacharelado em Geografia, Departamento de Geografia, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, CONCEIÇÂO, Alexandrina Luz. Jovens Andarilhos no Curto Ciclo do Capital. Revista Okara: Geografia em Debate, V.1, n.1, p , João Pessoa, GESTEIRA, L. A. M. G. A Produção Capitalista do Espaço e a Construção da Infraestrutura do Estado: um estudo sobre o município de Barra dos Coqueiros/SE nas duas primeiras décadas do século XXI. In: III Encontro Nacional e IX Fórum do Grupo de Pesquisa Estado, Capital, Trabalho, 2015, São Cristóvão. ANAIS do III Encontro Nacional e IX Fórum do Grupo de Pesquisa Estado, Capital, Trabalho, 2015, v.1, p GESTEIRA, L. A. M. G. ; LIMA, A. M. S. ; OLIVEIRA, V. C. A Interferência do Mercado Turístico- Imobiliário no Processo de Subsistência de Comunidades Tradicionais no Município de Barra dos Coqueiros/SE. In: III Simpósio Regional de Desenvolvimento Rural, 2014, Itabaiana. Anais do III Simpósio Regional de Desenvolvimento Rural, 2014, p HARVEY, D. A Produção Capitalista do Espaço. São Paulo: Annablume, Breve Historia del Neoliberalismo. Madrid: Akal, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÌSTICA. Censo Demográfico Rio de Janeiro, Censo Demográfico 1950/2010. Rio de Janeiro, LEFEBVRE, H. A Produção do Espaço. Trad.: Doralice Barros e Sérgio Martins MARX, K.; ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Martins Fontes, MÉSZÁROS, I. Para Além do Capital. São Paulo: Editora Boitempo, NASCIMENTO, E. A.; COSTA, A. A. da. A expansão do capital imobiliário em Mossoró: reestruturação territorial, dinâmica econômica e desigualdade socioespacial. Sociedade e Território. Natal. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Vol. 23, n. 2, p , Disponível em: em: 10/08/2015. RODRIGUES, A. S. R. Formas Urbanas de Expansão do Espaço Urbano-Residencial da Cidade Média de Juiz de Fora MG. Brasil. Revista Geográfica de América Central (online), v. 2, p. 47E, VILLAR, J. W. Evolução da Paisagem Urbana do Centro de Aracaju. In: ARAUJO, H. M. de, et al. O Ambiente Urbano: Visões Geográficas de Aracaju São Cristóvão: Editora UFS, 2006.

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